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Cinco pessoas, entre elas dois adultos e três crianças, ficaram feridas em Dublin, capital da Irlanda, na quinta-feira, 23, depois de serem alvos de um ataque com faca que, segundo a polícia irlandesa, não teve motivação terrorista. O suspeito foi preso pela polícia após ser detido por pedestres que passavam pelo local no momento da ocorrência, entre eles o entregador brasileiro Caio Benicio.

De acordo com a imprensa irlandesa, Caio, de 43 anos, estava passando de moto pelo local quando viu o ataque. Ele imediatamente desceu do veículo e acertou o agressor com seu capacete. "Nem tomei decisão, foi puro instinto e tudo acabou em segundos. Ele caiu no chão, eu não vi para onde foi a faca, e outras pessoas intervieram", disse ele ao jornal irlandês The Journal. O episódio ocorreu em frente a uma escola.

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Segundo a polícia, uma menina de cinco anos e a mulher, na casa dos 30, estão "gravemente" feridos. As outras duas crianças, um menino de 5 anos e uma menina de 6, sofreram ferimentos menos graves. O menino recebeu alta de um hospital. O suposto agressor, cuja identidade não foi revelada, também está no hospital com ferimentos de faca e está sendo interrogado para esclarecer os motivos da agressão.

"Eu também tenho dois filhos, então tive que fazer alguma coisa. Eu fiz o que qualquer um faria. As pessoas estavam lá, mas não puderam intervir porque ele estava armado, mas eu sabia que poderia usar meu capacete como arma", disse Caio ao jornal da Irlanda.

Segundo o The Journal, Benício se mudou para a Irlanda a trabalho depois que seu restaurante no Brasil pegou fogo. Seus filhos ainda permanecem no País.

Protestos violentos

Logo após o ataque, centenas de pessoas saíram às ruas para protestar, algumas armadas com barras de metal e cobrindo o rosto, e a manifestação foi marcada por diversos incidentes. Algumas pessoas exibiam cartazes que diziam "Irish Lives Matter" (as vidas dos irlandeses importam) e bandeiras do país. O ato foi realizado em um bairro com forte população de imigrantes.

Durante manifestações após ataque, veículos foram incendiados e lojas foram saqueadas. Pelo menos 34 pessoas foram presas após os protestos de extrema direita.

Houve confrontos com a tropa de choque quando alguns manifestantes soltaram foguetes e fogos de artifício, enquanto outros agarraram cadeiras e bancos do lado de fora de bares e restaurantes. Um carro da polícia foi incendiado. Pelo menos 34 pessoas foram presas.

Vitrines das lojas foram quebradas e uma loja foi saqueada. Todos os transportes públicos da cidade foram suspensos e muitas empresas orientaram os seus funcionários a trabalhar a partir de casa na sexta-feira, 24.

"Não toleraremos que um pequeno grupo use atos atrozes para semear a divisão", afirmou em um comunicado a ministra da Justiça, Helen McEntee, pedindo "calma" aos manifestantes. Os ataques contra a polícia deverão ser "condenados" e serão tratados "com severidade", acrescentou.

O delegado Drew Harris mencionou uma "facção de 'ultras' loucos, movidos por uma ideologia de extrema direita". "Os fatos ainda não estão claros" ressaltou, lamentando os "rumores" e "insinuações" que se propagaram "de forma mal intencionada".

"Irlandeses foram atacados por essa escória", disse um indivíduo envolvido na confusão. Em meio à multidão, alguns mencionaram o homicídio de uma jovem professora, cometido por um eslovaco, que foi condenado recentemente à prisão perpétua.

Um motorista de ônibus reagiu a um assalto dentro do veículo, na manhã desta quinta-feira (16), no centro do Recife, e sofreu golpes de faca na mão. O transporte da linha Vasco da Gama/Cruz Cabugá foi abordado pelos suspeitos por volta das 5h30 da manhã.  

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco falou do ocorrido nas redes sociais, denunciando os riscos dos trabalhadores de transporte coletivo e cobrando soluções do governo do estado. “Exigimos do governo do estado mais uma vez Segurança no transporte já”, diz a categoria. 

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No momento do assalto, o motorista tinha pouco mais de 30 reais na caixa de passagens. A reação causou um confronto físico com o assaltante que desferiu golpes de faca na mão da vítima. Ele foi socorrido e levado a uma unidade de saúde, onde levou oito pontos na mão ferida.  

