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O balanço da explosão de um caminhão-tanque no sábado (24) em Boksburg, perto de Johannesburgo, na África do Sul, subiu para 18 mortos, anunciou neste domingo o Ministério Provincial da Saúde.

"Outras oito pessoas sucumbiram a queimaduras e ferimentos graves", afirmou o Ministério.

Dos 18 mortos, nove trabalhavam no Hospital Tambo Memorial, que foi devastado pela explosão. Um motorista do estabelecimento e oito enfermeiros acabaram como vítimas.

No total, existem 37 pessoas do hospital feridas com queimaduras graves. Entre elas, 24 pacientes da emergência e 13 membros do corpo clínico que estavam nos corredores ou no estacionamento do hospital, indicou o texto.

O caminhão ficou preso na manhã de sábado sob uma ponte de Boksburg, a 40 km de Johannesburgo.

Vídeos postados nas redes sociais mostravam uma gigantesca bola de fogo sob a ponte. O caminhão era visivelmente alto demais para passar.

O veículo transportava 60.000 litros de gás liquefeito de petróleo (GLP), combustível usado principalmente em cozinhas e fogões a gás. O motorista também foi ferido.

A explosão atingiu a área de emergência e o setor de radiologia. "Partes do teto desabaram, janelas quebraram e equipamentos foram danificados", disse o ministro da Saúde.

Dez pessoas morreram e 40 ficaram feridas na explosão de um caminhão-tanque em Boksburg, ao leste de Johannesburgo, informaram serviços de emergência sul-africanos neste sábado.

O caminhão, que transportava gás liquefeito de petróleo (GLP), ficou preso sob uma ponte, perto de um hospital e de vários edifícios residenciais.

"Recebemos uma ligação por volta das 7h50 com a informação de que havia um caminhão-tanque encalhado sob uma ponte. Os bombeiros receberam um alerta para controlar as chamas, mas, infelizmente, o caminhão explodiu", disse William Ntladi, porta-voz do serviço de emergência da região. Ele confirmou que o balanço havia aumentado para 10 mortos, contra os nove iniciais.

Entre os feridos, metade está em situação crítica e 15 em estado grave, mas estável. Seis bombeiros sofreram ferimentos superficiais, segundo Ntladi. Um dos feridos é o motorista do veículo.

O caminhão transportava 60.000 litros de GLP, combustível usado principalmente em cozinhas e fogões a gás.

Um idoso de 88 fez com que um hospital de Toulon, na França, fosse evacuado depois de chegar ao local com um projétil de artilharia preso no ânus. De acordo com o site Var-Martin, todos ficaram muito assustados e acharam que a bomba poderia explodir a qualquer momento. 

A direção do Hospital Sainte Musse chamou especialistas na área, que consideraram uma baixa possibilidade de explosão e, só então, os médicos partiram para a cirurgia de retirada do projétil. A equipe médica informou que o idoso colocou a bomba no ânus para ter prazer sexual.

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O objeto removido pelos médicos tinha cerca de 20 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura. O hospital informou que o idoso se recupera bem do procedimento. 

A unidade do Vasto Restaurante em Teresina, no Piauí, explodiu na manhã desta quarta-feira (21). Imóveis vizinhos foram danificados pelo incidente no estabelecimento do grupo Coco Bambu. Um funcionário ficou ferido.  

A explosão ocorreu por volta das 6h30 e deixou o restaurante completamente destruído. Vidraças de prédios residenciais e fachadas de outros estabelecimentos foram quebradas. Veículos estacionados próximo ao Vasto também foram atingidos.

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Integrantes do mesmo grupo comercial, o estabelecimento ficava ao lado de uma unidade do Coco Bambu, que também teve a estrutura comprometida. O Corpo de Bombeiros está no local e alerta para risco de desabamento. A explosão pode ter sido causada por um vazamento de gás na cozinha. 

Dois vigilantes estavam no restaurante no momento da explosão. Um deles ficou ferido e foi levado a um hospital. A área foi interditada e a Defesa Civil foi acionada para avaliar os riscos na estrutura do restaurante e dos imóveis do entorno. 

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A polícia da Alemanha ainda procura uma explicação para a explosão do AquaDom, considerado por seus criadores o maior tanque cilíndrico do mundo, que espalhou quase 1 milhão de litros de água e mais de 1.400 peixes exóticos pelas ruas de Berlim. Embora o cenário em frente ao hotel 5 estrelas que abrigava a estrutura parecesse a cena de um ataque na última sexta-feira, 16, autoridades alemãs descartaram que o incidente tenha sido um ato provocado.

A hipótese de uma ação deliberada foi descartada pela polícia de Berlim ainda na sexta-feira, quando versões sobre um suposto ataque começaram a surgir nas redes sociais. Em um tuíte oficial, as autoridades desmentiram uma publicação falsa que afirmava que a polícia procurava suspeitos pela destruição do aquário.

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"Uma captura de tela de um #Faketweet está circulando no momento, na qual a polícia de Berlim supostamente está procurando por suspeitos sobre a operação de hoje em #Aquadom. Dissociamo-nos expressamente dela! Por favor, não encaminhe essa #Fake para ninguém", disse a publicação.

Também na sexta-feira, a principal autoridade de segurança da capital alemã, Iris Spranger, afirmou à agência de notícias alemã DPA que os primeiros sinais da investigação apontavam para um "problema no material do aquário".

