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O Procon-PE, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), realizou, entre os dias 12 e 15 de setembro, uma pesquisa de medicamentos genéricos, onde foram pesquisados 26 tipos de medicamentos. Durante a pesquisa foram identificadas diferenças de valores para um mesmo medicamento, que chegaram a até 544,13%, a exemplo do Hemitartarato de Zolpidem, de 10mg, com 30 comprimidos, que pôde ser encontrado em farmácias diferentes nos valores de R$ 8,00 e R$ 51,53.

Os fiscais do órgão de defesa do consumidor passaram por 13 farmácias nos bairros de Boa Viagem, São José, Encruzilhada, Casa Amarela, Torre, Madalena e Iputinga.

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Um outro exemplo é o Cloridrato de Fluoxetina, utilizado para tratar transtornos como: humor, síndromes psicóticas, depressão e ansiedade. A caixa de 20 mg, com 30 comprimidos, varia entre R$ 6,00 e R$ 38,05. Uma diferença percentual de 534,17%.

Outros medicamentos também chamaram a atenção com variações que ultrapassam 400%:

O Maleato Enalapril, usado para controle da pressão arterial, a caixa de 20mg, com 30 comprimidos, apresentou uma variação de 495,42%.

O Ácido acetilsalicílico- ASS, a cartela do analgésico, com dez comprimidos, chegou a apresentar uma variação de 460%.

A Rosuvastatina Cálcica, utilizada na redução dos níveis elevados de colesterol total e gordura no sangue, encontrada por R$ 11,99 em uma farmácia, e por R$ 61,93, em outra representando uma diferença percentual de 416,51%.

“O objetivo da pesquisa é oferecer ao consumidor pernambucano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais do ponto de vista do preço”, explicou Hugo Souza, Gerente Geral do Procon - PE.

A resolução que atualizou as normas de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças entrou em vigor nesta terça-feira (1º). Entre as mudanças está a autorização dada a farmácias e consultórios isolados para a realização de exames clínicos em etapa única, com caráter de triagem.

Até agora, as farmácias só eram autorizadas a realizar testes de Covid-19 e glicemia. Com a mudança, a lista de exames clínicos para triagem passa de mais de 40 tipos, como o do antígeno NS1 para triagem da dengue, por exemplo.

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Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do país. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica.

Sergio explica que a pandemia de Covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou.

Exame toxicológico

A nova regra não apenas levou os exames clínicos para além dos laboratórios, como também incluiu na normatização os laboratórios anatomopatológicos e de toxicologia, ausentes na regulamentação anterior. Com isso, foi possível avançar em legislações como a que exige o exame toxicológico para motoristas de caminhões e ônibus.

De forma geral, a resolução criou três grupos de atuação nos exames de análise clínica. O primeiro grupo - constituído por farmácias e consultórios isolados - foi autorizado a realizar exames que não precisem de instrumento de leitura para os resultados e que tratem de material biológico primário, ou seja, que não necessitem de procedimento para obtenção.

Todos os outros serviços de análise clínica, como exames de sangue, por exemplo, ficaram restritos aos postos de coleta, classificados no segundo grupo, e aos laboratórios que constituem o terceiro grupo. No caso do segundo grupo, o processamento do material biológico é limitado à fase pré-analítica.

Parâmetros técnicos

Outra mudança presente nas novas regras abrange parâmetros técnicos e de infraestrutura para o funcionamento das centrais de distribuição de materiais biológicos e regulamentação da relação entre os postos de coleta e os laboratórios.

O contrato entre os dois serviços passa a ter um controle compartilhado do fluxo de registros de pacientes, solicitantes e exames, com critérios de rastreabilidade ampliados.

Também foram definidas as regras de envio dos materiais biológicos para laboratórios no exterior, como a presença de informações dos exames solicitados, do material biológico coletado, do paciente e do solicitante nas amostras.

Aposentados, pensionistas e beneficiários de algum auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem acessar a carteira virtual do beneficiário e o cartão Meu INSS+, que dá acesso a dados sem necessidade de impressão do comprovante.

A nova modalidade de acesso virtual foi lançada nesta segunda-feira (22) e também concede aos beneficiários descontos em farmácias, cinemas, shows, serviços, telemedicina, seguros, viagens, entre outros. Para isso, basta acessar o aplicativo ou site Meu INSS e clicar no ícone "carteira do beneficiário", informou o governo.

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O clube de vantagens do Meu INSS+ é fruto de uma parceria entre o Ministério da Previdência, o INSS e os bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal, que vão disponibilizar serviços aos usuários, correntistas ou não.

A Portaria que institui a carteira do beneficiário e o Meu INSS+ foi assinada pelo ministro da Previdência Carlos Lupi durante cerimônia de lançamento ocorrida no auditório do INSS, em Brasília.

Segundo Lupi, pelo menos 19 milhões de pessoas terão acesso aos descontos oferecidos. Além disso, o ministro destacou que bancos privados já mostraram interesse em participar da parceria. "Alguns benefícios na área de farmácia têm desconto de até 70%", destacou.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou norma que permite a realização de exames de análise clínica em farmácias e consultórios. Os exames devem ser realizados nesses espaços somente em caráter de triagem e não substituem o diagnóstico laboratorial convencional.

A resolução entra em vigor em 1º de agosto e define uma nova categorização de serviços de saúde que realizam atividades relacionadas a exames de análise clínica: serviço tipo I (farmácias e consultórios isolados); serviço tipo II (postos de coleta); e serviço tipo III (laboratórios clínicos, laboratórios de apoio e laboratórios de anatomia patológica).

