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A rede social TikTok anunciou, nesta terça-feira (5), que começou a hospedar os dados dos seus usuários europeus na Irlanda, em uma tentativa de acalmar os receios das autoridades que desconfiam desta empresa de capital chinês.

Os reguladores de vários países temem que os dados sejam acessíveis aos funcionários das empresas nos escritórios na China ou entregues a entidades governamentais em Pequim.

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A plataforma, propriedade da empresa chinesa ByteDance, negou repetidamente que tenha um vínculo com o governo de Pequim, e garante que os dados dos seus usuários são armazenados de forma segura em Singapura e nos Estados Unidos.

O TikTok traçou um primeiro plano para hospedar localmente os dados dos usuários europeus em 2020 e publicou detalhes do projeto nas suas páginas na Internet, antes de confirmar a efetiva abertura de um destes centros.

"O nosso primeiro centro de dados em Dublin, na Irlanda, já está operacional e a migração dos dados dos usuários europeus para este centro já começou", disse a rede social em comunicado.

Além disso, a empresa informou que há dois centros adicionais em construção na Noruega e na Irlanda.

Essa transferência se prolongará até o final de 2024, disse a empresa, que se associou a uma companhia britânica de cibersegurança para garantir a proteção de dados, a NCC Group.

As medidas, que seguem as instruções impostas a esta rede social nos Estados Unidos, destinam-se a impedir que os funcionários da ByteDance, com sede na China, tenham acesso aos "dados protegidos" de usuários europeus, explicaram os executivos do TikTok em coletiva de imprensa por telefone.

Entre os dados protegidos há informações como a identidade jurídica dos usuários, seus endereços de e-mail, seus números de telefone e os endereços IP dos dispositivos usados para acessar a rede social.

- Proibições em vários países -

A empresa enfrenta restrições crescentes nos Estados Unidos e na Europa devido a temores de segurança. Vários governos e instituições proibiram o uso deste aplicativo de entretenimento nos telefones de trabalho dos seus funcionários.

O TikTok ganhou muita popularidade durante o confinamento da pandemia, especialmente entre o público jovem, e tem atualmente mais de um bilhão de usuários em todo o mundo e mais de 125 milhões na Europa.

Mas as questões começaram quando a ByteDance admitiu, em dezembro de 2022, que os seus funcionários tinham acessado os dados de dois jornalistas americanos durante uma acusação interna sobre vazamentos de informação corporativa.

As grandes empresas tecnológicas têm dificuldades com as regras da União Europeia, que restringem a transferência de informações pessoais dos usuários, por exemplo para os Estados Unidos, no caso dos gigantes do Vale do Silício.

A UE negociou em diversas ocasiões acordos de troca de dados com os Estados Unidos, mas estes foram bloqueados pelo Tribunal de Justiça do bloco.

Os magistrados do tribunal da UE apoiaram ativistas que afirmam que as empresas americanas são forçadas a entregar dados às agências de segurança nacional de Washington, o que viola os direitos à proteção de dados dos residentes do bloco.

O futebol de clubes parou em novembro para a preparação e disputa da Copa do Mundo do Catar e agora está prestes a voltar, nestes últimos dias de 2022. O Estadão relembra como estavam as ligas europeias antes da paralisação para o Mundial e quando as competições voltam.

Principal competição do continente, a Liga dos Campeões retornará a partir do dia 14 de fevereiro de 2023 com os confrontos de oitavas de final já definidos. Clubes tradicionais como Ajax, Juventus, Atlético de Madrid e Barcelona vacilaram e caíram ainda na fase de grupos.

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Os duelos das oitavas da Liga dos Campeões serão RB Leipzig x Manchester City, Club Brugge x Benfica, Liverpool x Real Madrid, Milan x Tottenham, Eintracht Frankfurt x Napoli, Borussia Dortmund x Chelsea, Internazionale x Porto e Paris Saint-Germain x Bayern de Munique. Salah, do Liverpool, e Mbappé, do PSG, são os artilheiros da competição até aqui, com sete gols cada.

LIGA EUROPA

Retorna a partir do dia 16 de fevereiro. Arsenal, da Inglaterra, Real Sociedad e Betis, da Espanha, Fenerbahçe, da Turquia, Ferencváros, da Hungria, Feyenoord, da Holanda, Freiburg, da Alemanha, e Union Saint-Gilloise, da Bélgica, foram líderes de seus grupos e, assim, já estão classificados às oitavas de final. Mas antes disso oito confrontos definirão quem avançam.

A competição reservou grandes clubes na segunda fase e um duelo chama atenção: Barcelona x Manchester United. Finalistas da Liga dos Campeões há 11 anos, os dois buscam retomar os anos de glória na principal competição de clubes da Europa.

Outros confrontos da segunda fase serão: Juventus x Nantes, Sporting x Midtjylland, Shakhtar Donetsk x Rennes, Ajax x Union Berlim, Bayer Leverkusen x Monaco, Sevilla x PSV e Salzburg x Roma.

LIGA CONFERÊNCIA

Terceira principal competição europeia, a Liga Conferência está em sua segunda edição. A Roma, do técnico José Mourinho, foi campeã da primeira. AZ Alkmaar, da Holanda, Djurgården, da Suécia, Sivasspor e Istanbul Basaksehir, da Turquia, Nice, da França, Slovan Bratislava, da Eslováquia, West Ham, da Inglaterra, e Villarreal, da Espanha, já estão nas oitavas de final.

Oito confrontos serão realizados na segunda fase para definir quem avança: Qarabag x Gent, Trabzonspor x Basel, Lazio x Cluj, Bodø/Glimt x Lech, Braga x Fiorentina, AEK x Dnipro, Sheriff x Partizan, Ludogorets x Anderlecht.

CAMPEONATO INGLÊS

Trata-se da primeira grande liga europeia a retornar. Já nesta segunda-feira sete jogos iniciam a 17ª rodada. O Arsenal surpreendeu nesta temporada e lidera a tabela, com 37 pontos, cinco a mais que o Manchester City. Mas o time londrino precisará superar o desfalque do seu camisa 9. Gabriel Jesus sofreu uma lesão no joelho direito durante a Copa do Mundo e será baixa importante na equipe. O Arsenal cogita o empréstimo do português João Félix, do Atlético de Madrid, para suprir a ausência.

O Manchester City terá o descansado Erling Haaland, que não disputou a Copa com a Noruega, para buscar mais um título inglês. A principal surpresa da competição até aqui é o "novo bilionário" Newcastle, que está na terceira posição e só dois pontos atrás do time de Guardiola. Liverpool e Chelsea vacilaram no primeiro turno e ocupam apenas a sexta e oitava posições, respectivamente.

CAMPEONATO ESPANHOL

A competição tem, novamente, uma briga particular pelo título entre Barcelona e Real Madrid. A equipe do técnico Xavi está na primeira posição, com 37 pontos, sendo 12 vitórias, um empate e uma derrota. Mas o time madrilenho vem logo atrás, com dois pontos a menos. O Sevilla é uma das decepções da temporada e ocupa a antepenúltima posição.

A liga espanhola retorna no dia 29 de dezembro, quinta-feira. O Real Madrid visita o Valladolid, na sexta, dia 30, e o Barcelona terá pela frente o clássico catalão com o Espanyol no sábado, dia 31.

