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Nos últimos anos, mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com a queda capilar, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O fio nasce do couro cabeludo virgem de danos externos, mas ao longo do tempo, podem ser expostos a fatores que contribuem diretamente no seu desgaste. Isso faz com que os fios fiquem mais opacos, secos, quebradiços e com menos brilho. 

“Logo com o passar dos dias e os milímetros de crescimento, essa fibra é exposta a uma variabilidade grande de fatores que podem levar a um desgaste de sua integridade e, dependendo destas ações, danos irreversíveis”, explicou o Dr. Felipe Chediek. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que atua com tricologia sistemática e Medicina Funcional Integrativa.  

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Os cuidados específicos e orientação médica adequada são fundamentais para a saúde e beleza dos fios. “Não deixe também de sempre seguir com uma boa alimentação e qualidade de vida, além da adequada suplementação de nutrientes”, aconselhou o especialista. O médico elaborou uma lista com os cincos fatores mais comuns que causam danos nos cabelos: 

1 – Banhos quentes: quanto mais elevada a temperatura do banho pior é para as madeixas (porções de cabelos que apresentam uma cor diferente do restante), fora a qualidade de água que vem da estação de tratamento; 

2 – Danos térmicos de outras maneiras: uso excessivo do secador, uso de pranchas ou baby-liss; 

3 - Químicas: sejam elas quais forem, causam menos ou mais desgaste da fibra capilar. Alguns podem causar danos irreversíveis, cuidado com o que faz e com quem realiza; 

4 – Sol, mar e piscina: radiações solares oxidam a queratina dos cabelos e consequentemente desgastam os fios. A salinidade do mar e a presença de muitos elementos minerais na água do mar, assim como a presença de agentes químicos na água da piscina que exercem efeitos danosos à fibra dos cabelos; 

5 - Cosméticos não adequados: produtos para lavar e condicionar os fios podem provocar danos na fibra capilar, deixando-a menos protegida e com mais risco de desgaste superficial. A forma como seca os cabelos também devem se atentar, não fazer aquele “esfregaço”. 

A tempestade que parecia ter ficado para trás ganhou novos capítulos em 2022. Pelo menos no início do ano, a inflação continuará pressionada por uma combinação de fatores domésticos e externos, segundo especialistas e o próprio Banco Central (BC).

Tensões geopolíticas internacionais, como a ameaça de conflito militar entre Rússia e Ucrânia, e fatores internos, como problemas climáticos e as incertezas políticas deste ano, puxarão os índices de preços pelo menos no primeiro trimestre.

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Em parte, o fenômeno da inflação tem origem externa e aflige inclusive países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor atingiu 7% em 2021, o nível mais alto desde 1982.

Na zona do euro, a inflação chegou a 5%, alcançando o maior valor desde a criação da moeda única no continente europeu. Esse cenário ocorreu mesmo com o desemprego elevado em vários países.

A reabertura das economias após a fase mais aguda das restrições sociais provocada pela pandemia fez o preço internacional do barril de petróleo subir para US$ 80, quatro vezes acima do que na fase mais aguda da pandemia, quando a cotação chegou a cair para US$ 19.

O problema não ocorreu apenas com o petróleo. Fontes de energia como carvão e urânio também ficaram mais caras.

As tensões entre Rússia e Ucrânia agravaram e um bombardeio a caminhões de combustível nos Emirados Árabes Unidos, perpetrado por rebeldes financiados pelo Irã, agravaram a situação.

Com o barril caminhando para US$ 90, a Petrobras anunciou o primeiro aumento de combustíveis em três meses. O reajuste terá impacto no bolso dos brasileiros nas próximas semanas, com a decisão dos governadores de descongelar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.

Outro fator que pressionou a inflação mundialmente foi o gargalo nas cadeias de produção após a reabertura da economia em diversos países. Além do aumento da demanda global, a política de lockdowns em zonas industriais e portuárias da China para conter o avanço da covid-19 provocou escassez de insumos e de mercadorias importadas.

Produtos industrializados passaram a ficar mais caros, com filas de duas a três semanas em vários portos para descarregar mercadorias. Os fretes quadruplicaram ou quintuplicaram, dependendo do produto.

Banco Central

O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu recentemente os desafios para a segurar a inflação no início de 2022. Na semana passada, ele admitiu que a seca no Sul e as enchentes em Minas Gerais e no Nordeste estão afetando a inflação no início de ano.

“A inflação em 12 meses no Brasil está perto do pico, mas ainda vemos aumento de preços do petróleo e altas provocadas por problemas climáticos. Regiões do país com muita chuva ou seca já tiveram a colheita prejudicada, e isso já afeta o preço da comida”, disse Campos Neto num evento virtual promovido por um banco.

