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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou suas redes sociais para compartilhar uma frase do líder fascista Benito Mussolini. No último sábado (2), o político postou uma frase do ditador italiano para defender que se "deve restringir a liberdade do indivíduo".

"Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”, diz a frase de Mussolini postada por Zema. O ditador italiano foi um dos maiores aliados da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial.

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Por meio de nota, o Governo de Minas Gerais disse que Zema defende as liberdades individuais e alega que a citação seria um alerta sobre os supostos riscos do "estado inchado". O posicionamento também afirma que o governador tem compromisso com a democracia e com um estado que sirva às necessidades do povo.

A atriz Camila Pitanga compartilhou um vídeo nesta segunda-feira (24), nas suas redes sociais, de uma mulher que se diz cristã e vem evitando falar sobre a sua religião “para não ser confundida com uma fascista” em relação ao grande apoio dos pastores e das igrejas à reeleição de Bolsonaro (PL). 

Pitanga escreveu ter ficado comovida com o depoimento e ressaltou que a religião é uma ligação com o divino, “não com políticos que idolatram tortura e desprezam o povo”. “Acompanho com muito pesar os rumos que alguns pastores que servem apenas ao dízimo, querem dar à igreja e templos. Deus está na bondade, na humildade, no acolhimento, na beleza das coisas e dentro da gente”, observou. 

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No vídeo, a moça que se diz evangélica diz estar “não fazendo questão” de dizer a sua fé por conta “dessa baboseira que estamos vendo com o evangelho de Jesus”. “Não quero ser confundida com uma fascista. Fui lá no centro, ‘a paz do senhor, irmã. É Bolsonaro, né?’ eu disse ‘não, irmã. Eu sirvo a Jesus, não é a Bolsonaro, não’. ‘Ah, mas você não vota em Bolsonaro?’, não voto, não. Eu sou cristã em Jesus, não sou cristã em Bolsonaro, não. Eu aceitei Jesus, não foi Bolsonaro”, relatou a mulher. 

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“De onde vocês tiraram que para servir a Jesus tem que votar em Bolsonaro?”, questionou. Ela comentou, ainda, que algumas pessoas estão sendo enganadas nas igrejas. “Que absurdo é esse, igreja? Acorda. Eu tô andando com vergonha de dizer que sou cristã para não ser confundida com uma fascista, uma pessoa que está sendo enganada pelos pastores. Vocês pensam que Jesus dá a glória dele a ninguém. Se tão adorando ele sem ele ganhar, imagina se ele ganhasse”, complementou.

Em entrevista exclusiva ao El País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou questões polêmicas sobre a atual gestão, atacou opositores e criticou o avanço da extrema direita na política internacional. Nessa quarta-feira (7), o petista chamou o ministro da economia, Paulo Guedes, de 'biruta de aeroporto' e disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) legitimou o orgulho do fascismo no Brasil.

"Bolsonaro é um cara que fez uma coisa para o Brasil: dar cidadania à extrema direita brasileira [...] Você tinha uma sociedade que vivia com vergonha de ser extrema direita e fascista. E ela agora tem orgulho", disparou o líder da esquerda no país.

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Diante da crise na economia que recai sobre antigas gestões, Lula ressaltou o sucesso do Bolsa Família e disse que não arrepende-se por não ter constitucionalizado o programa, que está na mira de Paulo Guedes e pode ser rebatizado como Renda Cidadã, mediante alterações. "É só assistir a qualquer entrevista do ministro da Economia para perceber que ele parece uma biruta de aeroporto... esse Governo atual não passa confiança", analisou.

Além de desaprovar as ações de Guedes, Lula classificou o próprio presidente como 'lacaio' e, embora garanta que não guarda mágoas do tempo na prisão - de abril de 2018 a novembro de 2019 -, apontou que o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol é um "formador de quadrilha", que tentou roubar dinheiro da Petrobrás.