CAMPEONATO ITALIANO

O Napoli faz uma campanha excelente nesta temporada. São treze vitórias e só dois empates em 15 rodadas. A equipe napolitana lidera de forma invicta o Campeonato Italiano, com 41 pontos, oito a mais que o vice e atual campeão Milan. A Juventus tem 31 pontos, seguida de Lazio e Internazionale, ambos com 30.

O nigeriano Victor Osimhen é o artilheiro da competição, com nove gols até aqui. A liga italiana só retorna no dia 4 de janeiro. O principal jogo da rodada 16 será entre Inter e Napoli, em Milão.

CAMPEONATO FRANCÊS

O Paris Saint-Germain teve dois dos seus principais jogadores sendo decisivos na final da Copa do Mundo do Catar. De um lado, o artilheiro do Mundial, Kylian Mbappé, que teve atuação brilhante, e do outro Lionel Messi, eleito melhor jogador da Copa. Com o acréscimo de Neymar, o PSG retorna forte na briga por mais um título francês.

Invicta, a equipe parisiense tem 41 pontos e ocupa a primeira posição do Campeonato Francês. O Lens está na vice-liderança com 36. A liga francesa volta no próximo dia 28, quarta-feira. O PSG receberá o vice-lanterna Strasbourg.

CAMPEONATO ALEMÃO

O Bayern de Munique cumpriu as expectativas do início da temporada e lidera o Campeonato Alemão. São 34 pontos somados, quatro a mais que o Freiburg, que ocupa a segunda posição. A equipe bávara perdeu o goleiro Manuel Neuer, que quebrou a perna direita esquiando nas férias e será baixa importante. O jovem Musiala, destaque na Copa do Mundo, segue um dos principais nomes do time mesmo aos 19 anos. O artilheiro do Alemão é o francês Nkunku, que perdeu o Mundial por lesão, com 12 gols. A liga alemã retorna no dia 20 de janeiro.

CAMPEONATO PORTUGUÊS

O Benfica, do técnico alemão Roger Schmidt, vive grande temporada. Classificado às oitavas de final da Liga dos Campeões, o clube vermelho de Lisboa tem 37 pontos no Campeonato Português, oito a mais que o vice Porto. A vantagem confortável na tabela é reflexo do ótimo trabalho da equipe benfiquista, que tem 12 vitórias, um empate e ainda não perdeu. Um dos destaques do time é o meio-campista Enzo Fernández, destaque com a Argentina na Copa do Mundo e disputado pelos principais clubes da Inglaterra. A liga portuguesa volta no dia 28, quarta-feira.

Grupos de manifestantes gritando palavras de ordem contra a guerra tomaram nesta quinta-feira (24) as ruas de diversas capitais europeias, como Berlim, Paris, Varsóvia e Haia, em protesto contra a invasão russa da Ucrânia.

"Parem esta loucura, salvem vidas, sem mais mentiras", diz o cartaz de um manifestante em frente à embaixada russa em Berlim. Muitos dos presentes no protesto levam as cores da bandeira ucraniana, o azul e o amarelo. Alguns deles são russos que vivem na Alemanha.

"Todo o mundo deveria vir hoje aqui e apoiar a Ucrânia. Dizer que a guerra deve terminar", disse à AFP Olga Kupricina, de 32 anos, originária de Kaliningrado, mas que vive na Alemanha desde outubro.

"Ucranianos e russos são irmãos e irmãs. Todos os meus amigos estão comovidos e não querem uma guerra. Queremos mostrar que somos contra a guerra. Somos russos e viemos da Rússia. A Ucrânia sempre foi um país muito amistoso conosco e um país próximo", comenta Ekaterina Studnitzky, de 40 anos, que vive na Alemanha desde os 16.

Em outra manifestação, aos pés do emblemático Portão de Brandemburgo, a estudante ucraniana Sofia Avdeeva faz acusações contra Vladimir Putin: "Ele roubou minha casa porque sou de Donetsk e minha família e eu tivemos que sair por causa da guerra."

"Não quero que toda a Ucrânia tenha o mesmo destino. Já disse adeus à minha casa, mas não quero que todo o país viva o inferno que vivemos", frisou Avdeeva.

Em Paris, centenas de pessoas também se reuniram em frente à embaixada russa, entre eles vários candidatos na eleição presidencial francesa de abril. Outra grande mobilização estava prevista para o fim do dia na Praça da República, no coração da capital francesa.

Já na Polônia, país vizinho à Ucrânia, um manifestante queimou uma bandeira da Rússia em frente à embaixada do país em Varsóvia. Anteriormente, também ocorreram manifestações em Beirute, no Líbano, e em Tóquio, no Japão.

Além disso, em Dublin, na Irlanda, e nas cidades holandesas de Haia e Amsterdã, centenas de pessoas participaram de protestos em frente às representações diplomáticas russas nesta quinta-feira.

Já na própria Rússia, as autoridades advertiram que reprimiriam qualquer manifestação "não autorizada" contra a guerra na Ucrânia.

A França vai exigir um teste negativo de covid-19 de menos de 24 horas a todos os viajantes procedentes de alguns países europeus, entre eles Espanha, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex em um comunicado.

A medida, que afeta os cidadãos que não estão vacinados, entra em vigor no domingo meia-noite e afeta todas as pessoas procedentes do Reino Unido, Espanha, Portugal, Chipre, Grécia e Holanda, segundo este comunicado.

Até agora, os viajantes do Reino Unido tinham que apresentar um teste negativo de um máximo de 48 horas e os do restante dos países europeus de até 72 horas.

"Ao mesmo tempo e porque as vacinas são eficazes contra o vírus, especialmente sobre a variante Delta, as restrições que pesam sobre os viajantes já vacinados totalmente com uma vacina reconhecida pela Agência Europeia de Medicamentos (Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen) serão levantadas a partir deste sábado, 17 de julho, seja qual for seu país de procedência", acrescentou o texto.

Além disso, o gabinete do primeiro-ministro também confirmou que a lista "vermelha" de países se amplia e inclui, a partir de agora, Cuba, Indonésia, Tunísia e Moçambique.

Os viajantes procedentes desses países devem ter um motivo de peso para justificar o deslocamento e, mesmo se estiverem vacinados, devem realizar uma quarentena de sete dias ao chegarem.

Os novos casos de covid-19 seguem aumentando na França e já superaram os 10.000 por dia, embora as internações nos hospitais não tenham aumentado, segundo os dados oficiais do governo.

Os europeus vacinados contra a Covid-19 poderão entrar na França a partir de 9 de junho sem ter que apresentar um teste PCR negativo, anunciou o ministro dos Transportes nesta sexta-feira (4).

No entanto, britânicos e americanos vacinados que chegarem em solo francês ainda precisarão apresentar um teste de PCR negativo, segundo o governo francês.

"A partir de 9 de junho, os europeus que forem vacinados poderão vir para a França sem um teste de PCR", disse Jean Baptiste Djebbari à televisão CNEWS.

