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O ex-presidente de Taiwan Lee Teng-hui, considerado uma figura da transição democrática na ilha, faleceu nesta quinta-feira (30), aos 97 anos - anunciaram fontes do hospital onde foi internado.

Lee Teng-hui morreu de "choque séptico e falência dos órgãos, apesar dos esforços da equipe médica para reanimá-lo", declarou o vice-presidente do Hospital Geral de Veteranos de Taipei.

Lembrado como um dos pais da transição para a democracia e da modernidade em Taiwan após décadas de ditadura, foi presidente de 1988 a 2000.

Lee Teng-hui desempenhou um papel muito ativo para garantir que Taiwan fosse reconhecido como um Estado soberano no cenário internacional.

O ex-presidente sofria de doenças crônicas há vários anos e estava internado desde fevereiro, após ter-se engasgado enquanto comia.

O ex-presidente Michel Temer avalia que o seu sucessor no Executivo, Jair Bolsonaro, demorou para se aproximar do Congresso Nacional. Temer defendeu que cabe ao chefe do Executivo fazer articulação com os parlamentares, mesmo que haja um ministro para exercer essa função.

"Demorou para o governo admitir que ele precisa de apoio ao Congresso. Demorou, mas o presidente compreendeu. E quem faz a articulação política é o presidente. É importante, você precisa deles deputados e senadores para governar", afirmou durante live promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE).

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Na tentativa de ter uma base de apoio no Congresso, Bolsonaro se aproximou de parlamentares do chamado "Centrão". Apesar de várias críticas ao longo do mandato, o presidente recorreu ao "toma lá, dá cá" diante da escalada da crise política, que ganhou força após denúncias de tentativa de interferência na Política Federal.

Segundo Temer, o presidente Bolsonaro tem "sorte" pela atuação "vibrante" do Congresso, que tem agido com "muita rapidez". "Ele deve cada vez mais trazer o Congresso para governar com ele. Não porque queira, mas porque a Constituição determina".

O julgamento do ex-presidente Omar al-Bashir e de outras 27 pessoas acusadas de terem participado do golpe de Estado de 1989 que lhes permitiu chegar ao poder teve início nesta terça-feira (21), em Cartum.

"Este tribunal ouvirá cada um deles, e daremos a cada um dos 28 acusados a possibilidade de se defenderem", disse o presidente do tribunal.

Omar al-Bashir e vários acusados podem ser condenados à pena de morte pela queda do governo democraticamente eleito do primeiro-ministro Sadek Al Mahdi há 31 anos.

Três juízes vão dirigir este julgamento sem precedentes no mundo árabe, dado que na história recente o autor de um golpe de Estado bem-sucedido nunca foi processado.

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri afirmou que é preciso dar mais tempo a seu sucessor no cargo, Alberto Fernández, para ver os resultados da nova política no país, em declarações à imprensa paraguaia, nesta segunda-feira (13).

"Eu acredito que é preciso dar a ele mais tempo para que mostre quais são suas ideias e propostas, para que possamos ver os resultados. É preciso ter respeito", defendeu o ex-mandatário argentino em declarações ao canal a cabo GEN.

Convidado pelo ex-presidente paraguaio Horacio Cartes (2013-2018), Macri fez uma visita relâmpago a Assunção, onde também encontrou com o atual chefe de Estado, Mario Abdo Benítez.

Macri chegou à capital paraguaia em um jato privado que pertence à empresa de tabaco de Cartes, que afirmou ter tido "uma amena conversa (com Macri) sobre temas relacionados com a atualidade regional".

O ex-presidente argentino se encontrou com o presidente Abdo na residência presidencial por 40 minutos.

"Falamos de como sair do medo" diante da pandemia do novo coronavírus, revelou Macri, que pediu calma para que decisões apressadas sejam evitadas.

"É preciso retornar à calma, confiar nos profissionais de saúde e começar a retomar com cuidado e empoderando as pessoas à atividade normal", analisou.

"Em meu encontro com Abdo, lhe disse também da importância de que o Mercosul não perca o dinamismo dos últimos anos e que avance em todos os acordos de livre comércio iniciados com a União Europeia, a Coreia e Singapura", continuou.

A viagem de Macri aconteceu em plena proibição para a entrada de estrangeiros no Paraguai, como medida preventiva diante da pandemia da Covid-19.

Contudo, estão isentos da proibição os presidentes, ex-presidentes, médicos, enfermeiras e pessoas envolvidas em questões humanitárias, tanto paraguaias como estrangeiras.

Macri retornou na segunda-feira à noite à Argentina, onde as fronteiras também têm restrições.

A justiça da Coreia do Sul reduziu em 10 anos as penas de prisão acumuladas da ex-presidente Park Geun-hye, após o escândalo de corrupção que provocou sua destituição em 2017.

Park foi condenada a uma série de penas acumuladas de 30 anos por corrupção e abuso de poder.

Mas o Alto Tribunal de Seul, no julgamento da apelação, a condenou nesta sexta-feira a 15 anos de prisão por corrupção e a mais cinco anos por outras cinco acusações.

Park "não cumpriu com suas obrigações constitucionais de presidente", mas não usou fundos obtidos ilegalmente para seu interesse pessoal, afirmaram os juízes.

Além disso, ela foi condenada a pagar multa de 21,5 bilhões de wons (17,9 milhões de dólares).

A ex-presidente também havia sido condenada a dois anos de prisão por infringir a lei eleitoral, o que somava 32 anos de prisão.

Agora, a pena fica em 22 anos.

A primeira mulher eleita presidente da Coreia do Sul foi destituída em 2017, após as grandes manifestações no país quando foi informado que ela e uma amiga recebiam propinas das grandes empresas.

O suposto envolvimento da Justiça e das autoridades norte-americanas no decorrer da Operação Lava Jato endossou o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que garante que suas condenações foram parte de uma "farsa" montada pelo Ministério Público Federal (MPF). Para o líder da esquerda, está comprovado que a intenção da força-tarefa era tirá-lo do pleito de 2018.

"A gente vem denunciando há anos o envolvimento do Departamento de Justiça dos EUA na Lava Jato. Apontamos fatos concretos, que eles chamavam de teoria da conspiração. Agora isso está vindo à tona", publicou o ex-presidente em sua conta oficial no Twitter.

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A participação da agente especial do FBI, Leslie Rodrigues Backschies, nos processos de combate à corrupção na América Latina, sobretudo no Brasil, dá margem para questionamentos sobre a autonomia da operação e as intenções do governo norte-americano com o processo eleitoral brasileiro.

Ao afirmar que procurador e líder da Lava Jato no MPF, Deltan Dallagnol, montou uma “quadrilha”, Lula disparou: "espero que em algum momento a Justiça leia os autos do meu processo pra esclarecer a farsa que promoveram pra me tirar do processo eleitoral de 2018".

No entanto, o petista adotou uma narrativa mais branda ao garantir que não quer vingança. “Quero Justiça. Por isso nós entramos com um pedido de anulação do processo do Moro na Suprema Corte”, indicou.

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O presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta quinta-feira (25) o professor Carlos Alberto Decotelli para o cargo de ministro da Educação, substituindo Antônio Paulo Vogel de Medeiros, que ocupava o posto interinamente desde a saída de Abraham Weintraub após 14 meses à frente da pasta. Mas o que se sabe sobre o novo ministro? 

Carlos Alberto Decotelli é militar. Oficial da reserva da Marinha, professor da Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra, e presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto de 2019, durante a gestão de Weintraub no Ministério da Educação (MEC). 

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Na época em que Decotelli esteve no comando, o FNDE ficou no centro de uma polêmica devido à contratação da empresa Brink Mobil, cujo dono, Valdemar Ábila, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na Operação Calvário em dezembro de 2019 acusado de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público na Paraíba. Em fevereiro de 2019, o FNDE e a Brink preencheram a ata de registro de preços com valor total de R$ 374 milhões em um contrato assinado por Ábila e Decotelli. 

No que diz respeito ao currículo, Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.

Repercussão 

Entre as entidades representativas dos estudantes, a nomeação do novo ministro não pareceu ter sido bem recebida. Através de seu perfil no Twitter, a União Nacional dos Estudantes (UNE) apontou para o fato de que, apesar de ser professor, a formação acadêmica de Decotelli não é voltada para a educação

Por sua vez, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas questionou como deverá ser a gestão de Decotelli, diante do apoio que ele tem por parte do governo e dos militares, por ser ele próprio um militar da reserva. “O QUE ESPERAR? Decotelli comandou o FNDE de fevereiro de 2019 até agosto do ano passado. Ele tem o apoio na ala militar do governo, principalmente de almirantes”, escreveu a entidade.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama ajudou nesta terça-feira (23) na arrecadação de 7,6 milhões dólares para a campanha do candidato democrata à Casa Branca Joe Biden, em um evento transmitido pela internet.

Obama, para quem Biden foi vice-presidente, disse que um "grande despertar" entre os americanos poderia ajudar a derrotar Donald Trump nas eleições de novembro.

O ex-presidente democrata, que ocupou a Casa Branca por dois mandatos consecutivos, atraiu uma grande audiência em seu primeiro evento virtual, que contou com 175.000 participantes on-line, cujas doações estabeleceram um recorde de arrecadação de fundos para Biden.

"Estou aqui para dizer que a ajuda está a caminho se fizermos o trabalho, porque não há ninguém em quem confie mais para reparar este país e recuperá-lo do que meu querido amigo Joe Biden", disse Obama, que apareceu em um tela dividida com o candidato democrata.

"O que me deixa otimista é o fato de que um grande despertar está ocorrendo em todo o país, particularmente entre os jovens" que estão "fartos da abordagem caótica, desorganizada e mesquinha de governança que vimos nos últimos dois anos", acrescentou.

Biden não realiza comícios pessoalmente desde meados de março devido à pandemia de coronavírus.

Em vez disso, ele permaneceu grande parte do tempo em sua casa em Delaware, usando mídias sociais, entrevistas na televisão ou comerciais para criticar Trump.

Enquanto isso, Trump voltou aos eventos de campanha, como o fim de semana em Tulsa, onde a maioria dos 6.000 participantes não usava máscara.

O evento online de Biden voltou a explicar a popularidade do primeiro presidente negro do país, e a equipe de campanha disse que ele demonstrou entusiasmo por lançar um espírito de conflito mais intenso.

"Mais de 175.000 apoiadores contribuíram para o evento desta noite, tornando-o o maior evento de arrecadação de fundos que tivemos na campanha e realmente destaca o poder do movimento" por trás de Biden, disse o gerente de campanha, Jen O' Malley Dillon.

Obama falou da urgência de defender mudanças sistêmicas, em um contexto de tensão por injustiça racial e brutalidade policial.

"O que você fez até agora não é suficiente", disse Obama aos espectadores, pedindo a eles que usassem o ímpeto dos protestos como catalisador de mudanças políticas.

"Temos uma oportunidade única de traduzir uma crescente consciência da injustiça na sociedade em legislação real e mudança institucional", afirmou Obama.

Condenado duas vezes pela Justiça Federal no Paraná, sendo uma condenação pelo caso Triplex do Guarujá e outra por conta do Sítio de Atibaia, o ex-presidente Lula (PT) iniciou uma investigação privada em busca de provas que podem ser usadas na sua defesa. 

Os advogados do petista solicitaram documentos à Odebrecht e ao Ministério da Justiça brasileira e o Ministério Público em Berna, na Suíça. Deste último, no entanto, a defesa de Lula quer acesso aos arquivos originais do sistema de propinas da Odebrecht. 

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Em comunicado ao Uol, os advogados do ex-presidente reiteraram que a Lava Jato usou arquivos manipulados ao investigar e condenar Lula - o que é negado pela força-tarefa de Curitiba.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama aplaudiu nesta quarta-feira (3) os "profundos" protestos de americanos exigindo justiça racial e disse que as manifestações após o assassinato, na semana passada, de um homem negro sob a custódia de um policial branco pode produzir reformas nacionais.

Em seus primeiros comentários em vídeo desde que a morte de George Floyd, em 25 de maio, em Minneapolis, deu origem a protestos em todo o pais, o antecessor do presidente Donald Trump também urgiu as autoridades estaduais e locais a revisarem suas políticas sobre o uso da força.

Obama dirigiu seus comentários aos jovens negros e negras que, segundo ele, sempre testemunharam ou experimentaram violência demais.

"Com muita frequência parte desta violência vem de gente que devia servir e proteger vocês", disse Obama em um 'webcast' com ativistas.

"Eu quero que vocês saibam que vocês importam. Eu quero que vocês saibam que suas vidas importam, que seus sonhos importam", acrescentou.

Obama também disse ao final de sua declaração que os americanos têm testemunhado "mudanças e eventos épicos em nosso país que são dos mais profundos que eu vi na vida".

Aos 58 anos, Obama, que se mantém popular entre os eleitores democratas, lembrou a ascensão mortal do movimento pelos direitos civis, nos anos 1960, e disse que "uma diversidade muito mais representativa da América" está protestando agora comparada à de meio século atrás.

"Está ocorrendo uma mudança de mentalidade, um reconhecimento maior de que nós podemos fazer melhor", disse Obama.

Os protestos têm atraído em particular jovens manifestantes, afirmou, e sua motivação pode servir de inspiração para uma mudança mais ampla.

"É muito importante que nós aproveitemos o impulso que foi criado como sociedade, como país, e dizer, 'Vamos usar isto' para finalmente termos um impacto", disse Obama.

Ele também se dirigiu aos líderes locais do país, afirmando: "eu encorajo todo prefeito deste país a revisar suas políticas de uso da força com membros da sua comunidade e se comprometer a reportar as reformas planejadas".

Obama não se dirigiu diretamente à gestão de Trump da crise, incluindo o pedido controverso do presidente de que as autoridades "dominassem" os manifestantes.

Mas o ex-presidente teria ficado indignado com o uso de produtos químicos para dispersar os manifestantes do lado de fora da Casa Branca na segunda-feira, antes de Trump caminhar até uma igreja vizinha, onde posou para fotos com uma Bíblia na mão.

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG) condenou a empresa Estratégia Concursos Ltda., especializada em aulas on-line para concursos públicos, por usar indevidamente da imagem da ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), associando sua foto em uma peça propaganda à mensagem “como deixar de ser burro”.

A defesa da ex-presidente ajuizou uma ação pedindo R$ 150 de indenização por danos morais e mais R$ 150 mil pelos danos à sua imagem, além de uma retratação em todos os meios onde a peça publicitária foi veiculada.

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A empresa alegou em sua defesa que a intenção era atrair o público com bom humor para um debate sobre educação no Brasil sem intenção de ofender, e que o uso da imagem de Dilma não diz respeito à vida pessoal da ex-presidente, sendo dispensável o pedido de autorização para uso de sua imagem, uma vez que ela é uma figura pública.

Sentença

O caso foi parar na 17ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, onde ficou sob a responsabilidade da juíza Gislene Rodrigues Mansur. No entendimento da magistrada, a liberdade de expressão e a livre manifestação são direitos fundamentais, mas excessos no exercício desses direitos podem ser punidos.

Em sua sentença, a juíza afirmou que “o humor tem sua utilização aceita quando empregado como instrumento de crítica política e de costumes”, mas que a propaganda em questão tinha o único objetivo de ridicularizar.

Ela afirmou ainda que se faz, sim, necessário solicitar a autorização para uso e veiculação da imagem de outras pessoas, mesmo quando se trata de figuras públicas. Após a análise do caso, a magistrada determinou uma indenização no valor de R$ 60 mil à ex-presidente. Confira a decisão na íntegra. [anexo]

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O Ministério Público da Coreia do Sul solicitou na quarta-feira uma sentença de 35 anos de prisão para a ex-presidente Park Geun-hye, que foi destituída após um enorme escândalo de corrupção e abuso de poder.

Primeira mulher eleita presidente na Coreia do Sul, Park foi destituída em 2017, depois de enormes protestos provocados por revelações de que ela e sua principal conselheira haviam recebido propinas de grandes conglomerados empresariais do país em troca de favores.

Em 2018, foi condenada a 32 anos de prisão por corrupção, abuso de poder, violação da lei eleitoral e desvio de fundos do Serviço Nacional de Inteligência (NIS). No julgamento de apelação perante o Supremo Tribunal de Seul, o MP solicitou uma sentença de 35 anos de prisão.

Também pediu que uma multa inicialmente definida em cerca de 14,7 milhões de euros fosse aumentada para 24,5 milhões de euros, segundo a agência de notícias Yonhap.

Park, que se recusou a participar da maioria dos procedimentos legais por mais de dois anos, boicotou a audiência de apelação, informou Yonhap. O veredicto judicial será anunciado em 10 de julho.

O ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva se pronunciou a respeito do embate entre Bolsonaro e Sergio Moro, que começou na última quinta-feira (23) com os primeiros indícios de indícios de que o ex-juiz federal da Vara de Curitiba, responsável pela condenação de Lula, deixaria o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O embate tem se prolongado desde então. 

Em sua conta do Twitter, Lula afirmou que Moro não é “cria do Bolsonaro”, mas sim o oposto. “Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo”, escreveu o ex-presidente. 

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Advogados do inventário de Marisa Letícia Lula da Silva, falecida esposa do ex-presidente Lula, prestaram esclarecimentos sobre o valor de Certificados de Depósitos Bancários (CDB) da ex-primeira-dama.

Os documentos haviam causado confusão anteriormente quando, de acordo com o texto publicado nesta quarta-feira (15) pela página do Instituto Lula, o juiz da 1º Comarca de Família e Sucessões de São Bernardo do Campo confundiu o valor unitário de cada certificado com outro tipo de documento, gerando uma cifra maior que a verdadeira, de R$ 26 mil, e “fake news divulgadas pela família Bolsonaro e rádio Jovem Pan”, segundo o instituto.

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Em esclarecimentos prestados nesta quarta-feira (15) ao juiz os advogados de Marisa afirmaram que “em razão da aplicação automática de valores que estavam disponíveis na conta-corrente que pertencia à D. Marisa e que já haviam sido trazidos a estes autos, foi identifica a existência de CDBs em nome da falecida, os quais, segundo extrato atualizado do Banco Bradesco, correspondem à quantia (líquida) de R$ 26.281,74”.

Ainda segundo a defesa, “o valor real é 10.000 vezes inferior ao divulgado pelos parlamentares Carlos e Eduardo Bolsonaro e pela secretária de Cultura Regina Duarte, que divulgaram a fake news da estimativa equivocada nas suas redes sociais para caluniar uma pessoa falecida com fins políticos”.

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Nesta terça-feira (18), depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a Jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo, queria "dar o furo" a qualquer preço contra ele, o ex-presidente Lula (PT) afirmou que "já deu a hora dele (Bolsonaro) aprender bons modos" e que "educação faz bem para todo mundo".

"Esse comportamento do Bolsonaro já virou cotidiano dele. Ofender e achincalhar as pessoas. Lamentavelmente me parece que a educação e o respeito não chegaram à cabeça do presidente", declarou Lula. O posicionamento do presidente aconteceu depois que ele se reuniu com as bancadas do PT na Câmara e no Senado em Brasília, onde discutiram sobre a "oposição democrática ao governo Bolsonaro". 

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Daniel Arap Moi, ex-presidente do Quênia que governou o país com mão de ferro entre 1978 e 2002, morreu nesta terça-feira (4) aos 95 anos.

"Com profunda tristeza, anuncio a morte de um grande estadista africano, Sua Excelência Daniel Toroitich Arap Moi, o segundo presidente do Quênia", anunciou o atual presidente do país, Uhuru Kenyatta, em um comunicado oficial.

Moi, um professor, sucedeu o pai da independência do país, Jomo Kenyatta, quando este faleceu em 1978.

"Foi um dos líderes na luta pela independência do Quênia e um fervoroso pan-africanista", afirmou o atual presidente. "A herança do falecido Moi o coloca sem nenhuma dúvida entre os maiores africanos", completou.

O presidente ordenou um luto nacional até o "funeral de Estado", que ainda não teve a data divulgada. O ex-presidente faleceu durante a madrugada de terça-feira em um hospital de Nairóbi, ao lado da família.

Um dos filhos de Moi, o senador Gideon Moi, confirmou o falecimento. "Morreu de maneira calma. Estive a seu lado e, como família, aceitamos (sua morte)".

O longo mandato de Moi foi rapidamente marcado pelo aumento da repressão contra os dissidentes, as detenções arbitrárias, tortura de opositores e a corrupção.

Ele ajudou a estabelecer um sistema de partido único em 1982, pois se declarava um fervoroso oponente da política multipartidária, que terminou por restabelecer sob pressão do clero, da sociedade civil e da comunidade internacional para as eleições gerais de 1992.

As principais vítimas de seu governo foram as elites culturais, os ativistas dos direitos humanos e os defensores do meio ambiente, como o escritor Ngugi wa Thiong'o ou a ativista Wangari Maathai, que venceu o Nobel da Paz em 2004.

"Os cidadãos comuns se tornaram alvo da repressão estatal. A tortura e a prisão se transformaram em algo normal", escreveu o analista Daniel Branch, da Universidade de Warwick no Reino Unido, em seu livro sobre a política pós-independência no Quênia.

Ao mesmo tempo, Moi é reconhecido por ter contribuído para manter a paz em um país localizado em uma região que é cenário de conflitos violentos, incluindo o genocídio em Ruanda e guerras civis no Burundi e na Somália.

O governo prolongado de Moi foi marcado por denúncias de corrupção e desvio de recursos públicos.

Em um relatório publicado na década de 2000, a empresa de gestão de riscos Kroll afirmou que as empresas fantasmas de Moi e seus associados desviaram um bilhão de dólares do país durante os 24 anos de governo.

Grande parte do dinheiro desapareceu por meio de um sistema de falsas exportações, conhecido como o caso "Goldenberg", pelo qual Moi nunca foi realmente investigado.

Os quenianos também sofreram com o desemprego e a inflação.

Nos últimos anos, analista lamentavam a lenta reabilitação da figura de Moi, que recebia com frequência a visita de importantes líderes políticos, que buscavam seus conselhos.

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou nesta sexta-feira, 31, o ex-presidente da Jurong no Brasil, Martin Cheah Kok Choon, e o operador financeiro Guilherme Esteves de Jesus por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo sete contratos de afretamento de sondas fechados em 2012 entre a multinacional e a Petrobras. Segundo a Lava Jato, no âmbito de tais contratos foram pagos R$ 43 milhões em propinas sendo que as operações de lavagem feitas pelos acusados no exterior "ultrapassaram o montante de R$ 100 milhões".

A Procuradoria aponta que o grupo Jurong, por meio de seu então representante, Guilherme Esteves de Jesus, pagou propinas ao ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque via transferências de contas secretas mantidas no paraíso fiscal Liechtenstein para contas que Duque e outros beneficiários mantinham na Suíça.

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Segundo o Ministério Público Federal, as investigações constataram que os pagamentos ilícitos feitos por Guilherme Esteves contaram com o conhecimento e autorização de Martin. Além disso, o operador financeiro repassava parte do "lucro ilícito" dos atos de corrupção ao ex-presidente da Jurong.

Os valores eram transferidos entre contas contas não declaradas no exterior, mantidas por ambos em nome de offshores, diz o MPF.

Segundo a Lava Jato, documentação bancária comprova que Guilherme Esteves transferiu mais de US$ 9 milhões para as contas de Martin.

A Lava Jato rastreou os valores ilícitos desviados do Brasil e identificou transferências realizadas no exterior que totalizam US$ 24.507.238,65, equivalente a mais de R$ 100 milhões.

De tal valor, cerca de R$ 47 milhões estão bloqueados por causa de pedidos de cooperação da Lava Jato para a Suíça e Liechtenstein.

A Procuradoria pediu à Justiça que condene Martin ao pagamento de dano mínimo de US$ 10.366.264,03 para a Petrobras - o equivalente a R$ 43.643.008,191. Segundo a Lava Jato, o valor corresponde ao total de propinas pagas no âmbito dos contratos entre a Jurong e a administração pública federal.

