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As cinco pessoas que estavam a bordo do submersível Titan, que implodiu há algumas semanas durante uma expedição rumo aos destroços do navio Titanic, podem ter percebido que uma tragédia ia acontecer alguns segundo antes da implosão de fato ocorrer. A hipótese foi levantada, a partir de um cálculo, pelo engenheiro José Luis Martín, especialista em submarinos, para o portal espanhol NIUS.

Cálculos matemáticos do especialista, levando em consideração o peso do submersível, o empuxo, a massa, a aceleração, a velocidade de queda de um corpo livre e o coeficiente de atrito, determinaram que o Titan pode ter caído em queda livre entre 48 e 71 segundos antes da implosão. Neste momento, os passageiros "estavam cientes" do que estava acontecendo e, durante a queda, caíram e "se amontoaram uns sobre os outros", segundo Martín, ao NIUS.

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"Nesse período de tempo eles estão percebendo tudo. E também, em completa escuridão. É difícil ter uma ideia do que eles viveram naqueles momentos. Após esses 48 segundos, ou um minuto, ocorre a implosão e a morte instantânea repentina", afirmou o engenheiro espanhol ao portal.

A hipótese do especialista é de que o submersível desceu sem incidentes e em plano horizontal até uma profundidade de cerca de 1,7 mil metros. É a partir deste momento que ocorre uma falha elétrica e que o veículo perde o contato com a superfície. O submersível desce então, por cerca de 900 metros, em posição vertical, como uma "pedra sem nenhum controle", exemplifica o engenheiro. Ele ainda diz que os passageiros caíram e "se amontoaram".

Há alguns dias, a OceanGate Expeditions, empresa responsável pelo submersível Titan, anunciou que "suspendeu todas as operações de exploração e comerciais". A empresa, com sede em Everett, no Estado de Washington (EUA), fez o anúncio no topo de seu site, sem dar mais detalhes sobre o encerramento das atividades.

A bordo do submersível que implodiu estavam Stockton Rush, 61, fundador e CEO da OceanGate Expeditions, que pilotava a embarcação; Hamish Harding, 58, empresário e explorador britânico; Paul-Henri Nargeolet, 77, especialista marítimo francês; Shahzada Dawood, 48, empresário paquistanês britânico; e o filho de Dawood, Suleman, 19.

A Caravana Nordeste Potência, que percorreu o Rio São Francisco da foz, em Piaçabuçu, no Estado de Alagoas, até a barragem de Sobradinho, na Bahia, virou websérie e está disponível no canal do YouTube do Plano Nordeste Potência. Serão cinco episódios com os registros da viagem das influenciadoras nordestinas do Instagram Luiza Allan (@naocomosoalface) e Megh Melry (@megh_melry) pelo Velho Chico. O primeiro capítulo já está no ar e mostra a importância do rio para a região.

A caravana percorreu três estados, de barco e de carro, para mostrar o potencial do rio para o Nordeste e levantar a pauta sobre a revitalização urgente da bacia do São Francisco.

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A websérie mostra a caravana sob a ótica das influenciadoras digitais, que se tornaram embaixadoras do Plano Nordeste Potência. Os episódios trazem histórias de pessoas que vivem e cuidam do Velho Chico. O roteiro é entrelaçado por depoimentos de pesquisadores, moradores e pelas vivências da dupla Luiza e Megh durante a jornada. Juntas, as influenciadoras somam mais de 1,7 milhão de seguidores nas redes sociais.

Ao longo de nove dias, a dupla percorreu territórios indígenas e conheceu projetos de energia renovável e desenvolvimento sustentável. A proposta foi abordar o assunto com os seguidores, amplificar o debate sobre crescimento verde na região Nordeste e estimular um modelo de energia renovável justo e inclusivo como pauta da discussão política.

Veja o primeiro episódio:

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De acordo com análise da Iniciativa MapBiomas, metade da superfície natural do rio sumiu em apenas 30 anos, e esse é apenas um dos desafios que precisam ser superados. Há séculos, o Velho Chico tem sido palco da exploração de suas águas para fins diversos. Hoje acumula oito hidrelétricas e um extenso passivo ambiental: há pelo menos 3,3 milhões de hectares a ser recuperado com vegetação nativa na bacia hidrográfica.