“Há meses que fazemos um trabalho europeu para nos prepararmos para o verão e entre os países europeus validamos (...) a certificação dos exames. Ou seja, quando formos para a Grécia, a Grécia reconhece o certificado francês e vice-versa”. o ministro explicou.

Segundo classificação da França, os europeus estão entre os países "verdes", que também incluem nações não europeias que controlam o vírus ou não apresentam uma variante preocupante (Austrália, Coreia do Sul, Israel, Japão, Nova Zelândia, Cingapura).

Basta que seus cidadãos tenham uma vacinação completa (com Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Johnson and Johnson) de pelo menos 14 dias antes da viagem à França.

Para países "laranja", como Estados Unidos ou Reino Unido, onde variantes preocupam as autoridades, um teste de PCR ou antígeno é exigido do viajante vacinado.

Do contrário, é necessário um motivo inevitável de viagem, um teste negativo e um confinamento de 7 dias.

Para os países "vermelhos" - incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Uruguai, Índia e África do Sul - um motivo convincente para viajar, PCR ou testes de antígeno e uma quarentena de sete a dez dias serão impostos na chegada ao território francês.

Principal destino turístico do mundo antes da pandemia, o setor gera 7,5% do PIB e representa 2,87 milhões de empregos na França. Com a crise da saúde, a receita do turismo caiu pela metade.

Mais da metade dos jovens LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexuais) na Europa sofreram algum tipo de assédio por sua orientação sexual - revela uma pesquisa citada por um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre educação divulgado nesta segunda-feira (17).

De acordo com esta pesquisa realizada on-line, "54% das pessoas LGBTQI foram intimidadas na escola pelo menos uma vez, devido à sua orientação sexual, identidade de gênero, expressão de gênero, ou variações em suas características sexuais".

Nesta sondagem, feita em 2019, mais de 17.000 jovens com idades entre 13 e 24 anos foram entrevistados pela Iglyo, uma organização de jovens e estudantes LGBTQI.

"A violência baseada na orientação sexual, na identidade de gênero, na expressão de gênero e nas variações nas características sexuais é um problema generalizado em todas as escolas europeias", informa o relatório de Acompanhamento da Educação no Mundo (ou GEM, Global Education Monitoring) da Unesco, divulgado hoje, por ocasião do Dia Mundial contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.

Mais de oito em cada dez entrevistados (83%) afirmam terem testemunhado comentários negativos para com alunos LGBTQI, e mais de dois terços (67%) foram alvo de tais comentários, pelo menos uma vez. Estes incidentes raramente são relatados à equipe educacional, devido à falta de reação.

Apenas 3% dos professores intervêm sistematicamente, ao testemunharem estes incidentes, enquanto 80% nunca, ou quase nunca, intervêm, acrescenta a pesquisa.

"Educação não é apenas matemática e palavras", disse Manos Antoninis, diretor do relatório GEM da Unesco.

"As escolas devem ser inclusivas, se quisermos que a sociedade também seja", frisou Antoninis, citado em um comunicado da Unesco à imprensa.

Na mesma declaração, o diretor-executivo interino da Iglyo, Jonathan Beger, lamentou, por sua vez, que, "apesar das mudanças no discurso nacional em muitos países, muitos alunos LGBTQI ainda não se sentem seguros e bem-vindos à escola".

O isolamento dos jovens e o forte aumento das interações on-line no ano passado também podem ter aumentado o fenômeno do assédio e da marginalização, acrescentou Berger.

A análise anexada ao relatório GEM confirma que a discriminação contra alunos LGBTI é um fenômeno global. Para enfrentar este quadro, a Unesco defende "um ambiente seguro de aprendizagem (...)", considerando que este é "um passo crucial para conseguir a inclusão dos estudantes LGBTQI".

O Ministério britânico das Relações Exteriores manifestou, nesta segunda-feira (18), sua "profunda preocupação" com a detenção do opositor russo Alexei Navalny, preso no domingo (17) ao desembarcar em Moscou procedente da Alemanha.

"É assombroso que Alexei Navalny, vítima de um crime hediondo, seja detido pelas autoridades russas", tuitou o titular da pasta, Dominic Raab.

A Rússia deve investigar "o uso de uma arma química" em seu território, em vez de "perseguir Navalny", acrescentou o ministro, referindo-se ao envenenamento do opositor russo. Raab também pediu sua "libertação imediata".

Mais cedo, o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, já havia se pronunciado nessa mesma direção.

Navalny "tomou a decisão consciente de voltar para a Rússia, que considera sua casa pessoal e política", e o fato de que tenha sido detido pelas autoridades russas logo ao chegar "é totalmente incompreensível", afirmou Maas.

Lembrando que a Rússia está vinculada por sua própria Constituição e por suas obrigações internacionais ao Estado de direito e à proteção dos direitos civis, o ministro acrescentou: "certamente, estes princípios também devem ser aplicados" a Navalny, que "deve ser libertado imediatamente".

Depois que o opositor, um carismático ativista anticorrupção e inimigo do Kremlin, foi vítima de "um grave ataque de envenenamento" em território russo, a Alemanha pede à Rússia que "investigue a fundo este ataque e leve os autores à Justiça", insistiu Maas.

Ainda nesta segunda, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também pediu sua "libertação imediata".

No domingo (17), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, também reagiu à prisão de Alexei Navalny, detido ao retornar à Rússia pela primeira vez desde seu envenenamento no verão passado.

"Os Estados Unidos condenam veementemente a decisão da Rússia de prender Alexei Navalny", afirmou Pompeo em um comunicado.

"Notamos com grande preocupação que sua detenção é a última de uma série de tentativas de silenciar Navalny e outras figuras da oposição e vozes independentes que criticam as autoridades russas", completou.

Navalny foi detido no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, menos de uma hora depois de chegar da Alemanha, onde estava se recuperando do envenenamento por uma substância neurotóxica que, segundo ele, foi encomendado pelo presidente Vladimir Putin.

Os EUA se uniram à União Europeia para condenar a medida, com Pompeo dizendo que "Navalny não é o problema. Exigimos sua libertação imediata e incondicional".

"Os líderes políticos confiantes não temem vozes concorrentes, nem cometem violência, nem detêm oponentes políticos injustamente", acrescentou.

- Sem acesso a advogados

De acordo com o Fundo da Luta contra a Corrupção, a organização fundada por Navalny, ele está sem acesso a seus advogados desde sua detenção "ilegal" ontem.

"Está detido ilegalmente, impedem que seus advogados o vejam", afirmou o Fundo.

Dois advogados conseguiram entrar na delegacia de Khimki, onde Navalny está, mas não puderam se reunir com ele, disse sua porta-voz Kira Yarmysh.

"Não lhes permitem ver Alexei", tuitou a porta-voz.

Em entrevista à Rádio Eco, de Moscou, uma de suas advogadas, Olga Mikhailova, afirmou que a polícia "viola a lei ao impedir a defesa" de se reunir com Navalny.

Líderes políticos europeus elogiaram a conclusão de um acordo pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia, que tem como objetivo estabelecer as bases para a cooperação bilateral futura a longo prazo.

União Europeia

Para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, trata-se de um "bom acordo, equilibrado, justo". O Reino Unido continuará sendo "um sócio digno de confiança".

