Tópicos | explosão

Moradores de Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio, ficaram sem eletricidade em suas casas após uma explosão seguida de incêndio numa subestação de energia da Enel (empresa que fornece eletricidade para municípios da Região Metropolitana do Rio) em São Gonçalo, na madrugada deste sábado, 29.

A explosão ocorreu por volta das 2h, na subestação instalada no bairro de Alcântara. Segundo a Enel, em 65% dos imóveis afetados o fornecimento de energia foi restabelecido 25 minutos após o incidente. Ainda conforme a empresa, todos os clientes afetados tiveram a eletricidade restabelecida durante a madrugada.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Por causa da falta de eletricidade, a estação de tratamento de água Laranjal, da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), deixou de funcionar temporariamente, fazendo com que moradores da Ilha de Paquetá (zona norte do Rio) e dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá ficassem sem água por algum tempo. O serviço começou a ser restabelecido às 4h, mas algumas regiões podem ficar sem água por até 24 horas.

Pelo menos duas pessoas morreram e 22 ficaram feridas nesta quinta-feira (20) na explosão de uma bomba em um bairro comercial de Lahore (leste), a segunda maior cidade do Paquistão, num atentado reivindicado por separatistas do Baluchistão.

"As investigações iniciais indicam que a explosão foi causada por um dispositivo equipado com um temporizador e colocado em uma motocicleta", disse à AFP Rana Arif, porta-voz da polícia de Lahore.

A polícia local e uma fonte médica informaram que duas pessoas morreram, uma delas um menino de 9 anos, e que 22 ficaram feridas na explosão no bairro de Anarkali.

O ataque teve como alvo funcionários de um banco no distrito comercial de Anarkali, informou o Exército Nacional Balúchi (BNA), reivindicando a responsabilidade no Twitter.

O BNA é um movimento separatista balúchi recentemente formado após a união de dois grupos mais antigos.

O primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, expressou seu pesar pela "perda de preciosas vidas humanas", segundo um de seus porta-vozes.

O Baluchistão (sudoeste) é a província mais pobre do Paquistão e é propensa à violência étnica, sectária e separatista.

É rica em hidrocarbonetos e minerais, mas sua população - cerca de 7 milhões de habitantes - reclama de ser marginalizada e espoliada de seus recursos naturais.

Foi abalada intermitentemente por décadas por uma rebelião separatista. Grupos jihadistas também operam ali.

É no Baluchistão onde estão os principais canteiros de obras do Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), pelo qual a China deve gastar mais de 50 bilhões de dólares, incluindo seu carro-chefe, o porto em águas profundas de Gwadar.

Esses projetos chineses provocam forte ressentimento na província, especialmente com grupos separatistas, que acreditam que a população local não se beneficia deles, com a maioria dos empregos indo para trabalhadores chineses.

Em maio de 2019, um hotel de luxo com vista para o porto de Gwadar foi atacado, matando pelo menos oito pessoas. Seis meses antes, um ataque ao consulado chinês em Karachi, a maior cidade do Paquistão e sua capital econômica e financeira, matou pelo menos quatro pessoas.

E em junho de 2020, foi a Bolsa de Valores de Karachi, de propriedade parcial de empresas chinesas, que foi alvo (pelo menos 4 mortos).

Esses ataques foram reivindicados pelo Exército de Libertação do Baluchistão (BLA), que se justificou evocando o controle dos recursos locais por Islamabad e China.

Há algumas semanas, o Paquistão também enfrenta um ressurgimento do grupo Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), o Talibã paquistanês.

O TTP, um movimento separado da nova liderança afegã, assumiu a responsabilidade por vários ataques desde o início da semana, incluindo o ataque de segunda-feira a um posto policial em Islamabad, no qual um policial foi morto e dois feridos.

Tais incidentes são raros na capital, que está sob forte vigilância policial devido à presença de dezenas de embaixadas estrangeiras e onde a segurança melhorou nos últimos anos.

O ministro do Interior paquistanês, Sheikh Rashid Ahmed, alertou na terça-feira contra a possibilidade de novos ataques.

"É um sinal de que as atividades terroristas começaram em Islamabad", disse ele a repórteres.

"Este é o primeiro ataque terrorista em 2022 e devemos estar vigilantes".

O governo paquistanês havia acordado uma trégua de um mês com o TTP no final do ano passado, mas esse cessar-fogo terminou em 9 de dezembro, pois não houve progresso nas negociações de paz.

Um homem, identificado como Joel Lopes, de 58 anos, morreu após explosão de um botijão de gás. De acordo com informações preliminares do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), o acidente ocorreu por volta das 13h no Edifício Novo Recife, localizado por trás do Cinema São Luiz, área central da capital pernambucana.

A vítima, que trabalhava como ourives, teve queimaduras por todo corpo e morreu no local. Uma testemunha afirmou ao LeiaJá que o espaço, além de ser residência de Joel, também funcionava como oficina para o manuseio das peças de ouro.

##RECOMENDA##

O perito criminal da Polícia Civil, Vinícius Nogueira, relatou que a Defesa Civil foi acionada para que a análise no local da explosão seja continuada. “Inicialmente dá para perceber que as características do imóvel, os danos no imóvel e as lesões na vítima são de explosão, provavelmente, de acúmulo de gás. Mas, só será possível concluir após análise pericial”.

[@#galeria#@]

Ao menos seis pessoas morreram, nesta sexta-feira (7), após uma explosão numa cantina, que causou o desabamento de um prédio na cidade de Chongqing (sudoeste da China), prendendo muitas pessoas que almoçavam no local.

A explosão aconteceu depois das 12h10 locais (1h10 em Brasília), "provavelmente devido a um vazamento de gás", informou a emissora pública CCTV, relatando que equipes de resgate continuam trabalhando no local.

Mais de vinte pessoas ficaram presas no prédio, de acordo com a agência de notícias Xinhua.

Até o momento, 15 pessoas foram retiradas dos escombros, entre elas as três vítimas fatais. As equipes de resgate tentam agora liberar 11 outras pessoas que ainda continuam presas, de acordo com a Xinhua.