A principal hipótese no momento é que as temperaturas congelantes em Berlim, que caíram para 10 graus Celsius negativos durante a noite de quinta e madrugada de sexta, podem ter causado uma rachadura no tanque, fazendo com que a pressão da água causassem o colapso da estrutura.

A Reynolds Polymer Technology, empresa que ajudou a construir o aquário há 20 anos, disse que enviou uma equipe para investigar a ruptura do tanque. Em um e-mail enviado à agência de notícias Associated Press, a companhia afirmou que "é muito cedo" para determinar o fator ou fatores que poderiam ter causado a falha.

Relembre o caso

Uma aquário de vidro de 16 metros de altura 11,5 de diâmetro e cheio com 1 milhão de litros de água explodiu na sexta-feira, 16, em Berlim, atirando mais de 1.400 peixes exóticos em uma avenida da capital alemã.

O AquaDom explodiu pouco antes das 06h (02h em Brasília). A altura total da atração, que contava com um elevador que permitia observar o aquário durante a subida, chegava a 25 metros da base ao topo. Uma onda de água, peixes tropicais e vidro varreu o prédio, que também contém um hotel, cafés e uma loja de chocolates no centro da capital alemã.

O impacto da água após a explosão foi tão forte que os sismógrafos locais o captaram. Várias lojas próximas foram danificadas, com cadeiras viradas e janelas quebradas.

O governo local disse que quase todos os peixes que estavam no gigantesco aquário quando a ruptura aconteceu morreram, mas os poucos espécimes que estavam no fundo do tanque foram salvos.

Entre 400 e 500 peixes, principalmente pequenos, de um conjunto separado de aquários no mesmo saguão do hotel foram colocados em outras lagoas em um aquário vizinho que não foi afetado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou o "atentado vil" que causou "seis mortos e 53 feridos" neste domingo (13) em Istambul, segundo o último balanço, em um pronunciamento ao vivo na televisão.

"As primeiras observações dão a entender que se trata de um atentado terrorista", disse depois o presidente aos jornalistas, ao acrescentar que "um homem e uma mulher estariam envolvidos", sem oferecer mais detalhes.

Depois da explosão, circularam rumores de que poderia ter se tratado de um atentado suicida, mas sem nenhuma prova ou confirmação.

"Os autores deste atentado vil serão desmascarados. Que a nossa população esteja segura de que eles serão castigados", declarou Erdogan, duas horas depois da explosão ocorrida na rua comercial de Istiklal, no coração de Istambul.

"As tentativas de afundar a Turquia e a nação turca no terror não vão atingir seu objetivo. Nem hoje nem amanhã, como tampouco ocorreu no passado", garantiu o presidente.

A explosão foi registrada pouco depois das 16h locais (10h em Brasília), em um momento de grande movimento na rua, um destino popular para muitos turistas e moradores locais.

Um ativista palestino morreu neste domingo em uma explosão em Nablus, norte da Cisjordânia ocupada.

Tamer al-Kilani morreu durante a madrugada na cidade antiga de Nablus, informou o ministério palestino da Saúde.

Um comandante da polícia palestina confirmou à AFP que Kilani morreu em uma explosão em Nablus, onde nos últimos meses foi criado o grupo combatente "Cova dos Leões" (Aren Al-usud, em árabe).

O grupo descreveu Kilani como um de seus "combatentes mais ferozes" e acusou Israel por sua morte.

O exército de Israel, procurado pela AFP, não confirmou envolvimento na morte do palestino.

Uma porta-voz militar afirmou que Kilani estava envolvido em ataques contra israelenses e já havia sido detido por Israel.

Palestinos se reuniram neste domingo para observar os restos carbonizados de uma motocicleta que supostamente estava carregada de explosivos.

Em um comunicado publicado pela agência de notícias palestina Wafa, o movimento Fatah denunciou um "assassinato covarde".

A violência aumentou nos últimos meses no norte da Cisjordânia, em particular nas áreas de Nablus e Jenin, reduto de grupos armados onde o exército israelense intensificou as operações após vários ataques fatais contra israelenses em março e abril.

Desde o início do mês já morreram 19 palestinos e dois soldados israelenses, de acordo com um balanço da AFP.

Uma motocicleta pegou fogo e explodiu no horário de trabalho do motoentregador, identificado como Carlos Henrique, de 30 anos, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na última quarta-feira (19). O dono do veículo não ficou ferido.

Câmeras de segurança, registraram o momento em que o trabalhador aparece entregando um pacote no portão de uma casa na rua Dollor Ferreira de Andrade, no bairro São Francisco, e ao tentar dar partida no veículo as chamas começaram.

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Ao g1, Carlos relatou que o veículo era utilizado para realizar entregas. Felizmente, apesar do dano material, o motoentregador não se feriu. “Eu trabalhava na construção civil e fazia entrega à noite. Mas, de uns meses para cá, estou só nas entregas”.

Após o ocorrido, o veículo ficou destruído e o prejuízo foi de pelo menos R$ 3 mil.

 

Quarenta e uma pessoas morreram, e 28 ficaram feridas, em uma explosão de grisu na sexta-feira (14), em uma mina de carvão no noroeste da Turquia.

As equipes de resgate encerraram seu trabalho neste sábado (15), depois de encontrarem o corpo do último mineiro desaparecido.

"Nossa prioridade era encontrar os mineiros na galeria. Chegamos, finalmente, ao último. Ele também estava morto, o que eleva o número de óbitos para 41", declarou o presidente turco, Recep Tayyip Edogan.

