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Os primeiros resultados não oficiais sinalizam um fortalecimento dos partidos da oposição nas eleições regionais da Bolívia neste domingo (7). Pesquisas da empresa Ciesmori para a televisão Unitel sinalizam que os opositores do presidente Luis Arce mantiveram o controle das quatro maiores cidades do país, no dia em que os bolivianos foram às urnas para eleger governadores e prefeitos.

As apurações preliminares sinalizam que os partidos da oposição vão manter o comando da capital da Bolívia, La Paz, e da mais populosa cidade do país, Santa Cruz. O Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Arce e do ex-presidente boliviano Evo Morales, pode ter perdido a maior parte do governos regionais.

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O resultado oficial das eleições levará mais de uma semana caso haja um segundo turno para a eleição dos nove governadores do país, disse o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral da Bolívia, Salvador Romeri. Segundo a projeção da Ciesmori, um segundo turno pode acontecer em pelo menos três das províncias, incluindo La Paz.

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales, de 61 anos, foi diagnosticado com o novo coronavírus. Segundo informou seu gabinete, ele está "estável e recebendo cuidados médicos", embora não tenham sido divulgados mais detalhes sobre o estado de saúde.

Após renunciar ao cargo em 2019, Morales morou na Argentina até o final do ano passado, quando voltou a Bolívia depois que seu aliado Luis Arce foi eleito presidente. Desde então, o ex-líder passou a cumprir uma agenda de encontros com apoiadores, apesar da pandemia.

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O economista de esquerda Luis Arce, afilhado político do ex-presidente Evo Morales, assumiu a presidência da Bolívia neste domingo (8) em cerimônia realizada no Congresso bicameral de La Paz, depois de vencer as eleições gerais do mês passado.

O vice-presidente aimará David Choquehuanca, que tomou posse pouco antes, foi o encarregado de tomar o juramento do novo presidente na presença dos novos parlamentares e convidados especiais como o rei Felipe VI da Espanha e os presidentes da Argentina, Colômbia e Paraguai.

Com a mão direita na altura do coração, o novo presidente respondeu: "Sim, eu juro".

Em seguida, ele e os demais participantes da cerimônia cantaram o hino nacional.

A posse de Arce, ex-ministro da Economia de Morales (2006-2019), marca o retorno ao poder do Movimento ao Socialismo após a renúncia do ex-presidente em junho de 2019 em meio a uma forte convulsão social.

Como herdeiro político de Morales, Arce venceu as eleições de 18 de outubro no primeiro turno com 55% dos votos, mais de 26 pontos acima de seu principal rival, o centrista Carlos Mesa.

Morales retornará na segunda-feira à Bolívia da Argentina, país onde se refugiou após um breve asilo no México, para viajar cerca de 1.110 quilômetros por terra até a região cocaleira de Chapare, onde suas bases camponesas o aguardam.

Luis Arce Catacora venceu as eleições presidenciais da Bolívia pela primeira vez após obter 55,1% dos votos, segundo resultados oficiais.

Após cinco dias de apuração, o Comitê Eleitoral Plurinacional ratificou os números informados pela boca de urna, quando o candidato superava os 50% dos votos.

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A vitória do MAS foi reconhecida pela presidente interina, Jeanine Áñez, pelo presidenciável Carlos Mesa e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) entre domingo e segunda-feira.

Além disso, os presidentes de Argentina, México, Chile, Peru e dos EUA felicitaram tanto Arce como seu candidato à vice-presidência boliviana, David Choquehuanca.

Mais de sete milhões de bolivianos foram às urnas, processo que deve encerrar um longo período para restaurar a ordem constitucional após o golpe de Estado que depôs o ex-presidente Evo Morales.

Da Sputnik Brasil

A Justiça da Bolívia negou nesta segunda-feira (5) o último recurso legal contra a participação do Movimento para o Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, nas eleições de 18 de outubro. 

De acordo com a decisão da Sala Constitucional de La Paz, órgão vinculado ao Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP), não é possível obrigar a Justiça eleitoral a julgar antes da votação a questão da vigência da legenda. 