Estimulado pela 'sede de Justiça', o ex-presidente se diz inocente das sentenças aplicadas pelo ex-juiz Sergio Moro, que posteriormente assumiria o Ministério da Justiça e Segurança Pública. "Moro, que era uma espécie de deus de barro, quebrou, e já está querendo ir embora para os Estados Unidos para dar aula. Para não ter que ficar explicando as mentiras que ele contou aqui. Quero recuperar meus direitos políticos porque eu já provei a minha inocência. Quero agora que eles provem a culpabilidade de quem me acusou... Não tenho essa preocupação de voltar a ser presidente. Eu sou inocente, e quero provar que o que fizeram comigo foi uma senhora canalhice", avaliou.

Embora inelegível, ele garantiu que o PT vai reconquistar o prestígio dos eleitores e reverter a perda de espaço no cenário político. "A gente vai voltar a ficar forte e prepare-se que o PT será responsável pela retomada do governo em 2022", cravou. O petista ainda pontuou sobre a polarização do eleitorado e comentou que "na política, quando você não tem uma coisa boa para apresentar, apresenta um inimigo. E às vezes vira a razão para você fazer qualquer absurdo".

Ao condenar as diretrizes da Reforma Trabalhista e do processo de 'vínculo' por aplicativo imposto aos brasileiros que buscam emprego, Lula foi enfático, "estamos tirando o sonho das pessoas e dizendo que só vai sobreviver quem puder sobreviver, e dane-se o resto [...] nós evoluímos nesse país para garantir a cidadania, e essa gente está tirando isso. Essa gente acha que índio, água, floresta não têm que ser protegidos. O Estado só está existindo para garantir a rentabilidade do sistema financeiro".

Na visão do ex-presidente, a ascensão da extrema direita e da negação política na conjuntura internacional deve ser contida. "Precisamos recuperar o humanismo que existia dentro de nós, voltar a ter coração, solidariedade e compromisso com a verdade", complementou.

Na tarde desta segunda-feira, uma multidão de manifestantes atacou o líder da extrema-direita italiana, Mateo Salvini, durante uma visita a uma cidade na região de Nápoles, onde na semana passada houve confrontos entre a população e trabalhadores estrangeiros afetados pelo coronavírus.

Salvini chegou uma hora atrasado à cidade, onde já havia vários manifestantes gritando insultos. O líder de direita usava uma máscara nas cores da Itália que ele acabou retirando, apesar da presença maciça de pessoas, para fazer um discurso quase inaudível.

Os manifestantes jogaram água e ovos no líder político, que falava na frente de um bloco de edifícios e estava protegido por um cordão policial.

"Salvini é pior que COVID", "bobo da corte", "vá embora", gritavam os manifestantes, vaiando-o toda vez que ele falava.

Em breves declarações à televisão, depois de se ausentar por meia hora, Salvini denunciou agitadores "de outros lugares" para impedir um debate.

"Precisamos garantir os direitos dos italianos, afastar estrangeiros que não possuem documentos", disse ele à AFPTV, e prometeu voltar.

"Precisamos investir mais na região de Nápoles, na mídia e nas forças de segurança", afirmou.

Na sexta-feira passada, reforços da polícia de choque foram implantados na cidade para restaurar a calma. Cerca de 700 pessoas, a maioria búlgaras empregadas no setor agrícola, ficaram confinadas por uma semana em um complexo de cinco edifícios em Mondragone, após a descoberta de 43 casos de contágio de coronavírus entre eles.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou que o Estado que não quer o controle do Judiciário é "fascista e policialesco". A fala do ministro foi exposta depois que ele atendeu ao pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e suspendeu todas as investigações criminais do país que usem dados de órgãos de controle, como base para investigações, sem que a medida seja autorizada judicialmente. 

A decisão de Toffoli foi da segunda-feira (15). Ministro foi duramente criticado pela medida. 

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"Só não quer o controle do Judiciário quem quer Estado fascista e policialesco, que escolhe suas vítimas. Ao invés de Justiça, querem vingança", declarou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada nesta quinta-feira (18). 

A defesa de Flávio reclamou no STF que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) havia quebrado o sigilo bancário do senador, antes da decisão judicial, por ter obtido dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 

A suspeita que pesa sobre o filho de Jair Bolsonaro é de que ele teria ficado com parte do salário de seus funcionários na época em que era deputado estadual fluminense. Os rumores surgiram a partir da movimentação atípica registrada pelo Coaf de R$ 1,2 milhão nas contas do seu ex-assessor Fabrício Queiroz durante um ano.  

A decisão de Toffoli paralisou a apuração do MP-RJ sobre Flávio Bolsonaro. O presidente do STF, contudo, nega se posicionado para beneficiar o filho do presidente. 

“É uma defesa de todos os cidadãos, pessoas jurídicas e instituições contra a possibilidade de dominarem o Estado e, assim, atingirem as pessoas sem as garantias constitucionais de respeito aos direitos fundamentais e da competência do Poder Judiciário”, observou. “Nenhuma investigação está proibida desde que haja prévia autorização da Justiça”, acrescentou.

Na entrevista, Toffoli ainda questionou: “Qual seria a razão de não pedir permissão ao Judiciário? Fazer investigações de gaveta? 'Prêt-à-porter' contra quem desejar conforme conveniências?”. E, por fim, ressaltou: “Não se faz Justiça por meio de perseguição e vingança sem o controle do Poder Judiciário”.

Um vídeo eleitoral que mostra uma ministra usando um perfume com o nome "fascista" provocou indignação nas redes sociais em Israel, único espaço no momento em que é possível exibir clipes de propaganda para as eleições legislativas de 9 de abril.

No vídeo, a ministra da Justiça, Ayelet Shaked - candidata chamada de "fascista" por seus oponentes - aparece usando um frasco de perfume com o nome "fascista". Ao final, afirma com ironia: "Para mim, este é o perfume da democracia".

Como a propaganda política na TV é autorizada apenas duas semanas antes das eleições, os partidos estão usando sobretudo as redes sociais para fazer campanha.

Na primeira entrevista concedida dentro do Hospital Albert Einstein, nessa segunda-feira (24), o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma declaração que dividiu opiniões. “Nunca preguei o ódio”, garantiu o presidenciável durante conversa ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pan. Nesta terça (25), ao comentar a declaração do capitão da reserva, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) ironizou. “E eu nunca cuspi num fascista”, ironizou.

O ex-BBB ao tocar no assunto relembrou uma cena polêmica protagonizada dentro da Câmara dos Deputados, em 2016, quando cuspiu em Bolsonaro no dia da votação do impeachment. Na época, segundo Jean Wyllys, Bolsonaro o teria chamado de “queima rosca” e teria revidado com o cuspe. Jean chegou a afimar que faria novamente e que jamais se arrependeu. 

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Em relação a Bolsonaro, que vem liderando os levantamentos de intenções de votos, o deputado se mostrou preocupado. O psolista disse, por meio das redes sociais, que é necessário resistir contra o fascismo e seus representantes. “O momento é delicado e urgente, faltam poucos dias até as eleições de outubro, e as pesquisas apontam que o ódio vem atraindo um grande número de adeptos. Nós somos o contraponto, nós somos resistência”.

Jean criou o ato “Resistir contra o fascismo”, que acontece no próximo dia 1º de outubro, em seu comitê, no Rio de Janeiro. “Um encontro que contará com muitos e muitas militantes contra o fascismo para que, juntos, estejamos ainda mais aguerridos contra tudo aquilo que nos ameaça”, explicou. 

 

Uma saudação em um funeral na Sardenha, na Itália, tem dado o que falar nas redes sociais.

Um vídeo publicado nesta segunda-feira (3) pela conselheira municipal de Sassari, Lella Careddu, mostra um grupo de pessoas dando o último adeus a Gianpero Todini, professor de Direito Italiano na Universidade da cidade. As pessoas, porém, ergueram o braço direito, gritaram "presente" e chamaram em alta voz o "Camarada Gianpero Todini".

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Essa saudação era usada pelos romanos e foi adotada pelos nazistas e fascistas como um sinal de fidelidade às ideologias e aos líderes Adolf Hitler e Benito Mussolini. O gesto, reconhecido mundialmente, consiste em esticar o braço direito no ar com a palma da mão estendida para baixo.

Já o termo "camarada", dito pelos homens no vídeo, tem forte conotação política. Ao longo da história, o termo foi usado tanto por grupos comunistas quanto por nazistas.

A cena ocorreu diante do caixão, no funeral realizado na Igreja de San Giuseppe. Indignada, a conselheira municipal divulgou o vídeo e criticou o ato. "Na nossa cidade, no sagrado de uma igreja, sem vergonha. Fascistas", disse.

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Da Ansa

O ex-ministro Tarso Genro foi mais um político que expôs sua opinião sobre o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC). À revista Veja, o ex-ministro de Lula falou que o deputado federal tem pouco talento. “Bolsonaro é um fascista tradicional, com pouco talento e muita violência na linguagem”, alfinetou.

Tarso Genro, considerado uma voz ativa do PT, também disse que Bolsonaro lida somente com o ódio. “Não com categorias políticas assimiláveis na democracia”, ressaltou. Nesse domingo (14), ele falou sobre Lula. “A força política de Lula aguça ódio de adversários”. 

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No mês passado, o senador Humberto Costa (PT) fez uma publicação no seu Facebook citando o deputado federal. O petista chegou a dizer que Bolsonaro só abria a boca para dizer bobagem. “Imagina isso presidente. Que Bolsonaro só abre a boca pra dizer bobagem, não é novidade. Mas sua pré-candidatura a presidente tem servido a mostrar o absoluto despreparo dele para lidar com qualquer tema. Como diz aquele velho ditado, Bolsonaro calado é um poeta”, detonou. 

 

Apesar das críticas, nesta segunda-feira (15), em entrevista ao LeiaJá, o deputado federal Luciano Bivar afirmou que a vinda de Bolsonaro ao PSL “tem trazido ganhos”. A cúpula do partido vai se reunir, na próxima quarta (17), com o presidenciável para traçar estratégias. 

 

O candidato da centro-direita ao governo da Lombardia, Attilio Fontana, afirmou nesta segunda-feira (15) que a chegada em massa de migrantes forçados à Itália coloca em risco a existência da "raça branca".

A declaração foi dada em entrevista à rádio "Padania Libera", emissora oficial do partido de extrema direita Liga Norte, uma das legendas que apoiam Fontana nas eleições regionais. "Não é uma questão de ser xenófobo ou racista, mas de ser lógico ou racional. Devemos decidir se nossa etnia, nossa raça branca e nossa sociedade devem continuar existindo ou devem ser anuladas", disse.

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Poucas horas depois, Fontana veio a público para afirmar que havia sofrido um "lapso", um "erro de expressão". "Pretendia dizer que devemos reorganizar o acolhimento de uma forma diferente, de modo que respeite nossa história, nossa sociedade", justificou.

Com 65 anos de idade, Fontana foi prefeito de Varese, uma das principais cidades da Lombardia, durante 10 anos. Nas eleições de 4 de março, ele concorrerá à sucessão de Roberto Maroni, também da Liga Norte, como governador da região, em uma coalizão que ainda integra o partido conservador Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi.

"É concebível, em 2018, ter de repetir aos ignorantes que não existe uma raça branca a ser defendida, 80 anos depois da promulgação das leis raciais [do fascismo]?", questionou a presidente da comunidade judaica de Roma, Ruth Dureghello.

Já Giorgio Gori, candidato da centro-esquerda ao governo da Lombardia, pediu para os eleitores evitarem "histerismos e demagogias". "Campanha eleitoral: há quem fale de raça branca, nós falamos sobre formação, trabalho, crescimento, Europa", escreveu no Facebook.

As eleições na Lombardia serão realizadas no mesmo dia do pleito legislativo, quando a Itália escolherá seu novo Parlamento, em uma votação que tem a coalizão de centro-direita formada por Liga e Berlusconi como forte candidata à vitória.

Em 2017, a Itália recebeu 119,3 mil migrantes forçados via Mar Mediterrâneo, número que representa uma queda de 34% em relação a 2016 e que equivale a 0,20% da população do país.

Da Ansa

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-RR) ressaltou, durante sessão plenária, que repudia a invasão à Câmara dos Deputados, que aconteceu nesta quarta-feira (16). “É um grupo que tem postura fascista, fala contra a democracia, estraga o patrimônio público e não estava lá lutando legitimamente por uma bandeira”, disparou.

A petista também disse que os manifestantes tentaram, na manhã de hoje, invadir uma reunião da Comissão de Educação, no Senado. “Esse pessoal que invadiu a Câmara hoje à tarde esteve na Comissão de Educação quando nós fazíamos uma audiência pública sobre a proposta da Escola sem Partido. Esse pessoal chegou gritando e foram convidados para uma discussão conosco e não quiseram”.

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Gleisi Hoffmann contou como foi o ocorrido. “Entraram gritando dizendo que tinha que ter intervenção porque tinha um grupo querendo instalar o comunismo aqui, defendendo o nome do Bolsonaro e fazendo impropérios à democracia. Isso é bom ficar registrado até para que isso não se confunda ou alguém tente colocar como se fosse uma consequência dos movimentos dos estudantes e dos professores em relação à ocupação das universidades”.

“Nós tivemos, na semana passada, audiências públicas sobre a MP do Ensino Médio e sobre a PEC 55(...) Depois de uma conserva com o presidente Renan, ele com sensibilidade permitiu que os estudantes entrassem e se comportaram muito bem. Fizeram seu protesto, mas, jamais atentaram contra o patrimônio público como não estão atentando contra o patrimônio os estudantes que estão nas escolas publicas, nas universidades. Muito pelo contrário, eles têm cuidado e fazem as ocupações de forma organizada e legitimamente buscando os seus interesses”, acrescentou.

 

 

 

 

 

Durante a mobilização que aconteceu na UPE, na noite dessa sexta-feira (11), a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Pernambuco, Ranielle Vital, se defendeu das declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que, durante entrevista no Recife, definiu os ocupantes das instituições de ensino como “molecada invadindo escolas”, “massa de manobra”,“buchas de canhão” e, ainda, "soldados do PT". 

A presidente do DCE, durante entrevista ao Portal LeiaJá, defendeu a classe. “Esses termos que Bolsonaro utilizou é bem a cara dele mesmo. Uma pessoa fascista, que não conhece o povo, que não conhece a população. Se ele entrar em uma ocupação vai ver a grandeza que é aquele espaço onde estamos onde debatendo, discutindo e em constante aprendizado. Ele não sabe o que diz. Não há diálogo com um fascista”, disparou.

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“Os estudantes não são burros, a população não é burra. A população entende o que está acontecendo de uma forma, ainda com muita dificuldade porque a mídia é manipuladora, só passa o que quer na televisão e não chega à população a informação correta. Mas a gente sabe, sim, o que é a PEC, sabe sim o que vai acontecer com o nosso país e temos muita autonomia. Tem uma luta que é muito grandiosa e ele fala porque não conhece”, continuou.

Ranielle Vital voltou a alertar sobre a PEC do Teto de Gastos. “Um governo que não foi eleito pelo povo, que tirou uma presidente que não cometeu crime de responsabilidade e está colocando uma agenda de retrocessos no país. A gente não quer pensar no que vai acontecer no futuro, mas acreditamos na revogação da Proposta. Por isso estamos aqui”. 

Bolsonaro no Recife

Ainda sobre as acusações, Bolsonaro declarou que os estudantes não sabem o que fazem. “O moleque não sabe nem tabuada e fica falando que é contra a PEC, mas nem sabe o que é. Não sabe nada. São pessoas que, no futuro, estarão assegurados por projetos ditos sociais. Serão soldados do PT no futuro como é o pessoal do MST [Movimento Sem Terra]”. 

O parlamentar carioca é a favor da Proposta. “Um exemplo: se você ganha dois mil por mês não pode ter gastos que ultrapassem esse valor, caso contrário, você vai se endividando cada vez mais. A nossa dívida é trilionária e chega ao ponto da insolvência”. 

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