Tópicos | falso sequestro

Em Guarulhos, na Grande São Paulo, uma ação da Polícia Civil prendeu um homem de 25 anos, acusado de dar golpes financeiros em famílias de pessoas desaparecidas. Segundo a investigação, o suspeito utilizava a internet e se aproveitava do desespero das vítimas para praticar o crime de extorsão.

A apuração da polícia constatou que o homem pesquisava por pessoas desaparecidas para realizar o contato com os familiares e simular um sequestro. Segundo o próprio acusado, ele fez contato com mais de 40 famílias em diversas regiões do país.

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A investigação começou na semana de Natal, quando a esposa de um operário, desaparecido dias antes, procurou a Polícia Civil e informou ter recebido mensagens de um homem que exigia R$ 2,5 mil para libertar o marido. A mulher contou aos policiais que havia feito um apelo nas redes sociais na tentativa de encontrar o esposo e, no dia 23 de dezembro, passou a ter contato com o suposto sequestrador, que tentava extorqui-la. Entretanto, no dia seguinte, o trabalhador foi encontrado numa pedreira, em que fora vítima de um acidente durante o horário de trabalho.

Segundo a Polícia Civil, o suposto sequestrador preso em Guarulhos (SP) é um antigo conhecido da Justiça. Condenado pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa, o homem consta como foragido nos registros penais de Alagoas.

O contato com a família da vítima aconteceu, pela primeira vez, no domingo (19), às 21h. Foram feitas ameaças de morte e pedidos R$ 200 mil pelo resgate de Agueda Suzana Alves Estevam. O Grupo de Operações Especiais (GOE) foi acionado imediatamente e, de acordo com a polícia civil, a mãe e o marido ficaram desesperados diante da situação. As mensagens dos supostos sequestradores, que chegavam pelo celular de Agueda Suzana, traziam detalhes da vida privada dela e dos familiares.

As investigações que se seguiram, no entanto, apontam que a mulher não estava no Estado de Pernambuco – ela havia embarcado sozinha para o Rio de Janeiro, na madrugada do dia 15 de março, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, e estaria no município de Saquarema (RJ). O GOE constatou que se tratava de um caso de falso sequestro, e Agueda Suzana foi acusada de tentar extorquir sua própria família.

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Sabendo que a data de retorno seria na sexta-feira (24), a polícia estava no aeroporto preparada para prendê-la no momento do desembarque. Conforme informações da polícia civil, Agueda Suzana falava com o marido por telefone na hora da abordagem policial, contando que havia fugido do cativeiro e não lembrava direito o que tinha acontecido. 

Na sede da GOE, a acusada admitiu ter orquestrado o plano para deixar o seu marido em Pernambuco e viver com amante no Rio de Janeiro.  Atualmente, Agueda Suzana está em prisão preventiva por extorsão, na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife.

Um homem foi preso em flagrante nesta quinta-feira, 22, por ter simulado o sequestro da própria filha de um ano e seis meses, segundo informações da Polícia Civil do Rio. Eder Vitorino Coelho responderá pelos crimes de extorsão e falsa comunicação de crime, cujas penas máximas somadas são de 10 anos e seis meses.

Um dia antes de ser preso, Eder foi ao 36º DP (Santa Cruz), na zona oeste do Rio, para comunicar que ocupantes de um carro teriam o abordado e levado de seu colo a filha. Mas, após perceber que não seria mais possível sustentar a mentira, ele teria confessado o crime, de acordo com a polícia.

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Eder teria dito aos familiares que recebeu um bilhete exigindo a quantia de R$ 5 mil a título de resgate para libertação da criança. O avô teria disponibilizado a quantia e o pai seguiu para conseguir a suposta libertação da criança. A Polícia Civil informou que ele foi ouvido na delegacia e, após isso, confessou o crime. Ele contou ter deixado o bebê com uma amiga.

A prisão em flagrante foi feita com base nas provas reunidas durante a investigação.