O prédio está localizado no distrito de Wuling, cerca de cem quilômetros a leste da cidade de Chongqing propriamente dita.

As pessoas almoçavam na cantina quando aconteceu a explosão.

As primeiras imagens divulgadas pela imprensa chinesa nas redes sociais mostram bombeiros abrindo caminho através de paredes desabadas, com a ajuda de um guindaste.

Outros vídeos mostram uma densa nuvem de fumaça cinza sobre uma montanha de escombros e civis sendo retirados.

O número de feridos ainda é desconhecido. No total, mais de 150 bombeiros e 50 veículos participam das tarefas de resgate, de acordo com a CCTV.

Alguns dos feridos foram levados para o hospital, disse a Xinhua, sem dar detalhes.

"Uma célula de resposta de emergência" foi montada para tratar os feridos e dirigir as operações de socorro, informou o Diário do Povo, o veículo oficial do Partido Comunista (PCC) no poder.

Outro vídeo divulgado pela Xinhua mostrava socorristas em uniformes militares correndo com pás nos ombros. A causa do acidente está sob investigação, de acordo com a CCTV.

Uma testemunha relatou a uma televisão pública que a explosão "foi terrível" e que "todas as janelas explodiram".

Explosões acidentais são comuns na China, devido ao baixo cumprimento às normas de segurança.

Em outubro de 2021, uma explosão de gás em um restaurante devastou uma rua muito movimentada da grande cidade de Shenyang (nordeste). Deixou pelo menos quatro mortos e 50 feridos.

Alguns meses antes, em junho, a explosão de um gasoduto matou 25 pessoas na província de Hubei (centro). Oito pessoas foram presas por negligência, incluindo o presidente da empresa que administrava o gasoduto.

O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, sugeriu nesta sexta-feira (7) um eventual cancelamento do Rali Dakar, realizado na Arábia Saudita, após a explosão de um veículo em um possível "ataque terrorista" em 30 de dezembro.

"Achamos que talvez valesse a pena desistir desse evento esportivo. Os organizadores decidiram mantê-lo", disse Le Drian em entrevista à televisão BFMTV e à rádio RMC.

##RECOMENDA##

"Neste caso, temos que ser muito cuidadosos, pelo menos para pôr em prática suficientes e reforçados dispositivos de proteção. Acho que fizeram isso, mas, de qualquer modo, a questão permanece em aberto", acrescentou.

O chefe da diplomacia francesa afirmou que "talvez tenha havido um atentado terrorista contra o Dacar" e pediu "mais transparência" às autoridades sauditas.

Os fatos remontam a 30 de dezembro, em Jidá (centro-oeste da Arábia Saudita), quando um veículo ocupado por cinco franceses sofreu uma explosão. Seu motorista, Philippe Boutron, de 61 anos, ficou gravemente ferido e foi repatriado para a França.

Na terça-feira (4), a Procuradoria nacional antiterrorista francesa anunciou a abertura de uma investigação preliminar sobre a explosão por "tentativa de homicídio em conexão com um grupo terrorista". A investigação será conduzida pelo serviço de Inteligência DGSI.

Embora as autoridades sauditas tenham descartado no sábado (1º) a hipótese de um ato criminoso e descrito o ocorrido como um "acidente", a organização da prova e a Chancelaria francesa não descartaram a primeira possibilidade.

"Já houve ações terroristas na Arábia Saudita contra interesses franceses", disse o ministro das Relações Exteriores.

Em outubro de 2020, um guarda do consulado da França em Jidá foi ferido em um ataque a faca. Duas semanas depois, um atentado na mesma cidade deixou dois feridos durante a cerimônia de armistício da Primeira Guerra Mundial. Participavam do evento diplomatas ocidentais, principalmente franceses.

O Rali Dacar enfrenta ameaças à sua segurança desde sua primeira edição, em 1979. Entre 2009 e 2019, foi transferido para a América do Sul para escapar de possíveis ações terroristas vinculadas a conflitos na África.

Ao menos 50 pessoas morreram e várias ficaram feridas após a explosão de um caminhão-tanque, nesta terça-feira (14), na cidade haitiana de Cap-Haitien, segundo um balanço provisório feito pelo governo local. De acordo com as autoridades, o caminhão bateu e uma multidão correu para extrair a gasolina no momento em que ele explodiu.

"É a primeira vez desde que sou bombeiro em mais de 17 anos que vivencio uma catástrofe dessas", disse Frandy Jean, 49, chefe dos bombeiros do norte do Haiti ao jornal The New York Times. "Em termos de corpos que contamos e colocamos em sacos contabilizamos, estamos com cerca de 50 no momento e aumentando".

##RECOMENDA##

O primeiro-ministro Ariel Henry, escrevendo no Twitter, confirmou que a explosão e o incêndio resultante mataram e feriram várias pessoas. Ele disse que equipes médicas estavam sendo enviadas para o local e declarou luto oficial por três dias.

Quase 20 residências próximas sofreram incêndios após a explosão, de acordo com Patrick Almonor, vice-prefeito de Cap-Haitien, o que permite prever um balanço maior de vítimas. "Ainda não temos condições de anunciar detalhes sobre o número de vítimas dentro das casas", disse. O hospital Justinien, para onde foram transportadas muitas vítimas da explosão, está lotado com o fluxo de feridos, muitos deles em estado crítico.

Escassez de combustíveis

O Haiti, país mais pobre da América Latina, enfrenta uma escassez de combustíveis porque grupos criminosos dominam parte da rede de abastecimento. Desde julho, quando o presidente Jovenel Moïse foi assassinado, a ilha caribenha sofreu um terremoto devastador e inundações repentinas, desastres que deixaram mais de 2 mil mortos e muitos mais feridos e desabrigados. Os desastres naturais foram agravados pela pobreza, fome e violência crescente.

Nos últimos meses, a grave escassez de combustível empurrou o país ainda mais fundo no colapso, à medida que gangues, e não o governo, assumiram o controle de grandes áreas do país. Muitas pessoas e empresas no Haiti dependem de geradores de energia. As gangues se aproveitaram da necessidade de combustível, sequestrando caminhões-tanque à vontade. Muitos caminhoneiros se recusaram a trabalhar e, em outubro, uma greve nacional paralisou o país. (Com agências internacionais).