O chefe das negociações da UE, Michel Barnier, advertiu que "este acordo demandará esforços". E acrescentou: "Sei que a União Europeia apoiará seus pescadores. Vai acompanhá-los".

Inglaterra 

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, elogiou o que denominou de um acordo comercial "bom para toda a Europa".

"Este acordo significa uma nova estabilidade e certeza no que foi uma relação às vezes amarga e difícil. Seremos seus amigos, seus aliados, seu apoio e, não esqueçamos, seu primeiro mercado porque, embora tenhamos deixado a UE, este país continua cultural, emocional, histórica, estratégica e geopoliticamente unido à Europa", acrescentou.

Os ex-primeiros-ministros David Cameron e Theresa May qualificaram o acordo de "muito bem-vindo".

Irlanda do Norte

"Este é o começo de uma nova era na relação entre o Reino Unido e a UE, e na Irlanda do Norte queremos aproveitar ao máximo as oportunidades que os novos acordos oferecem para nossa economia local", disse a primeira-ministra, Arlene Foster.

Escócia 

"Chegou o momento de traçar nosso próprio futuro como nação europeia independente", tuitou a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, lembrando que "o Brexit chega contra a vontade do povo da Escócia", que votou 62% pela permanência na UE.

 Irlanda

O primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, afirmou que o acordo "representa um bom compromisso e um resultado equilibrado", que evitará uma fronteira dura com a Irlanda do Norte e destacou que "o Reino Unido sempre será um amigo e sócio próximo".

 Alemanha

"Confio que foi alcançado um bom acordo", afirmou a chanceler, Angela Merkel, acrescentando que é de uma "importância histórica" que o bloco e o Reino Unido tenham chegado a um acordo sobre suas relações comerciais pós-Brexit.

"Com este acordo, estabelecemos as bases para um novo capítulo nas nossas relações. O Reino Unido continuará sendo um sócio importante para a Alemanha e para a União Europeia".

França

"A unidade e a firmeza europeia deram resultado. O acordo com o Reino Unido é essencial para proteger nossos cidadãos, nossos pescadores, nossos produtores", disse o presidente Emanuel Macron.

Espanha

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, avaliou que "o princípio de um acordo entre a UE e o Reino Unido é bem-vindo". Ao mesmo tempo, acrescentou que Madri e Londres deverão continuar "dialogando para alcançar um acordo sobre Gibraltar.

Holanda

"Excelente notícia que se tenha alcançado um acordo sobre uma nova associação UE-Reino Unido depois de duras negociações", disse o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

Portugal

"Dou calorosas boas-vindas ao acordo com o Reino Unido", tuitou o primeiro-ministro português, Antonio Costa, destacando que o Reino Unido continuará sendo um parceiro e um aliado importante.

Itália

"Boas notícias: chegou-se a um acordo entre a UE e o Reino Unido", reagiu o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. "Os interesses e os direitos das empresas e dos cidadãos europeus estão garantidos".

Áustria

"Comemoro que os negociadores possam ter chegado a um acordo sobre a futura relação da UE com o Reino Unido. Agora, examinaremos detidamente o acordo", tuitou o chanceler, Sebastian Kurz.

Romênia

"A Romênia dá as boas-vindas à associação acordada sobre as futuras relações. Este acordo protegerá os interesses das empresas e dos cidadãos", tuitou o presidente, Klaus Iohannis.

 Dinamarca

"O rascunho do acordo é o melhor presente de Natal que a UE27 e o Reino Unido poderiam trocar", tuitou o ministro das Relações Exteriores, Jeppe Kofod.

Se os europeus pudessem votar na eleição presidencial dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden varreria Donald Trump em vários países - aponta uma pesquisa publicada nesta sexta-feira (30), que mostra a grande impopularidade do atual presidente americano no Velho Continente.

Os habitantes de cinco países (Alemanha, Itália, Reino Unido, França e Espanha) foram consultados nesta sondagem da BVA para a rádio francesa RTL.

Na Alemanha, Joe Biden teria os melhores resultados, com 66% dos votos, contra apenas 8% de Donald Trump, e 27% de abstenções ou indecisos.

O presidente dos EUA se sairia um pouco melhor na Itália, embora fosse igualmente perdedor, com apenas 15% das cédulas, em comparação com 42% de seu rival democrata.

A retirada dos Estados Unidos do acordo internacional sobre o clima é uma das medidas mais impopulares adotadas por Trump para os entrevistados destes cinco países europeus, assim como a construção de um muro na fronteira com o México.

A eleição americana desperta grande interesse na Europa, onde 85% dos alemães dizem acompanhar seu desenvolvimento, do mesmo modo que 73% dos franceses e 68% dos italianos.

A pesquisa também contempla a impopularidade de Trump na França, onde mais de quatro em cada cinco pessoas têm uma opinião negativa do presidente.

A sondagem foi feita on-line com um universo de 11.737 pessoas, em dez países, em outubro de 2020.

Setembro, mês da volta às aulas na Europa, acontece este ano em um cenário radicalmente diferente pelos novos surtos de coronavírus após seis meses de estudos interrompidos ou consideravelmente prejudicados.

As crianças na França e Bélgica retornaram nesta terça-feira (1°) às escolas. Alemães, norte-irlandeses e escoceses retomaram as aulas em agosto.

A situação representa um desafio para as autoridades. As crianças que retornaram às escolas não encontraram os centros de ensino de "antes", devido às medidas sanitárias excepcionais que envolvem a retomada das aulas presenciais.

Entre as medidas estão o número reduzido de alunos por turma - como na Grécia ou na Bósnia -, tempo de aula menor, o uso obrigatório de máscara a partir de 11-12 anos ou ainda mais jovens na Grécia. As autoridades querem evitar a qualquer custo que as escolas se transformem em focos de propagação da covid-19.

Na França, 12,4 milhões de alunos de todos os níveis retornam nesta terça-feira às aulas e devem respeitar as determinações das autoridades de saúde, como a máscara obrigatória para os professores e estudantes a partir de 11 anos, inclusive do lado de fora dos colégios.

O ministro francês da Educação, Jean-Michel Blanquer, considera que o novo protocolo sanitário é "simples e claro", mas alguns professores lamentam o que consideram "pontos de interrogação, como a organização nos refeitórios ou nas áreas de recreio.

Em alguns países os recreios serão organizados por turnos para evitar a aglomeração. Este é o caso da Grécia, onde o retorno às aulas previsto para 7 de setembro ainda pode ser atrasado em uma semana.

Os professores também estão preocupados com o retorno às escolas de crianças que ficaram totalmente desconectadas dos estudos durante o confinamento.

Na França e na Bélgica, após dois meses de confinamento, entre março e abril, apenas alguns níveis considerados prioritários foram autorizados a retornar às aulas antes das férias de verão.

A Bélgica confirmou o retorno das aulas para 1 de setembro depois que a primeira-ministra Sophie Wilmès afirmou que é "fundamental que as crianças possam retomar uma vida escolar normal ou tão normal quanto possível".

Uma opinião compartilhada pelo governo britânico, que considera os benefícios do retorno às aulas (esta semana na Inglaterra e em Gales) mais importantes que os potenciais riscos.