 

Um aluno do Centro Universitário Brasileiro (Unibra) assustou colegas ao ir fantasiado como o personagem da franquia de terror "Pânico" e levar uma faca para a sala de aula, na noite dessa quinta (27). Os boatos sobre um possível atentado causaram um tumulto entre os corredores da instituição e a Polícia Militar foi chamada.

Vídeos que repercutiram nas redes sociais mostram a correria de pessoas deixando a unidade de ensino localizada na Rua Padre Inglês. Outras imagens exibem o homem fantasiado e, em seguida, detido pelos seguranças da faculdade.

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A Polícia Militar (PM) informou que foi acionada por volta das 20h para uma denúncia de "possível tiroteio". Várias viaturas foram deslocadas ao local e o aluno foi detido com a faca.

O efetivo acrescentou que realizou uma "varredura minuciosa nos andares da inversidade", mas não encontrou nenhuma arma de fogo e também não identificou nenhum ferido.

Em nota, a Unibra explicou que os alunos se sentiram ameaçados com a chegada do colega de turma fantasiado. "Não houve tiroteio nem qualquer outro ato de violência", apontou a direção, que ressaltou que os cuidados nos protocolos de segurança interna.

A Polícia Civil informou que o homem de 24 anos foi conduzida à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), onde foi autuado por lesão corporal e ameaça. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.

Um homem armado com uma faca matou um professor e feriu gravemente outras duas pessoas nesta sexta-feira (13), em uma escola de ensino médio em Arras (norte da França), disseram à AFP a prefeitura e uma fonte policial.

O ataque está sendo investigado como ato terrorista, quase três anos depois do assassinato de outro professor nas mãos de um jihadista.

O episódio se deu na escola Gambetta da cidade, escreveu o ministro do Interior, Gérald Darmanin, na rede social X (antigo Twitter), acrescentando que o agressor foi detido.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um homem jovem, vestido com calças pretas e casaco cinza, brigando com vários adultos no pátio, visivelmente armados, antes de se dirigir à porta do centro educacional.

O autor do ataque gritou "Allah Akbar" (Alá é grande, em tradução livre), disseram à AFP a administração regional e uma fonte policial.

"Allah Akbar", uma expressão formal de fé usada por pessoas de crença muçulmana, tornou-se um grito usado pelos autores dos ataques jihadistas que abalaram a França na última década.

O autor é de origem chechena e estava fichado pelas autoridades no registro de segurança nacional, disse outra fonte policial. Ainda conforme as primeiras informações policiais, seu irmão também foi detido perto de outra escola, mas sem armas.

Nenhum aluno ficou ferido. Os outros dois feridos são um agente de segurança, que recebeu várias facadas, e um professor, segundo diversas fontes.

A Promotoria Antiterrorista (Pnat) anunciou a abertura de uma investigação por homicídio e tentativa de homicídios em relação a empreitada terrorista, entre outras acusações.

Os alunos e funcionários do colégio foram confinados na instituição, acrescentou a polícia.

"Mantenham a calma e sigam as instruções para facilitar o retorno à situação normal", escreveu a entidade administrativa na rede X.

As forças de segurança isolaram a área ao redor da escola, para onde também foram enviados bombeiros e socorristas, observaram jornalistas da AFP. Os pais dos alunos também ficaram posicionados em frente ao liceu.

- "Nos entrincheiramos" -

Um professor de filosofia que presenciou o ataque, Martin Dousseau, descreveu um movimento de pânico durante um intervalo entre as aulas, quando os alunos se viram cara a cara com o atirador.

"Quis descer para intervir. Ele se virou para mim, me perseguiu e me perguntou se eu era professor de Geografia e História", contou, acrescentando que a vítima era um professor de francês do centro.

"Nos entrincheiramos. Depois, a polícia chegou e o imobilizou", completou.

O presidente francês, Emmanuel Macron, viaja nesta sexta-feira para Arras, assim como o ministro da Educação, Gabriel Attal, disseram à AFP a presidência francesa e a equipe deste último.

Esses fatos ocorrem quase três anos após o assassinato, em 16 de outubro de 2020, em Conflants-Sainte-Honorine, a noroeste de Paris, do professor Samuel Paty.