Os serviços tipo I e II são habilitados a realizar coletas e exames de análises clínicas em caráter de triagem a partir de material biológico primário (tecido ou fluido constituinte do organismo humano ou isolado a partir destes que não sofreu alterações no seu estado natural ou que não foi submetido a atividades que visam a preparação para a análise), desde que todas as etapas do exame sejam realizadas após a coleta no próprio estabelecimento. 

“Assim, a norma aprovada possibilita a realização de testes de triagem nos serviços tipo I e tipo II, os quais não ultrapassam o diagnóstico laboratorial convencional e nem o substituem, pois a sua atuação é complementar, com finalidades distintas no atendimento à população”, destacou a Anvisa.

“Os resultados dos testes executados nos serviços tipo I não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas. Esses testes devem ser usados como triagem, com vistas a oferecer um ponto de partida objetivo, em conjunto com a rotina de avaliação dos profissionais de saúde, para oferecer o suporte adequado aos pacientes. Portanto, o resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios”, reforça a Anvisa.

Em nota, a agência avalia que a nova norma representa um avanço importante em relação à ampliação da lista de serviços executados em farmácias e consultórios, a fim de permitir o melhor acesso da população à assistência à saúde, bem como garantir a qualidade dos exames de análises clínicas no país.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os seguintes exames poderão ser feitos nas farmácias que atenderem às exigências:

Beta-hCG, Dengue Antígeno NS1, Hemoglobina Glicada A1c, Check-up Pós-Covid Anticorpos Anti-Spike, Colesterol Total, Avaliação de Controle de Asma, Dengue Anticorpos IgG IgM, Glicemia, Pressão Arterial, Glicemia e Perfil Lipídico, Hormônio Luteinizante (LH), Toxoplasmose, Teste de Intolerância Alimentar, Exames do coração check-up completo, VSR – Vírus Sincicial Respiratório, VSR Molecular – Vírus Sincicial Respiratório, Zika Vírus Anticorpos, Avaliação de Controle da Asma e Medição de Pressão arterial. 

Testes rápidos: PSA, Adenovírus, HIV, Covid-19 Anticorpos, Covid-19 Antígeno, Covid-19 Antígeno + Anticorpos, Covid-19 Molecular, Ácido Úrico, Chikungunya, Lactato, Malária, Sífilis, Troponina Cardíaca, Ferritina, Mioglobina, Streptococcus Grupo A Molecular, Streptococcus Grupo A, Hepatite C, Vitamina D, Proteína C Reativa, Rubéola, Dímero-D, Dengue Antígeno e Anticorpos, Febre Amarela, Helicobacter Pylori, Influenza Molecular, Alergia Alimentar e Tipo Sanguíneo.

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Com Redação do LeiaJá

Pesquisa do Portal Cannabis & Saúde mostra o crescimento de 342,3% nas vendas de produtos à base de cannabis nas farmácias do Brasil desde 2018. A partir da entrada do primeiro produto no mercado até o momento, a receita se expandiu significativamente: apenas de 2021 para 2022, o aumento foi de 156,1%, movimentando R$ 77.008.596,00.

As prescrições cresceram 487,8% no último ano. O número de médicos que prescrevem produtos à base de canabidiol para compra em farmácia passou de 6,3 mil em 2021 para 15,4 mil no ano passado, aumento de 146%.

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Dentre todas as especialidades médicas prescritoras de canabidiol, neurologistas são 33%; psiquiatras, 26%; geriatras, 8%; pediatras, 7%; clínicos gerais, 5% e ortopedistas, 3%. “Essencialmente, essas especialidades representam mais de 80% da importância do volume prescritivo deste mercado”, diz o estudo.

Medicina

Para o clínico geral com certificação internacional em Medicina Endocanabinoide pela WeCann Academy (2021), Tércio Sousa, os números indicam a veracidade da informação de que a cannabis é hoje imprescindível na medicina.

“É um caminho sem volta. Os médicos que só tratam com alopatia muitas vezes não têm sucesso no tratamento e aí começam a perder o paciente para quem está usando a cannabis. A maior parte dos pacientes que hoje procura tratamento com cannabis são pessoas que já estão na luta contra, por exemplo, dor, espasmos e tremor de Parkinson já há muito tempo e não veem resultado”, disse Tércio, médico parceiro da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi).

Segundo ele, o preço elevado dos produtos ainda é um entrave e a saída consiste na produção nacional de cannabis. “A gente vê hoje as associações, como a Apepi, crescendo e aumentando a produção das plantas e óleos, amparada por decisões judiciais. A Apepi tem capacidade de produção de cinco mil frascos por mês. A partir do momento em que liberarem o plantio nacional está tudo resolvido. Para isso, é preciso mudar a legislação”, ponderou.

Anvisa

Além da aquisição dos produtos de cannabis no mercado nacional, é possível a importação excepcional somente para uso pessoal, mediante cadastro e aprovação prévia junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de prescrição médica, informou a agência reguladora.

As autorizações concedidas para importação de produtos à base de cannabis aumentaram de 850, em 2015, para 153.671, em 2022. “Esclarecemos que pode haver mais de uma autorização emitida para o mesmo paciente ao longo de um ano, por exemplo”, afirmou a Anvisa.