Para o presidente do BC, a crise energética global e a desvalorização do real estão contribuindo para que o Brasil importe inflação de outros países. “Se imaginarmos que a inflação energética do Brasil estivesse na média dos demais países, a inflação total do Brasil seria menor que a dos Estados Unidos”, comparou.

Depois de alcançar 10,06% em 2021, o maior nível desde 2015, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá cair pela metade neste ano, mas permanecerá acima do teto da meta.

Segundo o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgadas toda semana pelo Banco Central (BC), a inflação deverá ficar em 5,15% neste ano.

Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou uma meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O indicador terá de ficar entre 2% e 5%, para o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não ser obrigado a escrever uma carta justificando o estouro da meta, como ocorreu com a inflação de 2021.

No documento, Campos Neto disse que a pandemia de covid-19 e a crise hídrica, que diminuiu o nível dos reservatórios, foram os principais fatores que impulsionaram a inflação no ano passado. Ele também atribuiu o repique nos preços ao aumento no preço de várias commodities (bens primários com cotação internacional).

Mesmo com as pressões internacionais, existem peculiaridades na economia brasileira que influenciam a inflação. No ano passado, a seca no centro-sul provocou a quebra de safras como a de milho e cana-de açúcar.

Usado na alimentação de gado, o milho teve impacto no preço da carne. A redução da colheita de cana afetou o preço da gasolina, que contém 27% de etanol na composição. O inverno forte em 2021 provocou geadas que queimaram plantações de café. O grão acumula alta de 46% nos últimos seis meses.

Incertezas

O professor de Economia do Ibmec Gilberto Braga aponta outro fator que complicará a inflação neste ano: a incerteza política e as pressões para aumento de gastos em ano de eleições. Para ele, a imprevisibilidade gerada pelo processo eleitoral pressionará os preços, à medida que inibirá investimentos do setor produtivo:

“Acho que a inflação é uma combinação de fatores internos e externos. Os fatores externos certamente contribuem, mas os fatores internos são mais relevantes no momento. O fato de este ser um ano eleitoral aumenta a pressão por mais gastos públicos, diversas categorias de servidores públicos estão pressionando por reajustes, sem contar que o Ministério da Economia cedeu parte da gestão do Orçamento à Casa Civil. Isso gera uma imprevisibilidade que atrasa investimentos, a geração de empregos e desestimula o empreendedorismo”.

Segundo Braga, a inflação deve cair por causa dos aumentos de juros promovidos pelo Banco Central, mas isso só ocorrerá no segundo trimestre. “A inflação deve cair por causa de respostas aos juros mais altos ainda esperados para o início de 2022. Os índices devem começar a cair no meio do ano, mas se mantendo em torno de 5% anualizados, acima do teto da meta”, estima o professor de economia.

Para entender quais fatores podem preponderar para facilitar o contágio da Covid-19, o Ministério da Saúde desenvolveu a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel), feita a partir da coleta de informações de mais de 2 mil pessoas. Um dos destaques é a constatação de que 41,7% dos entrevistados apontaram distúrbios do sono, a exemplo de dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume. Além disso, um grupo de 38,7% relataram falta ou aumento de apetite.

Segundo os números obtidos, 87,1% dos adultos precisaram sair de casa pelo menos uma vez na semana anterior à data da entrevista. Os principais motivos para o deslocamento foram: compra de alimentos (75,3%), trabalho (45%), procurar serviço de saúde ou farmácia (42,1%), tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%), ajudar um familiar ou amigo (20,2%), visitar familiares e amigos (19,8%), praticar atividades físicas (13,6%) e caminhar com animal de estimação (5,6%). A faixa etária que mais quebrou o isolamento fica entre 35 e 49 anos (89,8%), com mais saídas entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89%).

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A Coordenadora-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Luciana Sardinha, destaca a importância do estudo para o monitoramento do cenário atual. “Essa pesquisa é muito oportuna para o momento que estamos vivendo. Os resultados que obtivemos com ela vão nos ajudar a entender de que forma a população brasileira está enfrentando a pandemia", comenta.

Mudança de comportamento

Os problemas de saúde mental durante a quarentena, mais precisamente nas duas semanas antes da entrevista, também foram investigados. Para 35,3% falta interesse em fazer as coisas; 32,6% disseram se sentir para baixo ou deprimidos; 30,7% se sentem cansados, com pouca energia; 17,3% descreveram lentidão para se movimentar ou falar ou disseram estar muito agitados ou inquietos; 16,9% relataram dificuldade para se concentrar nas coisas; 15,9% disseram se sentir mal consigo mesmos ou achar que decepcionaram pessoas queridas.

Higiene

Sobre as práticas de higiene preventivas ao novo coronavírus, a pesquisa destrinchou que o percentual de adultos que relataram higienizar as mãos e objetos tocados com frequência foi maior em mulheres (88,6%).