O Plano Nordeste Potência é uma iniciativa da sociedade brasileira para o desenvolvimento verde e inclusivo, com foco na revitalização do Rio São Francisco e na promoção de energias renováveis, com respeito às comunidades rurais e às populações tradicionais. Além da websérie, o projeto lançou neste mês o Palanque Virtual do Nordeste Potência, que reúne uma avaliação dos planos de governo apresentados pelos candidatos aos nove governos estaduais. Ele pode ser acessado em https://nordestepotencia.org.br/palanque-virtual.

Com a meta de gerar mais emprego, mais água e mais energia para o Brasil, o plano recomenda que os governos estaduais qualifiquem a mão de obra local para assumir os 2 milhões de postos de trabalho que devem ser gerados nos próximos anos na região, em função do crescimento das fontes de energia renovável, com destaque para solar e eólica.

A iniciativa resulta de uma coalizão de quatro organizações civis brasileiras: Centro Brasil no Clima, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia e Instituto ClimaInfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade.

*Da assessoria de imprensa

O BRally Amazon promove a descoberta da floresta amazônica e percorre o rio Amazonas por cerca de 500 milhas, durante 20 dias. A edição deste ano teve início no dia 27 de outubro, em Soure, no Marajó, e termina no dia 15 de novembro, com a chegada dos barcos em Alter do Chão, em Santarém.

A flotilha é acompanhada por uma infraestrutura composta por segurança privada, mecânico, equipe médica e logística. Além disso, eventos culturais e gastronômicos também são realizados.

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Silvio Ramos, idealizador do BRally Amazon, falou sobre a trajetória como velejador, dando voltas pelo mundo, até chegar ao projeto, que nasceu em novembro de 2012, quando estava na África do Sul. “Navegadores falaram: ‘Silvio, leva a gente para o Brasil. Mostra o Brasil para a gente’. E eu fiz isso”, conta.

Silvio também afirma que sempre teve vontade de conhecer a região e levar outras pessoas para fazerem o mesmo. Além disso, o circunavegador fala sobre o legado que ele deixa com o BRally. Segundo ele, aprender sobre a fauna e a flora da Amazônia faz parte disso, assim como aprender mais sobre os rios, conhecer a vida ribeirinha, a culinária, entre outros.

No futuro, destaca, o BRally deve mobilizar mais embarcações estrangeiras para o Brasil, e mais barcos brasileiros também. “Eu acho que quanto mais gente ajudar, mais rápido nós vamos fazer isso. Só tem um jeito, nós vamos fazer ou nós vamos fazer”, reafirma.

O médico nutricionista Rodrigo Carvalho recebeu o convite para participar do BRally Amazon recentemente, e conta que está sempre em busca de fazer algo diferente e de novos desafios. “Eu sou o primeiro cadeirante a fazer essa travessia, e para mim é sempre um prazer estar topando, seja esse, ou qualquer outro desafio”, afirma.

Rodrigo diz que a sensação de estar envolvido no evento é diferente, libertadora e motivadora, pois mostra que estar em uma cadeira de rodas não é um impedimento. “É mostrar a outros cadeirantes que a vida não se resume só a lugares acessíveis. Quando você tem amigos, pessoas comprometidas com você também, porque claro que eu não venho sozinho do nada, eu venho porque eu tenho amigos que topam enfrentar esse desafio junto comigo”, complementa.

Por Isabella Cordeiro. Com produção de Dinei Souza.

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As fotógrafa Teresa Maia e Isabela Cribari, da Mirabília Photo, promovem, entre os dias 9 e 11 de outubro, expedição fotográfica pelo Vale do Catimbau, localizado entre o Agreste e o Sertão pernambucano. As inscrições são feitas on-line e custam R$ 1.200, por pessoas, e seguem até 8 de outubro ou até atingir o limite de vagas.

Para participar da iniciativa, os interessados devem possuir  equipamento fotográfico ou smartphone. A expedição possibilitará fotógrafos profissionais e amadores a retratar os integrantes da tribo Kapinawá, considerados extintos no Brasil. 