Um veículo particular sofreu perda total após o cilindro de gás explodir enquanto era abastecido em um posto de combustíveis em Sorocaba, no interior de São Paulo. O caso ocorreu no último domingo (5), no entanto, após perícia da empresa de gás natural junto à Polícia Científica, foi constatado que o carro era equipado com um cilindro de gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, impróprio para utilização veicular. No momento da explosão, a motorista havia saído de dentro do automóvel. 

A frentista que trabalhava no local no momento da explosão chegou a ser arremessada a três metros de distância e socorrida ao pronto-socorro por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros. A funcionária desmaiou e sofreu amnésia lacunar, mas não teve ferimentos graves. Além da frentista, não foram registrados outros feridos; as chamas foram controladas e nenhum outro veículo foi atingido. 

##RECOMENDA##

A empresa responsável pelo que parecia gás natural, Naturgy, em entrevista ao G1, afirmou que enviou uma equipe de técnicos para acompanhar o caso e apurar a explosão, e reconheceu a possível “gambiarra”. "Estava [o cilindro] possivelmente como aquele utilizado em máquina empilhadeira, o que pode ter causado a explosão", afirmou a empresa. 

A explosão do carro também repercutiu nas redes sociais no domingo (5). Moradores de um bairro vizinho que fica a quilômetros de distância relataram à reportagem que puderam ouvir o barulho do carro explodindo. 

 

As autoridades britânicas classificaram, nesta segunda-feira (15), como um "incidente terrorista" a explosão de um táxi em frente a um hospital em Liverpool no domingo, elevando para "grave" o nível de alerta de potenciais ameaças ao território.

"Elevamos o nível de ameaça de importante para grave", declarou a ministra na televisão, ressaltando que a ocorrência de Liverpool foi o segundo ato considerado terrorista depois do assassinato do deputado David Amess há um mês.

Este nível de ameaça significa que o risco de um atentado é considerado "altamente provável".

Em declarações nesta segunda, o premiê Boris Johnson disse que o povo britânico "nunca se deixará intimidar pelo terrorismo".

"Nunca cederemos ante os que querem nos dividir com atos insensatos", completou.

Johnson também expressou seu apoio "a todos os afetados pelo terrível incidente em Liverpool".

"Quero agradecer aos serviços de emergência por sua rapidez na intervenção e pelo profissionalismo, e à polícia, por seu trabalho investigativo contínuo", tuitou.

Na noite de ontem, a polícia antiterrorismo informou no Twitter que "três homens de 29, 26 e 21 anos" foram detidos "no âmbito da lei de terrorismo", na zona de Kensington. Hoje, a polícia anunciou a detenção de um quarto indivíduo, de 20 anos.

As razões da explosão ainda são desconhecidas, disse o diretor da polícia antiterrorista no noroeste da Inglaterra, Russ Jackson.

- Artefato artesanal -

Os investigadores acreditam que o artefato explosivo tenha sido "fabricado" pelo passageiro, que o levou para dentro do veículo e morreu na deflagração.

O passageiro pegou um táxi na avenida Rutland, em Liverpool, e pediu para ir ao Hospital para Mulheres, a 10 minutos de carro.

A polícia revistou um domicílio nesta avenida, onde "foram encontrados artigos significativos, e mais investigações serão necessárias hoje e potencialmente nos próximos dias". Os policiais também revistaram outro endereço.

Esta manhã, o entorno da avenida continuava isolado, e um "pequeno número de casas foi evacuado por precaução", informou a polícia da Grande Manchester.

A explosão ocorreu pouco antes das 11h locais (8h em Brasília) durante as homenagens às vítimas da guerra, o "Dia da Lembrança", no Reino Unido. A apenas algumas centenas de metros dali, soldados, veteranos e o público se reuniam na cerimônia, realizada na Catedral de Liverpool.

A polícia não sabe se a explosão também tinha as celebrações como alvo. De acordo com a imprensa local, citando investigadores e amigos do taxista, uma outra versão do ocorrido é que o passageiro quis ir primeiro à catedral. Como algumas ruas estavam fechadas, o motorista teve de passar em frente ao hospital.

"Não podemos estabelecer uma conexão neste momento, mas é uma linha de investigação que estamos explorando", disse Jackson na entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Ainda segundo ele, os investigadores acreditam ter a identidade do passageiro, mas preferem não revelá-la por enquanto.

Alguns tabloides e lideranças políticas chamaram o taxista de "herói". Ele se feriu na explosão, mas permitiu - segundo eles - evitar mortes. De acordo com a polícia, ele já deixou o hospital, onde estava sendo atendido.

"O caso ainda está sob investigação, então não posso comentar os detalhes, ou dizer exatamente que tipo de incidente foi (...), mas parece que o taxista em questão se comportou com incrível coragem", disse Johnson, durante visita a um centro médico de Londres.

A investigação está sob responsabilidade da polícia antiterrorista, com o apoio do serviço de Inteligência MI5, informou a rede BBC.

De acordo com o Daily Mail, o motorista percebeu que o passageiro era "suspeito" e trancou-o no táxi antes de fugir.

"O motorista de táxi, com seus esforços heróicos, conseguiu evitar o que poderia ser uma catástrofe terrível no hospital", afirmou a prefeita de Liverpool, Joanne Anderson, em entrevista à BBC nesta segunda.

Ela confirmou que o motorista havia "trancado as portas" do veículo.

O presidente do Partido Conservador, Oliver Dowden, aproveitou para destacar que este episódio "nos lembra que a ameaça do terrorismo não desapareceu".

Ao menos três pessoas morreram em uma explosão nesta sexta-feira (12) em uma mesquita na província de Nangarhar, leste do Afeganistão, que virou o epicentro da recente onda de violência entre o Talibã e o grupo rival Estado Islâmico.

De acordo com fontes talibãs, a explosão aconteceu durante a oração de sexta-feira dentro de uma mesquita no distrito de Spin Ghar. Até o momento o ataque não foi reivindicado.