A Bélgica, de 11,5 milhões de habitantes, tem um dos níveis mais elevados de mortalidade de covid-19 no mundo em relação a sua população, atrás apenas do Peru.

O país prevê medidas estritas para evitar os eventuais contágios, como a obrigação de limitar a cinco pessoas fora de casa os "contatos sociais próximos" (possíveis a menos de 1,50 metro sem máscara) até 1 de outubro.

Na Espanha, onde a volta às aulas acontecerá de maneira gradual de 4 a 15 de setembro, dependendo das regiões, o uso de máscara será obrigatório para alunos com mais de seis anos, o tempo todo.

A morte de duas pessoas por coronavírus na Itália, as primeiras vítimas fatais europeias, gerou uma grande preocupação em um momento no qual os contágios aumentam fora da China e a OMS defende uma mobilização mais intensa contra a epidemia, que já afetou 77.000 pessoas no mundo.

Para complicar o cenário, fontes do governo dos Estados Unidos acusaram a Rússia de orquestrar uma campanha de desinformação sobre o coronavírus.

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As vítimas italianas são um pedreiro aposentado de 78 anos e uma idosa que não teve a identidade revelada. Ambos estavam hospitalizados há vários dias em duas cidades do norte do país por outros problemas de saúde, mas apresentaram resultado positivo para exames do novo coronavírus.

A Itália registrou até o momento 39 casos de infectados por esta epidemia, sendo 32 na Lombardia e sete na área de Veneto. Na região norte do país, mais de 10 cidades adotaram medidas de confinamento para evitar a propagação do vírus.

A primeira pessoa que morreu na Europa depois de contrair o COVID-19 foi um turista chinês procedente da província de Hubei (centro), berço da epidemia em dezembro. O homem de 80 anos faleceu em Paris no dia 14 de fevereiro.

Fora da China continental (sem incluir Hong Kong e Macau) foram confirmados mais de 1.300 casos de contágio, em especial na Coreia do Sul e Japão.

- Washington critica Moscou -

Milhares de contas ligadas à Rússia no Twitter, Facebook e Instagram propagam desinformação contra os Estados Unidos sobre o novo coronavírus que surgiu na China, afirmaram fontes do governo americano à AFP.

As contas promovem teorias da conspiração, como por exemplo que o vírus foi produzido nos Estados Unidos, em uma tentativa de prejudicar a reputação americana, quando a epidemia já afeta 26 países.

Identidades falsas estão sendo utilizadas no Twitter, Facebook e Instagram para promover os argumentos e conspirações russas, incluindo a teoria de que a CIA está por trás do vírus, que já matou mais de 2.300 pessoas, principalmente na China.

"A intenção da Rússia é semear a discórdia e minar as instituições e alianças dos Estados Unidos por dentro, inclusive por meio de campanhas acobertadas e coercitivas de influência maligna", afirmou o subsecretário de Estado interino para Europa e Eurásia, Philip Reeker.

"Ao divulgar desinformação sobre o coronavírus, os agentes malignos russos voltam a optar por ameaçar a segurança pública ao distrair a resposta global de saúde", disse.

- Pouca margem de manobra -

O medo aumenta na Europa e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não esconde a preocupação com a dificuldade de conter a propagação do vírus.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um alerta na sexta-feira em Genebra.

"Ainda estamos em uma fase na qual é possível conter a epidemia. Mas a margem de manobra está diminuindo", advertiu, ao mesmo tempo que lamentou a falta de apoio financeiro internacional.

Os focos de coronavírus não param de aumentar: neste sábado foi registrada outra morte no Irã, o que eleva a cinco o total de falecimentos no país. Na sexta-feira foram registrados os primeiros casos de contágio no Líbano e em Israel.

A Coreia do Sul anunciou a segunda morte provocada pela doença e o número de infectados aumentou pelo segundo dia consecutivo, com 142 novos casos, o que eleva o total no país a 346.

Entre os novos pacientes diagnosticados, 92 estão vinculados a um hospital de Cheongdo (sul), onde a seita cristã "Igreja de Jesus Shincheonji" organizou funerais.

Mais de 150 fiéis desta seita foram infectados nas cerimônias religiosas por uma mulher de 61 anos que não sabia que havia contraído a pneumonia viral.

- Formação de voluntários dos Jogos Olímpicos -

No Japão, mais de 100 turistas que tiveram contato direto com pessoas infectadas no cruzeiro "Diamond Princess" começaram a desembarcar neste sábado.

Os membros da tripulação do navio ainda a bordo começarão uma quarentena de 14 dias.

Mas persistem as dúvidas sobre os métodos utilizados pelas autoridades de saúde nipônicas. Durante a semana, após exames que aparentemente deram resultado negativo, o país permitiu o desembarque de 970 pessoas, incluindo dois australianos e uma israelense que foram declarados portadores do vírus quando retornaram a seus países.

O "Diamond Princess" é o maior foco de contágio fora da China. Dos 3.711 passageiros que estavam inicialmente a bordo, mais de 630 contraíram o coronavírus.

O comitê de organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 - programados para acontecer entre 24 de julho e 9 de agosto - anunciou neste sábado o adiamento da formação dos voluntários por medidas de precaução, mas garantiu que o evento não será afetado.

- Redução na China -

Na China continental, o país mais afetado pela pneumonia viral e onde já foram registradas 2.345 mortes, a epidemia parece que perdeu força. As autoridades anunciaram 109 falecimentos neste sábado, contra 118 na véspera.

O número diário de casos de contágio também continua em queda, com 397 novos infectados neste sábado, contra quase 900 na sexta-feira. O total de infectados na China continental se aproxima 76.000.

Em uma carta de agradecimento à fundação Bill e Melinda Gates por seu apoio financeiro no combate à epidemia, o presidente chinês Xi Jinping afirma que seu país está em "um momento crítico", informou neste sábado a agência Xinhua.

As autoridades chinesas, porém, minimizam o impacto a longo prazo da epidemia sobre a economia do país, paralisada por áreas em quarentena, estradas bloqueadas e falta de mão de obra.

Nos últimos dias, várias autoridades exibiram com orgulho a reabertura de fábricas, uma tentativa de demonstrar que o país volta a funcionar.

Chen Yulu, vice-presidente do Banco Central da China (PBOC), afirmou estar convencido de que o crescimento econômico terá uma recuperação rápida após a crise.

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Governadores de Estados da Amazônia Legal se reuniram nesta sexta-feira, em Brasília, com representantes das embaixadas da Noruega, Reino Unido, Alemanha e França.

No encontro, marcado para discutir acordos diretos entre esses países e os Estados no âmbito do Fundo Amazônia, ficou acertado que, daqui a 30 dias, será detalhada uma agenda de apoio financeiros a programas de combate ao desmatamento na região. A ideia é fechar programas com cada Estado ou por meio do Consórcio Amazônia Legal, que reúne os nove Estados da região. A Noruega vai oferecer gratuitamente um sistema de mapas e monitoramento da região.

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"Em 30 dias teremos um encontro, com respostas mais efetivas do que nós apresentamos. Todos querem a preservação do Fundo Amazônia, buscando alternativas que possam ampliar as oportunidades", disse ao 'Estado' o governador do Pará, Helder Barbalho.

