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  A BTG/FSB divulgou a primeira rodada da pesquisa, em que lista a ordem das principais redes sociais utilizadas por brasileiros como fonte de informação para as eleições presidenciais desse ano, nesta segunda-feira (21). 

Em primeiro lugar aparece o YouTube, com 42% dos votos. Logo atrás vem o Facebook com 39%, WhatsApp 37%, Instagram 32%, TikTok 14% e Twitter 13%.  Para surpresa de muitos, a plataforma que foi centro de polêmica nas últimas semanas, o Telegram, ficou em último no ranking com 7% dos votos.  

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Os Serviços de Segurança russos (FSB) exigiram, nesta segunda-feira (21), a proibição "imediata" das redes sociais americanas Facebook e Instagram, no primeiro dia de um processo por "extremismo" em um contexto de repressão reforçada desde o início da invasão na Ucrânia.

"As atividades da Meta (empresa matriz do Facebook e do Instagram) se dirigem contra a Rússia e suas Forças Armadas. Exigimos sua proibição e a obrigação de aplicar esta medida imediatamente", declarou na audiência um porta-voz do FSB, Igor Kovalevski, citando pela agência de notícias Interfax.

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Um promotor também pediu a proibição da Meta "por sinais manifestos de atividade extremista". Entretanto, solicitou a exclusão da proibição do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, que também pertence à Meta.

Em 11 de março, a Procuradoria-Geral russa pediu que a Meta fosse classificada como organização "extremista", abrindo a possibilidade de proibição de todas as suas atividades na Rússia.

Esse pedido responde a uma decisão da matriz do Facebook e do Instagram de relaxar as regras sobre mensagens violentas contra o Exército e os dirigentes russos em relação à operação militar de Moscou na Ucrânia.

A Procuradoria-Geral considera que a Meta justifica "ações terroristas" e quer incitar o "ódio e a animosidade" contra os russos.

Um representante da Meta declarou, nesta segunda, que a companhia havia voltado atrás, segundo a agência de notícias russa TASS.

Neste momento, a Rússia já mantém bloqueadas em seu território redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter e inúmeros sites de veículos estrangeiros ou russos críticos ao governo.

Desde o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, o governo russo reforçou consideravelmente seu controle sobre a informação difundida na internet, um dos últimos espaços de livre expressão no país.

Na semana passada, o regulador de telecomunicações, Roskomnadzor, acusou gigante americano Google e seu serviço de vídeo YouTube de atividades "terroristas", um primeiro passo para um possível bloqueio.

Segundo a Roskomnadzor, "as atividades de administração do YouTube são de natureza terrorista e ameaçam a vida e a saúde dos cidadãos russos".

O aplicativo do Instagram é extremamente popular entre a juventude russa, tornando-se também uma ferramente de vendas online crucial para muitas pequenas e médias empresas, assim como para artistas e artesãos, que dependem de sua visibilidade nesta plataforma para sobreviver.

Apenas 7,5 milhões de russos usaram o Facebook em 2021, 7,3% dos internautas do país, contra os 51 milhões no Instagram, de acordo com a empresa especializada eMarketer.

A Austrália anunciou um processo contra a Meta, empresa proprietária do Facebook e do Instagram, por veicular anúncios enganosos sobre criptomoedas que pareciam falsamente aprovadas por personalidades.

A comissão de proteção ao consumidor do país informou que iniciou procedimentos na Corte Federal contra as plataformas da Meta por "conduta enganosa" que viola as leis do consumidor ou de segurança.

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O organismo acusa a matriz do Facebook de não fazer o suficiente para impedir os anúncios enganosos de criptomoedas ou programas de investimento, mesmo depois de ser alertada por celebridades de suas imagens estavam sendo usadas de maneira inadequada.

A Meta afirmou em um comunicado que tentou impedir os anúncios usando tecnologia que detecta e bloqueia tais mensagens.

"Não queremos anúncios que tentam enganar ou confundir as pessoas no Facebook. Violam nossa política e não são bons para nossa comunidade", disse um porta-voz do grupo, que expressou disposição de cooperar com a investigação.