"Até o momento, temos três mortos e 15 feridos", disse à AFP um médico do hospital local. Entre os feridos está o imã da mesquita.

A bomba estava escondida em um alto-falante, próximo do local em que estava o imã, afirmou à AFP Walli Mohammed, morador do bairro.

A explosão aconteceu no momento em que alto-falante foi ligado para o início da oração.

O ataque aconteceu nas proximidades de Jalalabad, cidade do leste do Afeganistão próxima da fronteira com o Paquistão e que se tornou um reduto do braço afegão do grupo extremista Estado Islâmico, que é conhecido como de EI-K.

A imprensa local informou nas últimas semanas uma série de assassinatos na província de Nangarhar, atribuídos a conflitos entre talibãs e combatentes do EI-K.

Desde que tomou o poder no Afeganistão em 15 de agosto, o Talibã, que considera a segurança uma prioridade após 20 anos de guerra, enfrenta uma onda de atentados violentos executados pelo EI-K.

O grupo Estado Islâmico atacou nas últimas semanas os talibãs e a minoria xiita afegã.

Criado em 2014 e presente sobretudo no leste do Afeganistão, o EI-K é um grupo islamita sunita, como o Talibã, mas ainda mais rigoroso e defende uma "jihad global".

Um dos atentados mais recentes, executado no início de novembro contra o Hospital Militar Nacional de Cabul, matou pelo menos 19 pessoas, incluindo um dirigente talibã, e deixou quase 50 feridos.

Mais de 120 pessoas morreram em ataques do EI nas últimas semanas em duas mesquitas frequentadas pela comunidade hazara, uma minoria xiita, em Kandahar (sul) e Kunduz (norte).

Mas o governo Talibã tenta minimizar publicamente a ameaça.

O braço do EI no Afeganistão "está mais ou menos sob nosso controle e não é uma grande ameaça", afirmou na quarta-feira o porta-voz do governo afegão, Zabihullah Mujahid, em uma entrevista coletiva durante a qual anunciou 600 detenções relacionadas com o grupo rival nos últimos meses.

Pelo menos 92 pessoas morreram na explosão de um depósito de combustível na sexta-feira (5) à noite em uma zona industrial de Freetown, capital de Serra Leoa - informaram fontes oficiais neste sábado.

"Temos um informe que certifica 92 mortos", disse hoje o vice-presidente do país, Mohamed Juledh Jalloh, durante visita ao local do acidente.

Um enfermeiro do hospital, para onde as vítimas foram levadas, relatou à AFP que viu muitos homens, mulheres e crianças com "ferimentos graves".

Segundo testemunhas, um caminhão-tanque explodiu em um posto de gasolina, após sofrer um acidente. Depois, o fogo se espalhou pela vizinhança. Vários corpos carbonizados foram encontrados em carros e nas ruas próximas.

A maioria das vítimas são vendedores ambulantes e motociclistas pegos pelas chamas, enquanto tentavam recuperar o combustível após o acidente, de acordo com testemunhas.

O vice-presidente afirmou que há 88 pessoas com queimaduras muito graves, internadas em unidades de terapia intensiva em um hospital da capital.

Em uma mensagem postada na rede social Twitter, o presidente do país, Julius Maada Bio, disse estar profundamente "abalado com este trágico incêndio e a terrível perda de vidas humanas".

"Quero enviar minha solidariedade às famílias que perderam entes queridos", declarou, garantindo que seu governo "fará todo possível para apoiar" os familiares das vítimas.

A prefeita de Freetown, Yvonne Aki-Sawyerr, lamentou não poder ir ao local, por estar em uma viagem de trabalho no exterior, acrescentando que as imagens do acidente são "dilacerantes".

Sob pressão crescente da classe política libanesa, o juiz encarregado de investigar a explosão no porto de Beirute foi forçado, nesta terça-feira (12), a suspender suas investigações, após emitir um mandado de prisão contra um deputado e ex-ministro.

Apoiado pelas famílias das vítimas da tragédia que assolou a capital libanesa em agosto de 2020, Tareq Bitar foi alvo, na noite de segunda-feira, de um violento ataque verbal do líder do poderoso Hezbollah, que o acusou de politizar a investigação e solicitou a sua substituição.

O magistrado já havia suspendido sua investigação no final de setembro, após uma denúncia apresentada contra ele por um deputado e ex-ministro suspeito de envolvimento na explosão que deixou mais de 200 mortos e 6.500 feridos, e devastou bairros inteiros de Beirute.

Ele reassumiu o trabalho na semana passada depois que um tribunal de apelações rejeitou a queixa do deputado e outras semelhantes destinadas a retirá-lo do processo.

Esta manhã, Bitar emitiu um mandado de prisão contra um dos deputados em questão e ex-ministro das Finanças, Ali Hassan Khalil, membro do movimento xiita Amal, aliado do Hezbollah, que não compareceu para interrogatório e delegou seu advogado.

Mas foi forçado, horas depois, a suspender sua investigação após novas queixas apresentadas por Khalil e outro deputado e ex-ministro do Amal, Ghazi Zaayter, perante o tribunal de cassação, informou uma fonte judicial à AFP.

"Isso causou a suspensão da investigação e o cancelamento dos interrogatórios agendados", enquanto se aguarda a decisão do tribunal, disse a fonte.

O magistrado procurava aproveitar um período em que os deputados não gozam de imunidade parlamentar, antes da abertura da sessão de outono do hemiciclo, no dia 19 de outubro.

Políticos de todos os espectros se recusam a ser interrogados pelo juiz, embora as autoridades atribuam a tragédia ao armazenamento descuidado de grandes quantidades de nitrato de amônio.

Denunciadas por negligência criminosa, as autoridades rejeitam qualquer investigação internacional e são acusadas pelos familiares das vítimas e ONGs de sabotar a investigação local.

"Há uma decisão política de não permitir o trabalho do juiz", reagiu Nizar Saghieh, diretor da ONG jurídica Agenda Legal.

"As forças que o desafiam estão esgotando todos os recursos legais e está claro que algumas partes estão prontas a recorrer a meios não legais para impedi-lo de trabalhar", disse à AFP.

