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O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou a favor do arquivamento provisório de um segundo inquérito sobre o atentado a faca que o presidente Jair Bolsonaro sofreu em 6 de setembro de 2018. Nesta segunda investigação, é apurado se, além de Adélio Bispo dos Santos, outras pesssoas participaram do crime.

Na manifestação enviada à Justiça Federal em Juiz de Fora, a Promotoria concluiu que Adélio "concebeu, planejou e executou sozinho o atentado".

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Segundo o inquérito, Adélio já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha foi programado, não mantinha relações pessoais com nenhuma pessoa na cidade, tampouco estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado. A investigação também apontou que o acusado "não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou troca de mensagens por meio eletrônico com possível interessado no atentado ou relacionadas ao crime", diz comunicado do MPF.

Os investigadores também vasculharam as contas bancárias de Adélio e familiares. "Não houve nenhuma movimentação financeira incompatível com suas atividades trabalhistas ou com os respectivos padrões de vida. Além disso, não foram recebidos valores atípicos ou de origens desconhecidas", diz o texto.

Para ser confirmado, o pedido de arquivamento ainda depende de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para serem concluídas diligências, como a identificação da origem dos honorários alegadamente pagos para a defesa de Adélio.

"Nesta investigação, também não há suspeita de participação dos advogados na infração penal. E a identificação da origem dos honorários alegadamente contratados faz-se igualmente necessária à completa elucidação do fato. Trata-se da linha de investigação ainda pendente, em coerência com a orientação de exaurimento de todas as hipóteses cogitadas", diz a manifestação.

A Polícia Federal (PF) concluiu, em segundo inquérito, que Adélio Bispo de Oliveira, que atacou Jair Bolsonaro durante campanha presidencial, agiu sozinho e sem mandantes. O atentado aconteceu em 6 de setembro de 2018 na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

De acordo com publicação do G1, a investigação coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nessa quarta - feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), o autor da facada agiu sozinho, por iniciativa própria, sem ajuda de terceiros ou até mesmo mandantes.

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"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito, publicado pelo G1.

Ainda de acordo com as investigações, não foi comprovada a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares em qualquer fases do crime. Com isso, o delegado reafirma que o crime, em todas as etapas, foi planejado e executado por Adélio. 

Inquéritos

O primeiro inquérito tinha sido concluído em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime aconteceu. Neste primeiro momento, o ataque já havia sido considerado uma ação autônoma, com motivação considerada como “indubitavelmente política”. A segunda investigação foi iniciada para apurar se o autor da facada teria recebido ajuda de terceiros para planejar e executar o atentado. 

No segundo inquérito a PF investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo. Dentre os equipamentos confiscados estavam um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos. Ao final, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas e 89 testemunhas ouvidas. 

Também foram analisadas pela PF, durante a investigação, cerca de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio. Além de diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

Horas antes do depoimento do ex-ministro Sergio Moro à Polícia Federal, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o ex-juiz de 'Judas', neste sábado (2). Na bíblia, 'Judas' é o apóstolo que traiu Jesus e o vendeu informações por 30 moedas de prata. Após anunciar sua saída do governo, Moro foi acusado de morosidade na apuração da facada desferida contra Bolsonaro nas eleições de 2018.

Por meio da sua conta oficial no Facebook, Bolsonaro compartilhou o vídeo de um youtuber defendendo que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, não agiu sozinho.

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Na legenda, o presidente disparou: "os mandantes estão em Brasília? O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse? Nada farei que não esteja de acordo com a Constituição. Mas também NÃO ADMITIREI que façam contra MIM e ao nosso Brasil passando por cima da mesma Constituição", publicou.

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O delegado Rodrigo Teixeira, ex-superintendente da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, defende o trabalho da corporação na investigação do atentado ao então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em setembro de 2018. "O que eu posso dizer da Polícia Federal (...) é que foi feito um trabalho com toda dedicação, toda imparcialidade, cumprindo todas as formalidades legais", disse Teixeira ao jornal O Estado de S. Paulo.