De acordo com a comissão, nos anúncios apareciam australianos famosos, como ex-políticos ou empresários, que nunca haviam aprovado ou apoiado os produtos.

"Além de resultar em perdas imensuráveis para os consumidores, os anúncios também prejudicaram a reputação de figuras públicas falsamente associadas a eles", disse o presidente da comissão, Rod Sims.

A comissão apontou o caso de um consumidor que teria perdido mais de 480.000 dólares em um dos golpes promovidos como uma oportunidade de investimento no Facebook.

"A Meta falhou em adotar medidas suficientes para conter anúncios falsos com figuras públicas, mesmo depois que estas figuras públicas informaram a Meta que seu nome e imagem eram usados para apoiar anúncios fraudulentos de criptomoedas, insistiu Sims.

A Comissão Europeia anunciou, nesta sexta-feira (11), que abriu uma investigação sobre um acordo chamado “Jedi Blue” assinado em 2018 pelas grandes empresas, Google e Meta (matriz do Facebook), de modo que consolidaria suas posições dominantes na publicação online e também, descobrir se foi usado para “limitar a concorrência em um mercado altamente concentrado”. 

“Jedi Blue” já está sendo investigado nos Estados Unidos, onde os dois grupos são acusados de terem assinado um acordo ilegal para aproveitar o domínio no mercado de publicidade online. Este acordo também está sendo investigado pela Autoridade de Concorrência do Reino Unido. 

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Da mesma forma, a Comissão Europeia estima que Facebook e Google tenham manipulado, em seus concorrentes, o sistema que determina quais anúncios são exibidos em páginas da web com base no perfil anônimo do usuário na internet. “Se nossa investigação confirmar isso, significaria que eles estão distorcendo a concorrência em um mercado já altamente concentrado, em detrimento das tecnologias de publicidade de seus rivais”, pronunciou em nota, a comissária de concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager. 

Em comunicado, a Google apontou que as alegações apresentadas, neste caso, são falsas e garantiu que o acordo com a Meta é um acordo publicamente documentado e a favor da concorrência. Contudo, a Meta indicou sua disposição de cooperar com as investigações, mas insistiu que o acordo permitia um aumento de valor para anunciantes e publicitários. 

Na prática, a Google oferece a tecnologia, que serve de ponte entre anunciantes e editores de sites para levar a leilão, o espaço publicitário online em tempo real. Já a Meta (Facebook) presta serviços de visualização de publicidade online e participa em leilões de espaços publicitários terceiros, por meio das tecnologias Google. 

Por Camily Maciel

 

 

 

 

O Facebook anunciou nesta quinta-feira (10) a suspensão temporária de suas normas sobre discursos violentos devido à invasão russa da Ucrânia, permitindo declarações como "morte aos invasores russos", mas não ameaças reais contra civis.

"Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temos feito concessões temporariamente para as formas de expressão política que, no geral, violariam nossas regras, como os discursos violentos como "morte aos invasores russos", explicou a Meta, casa matriz do Facebook, em um comunicado.

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O ataque de Moscou à Ucrânia, condenado internacionalmente, provocou sanções sem precedentes de governos e empresas ocidentais, assim como um auge de revolta na internet.

"Seguimos sem permitir chamados à violência críveis contra civis russos", acrescentou o texto.

O Facebook se pronunciou depois que a agência de notícias Reuters reportou, citando e-mails da empresa a seus moderadores de conteúdo, especificando que a política se aplicava a Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia e Ucrânia.

O Facebook e outras gigantes tecnológicas americanas têm se mobilizado para penalizar a Rússia por sua ofensiva. Enquanto isso, Moscou também se mobilizou para bloquear o acesso desta rede social, assim como do Twitter.

Desta forma, a Rússia se soma a um pequeno grupo de países que excluem o Facebook, ao lado da China e da Coreia do Norte.

Desde o início da invasão da Ucrânia no mês passado, as autoridades russas têm aumentando a pressão contra meios de comunicação independentes, em um momento em que a liberdade de imprensa no país decaía rapidamente.

O bloqueio do Facebook e a restrição ao Twitter da semana passada ocorreram no mesmo dia em que Moscou apoiou a imposição de penas de prisão a jornalistas de veículos de comunicação que publicarem "informação falsa" sobre o exército.