Estiveram presentes nos encontros os governadores Helder Barbalho (Pará), Mauro Carlesse (Tocantins), Wilson Lima (Amazonas), Mauro Mendes (Mato Grosso), Antônio Denarium (Roraima), Major Rocha (Acre), Carlos Brandão (vice-governador do Maranhão) e Zé Jodan (vice-governador de Rondônia).

Criado em 2007, o Fundo Amazônia é um programa tocado pelo governo federal, em parceria direta com os países europeus. A possibilidade de o acordo acabar acendeu um alerta nos Estados, que analisam a possibilidade de abrir um canal direto com os doadores internacionais, inclusive sem a participação do BNDES. Os recursos, avaliam, poderiam ser direcionados, inclusive, a instituições financeiras estaduais, como o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Pará.

Helder disse ainda que a Noruega informou que vai fazer uma contratação internacional de um sistema com imagens de todo o planeta e que esse recurso será disponibilizado como uma ferramenta gratuita de monitoramento para quem desejar. "É um contrato global deles que poderemos usar no apoio ao monitoramento", comentou.

Os governos da Amazônia discutiram formas de oferecer áreas para cuidados dos países europeus, em troca de créditos de carbono que possam ser comprados por empresas internacionais. "Nós debatemos diversos assuntos, reforçamos o desejo da continuidade e da importância do Fundo Amazônia", comentou Helder. "Sinalizamos com essa possibilidade de haver um diálogo direto com os Estados, individualmente ou por meio do consórcio."

Em junho, o governo do Pará assinou um contrato de contribuição financeira direta com o banco de desenvolvimento alemão KFW - o mesmo que faz as doações por meio do Fundo Amazônia - no valor de R$ 55,2 milhões). O objetivo: redução do desmatamento, com ações para o fortalecimento do licenciamento, monitoramento e fiscalização, e para desconcentração da gestão ambiental no Pará.

Paralelamente ao Fundo Amazônia, Alemanha e Reino Unido têm realizado convênios pontuais com Estados da região para financiar iniciativas de combate ao desmatamento. Esses, no entanto, estão longe do potencial dos R$ 3,4 bilhões doados, a fundo perdido, pela Noruega (94%) e Alemanha (5,5%). Por isso, os Estados consideram crucial a continuidade do acesso aos recursos, mesmo sem a participação federal.

Reportagem do 'Estado' publicada em agosto revelou que os recursos do Fundo Amazônia destinados a ações de combate a incêndios na região amazônica têm papel fundamental no trabalho desempenhado pelo Ibama na região, apesar das críticas disparadas pelo governo contra seus dois únicos doadores, a Alemanha e a Noruega.

O 'Estado' obteve detalhes sobre a destinação dos recursos que têm sido repassados ao Brasil a fundo perdido, desde junho de 2014. Dos dez caminhões especiais que o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama possui hoje, seis foram comprados com repasses do Fundo Amazônia. Alguns desses caminhões passaram a ser utilizados já neste ano, na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Várias picapes adaptadas também foram adquiridas com o dinheiro europeu.

Há quatro meses, recursos do fundo passaram a bancar, também, a construção de um prédio novo, dentro da sede do Ibama em Brasília, pra centralizar todas as ações e Inteligência de combate a incêndios do governo federal, estrutura que hoje é improvisada. O local, que tem previsão de ser concluído até o ano que vem, vai ter área de almoxarifado, oficina e, o mais importante, uma sala de situação para melhoria do monitoramento e acompanhamento dos incêndios, facilitando a tomada de decisão para operações.

Os repasses do fundo chegam a ser usados, inclusive, para vestir os brigadistas. Nos últimos cinco anos, e assim continua a ser, o Fundo Amazônia ajuda a bancar a conta para aquisição anual de aproximadamente 4 mil calças, 4 mil camisetas e 4 mil botas novas, itens que são repassados para cerca de 1,3 mil brigadistas contratados temporariamente pelo Ibama. O dinheiro, na prática, só não paga salário e demais custos do servidor. O seu aparelhamento, no entanto, está fortemente apoiado pelo programa.

As autoridades europeias esperam que o governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, solicite uma extensão para o Brexit, e admitem que deverão aceitá-la, a contragosto.

Os parlamentares decidirão sobre um plano do governo para celebrar uma terceira votação sobre o acordo negociado por May com a União Europeia (UE) e pedir um adiamento da saída, qualquer que seja o resultado dessa votação.

Como se ativará essa extensão e durante quanto tempo pode Londres adiar a ruptura de sua relação de quatro décadas com as instituições da União Europeia?

- Como funcionaria? -

Segundo a atual legislação britânica e da UE, o Reino Unido deixará o bloco às 23h GMT (20h em Brasília) de 29 de março, fim do processo do chamado "Artigo 50".

Este regime de dois anos está previsto no Tratado Europeu para permitir aos membros em processo de saída tempo para negociar os termos de seu divórcio - termos agora rejeitados pelos deputados britânicos.

Apesar de votar contra o acordo de saída aprovado por May em uma cúpula em 25 de novembro do ano passado, os legisladores britânicos dizem que não querem um Brexit "sem acordo".

Se pedirem um adiamento, os demais 27 membros poderão conceder, se chegarem a uma decisão por unanimidade, uma extensão do Artigo 50.

Na quarta-feira, o governo britânico propôs manter outra votação sobre o acordo do Brexit antes da cúpula europeia em Bruxelas prevista para 21 e 22 de março.

Se o acordo for aprovado, o Reino Unido buscará uma extensão curta para antes do final de junho.

Se, em caso contrário, o acordo for rejeitado, a proposta do governo diz que pode pedir um adiamento mais longo.

- A Europa estará de acordo? -

A aprovação de qualquer solicitação britânica não seria automática, embora a UE e líderes dos Estados-membros insistam em que também querem evitar os problemas políticos e econômicos de um "não acordo".

Mas, se - e apenas se - o governo de May explicar como usaria a extensão para garantir um acordo negociado e demonstrar que pode assegurar o apoio do Parlamento, os membros provavelmente estarão de acordo.

"O caos de Londres afeta todo processo europeu de tomada de decisões", lamentou nesta quarta-feira Manfred Weber, chefe do bloco conservador no Parlamento Europeu.

"Não vemos nenhuma possibilidade de prolongação sem esclarecimento", afirmou.

- Quanto tempo vai durar? -

Talvez esta seja a pergunta mais difícil.

A Europa não quer ficar presa em um ciclo interminável de renovações de curto prazo, e as autoridades dizem que haverá, no máximo, uma extensão com uma data final definitiva.

Informações coletadas pela AFP apontam que um funcionário de alto escalão da UE sugeriu, em conversas com os embaixadores da UE esta semana, que o Reino Unido precisaria de pelo menos 12 meses para resolver a crise.

O veterano legislador britânico Kenneth Clarke disse à rede BBC na quarta-feira que será necessário "um longo adiamento, enquanto o Parlamento e o governo decidem o que realmente estamos tentando negociar para um acordo de longo prazo".

Isso criaria, porém, um outro problema. Os europeus vão às urnas em 23 de maio para eleger um novo Parlamento da UE. Se o Reino Unido ainda for um Estado-membro até essa data, legalmente deverá participar dessas eleições.