A agência também esclareceu que, atualmente, existem 25 produtos de cannabis autorizados para venda em farmácias brasileiras e somente um medicamento registrado à base de cannabis, o Mevatyl.

Segundo a Anvisa, os produtos de cannabis constituem uma categoria criada no Brasil em 2019. “Eles não têm indicação pré-aprovada no Brasil, pois não contam com dados conclusivos de eficácia e segurança no nível que se exige para o registro de um medicamento. A indicação e a forma de uso, bem como a população alvo desses produtos, não são aprovadas previamente pela agência, ficando a sua definição sob a responsabilidade do médico assistente do paciente”, afirmou o órgão. 

“Assim, esses produtos podem ser utilizados pela população brasileira sem outras alternativas terapêuticas, conforme orientação e prescrição médica, enquanto os estudos clínicos confirmatórios de sua eficácia são concluídos para que eles possam ser, então, futuramente, registrados como medicamentos. Já o medicamento à base de cannabis possui indicações específicas comprovadas e validadas por meio de estudos clínicos, tal qual qualquer outro medicamento”, acrescentou a Anvisa.

De acordo com Tércio Sousa, a comprovação científica da eficácia e segurança dos produtos requer tempo e investimento. “As principais pesquisas feitas até o momento foram patrocinadas pela própria indústria farmacêutica. Agora é que as instituições de pesquisa, como o Fiocruz, e universidades estão entrando, como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que conseguiu a liberação para plantio”,  finalizou.

 

Em campanha no Recife, nesta quarta-feira (14), a candidata Simone Tebet (MDB) afirmou que o governo Bolsonaro foi desumano ao cortar 60% do orçamento da Farmácia Popular para 2023. Caso eleita, a presidenciável prometeu vai bater a corrupção com a transparência nos recursos do Orçamento Secreto.

Acompanhada da vice Mara Gabrielli (PSDB), Tebet propôs fortalecer o SUS e criar um programa específico de reabilitação para pessoas com deficiência. Além da política de "portas abertas" dos serviços de saúde, ela defende o enfraquecimento da corrupção para fiscalizar e aumentar os recursos para o setor.

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"Tirou 60% da Farmácia Popular para esse dinheiro ser quase R$ 1 bilhão destinado para os currais eleitorais de candidatos a deputados federais e senadores", criticou a candidata, que ressaltou a importância da iniciativa para a sobrevivência de famílias vulneráveis.

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Tebet ainda citou a demora do governo na compra de vacinas contra a Covid e a denúncia do Senado de propina para cada unidade negociada da Covaxin.

"Nós temos um governo desumano que prefere pagar um orçamento secreto que vai ser desviado para a corrupção ao invés de distribuir remédio de graça ou a custo muito barato para todas as famílias que não têm dinheiro e dependem desse remédio para sobreviver", reforçou a candidata.

No fim da manhã de hoje, Simone Tebet participou de um encontro com mães de crianças com deficiência na unidade da Uninassau, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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As grandes redes de farmácias registraram receita de R$ 18,24 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 14,7% ante o mesmo período do ano passado, aponta levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) adiantado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a entidade, que representa redes responsáveis por cerca de 45% das vendas de medicamentos no País, os medicamentos responderam por 78% do volume comercializado e somaram faturamento de R$ 12,44 bilhões, 14,8% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado.

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A representatividade dessa categoria subiu dez pontos porcentuais em relação à média de 2021. Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) movimentaram R$ 3,61 bilhões e avançaram 16,8%.

A operação de delivery e e-commerce segue em ascensão consistente e o faturamento no trimestre ultrapassou R$ 815 milhões, alta de 39,6% no período.

Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram R$ 2,07 bilhões, evolução de 13% ante o mesmo período de 2021.

Emprego

Em relação a vagas de trabalho, a Abrafarma aponta que quase 3 mil farmacêuticos foram incorporados às 26 empresas que integram a entidade, o que equivale a um incremento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2021.

Ao todo, são 29.799 profissionais dessa categoria, 20% do total de funcionários e colaboradores.

Uma nova pesquisa de preços do Procon Pernambuco, realizada nos municípios de Olinda, Recife e Camaragibe, mostra que a precificação dos medicamentos genéricos em farmácias nas três cidades chega a 732,92%. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (22), é referente a uma pesquisa feita entre os dias 12 e 20 de abril, acerca de 26 tipos de medicamentos. Ao todo, 15 farmácias de 14 redes diferentes foram visitadas.

A categoria dos anti-histamínicos (inibidores da histamina), remédios que bloqueiam a substância que atua em processos alérgicos, apresentou a maior variação. De acordo com o Procon, a caixa com 12 comprimidos está custando de R$ 2,40 a R$ 19,99 em farmácias diferentes. Em seguida, surge o analgésico à base de ácido acetilsalicílico, com variação de 618% na cartela com 10 comprimidos. Os valores encontrados foram de R$ 0,50 a R$ 3,59. 

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Para os antiinflamatórios, a diferença é de 532,06%; enquanto a variação para medicamentos cujo objetivo é reduzir os níveis de colesterol, 348,12%. O menor preço encontrado foi R$ 19,99, e o maior, R$ 89,58, na caixa com 30 comprimidos. A pesquisa também identificou o medicamento com menor variação de preço, que é o utilizado para reposição hormonal, com 81,93%. 

Segundo a gerente geral do Procon-PE, Ana Carolina Guerra, “esse tipo de pesquisa é importante para auxiliar o consumidor, uma vez que o aumento nos medicamentos gera um impacto nas despesas mensais do cidadão e, principalmente, para o público que faz uso contínuo de algumas dessas medicações". 

Alguns medicamentos de uso contínuo são disponibilizados gratuitamente pelo Programa do Governo Federal, “Farmácia Popular”, em redes de farmácias credenciadas pelo Ministério da Saúde. A pesquisa de preços dos medicamentos genéricos está disponível no site do Procon/PE, www.procon.pe.gov.br.

LeiaJá também:

- - > ‘App ajuda consumidor a saber preço máximo de medicamentos’ 

 

Pesquisar os preços cobrados por serviços é a orientação do Procon Recife, principalmente em tempos de pandemia, quando muitas pessoas buscam realizar testes de Covid-19 para identificar o vírus. Na quarta semana de fiscalização focada em estabelecimentos privados que realizam testes da doença na capital, o Procon Recife constatou pequenas variações de preços. A equipe de fiscalização do órgão municipal visitou farmácias e laboratórios, entre os dias 8 e 10 de fevereiro, com um total de 25 estabelecimentos fiscalizados, e aponta aumento no preço cobrado no teste do RT-PCR e também redução no valor do teste rápido de Antígeno.

Em um laboratório situado no bairro do Ibura,  a variação de preço chegou a 66,67% no preço cobrado pelo RT-PCR, que na semana passada custava R$150 e nesta semana o mesmo exame estava sendo cobrado R$250. No entanto, o mesmo laboratório também apresentou redução de preço na cobrança no teste rápido de Antígeno, passando de R$180 para R$150, uma redução de 20%. Já outro laboratório, situado no bairro de Paissandu, cobrava na semana passada pelo teste rápido de Antígeno R$150 e esta semana, o mesmo teste, está custando R$180, um acréscimo de 20%.

Ainda sobre a cobrança de teste rápido de Antígeno, a fiscalização identificou uma farmácia no bairro do Ipsep que na segunda semana de fiscalização cobrava R$119 e, nesta quarta semana, o mesmo teste teve seu valor reduzido em 19,24% ao passar para 99,80.

De acordo com o secretário-executivo do Procon Recife, Pablo Bismack, a fiscalização com foco na mesma temática começou em janeiro em virtude do aumento no número de casos de Covid-19, o que fez com que a procura por testes também crescesse. "O Procon Recife iniciou uma série de fiscalizações em estabelecimentos privados com o objetivo de garantir que o consumidor não fosse lesado, mas apesar da variação de preços encontrada entre os estabelecimentos no início da fiscalização, não foi identificada eventual prática de elevação abusiva nos preços, porque com o aumento da procura pelo serviço e a escassez dos insumos, o preço final do serviço naturalmente sofreu alterações", ressalta o secretário.

Ele destaca que o consumidor pode contar com o Procon Recife sempre que precisar, entrando em contato pelos seus canais de atendimento e-mails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas) e denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias) e também pelo 0800 281 1311, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Os estabelecimentos, bem como os valores de outros testes pesquisados, podem ser verificados no site do Procon Recife procon.recife.pe.gov.br.

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O Procon de São Paulo notificou a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), solicitando esclarecimentos sobre reclamações de falta de testes de Covid-19. Segundo o órgão de defesa do consumidor, estão aumentando relatos de dificuldades para agendamento e realização de exames. 

Em resposta ao Procon, a Abrafarma informou que não há falta de testes nas farmácias. Apenas uma rede, de acordo com a associação, está com dificuldade para realizar os exames devido à alta procura na semana passada. Houve ainda, segundo a associação, recesso da indústria que reduziu o fornecimento. No entanto, a produção já foi retomada.

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Segundo a Abrafarma, o prazo médio para agendamento de testes é de 24 horas, mas a espera pode chegar a 48 horas em algumas regiões. 

Operação

Desde o última dia 14, o Procon está fiscalizando problemas sobre testes de Covid-19, como falta de exames e cobranças abusivas. Na semana passada, ao menos 267 farmácias e laboratórios foram visitados por representantes do órgão. 

Nos locais fiscalizados, foram solicitadas informações sobre testes disponíveis e preços cobrados para cada modalidade. Empresas devem apresentar notas fiscais de compra de insumos e de prestação de serviços que justifiquem  valores cobrados dos consumidores.

A explosão de casos de covid-19 e de pacientes com sintomas gripais tem levado a uma corrida por testes para detectar o coronavírus. Para quem procura os exames nas farmácias, as dificuldades de agendamento e a falta de estoque são os principais gargalos. Em dez unidades da região central de São Paulo das redes Droga Raia, Drogasil e Drogaria São Paulo consultadas pela reportagem nesta sexta-feira, 7, só há possibilidade de agendamento para a próxima quarta, 12. Na rede pública, prefeitos já cobram o governo federal o envio de mais kits com receio de desabastecimento.

Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que 283,8 mil testagens foram feitas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro: 50% superior ao de 20 a 26 de dezembro. Já o volume de resultados positivos para covid pulou de 22,3 mil (11,8% do total) para 94,5 mil (33,3%). A dificuldade de atendimento no SUS, segundo representantes do setor, também pressiona ainda mais a rede privada. A epidemia de influenza (gripe) em vários Estados e o espalhamento da variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, são os principais motivos para a aceleração da procura.

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"O problema principal hoje é o estoque", diz o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Isso porque, explica, os testes rápidos atingiram o pico por volta de maio do ano passado, quando 380 mil eram comercializados em um período de uma semana. Depois, contudo, a média foi caindo significativamente. "À medida que as pessoas foram se vacinando, a demanda foi baixando. A gente chegou a 90 mil, 100 mil testes por semana por volta de novembro. É óbvio que os sistemas das empresas vão se adaptando", conta Barreto.

"Só que a partir da segunda semana de dezembro isso começou a acelerar de uma hora para outra. Na última semana de dezembro, subiu para 280 mil testes", acrescenta ele. Além da demanda, o recesso de empresas de fornecedoras nesta época do ano e o baixo estoque nas farmácias complicam ainda mais o cenário. Agora, diz Barreto, não dá para prever o que acontecerá nas próximas semanas, até por não se saber qual será o comportamento da curva de contaminação. Mas a expectativa é que os pedidos de insumos que começaram a ser feitos com o aumento repentino da demanda comecem a chegar às farmácias e ajudem a normalizar a situação.

A Droga Raia e a Drogasil informaram, em nota, que "os testes de covid têm se esgotado rapidamente devido à alta demanda da população". Disseram ainda trabalhar para repor os estoques na próxima semana. Já a Drogaria São Paulo afirmou que, "como a procura aumenta a cada dia, os horários de agendamento rapidamente se esgotam". Acrescentou ainda se esforçar para atender a toda a demanda.

"Na semana entre Natal e ano-novo foi uma explosão de testes. Agora virou uma loucura", conta Marcelo Borges, proprietário e diretor técnico do laboratório Ourilab, no interior de São Paulo. Segundo ele, a demanda aumentou cerca de 300% na empresa, enquanto a porcentagem de testes positivos está por volta de 30%.

Borges explica que enquanto na passagem entre 2020 e 2021 também houve explosão na procura, os meses do meio do ano passado registraram "queda muito grande", o que fez com que o laboratório inclusive perdesse insumos. Isso porque, acrescenta, essa matéria-prima costuma ter vencimento muito curto, de cerca de dois meses, o que dificulta que os laboratórios façam estoques robustos para realização de testes de antígeno (o mais rápido), PCR (o molecular, considerado mais preciso), entre outros.

"Até baseados na experiência do ano passado, abastecemos, mas o estoque de testes de covid está se esgotando muito rápido. Nossa estimativa é de que deve durar mais uns cinco dias, se seguir no ritmo atual", diz o dono do laboratório. Os testes de influenza (gripe), explica, se esgotaram ao longo desta semana. "Acreditamos que os fornecedores de insumos não acreditaram tanto no aumento da demanda."

Diante do fato de os testes de influenza serem mais caros, representantes de laboratórios ouvidos pelo Estadão apontaram que, por mais que isso não seja o recomendado, pacientes com sintomas gripais têm preferido realizar só os exames de covid. Quando o resultado dá negativo, explicam, eles presumem que é gripe.

Fornecedora de insumos para diagnósticos in vitro, a Vyttra Diagnósticos informou que a busca pelo combo que testa para covid e influenza de uma só vez saltou 14.864% de novembro para dezembro. Segundo a empresa, ainda não há falta de produtos em estoque, mas há um pico na demanda desde dezembro que, estima, irá continuar enquanto o Brasil estiver "sob a onda da variante Ômicron".

"Verificamos que a Ômicron se tornou a variante predominante em nossas amostras, sendo responsável por mais de 94% dos casos de covid nos nossos testes, sendo que nos últimos sequenciamentos que fizemos, tivemos 100% de Ômicron", aponta David Schlesinger, CEO da Mendelics, empresa que produz testes e diz não necessitar de importações para seus produtos. Na 1ª semana de dezembro, a taxa de casos de positivos na Mendelics estava perto de 3%. Agora, está em torno de 23%.

Prefeito que lidera consórcio vê risco de desabastecimento

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), afirmou nesta quinta-feira, 6, ver risco de desabastecimento de testes de covid diante da escalada de infectados no País. Loureiro preside a Conectar, consórcio que reúne mais 2 mil administrações municipais. O grupo também pediu reforço na entrega de remédios para covid e influenza.

"Vai faltar teste daqui a pouco, com esse aumento da demanda que está tendo [...] O governo federal, que lidera a política nacional, precisa agir rapidamente. Além da taxa de transmissão da covid, que está crescendo de forma gigantesca, temos a questão da Influenza. Quem tem sintomas, faz teste de covid também", disse Loureiro ao Estadão/Broadcast Político.

Loureiro cita que, na capital catarinense, as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade têm média de 800 atendimentos por dia. Na última segunda, 3, o número passou das 3,5 mil. "Na onda (de covid) que teve em março, o problema era de leitos de UTI e mortes. Em que pese a Ômicron ser menos agressiva ao corpo, esses sintomas fracos fazem com que, mesmo que você não seja internado, vá para as emergências. Os prefeitos estão sofrendo com a superlotação. A gente está vivendo colapso das unidades básicas de saúde, emergências de hospitais."

Além do aumento na quantidade de testes os prefeitos do Consórcio Conectar pedem, no ofício enviado ao Ministério da Saúde, ajuda na montagem de estrutura para aplicação dos exames. "Peguei ginásios, caminhões itinerantes para fazer a testagem, mas tem município que não consegue fazer isso. É necessário dar suporte para todos os municípios e testar todo mundo, tanto os sintomáticos quanto os assintomáticos", relata Loureiro.

Secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes afirma que o acesso dos gestores aos exames ficou mais fácil, com maior produção de kits e a oferta de produtos a preço mais baixo. A estrutura dos governos locais para abrir pontos de testagem, entretanto, é limitada. "Há dificuldade financeira de Estados e municípios abrirem rapidamente grandes quantidades de pontos de testagem, em virtude de que existe uma complexidade logística", explicou Fernandes. A ampliação da testagem na rede pública, portanto, envolveria medidas como a contratação de equipamentos de proteção individual e de uma maior quantidade de profissionais para administrar os testes, afirma o gestor capixaba.

Nesta sexta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, se for necessário ampliar a oferta de testes, a pasta vai fazer isso. O governo federal promete distribuir 6 milhões de kits de diagnóstico aos municípios na próxima semana. Para o mês de janeiro, a previsão total de entrega é de 30 milhões de unidades.

As farmácias brasileiras registraram na semana entre 27 de setembro e 3 de outubro o menor porcentual de testes positivos da covid-19 desde abril de 2020, aponta a Associação Brasileira de Redes de Farmácias (Abrafarma). Foram 17.708 casos confirmados, de um total de 150.208 atendimentos, o equivalente a 11,78%. Até então, o menor índice havia sido de 13,01%, contabilizado entre os dias 12 e 18 de outubro do ano passado.

O porcentual da semana imediatamente anterior, de 20 a 26 de setembro, foi de 13,09%. A redução ocorreu mesmo com o aumento na procura por testes, de 146.332 para 150.298.

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Desde abril do ano passado, quando o serviço de testagem foi implementado, as farmácias realizaram 11,027 milhões de atendimentos, sendo 2.215.717 com resultados positivos (20%).

As farmácias registraram 21.179 resultados positivos de covid-19 entre 6 e 12 de setembro, o equivalente a 14% das testagens, aponta a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Foi o menor índice do ano, após os 25.353 casos confirmados no período de 31 de agosto a 5 de setembro.

"O avanço da vacinação, com doses de reforço e extensão para crianças e adolescentes, tem sido fator determinante para essa redução", avalia o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

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A entidade também aponta que o número de testagens rápidas voltou a recuar na semana analisada: o volume de atendimentos foi de 146.298, 16% a menos que na comparação com a semana anterior.

Desde abril de 2020, o número de casos totalizou 2.156.823 (20% dos teste). Na análise por Estados, 19 ainda mantêm um porcentual de resultados positivos acima da média nacional, apesar do viés de queda.

O mês de julho registrou o menor porcentual de resultados positivos da covid-19 no ano, considerando os testes rápidos realizados em farmácias, aponta a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Dos 815.866 pacientes que se submeteram ao exame no período, apenas 17,12% (139.699) receberam diagnóstico do coronavírus.

Segundo os dados da entidade, o índice é uma retomada do patamar da última semana de dezembro de 2020, quando 15,6% dos atendimentos confirmaram o quadro de covid-19.

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O porcentual também é bem inferior aos 22,25% de junho e do pico de 26,28% de março.

Desde a implementação do serviço, em abril de 2020, as farmácias realizaram 9,476 milhões de testes rápidos, com 1.991.940 resultados positivos (21%).

"Em média, mais de 20,5 mil pacientes recorrem diariamente a esses estabelecimentos para detectar se estão ou não infectados", aponta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

As grandes redes de farmácia poderão se tornar pontos de vacinação gratuita contra a Covid-19 a nível nacional. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (5), em coletiva de imprensa virtual sobre os 30 anos de atuação da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A entidade estima que conseguirá aplicar, por mês, 10 milhões de doses, caso o Governo Federal aumente a compra, produção e distribuição dos imunizantes.

Segundo o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, a Associação se reuniu com o Ministério da Saúde para discutir a possibilidade. O gestor garante que, se for autorizada, a imunização nas lojas farmacêuticas ocorrerá de maneira gratuita para a população. “É uma parceria com o sistema público no sentido de prestar um serviço. Isso não tem custo, as vacinas são aplicadas gratuitamente. Nós somos um defensor, inclusive nesta pandemia da Covid-19, de que o setor privado não deveria vender vacina. A gente quer fazer milhões de atendimentos. Já está pronto um projeto chamado ‘Vacina na farmácia’. É um aplicativo para celular e a ideia é que se possa usar 5.500 farmácias brasileiras para aplicar vacina. A gente pode aplicar 10 milhões de doses por mês, pelo menos”, disse o CEO da Abrafarma.

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“É uma maneira de ajudar o Brasil neste momento, sem gerar ônus para ninguém. A gente já está em conversas avançadas com o Ministério da Saúde, e assim que o Brasil tiver mais vacinas disponíveis - a gente estima que em junho ou julho -, vamos sim ajudar o SUS. A gente pode, facilmente, bater 2 milhões de doses por dia”, acrescentou Barreto.

Durante a coletiva de imprensa, funcionalidades do aplicativo mencionado foram apresentadas. A ideia é que os preenchimentos de dados na ferramenta para agendamentos da vacinação contra o novo coronavírus ocorram conforme as exigências do Plano Nacional de Imunização (PNI), respeitando, principalmente, a ordem dos públicos a serem imunizados, sem “furo de fila”, conforme definições dos governos estaduais e das prefeituras. “Uma vez que o governo autorize, a pessoa baixa o aplicativo, escolhe o agendamento e com base no CEP, o sistema já indica a farmácia mais próxima. Nossa ideia de fazer o agendamento é para que não tenha fila, a gente não quer tumulto”, revelou o CEO.

De acordo com a Abrafarma, 40 centros de distribuição das grandes redes, distribuídos em todas as regiões brasileiras, estão à disposição do Governo Federal para que as doses sejam levadas às farmácias, bem como a entidade garante que possui condições estruturais de armazenar as vacinas. A Associação ainda liberou suas equipes técnicas para ajudar no processo imunização.

Questionado se as farmácias podem comercializar o imunizante, Sergio Mena Barreto descartou, mais uma vez, a possibilidade. “Não existe previsão de venda de vacina. A gente acha que a fila é única, ela só precisa andar mais rápido”, afirmou.

Hoje, 8.364 lojas compõem a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias. São marcas como Pague Menos, São Paulo e Drogasil. Conforme dados da instituição, o faturamento do setor em 2020 passou de R$ 58 bilhões.

Em 3.760 farmácias, foram realizados, até 2 de maio, 6.003.867 testes rápidos de Covid-19. Segundo a Abrafarma, cerca de 20% foram positivos e 4.750.296 se mostraram como negativos para a doença.

O levantamento mais atual do Ministério da Saúde indica 64.384.978 doses foram distribuídas para os Estados. Até o momento, segundo a pasta, mais de 43 milhões de doses foram aplicadas.

As farmácias brasileiras tiveram um novo recorde de 68.939 resultados positivos para covid-19 na semana entre 22 e 28 de fevereiro, alta de 66% em relação à semana anterior. Os dados são de levantamento semanal da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que monitora a quantidade de testes rápidos feitos nos estabelecimentos.

"O índice foi de 26% (de testagens positivas), contra 24% e 21% das últimas duas semanas, e 18% na média geral. É um quadro cada vez mais preocupante, ainda mais se levarmos em conta a média de 15% de casos até o fim do ano passado", adverte Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, em nota.

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Segundo a associação, os maiores sinais de alerta estão no Norte e Nordeste: dos 12 Estados com porcentual de infectados acima de 20%, 11 são das duas regiões. Dois deles já estão na casa dos 30%: Amazonas (34%) e Acre (30%). Em seguida, vêm Amapá (26%), Pernambuco (26%), Rondônia (26%), Paraíba (24%), Rio Grande do Norte (24%), Bahia (23%), Ceará (22%), Maranhão (22%), Rio de Janeiro (22%) e Pará (21%).

As farmácias registraram 32.552 casos de covid-19 detectados por testes rápidos no período de 11 a 17 de janeiro, com aumento identificado em 20 Estados e no Distrito Federal. Os dados semanais da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) indicam 18% de resultados positivos nas duas primeiras semanas de 2021, ante uma média de 15% a partir dos números observados desde abril, quando o levantamento teve início.

Segundo a entidade, o Amazonas é o Estado que chama mais a atenção: o índice de testagens positivas subiu de 27,53% para 29,59%.

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Somente Amapá, Ceará, Maranhão, Rondônia, Roraima e Sergipe tiveram redução na representatividade de casos.

No acumulado desde o início dos testes rápidos, em abril do ano passado, as farmácias totalizam 2,397 milhões de testes, dos quais 372.284 (15%) deram positivo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nova nota técnica, com orientações que objetivam minimizar os riscos de exposição ao novo coronavírus (Covid-19) para as equipes de profissionais que trabalham nas farmácias e drogarias e aos clientes, a partir da adoção de princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social enquanto durar a pandemia.

De acordo com o documento, divulgado nessa segunda-feira (11), as farmácias e drogarias são estabelecimentos que realizam atividades essenciais durante a pandemia e, por isso, é fundamental que cumpram medidas relacionadas ao enfrentamento da disseminação da Covid-19.

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Conforme a nota da Anvisa, as farmácias e drogarias, entre outras medidas, devem estabelecer barreiras, preferencialmente físicas, entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários.

Recomenda-se ainda que o distanciamento seja de no mínimo 1 metro entre elas; e limitar o número de pessoas no interior do estabelecimento para evitar aglomeração no balcão de atendimento ou nas áreas de pagamento.

Além disso, os estabelecimentos podem definir estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila; e estratégias para controlar o fluxo da entrada de clientes no estabelecimento. Se as condições climáticas permitirem, disponibilizar local externo para área de espera.

"As farmácias e drogarias devem também disponibilizar insumos de proteção e prevenção, tais como: sabonete líquido, preparações alcoólicas a  70%  e equipamentos de proteção individual, para o atendimento seguro e adequado, estando estes em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe", orienta a Anvisa.

O teste para detectar a covid-19 em sua fase ativa por meio da saliva desenvolvido pelo laboratório Mendelics em parceria com o Hospital Sírio-Libanês chegou a mais de 300 farmácias da capital e das cidades de Guarulhos, Osasco e Barueri. Para evitar aglomerações, o exame pode ser agendado por telefone e o resultado fica pronto em 24 horas. Ele também está disponível no Rio, onde o resultado sai em 48 horas.

"Este é um teste com valor mais acessível que o RT-PCR, mas é equivalente a ele, com especificidade de 100% e sensibilidade de 80%", diz David Schlesinger, CEO da healthtech meuDNA e da Mendelics. O RT-PCR, que é considerado o padrão ouro para detectar a infecção, é mais invasivo e chega a custar R$ 470.

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Ofertado inicialmente em hospitais e empresas, o meuDNA Covid também pode ser feito em casa por R$ 169. Nas farmácias das redes Droga Raia e Drogasil, custa R$ 150.

Segundo Schlesinger, mais de 300 mil pessoas já fizeram o teste e, entre a segunda metade de novembro e as duas primeiras semanas de dezembro, o número de casos positivos aumentou em cinco vezes.

O exame com saliva usa o método PCR-Lamp (sigla em inglês de amplificação isotérmica mediada por loop), que identifica o RNA do vírus nas células da pessoa com o vírus.

Em caso de contato com pessoa infectada ou situação de risco, como ficar sem máscara em um local com aglomeração, Schlesinger recomenda fazer o teste após o contato e repetir após cinco dias, além de fazer isolamento.

"Quem tem alto risco de ser infectado tem uma janela de duas semanas para ainda ser um risco. Se teve contato com uma pessoa com o vírus ou ficou em um local fechado, também deve ficar isolada durante um período de 14 dias. Se tem sintomas, deve se testar e, sendo positivo, tem de avisar para quem entrou em contato com a pessoa nas últimas 48 horas."

O CEO da Mendelics explica que os interessados devem fazer o agendamento por telefone, ir no horário agendado, fazer um cadastro e cuspir no frasco, que será etiquetado e enviado para o laboratório. Em 24 horas, o resultado será encaminhado para o e-mail cadastrado ou por SMS.

No Rio, há 14 farmácias das redes realizando o teste nos bairros de Copacabana, Ipanema, Flamengo e Leblon. Se for feito até as 18 horas, o resultado fica pronto em 48 horas.

"Se demorar uma semana para sair o resultado, as pessoas já passaram o vírus para frente e você não consegue interromper a cadeia. O teste é fundamental para dar uma segurança maior para todo mundo, mas é importante ressaltar que as duas principais medidas têm sido não se aglomerar, principalmente em locais fechados, e usar máscara."

CEO da RD - fusão entre Droga Raia e a Drogasil, Marcilio D'Amico Pousada diz que as duas redes têm 2.300 lojas em 23 Estados. O teste está sendo oferecido em mais de 300 unidades em São Paulo, Guarulhos, Osasco e Barueri. O objetivo é ampliar.

"O plano é conseguir expandir, ter mais lojas e atender melhor o consumidor."

USP lançou teste com saliva em dezembro

No dia 1º de dezembro, a Universidade de São Paulo (USP) começou a ofereceu um teste que identifica o coronavírus pela saliva. Criado pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências, em parceria com o Instituto de Química, o teste RT-Lamp detecta casos de covid-19 em até 24 horas. Na fase inicial, ele estará disponível apenas na capital paulista para 90 pessoas por dia, entre atendimentos presenciais e quem solicitar o kit para fazer o teste em casa.

O preço é de R$ 90 para a coleta presencial e R$ 150 para receber o kit de autocoleta. O agendamento pode ser feito pelo site: www.genomacovid19.ib.usp.br e o resultado fica pronto em 24 horas.

Testes com saliva têm sido desenvolvidos em outros países, como os Estados Unidos. Até agosto, a Food and Drugs Administration (FDA), agência regulatória de medicamentos e alimentos americana, já tinha autorizado o desenvolvimento de cinco testes que utilizavam saliva como amostra para o teste.

Serviço:

Farmácias Drogasil e Droga Raia

Agendamento por telefone: (11) 3004-8007 - opção 7 (Drogasil) e (11) 3003-7242 - opção 6 (Droga Raia)

Valor: R$150

Disponível em mais de 300 unidades em São Paulo, Guarulhos, Osasco, Barueri e no Rio

Coleta em casa

Agendamento pelo site: https://meudna.com/teste-covid

Valor: R$ 169

Disponível em São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Osasco e Guarulhos

USP

Agendamento pode ser feito pelo site: www.genomacovid19.ib.usp.br

Valores: R$ 90 para a coleta presencial e R$ 150 para receber o kit de autocoleta

Uma campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) pretende incentivar as vítimas de violência doméstica a denunciarem agressões nas farmácias.

Pela campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, que será lançada nesta quarta-feira (10), basta mostrar um X vermelho na palma da mão para que o atendente ou o farmacêutico entenda tratar-se de uma denúncia e em seguida acione a polícia e encaminhe o acolhimento da vítima.  

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A ação é voltada para as mulheres que têm dificuldade para prestar queixa de abusos, seja por vergonha ou por medo. “A vítima, muitas vezes, não consegue denunciar as agressões porque está sob constante vigilância. Por isso, é preciso agir com urgência”, disse a presidente da AMB, Renata Gil, de acordo com o material da campanha.

Cerca de 10 mil farmácias de todo o país, filiadas a duas associações do setor, são parceiras na iniciativa. Segundo o material da campanha, atendentes e farmacêuticos seguirão protocolos preestabelecidos para lidar com a situação e não necessariamente serão chamados a testemunhar nos casos.

Entre março e abril deste ano, já em meio à pandemia do novo coronavírus, os casos de feminicídio cresceram 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento feito em 12 estados e divulgado na semana passada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

No mesmo levantamento, o FBSP apontou queda na abertura de boletins de ocorrência ligados à violência doméstica. Para a entidade, os dados do levantamento demonstram que, ao mesmo tempo em que estão mais vulneráveis durante a crise sanitária, as mulheres têm tido mais dificuldade para formalizar queixa contra os agressores.

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