Neste contexto, o Facebook desempenhou um papel-chave na distribuição de informação na Rússia, inclusive ao lidar com críticas no Ocidente sobre temas como polarização política e saúde mental dos adolescentes.

O Facebook apresentou nesta quarta-feira (9) novas ferramentas para combater a desinformação dentro dos grupos da rede social, incluindo o uso de inteligência artificial para bloquear publicações com dados falsos.

Mais de 1,8 bilhão de pessoas usam todos os meses grupos do Facebook, que permitem que os membros se reúnam em torno de todos os tipos de assuntos.

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Críticos dizem que os grupos são alvos fáceis para a difusão de informações enganosas ou falsas, por terem grandes audiências alinhadas ao redor de uma ideia ou tema específico.

Os administradores dos grupos podem optar pelo recurso de inteligência artificial que rejeita automaticamente postagens consideradas falsas por terceiros verificadores, disse Maria Smith, vice-presidente de Comunidades do Facebook.

Os grupos do Facebook foram concebidos pelo fundador Mark Zuckerberg como uma maneira mais íntima de construir comunidades, fornecendo espaços para os usuários se conectarem com seus hobbies e interesses.

“Nossa pesquisa mostra que essas mesmas funcionalidades – privacidade e comunidade – são frequentemente exploradas por atores nocivos, locais e estrangeiros, para espalhar informações falsas ou conspirações”, afirmaram as pesquisadoras Nina Jankowicz e Cindy Otis em uma coluna de opinião na Wired em 2020.

O Facebook também atualizou nesta quarta a ferramenta "suspender", que os administradores podem usar para impedir que usuários selecionados publiquem, comentem ou participem de um grupo.

Atualmente, a AFP trabalha com o Facebook por meio de seu programa de verificação em mais de 80 países e 24 idiomas.

No programa, que teve início em dezembro de 2016, o Facebook paga para usar verificações de informações de cerca de 80 organizações, incluindo meios de comunicação e serviços especializados, em sua plataforma, no WhatsApp e no Instagram.

O Facebook lamentou nesta sexta-feira(4) o bloqueio da rede social pela Rússia, dizendo que a medida privaria milhões de pessoas de informações confiáveis e de um fórum para trocar opiniões.

A Rússia alegou ter bloqueado o Facebook por "discriminar" os meios de comunicação estatais russos, restringidos em várias plataformas em meio à invasão da Ucrânia por Moscou.

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"Milhões de russos comuns em breve serão privados de informações confiáveis... e silenciados de falar", disse Nick Clegg, vice-presidente de assuntos globais da Meta, empresa matriz do Facebook

Desde que Moscou invadiu a Ucrânia na semana passada, as autoridades russas aumentaram a pressão sobre a mídia independente em um país onde a liberdade de imprensa já estava em um rápido declínio.

As plataformas se tornaram uma das frentes da invasão condenada internacionalmente, onde ambos os lados impulsionam narrativas em tempo real.

"Continuaremos fazendo tudo o que pudermos para restaurar nossos serviços de modo que continuem disponíveis para que as pessoas se expressem com segurança e se organizem para agir", acrescentou Clegg.

O ex-banqueiro russo Alex Konanykhin criou uma polêmica nas redes sociais por oferecer US$ 1 milhão - equivalente a mais de R$ 5 milhões - para quem capturasse o presidente Vladimir Putin, vivo ou morto. O anúncio feito com a foto do chefe de estado foi removido pelas plataformas após a repercussão.

"Prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais", escreveu Konanykhin, que negou ter incentivado o assassinato de Putin.

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"Algumas reportagens sugerem que prometi pagar pelo assassinato de Putin, o que não é verdade", frisou.

Redes sociais se opuseram ao post

Após a repercussão na imprensa internacional, o Facebook e o LinkedIn deletaram a postagem. Konanykhin publicou novamente, mas sem a foto do presidente.

"Embora esse resultado seja aplaudido por milhões de pessoas em todo o mundo, acredito que Putin deve ser levado à justiça", considerou.

O ex-banqueiro fundou um banco privado na Rússia, mas deixou o país em 1992 e foi para os Estados Unidos com a esposa, onde recebeu asilo político.

Fora da terra natal, ele eleva o tom das críticas contra o governo russo. "Ele não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes", apontou.

O recurso IGTV vai deixar de ser disponibilizado aos usuários do Instagram em março, segundo anúncio da Meta, grupo que também gere o Facebook e o WhatsApp. A plataforma pretende unificar os conteúdos para fortalecer o Reels e competir com o Tiktok.

A data para o fim do IGTV de forma separa ainda não foi definida pela Meta, mas mensagens enviadas aos usuários confirmam que o suporte ficará indisponível ainda neste mês.  

Reprodução/Instagram

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O suporte que permite publicar vídeos mais longos foi apresentado ao público em 2018, mas perdeu espaço desde o lançamento do Reels. A unificação foi a estratégia para facilitar a busca por conteúdos e recursos.

Com a mudança, todos os vídeos estarão em tela cheia e a empresa já testa uma nova forma de apresentar anúncios.

O Facebook restringiu na sexta-feira (26) a atividade da mídia estatal russa em sua plataforma, que não poderá anunciar, nem ganhar dinheiro com suas atividades, em reação à invasão da Ucrânia.

"Estamos proibindo os meios estatais russos de veicularem anúncios, ou de monetizarem em nossa plataforma em qualquer lugar do mundo", disse o diretor de política de segurança da rede social, Nathaniel Gleicher, no Twitter.

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Segundo ele, a plataforma "continuará aplicando hashtags à mídia estatal russa".

A invasão da Ucrânia deu origem a uma explosão de "fake news" na Internet, principalmente nas redes sociais, fenômeno que se tornou recorrente cada vez que há um conflito.

"Ontem, as autoridades russas no ordenaram que parássemos de verificar e alertar sobre o conteúdo publicado por quatro meios de comunicação controlados pelo Estado russo", escreveu o vice-presidente da Meta, Nick Clegg.

"Recusamos. Como consequência, anunciaram que restringiriam o acesso aos nossos serviços", acrescentou.

O comunicado surgiu horas depois de o órgão regulador de mídia da Rússia informar que estava limitando o acesso ao Facebook, acusando o gigante americano de censura e violação dos direitos de seus cidadãos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou nesta terça-feira (15) um acordo com oito plataformas digitais para combater a desinformação durante as eleições presidenciais de 2022, depois da grande repercussão das eleições de 2018.

"É um momento importante da vida brasileira e da vida democrática. Nós todos estamos preocupados e empenhados em preservar um ambiente de debate livre, amplo, robusto mas que preserve certas regras mínimas de legalidade e de civilidade", disse o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, em um evento transmitido pelo Youtube.

O acordo foi assinado por representantes do Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. O TSE também tentou contatar a plataforma Telegram, mas não obteve resposta, segundo confirmou a assessoria de imprensa do tribunal à AFP.

Essas empresas se comprometeram a colaborar com o TSE por meio de ferramentas específicas que fornecerão aos usuários 'links' para informações oficiais.

Também haverá canais específicos para denúncias por postagens que contenham informações falsas. No caso do Facebook, toda vez que a rede social receber um alerta para um possível conteúdo malicioso, será analisado por uma equipe que poderá eventualmente removê-lo. O serviço de mensagens do Whatsapp, por sua vez, terá um canal específico de denúncias de envio de mensagens ilegais em massa.

Com a incorporação do Kwai, os aplicativos renovaram um acordo parecido para as eleições municipais de 2020.

"Os aplicativos de mensagens se tornaram hoje um grande espaço público (...) estamos aqui, nesta sociedade, para que possamos empurrar as 'fake news', a desinformação, as teorias conspiratórias para a margem da história e permitirmos um debate público de maior qualidade", acrescentou o presidente do TSE.

O Brasil realizará a eleição presidencial em 2 de outubro e o segundo turno, caso seja necessário, será no dia 30 do mesmo mês. A maioria das pesquisas aponta uma provável disputa entre o ex-presidente Lula (2003-2010), que aparece como favorito, e o atual presidente.

As redes sociais foram uma peça-chave para a eleição de Bolsonaro em 2018. O próprio presidente fez uma campanha muito ativa nas redes, assim como muitos de seus seguidores, que divulgaram informações falsas sobre os adversários.

Bolsonaro, um usuário ativo das redes sociais, é atualmente alvo de várias investigações por espalhar notícias falsas. Plataformas como Youtube, Twitter e Facebook tomaram medidas contra algumas de suas publicações, enquanto o presidente tenta concentrar o maior número possível de seguidores no Telegram.

Esta plataforma é investigada pela Justiça, acusada de falta de colaboração para moderar a desinformação.

No mês passado, Bolsonaro chamou de "covardia" a possibilidade de que o TSE proíba o Telegram.

Barroso admitiu em uma entrevista ao jornal O Globo no domingo passado que a Justiça avalia proibir o aplicativo na véspera das eleições.

O procurador-geral do Estado norte-americano do Texas entrou com uma ação contra a Meta Platforms, controladora do Facebook, nesta segunda-feira, 14, alegando que o hoje descontinuado uso da tecnologia de reconhecimento facial pela gigante da mídia social violava as proteções de privacidade estaduais para dados biométricos pessoais.

O processo, aberto no Tribunal Distrital Estadual de Marshall pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, busca penalidades civis de centenas de bilhões de dólares, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

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Em um comunicado, Paxton afirmou que a captura da geometria facial pela empresa em fotografias que os usuários enviaram de 2010 até o final do ano passado resultou em "dezenas de milhões de violações" da lei do Texas.

"O Facebook vem coletando secretamente as informações mais pessoais dos texanos - fotos e vídeos - para seu próprio lucro corporativo", disse Paxton. "A lei do Texas proíbe tal colheita sem consentimento informado há mais de 20 anos. Enquanto os texanos comuns usam o Facebook para compartilhar inocentemente fotos de entes queridos com amigos e familiares, agora sabemos que o Facebook tem ignorado descaradamente a lei do Texas na última década. "

O Facebook já havia fechado acordo para encerrar outro processo sobre suas práticas de reconhecimento facial por cerca de US$ 650 milhões.

Essa ação coletiva, movida em 2015, foi submetida à lei de privacidade biométrica de Illinois, que é semelhante em alguns aspectos à lei do Texas. Ambas as leis exigem o consentimento dos indivíduos antes que seus identificadores biométricos possam ser capturados.

A Meta anunciou, nessa sexta-feira (4), o lançamento do recurso Personalidade Boundary (limites pessoais). A iniciativa visa limitar a aproximação dos avatares do metaverso, com distância de 1 metro e 20 centímetros.

Após casos de assédios no mundo digital, a atitude veio para evitar situações como essa. “Um Personal Boundary impede que alguém invada o espaço pessoal do seu avatar. Se alguém tentar entrar no seu Personal Boundary, o sistema interrompe o movimento para frente quando atingir o limite”, explicou a dona do Facebook.

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A empresa informou que o Personal Boundary, será feito de maneira padrão. “Achamos que isso ajudará a definir normas comportamentais — e isso é importante para um meio relativamente novo como a RV [Realidade Virtual]. No futuro, exploraremos a possibilidade de adicionar novos controles e alterações na interface do usuário, como permitir que as pessoas personalizem o tamanho de seus limites pessoais”, pontuou a marca.

Nesta sexta-feira (4), uma das maiores redes sociais e marcas comerciais do mundo completa 18 anos. Sem dúvidas, o Facebook mudou a forma de utilizar e ver a sociedade digital. O primeiro site foi oficialmente lançado em 4 de fevereiro de 2004 e era chamado de "TheFacebook". A princípio, a plataforma só rodava no campus de Harvard, onde seus criadores estudaram. Todo o código para a criação da plataforma foi feito por Mark Zuckerberg, em seu dormitório da faculdade.

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Em 2005, a plataforma começou a se expandir. O site abriu cadastrado para estudantes do ensino médio e retirou o "The" do nome oficial. No final do ano, a plataforma começou a receber postagem de fotos e a possibilidade de marcar os amigos nas imagens.

"O conceito base do “Metaverso” já havia sido explorado por uma ferramenta chamada “Second Life”, em 2003. Uma excelente ideia que sofreu pela falta de familiaridade das pessoas com o universo digital, a indisponibilidade de equipamentos capazes de permitir uma boa experiência na plataforma, o alto custo do tráfego de dados e as deficiências de infraestrutura. Essa primeira experiência, junto à gamificação, realidade virtual e realidade aumentada, trouxeram, paulatinamente, o cenário ideal para o desenvolvimento do “Metaverso” nesse momento. Algo importante que o Zuckerberg fez foi aproximar o conceito dos usuários e se apropriar do termo", avalia Martins. 

"Foi como um marco que apresentou a todos uma nova perspectiva de relacionamento, experiências, aprendizado e comércio de bens e serviços. O mercado já vem criando ferramentas de interatividade em ambiente virtual. Este é um caminho sem volta. O que a Meta fez foi reunir essas ações em um conceito e colocar a empresa no centro dessa revolução. Sinalizou que estão investindo tempo, esforço, dinheiro, pesquisa e capital humano para oferecer a melhor experiência ao usuário e ser o intermediador deste processo para empresas", completa.

A fase não está boa para o Facebook, que teve queda de 20% no valor de suas ações na quarta-feira (2), segundo a agência Reuters. A empresa Meta, que coordena a rede social e outros empreendimentos, divulgou relatório financeiro que demonstrou pela primeira vez uma baixa nos números de usuários diários do Facebook.

A queda de usuários mais a concorrência ampla com outros aplicativos e redes sociais como o TikTok foram algumas das razões para a queda no valor das ações de empresas coordenadas pelo Meta.

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A previsão de faturamento da empresa para os três primeiros meses do ano agora é uma receita entre 27 e 29 bilhões de dólares. Antes da queda de usuários, a projeção chegou a ser de 30,15 bilhões de dólares.

Com a queda das ações do Facebook, outras redes sociais semelhantes acabaram tendo queda nas ações também. O Twitter e o Pinterest perderam 5% do seu valor já na manhã desta quinta-feira (3).

A empresa matriz do Facebook, Meta, anunciou nesta segunda-feira (24) um novo supercomputador para aumentar sua capacidade de processamento de dados.

A gigante de tecnologia americana, imersa em várias batalhas pelo manuseio de dados privados ou pela circulação de notícias falsas, informou que esse novo núcleo de processador é capaz de multiplicar por 20 sua capacidade atual.

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Milhares de discos rígidos fazem parte deste novo sistema, capaz de "analisar instantaneamente texto, imagens e vídeo ao mesmo tempo, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais", indicou uma nota publicada no blog de dois pesquisadores de inteligência artificial da empresa.

Essa divisão do Facebook está investigando, por exemplo, ferramentas que permitirão que pessoas que falam dois idiomas diferentes se comuniquem por meio de tradução em tempo real.

Meta indicou que o novo supercomputador, AI Research SuperCluster (RSC), é uma das máquinas mais poderosas do mundo, e que sua construção será concluída em poucos meses.

Plataformas como o Facebook e ferramentas de busca como o Google têm sido repetidamente criticadas pela forma como processam e utilizam a navegação na internet dos seus utilizadores, tanto os seus dados pessoais como as informações que lhes interessam.

Ambas as empresas enfrentam processos na União Europeia por causa da transferência de dados para os Estados Unidos, considerada ilegal.

Em seu blog, pesquisadores do Facebook dizem que o combate à desinformação é um dos “aspectos críticos” para o desenvolvimento da inteligência artificial.

Além disso, explicam, a massificação do vídeo de alta definição apresenta desafios para a capacidade de processamento atual.

Documentos vazados ao Congresso dos Estados Unidos em outubro do ano passado mostram a negligência do Facebook com os discursos negacionistas sobre as mudanças climáticas que ocorrem na plataforma.

Segundo a Agência Pública, que teve acesso aos documentos, desde 2019 que funcionários, que tiveram os seus nomes omitidos por questão de segurança, tentam levantar o debate sobre a necessidade do Facebook desenvolver políticas para combater o negacionismo climático e, consequentemente, a desinformação. 

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Ainda no mesmo ano, um dos funcionários registrou que quem buscava por "climate change" (mudança drástica) na rede social, recebia como sugestões frases negacionistas como "climate change debunked" (mudança climática desmascarada) ou "climate change is a hoax (a mudança climática é uma farsa).

O funcionário ressaltou que "os algoritmos de sugestão de buscas parecem ser um alvo importante para pessoas que tentam manipular a opinião pública, então devemos ter proteções em vigor".

Ainda no entendimento do colaborador da plataforma, o aquecimento global é uma ameaça direta à missão da empresa. “Nossa missão no Facebook é construir comunidades. Hoje, no entanto, a taxa de aquecimento global e o colapso ecológico estão ameaçando comunidades em todo o mundo. Há mais refugiados do clima a cada ano, muitos dos quais nas áreas de crescimento do Facebook”, declara.

Segundo A Pública, o autor do post salienta que, além de combater a desinformação, o Facebook deveria reduzir sua pegada de carbono e exercer um papel na proteção das comunidades mais vulneráveis, que são atingidas, também, pelo desmatamento.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado no documento. “A Amazônia está severamente machucada e o Brasil está queimando”, diz o funcionário referindo-se aos quilômetros de desmatamento, queimadas e destruição que ocorrem na Amazônia. 

Em resposta ao site A Pública, o Facebook - que agora se chama Meta -, afirmou que algumas interpretações dos funcionários são falsas e não representam as intenções da empresa. 

“A Meta tem o compromisso de colaborar para o enfrentamento da mudança climática e tem feito mudanças de produto para combater a desinformação climática, incluindo rótulos informativos a resultados de buscas e a posts no Facebook sobre mudança climática. Esses rótulos direcionam as pessoas para nossa Central de Informações sobre o Clima, que está disponível em português e possui recursos como informações oficiais das principais organizações de mudança climática do mundo e uma seção apresentando fatos que desmentem mitos climáticos comuns”.

Uma página oficial no Facebook anexada ao Ministério das Relações Exteriores russo, suspensa por publicar "conteúdo ilegal", foi restabelecida nesta segunda-feira (17) após protestos de Moscou, informou a diplomacia russa.

"Nossa conta foi restabelecida", disse o chefe da delegação russa em Viena, Konstantin Gavrilov, explicando que a página oficial da delegação, suspensa desde sexta-feira, voltou a funcionar após a intervenção do órgão de controle das telecomunicações russo, Roskomnadzor.

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"Não recebemos nenhuma explicação" da Meta, proprietária do Facebook, acrescentou Gavrilov, citado pelas agências de notícias russas.

Roskomnadzor indicou no domingo que enviou uma carta à Meta exigindo "o levantamento imediato das restrições à conta oficial" da delegação russa nas negociações de controle de armas que acontecem em Viena.

A suspensão da conta "é um ato de censura" que "viola o princípio básico da livre circulação da informação", disse Roskomnadzor.

A página do Facebook em questão foi suspensa na sexta-feira por ter publicado "conteúdo ilegal", segundo Gavrilov, que explicou à agência TASS que a delegação usava a página apenas para publicar declarações oficiais de funcionários russos.

O Facebook enfrenta, nesta sexta-feira (14), uma ação coletiva multimilionária preparada por uma especialista britânica em direito concorrencial, segundo a qual a rede social americana abusou de sua posição dominante com cláusulas "abusivas".

Essa especialista, Liza Lovdahl Gormsen, anunciou que entraria com uma ação contra a Meta, o grupo proprietário do Facebook, no tribunal de concorrência britânico, pedindo um mínimo de 2,3 bilhões de libras (3,2 bilhões de dólares) em danos e prejuízos aos usuários britânicos da rede.

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"Mais de 44 milhões de britânicos podem ser compensados", segundo o comunicado divulgado hoje.

Uma porta-voz de Lovdahl Gormsen, contactada pela AFP, não soube dizer exatamente quando o processo será aberto, limitando-se apenas a afirmar que é "iminente".

Este caso "demonstra pela primeira vez que a gigante da tecnologia abusou de sua posição dominante no mercado, impondo condições injustas aos usuários do Reino Unido para explorar seus dados pessoais", explica o comunicado.

Os advogados de Lovdahl Gormsen, do escritório Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, já notificaram a Meta sobre o processo.

"As pessoas acessam nosso serviço de graça", reagiu à AFP um porta-voz da gigante de tecnologia. "Nos escolhem porque fornecemos um serviço valioso e porque têm controle significativo sobre as informações que compartilham nas plataformas da Meta e com quem", acrescentou.

Mas, de acordo com o processo, é "abusivo" que usuários britânicos sejam forçados a abrir mão de seus dados pessoais para acessar a rede.

Os usuários não recebem "nenhuma recompensa monetária enquanto o Facebook gera bilhões em receita com seus dados", argumenta.

"Esta transação injusta é possível graças à posição dominante do Facebook", salienta.

A Meta já enfrenta processos antitruste da autoridade de concorrência dos Estados Unidos que podem forçá-la a vender suas filiais Instagram e WhatsApp, lembra o comunicado.

O grupo também é objeto de uma ação coletiva de consumidores nos Estados Unidos e de reguladores em todo o mundo.

O regulador britânico de proteção de dados (ICO) anunciou em julho sua intenção de impor uma multa de 500.000 libras (685.000 milhões de dólares) ao Facebook na sequência do caso Cambridge Analytica, e o uso dos dados de milhões de usuários sem seu conhecimento.

A gigante da mídia social também teve negado em maio, pelos tribunais irlandeses, seu pedido para bloquear uma investigação do regulador irlandês, o que poderia levar à interrupção das transferências de dados da União Europeia para os Estados Unidos.

A agência francesa de proteção de dados multou as empresas Google e Facebook, nesta quinta-feira (6), em 150 milhões e 60 milhões de euros, respectivamente, por causa dos "cookies", como são conhecidos os rastreadores online usados para fins publicitários.

Os 150 milhões de euros (cerca de US$ 165 milhões) infligidos ao Google representam a maior multa até hoje para a empresa, que já havia sido penalizada em 100 milhões de euros, pelo mesmo motivo, em dezembro de 2020.

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A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) "constatou que os sites facebook.com, google.fr e youtube.com não permitem" rejeitar os "cookies" "com a mesma facilidade" de quando o usuário decide aceitá-los, diz o comunicado.

Facebook e Google (proprietária do YouTube) têm três meses para corrigir este desequilíbrio prejudicial para o usuário, sob pena de pagar 100 mil euros adicionais por cada dia de atraso, acrescentou a comissão francesa.

Em uma nota enviada para a AFP, o Google garantiu que mudará sua política, depois da aplicação desta nova multa.

"Nos comprometemos a aplicar novas mudanças, assim como a trabalhar ativamente com a CNIL em resposta à sua decisão, de acordo com a diretriz [europeia] ePrivacy", declarou o gigante americano.

- 'Vários cliques'

Os "cookies" são pequenos arquivos que detectam os sites visitados pelos usuários da Internet, que depois são alvo de mensagens publicitárias supostamente personalizadas.

Esse rastreamento é regularmente denunciado por associações de defesa do consumidor e usuários da Internet.

Em 2018, a União Europeia aprovou um regulamento sobre dados pessoais com regras mais rígidas. Ao abrir uma página da Internet, os usuários recebem um aviso para autorizar especificamente a utilização de "cookies", para modificar parcialmente esse uso, ou simplesmente para não aceitá-lo.

Já a rejeição total do rastreamento informático é difícil, critica a CNIL francesa.

"Os sites facebook.com, google.fr e youtube.com oferecem um botão que permite aceitar imediatamente os 'cookies', enquanto que, para rejeitá-los totalmente, são necessários vários cliques", explica o comunicado.

O órgão francês havia dado até abril de 2021 aos editores de sites para se adaptarem às regulamentações europeias. Em julho, o jornal Le Figaro foi o primeiro a sofrer as consequências desta pressão, recebendo uma multa de 50 mil euros (cerca de US$ 55 mil) pelos "cookies" usados pelos parceiros comerciais de seu site.

Recentemente, a comissão alertou que, desde abril, mandou avisos para 90 sites para que modifiquem seus dispositivos.

A Amazon também foi multada em 2020, em 35 milhões de euros (em torno de US$ 39 milhões), pelos mesmos motivos.

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