Abdoullakh Anzorov, um refugiado russo de origem chechena, esfaqueou-o e decapitou-o por ter mostrado charges de Maomé nas aulas durante um curso sobre liberdade de expressão. Foi abatido pela polícia.

Dois estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, denunciam um professor de tentar esfaqueá-los dentro da instituição, nesta terça (3). Um vídeo mostra o momento em que suposto docente parte para cima de um aluno e, em seguida, é contido por seguranças da universidade.

A Unicamp amanheceu paralisada nesta manhã, após o resultado das assembleias convocadas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) por políticas de permanência, melhorias na moradia estudantil, cotas trans e contra as propostas de privatização do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Um dos diretores do DCE, Gustavo Bispo, conta que foi atacado pelo professor quando tentava explicar sobre os motivos da paralisação deliberada. Em desacordo com o ato, o docente teria puxado uma faca para o estudante, que jogou uma mesa nele para não ser atingido.

"Hoje, no momento em que a Unicamp amanheceu paralisação, ao tentar um diálogo com o professor sobre a paralisação, o professor pegou no meu braço, me jogou no chão, levantou uma faca para mim, vindo para cima. Graças a correria dos estudantes que a gente conseguiu correr disso", relatou Gustavo.

Outros integrantes do DCE cercaram o prédio para evitar que o agressor fugisse. Ele partiu para cima de outro aluno, identificado como João Gabriel, e os dois caíram no chão. Seguranças separaram a briga e recolheram a faca da mão do agressor.

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De acordo com os relatos, o suposto professor estava com outra faca e chegou a jogar spray de pimenta contra os acadêmicos que tentaram lhe conter. A Polícia Militar foi chamada e retirou o agressor do campus.

A Unicamp se pronunciou em nota sobre o ocorrido e repudiou o episódio. Confira a íntegra.

"A Reitoria da Unicamp vem a público repudiar os atos de violência praticados no campus de Barão Geraldo, nesta manhã do dia 03 de outubro. A conduta do docente, para além do inquérito policial instaurado, será averiguada por meio dos procedimentos administrativos adequados e serão tomadas as medidas cabíveis. Ressalte-se, ainda, que a Reitoria vem alertando que a proliferação de atos de violência com justificativa ou motivação política não é salutar para a convivência entre diferentes. É preciso, nesse momento, calma e serenidade para que os conflitos sejam tratados de forma adequada e os problemas, dirimidos."

Um homem foi preso em flagrante após matar a ex-esposa a facadas nessa quarta (20), em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. O crime ocorreu na casa da vítima e o criminoso também feriu um vizinho que tentou evitar o feminicídio.

Daniel Gomes Viana, de 54 anos, costumava beber e agredir a funcionária pública Zuleide Pereira da Cruz, de 51. Após cinco anos de relacionamento, ela decidiu se separar há dez dias.

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Daniel não aceitava o término e invadiu a casa de Zuleide. Vizinhos ouviram os gritos e tentaram intervir antes do feminicídio ser consumado. Um deles se feriu após levar uma facada na mão.

O criminoso foi linchado até a chegada dos policiais e depois levado ao Hospital da Restauração, no Centro do Recife. Em seguida, ele foi encaminhado à delegacia de Goiana, onde foi autuado pelos crimes de feminicídio e tentativa de homicídio.

Um ataque com faca em um jardim de infância deixou seis mortos e um ferido nesta segunda-feira (10) em Lianjiang, sul da China, anunciaram as autoridades locais.

Entre as sete vítimas estão "um professor, dois pais e três estudantes", afirmou uma porta-voz do governo municipal, que confirmou a detenção de um suspeito.

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As autoridades não divulgaram as identidades e as idades das vítimas.

O suspeito detido tem 25 anos, informou a polícia local em um comunicado, que identifica o agressor como apenas como Wu.

"O incidente foi um esfaqueamento, um ataque intencional", declarou uma fonte da polícia de Lianjiang.

O ataque aconteceu às 7h40 locais na cidade de Lianjiang, na província de Guangdong, de acordo com a emissora estatal China News Network.

Um vídeo publicado pelo Sanxiang Metropolis Daily, jornal governamental da província vizinha de Hunan, mostra um homem alto e magro, com as mãos algemadas nas costas, empurrado por policiais para uma viatura.

Outros vídeos gravados por cidadãos comuns e que afirmavam mostrar a cena do crime foram rapidamente apagados das redes sociais chinesas, Douyin (nome local do Tiktok) e Weibo (equivalente ao Twitter).

A China proíbe a posse de armas de fogo, mas os ataques com faca aumentaram nos últimos anos em todo país.

De modo geral, os índices de violência estão em alta na China, a segunda maior economia do mundo, onde a diferença entre pobres e ricos é cada vez maior.

Os ataques recentes contra escolas levaram as autoridades a a reforçar a segurança nas proximidades dos centros de ensino.

Em agosto de 2022, um ataque com faca em um jardim de infância na província de Jiangxi (sudoeste) deixou três mortos e seis feridos.

Em abril de 2021, um homem com uma faca atacou um jardim de infância em Beiliu, sul do país e matou duas pessoas. Dezesseis pessoas ficaram feridas.

Em abril de 2018, um homem de 28 anos matou nove estudantes do Ensino Médio em um colégio na província de Shaanxi (norte). O agressor, condenado à morte e executado poucos meses depois, afirmou que agiu por vingança depois de ter sido alvo de bullying quando era aluno no mesmo local.

Em janeiro de 2017, um homem armado com uma faca de cozinha feriu 11 crianças em um jardim de infância na região autônoma de Guangxi, no sul do país.

Em maio de 2010, também com uma grande faca de cozinha, um homem de 48 anos matou sete crianças e dois adultos em uma escola do norte da China.

O ataque aconteceu após quatro agressões similares, com o uso de facas ou martelos, executadas por pessoas que afirmaram que estavam frustradas com a vida profissional ou sentimental.

O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou nesta sexta-feira (9) as vítimas do ataque com faca cometido na véspera em Annecy (leste) por um refugiado sírio, que deixou seis feridos, entre eles quatro crianças pequenas.

"Depois do atentado ocorrido ontem, o presidente da República e a sua esposa visitam hoje as vítimas e suas famílias, assim como todas as pessoas que contribuíram em Annecy para lhes prestar ajuda e apoio", anunciou a Presidência francesa.

O chefe de Estado chegou a Grenoble acompanhado de sua esposa, Brigitte Macron.

Três dos quatro menores feridos neste ataque que chocou a França estão hospitalizados, apurou um jornalista da AFP.

O porta-voz do governo, Olivier Véran, disse nesta sexta-feira que dois dos quatro menores feridos permanecem em estado crítico. Ele pediu prudência e que se espere pelo resultado da investigação, no momento em que vários políticos de direita e de extrema direita miram na "imigração em massa".

Os quatro menores "puderem ser operados e estão sob monitoramento médico permanente", informou a primeira-ministra Élisabeth Borne, que ontem se reuniu em Annecy com autoridades policiais e da Justiça que participaram da detenção do agressor.

Abdalmasih H., cidadão sírio que obteve asilo na Suécia em 2013, esfaqueou seis pessoas, incluindo quatro crianças de 1 a 3 anos, na manhã de quinta-feira perto do turístico Lago Annecy, por motivos ainda desconhecidos.

O homem, que carregava uma cruz e disse "em nome de Jesus Cristo" durante o ataque, não estava sob a influência de drogas ou álcool e não tinha antecedentes criminais ou histórico de problemas mentais conhecidos.

"A investigação em andamento permitirá determinar a motivação", disse a promotora de Annecy, Line Bonnet-Mathis, na quinta-feira, descartando por enquanto um ato com motivação terrorista.

O agressor está sob custódia policial desde sua prisão logo após o ataque e, nesta sexta-feira, deve passar por um exame psiquiátrico, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin. Segundo a emissora local da France Bleu, o homem ainda não havia sido interrogado, já que está "agitado" e até "se revira no chão" da delegacia.

Darmanin descreveu na quinta-feira como uma "coincidência perturbadora" o fato de o ataque ter ocorrido dias depois que as autoridades francesas rejeitaram seu pedido de asilo, solicitado em novembro de 2022, porque ele já tinha proteção concedida pela Suécia.

Sua ex-mulher na Suécia, com quem teve uma filha de três anos, disse à AFP que ele deixou o país porque "não conseguiu obter a nacionalidade sueca".

O agressor sofria de uma "profunda depressão", segundo sua mãe, que mora nos Estados Unidos. A rejeição da nacionalidade, a princípio por ter estado no Exército sírio, “talvez o tenha deixado louco”, acrescentou.

- 'Noite difícil' -

A precariedade do exílio "aumenta a vulnerabilidade psicológica", disse à AFP Andrea Tortelli, psiquiatra especialista em saúde mental de imigrantes, advertindo contra "confundir" migração e atos violentos, porque isso é algo "pouco comum".

"Muitas frequentemente, sofreram violência ou viveram situações violentas, como conflitos", "experimentaram a imigração forçada com seus perigos" antes de "chegarem à Europa, onde enfrentam uma política migratória que os coloca em dificuldades psicológicas", explicou.

À espera de respostas, dezenas de cidadãos de Annecy, em prantos, chegam para depositar flores brancas, bichos de pelúcia, velas ou deixar mensagens de apoio em um pequeno memorial improvisado no local do atentado, onde as crianças voltaram a brincar horas depois do drama.

Leo Ganassali, um comerciante de 21 anos, foi com o irmão mais novo depositar um enorme buquê de flores após uma "noite difícil".

“Não estamos preparados” para acontecimentos como este, confessou o jovem, emocionado, nesta pacata cidade de cerca de 140 mil habitantes.

"Eu me vejo aqui, criança, brincando neste parque, e vê-lo de luto hoje é muito, muito complicado", acrescentou.

"Este parque é o meu parque, o nosso parque, o mais bonito de Annecy", disse uma senhora de 60 anos, que não quis revelar o seu nome, destacando a "emoção" palpável no ar.

Que susto! O ator Benedict Cumberbatch, astro do filme Doutor Estranho e Sherlock, teve a sua casa, em Londres, invadida. As informações são do Daily Mail.

De acordo com o veículo, o invasor é chefe de um hotel luxuoso, chamado Jack Bissel, que entrou no local armado com uma faca após burlar a segurança. O autor da invasão fez diversas ameaças à família por meio de um comunicador, deixando todos assustados.

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Uma fonte próxima ao astro conversou com o Daily Mail e afirmou que todos estavam - e estão - amedrontados:

- Ainda bem que ele não conseguiu avançar muito dentro da residência.

Vale pontuar que o ator é casado com a diretora Sophie Hunter, com que têm três filhos.

Ainda, de acordo com o veículo, o chef foi preso após a polícia encontrar seu DNA no comunicador usado para realizar ameaças, mas não revelou a sua motivação.

Uma professora foi esfaqueada por um aluno nesta segunda-feira (29) em uma escola em Abbiategrasso, na Itália. 

A mulher, que tem 50 anos e não teve sua identidade revelada, foi atingida no braço e na cabeça. Ela foi levada às pressas para um hospital em Legnano.

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O aluno da escola Emilio Alessandrini, detido pela polícia pouco depois do ataque, também foi hospitalizado com ferimentos leves.

As autoridades locais informaram que o adolescente de 16 anos também ameaçou os outros alunos com uma arma de brinquedo.

"Nunca tivemos indícios da possibilidade de um comportamento como este ocorrer, certamente não poderíamos ter imaginado.

Uma reunião com o aluno e seus pais foi marcada para amanhã", relatou Michele Raffaeli, diretor da instituição de ensino.

Um colega de classe do aluno responsável pelo ataque afirmou que ele "parecia não ter emoções" durante a agressão.

"Ouvi todos gritando, me virei e vi que ele estava brandindo um punhal, começando a golpear a professora por trás, no ombro e no braço. Ele fez tudo sem gritar e sem dizer nada, não estava agitado, parecia não ter emoções", comentou a fonte.

"Na sequência, eu o vi levantar uma arma, enquanto a professora estava sendo escoltada para fora da sala, e imediatamente fugi junto com todos os outros", acrescentou.

A professora ferida foi visitada no hospital pelo ministro da Educação da Itália, Giuseppe Valditara.

"Depois da experiência da Covid-19, se multiplicaram os episódios de bullying, precisamente porque se interrompeu a relação interpessoal que é fundamental no desenvolvimento educativo. É bastante preocupante esse fenômeno de agressão a professores", disse o político.

Da Ansa

Um adolescente invadiu o Colégio Estadual Dr. Marco Aurélio, em Goiás, nesta terça-feira (11), e atacou colegas com uma faca. Dois alunos ficaram feridos e foram levados para o Hospital Municipal Tarciso Liberte. O estado de saúde deles não é grave.

Segundo a Secretaria de Educação de Goiás, os professores seguiram um protocolo de segurança para atos de violência, criado em 2019, e conseguiram deter o agressor. Ele foi apreendido pela Polícia Militar. As aulas na instituição foram suspensas até sexta-feira (14).

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O governo federal tem realizado uma força-tarefa para identificar e deter as células e grupos virtuais que vêm incentivando ataques e atos violentos nas escolas no Brasil. Nas últimas semanas, grandes ataques aconteceram em escolas.

Um homem foi preso e autuado em flagrante, no final da noite de segunda-feira (3), por ameaça e violência doméstica familiar consumada, em Pesqueira. Agreste de Pernambuco. O efetivo foi acionado, durante a realização da Operação Kairós, para averiguar uma denúncia e confirmou a informação.

Ao chegar no local, uma mulher informou que o pai estava armado com facas e dizendo a todo instante que iria atirar na cabeça da mãe dela. Ao entrar na casa do suspeito, os policiais encontraram uma faca grande em cima da cama, coberta por um lençol, e duas menores dentro do carro.

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A vítima relatou que já foi agredida outras vezes pelo marido, sendo a última vez há 15 dias. Diante do quadro encontrado, a equipe conduziu as partes para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde foram tomadas as medidas cabíveis para que o homem fosse apresentado na Audiência de Custódia.

Da assessoria

Três alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 7 de Ceilândia, no Distrito Federal, foram apreendidos nesta sexta-feira (31), por estarem portando facas dentro da escola depois de terem marcado para “finalizar” uma briga que havia iniciado no dia anterior, segundo a Polícia Militar. 

Todos os adolescentes são da mesma turma e cursam o 6º ano do ensino médio fundamental. Cada um estava com uma faca. 

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De acordo com a Polícia Militar, os três envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

A mãe de um aluno ameaçou a diretora da escola com uma faca, na tarde da última segunda-feira (27), após ter comparecido para saber as razões de ter perdido um benefício social. O garoto matriculado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Antônio Carlos Rocha, na Penha, zona leste de São Paulo, teria excedido o número permitido de faltas nas aulas, fazendo com que sua família deixasse de receber um valor em dinheiro. Segundo a mãe da criança, a quantia seria usada para comprar o gás de cozinha.

Segundo a Polícia Militar, que foi acionada ao local, Gersilia de Jesus sacou uma faca e chegou a ameaçar a diretora da escola. Ela foi detida por volta das 13h e encaminhada para a delegacia. Em depoimento, ela afirmou que não tinha a intenção de machucar ninguém. A mulher também desabafou que tem dificuldades para criar os três filhos.

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Em entrevista a uma emissora de TV, Gersilia afirmou que não consegue fazer os filhos irem para a escola. Ela ainda afirmou que mesmo com as notas ruins nos boletins escolares, ela não viu apoio da escola para ajudar os filhos.

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo afirmou, por meio de nota, que acompanha o caso. "O Conselho Tutelar foi acionado em razão do ocorrido. As aulas não foram suspensas e a direção do EMEF Prof. Antônio Carlos Rocha está à disposição dos familiares de todos os alunos para quaisquer esclarecimentos", declarou.

Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, usou as redes sociais para fazer o primeiro pronunciamento sobre o ataque a uma escola estadual de São Paulo, ocorrido na manhã desta segunda-feira (27). No atentado, feito sob uso de arma branca e por um adolescente de 13 anos, aluno do 8º ano da instituição, foram feridos quatro professores e dois alunos. A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Em sua mensagem pública, Almeida lamentou as mortes e o choque causado na rede educacional como um todo. O ministro reiterou pontos abordados há anos por autoridades que estudam o perfil dos agressores, especialmente em atentados a escolas: são sempre alunos ou ex-alunos, parte de redes extremistas que se organizam e mobilizam na internet.

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“Ao que tudo indica, trata-se de ataque ligado aos efeitos da radicalização de jovens, conectados por redes de incitação ao ódio e à violência. Há anos, especialistas vem alertando para o crescimento deste fenômeno e de como as autoridades ainda se encontram perplexas. Uma possível resposta a este problema passa por aspectos regulatórios e até repressivos, mas estes nem de longe esgotam o tema ou nos fornecem uma solução. Estamos diante de algo que é parte do processo de formação da subjetividade, de ideologia”, escreveu o chefe da pasta. 

Essas redes, no Brasil e fora, geralmente estão ligadas a fóruns na internet que priorizam a "liberdade de expressão" e permitem aos usuários o anonimato. "Channers", como se identificam as pessoas que utilizam fóruns famosos como o 4Chan e o BRChan, possuem até mesmo vocabulário próprio e são, em maioria, homens. Mulheres não costumam ser bem-vindas nesses espaços e o pensamento sexista se expande também para outros espaços on-line, como plataformas de transmissão de vídeos, utilizadas pela comunidade de jogos.

Os grupos on-line têm em comum o aspecto da radicalização, como mencionado pelo ministro; a reunião de crianças, adolescentes e jovens adultos de perfil mais isolado, além de ideais misóginos, racistas e de aversão à socialização como um todo. A fim de reduzir o impacto dessas redes, o Ministério dos Direitos Humanos deve criar um comitê de combate ao ódio e ao extremismo nos próximos dias. 

"Por este motivo o ministério constituiu o GT de enfrentamento ao discurso de ódio e ao extremismo, cujo relatório deverá subsidiar a formulação de políticas nacionais de educação em direitos humanos a fim de que possamos, de alguma forma, interromper o ciclo de violência que hoje nos domina", completou Silvio Almeida.

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Na noite da última quarta-feira (22), um estudante de 19 anos foi preso em flagrante após ameaçar colegas da Escola Estadual Carolina Mendes Thame, localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo. Armado com uma faca, ele causou pânico e correria entre estudantes e funcionários. De acordo com a Polícia Militar, ele confessou que pretendia promover um massacre na instituição de ensino. 

O tumulto teve início após uma briga no intervalo. O jovem de 19 anos, então, voltou para a sala de aula para buscar a arma, que estava guardada em sua mochila. A princípio, o alvo era outro aluno da escola, de 17 anos, que conseguiu fugir. 

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Ao chegarem no local, os policiais conseguiram identificar o jovem através da descrição física do agressor. Ele se encontrava no estacionamento da escola e foi convencido a largar a arma, um cutelo, comumente utilizado para o corte de carnes. Ninguém ficou ferido.

Aos agentes, ele disse que estava há algum tempo pesquisando vídeos sobre massacres em outras escolas, com a pretensão de arquitetar um ataque. O jovem foi conduzido para a delegacia de plantão, por tentativa de homicídio. Ele está à disposição da Justiça.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que, ao perceber que o aluno circulava com uma arma, acionou a ronda escolar. "A escola seguirá trabalhando a cultura de paz, respeito ao próximo e bons hábitos por meio das ações do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP). E também já contou com projetos e palestras sobre o assunto e continuará trabalhando este tema", diz o posicionamento.

Um vendedor ambulante foi esfaqueado dentro do metrô do Recife, na manhã desta quinta-feira (2). A composição estava parada na estação Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, no momento da confusão. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o crime ocorreu por volta das 8h30 e que o agressor também seria um ambulante. Ele fugiu do local após esfaquear a vítima.

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O homem que ficou ferido foi socorrido por profissionais da segurança ferroviária até a UPA de Engenho Velho. Um boletim de ocorrência será registrado pela CBTU na delegacia de Jaboatão ainda hoje.

Um homem foi preso em flagrante depois de dar socos no rosto da esposa em Lajedo, no Agreste de Pernambuco, na noite desse domingo (22). A vítima também teve a mão cortada por uma faca quando tentou se defender das agressões.

A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência e encontrou o casal ainda em discussão. A mulher estava com a roupa cheia de sangue e disse ter recebido socos na boca e ameaças de morte do marido.

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Ela também apresentou o corte na mão causado em meio à confusão. Uma faca foi encontrada pelos policiais no bolso do acusado. 

O homem foi autuado por lesão corporal mediante violência doméstica e levado à delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça.

Um homem foi preso logo após assaltar uma mulher com uma faca peixeira no Varadouro, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse domingo (22). Ele estava com o celular da vítima e uma quantia em dinheiro no momento da abordagem.

Policiais da Companhia Independente de Apoio do Turista (Ciatur) foram informados do roubo quando realizavam uma patrulha na região. Com as características do assaltante, o efetivo manteve as rondas e conseguiu identificá-lo. Ele foi levado à delegacia do bairro, onde ficou à disposição da Justiça.

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Um ex-estudante de 22 anos invadiu uma escola estadual e feriu com golpes de faca duas professoras na noite desta quarta-feira (14), em Ipaussu, no interior de São Paulo. O agressor fez outro professor refém, colocou a faca em seu pescoço e resistiu à abordagem da polícia, mas acabou se entregando. À polícia, ele alegou que foi vítima de bullying quando tinha 12 anos e decidiu se vingar. Uma das professoras agredidas está internada em estado grave.

O ataque, na Escola Estadual Professor Mastrodomênico, chocou a população da cidade paulista de 15 mil habitantes. Segundo a Polícia Civil, o homem identificado como Tiago Oliveira Silva não é ex-aluno da escola e seu alvo seria a diretora do colégio, que não estava no local.

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Para entrar na escola, Silva abordou o porteiro e pediu para usar o banheiro. Com a proximidade das férias escolares, apenas os professores estavam no estabelecimento. Quando o servidor foi buscar a chave, Silva pulou o muro e invadiu o local. Ele estava com duas facas e um simulacro de arma de fogo.

No corredor, ele se deparou com a professora Beatriz Belo de Miranda, que tentou fugir ao vê-lo empunhando a faca. Ela foi atingida pelos golpes nas costas. A vice-diretora Luciene Rose de Lemos tentou ajudar a colega e tirar a arma do agressor, mas também foi atingida no ombro e no braço. O professor Danilo Lincoln Apolinário tentou conter o ex-aluno e foi dominado por ele. Além de levar coronhadas na cabeça, ele teve a faca encostada no pescoço até a chegada da polícia.

Policiais militares conseguiram, após rápida negociação, desarmar e dominar Silva. Ele foi levado à delegacia da Polícia Civil e preso em flagrante por lesões corporais e tentativa de homicídio. De acordo com o delegado Marcelo de Assis Aliceda, o alvo dele era a diretora da escola. "Ele disse que sofreu bullying em outra escola há dez anos e guardou o ódio que tinha da diretora da época, que agora trabalha na escola onde ele fez o ataque. Ele falou que foi na escola atrás da diretora, mas ela não estava na escola. Disse que não era sua intenção ferir os professores."

O agressor foi levado para uma cadeia da região e deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira, 15. A professora Beatriz foi internada na Santa Casa de Ourinhos, com provável perfuração do pulmão. Na manhã desta quinta, ela estava em unidade de terapia intensiva, em estado grave. A vice-diretora recebeu cuidados médicos e foi liberada. O professor feito refém não sofreu ferimentos.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse em nota que lamenta o ocorrido e repudia toda forma de violência dentro e fora da escola. "As servidoras atingidas foram imediatamente socorridas pela equipe da unidade escolar e encaminhadas para hospitais da região pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)." Segundo a pasta, não havia estudantes no local no momento do ocorrido e o ex-aluno foi detido pela polícia.

A Diretoria de Ensino de Ourinhos informou que, juntamente com a escola, colabora com as investigações. "A equipe central do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) presta apoio às servidoras e à comunidade escolar", disse. As aulas do período matutino desta quinta-feira foram suspensas.

Mortes no Espírito Santo

No fim de novembro, um adolescente de 16 anos deixou quatro pessoas mortas - três professoras e uma aluna de 12 anos - após invadir duas escolas em Aracruz, no norte do Espírito Santo. No momento do crime, o adolescente ostentava uma suástica - símbolo nazista - em um dos braços, além de roupa tática e duas armas (uma pistola .40 e um revólver 38 pertencentes ao pai policial).

No começo do mês, o juiz da Vara da Infância e Juventude da cidade, Felipe Leitão, determinou ao autor dos ataques a pena de até três anos de internação em unidade socioeducativa. O tempo de confinamento é o máximo previsto na legislação para adolescentes que ainda não atingiram a maioridade penal.

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