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"Seguimos no caminho para as eleições de 18 de outubro", disse a jornalistas o advogado Wilfredo Chávez, que representa o MAS e o ex-presidente Morales. 

"Foi determinado que não há nenhuma justificativa [para anular o MAS] e, inclusive, foi determinado que não havia razão para apresentar a demanda", acrescentou. 

Após o resultado, apoiadores do partido reunidos em frente à Corte fizeram uma marcha pelo centro da capital boliviana. O candidato da sigla, Luis Arce, está em primeiro nas pesquisas de intenções de voto. 

Candidato do MAS teria cometido fraude eleitoral

O recuso pedindo a inabilitação do MAS, baseado em supostas fraudes eleitorais cometidas por Arce, foi feito pela senadora Carmen Eva Gonzales. A demanda solicitava que o Tribunal Eleitoral julgasse a questão. 

O crime teria sido a apresentação de uma pesquisa por Arce, o que é proibido pelos candidatos. Em sua defesa, o MAS justificou que o político não divulgou a enquete, apenas respondeu a uma pergunta jornalística sobre ela. 

A Sala Constitucional ordenou que, antes de anular uma legenda, o Tribunal Eleitoral deve esperar sentença do TCP sobre possível inconstitucionalidade da lei que desabilita o partido cujo candidato divulgar pesquisas durante a campanha. A decisão do TCP, no entanto, só deve sair a partir de novembro. 

Se venceu essa batalha jurídica, o MAS perdeu a ação em que tentou evitar a inabilitação da candidatura de Evo Morales para o Senado.

Da Sputnik Brasil

Guido Melgar, vice-ministro da Justiça da Bolívia, disse nesta segunda (24) que existe uma criança registrada formalmente como filha do ex-presidente Evo Morales com uma menor que tinha 16 anos no momento do parto, em agosto de 2016. O caso serve de base, segundo Melgar, para uma segunda denúncia contra Evo por suposta relação com menor de idade.

Na semana passada, o Ministério da Justiça já havia apresentado ao Ministério Público uma denúncia penal contra o ex-presidente por ter mantido outro suposto relacionamento com uma menor. Os crimes, segundo Melgar, seriam de "estupro e tráfico de pessoas".

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Nos últimos dias, circularam na imprensa boliviana e nas redes sociais fotos de Evo com uma jovem identificada como N.M., hoje com 19 anos. O ex-presidente de 60 anos está exilado na Argentina desde o fim do ano passado, após renunciar em meio a uma revolta social.

"A menor existe, a mãe existe e a criança tem Juan Evo Morales Ayma como pai registrado", afirmou Melgar. Segundo ele, o órgão recebeu uma denúncia anônima, corroborada pelo Registro Civil e pelo Serviço Geral de Identificação Pessoal. A documentação foi enviada ontem à Defensoria da Criança e do Adolescente de La Paz, para que o órgão possa apresentar uma ação criminal.

No fim de semana, Evo disse que as acusações são parte de uma "guerra suja" contra ele. Segundo o Movimento ao Socialismo (MAS), partido do ex-presidente, as denúncias são incentivadas pelo governo interino, comandado por Jeanine Áñez, e têm objetivo político. As eleições, que já foram adiadas três vezes, estão marcadas para 18 de outubro.

Evo foi presidente por 13 anos, de 2006 a 2019, e insistiu em se candidatar a um quarto mandato, mesmo após ser derrotado em um referendo feito para mudar a Constituição e permitir sua candidatura - que acabou sendo autorizada pela Justiça.

Ele acabou sendo o mais votado na eleição de outubro e deveria disputar um segundo turno contra o ex-presidente Carlos Mesa, mas a apuração foi interrompida por uma queda de energia. Quando foi retomada, Evo estava matematicamente eleito no primeiro turno. As suspeitas de fraude levaram a população às ruas. O Exército e a polícia retiraram seu apoio ao presidente, que renunciou e fugiu do país - primeiro para o México, depois para a Argentina. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, exilado em Buenos Aires, considerou um "erro político" a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de seu país de não aceitar sua candidatura ao Senado nas eleições de maio.