Por esse motivo, funcionários sugerem que seria mais fácil conceder uma extensão que termine pouco antes dessa votação, ou antes de os novos legisladores do Parlamento Europeu assumirem suas vagas, no início de julho.

- O Reino Unido pode organizar essa eleição? -

Seria um enorme desafio técnico para a União Europeia, que já distribuiu as 73 cadeiras destinadas ao Reino Unido no Parlamento Europeu para delegações de outros países. As campanhas já estão em marcha.

Pode provocar um enorme caos político. A Europa teme que a votação permita ao Reino Unido constituir uma bancada de legisladores que apoie o Brexit e determinada a bloquear as orientações de Bruxelas.

Nigel Farage, um dos rostos mais visíveis a favor do Brexit, provocou seus colegas do Parlamento Europeu: "Vocês realmente não querem que eu volte aqui".

"Há uma solução simples, e é que o pedido britânico por uma extensão seja vetado" pela UE, afirmou.

Apesar das dificuldades, a Comissão Eleitoral britânica disse à AFP que essa eleição pode ser organizada "in extremis".

Países europeus, como Alemanha, França e Reino Unido, além de representantes da União Europeia (UE) deram neste sábado (26) um ultimato ao governo de Nicolás Maduro para que convoque em até oito dias novas eleições na Venezuela. Caso isso não ocorra, os países estão dispostos a reconhecer o deputado opositor Juan Guaidó como novo presidente do país.

"Se não forem anunciadas eleições em até oito dias, estaremos prontos para reconhecer Guaidó como presidente encarregado da Venezuela para conduzir um processo político", disse o mandatário francês, Emmanuel Macron. O ultimato veio no mesmo dia de uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, solicitada pelos Estados Unidos e a qual contou com a presença do secretário de Estado Mike Pompeo.

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"A experiência socialista na Venezuela faliu. O povo está passando fome", disse Pompeo. "A crise humanitária nesse país necessita de uma ação agora, hoje". A Rússia, porém, posicionou-se de maneira contrária e acusou os Estados Unidos de tentarem dar "um golpe" na Venezuela. Os representantes russos na ONU também defenderam a legitimidade das eleições de 2018 nas quais Maduro conquistou seu segundo mandato.

Por sua vez, secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um apelo para que haja diálogo político na Venezuela. "Deve prevalecer a máxima moderação da parte de todos os atores", com "um diálogo inclusive para resolver a crise". 

A Itália, que até agora não tinha se pronunciado, o que lhe rendera críticas de outros líderes, disse ser favorável ao ultimato. "França, Alemanha e Espanha fizeram bem em dar o ultimato, porque Maduro está impondo sofrimento com violência e fome à população", disse o vice-premier e ministro do Interior, Matteo Salvini, da Liga Norte. "Há muitos italianos na Venezuela que estão sofrendo. Então, eu espero que o governo italiano abandone qualquer prudência e apoie o povo venezuelano, o direito às eleições livres, à democracia".

O premier italiano, Giuseppe Conte, porém, adotou um tom mais suave e rejeitou ingerências externas na Venezuela. "A Itália está acompanhando com constante atenção a situação na Venezuela.

Ressaltamos a necessidade de uma reconciliação nacional e de um processo político que ocorra de modo ordenado e que permita que o povo venezuelano consiga exercitar o quanto antes suas escolhas democráticas", afirmou. "Neste momento, é de fundamental importância evitar uma escalada de violência dentro do país e também que a Venezuela, através de uma imposição interventiva de países, torne-se terreno de confronto e divisão entre atores globais", escreveu em um texto no Facebook. 

Da Ansa

Começa nesta terça-feira (10) a disputa por uma vaga na final da Copa do Mundo da Rússia 2018. O primeiro confronto é entre França e Bélgica, às 15h (horário de Brasília), em São Petesburgo. Nesta quarta-feira (11), será a vez de Croácia e Inglaterra, também no mesmo horário, no Estádio de Luhzniki. 

Além dos times serem europeus, todos os quatro venceram equipes sul-americanas. A Croácia passou pela Argentina; a Inglaterra venceu a Colômbia; a Bélgica derrotou o Brasil, e a França conseguiu superar o Peru, a Argentina e o Uruguai. Esta será a quinta vez em que a Copa do Mundo será composta por apenas semifinalistas europeus.

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Copa do Mundo de 1934:

Itália x Áustria e Tchecoslováquia x Alemanha disputaram uma vaga na final. A Itália e a Tchecoslováquia foram as finalistas e a Seleção Italiana garantiu a taça.

Copa do Mundo de 1966:

Foi a vez de Inglaterra x Portugal e Alemanha x União Soviética brigarem por uma vaga na final do Mundial. No último jogo, a Seleção Inglesa derrotou a Alemanha e garantiu o título de campeã daquele ano.

Copa do Mundo de 1982: 

Itália x Polônia e França x Alemanha se enfrentaram nas semifinais do Mundial. Na final, a Seleção Italiana derrotou a Alemanha e garantiu a taça da Copa do Mundo.

Copa do Mundo de 2006:

Foi a última vez em que apenas times europeus foram às semis. França x Portugal e Alemanha x Itália foram os confrontos daquele ano. Na final, a partida entre Itália e França foi para os pênaltis, e a Seleção Italiana garantiu mais uma vez a taça do Mundial.

Com as eliminações de Brasil e Uruguai da Copa do Mundo, nesta sexta (6), apenas seleções europeias poderão disputar o título: Bélgica, França, Rússia, Croácia, Suécia e Inglaterra. “Parece a Euro [...] Haverá também um novo monarca?”, ironizou o jornal argentino Olé. O comentário dá a tônica da reação de jornais de todo o continente sulamericano, perplexos com a onipresença europeia no torneio, ainda que as rodadas quartas de final nem tenham acabado. 

O chileno La Nación publicou: “Neymar e companhia se despediram do torneio, deixando uma imagem ruim e sendo os favoritos em relação aos belgas. Com isso, ‘Les Diables Rouges’ vão estrelar a primeira semifinal da competição contra a França”. 

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O Uruguaio El País lamentou a derrota da seleção local e ressaltou a final entre seleções do Velho Continente. “Para o Brasil, a eliminação nas quartas de final é um duro golpe em seu desejo de se tornar campeão mundial, que desperta o fracasso de quatro anos atrás nas semifinais, quando ele caiu por 7 a 1 contra a Alemanha em sua Copa do Mundo”, lembrou.

A Copa do Mundo da Rússia se aproxima da sua reta final. Trinta e dois times começaram a competição e agora só restam oito. Algumas seleções gigantes do futebol, como Alemanha, Argentina e Espanha, já estão em casa, vendo a Copa pela televisão.

Dos times que ainda restam, seis são europeus e dois são sul-americanos. Uruguai, França, Brasil, Bélgica, Suécia, Inglaterra, Rússia e Croácia são os países que continuam na briga pelo topo.

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O Brasil chega para a fase de quartas de final com atuações cada vez melhores. Depois de um empate na estreia, venceu a Costa Rica nos últimos minutos. Já contra a Sérvia, a vitória foi menos dramática. O jogo das oitavas, contra o México, mostrou um time com sistema defensivo bem ajustado, pronto para resistir à pressão. E lá na frente, o ataque tem se mostrado mais entrosado e eficiente.