O delegado avalia que foi exonerado do cargo, em fevereiro do ano passado, por contrariar o desejo de Bolsonaro e de seus filhos na condução da investigação sobre a tentativa de assassinato. Ele acredita que o clã Bolsonaro demonstrava interesse de que a apuração chegasse à conclusão de que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, tinha sido financiado por partidos políticos ou uma organização criminosa.

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"Desde o primeiro dia que foi instaurado o inquérito foi dada a oportunidade para familiares da vítima (Jair Bolsonaro) para que pudesse acompanhar o procedimento da investigação. Os filhos do Bolsonaro nunca me procuraram e preferiam ficar atacando eu e minha equipe em rede social."

Por serem parte na investigação do atentado à faca, Bolsonaro e sua família tiveram acesso ao inquérito da PF.

O presidente voltou a cobrar um novo rumo nas investigações na semana passada, após demitir Maurício Valeixo da direção-geral da PF. Na noite de anteontem, durante entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, o presidente reiterou a crença de que há um mandante por trás da tentativa de homicídio da qual foi vítima. Disse que o caso "foi negligenciado" e a apuração seria "reaberta" com o novo comando da PF.

A investigação concluiu que Adélio agiu sozinho. Um segundo inquérito foi instaurado para apurar eventual participação de terceiros no atentado. A 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora já considerou Adélio inimputável por sofrer de distúrbios mentais.

Relatório

O Estado apurou que nos próximos dias - após encerrado o prazo de conclusão do segundo inquérito aberto para apurar o atentado - um relatório parcial deverá ser divulgado. Nele serão apresentados os resultados de todas as diligências feitas (interrogatórios, oitivas de testemunhas, exames periciais, levantamentos de campo, quebras de sigilo fiscal, telefônico, bancário e de e-mails e dados de redes sociais), além da análise das postagens em redes sociais com teses sobre a participação de eventuais mandantes e apoiadores. A PF "desconstruiu minuciosamente" as teses levantadas com provas técnicas, diz uma fonte. As conclusões reforçam o caráter solitário do atentado, não indicando participação de outras pessoas.

Procurado, o Palácio do Planalto afirmou não iria se manifestar. A reportagem tentou contato, por telefone e e-mail, com os gabinetes do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. 

O presidente Jair Bolsonaro defendeu na noite dessa terça-feira (28) que a Polícia Federal (PF), agora sob novo comando, reabra a investigação da tentativa de assassinato contra ele, na campanha eleitoral de 2018. Bolsonaro foi atingido por uma facada desferida por Adélio Bispo, durante uma atividade de campanha em Juiz de Fora (MG). Em entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial, na noite de hoje, o presidente voltou a dizer que acredita que há um mandante por trás da tentativa de homicídio praticada por Adélio. 

"Eu não tenho provas, tenho sentimento. O que for possível a Polícia Federal fazer, dentro da legalidade, para apaurar quem pagou o Adélio para me matar, vai fazer", afirmou a jornalistas. 

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As investigações da Polícia Federal concluíram que Adélio planejou e agiu sozinho no caso. No ano passado, a Justiça Federal considerou Adélio Bispo inimputável por transtorno mental, e a defesa do presidente da República não chegou a recorrer da decisão. Bispo foi diagnosticado com transtorno delirante persistente e cumpre internação no Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG). 

No último domingo (26), em carta aberta ao presidente da República, a Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) disse que o inquérito do caso foi conduzido com prioridade e atendendo aos protocolos. "O inquérito recebeu total atenção da PF, e seguiu em caráter prioritário em razão de ser um crime contra a segurança nacional e a própria democracia”, diz o texto. “As linhas investigativas continuam sendo exauridas, para que ao final a sociedade tenha a certeza absoluta de que a verdade foi alcançada ou foram esgotadas todas as possibilidades de apuração. Entretanto, não é possível produzir em uma investigação um resultado específico desejado. As atividades da Polícia Federal seguem a legislação e protocolos pré-estabelecidos e estão sob os controles da Corregedoria, do Ministério Público, do Judiciário, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, das defesas e, em última análise, da sociedade organizada", acrescenta a nota. 