"Agora não me deixam ser candidato, não respeitam a lei eleitoral", disse Morales. "Com essa decisão, o Tribunal Superior Eleitoral não está garantindo uma eleição limpa." 

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O ex-presidente da Bolívia Evo Morales deixou Buenos Aires na madrugada desta segunda-feira, 10, com destino a Cuba por motivos de saúde, e retornará no próximo fim de semana à Argentina.

"O ex-presidente Evo Morales fez uma viagem não programada na noite passada a Cuba por razões de saúde. Seu retorno está marcado para este fim de semana, a fim de cumprir a agenda programada", diz o comunicado divulgado pela assessoria de imprensa de Evo Morales.

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O presidente argentino, Alberto Fernández, também confirmou a viagem do boliviano. "Então, me disseram que parecia que estava passando por tratamento de alguma coisa e teria de viajar. Ele tinha falado dias atrás comigo", disse Fernández à Rádio Continental, de Buenos Aires, quando questionado sobre a viagem de Evo a Havana. O presidente destacou que "nada o impede, como refugiado político, de viajar para Cuba".

Evo foi submetido a uma cirurgia de laringe em Cuba em abril de 2017, quando removeu um tumor benigno da corda vocal esquerda.

Evo ficou no poder na Bolívia entre 2006 e 2019. No ano passado, após vencer eleição que foi considerada fraudada pela oposição, foi alvo de protestos e da pressão de parte das forças de segurança, acabando por renunciar à presidência. Ameaçado, fugiu do país, passou pelo México e, posteriormente, passou a viver na Argentina. Agora, tenta se candidatar ao Senado boliviano.

Segundo o jornal boliviano El Deber, Evo está entre as candidaturas "observadas" pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que significa que ele deverá entregar mais informações solicitadas pelo órgão, correndo o risco de ter seu nome impugnado nas urnas.

O candidato à presidência do partido de Evo - Movimento ao Socialismo (MAS) -, Luis Arce, é alvo do mesmo procedimento, com isso o MAS poderia não ter candidato ao comando do país na disputa marcada para 3 de maio. A sigla diz ser perseguida pelos oposicionistas, após a queda de Evo. (Com agências internacionais)

O ex-presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta quinta-feira (30) que estuda voltar à Bolívia e não descartou a possibilidade de se candidatar a deputado ou senador nas eleições de 3 de maio. "Estamos avaliando juridicamente como fazer", disse em entrevista à rádio El Destape.

Evo afirmou ainda que líderes de seu partido, o Movimento ao Socialismo, lhe pediram que concorresse ao Congresso pelo Departamento de Cochabamba. Os advogados do ex-presidente dizem que nada impede que Evo seja candidato. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo uma pesquisa divulgada neste domingo (26), o Movimento Al Socialismo (MAS), partido do ex-presidente Evo Morales, lidera as intenções de voto para as próximas eleições na Bolívia, programadas para 3 de maio, como informou o jornal Página Siete.

A pesquisa, criada pela empresa Mercados y Muestras, foi realizada entre os dias 9 e 13 deste mês. O questionário não tinha o nome do candidato do MAS, o ex-ministro da economia Luis Arce, que foi nomeado oficialmente pelo partido depois do período da pesquisa, mas apenas mencionava a sigla partidária.

O partido do ex-presidente, que se encontra refugiado na Argentina desde dezembro, obteve 26% de intenção de voto.

Em seguida, aparecem o candidato de direita, Luis Fernando Camacho, e o ex-presidente Carlos Mesa, ambos com 17%. A pesquisa também incluiu a possibilidade de candidatura da presidente interina Jeanine Áñez, que figura com 12%.

Após a divulgação da pesquisa, Morales escreveu em seu Twitter: "em todas as pesquisas somos os primeiros", e acrescentou que "nas próximas pesquisas estaremos em uma posição ainda melhor", anunciou o ex-presidente, que afirmou que estariam "prontos para vencer o golpismo e recuperar a nação".