Um falso sequestro deixou mãe e filha desesperadas na terça-feira (12), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Suspeitos ainda não identificados ligaram para a estudante Mariana Oliveira, de 13 anos, dizendo terem sequestrado sua mãe, Lenir Oliveira, e com as informações colhidas com a garota ligaram para Lenir relatando o sequestro da filha. 

O primeiro telefonema ocorreu às 12h54. Mariana estava em casa com o irmão de nove anos e uma babá. Segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelas investigações, uma pessoa com sotaque carioca ligou para a jovem através de um número desconhecido e disse que se ela desligasse o aparelho ele mataria sua mãe. “Eu acredito que ela acabou passando muitos dados, nome da mãe, do pai, onde morava. No telefone, o rapaz chegou a perguntar se ela morava perto de um shopping, e ela disse que morava perto do Shopping Recife. Ou seja, ele nem sabia onde ela estava”, explica o delegado. 

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O suspeito pediu que a garota levasse objetos de valor até o shopping. Enquanto ela saía de casa, com o telefone ligado, outra pessoa ligava para Lenir Oliveira, a mãe, dizendo estar com a filha e pedia a quantia de R$ 15 mil. De acordo com o delegado, Lenir, que é enfermeira no Hospital da Aeronáutica, desligou o telefone e ligou para a filha, mas a ligação dava sempre chamada em espera, visto que a menina estava em outra ligação. A enfermeira desligou o telefonema, recusou diversas outras ligações e foi à Delegacia de Boa Viagem. “Ela acreditou piamente que se tratava de um sequestro. Tanto que ela pensou em vender seu carro”, lembra Couto.

A estudante passou mais de quatro horas ao telefone com o suspeito. O delegado acredita que o objetivo inicial dos criminosos era fazer Mariana vender as joias e fazer um depósito, só que, com exceção de uma corrente e um relógio, todo o resto era bijuteria. O falso sequestrador, então, ordenou que a jovem entregasse os objetos ao primeiro morador de rua que encontrasse na rua. “Ele pediu que a garota passasse o telefone para o mendigo e se passou como pai dela, dizendo que ela iria entregar um presente”, explica o delegado. O mendigo que há dez anos vive nas redondezas de uma galeria ao lado do shopping recebeu os objetos, vendeu por R$ 100, e com o dinheiro comprou bebidas alcoólicas e cigarro. 

O caso chegou ao seu desfecho quando um vizinho encontrou Mariana próximo de casa por volta das 17h30. Da residência dele, a estudante ligou para a mãe dizendo que estava bem. 

Um inquérito policial foi aberto para continuar as investigações do crime, configurado como estelionato tentado. Segundo Carlos Couto, é possível descobrir de onde veio a ligação, que supostamente é oriunda de um sistema prisional. “Mas a identificação do suspeito fica prejudicada porque quem faz isso adquire chips com terceiros. É muito improvável a identificação”, ele conclui. 

Cerca de 53 policiais militares foram acionados para um possível sequestro em um edifício em frente ao Hospital Maria Lucinda, bairro da Jaqueira, zona norte do Recife nesta quinta (2). Depois da grande mobilização, a polícia constatou que o chamado não passava de um trote de um homem que ligou para o 190. O suspeito se identificou apenas como Leonardo, porteiro do prédio.

Leonardo ainda disse na denúncia que cinco homens armados estariam em um dos apartamentos do oitavo andar fazendo uma família refém. O denunciante ainda informou o proprietário do apartamento era um diretor de uma fábrica de esponja de aço e que sua família corria perigo.

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Os PMs da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), além de motocicletas e viaturas da Patrulha do Bairro, que interditaram vias próximas ao local estavam no prédio onde foi feita a denúncia.

O ato será investigado pela delegacia de Casa Amarela. Conforme o artigo 266 do Código Penal, “interromper ou perturbar o serviço telefônico” é crime e o infrator poderá responder com detenção de um a seis meses ou multa.

 

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