O presidente Jair Bolsonaro também defendeu a escolha de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. O delegado foi nomeado mais cedo, juntamente com André Mendonça, escolhido para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"Eu conheço o Ramagem desde o primeiro dia após o segundo turno", disse Bolsonaro. O delegado chefiou a equipe de segurança do presidente ainda durante a campanha eleitoral, após o episódio da facada, e era o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) até a nomeação para comandar a PF. "Eu conheci, gostei do trabalho dele, é uma pessoa excepcional. Eu conheço a capacidade dele, bem como os seus colegas", acrescentou o presidente. 

Em meio a tentativas de partidos de oposição de barrar a nomeação de Ramagem para o cargo, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro voltou a dizer que não haverá interferência política e que apenas vinha cobrando do então ministro Sergio Moro acesso a relatórios de inteligência. 

"Eles mesmos dizem que as investigações não tem como ser controladas. Agora, eu sempre cobrei dele [Sergio Moro] relatórios de inteligência. Eu tinha que saber o que aconteceu no último dia para estar bem informado no dia seguinte", disse. 

Para a ADPF, não cabe à Polícia Federal fornecer relatórios diários ao presidente da República, mas à Abin. 

"O ordenamento jurídico prevê que as atividades investigativas da Polícia Federal são sigilosas e somente os profissionais responsáveis em promovê-las é que devem ter acesso aos documentos. O mesmo se aplica aos relatórios de inteligência. Quando a PF, por meio de suas atividades de inteligência, toma conhecimento de fatos que interessam à tomada de decisões por parte do Governo, estas são compartilhadas pelo Sistema Brasileiro de Inteligência e seguem fluxo já estabelecido até chegar ao conhecimento institucional da Presidência da República, não havendo qualquer previsão legal de comunicações pessoais, gerais e diárias ao mandatário, função esta que é da Abin", diz um trecho da carta.

Após a repercussão da crítica ao presidente Jair Bolsonaro nos cartazes do festival paraense de música Punk, 'Facada Fest', e a solicitação para investigá-lo sob alegação de atentar contra a honra do ex-capitão, novas edições do evento foram agendadas em outras regiões do Brasil. O show ganhou repercussão por satirizar a figura presidencial.

Replicando o teor ácido dos cartazes, a versão carioca do 'Facada Fest' foi marcada para o dia 14 de março, no bairro da Lapa. A arte traz uma caricatura de Bolsonaro vestido como Hitler, o governador Wilson Witzel (PSC) sendo açoitado pelo ex-capitão e o prefeito, o bispo licenciado da Igreja Universal Marcelo Crivella (Republicanos), pregando com dinheiro nas mãos. Ao fundo, a cidade aparece em chamas. Um dos organizadores do evento no Pará, Jayme Neto, explicou ao Buzzfeed que os cariocas não o consultaram sobre o evento, contudo, isso não seria um problema.

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Também marcada pelo o dia 14 de março, a edição gaúcha ocorrerá em Caxias do Sul. O material de divulgação usa uma imagem de Bolsonaro, na época deputado, dormindo no Congresso Nacional. Ao lado, uma pequena foto de Adélio Bispo, o autor da famosa facada.

Em Araçatuba, no interior de São Paulo, um festival já estava marcado para o dia 18 de abril. Entretanto, o nome do evento foi alterado em apoio ao 'Facada Fest' original. "Aproveitando a ocasião da censura ocorrido com o pessoal de Belém-PA, decidi alterar o nome do evento como um ato de resistência a esse estado opressor e fascista", diz a descrição.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, responsabilizou o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) pelo atentado sofrido pelo pai durante a corrida presidencial de 2018. No episódio, Jair Bolsonaro foi esfaqueado em um comício no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

"A única viagem que o Carlos fez conosco foi essa de Juiz de Fora e ainda deu azar [...] atrapalhou o esquema de segurança, o que resultou no não uso do colete e naquela tragédia da facada", declarou na noite dessa segunda-feira (3), em participação no programa Roda Viva.