Segundo o documento, os indecisos e os que não escolheram ninguém chegam a 9%.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 800 pessoas maiores de 18 anos, nas 10 principais cidades do país, com uma margem de erro de aproximadamente 3,47%.

A Bolívia irá às urnas em 3 de maio próximo e um eventual segundo turno será realizado em 14 de junho.

Morales renunciou à Presidência em meio à convulsão social após sua vitória no primeiro turno das eleições presidenciais em 20 de outubro, um pleito que foi suspenso depois que uma auditoria da OEA encontrou irregularidades em sua realização.

O ex-presidente boliviano Evo Morales, asilado na Argentina, defendeu a criação na Bolívia de milícias armadas "como na Venezuela". A declaração foi ao ar em uma rádio boliviana. Mais tarde, ele afirmou que as pessoas têm o direito de se defender.

"Na Bolívia, se as Forças Armadas estão matando o povo, o povo tem o direito de organizar sua segurança", disse o ex-presidente, ao justificar sua declaração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, tuitou na manhã deste sábado que vai se reunir com lideranças do seu partido político, o Movimento para o Socialismo (MAS-IPSP), para discutir estratégias para as novas eleições gerais da Bolívia, marcadas para o primeiro domingo de maio.

"Hoje faremos uma reunião com os líderes de bancada e alguns parlamentares de nosso partido político rumo às eleições nacionais", escreveu Morales. "Com a força e a unidade do povo derrotaremos os golpitas. Voltaremos e venceremos!", completou.

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Na última sexta-feira, 3, o vice-presidente do Supremo Tribunal Eleitoral da Bolívia oficializou a data das novas eleições no país. Se houver um segundo turno, o corpo diretivo eleitoral terá 45 dias para realizar o pleito a partir da primeira votação.

A eleição de outubro foi anulada devido a acusações de fraude que causaram uma crise política social e levaram à renúncia do ex-presidente Evo Morales. Após a saída de Morales, Jeanine Áñez assumiu a presidência interina com a diretiva de convocar novas eleições.

A Bolívia e o México vivem uma verdadeira "guerra diplomática" devido a um grupo de nove membros do governo do ex-presidente Evo Morales que se refugiaram na embaixada mexicana em La Paz. Desde 23 de dezembro, policias e forças de segurança da Bolívia estão no entorno do prédio controlando, inclusive, os carros que acessam a embaixada para evitar que as nove pessoas fujam.

O governo de Jeanine Áñez, que assumiu a Bolívia após a renúncia de Morales, nega-se a conceder um salvo-conduto para que o grupo deixe o país. Isso porque a Justiça boliviana pretende processá-los junto com Morales. La Paz afirma que a operação policial na embaixada se trata de um pedido de proteção feito pelo próprio México. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores mexicano definiu a situação como "um verdadeiro assédio", o que violaria a Convenção de Viena sobre sedes diplomáticas.

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Nesse sentido, o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, anunciou a intenção do país de levar o caso para a Corte Penal Internacional (CPI), em Haia, na Holanda. Em reposta, o ministro da Presidência boliviano, Yerko Nuñez, rebateu que a decisão mexicana de acionar a Corte de Haia "não faz sentido". "Queremos oferecer segurança à embaixada do México, mas também queremos que todos que cometeram atos de terrorismo e sedição, que incentivaram distúrbios, sejam submetidos à Justiça", afirmou.

Ontem à noite (26), o subsecretário de Relações Exteriores do México, Maximiliano Reyes, propôs à chanceler boliviana, Karen Longaric, um encontro em um país neutro para discutir o caso. A Bolívia aceitou a oferta, mas exigiu que o negociador fosse Ebrard, e não Reyes. No grupo refugiado na embaixada estão quatro ex-ministros de Morales: Juan Ramón Quintana (Interior), Javier Zavaleta López (Defesa), Félix César Navarro Miranda (Minas e Energia) e Wilma Alanoca (Cultura).

Evo Morales renunciou à Presidência em novembro, após uma série de protestos populares sobre possíveis violações nas eleições. Em um primeiro momento, ele ficou no México, depois seguiu para Cuba e, agora, está na Argentina.