De acordo com Saghieh, o discurso do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que acusou o juiz de politizar a investigação e pediu sua substituição por um magistrado "honesto e transparente", mostra que a classe política "perdeu a paciência".

Há várias semanas, o juiz Bitar tem estado no centro de uma campanha de difamação e sujeito a intensa pressão, e até mesmo foi ameaçado por um alto funcionário do Hezbollah.

Alguns temem que o magistrado tenha o mesmo destino que seu antecessor, Fadi Sawan, demitido em fevereiro após o indiciamento de altos funcionários.

Desde que herdou o caso, Bitar convocou o ex-primeiro-ministro Hassan Diab e quatro ex-ministros em vista de seu indiciamento.

Em 16 de setembro, ele emitiu um mandado de prisão contra o ex-ministro dos Transportes, Youssef Fenianos, membro de um partido cristão próximo ao Hezbollah.

Pelo menos dois civis foram mortos e outros três feridos numa explosão em Cabul, no Afeganistão, neste domingo, 3, perto da mesquita de Id Gah, onde se celebrava uma cerimônia em memória à mãe de um líder do Taleban.

Até agora, nenhum grupo ou organização armada reivindicou a responsabilidade pelo ataque. A mesquita Eid Gah, localizada na capital do Afeganistão, fica a poucos metros do palácio presidencial e da sede do Ministério da Defesa.

##RECOMENDA##

"Segundo as nossas informações, dois civis foram mortos e três feridos na explosão", disse à AFP o porta-voz do Ministério do Interior, Qari Sayed Khosti.

Alguns minutos antes, o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, tuitou: "Uma explosão teve como alvo durante a tarde uma reunião de civis perto da entrada da mesquita Id Gah em Cabul e matou várias pessoas."

Ahmadullah, um comerciante cuja loja está perto da mesquita, disse à AFP que "ouviu o som de uma explosão seguida de tiros".

Após o ataque, a área em torno da mesquita foi isolada pelos taleban, com forte esquema de segurança.

Os taleban tinham anunciado numa declaração no dia anterior que a cerimônia seria realizada na mesquita no domingo à tarde.

O último ataque mortal em Cabul ocorreu em 26 de agosto, quando pelo menos 72 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas numa explosão ao aeroporto de Cabul reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (IS).

Sob o nome Estado Islâmico da Província de Khorasan, IS-K reivindicou a responsabilidade por alguns dos ataques mais sangrentos dos últimos anos no Afeganistão.

Reunião taleban

No início da manhã, os taleban organizaram uma primeira reunião de quase 1.500 apoiadores para celebrar sua vitória, sete semanas depois de assumirem o controle do país, em 15 de agosto.

O comício ocorreu em Kohdaman, perto de Cabul.

No palco, Mawlawi Muslim Haqqani, vice-ministro dos assuntos religiosos, elogiou a vitória do movimento islâmico, que disse ter marcado a derrota dos "cristãos" e dos "ocidentais".

Apenas homens e rapazes participaram do evento, em cadeiras ou sentados no chão debaixo de lonas erguidas no meio de um terreno baldio.

Ao redor, dezenas de guardas armados ficaram de prontidão enquanto os combatentes taleban chegavam.

"A América derrotada. Impossível. Impossível. Mas é possível", disse uma das canções tocadas, apesar de a música ser teoricamente proibida pelo movimento islâmico.

O evento começou solenemente com uma procissão de homens armados que agitavam a bandeira branca taleban com a profissão de fé muçulmana inscrita em preto. Alguns carregavam um lançador de foguetes sobre os ombros.

Os civis participantes na reunião usavam vestuário tradicional ou pelo menos chapelaria. A maioria estava desarmada. Quando os organizadores chegaram, cantaram o tradicional "takbir", a fórmula religiosa "Allah Akbar" (Deus é o maior) repetida várias vezes. Alguns gritaram slogans pró-Taleban.

Outro orador, que disse chamar-se Rahmatullah, afirmou que após 20 anos de guerra no país, a vitória foi possível graças "às fileiras de jovens que se apresentaram como candidatos ao martírio".

'Os seus termos'

"As Nações Unidas são simplesmente o outro nome dos Estados Unidos e o seu objetivo é destruir países muçulmanos, se aceitarmos os seus termos, não faremos melhor do que o governo anterior", disse Mohamad Akram, chefe de um grupo de comando taleban.

Sete semanas após a tomada do poder pelos combatentes, o "Emirado Islâmico", o novo regime decretado pelo Taleban, tenta afirmar a sua legitimidade tanto aos olhos da população como a nível internacional.

Milhares de afegãos e parte da oposição fugiram do país por medo de represálias por parte do movimento fundamentalista.

No interior do país, a oposição civil tornou-se impossível. Desde 8 de setembro, os taleban reprimiram todas as manifestações e tomaram "medidas legais severas" contra qualquer pessoa que infringisse as suas regras.

Em setembro, taleban armados dispersaram manifestações em várias cidades, incluindo Cabul, Faizabad e Herat, onde duas pessoas foram mortas.

Na capital, milícias armadas dispersaram à força as poucas manifestações que reuniam um punhado de mulheres para exigir o direito à educação.

No início de agosto, os taleban formaram um governo chefiado por Mohamad Hasan Akhund, antigo associado próximo do fundador do movimento, Mullah Omar, que morreu em 2013. Todos os membros pertencem ao grupo fundamentalista e quase todos são pashtuns étnicos.

O governo enfrenta o desafio da gestão civil num país economicamente empobrecido e ameaçado por uma grave crise humanitária.

Nenhum país reconheceu ainda o novo regime do Afeganistão, embora Paquistão, China e Catar tenham dado sinais de abertura.

A Secretária de Estado Adjunta dos EUA Wendy Sherman viajará para o Paquistão na quinta e sexta-feira para discutir, entre outras coisas, como o novo regime taleban pode ser pressionado a respeitar os direitos fundamentais. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma explosão provocada por um lançamento de foguete foi ouvida neste domingo (29) à tarde em Cabul, o que provocou o temor de um novo ataque três dias após o atentado no aeroporto da capital afegã, onde os países ocidentais concluem as operações de retirada.