Os uruguaios, junto com o Brasil, têm a melhor defesa da Copa, com apenas um gol sofrido. Além disso, Suárez e Cavani têm sido cada vez mais eficientes no ataque. Cavani fez uma partida de gala nas oitavas de final, contra Portugal. O atacante fez os dois gols do time, mas saiu com uma lesão na panturrilha e ainda não está confirmado para a próxima partida.

A França fez um jogo eletrizante contra a Argentina nas oitavas de final. As falhas da defesa, que cederam três gols aos argentinos, foram ofuscados pela grande partida de Mbappé. Companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, o francês liderou o time às quartas de final com um futebol técnico, veloz e preciso.

Os belgas continuam na Copa após uma partida de recuperação contra o Japão no final do segundo tempo. O inimaginável quase aconteceu. Quando os japoneses marcaram 2 a 0, revelaram que a seleção belga, tão respeitada por sua geração atual de craques como Hazard e De Bruyne, tinha falhas ainda não demonstradas no torneio. Será difícil ver uma Bélgica jogando tão lenta e desconectada na partida contra o Brasil. Esses erros deverão ser acertados pelo técnico Roberto Martinez.

Liderados pelo camisa 10, Forsberg, os suecos têm méritos de sobra para estarem nas quartas de final. Se classificaram em primeiro em um grupo muito disputado e, mesmo após perderem para a Alemanha no último lance da segunda rodada, souberam manter a calma e garantiram a classificação sobre o México. Não aparecem como favoritos ao título, mas têm uma defesa alta e sólida, que pode fazer o time ir mais longe na Copa.

A Inglaterra veio para a Copa com um time jovem e já fizeram melhor que a geração anterior, que caiu na fase de grupos em 2014. Na última partida, dominaram a Colômbia durante todo o jogo, anulando suas principais armas ofensivas. Mas um minuto de desatenção tornou a classificação desnecessariamente dramática, com a vitória vindo só nos pênaltis. Apesar do susto, a Inglaterra ainda não foi testada ao limite. A Suécia poderá impor esse teste.

Há quem diga que os donos da casa já estão fazendo hora-extra na Copa do Mundo. A Rússia se aproveitou de uma Espanha sem criatividade para levar a partida de oitavas de final para os pênaltis e, lá, eliminar os campeões de 2010. O time do técnico Stanislav Cherchesov chega às quartas de final com um futebol de transpiração e aplicação tática, sobretudo na defesa.

A Croácia merece o lugar que ocupa. Está entre os oito melhores times da Copa com méritos. Com um meio campo de qualidade, os centroavantes são bastante acionados e conseguem participar do jogo com eficiência. O toque de bola frio e refinado na armação das jogadas remete ao futebol praticado no Real Madrid e Barcelona, onde com Modric e Rakitic jogam, respectivamente.

Uruguai x França, sexta-feira (6) às 11h, em Nizhny Novgorod;

Brasil x Bélgica, sexta-feira (6) às 15h, em Kazan;

Suécia x Inglaterra, sábado (7), às 11h, em Samara;

Rússia x Croácia, sábado (7), às 15h, em Sochi.

Confira a tabela de classificação da Copa do Mundo

Várias cidades europeias, entre elas Paris, Madri e Roma, celebram este mês o "Refugee Food Festival", uma iniciativa que colocará à frente de mais de 80 restaurantes chefs refugiados.

Entre 15 e 30 de junho, estes estabelecimentos vão abrir suas cozinhas a chefs que fugiram da Síria, Índia e Eritreia, entre outros países, anunciou nesta segunda-feira a associação organizadora Food Sweet Food e sua parceira, a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur).

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O festival, criado em Paris há um ano e que adquiriu uma dimensão europeia, tem três objetivos: "mudar a visão sobre o refugiado", "oferecer um trampolim aos chefs refugiados" para facilitar seu acesso ao mercado de trabalho e "fazer com que as pessoas descubram as cozinhas de outros países", segundo os organizadores.

Os comensais vão degustar os "mezzes" sírios, as "crepes" do Sri Lanka e poderão participar de oficinas de cozinha.

No total, 84 restaurantes de 13 cidades, entre elas Bruxelas, Amsterdã, Atenas e Milão, participam do evento.

A primeira edição, organizada em Paris em junho de 2016, foi um "grande sucesso" com 11 restaurantes e "mais de 1.000 comensais", de acordo com os organizadores.

"Recebemos telefonemas de cidadãos de vários países da Europa e de outras partes que queriam organizar o Festival em sua cidade", explica Celine Schmitt, da Acnur.

"Quisemos apelar aos valores da cozinha" para "frear os discursos negativos (...) sobre os refugiados e sensibilizar os cidadãos franceses dirigindo-nos diretamente ao paladar", acrescentaram.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, depois de dois anos da mais grave recessão da história, no primeiro trimestre avançou 1% e, com esse resultado, o país ficou em posição de destaque se comparado às taxas de crescimento trimestral no resto do mundo.

Entre os países da América Latina, o crescimento do Brasil foi superior ao PIB trimestral do Chile (+0,2%), Colômbia (-0,2%) e Paraguai (-0,3%), de acordo com os levantamentos mais recentes.

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No primeiro trimestre, o resultado positivo da economia brasileira se deu pelo expressivo resultado do setor agrícola.

O crescimento brasileiro superou a taxa trimestral de economias importantes nas Américas, como a do México (+0,7%) e Canadá (+0,9%) e ficou próximo do PIB norte-americano, que foi revisado para uma alta de 1,2%.

Já na Europa, o avanço de 1% da economia brasileira foi maior que o PIB trimestral da Alemanha (+0,6%), Espanha (+0,8%), Reino Unido (+0,2%), França (+0,4%). A média de crescimento da Zona do Euro foi de 0,5%.

E o Brasil ultrapassou também o crescimento da Coreia do Sul (+0,9%), o país insular Taiwan (+0,94%), Japão (+0,7%) e Hong Kong (+0,7%), que é uma região administrativa especial da república chinesa.

Berlim, 28 (AE) - Os ministros das Relações Exteriores de França e Alemanha uniram-se neste sábado em suas críticas à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de interromper o programa de refugiados americano. O ministro alemão, Sigmar Gabriel, notou que o amor ao vizinho é parte das tradições cristãs dos EUA.

O ministro francês, Jean-Marc Ayrault, disse que a decisão de Trump "só pode nos preocupar". Ontem, Trump assinou uma ordem executiva que suspendeu a entrada nos EUA de refugiados de sete países de maioria muçulmana.

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Após reunião neste sábado em Paris, Ayrault e Gabriel disseram que desejam dialogar com Rex Tillerson, indicado de Trump para secretário de Estado que ainda está à espera de confirmação do Legislativo.

"Há muitos outros assuntos que nos preocupam, por isso Sigmar e eu também discutimos o que faremos. Quando nosso colega, Tillerson, for oficialmente apontado, nós dois entraremos em contato com ele", afirmou a autoridade francesa. Fonte: Associated Press.

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