Da Ansa

A Promotoria de La Paz solicitou, nesta quarta-feira (18), uma ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales. Ele é acusado pelos delitos de sedição e terrorismo. Atualmente, o político está refugiado na Argentina, após ter saído do posto em meio a uma onda de protestos.

Com base nessa ordem, a polícia deve cumprir o requerimento judicial, afirmou o coronel-major Luis Fernando Guarachi, chefe da polícia anticrime da capital boliviana. Guarachi falou em entrevista à emissora de televisão Unitel.

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Ministro do Governo, Arturo Murillo apresentou há alguns dias uma demanda penal contra Morales, acusando-o de promover violentos enfrentamentos que deixaram 35 mortos. A acusação é baseada em um áudio no qual supostamente se escuta o ex-presidente ordenando que se resistisse e também por um cerco nas cidades a fim de derrubar a presidente interina Jeanine Áñez. 

O ex-presidente boliviano Evo Morales poderá realizar declarações políticas durante sua permanência na Argentina, onde recebeu o status de refugiado, disse o chefe de gabinete do governo argentino Santiago Cafiero.

"Um refugiado tem os mesmos direitos que um cidadão argentino, incluindo liberdade de expressão, liberdade de declarar, pensar e dizer o que quiser. Não restringiremos suas liberdades", disse Cafiero em entrevista ao jornal La Nacion, publicado neste sábado.

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Morales viverá na cidade argentina de San Ramon de la Nueva Oran, no noroeste da Argentina, a menos de uma hora de carro da fronteira com a Bolívia. A partir daí, ele planeja coordenar a campanha presidencial de seu partido no próximo ano, disse ele no Twitter.

"Um mês após o golpe na Bolívia, realizamos nossa primeira reunião em Buenos Aires com alguns líderes departamentais e nacionais de movimentos sociais, prefeitos, líderes do MAS e membros da assembléia para fazer uma avaliação política e planejar a campanha", declarou Morales.

Morales fugiu para o México no mês passado, depois que protestos em massa contra sua reeleição resultaram em sua renúncia. Ele desembarcou na Argentina na quinta-feira como refugiado.

Da Sputnik Brasil

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou em sua conta no Twitter que está em território argentino, tendo deixado o México, onde estava desde que renunciou à presidência, há pouco mais de um mês. Morales terá status de refugiado na Argentina, segundo informou o novo ministro das Relações Exteriores argentino, Felipe Solá, ao canal de notícias TN.

Na rede social, Morales agradeceu a acolhida oferecida pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, mas não mencionou o presidente Argentino, Alberto Fernández, que tomou posse há dois dias.

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"Faz um mês que cheguei ao México, país irmão que nos salvou a vida, pois estava triste e despedaçado. Agora cheguei à Argentina para seguir lutando pelos mais humildes e para unir a Pátria Grande, estou forte e animado. Agradeço a México e Argentina por todo seu apoio e solidariedade", tuitou Morales no começo da tarde desta quinta-feira, 12.

O boliviano expressou também seu "eterno agradecimento" ao presidente López Obrador, ao povo e ao governo do México. "Por salvar minha vida e me abrigar. Me senti como se estivesse em casa junto às irmãs e aos irmãos mexicanos durante um mês."

Morales renunciou à presidência da Bolívia em 10 de novembro, depois de perder o apoio das Forças Armadas do país em meio a uma crise social que se seguiu à reeleição dele, que tentava se manter no poder pelo quarto mandato consecutivo. Morales afirma ter sofrido um golpe de Estado.

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, foi nomeado coordenador de campanha do seu partido, o Movimento Para o Socialismo, nas próximas eleições. Ele foi escolhido durante um congresso extraordinário da sigla, em Cochabamba, neste sábado, 7, no qual não esteve presente.

Morales está exilado no México desde novembro, quando renunciou à Presidência da Bolívia em meio a protestos e acusações de fraude eleitoral. Na sexta-feira, surgiram notícias de que o ex-mandatário havia deixado o país da América Central rumo a Cuba.