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Serviço

Expedição Fotográfica Vale do Catimbau / Kapinawá

De 9 a 11 de outubro

Inscrições: Até 8 de outubro (ou ao atingir o limite de vagas)

Contato: (81) 99969-5671

Em expedição realizada nas águas profundas do arquipélago de Fernando de Noronha, na Região Nordeste, pesquisadores encontraram quatro possíveis novas espécies de peixes ainda não descritas pela ciência, além de mais 15 espécies inéditas para a região. A presença de sacolas plásticas e detritos de pesca revelou que o impacto humano chega até os locais de maior profundidade.

O estudo envolveu pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), da Academia de Ciências da Califórnia, da Universidade de São Paulo (USP) e das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Norte (UFRN), do Pará (UFPA), em parceria com a organização não governamental (ONG) Voz da Natureza. O artigo que descreve a investigação foi publicado na revista Neotropical Ichthyology, na semana passada.

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A finalidade da investigação era conhecer a biodiversidade das áreas mais profundas e contribuir com a sua conservação. Os resultados mostram que as áreas profundas também sofrem os impactos da ação humana e precisam tanto de proteção quanto as áreas rasas de vida marinha. 

Nas áreas mais profundas exploradas na expedição, os cientistas constataram a presença de poluição, como plásticos e detritos de pesca que colocam em risco a vida dos animais marinhos. O artigo ressalta que, apesar da proibição de plásticos de uso único em toda a ilha e da presença de um programa para eliminar as sacolinhas plásticas no local, grande parte dos produtos que podem ser obtidos nas lojas vem embalada em plástico.

Os pesquisadores ressaltam a necessidade de proteção dos ecossistemas das águas profundas, conciliando as atividades de pesca e turismo com a preservação da biodiversidade local, que definem como “única”. Avanços significativos na conservação desses ecossistemas poderiam ser alcançados, segundo o artigo, com a expansão da zona de exclusão de atividades do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha ou com a criação de algumas zonas de exclusão de pesca dentro das áreas marinhas protegidas de uso sustentável.

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A equipe Superação Stand Up Paddle vai aproximar praticantes de SUP de Belém, Rio de Janeiro e São Paulo, em atividade única que relaciona turismo de experiência à prática de esporte de aventura, no período de 20 a 22 de novembro, na cidade de Soure, no Marajó. Essa é a proposta da IV SUP Expedição do Marajó, evento que surgiu da mobilização de praticantes de stand up paddle de Belém, na perspectiva de desbravar a maior ilha flúvio marítima do planeta. 

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Segundo o radialista e comunicador Ruy Montalvão, um dos idealizadores do evento, o movimento vem sendo construído desde 2017. "Nossa ideia foi de apresentar esse pedaço da Amazônia primeiramente para aqueles que mesmo morando numa cidade como Belém, formada por 39 ilhas, desconhecem esse potencial hídrico insular. O Marajó, com toda sua imensidão, cultura e belezas naturais fica somente há 87 quilômetros partindo do terminal hidroviário de Belém. Então, por que não apresentar a ilha aos nossos remadores por meio da prancha e ainda ajudar as comunidades visitadas gerando desenvolvimento local e estímulo ao turismo de base comunitária?”, reflete Montalvão.

As edições anteriores foram marcadas pela realização de oficinas e rodas de conversa com crianças e adolescentes de Soure que culminavam na limpeza dos rios da Reserva Extrativista Marinha de Soure. Com a pandemia da covid-19, a ação não será realizada para evitar aglomeração e disseminação do vírus, segundo as recomendações de segurança da OMS – Organização Mundial de Saúde.

A experiência da cultura local, seja pela oralidade de seus habitantes, gastronomia, belezas naturais e roteiros de remadas em mangues, rios, praias e fazendas, é o cenário perfeito para os amantes da natureza e para os esportes náuticos não motorizados, como o SUP, abreviação de stand up paddle, que significa remo em pé.

A SUP Expedição do Marajó está em sua quarta edição e recebe 25 remadores de Belém, São Paulo e Rio de Janeiro. A aventura de três dias na costa leste da ilha e será registrada para um documentário sobre SUP na Amazônia, com direção do comunicador Ruy Montalvão.

A experiência documentada pretende apresentar roteiros únicos, para o fortalecimento do turismo de base comunitária como potência de desenvolvimento local com sustentabilidade e protagonismo, a partir de um conjunto de ações capaz de consolidar Soure como um dos principais destinos turísticos de Water Sports na Amazônia.