A explosão, ouvida por jornalistas da AFP, foi provocada pelo lançamento de foguetes que, segundo as primeiras informações atingiram uma casa", afirmou um ex-funcionário do governo derrubado há duas semanas pelos talibãs.

##RECOMENDA##

Na quinta-feira, um atentado suicida reivindicado pelo grupo Estado Islâmico de Khorasan (EI-K), adversário do novo regime talibã, provocou um banho de sangue, com mais de 100 mortos, em sua maioria civis afegãos concentrados nas proximidades do aeroporto com a esperança de fugir do país, assim como 13 soldados americanos.

No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou "muito provável" um novo ataque antes da retirada das tropas americanas em 31 de agosto.

Os talibãs recuperaram de forma repentina o poder em 15 de agosto e entraram em Cabul sem qualquer resistência após o colapso do exército afegão, antes apoiado pelos Estados Unidos e países aliados, que já haviam iniciado a retirada do país.

Desde então, mais de 110.000 pessoas foram retiradas do país em aviões fretados por países ocidentais, que decolam em turnos da pista do aeroporto de Cabul.

Uma grande explosão ocorreu na manhã desta quinta-feira (26) em um dos portões do aeroporto internacional de Cabul - onde uma das maiores operações de retirada aérea da história vem sendo realizada desde a tomada da capital afegã pelo Taleban. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby, mas ainda não há um levantamento sobre vítimas.

O atentado ocorre na mesma semana em que autoridades ocidentais externaram preocupação com um possível ataque do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão - com indicações claras de que as pessoas evitassem o aeroporto nesta quinta-feira.

##RECOMENDA##

O Estado Islâmico no Afeganistão, também conhecido como Estado Islâmico Khorasan (ISIS-K), foi criado há seis anos por dissidentes do Taleban paquistanês. O grupo é grupo afiliado ao Estado Islâmico, que atuou na guerra civil da Síria, sendo apontado como responsável por dezenas de atentados terroristas no país neste ano.

Diversas lideranças mundiais alertaram sobre o perigo de uma ataque nos últimos dias, mas da noite de quarta para a manhã desta quinta, novos alertas surgiram sobre a ameaça. O ministro das Forças Armadas britânicas, James Heappey, disse à BBC hoje que havia "uma informação muito confiável de um ataque iminente" no aeroporto, possivelmente dentro de "horas".

Na noite de quarta-feira, a Embaixada dos EUA alertou os cidadãos em três portões de aeroporto para sair imediatamente dos locais devido a uma ameaça à segurança não especificada. Antes, na terça-feira, 24, o presidente americano, Joe Biden, já havia mencionado o grupo terrorista. "Cada dia que estamos no terreno é mais um dia em que sabemos que o ISIS-K está tentando atingir o aeroporto e atacar as forças dos EUA e aliadas e civis inocentes", disse.

Um alto funcionário dos EUA, que falou sob condição de anonimato ao The New York Times, confirmou que os EUA estavam rastreando uma ameaça "específica" e "confiável" no aeroporto programada pelo ISIS-K.

Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia também aconselharam seus cidadãos a não irem ao aeroporto nesta quinta-feira, com o ministro das Relações Exteriores da Austrália dizendo que havia uma "ameaça muito alta de um ataque terrorista". Vários países pediram às pessoas que evitem o aeroporto, onde a Bélgica disse haver ameaça de um ataque suicida.

O porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, negou que qualquer ataque fosse iminente. "Não está correto", escreveu em uma mensagem de texto após ser questionado sobre os avisos. Ele não deu mais detalhes.

Em meio às preocupações, os aviões de carga militares que saem do aeroporto de Cabul já utilizam sinalizadores para interromper qualquer possível ataque com mísseis. Também há a preocupação de que alguém possa detonar explosivos na multidão em frente ao aeroporto.

"Recebemos informações a nível militar dos Estados Unidos, mas também de outros países, de que havia indicações de que havia uma ameaça de ataques suicidas contra a massa da população", disse o primeiro-ministro belga Alexander De Croo, falando sobre a ameaça em torno do aeroporto de Cabul.

Desespero

Apesar de todos os alertas, no entanto, poucos pareceram atender aos alertas faltando apenas alguns dias para o término do esforço de retirada. Heappey admitiu que há pessoas desesperadas para partir e que muitos na fila estão dispostos a se arriscar, mas reforçou que as informações sobre a ameaça eram muito confiáveis. "Há chances de que, à medida que mais relatórios forem chegando, possamos mudar a recomendação novamente e processar as pessoas de novo, mas não há garantia disso", acrescentou.

O Estado Islâmico no Afeganistão surgiu a partir de uma dissidência do Taleban no Paquistão, reunindo representantes que têm uma visão ainda mais extrema do Islã. O grupo é uma das muitas afiliadas que do Estado Islâmico (EI) estabeleceu depois que invadiu o norte do Iraque vindo da Síria em 2014 e criou um califado do tamanho da Grã-Bretanha. Desde junho de 2020, sob o comando de um novo líder, Shahab al-Muhajir, o ISIS-K "permanece ativo e perigoso" e busca aumentar suas fileiras com combatentes do Taleban insatisfeitos e outros militantes, aponta um relatório da ONU.

Oficiais de contraterrorismo da ONU disseram no relatório de junho que o grupo do Estado Islâmico realizou 77 ataques no Afeganistão nos primeiros quatro meses deste ano, contra 21 no mesmo período em 2020. Os ataques do ano passado incluíram um ataque contra a Universidade de Cabul em novembro. Acredita-se que o ISIS-K tenha sido o responsável pelo atentado a bomba em uma escola na capital, que matou 80 meninas, em maio.

Apesar de combaterem as forças americanas e do governo afegão por anos, o ISIS-K também lutou contra o Taleban ao longo dos últimos anos, e seus líderes denunciaram a tomada do país pelos rivais, criticando sua versão do governo islâmico como uma linha que não é dura o suficiente.

Prazo final

Em meio às ameaças e à iminente retirada americana, alguns países europeus disseram que teriam de encerrar suas evacuações. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse à rádio RTL que os esforços de seu país terminariam na sexta-feira (27) à noite devido à retirada dos EUA.