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No período das eleitoral, ele era o presidente do antigo partido de Jair Bolsonaro, o Partido Social Liberal (PSL). Bebianno se referiu a Carlos como 'louco de pedra' e entende que ele não se comportou com a devida responsabilidade. "Ele foi dentro do carro com um drone. Parecia uma criança", disparou.

Para o primeiro ministro que caiu no governo Bolsonaro, as consequências do ataque poderiam ter sido minimizadas. "Nem eu, nem o capitão Cordeiro e nem o Max, do BOPE, pudemos ir no carro. O resultado? Ele [Jair Bolsonaro] desembarcou sem o colete. O colete não teria evitado 100% o ferimento, mas teria limitado a penetração da faca", complementou.

Em evento com simpatizantes e colaboradores do partido Aliança pelo Brasil, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a abordar neste sábado, 18, o atentado que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. Segundo ele, o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, "é protegido até hoje".

"Jamais o sistema podia sonhar que uma pessoa, com o nosso perfil, poderia chegar à Presidência da República", afirmou Bolsonaro em discurso no evento, em Brasília. "A facada só aconteceu quando este sistema teve a certeza de que a única maneira de nos deter seria a eliminação física. E não é a toa que o assassino é protegido até hoje. O sistema protege esta pessoa", acrescentou Bolsonaro, sem especificar qual seria a proteção recebida por Adélio Bispo.

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Em maio do ano passado, a Justiça concluiu que Adélio tem transtorno mental e é inimputável - ou seja, é incapaz de entender seu crime e responder por seus atos.

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou ainda que houve um "ponto de inflexão" com sua chegada à Presidência. "Nós vamos um dia, realmente, de fato, assumir os destinos de nossa nação, pela via democrática. Estamos plantando aqui essa verdadeira mudança para 2022", acrescentou.

Por não querer se relacionar com um jovem de 27 anos, adolescente de 15 anos, sua filha, de 11 meses, e a sua mãe, 32 anos, foram esfaqueadas pelo suspeito. Uma morte só não foi consumada porque o cachorro da família atacou o acusado que fugiu e tentou se esconder em um matagal. O caso aconteceu neste último domingo (5), em Luziânia, Distrito Federal. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

A polícia explica que a adolescente, depois que conheceu o suspeito pela internet, chegou a sair com ele - mas não quis se relacionar com o jovem. Isso acabou sendo motivo para que o rapaz, armado com uma faca, fosse até a casa da vítima. A mãe da adolescente estava com a neta, de 11 meses, no colo quando recebeu as facadas. Durante a agressão a bebê caiu no chão e acabou sendo atacada pelo acusado.

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"O cachorro da família viu o ataque e avançou contra o homem. Com isso ele acabou saindo correndo, pulando muro, cerca e foi se esconder em um matagal, onde a gente o encontrou e prendeu", confirmou Marcos Régis, sargento da PM, ao G1.

As vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Todo mundo recebeu alta médica, menos a bebê de 11 meses que está em estado grave. O acusado foi levado para a delegacia e vai responder por tentativa de feminicídio. 

Uma mulher de 22 anos foi assassinada com vários golpes de faca no bairro de Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã do domingo (22). Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido pelo companheiro da vítima, Junior Gonzaga da Silva.

 De acordo com a corporação, Natalí Barbosa Gomes da Silva e Junior estavam em processo de separação. Natalí não estava mais dormindo em casa. Junior não aceitava o fim do relacionamento. Eles têm uma filha de cinco anos e um menino de dois.

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 A mulher foi assassinada no quintal da casa do pai. A madrasta da vítima presenciou o crime.

 O suspeito fugiu após o homicídio. A polícia manteve contato com ele, que informou que iria se apresentar. A última informação da polícia é que ele segue desaparecido.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno (PSDB), afirmou, nesta sexta-feira (20), que o presidente Jair Bolsonaro "não tem equilíbrio mental para comandar um país". Bebianno, que deixou o governo em fevereiro, afirmou também que está trabalhando para conseguir a interdição de Bolsonaro. 

As afirmativas do tucano foram expostas durante entrevista à rádio Jovem Pan. Bebianno, no momento, havia sido questionado sobre a suspeita levantada pelo próprio presidente de que ele estaria envolvido no ataque a faca desferido contra Bolsonaro em setembro de 2018, durante ato da campanha eleitoral. 

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“Alguém que cogita uma coisa dessas e diz isso publicamente pode facilmente nos jogar numa guerra, por exemplo", observou o ex-ministro. 

O autor da facada contra Bolsonaro foi Adélio Bispo, que está preso desde então. As suspeitas de Bolsonaro foram expostas durante entrevista à revista Veja.

Uma mulher trans identificada como Verônica de Oliveira, 40 anos, foi morta com uma facada no abdômen. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12), na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. A vítima e o criminoso, que ainda não foi identificado, teriam divergido em relação ao valor de um programa e, por conta disso, iniciado uma discussão.

"Em um dado momento, o homem foi até o interior do automóvel, sentou no banco do motorista e tentou esconder uma arma branca. Quando iniciou a saída do local com o automóvel, desferiu um golpe de arma branca no abdômen da vítima que estava parada na rua", explicou o delegado ao G1.

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Verônica chegou a ser levada para o Hospital Universitário de Santa Maria, passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu por volta das 6h30 desta quinta-feira (12). A mulher era considerada uma liderança da comunidade LGBTQ+ na cidade e em todo Rio Grande do Sul, já tendo sido a madrinha da Parada da Diversidade de Santa Maria. Por conta do crime, algumas mulheres trans se dizem com medo do que pode acontecer com elas. 

Um homem foi preso em flagrante após tentar assassinar o companheiro com uma facada na boca. A tentativa de homicídio ocorreu na noite desse domingo (3), na 1ª Travessa Nazaré, bairro de Santa Mônica, em Camaragibe, no Grande Recife.

A vítima informou à Polícia Militar que o golpe foi motivado por ciúmes. Devido ao ferimento, ele foi encaminhado para uma unidade de saúde do município antes de ser transferido para o Hospital Getúlio Vargas, localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

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Durante as buscas, o efetivo recebeu informações de populares sobre a possível localização do suspeito. Após a captura, ele foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde ficou à disposição da Justiça.

A 1.ª Vara Federal Criminal de São Paulo determinou que o Hospital das Clínicas envie informações detalhadas sobre os procedimentos de internação e o estado clínico do procurador da Fazenda Nacional, Matheus Carneiro Assunção, preso em flagrante por tentativa de homicídio qualificado contra a juíza federal Louise Filgueiras, na última quinta-feira, 3. Por determinação judicial, ele foi internado na instituição. Também foi aberto incidente de insanidade mental.

A decisão é da juíza federal Andréia Costa Moruzzi.

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Ela estipulou as seguintes medidas cautelares com relação a Matheus Assunção: monitoramento eletrônico, com a colocação da tornozeleira "em momento oportuno" - após o recebimento das informações médicas solicitadas ao HC; suspensão do exercício da função como procurador da Fazenda Nacional, com a devolução da carteira funcional; entrega do passaporte; e o recolhimento de eventual porte de arma, com a suspensão do respectivo registro, caso haja autorização em nome do investigado.

A carteira, o passaporte e eventual porte de armas deverão ser entregues em Juízo, no prazo de 48 horas, pelo curador nomeado.

No final da tarde de quinta, 3, o procurador invadiu o gabinete de Louise, no 21.º andar do prédio-sede do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), na Avenida Paulista. Munido de uma faca, ele golpeou o pescoço da magistrada. Também atirou uma jarra de vidro sobre Louise, que sofreu ferimentos leves.

Em sua decisão, Andréia Costa Moruzzi ainda fixou obrigações a serem cumpridas pela equipe médica responsável pelo custodiado, por meio de seu curador.

Andréia determinou o envio de um ofício ao Instituto de Psiquiatria do HC "para que informe se há uma equipe médica e de enfermaria permanente na ala psiquiátrica, quais pessoas estão autorizadas a acompanhar o procurador e que medidas foram adotadas para assegurar que ele não saia do estabelecimento médico sem autorização judicial".

O chefe da equipe médica deverá enviar relatórios à juíza, a cada cinco dias, sobre o estado de saúde mental do procurador, "constando a necessidade e as razões da manutenção da internação". Também deverá ser remetida à Justiça cópia do prontuário médico e do projeto terapêutico.

A equipe médica deverá enviar cronograma de exames a serem realizados e comunicar à Justiça a previsão de alta médica, "quando e se houver", com antecedência mínima de 24 horas.

Na decisão, a juíza determina ainda que, caso o procurador seja colocado em liberdade, ainda que condicionada, ficará proibido de ingressar nas dependências da Justiça Federal, incluindo as instalações do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, dos Fóruns Criminal e Previdenciário, Cível, Execuções Fiscais e do Juizado Especial Federal de São Paulo.

No caso do Fórum Criminal, será permitida a entrada do procurador "apenas para atos judiciais aos quais for intimado no processo".

A juíza atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e nomeou um perito para exame de insanidade mental que será realizado posteriormente, "atendendo as condições clínicas do custodiado".

Para a juíza federal Louise Filgueiras, o ataque que sofreu do procurador da Fazenda Nacional Matheus Carneiro Assunção, apesar de ter razões "insondáveis", tinha como alvo a magistratura. Golpeada com uma faca em seu gabinete no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, em São Paulo, na quinta-feira (3), a magistrada avalia que o atentado pode ser resultado de uma "mistura explosiva" entre "polarização" e um contexto de "tentativas claras de intimidação" da magistratura.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Louise relembrou momentos de horror que viveu naquela tarde e disse acreditar que o procurador pretendia atacar um magistrado qualquer. Contido por seguranças, Assunção afirmou que "queria fazer protesto". Depois do ataque à juíza, o procurador tentou se matar. Ele foi autuado na Polícia Federal por tentativa de homicídio, mas teve sua prisão transformada em preventiva por causa de dúvidas sobre sua integridade mental. O procurador será encaminhado para internação provisória no Hospital das Clínicas de São Paulo.

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Segundo Louise, o atentado afeta não só os magistrados, mas toda a sociedade - e, por isso, não pode ser "perdoado ou desculpado".

Após alguns dias do atentado de que foi vítima, como a senhora se sente?

Me sinto bem, só um pouco cansada, mas sem traumas.

O que muda na sua rotina?

Não pretendo mudar minha rotina, mas acho que a situação deixou claro que é preciso repensar a questão dos cuidados com a segurança nos fóruns.

Como foi o ataque?

Foi uma estocada no pescoço, na região da carótida, pelas costas. Eu estava sentada de costas para a porta, virada para a janela, lendo uma minuta de voto e não o vi nem ouvi entrar. Senti uma pressão forte no pescoço e ao me virar ele me atirou uma jarra de água, que se espatifou sobre a mesa. Eu gritei e, logo em seguida, os servidores do gabinete entraram, um servidor o imobilizou e a segurança logo chegou.

A senhora acredita que ele agiu premeditadamente ou invadiu seu gabinete por acaso?

Acredito que foi premeditado, pois ele trouxe a faca consigo (não é uma faca simples de cozinha, era maior e mais pontuda) e foi a dois outros gabinetes antes em busca de uma oportunidade. Acho que me atacou porque encontrou as portas abertas e todos concentrados no trabalho, e acreditou que era a melhor oportunidade. Tanto que aguardou alguns minutos no corredor, sentado. Sabemos, porque uma servidora chegou a vê-lo ali, mas achou que se tratava de advogado que aguardava para despachar. Acho que o ataque não foi dirigido a mim, especificamente. Ele pretendia atacar um magistrado qualquer, em forma de protesto. Pelo que se apurou até agora, foi um ataque contra a magistratura, não foi pessoal.

O que ele dizia quando a esfaqueou?

Ele não disse uma palavra. Apenas indagado pelo agente de segurança se estava sob efeito de álcool, depois de dominado, sorriu ironicamente e disse: "Álcool?". Nada mais.

O alvo era a magistratura? Por quê?

Sim, tudo leva a crer que o alvo era a magistratura, pois, pelo que se apurou até agora, o agente não tinha nenhuma relação comigo ou com qualquer processo que eu tenha julgado. As razões são insondáveis, pois parece até um ato de loucura. Segundo teria declarado após a prisão, pretendia fazer um protesto. De qualquer forma, o ato foi praticado em um contexto de tentativas claras de intimidação, que vêm tomando força atualmente, intimidações que visam a nos tornar mais vulneráveis a pressões e a interesses escusos, como a recentemente aprovada Lei do Abuso de Autoridade (que endurece a punição a juízes, promotores e policiais por abuso de autoridade). Por outro lado, vivemos tempos de muita polarização, as pessoas estão ficando doentes de ódio, intolerância e mesmo de indignação. Isso tudo faz uma mistura muito explosiva, que pode resultar em atos de violência como esse.

A senhora perdoa o agressor?

Pessoalmente, perdoo e lamento muito que um jovem procurador da Fazenda Nacional, carreira que muito respeito, inclusive exercida pelo meu falecido pai por muitos anos, tenha praticado ato de tamanha gravidade e tenha assim se prejudicado tanto. Mas não cabe a mim perdoar um atentado praticado contra a magistratura, pois afeta todos os juízes diretamente, e atinge também a sociedade, que necessita de um Judiciário firme e independente, razão pela qual entendo que não pode ser tolerado ou desculpado, de maneira alguma.

Houve falha na segurança do prédio do TRF-3?

Ele não foi revistado por ser procurador da Fazenda Nacional. Há uma norma que dispensa essa revista. Não houve falha nos procedimentos normais de segurança.

Seu agressor deve ficar preso ou sob tratamento?

Acho que isso é uma questão para a perícia técnica. Não me cabe emitir juízo sobre isso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O procurador Matheus Carneiro Assunção, preso por tentar matar a facadas a juíza federal Louise Filgueiras na sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), será encaminhado para internação provisória no Hospital das Clínicas de São Paulo. A decisão foi determinada neste sábado, 5, pelo juiz federal de plantão Fernando Toledo Carneiro, que atendeu pedido da defesa.

O servidor ficará aos cuidados da equipe de psiquiatria do Hospital das Clínicas, sem a presença de agentes da Polícia Federal. A unidade, no entanto, fica proibida de liberar Assunção sem autorização judicial.

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Inicialmente, o procurador seria transferido para cumprir prisão preventiva no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico "Dr. Arnaldo Amado Ferreira", em Taubaté (SP), diante do "risco significativo" de que Assunção cometa suicídio, segundo argumentou a juíza Andréia Moruzzi, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Logo após a tentativa de homicídio na última quinta-feira, 3, o procurador tentou se matar.

A ação também motivou a magistrada a deferir pedido de instauração de incidente de insanidade mental, que irá avaliar o grau de discernimento de Assunção na última quinta.

Assunção atacou a juíza federal Louise Filgueiras com uma faca, golpeando-a no pescoço, e jogou uma jarra de vidro contra a magistrada, que sofreu ferimentos leves. O procurador foi imobilizado por servidores do TRF-3, a Polícia Federal foi acionada e Assunção foi preso em flagrante. A juíza Louise substituía o desembargador federal Paulo Fontes, ocupando o gabinete do 21º andar do TRF-3, quando foi atacada.

Depois de contido, o procurador afirmou que "queria fazer protesto". Na Polícia Federal ele ficou em silêncio.

O procurador da Fazenda Nacional Matheus Carneiro Assunção foi preso nesta quinta-feira (3) após tentar matar a juíza federal Louise Filgueiras, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A informação foi revelada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) e confirmada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

O TRF-3 tem jurisdição em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sua sede fica na Avenida Paulista.

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Assunção atacou a magistrada com uma faca, golpeando-a no pescoço, e deixando ferimentos leves. Às 20h, a reportagem fez contato com a assessoria de imprensa da Corte, que afirmou não saber de nada.

Ele invadiu o gabinete da magistrada, que atua em substituição ao desembargador Paulo Fontes, que está em período de férias. O agressor, segundo testemunha, atingiu a juíza próximo à jugular. Depois de contido, o procurador afirmou que "queria fazer protesto".

Assunção foi primeiro ao gabinete do desembargador Fábio Prieto de Souza, no 22º andar da Corte, mas ele não estava no local, já que participava de uma sessão.

Ele, então, desceu correndo pelas escadas e, no 21º andar, invadiu o gabinete da juíza. Inicialmente, ele atirou uma jarra de vidro em direção à magistrada. Depois, a golpeou com a faca.

O procurador da Fazenda Nacional foi detido e levado pela Polícia Federal.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta quarta-feira (2), que o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) julga hoje um mandado de segurança que autoriza o uso do material apreendido no endereço do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio Bispo, pela Polícia Federal nas investigações sobre o atentado a faca sofrido por Bolsonaro em setembro de 2018. 

Bolsonaro deu a notícia do julgamento ao passar pela imprensa antes de deixar o Palácio do Alvorada, mas não deu entrevistas. No Twitter, o presidente divulgou um vídeo do momento. 

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“Hoje vai ser julgado o mandado de segurança do caso Adélio, se for favorável tem muita chance de descobrir quem mandou me matar”, diz o presidente ao dar o recado. 

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A publicação foi compartilhada pelo filho e vereador de São Paulo, Carlos Bolsonaro (PSC), que insinuou envolvimento do PT e do PSOL no ataque. 

“Todos sabem apenas que quem enfiou a faca foi um ex-integrante do PSOL, o braço do PT. Mas com todo aparato que lhe cercava, duvidar que não agiu sozinho é muita ‘inocência’!”, escreveu.

Após desconfiar que a sua companheira o estava traindo, um homem de 43 anos assassinou a mulher, de 41 anos, desferindo vários golpes de faca contra ela. O crime aconteceu na noite deste último domingo (22), na casa onde eles viviam na região da Pampulha, Minas Gerais. 

De acordo com o site O Tempo, a vítima levou sete facadas nas costas, uma no pescoço e outra na mão esquerda. Depois de cometer o crime, o suspeito fugiu em uma moto. A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mulher no chão do quarto do casal, encostada na parede. 

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Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou ao local a vítima já estava morta. O homem, que fugiu, está sendo procurado pela polícia. A mulher deixa uma filha adolescente. 

 

O desfile de encerramento da Semana da Farroupilha, comemorada pelos gaúchos no dia 20 de setembro em Soledade, no Norte do Rio Grande do Sul, foi encerrado por uma briga generalizada entre cavalarianos na tarde dessa sexta-feira. Um vídeo que circula na internet mostra um homem sendo esfaqueado enquanto tenta fugir a cavalo, na Avenida Marechal Floriano Peixoto. Seis pessoas foram presas.

No registro, dois homens discutem e se destacam entre a confusão. É possível ver um desferindo golpes de faca nas costas de outro. De acordo com testemunhas, o tumulto acabou expulsando quem acompanhava o evento. O desfile foi encerrado.

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A confusão foi iniciada quando um motorista tentou fazer uma manobra entre os cavalos e encostou com o carro em um deles. O dono do animal juntou-se a outros cavalarianos para agredi-lo. Integrantes do desfile tentaram intervir e também foram agredidos, segundo o G1.

Duas pessoas foram encaminhadas ao hospital com ferimentos leves. Entre elas, um adolescente de 13 anos. Policiais foram acionados e prenderam, ao menos, seis pessoas. Todos assinaram um termo circunstancial pelo crime de lesão e foram liberados. A Justiça ainda vai marcar uma audiência para que os envolvidos prestem esclarecimentos.

Confira   

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