Serviço

IV Sup Expedição do Marajó

Data: 20-22 de Novembro

Local: Soure (Ilha do Marajó)

Imprensa: 91 981388071

Da assessoria do evento.

O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou, no último sábado (3), a descoberta de 59 sarcófagos selados com cerca de 2.500 anos. Nas redes sociais, o vídeo rapidamente viralizou ao mostrar o exato momento em que os arqueólogos abriram um dos sarcófagos.

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Entre o público que estava presente no momento, havia autoridades, empresários, funcionários, jornalistas e até mesmo crianças, que foram filmadas com celulares nas mãos registrando todo o evento. O embaixador da Austrália no Egito, Glenn Miles, que estava na abertura dos sarcófagos, filmou toda a cena e publicou em sua página no Twitter. Miles comenta: “Privilegiado por assistir à abertura de um sarcófago recém-descoberto em uma antiga necrópole egípcia em Saqqara. Um crédito para o ministro do Turismo e Antiguidades Khaled El Anany e todos os outros envolvidos em uma escavação incrível”, escreveu.

Segundo o portal de notícias Extra, os arqueólogos, que trabalhavam nessa expedição desde 2018, encontraram os sarcófagos em agosto deste ano no sul do Cairo, capital do Egito. As múmias, que estavam em caixões de madeira, foram encontradas em três poços de 12 metros junto com 28 estatuetas do deus Seker, divindade presente no ritual da morte.

Além das múmias, foram encontradas 28 estátuas do antigo deus egípcio Ptah Sokar. O Grande Museu Egípcio, que será inaugurado em 2021, próximo às pirâmides de Gizé, irá expor novamente as múmias recém descobertas.

Uma expedição começou a percorrer o Rio São Francisco para avaliar a situação das águas e procurar sinais de poluição. O grupo de 60 pessoas, entre pesquisadores e equipes de apoio, vai percorrer cerca de 180 quilômetros na região conhecida como Baixo São Francisco, saindo da cidade de Penedo e chegando a Peneiras, ambas no estado de Alagoas.

A expedição teve início no domingo (17) e deve se encerrar na próxima semana, no dia 27 de novembro. Ela é coordenada por professores do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O grupo também é integrado por pesquisadores de mais 10 instituições, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emprapa) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Serão realizadas análises física, química e orgânica das águas com vistas a identificar o nível de presença de poluentes. Os peixes do São Francisco também serão examinados com o propósito de verificar se há algum grau de contaminação.

Também está previsto o contato com ribeirinhos que vivem às margens do rio, os quais terão atendimento de equipes de saúde da família. Na chegada da expedição, em Peneiras, a programação contará com palestras para a população local.

A maior expedição científica já realizada no Ártico deve começar nesta sexta-feira com uma missão internacional de um ano para estudar as consequências das mudanças climáticas particularmente tangíveis no Polo Norte, informou o instituto alemão que lidera a iniciativa.

O quebra-gelo "Polarstern" do Instituto Alfred-Wegener de Bremerhaven (noroeste da Alemanha) deve deixar o porto norueguês de Tromsø por volta das 20h30 (15h30 de Brasília) como parte dessa missão chamada "Mosaic".

No total, cerca de 600 cientistas vão se revezar por cerca de 390 dias, com o quebra-gelo percorrendo um total de 2.500 km. As equipes enfrentarão 150 dias de noite polar e temperaturas que podem cair a -45 °C. Além disso, seis pessoas serão responsáveis por localizar e manter afastados os ursos polares.

Os cientistas estudarão a atmosfera, o oceano, o mar de gelo e o ecossistema para coletar dados que mostrarão como as mudanças climáticas estão afetando a região e o mundo.

"Nenhuma outra parte da Terra se aqueceu tão rápido nas últimas décadas quanto o Ártico", disse o chefe da missão e cientista Markus Rex no site do "Mosaic". "É aqui que se localiza o epicentro do aquecimento global e, ao mesmo tempo, até agora entendemos muito pouco sobre essa região".

"Não conseguiremos fazer uma boa previsão do nosso clima se não tivermos prognósticos confiáveis para o Ártico", diz ele.

A situação no Ártico é preocupante. "No começo do ano, tivemos um caso extremo: no centro do Ártico fez mais calor que na Alemanha", ressaltou.