O ministro da Defesa dinamarquês, Trine Bramsen, advertiu sem rodeios: "não é mais seguro voar para dentro ou para fora de Cabul". O último voo da Dinamarca já partiu, e Polônia e Bélgica também anunciaram o fim de suas evacuações. O governo holandês disse que os EUA disseram para partir na quinta-feira.

O Taleban disse que permitirá que os afegãos partam em voos comerciais após o prazo final da semana que vem, mas ainda não está claro quais companhias aéreas retornarão a um aeroporto controlado pelos militantes. O porta-voz presidencial turco Ibrahim Kalin disse que conversas estão em andamento entre seu país e o Taleban sobre permitir que especialistas civis turcos ajudem a administrar as instalações. (Com agências internacionais).

Pelo menos 28 pessoas morreram na explosão, na madrugada deste domingo (15), de um tanque de combustível na região de Akkar, no norte do Líbano, enquanto tentavam abastecer.

O caminhão-tanque, que havia sido confiscado por militares para distribuir seu conteúdo aos cidadãos, explodiu às 02h00 (00h00 no horário de Brasília) em Akkar, informou o Exército em um comunicado, revelando que havia soldados entre os feridos.

A explosão, que revive a terrível memória da tragédia no porto de Beirute de 4 de agosto de 2020 - que deixou mais de 200 mortos -, ocorreu quando as Forças Armadas se deslocavam para postos de gasolina no sábado para interromper o armazenamento de combustível, após a recente decisão do Banco Central de levantar os subsídios aos combustíveis.

De acordo com o último balanço fornecido pelo ministério da Saúde, a explosão custou a vida de 28 pessoas. Entre as vítimas fatais estão vários civis que esperavam para abastecer.

A agência nacional de informação declarou, por sua vez, que a explosão ocorreu após altercações entre residentes que se reuniram para obter algum combustível.

No hospital Geitawi de Beirute, para onde nove pessoas queimadas, três delas em estado grave, foram transferidas, a raiva e o desânimo dominavam.

"O que vou dizer à minha irmã?", gritava um homem em uniforme militar na entrada do Serviço de Emergência, cujo cunhado continua desaparecido e o irmão hospitalizado.

- "Cadáveres carbonizados -

Pelo menos sete corpos e dezenas de pessoas queimadas foram levados para o hospital de Akkar, informou a profissional da saúde Yassine Metlej, acrescentando que alguns corpos carbonizados não poderão ser identificados em razão de seu estado.

"Alguns não têm mais rostos, outros não têm braços", declarou.

Além disso, o hospital teve que recusar a maioria dos feridos porque não está equipado para tratar queimaduras graves, acrescentou Metlej.

Algumas vítimas tiveram que ser levadas até o hospital de Al-Salam, em Trípoli, a cerca de 25 km de distância, o único da região com equipamentos especializados.

O presidente Michel Aoun pediu a abertura de uma investigação para esclarecer as circunstâncias do incidente - a investigação da tragédia no porto de Beirute ainda não chegou a nenhuma conclusão até o momento.

O Líbano, que sofre uma de suas piores crises econômicas desde a década de 1850, de acordo com o Banco Mundial, enfrenta uma grave escassez de combustível há meses.

O Exército disse no sábado que apreendeu milhares de litros de gasolina e diesel que os distribuidores estavam acumulando em postos de gasolina em todo o país.

A falta de combustível deixou grande parte do país com apenas duas horas diárias de eletricidade, enquanto vários hospitais avisaram que teriam que fechar por causa dos apagões.

A explosão de Akkar ocorre menos de duas semanas depois que o Líbano recordou o primeiro aniversário da explosão no porto de Beirute. Essa tragédia ocorreu em 4 de agosto de 2020, quando uma carga de fertilizante de nitrato de amônio explodiu, transformando grande parte da capital numa zona de guerra.

Duas pessoas morreram, e pelo menos 17 ficaram feridas, na explosão em um ônibus que ia para a cidade russa de Voronezh - informaram as autoridades locais na madrugada desta sexta-feira (13).

Uma mulher não resistiu aos graves ferimentos e faleceu, relatou o governador da região, Alexandre Goussev. Outra sucumbiu após ser hospitalizada, acrescentou a mesma fonte, horas depois, em um comunicado divulgado pelo aplicativo de mensagens Telegram.

Vários dos feridos se encontram em estado grave, sobretudo, por queimaduras, afirmou o governador.

O motorista do ônibus disse à emissora pública Rossiya-24 que havia 35 pessoas a bordo na hora da explosão, que aconteceu no momento em que o ônibus fez uma parada perto de um shopping.

A explosão estourou o teto e as janelas do veículo, segundo diversos vídeos de transeuntes que circulam nas redes sociais e foram reproduzidos pela imprensa russa.

"A explosão foi muito forte. Depois, todo mundo começou a correr para fugir", disse Larissa, que testemunhou o episódio, à agência pública de notícias RIA Novosti

"A estrada inteira ficou cheia de pedaços de vidro", completou.

Em um comunicado, o Comitê oficial de Investigação anunciou que especialistas foram enviados de Moscou para o local do incidente. A nota também informou que foi aberto um processo criminal por negligência na manutenção do ônibus, de acordo com os primeiros indícios, por ter provocado "danos graves para a saúde das pessoas".

"Até agora, nada indica que possa ser um ataque terrorista", disse o vice-governador da região, Sergei Sokolov, à agência de notícias Interfax.

Na tarde desta quinta-feira (29), ocorreu uma explosão em uma subestação de força localizada no estacionamento do DNIT/PRF, na avenida Antônio de Góis, bairro do Pina, zona sul do Recife.

Dois funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviço para a PRF ficaram feridos, mas, de acordo com a PRF, eles estavam conscientes quando foram socorridos. Um deles teve queimaduras de 1º grau em pescoço, antebraço e mão direita, e foi levado para o Hospital da Restauração pelo Corpo de Bombeiros. O outro foi atendido no local pelo SAMU.