Com isso, foram encerradas as operações de resgate, 20 horas após a explosão na mina de Amasra, no noroeste do país.

Cerca de cem mineiros estavam no fundo da galeria, quando se deu a deflagração, aparentemente devido a uma explosão de grisu, na sexta-feira às 18h15 locais (12h15 em Brasília), pouco antes do anoitecer, o que dificultou as buscas.

Segundo o ministro do Interior, Suleyman Soylu, "58 mineiros conseguiram se salvar, ou foram resgatados pelas equipes".

Os primeiros mineiros que conseguiram sair e que não estavam feridos participaram dos esforços de resgate.

"Estou bem. Quero ficar aqui para ajudar meus colegas", disse um homem com o rosto exausto e preto de fuligem, que se negava a entrar em uma ambulância, conforme imagens do canal privado NTV.

"Retiramos os corpos dos nossos companheiros. É uma coisa horrível para nós", disse outro mineiro ao mesmo canal.

Desde a noite anterior, parentes dos mineiros aguardavam, com angústia, as notícias na entrada da mina, observou um fotógrafo da AFP.

As galerias acidentadas ficam a cerca de 300 metros abaixo do nível do mar.

- Presidente promete investigação a fundo -

Erdogan, que tem uma difícil eleição presidencial no ano que vem, dirigiu-se aos mineiros resgatados e anunciou uma investigação exaustiva sobre "como a explosão ocorreu e quem são os responsáveis".

"Tudo isso será determinado em um inquérito administrativo e judicial, que já começou", garantiu o presidente.

Erdogan já havia prometido que o Estado “protegerá as famílias” das vítimas, cujos funerais estavam sendo realizados neste sábado em localidades vizinhas. Ao mesmo tempo, culpou "o destino" pelo que aconteceu na mina, que há três semanas recebeu a visita do ministro da Energia.

"A mina de Amasra é uma das mais avançadas (...) Mas somos pessoas que acreditam no destino, e esse tipo de coisa sempre vai acontecer, é preciso saber disso", disse Erdogan à multidão de familiares, muitos deles aos prantos.

"Não sei o que aconteceu. Houve uma pressão repentina e não consegui ver nada", relatou um mineiro que conseguiu sair dos túneis por conta própria, em entrevista à agência pública de notícias Anadolu.

Os acidentes trabalhistas são frequentes na Turquia, onde o forte desenvolvimento econômico da última década se deu, com frequência, às custas das normas de segurança, especialmente nos setores da construção civil e da mineração.

O país sofreu seu pior desastre em 2014, quando 301 trabalhadores morreram na explosão em uma mina de carvão na cidade de Soma, no oeste do território.

As equipes de resgate ainda buscam sinais de vida em uma mina de carvão no noroeste da Turquia, após retirarem 22 corpos de seu interior na madrugada deste sábado (15, noite de sexta em Brasília), após uma explosão que deixou dezenas de trabalhadores presos.

O acidente ocorreu às 18h15 locais de sexta-feira (12h15 em Brasília) na mina de Amasra, no litoral do Mar Negro, e deixou pelo menos 22 mortos, anunciou o ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, no Twitter.

"Perdemos 22 de nossos cidadãos na explosão que ocorreu em uma mina [...] Estamos fazendo o melhor para garantir que os feridos se recuperem o mais rápido possível", escreveu Koca.

Outro funcionário do governo, o ministro do Interior Suleyman Soylu, disse aos jornalistas que se deparou com "um panorama realmente triste" ao comparecer ao local da tragédia ao lado do ministro de Energia.

As equipes de salvamento não estão poupando esforços para resgatar os trabalhadores, que estão presos em galerias subterrâneas situadas a entre 300 e 350 metros abaixo do nível do mar.

Segundo Soylu, 49 trabalhadores ainda estariam no interior da mina, de um total de 110 que trabalhavam no local no momento da explosão.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que estava cancelando sua agenda para viajar ao local do acidente neste sábado. "Nosso desejo é que a perda de vidas não seja maior e que nossos mineiros possam sair sãos e salvos", tuitou.

Imagens da televisão local mostravam centenas de pessoas, muitas delas em prantos, reunidas diante de um edifício branco danificado perto da entrada da mina.

"De acordo com as primeiras observações", a explosão teria sido provocada pelo acúmulo de grisu, um gás comum em minas subterrâneas composto essencialmente por metano, informou o ministro de Energia, Fatih Donmez.

O Afad, órgão público responsável pela gestão de desastres da Turquia, anunciou inicialmente no Twitter que um transformador defeituoso tinha sido a causa da explosão, mas depois corrigiu essa informação e afirmou que se tratava de gás metano que explodiu por razões "desconhecidas".

- O resgate continua -

"Não sei o que aconteceu. Houve uma pressão repentina e não consegui ver mais nada", disse à agência estatal Anadolu um operário que conseguiu sair sozinho dos túneis.

Imagens difundidas pela televisão turca mostravam paramédicos dando oxigênio aos operários que conseguiram sair e depois sendo levados para hospitais próximos.

A governadora local afirmou que uma equipe de mais de 70 socorristas tinha conseguido chegar a um ponto situado a cerca de 250 metros de profundidade.

"Os esforços de resgate continuam", disse a governadora provincial. Ainda não está claro se as equipes conseguirão se aproximar mais dos trabalhadores e o que estaria bloqueando sua passagem.