O "Polarstern" será acompanhado por quatro quebra-gelo da Rússia, China e Suécia, além de aviões e helicópteros para reabastecer e permitir às equipes uma rotação.

Sessenta institutos e 19 países estão cooperando neste projeto, que tem um orçamento de 140 milhões de euros e deve coletar pela primeira vez dados abrangentes sobre o clima no Polo Norte.

O misterioso desaparecimento, há 170 anos, do navio britânico HMS Terror no Ártico canadense, caminha para ser desvendado com imagens de destroços bem conservados do barco divulgadas nesta quarta-feira (28).

O Terror e o HMS Erebus eram os dois barcos da expedição do explorador inglês John Franklin, que partiu da Grã-Bretanha em 1845 em busca da passagen do noroeste, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico pelo Ártico.

Surpreendidos por temperaturas extremas, os 129 marinheiros da expedição ficaram presos no gelo por um ano e meio até morrerem de fome.

As circunstâncias da maior tragédia da exploração do Ártico permanecem obscuras até hoje. O HMS Erebus foi encontrado em 2014, na mesma região.

Imagens gravadas por mergulhadores e um robô submergível revelam artefatos intactos da vida no navio, cujos destroços foram encontrados em 2016, a 24 metros de profundidade, ao largo da ilha do Rei Guilherme, na passagem do noroeste, a leste de Cambridge Bay, Canadá.

"Ao explorar o HMS Terror, tivemos a impressão de que se tratava de um navio recentemente abandonado por sua tripulação. Parecia ter escapado da passagem do tempo", disse Ryan Harris, diretor do projeto arqueológico e piloto do robô utilizado nas buscas.

Em 48 mergulhos, sete utilizando o robô, "em uma água próxima a zero grau", a equipe obteve imagens de mais de 90% da coberta inferior do barco.

Um timão coberto de algas, um beliche enterrado no limo e pratos e garrafas intactos: tudo no local, como se o barco tivesse sido abandonado de uma só vez há 170 anos.

Os sedimentos que cobriram a cabine do capitão Francis Crozier permitiram preservar seu escritório, no qual os pesquisadores esperam encontrar instrumentos e mapas científicos. A busca contou com a ajuda de organizações inuit, cujos testemunhos orais transmitidos de generação em geração permitiram encontrar o navio. 

Apenas o camarote do capitão permanece inacessível devido a uma porta bloqueada. Os pesquisadores esperam encontrar diários preservados por sedimentos e água gelada.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou imagens evidenciando a presença de índios isolados no Estado do Amazonas. O registro foi feito sem contato direto, com a utilização de um drone que sobrevoou a região dos afluentes dos rios Jutaí e Juruazinho.

As regiões são consideradas de difícil aceso. A equipe percorreu mais de 180 quilômetros em embarcações, caminhonetes, motos e a pé. A atividade faz parte da expedição "Monitoramento da Presença de Índios Isolados no Rio Juruazinho", realizada entre os dias 16 de julho e 1º de agosto.

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Entre as evidências de etnia isolada encontradas estão: uma maloca, que é um tipo de moradia indígena; machado desgastado amarrado com fibra vegetal; buzina feita com casca de árvore; e canoas escavadas em palmeira.

Proteção

A equipe encontrou provas e registrou também a presença assídua de caçadores em diversos igarapés afluentes do Rio Juruazinho. Duas equipes de caça que se encontravam próximas aos limites da terra indígena Vale do Javari foram flagradas com animais vivos. 

Um proprietário de terras da região, que pretendia ocupar ilegalmente parte da Terra Indígena Mawetek, foi advertido pela equipe da Funai, assim como outros dois proprietários de fazendas de gado foram notificados formalmente com prazo para retirada de seus bens e correção de suas cercas. 

Há nove anos, Lu Marini, um dos maiores expedicionários de paramotor do mundo, iniciava a sua jornada pelo alto. De lá para cá, já foram quase 20 mil km sobrevoados pelo Brasil e bastante história acumulada na bagagem.

Com o passar dos anos e, contando com a ajuda de uma equipe que reúne, em média, 14 pessoas, Lu Marini conseguiu colocar em prática mais um dos seus sonhos: registrar e compartilhar as experiências vividas nessa jornada. Assim, nasceu a exposição “Pelos Ares: 15.042 km de Brasil” - que reúne registros fotográficos, audiovisuais, além de um simulador de realidade virtual que permite o visitante experimentar a sensação de voar.