##RECOMENDA##

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, não há mais fogo na estrutura, mas o Corpo de Bombeiros e a Celpe estão no local. Após uma avaliação da Defesa Civil do Recife, foi descartado qualquer dano na estrutura.

Treze pessoas, incluindo nove cidadãos chineses, morreram nesta quarta-feira (14) em uma explosão em um ônibus que acabou caindo por um barranco, no noroeste do Paquistão, o que foi classificado de "ataque" pelo governo chinês.

"A explosão gerou fogo no motor, fez com que o veículo caísse em um barranco, e 13 pessoas morreram, nove delas chinesas", relatou uma autoridade local à AFP.

As mesmas fontes disseram que outros 28 chineses ficaram feridos.

O veículo transportava engenheiros, topógrafos e pessoal chinês de manutenção mecânica que trabalhavam na construção da represa de Dasu, na província de Jaiber Pastunjua.

Uma fonte da polícia local, que pediu para não ser identificada, confirmou a ocorrência, causada por "uma forte explosão (cuja) natureza é desconhecida".

A China condenou os fatos, os quais classificou de "ataque", e pediu ao Paquistão que puna duramente os responsáveis.

"Um projeto de uma empresa chinesa no Paquistão sofreu um ataque, matando cidadãos chineses", declarou a embaixada chinesa no Paquistão em um comunicado na quarta-feira.

A embaixada também pediu às empresas chinesas no país que reforcem suas medidas de segurança.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, pediu às autoridades paquistanesas que "punam severamente" os responsáveis pela explosão e "protejam com seriedade os cidadãos e as organizações chinesas" no país.

- Ressentimento contra a China

A segurança dos trabalhadores chineses nos diferentes projetos de infraestrutura no Paquistão é, há tempos, motivo de preocupação para Pequim, investiu bilhões de dólares neste país nos últimos anos.

Em abril, um atentado suicida teve como alvo o hotel, no qual o embaixador chinês estava hospedado, em Quetta, capital da província do Baluchistão (oeste). O ataque foi reivindicado pelo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), os talibãs paquistaneses. Pelo menos quatro pessoas morreram, e dezenas ficaram feridas, no episódio.

Os projetos financiados pela China criam, com frequência, um forte ressentimento no Paquistão, sobretudo, entre os grupos separatistas. Para eles, a população local não tem qualquer benefício com estas obras, já que a maior parte da mão de obra é chinesa.

Em maio de 2019, um ataque a um hotel de luxo perto do porto de Gwadar (sudoeste), estratégico para o megaprojeto de infraestrutura do Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), causou a morte de oito pessoas.

Seis meses antes, um ataque suicida contra o consulado chinês em Karachi, a maior cidade do Paquistão e sua capital financeira, deixou pelo menos quatro mortos.

Em junho de 2020, a Bolsa de Karachi, onde estão muitas empresas chinesas, sofreu um ataque com total de quatro óbitos.

Estes atentados foram reivindicados pelo Exército de Libertação do Baluchistão (BLA, na sigla em inglês).

Em 2010, o TTP também cometeu vários atentados nas grandes cidades do Paquistão, de seu reduto em áreas tribais, onde abrigava grupos jihadistas. Entre eles, a rede Al-Qaeda.

Uma operação militar de grande envergadura lançada em 2014 permitiu destruir a estrutura de comando do TTP, o que resultou em alguma melhora nas condições de segurança em todo país.

Há informações, porém, sobre um reagrupamento dos talibãs paquistaneses nos últimos meses na fronteira com o Afeganistão.

No último fim de semana, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) detectou, por meio da sonda Solar Dynamics Observatory, uma explosão solar com dimensões que não se via há quatro anos. O fenômeno teve duração de 15 minutos e, segundo o US Space Weather Prediction Center (SWPC), ocorreu na região noroeste do sol. Agora, a erupção solar ficará transitando do outro lado da estrela.

Como consequência, foi registrado que a explosão foi responsável por causar um breve blecaute nas ondas de rádio na região do Oceano Atlântico. De acordo com a Space, o fenômeno foi classificado como um evento de classe X, o mais forte disparo de energia solar, que quando ocorre em direção ao planeta Terra, pode ser responsável por colocar em perigo os astronautas e os satélites que estiverem na órbita do planeta.

##RECOMENDA##

Assim como a Terra, o sol também possui períodos de atividades espaciais e, desde dezembro de 2019, a maior estrela do sistema solar entrou no 25° ciclo. Cada período desses dura aproximadamente 11 anos e durante os ciclos, é possível identificar que o sol varia com fases mais intensas e outras mais amenas. Um dos sintomas que mostram a presença de períodos intensos são as manchas solares, que indicam presença de erupção solar.

Segundo os cientistas, o período mais turbulento do sol neste ciclo pode acontecer em meados de 2025, quando novas explosões podem acontecer. Em geral, o fenômeno tem maior alcance de impacto fora da atmosfera e assim, os habitantes do planeta não serão atingidos. Como reflexo do evento na estética do planeta, é possível que auroras boreais aconteçam com mais frequência.

 

Um bombeiro morreu, e 27 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (5) na explosão em uma fábrica de plástico perto do aeroporto internacional da capital tailandesa, Bangcoc - disseram as autoridades.

Uma densa coluna de fumaça preta subia da fábrica em chamas, podendo ser vista até mesmo do centro da capital, a 35 quilômetros de distância.

A explosão aconteceu de madrugada na empresa taiwanesa Ming Dih Chemical Co., situada na periferia de Bangcoc, perto do aeroporto Suvarnabhumi.

"Temos 27 feridos, a maioria devido a cortes, e um falecido que era bombeiro", disse Somsak Kaewsena, chefe do distrito de Bang Pli, onde fica a fábrica.

Até o momento, cerca de 500 moradores foram levados para dois abrigos, acrescentou.

As autoridades pediram à população que se mantenha a um raio de 500 metros do local da explosão, afirmou o tenente-general Ampon Buarubporn.

"Não sabemos se ainda tem algo que possa explodir", afirmou.

Segundo ele, as autoridades ainda trabalham para controlar o fogo.

A causa da explosão ainda é desconhecida.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando