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Quem antes se desestimulava com a burocracia para investir nas tradicionais bolsas de valores, agora se atrai pela disparada do mercado de bitcoin (BTC), que movimentou no Brasil cerca de R$ 53.349.247.159 em 2020, de acordo com o Cointrader Monitor. Para o especialista em Contabilidade Financeira, Alexandro Werner, a facilidade em realizar operações através do celular é um dos fatores que justificam a alta procura por criptomoedas.

"É um mercado altamente acessível, não tem restrição e é mais fácil que uma corretora de bolsa de valores, que você tem que fazer o cadastro, esperar eles avaliarem sua conta, liberar o acesso e mandar uma senha", comparou Werner em entrevista ao LeiaJá.

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Só no ano passado, a moeda valorizou 420% ao iniciar cotada em R$ 29.214,30 e chegar ao dia 31 de dezembro por R$ 151.903,59. Considerado "explosivo" e "dinâmico", o valor da bitcoin é muito volátil e também pode depreciar em questão de minutos.

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Neste momento, uma unidade está cotada em R$ 193.131, mas pode ser adquirida de forma fracionada para atender ao seu bolso. Ou seja, dá para investir em BTC com apenas R$ 10, por exemplo.

"Quem investiu há cinco anos, hoje tá milionário. Lá em 2017, uma bitcoin custava U$ 1.180. Em março de 2020, custava U$ 5.000", comenta.

Com mais de 5.600 moedas virtuais em circulação, como a Ethereum e Ripple, Werner reforça que não há 'delay' para resgatar os investimentos, que podem ser transferidos na hora pelo smartphone.

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Quero investir, por onde começar?

A bitcoin, de fato, é a mais conhecida e mais cara. Porém, antes de iniciar as primeiras operações é importante traçar seu perfil como investidor e suas metas. Em seguida, busque por uma Exchange – plataforma de negociação de criptomoedas - que se adequa a sua realidade e não comprometa mais de 30% da sua renda variável - aquela que sobra após pagar as contas fixas – em investimentos.

"Se você vai tomar duas cervejas, você iria gastar o dinheiro de duas. Ele não volta mais. Se você economizar o valor de uma e colocar em uma criptmoeda, dependendo do ativo que você vai colocar, você tem ganho e, se você perder, já tinha projetado essa 'perda' na cerveja", aconselha o especialista, que sugere uma rotina de estudos sobre o mercado de criptmoedas antes de investir seu dinheiro.

Tenha estratégia financeira e se dedique às análises de gráficos que vão ajudar nas projeções para fugir das percas com a alta volatilidade. "É importante avaliar a liquidez da moeda investida, ou seja, se compram e vendem muito rápido e a capacidade de fazer girar", orienta.

Equilíbrio psicológico para enfrentar as variações do mercado

Outras qualidades de um investidor bem-sucedido, sem dúvidas, são a paciência e o controle emocional. Apesar da forma simplificada, investir se torna cada vez mais complexo. Altos investimentos feitos por quem não tem prática em operações podem evaporar no mercado. Por isso é importante separar uma reserva financeira de emergência.

"É um mercado que se você consultar toda hora, você vai ficar maluco. A não ser que você queira trabalhar na oscilação de vendas e comprar do mercado a curto prazo", acrescenta Werner, que apesar de não regulamentado, reforça a segurança do mercado e estimula a entrada de novos investidores.

A Microsoft alertou aos seus clientes que um grupo de hackers da China apoiado pelo Estado está explorando falhas de segurança desconhecidas anteriormente em seus serviços de mensagens Exchange, para roubar dados de seus usuários profissionais.

A empresa afirmou que o grupo de hackers, que chamou de "Hafnium", é um ator com "muitas habilidades e sofisticado".

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O Hafnium já teve como alvo no passado as empresas com sede nos Estados Unidos, incluindo pesquisadores de doenças infecciosas, escritórios de advogados, universidades, empresas de defesa, 'think tanks' e ONGs.

Em uma publicação em seu blog publicada na terça-feira (2), o diretor da Microsoft, Tom Burt, explicou que a empresa publicou atualizações para corrigir os problemas de segurança, que se aplicam mais às versões locais do software do que às baseadas na nuvem, e pediu aos clientes para baixá-las.

"Sabemos que muitos atores estatais e grupos criminosos se moverão rápido para tirar vantagem de qualquer sistema sem correção", afirmou.

"A aplicação rápida dessas reparações é a melhor proteção contra este ataque".

A Microsoft afirmou que o grupo de hackers tem sua base na China, mas operava através de servidores virtuais alugados nos Estados Unidos, e que já informou o governo de Washington.

No ano passado, Pequim acusou os Estados Unidos de difamação após as acusações de que hackers chineses estavam tentando roubar pesquisas sobre o coronavírus.

Em janeiro, as autoridades americanas designaram a Rússia como principal suspeito do ataque em massa contra a empresa SolarWinds que abalou o governo e a segurança de empresas, contradizendo o então presidente Donald Trump, que havia sugerido que a China poderia ser o culpado.

A Microsoft disse na terça-feira que os ataques do Hafnium "não estavam conectados de forma alguma com os ataques separados relacionados à SolarWinds".

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