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A mostra, que já percorreu Brasília, Salvador e Fortaleza, tem sua última parada em Recife, na Caixa Cultural. A exposição vem promovendo aos público um encontro curioso entre a complexa relação da natureza e do homem. Para saber mais, confira:

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O explorador britânico Henry Worsley, que estava prestes a concluir a travessia da Antártica a pé, sozinho e sem assistência, morreu, no Chile, anunciou sua família nesta segunda-feira. O ex-coronel do exército britânico, de 55 anos, estava apenas a 48 quilômetros da chegada, quando passou mal e precisou chamar os socorros, na sexta-feira, no 71º dia da expedição.

Internado num hospital de Punta Arenas, no extremo sul do Chile, ele faleceu no domingo. "É com grande tristeza que devo anunciar que meu marido, Henry Worsley, morreu depois de uma falha total dos seus órgãos", anunciou sua esposa, Joanna, num comunicado.

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Pai de dois filhos, o aventureiro tinha percorrido cerca de 1.600 quilômetros pela Antártica, e sofria de cansaço e desidratação. Em Punta Arenas, os médicos também diagnosticaram uma peritonite bacteriana. O projeto de Worsley era completar a travessia inacabada do explorador Ernest Shackleton, que tinha tentado fazer o mesmo em 1915.

Padrinho da expedição, o príncipe William divulgou uma nota de pesar. "Harry (o outro príncipe) e eu ficamos muito tristes com a notícia da morte de Henry Worley. Era um homem que mostrava muita coragem e determinação. Perdemos um amigo, mas ele continua sendo uma fonte de inspiração para todos nós", reagiu.

Worsley também recebeu uma homenagem do ex-craque de futebol David Beckham. "Nenhuma palavra pode descrever a tristeza provocada pela perda de Henry, um homem que serviu o nosso país durante tantos anos", lamentou o astro no Instagram.

A iniciativa de Worsley ajudou a arrecadar 130.000 euros para militares feridos, através do fundo Endeavour Fund, com apoio de William e Kate.

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco recomendou que a Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) suspenda a cobrança de taxas para expedição de documentos, tais como certidão de conclusão de curso, grade curricular, histórico escolar e conteúdo programático. De acordo com o órgão, o procurador da República, Alfredo Gonzaga Falcão Jr., levou em consideração a Lei 9870 de 1999, que prevê as anuidades e semestralidades (que podem ser divididas em parcelas mensais) como única hipótese de remuneração das instituições de ensino superior.

O procurador também argumenta que o Conselho Nacional de Educação determina que a cobertura dos custos para expedição de documentos está prevista nos valores das mensalidades. Um ofício foi enviado à instituição de ensino, orientando que ela apenas deverá cobrar quantias para a expedição de segunda via de documentos.

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Nossa reportagem entrou em contato com a instituição de ensino, porém, segundo uma funcionária de nome não identificado, não havia quem pudesse falar sobre o caso. Porém, o próprio MPF divulgou em seu site que a Facho acatou a recomendação.

Monitorar tubarões através de satélite. Acompanhar, em tempo real, a movimentação do predador marinho e buscar respostas sobre os ataques. A partir desta quinta-feira (24), a costa da Região Metropolitana do Recife receberá uma intervenção de um grupo de especialistas norte-americanos, com o intuito de avaliar a migração dos animais e tentar estabelecer uma relação com o alto número de incidentes nas praias pernambucanas. 

Até 14 de agosto, a expedição da Ocearch, organização não governamental atuante em nível global, estará pelos mares do Recife, primeira parada da ação, que também passará pelas regiões costeiras de Fernando de Noronha, Natal e Aracaju. Na prática, os 22 tripulantes do navio-laboratório atrairão para a plataforma da embarcação, em alto mar, o número estimado de 20 tubarões-tigre, espécie majoritariamente mais presentes nas águas brasileiras.

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De acordo com o líder da exploração da Ocearch, Chris Fischer, através de uma estrutura específica no navio para captura dos animais, os tubarões são trazidos à superfície para serem “etiquetados”, com uma aparelhagem capaz de transmitir sinais via satélite para todo o mundo. Individualmente, os animais são recolhidos e postos de volta ao mar em pouco tempo. 

“Por dia, 250 mil tubarões são mortos no mundo, o que ultrapassa um milhão de animais mortos ao ano. Isso apenas por causa de uma iguaria mais consumida na Ásia (sopa de barbatana de tubarão). Nós precisamos dos tubarões, eles mantêm o balanço e, se não preservamos, nossos filhos não terão nem peixes para se alimentarem”, advertiu Chris Fischer, ao lembrar que a população pode monitorar os animais através do Rastreador Global de Tubarões da Ocearch e suas redes sociais (Facebook e Twitter).

Um dos principais pesquisadores da área no Estado, Fábio Hazin, professor da Universidade Rural Federal de Pernambuco (URFPE), afirmou que a nova técnica acrescentará em muito o trabalho já feito por biólogos pernambucanos. “A diferença é enorme. Sabemos que os tubarões vêm do Sul para o Norte, mas poderemos compreender melhor a movimentação, o ciclo migratório e o ciclo de vida destes animais para conseguir respostas que buscamos em nossas pesquisas”, explicou Hazin. Como a Ocearch é uma ONG, o investimento é quase todo conquistado através de parcerias. Neste caso, o principal fornecedor é a Caterpillar Brasil.

Segundo o professor, amostras genéticas serão colhidas dos animais, já que, entre outras razões, as pesquisas apontam um crescimento de até dois vezes no tamanho destes tubarões-tigre. “Isso descarta a tese, muito dita por aí, de que os tubarões atacam por fome. Se eles estão crescendo, é porque têm se alimentado”, disse o pesquisador. Hazin deixou claro que as atividades do barco Sinuelo, que também faz um processo semelhante de monitoramento, mas sem a mesma sofisticação da Ocearch e apenas na região mais próxima às praias. 

“São para objetivos diferentes, mas os nossos aparelhos de monitoramento instalados nos animais permanecem no corpo dos animais cerca de seis meses e depois emerge à superfície, emitindo os sinais”, informou Fábio Hazin. De acordo com a Ocearch, os “chips” instalados pela tripulação tem a duração média de cinco anos. Segundo Chris Fischer, nenhum tipo de sedativo é dado aos animais; a técnica para acalmar os animais é na colocação de uma toalha preta nos olhos dos tubarões, o que resulta inclusive numa sonolência dos bichos. 

“Redes matam tudo”, diz especialista

Há exatamente um ano, a última vítima de ataque de tubarão na costa pernambucana, Bruna Gobbi, de 18 anos, entrava nas estatísticas como a 59ª caso de incidentes do tipo, desde 1992, no Estado. Nesta terça (22), o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) afirmou que foi aprovado o teste com telas de proteção na praia de Boa Viagem. 

A medida, porém, não agrada o especialista Chris Fischer, líder da expedição de monitoramento dos tubarões da Ocearch. “O problema das redes é que elas matam tudo. Baleias, tartarugas, peixes. Não podemos agir a partir do medo do desconhecido. Por isso visualizamos outras alternativas que não prejudiquem os animais”, observou. A reportagem tentou entrar em contato com Rosângela Lessa, atual presidente do Cemit, mas não teve resposta. 

A britânica Felicity Aston se dirige à Antártica, onde vai tentar ser a primeira pessoa a atravessar o continente gelado sozinha usando apenas a força de seu corpo. Felicity vai tomar um voo fretado do Chile que a levará a uma base na Antártica nesta sexta-feira. De lá, ela será abandonada com seus esquis e trenó na costa rochosa. Então subirá de esqui uma glaciar e passará pelas Montanhas Transantárticas. Felicity vai puxar mais de 80 quilos contra o vento e em temperaturas abaixo de 40º C por seu caminho até o Pólo Sul.

Várias outras expedições ocorrem neste ano pelo aniversário de 100 anos da primeira expedição polar bem-sucedida no dia 14 de dezembro. Mas Felicity Aston planeja continuar esquiando ao outro lado da Antártica, totalizando 1.700 quilômetros.

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Segundo o jornal The Huffington Post, Felicity, de 33 anos, já passou três anos trabalhando como meteorologista com a Pesquisa Antártica Britânica e, em 2009, lideram um grupo só de mulheres que foi da costa do continente até o Pólo Sul. As informações são da Associated Press

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