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Um ex-militar americano foi detido por suspeita de planejar um atentado terrorista de grande envergadura, em Los Angeles, em represália aos ataques contra uma mesquita na Nova Zelândia - informou a Justiça nesta segunda-feira (29).

Mark Steven Domingo, de 26 anos, um ex-soldado de Infantaria do Exército que combateu no Afeganistão e professava a fé muçulmana, foi detido na sexta-feira e enfrenta acusações federais por um plano de detonar "um improvisado artefato explosivo com o objetivo de causar baixas em massa".

O ex-militar foi preso por um policial disfarçado quando recebia o que pensava ser uma bomba, que utilizaria contra uma manifestação em Long Beach no final de semana.

"Esta investigação desmantelou com sucesso uma ameaça muito real planejada por um militar com experiência de combate, que reiteradamente afirmou que pretendia causar o maior número de baixas", declarou o promotor federal Nick Hanna.

"Este foi um caso no qual as forças de segurança puderam identificar um homem consumido pelo ódio e decidido a assassinar em massa para detê-lo antes que pudesse realizar seu ataque", destacou Nick Hanna.

"É um caso criminal que revela um arrepiante complô terrorista desenvolvido nos últimos dois meses e que visava americanos inocentes...".

Domingo foi denunciado por "planejar e agir para criar uma arma de destruição em massa para cometer homicídio em grande escala".

O ex-militar manifestou na Internet e a fontes do FBI seu apoio à "violência jihadista, seu desejo de buscar represália aos ataques contra muçulmanos e que queria se tornar um mártir".

O plano era detonar a bomba durante uma manifestação de supremacistas brancos convocada para o domingo em Long Beach, evento que finalmente não foi realizado.

- Lealdade ao EI -

Domingo expressou seu apoio ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e afirmou que "se viesse", lhes juraria lealdade, segundo declaração da fonte confidencial que colaborou com o FBI na sua prisão.

"Os Estados Unidos precisam de outro Las Vegas "para terem uma amostra do terror que com gosto espalham por todo o mundo", escreveu Domingo sobre o atirador Stephen Paddock, que deixou 58 mortos e dezenas de feridos ao disparar de um hotel contra um festival de música country.

Após avaliar várias possibilidades, incluindo ataques contra judeus, igrejas e policiais, Domingo se decidiu pela manifestação de supremacistas brancos de domingo, que não ocorreu.

Depois do ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia, no dia 13 de março, que deixaram 50 mortos, Domingo escreveu: "Precisa haver vingança".

O ex-militar pediu a um amigo - que colaborou com as autoridades - que lhe apresentasse um fabricante de bombas, e comprou centenas de pregos para uma granada de fragmentação.

Baseado nas publicações online, um agente disfarçado do FBI iniciou contatos com Domingo, que levaram a diversos encontros diretos.

Durante seu primeiro encontro com o agente disfarçado, em 28 de março, Domingo discutiu possíveis alvos de seu ataque e falou em disparar de seu carro com um fuzil de assalto AK-47 ou usar explosivos.

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro deve ir nos próximos dias à sede da Rede Globo no Projac, onde fica a casa do reality Big Brother Brasil. O motivo da visita é para ouvir o participante carioca Luan Patrício, 23, e esclarecer suas declarações de que matou um menor durante uma operação no Complexo do Alemão em 2010, quando servia ao exército.

Na madrugada de quarta-feira (21), Luan disse em uma conversa que atirou e matou um jovem que estava armado. Ele narrou a história para o teólogo Marco. "A primeira vez que eu matei alguém no Complexo do Alemão, eu balancei", afirmou.

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O atual gerente de um salão de cabeleireiros, na época era militar e explicou como se deu a ação 'pacificadora' no Complexo. "Eu fiquei na linha de tiro embaixo, de rifle, dando cobertura para quem estava subindo". Luan justificou a ação afirmando que o jovem usava uma submetralhadora. "Acho que ele era mais novo do que eu. Eu estava com 19, ele devia estar com 16", disse. A Rede Globo ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

Um aparelho celular levado no bolso da camisa impediu que uma bala de revólver atravessasse o peito de um ex-militar vítima de assalto na noite desta terça-feira (18), em Vila Isabel, na zona norte do Rio.

Ubirajara Gonzaga Lopes estava em um bar quando três homens desceram de um carro preto e anunciaram o assalto, por volta de 23 horas. Segundo testemunhas, um dos frequentadores do bar teria reagido jogando uma cadeira na direção dos assaltantes que em seguida dispararam três tiros. Um dos tiros atingiu o abdome de Lopes. Outro tiro disparado na direção do peito do ex-militar acabou sendo desviado pelo aparelho celular, que ficou destruído.

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O ex-militar foi operado durante a madrugada no Hospital Municipal Souza Aguiar e apresentava quadro estável pela manhã. Policiais foram ao local em busca de imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os criminosos, que fugiram.

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