O prefeito de Amasra, Recai Cakir, assinalou que "quase metade dos trabalhadores foram retirados", citado pela emissora turca NTV. "A maioria está a salvo, embora existam alguns seriamente feridos", acrescentou.

Os trabalhos de resgate continuam madrugada adentro, apesar da dificuldade adicional da falta de luz.

A promotoria local disse que estava tratando o ocorrido como um acidente e que havia aberto uma investigação formal.

Os acidentes de trabalho são frequentes na Turquia, onde o forte desenvolvimento econômico da última década veio muitas vezes em detrimento das normas de segurança, especialmente na construção e na mineração.

O país sofreu seu desastre mais mortal na mineração em 2014, quando 301 trabalhadores morreram em uma explosão na cidade de Soma (oeste).

Bombardeios russos atingiram a cidade ucraniana de Zaporizhzhia durante a madrugada deste domingo (9), matando muitos civis, no dia seguinte à destruição parcial por uma explosão da ponte da Crimeia construída pela Rússia após a anexação da península.

A explosão que atingiu a ponte que liga a península ucraniana anexada à Rússia, é outro grande revés para Moscou, após várias derrotas no front ucraniano.

O exército ucraniano e os serviços especiais (SBU) de Kiev não confirmaram nem negaram seu envolvimento na ação, e o presidente Volodymyr Zelensky apenas ironizou em um vídeo sobre o clima "nublado" no sábado na Crimeia - uma provável alusão à fumaça da explosão.

Após a enorme explosão, mergulhadores examinaram a estrutura neste domingo para avaliar os danos estruturais.

O tráfego de automóveis e ferroviário foi parcialmente retomado no sábado. Um comboio de vagões com combustível também pegou fogo na ponte.

O ministério russo dos Transportes declarou neste domingo que os trens de passageiros da Crimeia para a Rússia estavam "funcionando de acordo com o plano normal".

As autoridades russas atribuíram a explosão, que matou três pessoas, a um caminhão-bomba de propriedade de um morador da região russa de Krasnodar.

Moscou não culpou imediatamente a Ucrânia e as autoridades ucranianas não assumiram formalmente a responsabilidade.

Kiev, porém, ameaçou várias vezes atingir esta ponte símbolo da anexação da Crimeia, que também é usada para abastecer as tropas russas na Ucrânia.

O presidente russo não reagiu publicamente. Mas durante a noite, ataques russos a prédios residenciais em Zaporizhzhia mataram entre 12 e 17 pessoas, três dias após outros ataques que fizeram 17 vítimas nesta cidade no sul da Ucrânia.

O último balanço fornecido pela administração regional de Zaporizhzhia indicava 13 mortos e 60 feridos, incluindo mulheres e crianças.

Já uma primeira avaliação da prefeitura apontou inicialmente para 17 mortos.

Zelensky, por sua vez, falou de 12 mortos e de 49 pessoas, incluindo seis crianças, levadas ao hospital.

- "Mal absoluto" -

"Sem sentido. Mal absoluto. Terroristas e selvagens. De quem deu esta ordem até quem a executou. Todos têm uma responsabilidade. Perante a lei e perante o povo", escreveu o presidente ucraniano em sua conta no Telegram.

O ataque russo "destruiu apartamentos onde pessoas viviam, dormiam sem atacar ninguém", acrescentou Zelensky.

A Força Aérea ucraniana disse que quatro mísseis de cruzeiro, dois mísseis disparados de caças e outros mísseis antiaéreos foram usados contra a cidade.

O Exército russo declarou que realizou ataques com "armas de alta precisão" contra unidades de "mercenários estrangeiros" perto de Zaporizhzhia.

Em Zaporizhzhia está localizada uma usina nuclear de mesmo nome que ocupa o centro das atenções há meses.

A usina perdeu novamente sua fonte de energia externa devido aos bombardeios e depende de geradores de emergência, alertou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no sábado.

O exército russo, em dificuldades em Kherson, no sul da Ucrânia, garantiu no sábado que o abastecimento de suas tropas não estava ameaçado.

A Ucrânia atingiu várias pontes na região de Kherson nos últimos meses, bem como bases militares na Crimeia, ataques pelos quais só assumiu a responsabilidade meses depois.

Desde o início de setembro, as forças russas foram forçadas a recuar em várias frentes. Em particular, tiveram que se retirar da região de Kharkiv (nordeste) e recuar em Kherson.

Putin decretou no final de setembro a mobilização de centenas de milhares de reservistas e a anexação de quatro regiões ucranianas, embora Moscou as controle apenas parcialmente.

Além disso, Moscou anunciou no sábado que havia nomeado um novo homem à frente de sua "operação militar especial" na Ucrânia, o general Sergei Surovikin.

E informou que Putin conduzirá na segunda-feira (10) uma reunião com seu Conselho de Segurança.

"Amanhã o presidente tem prevista uma reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança", declarou o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.

O conselho inclui os principais ministros, dirigentes políticos e representantes dos serviços de segurança e do exército.

Um caminhão-bomba matou três pessoas e iniciou um grande incêndio na ponte da Crimeia, infraestrutura-chave e símbolo da anexação da península ucraniana de mesmo nome, anunciaram autoridades russas neste sábado (8), sem acusar imediatamente a Ucrânia.

Imagens de câmeras de segurança que circulam on-line mostram uma enorme explosão destruindo a ponte, enquanto alguns veículos passam por ela. O impacto pareceu ocorrer na passagem de um camião branco.

Outras imagens mostram a linha férrea em chamas por dezenas de metros e um trecho desabado da estrada.

IMAGENS FORTES

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Os investigadores russos evocaram três mortos, passageiros de um carro que passava perto do caminhão no momento da explosão.

"Os corpos de duas vítimas - um homem e uma mulher - já foram retirados da água", disse a Comissão de Investigação, anunciando que apurou a identidade do proprietário do caminhão, morador da região de Krasnodar, no sul da Rússia.

Esta ponte, construída com grande custo por ordem de Vladimir Putin para ligar a península anexada ao território russo, é usada principalmente para transportar equipamentos militares ao exército russo que luta na Ucrânia.

Se a Ucrânia estiver por trás do incêndio e da explosão na ponte da Crimeia, o fato de que uma infraestrutura tão crucial e tão longe do front possa ser danificada pelas forças ucranianas seria uma vergonha para Moscou.

"Hoje às 06h07 (01h07 de Brasília) na parte rodoviária da ponte da Crimeia (...) ocorreu uma explosão de um veículo-bomba, que incendiou sete tanques ferroviários que estavam indo para a Crimeia", declarou o Comitê Antiterrorista russo.

O órgão explicou que duas faixas rodoviárias foram danificadas, mas o arco da ponte não.

O porta-voz do Kremlin disse à agência Ria Novosti que Putin ordenou a formação de uma comissão governamental para apurar os fatos.

O tráfego ferroviário e rodoviário foi interrompido e balsas foram colocadas em operação para permitir a travessia, segundo as agências russas.

 "Natureza terrorista"

Se a Ucrânia não assumiu a responsabilidade por este atentado, os seus responsáveis multiplicaram os comentários irônicos, chegando os correios ucranianos a anunciar que preparam um selo para celebrar a ocasião.

"Tudo que é ilegal deve ser destruído, tudo roubado deve ser devolvido à Ucrânia", tuitou Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Essas reações levaram a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, a ver isso como um sinal da "natureza terrorista" das autoridades ucranianas.

O exército russo, em dificuldades em Kherson, no sul da Ucrânia, garantiu que o envio de suprimentos a suas tropas não estava ameaçado.

"O abastecimento (...) é feito de forma contínua e completa, ao longo de um corredor terrestre e parcialmente por mar", anunciou.

A Ucrânia atingiu várias pontes na região de Kherson nos últimos meses para interromper o abastecimento russo, bem como bases militares na Crimeia, ataques pelos quais só assumiu responsabilidade meses depois.

O chefe da Assembleia da Crimeia, o parlamento regional instalado pela Rússia, Vladimir Konstantinov denunciou um golpe "dos vândalos ucranianos".

O líder da península, Serguei Aksionov, tentou tranquilizar dizendo que a Crimeia tinha reservas de combustível para um mês e comida para dois meses.

Segundo ele, os trabalhos de reparação vão começar "quase hoje".

Um funcionário da ocupação russa na região ucraniana de Kherson, vizinha da Crimeia, Kirill Stremoussov, indicou que os reparos podem levar "dois meses".

Derrotas em série

A Rússia sempre sustentou que a ponte é segura apesar dos combates na Ucrânia, mas no passado ameaçou Kiev com represálias se as forças ucranianas atacassem essa infraestrutura ou outras na Crimeia.

O deputado russo Oleg Morozov, citado pela agência Ria Novosti, pediu neste sábado uma resposta "adequada".

"Caso contrário, esse tipo de ataque terrorista se multiplicará", disse.

Desde o início de setembro, as forças russas foram forçadas a recuar em muitos pontos.

Em particular, foram forçadas a se retirar da região de Kharkiv (nordeste) e recuar em Kherson.

Diante desses contratempos, o presidente Putin decretou no final de setembro a mobilização de centenas de milhares de reservistas para reverter a tendência.

Também decretou a anexação de quatro regiões ucranianas, embora Moscou as controle apenas parcialmente.

O único campo de batalha onde Moscou atualmente tem vantagem é perto da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk (leste), que as forças russas tentam tomar desde agosto.

Usina nuclear sem fonte de energia

Paralelamente, a usina nuclear de Zaporizhzhia perdeu sua última fonte de energia externa devido a novos bombardeios e está funcionando com geradores de emergência, informou hoje a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A usina obtém "a eletricidade necessária para resfriar seu reator e para outras funções essenciais" graças a geradores a diesel, acrescentou o órgão da ONU em comunicado.

"A conexão foi cortada por volta de 1h00, horário local", disse a AIEA, com base em "relatórios oficiais da Ucrânia" e sua "equipe" de quatro especialistas presentes na maior usina nuclear da Europa.

O diretor da AIEA, Rafael Grossi, considerou a retomada dos bombardeios como "totalmente irresponsável".

A agência nuclear ucraniana, Energoatom, escreveu no Telegram que "a última linha de conexão foi danificada e desconectada" devido a bombardeios russos. Os seis reatores da usina estão desligados, mas precisam de eletricidade para suas funções vitais de segurança.

Os geradores a diesel da usina têm combustível suficiente para pelo menos dez dias.

Pelo menos nove pessoas morreram na explosão de um posto de combustível em um vilarejo no noroeste da Irlanda, onde a busca por possíveis vítimas continua neste sábado (8).

A polícia anunciou no início da tarde que o número de pessoas mortas havia aumentado de sete para nove. "A busca por outras vítimas continua", acrescentou.

Oito pessoas foram hospitalizadas.

A polícia, no entanto, não deu uma explicação sobre a origem da explosão, que ocorreu na tarde de sexta-feira em Creeslough.

Uma fotografia aérea tirada após a deflagração mostra o posto destruído após a explosão. Dois imóveis residenciais de dois andares vizinhos desmoronaram.

Um morador do bairro, Kieran Gallagher, cuja casa fica a cerca de 150 metros do local, disse que a explosão o fez pensar em uma 'bomba': "Eu estava em casa quando ouvi uma explosão. (...) Foi como uma bomba", disse à BBC.

Os serviços de emergência trabalharam durante toda a noite. Os escombros continuavam a ser recolhidos neste sábado.

A polícia, os bombeiros, ambulâncias e serviços de guarda costeira irlandeses, o serviço de ambulância aérea da Irlanda do Norte e uma equipe de especialistas da província britânica trabalham no local.

O Hospital Universitário de Letterkenny, a 24 quilômetros do posto de combustível, foi colocado em situação de emergência e disse em comunicado que estava tratando "múltiplos feridos".

- Estragos e escombros -

Em um comunicado, o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, disse que seus "pensamentos e orações estão com aqueles que perderam suas vidas e aqueles que foram feridos nesta explosão devastadora".

"Os moradores da ilha serão atingidos com a mesma sensação de choque e devastação que o povo de Creeslough com esta trágica perda de vidas", disse ele, agradecendo aos membros dos serviços de emergência que trabalharam "a noite toda em circunstâncias extremamente traumáticas".

O ministro da Agricultura, Charlie McConalogue, que é um político eleito da região atingida pela explosão, comparou as cenas de devastação com as do conflito da Irlanda do Norte na segunda metade do século XX.

"As cenas do evento lembram imagens dos +Troubles+ anos atrás, em termos de estragos e escombros".

Durante três décadas, o conflito na Irlanda do Norte opôs nacionalistas, principalmente católicos, a favor da reunificação da ilha da Irlanda, e unionistas, principalmente protestantes, defensores da manutenção da província sob a coroa britânica.

Este conflito matou cerca de 3.500 pessoas.

Creelough, que fica a cerca de cinquenta quilômetros da fronteira com a Irlanda do Norte, tem cerca de 400 habitantes.

"Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e amigos dos que morreram, dos feridos e de toda a comunidade de Creeslough", tuitou a Applegreen, proprietária do posto de gasolina atingido.

Um caminhão que transportava produto inflamável explodiu dentro de uma empresa de produtos químicos na noite dessa segunda-feira (4), em Itupeva, no Interior de São Paulo. O incêndio tomou o local e atingiu grandes proporções rapidamente.

Segundo a CBN Campinas, as chamas foram vistas até por moradores que estavam no município vizinho. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 22h, junto com equipes da Defesa Civil das cidades de Campinas, Jundiaí e Cabreúva.

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Os bombeiros enviaram sete viaturas ao local e informaram que apenas o motorista do caminhão e um responsável pelo descarregamento dos produtos químicos estavam na empresa no momento da explosão. Eles sofreram ferimentos leves e foram atendidos por socorristas de empresas próximas.

Toda a área foi isolada para que a Defesa Civil possa avaliar os danos decorrentes da explosão e facilitar a investigação das causas do incidente.

Um incêndio atingiu uma pastelaria localizada na Rua Direita, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, no fim da manhã desta sexta-feira (30). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi causada por um vazamento de gás no estalebecimento.

Após enviar três viaturas para o local, a corporação debelou as chamas. O incêndio e as explosões assustaram quem passava pelo local, mas não deixaram vítimas.

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O incêndio e as explosões assustaram quem passava pelo local, mas não deixaram vítimas. (Jameson Ramos/LeiaJá Imagens)

De acordo com o camelô Gabriel Santana o incêndio começou de forma repentina, por volta das 12h, e logo foi sucedido por explosões. "Me preocupei com uma funcionária que ficou lá dentro. Entrei e tirei ela. Quem trabalha junto, a gente, cria realmente uma amizade. Foi uma cena difícil mesmo", afirma. 

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Sete pessoas morreram após a explosão de um carro-bomba perto de uma mesquita em Cabul, capital do Afeganistão, frequentada por autoridades talibãs - anunciou o Ministério do Interior nesta sexta-feira (23).

A explosão aconteceu próximo da entrada da mesquita Wazir Akbar Khan, perto da antiga Zona Verde. Até os talibãs retomarem o poder no país em agosto do ano passado, esta área com várias embaixadas tinha segurança reforçada. Agora, o local é frequentado por comandantes e combatentes talibãs.

Ao menos sete pessoas morreram, e 41 ficaram feridas, informou o porta-voz do Ministério do Interior, Abdul Nafy Takor, à AFP.

"A explosão aconteceu quando os fiéis estavam a caminho de casa" depois da oração, relatou Takor, explicando que os explosivos foram colocados em um carro.

Imagens não verificadas publicadas nas redes sociais mostram um carro destruído, em chamas, em uma rua do lado de fora da mesquita. Nenhum grupo reivindicou o ataque até agora.

No Twitter, a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) disse que o ataque é um "lembrete amargo da contínua insegurança e atividade terrorista em curso no Afeganistão".

Em 2020, uma bomba explodiu na mesma mesquita, matando seu imã.

Embora a violência tenha caído significativamente no Afeganistão desde o retorno dos talibãs ao poder, bombardeios são frequentes em Cabul e em outras cidades. Várias mesquitas e clérigos foram alvo desses ataques, alguns reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

No início deste mês, dois funcionários da Embaixada russa foram mortos em um atentado suicida do lado de fora desta missão diplomática. Foi o último ataque na capital afegã reivindicado pelo grupo.

Ao menos 35 civis morreram e 37 ficaram feridos nesta segunda-feira (5) na explosão de um artefato artesanal na passagem de um comboio de aprovisionamento que se dirigia para o norte de Burkina Faso, informou o governador regional em nota.

"Um dos veículos que levava civis explodiu em contato com um artefato explosivo improvisado. O balanço provisório de vítimas às 17h (locais, 14h de Brasília) era de 35 mortos e 37 feridos, todos civis", disse o governador da região do Sahel, tenente-coronel Rodolphe Sorgho.

O ataque ocorreu entre as cidades de Djibo e Bourzanga, em uma estrada onde no começo de agosto morreram 15 soldados em um duplo atentado com explosivos caseiros.

Estes comboios, escoltados pelo exército, reabastecem cidades do norte do país, submetidos a bloqueios por parte de grupos jihadistas.

"Efetivos da escolta rapidamente isolaram o perímetro e tomaram medidas para auxiliar as vítimas. Os feridos foram tratados e os casos difíceis, evacuados para estruturas adequadas", indicou o comunicado.

"O comboio de aprovisionamento é composto por motoristas civis e comerciantes", informou à AFP uma fonte de segurança.

Nas últimas semanas, grupos extremistas dinamitaram as rotas para as duas grandes cidades do norte de Burkina Faso, Dori e Djibo, para tentar isolá-las.

Burkina Faso, onde os militares tomaram o poder em janeiro prometendo fazer da luta antijihadista uma prioridade, enfrenta, assim como vários de seus vizinhos, organizações vinculadas à Al Qaeda e ao grupo Estado Islâmico.

Mais de 40% de seu território está fora do controle estatal, segundo cifras oficiais, e os ataques se multiplicam desde o começo do ano.

Desde 2015, a violência jihadista deixou milhares de mortos e cerca de dois milhões de deslocados no país.

A filha de Alexander Dugin, um ideólogo russo próximo ao Kremlin, morreu no sábado quando o carro que dirigia explodiu perto de Moscou, informou o Comitê de Investigação da Rússia neste domingo.

No momento da explosão, Daria Duguina, jornalista e cientista política e defensora da ofensiva russa na Ucrânia, circulava perto da cidade de Bolshie Viaziomy, a cerca de 40 km de Moscou. Ela dirigia um Toyota Land Cruiser, segundo o comunicado.

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A detonação deveu-se a um artefato explosivo colocado no veículo e tudo indica que "o crime foi planejado e cometido", disseram os investigadores.

A jovem, nascida em 1992, "morreu no local" da explosão, disse o Comitê, que está encarregado das investigações criminais na Rússia e abriu uma investigação por "homicídio".

O alvo do ataque foi Alexander Duguin, disseram pessoas próximas à família, citadas pelas agências de notícias russas, já que, segundo explicaram, Daria Duguina pegou o carro do pai de última hora.

Alexander Duguin, intelectual e escritor ultranacionalista de 60 anos, teórico do neo-eurasianismo, aliança entre Europa e Ásia liderada pela Rússia, está sujeito a sanções da União Europeia desde 2014, após a anexação russa da Crimeia.

Dugin, às vezes chamado de "mente de Putin" ou "Rasputin de Putin", é uma figura que há anos defende a unificação dos territórios de língua russa e apoiou totalmente a operação militar lançada por Moscou na Ucrânia em fevereiro.

Nos últimos anos, a Ucrânia baniu vários de seus livros.

Por sua vez, Daria Duguina estava em uma lista de cidadãos russos sancionados no Reino Unido desde julho por supostamente espalhar "desinformação sobre a Ucrânia" na internet.

Até agora, ninguém assumiu a autoria do ataque.

O líder da República Popular de Donetsk (DNR), autoproclamado por separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, acusou as forças ucranianas do assassinato de Daria Duguina neste domingo.

"Terroristas do regime ucraniano tentaram liquidar Alexander Dugin, mas mataram sua filha", disse Pushilin em sua conta no Telegram.

Da mesma forma, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zakharova, escreveu no Telegram que "se o rastro ucraniano for confirmado (...) e isso deve ser verificado pelas autoridades competentes, estaremos falando de terrorismo de Estado pelo governo de Kiev".

Uma explosão destruiu uma mesquita lotada de fiéis na capital do Afeganistão, Cabul, e deixou pelo menos 21 mortos e 33 feridos, anunciou a polícia local.

"Ontem (quarta-feira) aconteceu uma explosão em uma mesquita, durante a oração da tarde. Vinte e um cidadãos foram martirizados e 33 ficaram feridos", afirmou o porta-voz da polícia de Cabul, Khalid Zadran, em um comunicado.

"Explosivos foram colocados dentro da mesquita", acrescentou o porta-voz.

Nenhum grupo reivindicou o ataque.

A ONG italiana Emergency, que administra um hospital em Cabul, informou na quarta-feira que atendeu 27 vítimas da explosão, com três mortos. Entre os pacientes estavam cinco crianças.

"A maioria dos pacientes que recebemos após a explosão na mesquita sofreu ferimentos por estilhaços e queimaduras", afirmou a Emergency em um e-mail.

Na semana passada, um homem-bomba detonou explosivos dentro de uma escola religiosa de Cabul, um ataque que matou o clérigo talibã Rahimullah Haqqani e seu irmão. A ação foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Embora os índices de violência tenham registrado queda no Afeganistão desde a tomada do poder pelos talibãs, em agosto do ano passado, o país sofre com frequência ataques do EI, geralmente direcionados contra minorias como os xiitas, os sufis ou os sikhs.

Os talibãs afirmam que derrotaram este grupo extremista, mas analistas afirmam que o EI continua sendo um desafio de segurança para o movimento islamita.

Os dois grupos são islamitas sunitas radicais, mas o Talibã e o EI se tornaram grandes rivais, com divergências ideológicas e estratégicas.

O ataque aconteceu antes de uma importante reunião nesta quinta-feira com mais de 2.000 clérigos religiosos e líderes talibãs na cidade de Kandahar, berço do movimento talibã.

Um porta-voz talibã afirmou em um comunicado que "decisões importantes serão adotadas na conferência".

lsb-qb-jd-fox/lb/dbh/zm/fp

A operadora das centrais nucleares ucranianas denunciou nesta terça-feira (16) um ciberataque massivo russo contra sua página na internet, enquanto a Rússia indicou uma "sabotagem" na explosão de um arsenal militar na Crimeia.

O ciberataque contra a Energoatom "provém do território russo" e foi "o mais potente desde o início da invasão russa" contra esse portal, indicou a estatal ucraniana, acrescentando que "não houve impacto considerável no trabalho do site".

O setor nuclear ucraniano está na linha de frente desta guerra e das preocupações mundiais, com acusações mútuas entre os dois países de bombardear há vários dias a central de Zaporizhzhia (sul), ocupada pelas tropas de Moscou desde março.

O conflito na Ucrânia provocou tensões entre Rússia e Estados Unidos sem precedentes desde a Guerra Fria. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou nesta terça-feira Washington de "prolongar" a guerra, que iniciou com a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Moscou esperava acabar rapidamente com o regime pró-ocidental de Kiev, mas não conseguiu ocupar a capital. Desde então, a ofensiva se concentra em uma ocupação parcimoniosa, porém mortal, do leste e sul da Ucrânia.

"A situação na Ucrânia demonstra que os Estados Unidos estão tratando de prolongar este conflito", afirmou Putin, criticando em particular o apoio militar americano a Kiev.

- Reunião Zelensky-Erdogan-Guterres -

Em meio a essas hostilidades, o primeiro navio fretado pelas Nações Unidas zarpou do sul da Ucrânia com grãos para a África, graças a um acordo entre Moscou e Kiev com mediação turca, para permitir a passagem por portos ucranianos bloqueados.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, receberá na quinta-feira em Lviv (oeste) seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Neste encontro "será analisada" a implementação do acordo que permite a exportação de grãos e será abordada "uma série de temas em geral, como a necessidade de uma solução política ao conflito", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em coletiva de imprensa em Nova York.

"Não tenho nenhuma dúvida de que também será discutido o tema da central nuclear (de Zaporizhzhia)", acrescentou.

- "Sabotagem" na Crimeia -

As acusações de Putin contra os Estados Unidos coincidiram com novas explosões em bases militares da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014 e usada como base logística das operações na Ucrânia.

Um arsenal pegou fogo na madrugada desta terça-feira, provocando a explosão das munições no distrito de Dzhankoi (norte da Crimeia), informou o Ministério russo de Defesa.

Dois civis ficaram feridos e os moradores de uma cidade próxima foram evacuados, informou o governador da Crimeia, Serguei Aksionov.

O incidente foi provocado por "um ato de sabotagem", afirmou o Exército russo, sem indicar culpados.

"Algumas infraestruturas civis, entre elas, um cabo de alta tensão, uma central elétrica, uma via férrea, além de várias residências, ficaram destruídas", acrescentou o relatório militar.

Há uma semana, uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas em explosões semelhantes em uma base aérea russa na Crimeia.

No Donbass (leste), a Ucrânia denunciou uma ofensiva "massiva" russa sobre uma refinaria de petróleo na recém-tomada cidade de Lysychansk.

Desde o início da invasão, as potências ocidentais impuseram duas sanções à Rússia com o objetivo de isolar o país economicamente e diplomaticamente.

A Finlândia anunciou nesta terça-feira que a partir de 1° de setembro limitará os vistos turísticos a cidadãos russos a 10% do volume atual.

- Temores por "catástrofe" nuclear -

A central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, se tornou há vários dias a principal preocupação do conflito.

Zelensky advertiu nesta terça que uma "catástrofe" na central afetaria toda a Europa.

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou em ligação telefônica com Zelensky sua "preocupação pela ameaça" das tropas russas "sobre as garantias e a segurança" da central e "pediu a retirada dessas forças", informou a Presidência francesa.

- Estônia retira monumentos soviéticos -

A Estônia, que como a Ucrânia já foi parte da União Soviética, decidiu retirar monumentos que remetiam a esta época.

"Como símbolos da repressão e da ocupação soviética, [esses monumentos] se tornaram fonte de crescentes tensões sociais", tuitou a primeira-ministra Kaja Kallas.

burs-jbr/dt/raz/dbh/zm/eg/jc/am

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