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"Agradeço a confiança de me nomearem chefe de campanha. Elegeremos um candidato unitário e novamente ganharemos as eleições em primeiro turno. Obrigado por não me abandonarem, sempre estarei com vocês", disse Morales pelo Twitter.

Desde novembro, a senadora Jeanine Áñez age como a autoproclamada presidente interina da Bolívia. A data para as novas eleições no país ainda não foi definida.

O Senado da Bolívia aprovou, neste sábado, projeto de lei para a realização de novas eleições presidenciais no país. De acordo com o texto, que agora segue para avaliação dos deputados bolivianos, ex-presidentes que já tenham ocupado o Executivo local por dois mandatos não podem se candidatar - o que veta a participação do ex-presidente Evo Morales no pleito.

A realização de novas eleições vem em meio a uma forte crise política e social. A Bolívia vive uma onda de protestos violentos desde que foi anunciada a eleição de Evo Morales para um quarto mandato, no fim de outubro, em votação contestada pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

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Hoje, a Bolívia é comandada pela autoproclamada presidente interina, Jeanine Añez, que assumiu o cargo após Morales renunciar e receber asilo político do México. Desde que conquistou um novo mandato, o ex-presidente socialista vinha sendo pressionado por grupos opositores e pelas Forças Armadas do país a deixar o posto.

O governo interino da Bolívia está acusando o ex-presidente Evo Morales de terrorismo e sedição.

O atual ministro do Interior, Arturo Murillo, disse nesta sexta-feira que a acusação está relacionada a um vídeo em que Morales é supostamente ouvido coordenando bloqueios durante os protestos na Bolívia.

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Murillo disse que o governo busca uma pena máxima para o ex-presidente boliviano, entre 15 e 20 anos de prisão. Morales, por sua vez, já afirmou que o vídeo é uma montagem.

A Bolívia vive uma crise política desde que Morales disse ter vencido as eleições de 20 de outubro, apesar de protestos generalizados em meio a alegações de fraude eleitoral.

O ex-presidente da Bolívia, que governou o país durante quase 13 anos, renunciou em 10 de novembro, alegou ter sofrido um golpe e se autoexilou no México.

Membros do partido de Morales e a oposição disseram nesta sexta-feira que estão perto de um acordo para chamar novas eleições. Fonte: Associated Press

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Evo Morales "errou" ao tentar buscar um quarto mandato na Bolívia, mas acrescentou que o líder socialista foi vítima de um "golpe de Estado".

As declarações foram dadas em entrevista ao jornal britânico The Guardian, em meio à crise que levou à renúncia de Evo no início do mês. "Meu amigo Evo cometeu um erro quando buscou um quarto mandato como presidente. Mas o que fizeram com ele foi um crime. Foi um golpe de Estado, e isso é terrível para a América Latina", afirmou Lula.

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O ex-presidente da Bolívia renunciou após a Organização dos Estados Americanos (OEA) ter detectado fraudes nas eleições de 20 de outubro, quando ele tentava seu quarto mandato seguido, após uma série de manobras para reverter o limite de dois períodos estabelecido pela Constituição.

Evo ainda tentou convocar um novo pleito, mas não resistiu às pressões das Forças Armadas e da Polícia. A então segunda vice-presidente do Senado, Jeanine Áñez, se aproveitou do vácuo de poder na linha sucessória e se autoproclamou chefe de Estado interina.

O ministro do Governo da Bolívia, Arturo Murillo, ainda apresentou nesta sexta (22) uma denúncia contra Evo por "rebelião e terrorismo". A gestão Áñez divulgara um vídeo no qual uma voz atribuída ao ex-presidente ordena o bloqueio de estradas para prejudicar o fornecimento de comida à população.

A autoria do áudio não foi confirmada de forma independente.

Prisões

Em meio às negociações para a convocação de novas eleições, a polícia prendeu nesta quinta-feira (21) Gerardo García, vice-presidente do Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo.

Ele foi detido enquanto viajava em um carro no centro de La Paz e levava computadores e equipamentos biométricos. Em breve declaração à imprensa, García explicou que carregava os itens para a sede do MAS em La Paz.

Da Ansa

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