Foi pedido ainda o bloqueio de US$ 9.033.710,13 em bens do ex-presidente da multinacional - correspondentes a R$ 38.032.823,021 - relativos ao que foi recebido de Guilherme a partir das operações de lavagem de dinheiro.

Em relação ao operador, o valor do bloqueio pedido pela Lava Jato é de US$ 24.507.238,65, correspondente a R$ 103.177.925,442, relativo ao montante utilizado nos atos de corrupção.

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa de Guilherme Esteves de Jesus e de Martin Cheah Kok Choon. O espaço está aberto para manifestação.

Promotores de Tóquio obtiveram novo mandado de prisão contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, por suspeita de violação da lei de controle de imigração.

Os promotores dizem que Ghosn deixou ilegalmente o Japão em um jato particular, na noite de 29 de dezembro, sem passar pelos procedimentos de saída do país. Ele voou do Aeroporto Internacional de Kansai, no oeste do Japão, para o Líbano, passando pela Turquia.

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O ex-executivo da indústria automobilística estava solto sob fiança, após ter sido denunciado por suspeita de irregularidades financeiras. Ele foi proibido de viajar para o exterior como condição para a concessão da fiança.

Os promotores também obtiveram mandados contra mais três pessoas, incluindo um homem que acredita-se ser um ex-membro das forças especiais dos Estados Unidos, sob suspeita de terem ajudado Ghosn a fugir.

Fontes afirmam que Ghosn se encontrou com os três em um hotel em Tóquio no dia 29 de dezembro, antes de viajar para Osaka de trem-bala. Dois dos homens o teriam acompanhado. Acredita-se que eles ajudaram Ghosn a embarcar no jato, escondendo-o em uma grande caixa para transporte de equipamentos musicais.

*Emissora pública de televisão do Japão

Ex-presidente da Interpol, o chinês Meng Hongwei foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por corrupção - anunciou a Justiça chinesa nesta terça-feira (21).

Meng Hongwei, de 65, ex-vice-ministro chinês de Segurança Pública, também foi condenado a pagar dois milhões de iuanes (cerca de US$ 288 mil) de multa, afirmou o tribunal com sede em Tianjin (norte).

O tribunal informou que o ex-chefe da Interpol aceitou o veredicto e não apelará da decisão. Meng Hongwei, que morava em Lyon, centro-leste da França, onde fica a sede da Interpol, foi detido na China em 2018.

O governo chinês anunciou sua detenção dez dias depois de a mulher de Meng denunciar que seu marido não havia retornado para Lyon na data prevista e que ela não tinha notícias dele.

Meng foi expulso em março de 2019 do Partido Comunista da China e destituído de todos seus cargos oficiais. O tribunal publicou várias fotos do julgamento. Nelas, vê-se Meng Hongwei no banco dos réus com dois policiais ao seu lado.

Meng Hongwei faz parte da lista de dirigentes comunistas que caíram em desgraça dentro a campanha anticorrupção lançada pelo presidente Xi Jinping pouco depois de sua chegada ao poder.

Com boa aceitação pela opinião pública chinesa, essa campanha "Mãos Limpas" também serve para afastar os opositores do presidente chinês.

A mulher de Meng Hongwei, que denunciou ter sofrido uma tentativa de sequestro, e seus dois filhos conseguiram asilo político na França em maio de 2019, segundo seu advogado.

Nesta terça-feira (14), por meio de sua conta do Twitter, o ex-presidente Lula (PT) resolveu revelar cinco fatos literários sobre ele. Como primeiro ponto, o petista aponta que leu, na prisão, mais de 40 livros e que o primeiro que recebeu foi Um Defeito de Cor, de 952 páginas. "Me questionei por quanto tempo ficaria preso", revela o ex-presidente. Lula também aponta que a sua biografia deve ser lançada ainda neste ano.

O escritor Fernando Morais, biógrafo de Olga, Paulo Coelho e Assis Chateaubriand é quem trabalha na biografia do petista e prometeu o lançamento para 2020. Lula diz que nos 580 dias recluso ficou fascinado por biografias e que leu as de Tiradentes, Fidel, Mandela, Prestes, Chávez e Marighella. Agora, pelo visto, o ex-presidente está ansioso para ver como a sua história vai ser retratada no livro.

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