São muitas as opções de baladas para os jovens hoje em dia. A tradição da vida boêmia vem de longe, mas, atualmente, a duração das festas chama a atenção. As famosas "raves" chegam a durar até 24h. Todos os dias há opções para todos os gostos. Com tempo esticado, aumenta também o consumo de bebidas, a alimentação é cada vez menos adequada e ainda existem outros fatores prejudiciais, como o cigarro. O que parece uma vida cheia de emoções, pode ser também um grande risco de problemas de saúde, muitas vezes, de forma precoce.

Até mesmo a aparência, tão valorizada nesta fase da vida, pode ser comprometida. Veja abaixo cinco fatores de envelhecimento antes da hora, causados pelo excesso de álcool, tabaco e noites mal dormidas:

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1. Olheiras e bolsas sob os olhos

O primeiro sinal de uma noite mal dormida aparece no rosto. Normalmente, ficam mais evidentes olheiras e bolsas palpebrais. Se essa rotina se repete com alguma regularidade, os efeitos não costumam desaparecer com facilidade – nem quando a pessoa dorme além da conta para compensar. Um estudo da universidade norte-americana Johns Hopkins revela que os fumantes têm uma tendência quatro vezes maior de se sentirem cansados mesmo após terem dormido a noite inteira. Se, além de não dormir bem e fumar, a pessoa também costuma ingerir álcool regularmente, o inchaço poderá ser percebido não apenas nos olhos, mas no rosto todo. Por isso, além de evitar uma vida de excessos, os jovens devem dormir pelo menos sete horas por noite se quiserem evitar o envelhecimento precoce

2. Pele sem brilho e ressecada

O álcool desidrata o organismo, tendo efeito altamente prejudicial sobre o maior órgão do corpo humano: a pele. Com o tempo, ele priva a pele de nutrientes e vitaminas (principalmente a vitamina C) – acelerando o processo de envelhecimento. Já com relação ao fumo, existe até uma expressão para descrever o conjunto de características faciais que incluem rugas, sulcos, falta de brilho e tonalidade acinzentada da pele: ‘rosto de fumante’. O monóxido de carbono presente na fumaça do cigarro atua na redução do fluxo sanguíneo, deixando a pele seca e descolorida

3. Manchas e marcas na pele

O cigarro faz com que manifestações de doenças autoimunes, como a psoríase e a dermatite atópica, ocorram com mais frequência, fazendo com que manchas e marcas estejam cada vez mais presentes e visíveis na pele das pessoas. Isso acaba constrangendo em alguma medida, limitando o uso de saias, bermudas e braços à mostra. Até mesmo as estrias são mais visíveis em pacientes fumantes. Já quem sofre de rosácea e ingere álcool em grandes quantidades costuma ter crises mais frequentes da doença, desencadeando o surgimento de manchas avermelhadas na região central do rosto

4.  Rugas e pés-de-galinha

Jovens fumantes, principalmente aquelas que também fazem uso de álcool e contraceptivos orais, costumam ter a aparência envelhecida antes de suas colegas que levam uma vida saudável. Enquanto, aos 80 anos, as pessoas trazem ‘rugas de sabedoria’, as moças nessas condições demonstram não serem regidas pela sabedoria. O fumo acelera o envelhecimento, prejudicando o suprimento de sangue que mantém o tônus da pele e fazendo com que a menina pareça mais velha que suas amigas não-fumantes da mesma idade. Mas esse quadro pode piorar se a paciente estiver acostumada a virar noites em claro, dormindo menos do que o necessário. A falta de sono, assim como o estresse, leva o corpo a produzir um hormônio chamado cortisol que eleva os níveis de açúcar no sangue. Além dos evidentes danos à saúde – principalmente ao coração – também pode acelerar o processo de envelhecimento, comprometendo o colágeno responsável por uma pele firme e sem rugas

5. Recuperação pós-cirúrgica mais lenta e problemática

A nicotina causa vasoconstrição, que é o estreitamento dos vasos sanguíneos, limitando o fluxo de sangue rico em oxigênio para pequenos vasos no rosto e no corpo. Isso sinaliza que o tempo de cicatrização de um fumante é sempre maior do que o de um não-fumante. Por isso, além de normalmente necessitar recorrer a técnicas de cirurgia plástica antes dos demais, o fumante enfrentará mais problemas na cicatrização. Até mesmo cirurgias odontológicas e procedimentos periodontais acabam impondo mais sofrimento a esses pacientes. O quadro, certamente, será ainda pior se agravado pelo álcool e pela falta recorrente de sono. Os fumantes têm doze vezes mais chances de apresentar complicações em procedimentos cirúrgicos do que os não-fumantes. Por isso, quando o paciente não consegue parar definitivamente de fumar, cortar o cigarro um mês antes da cirurgia e um mês depois contribui ao menos para evitar problemas relacionados a anestesia, trombose e embolias

 

Fonte: Dr. Vitorio Maddarena Junior (CRM 64.301), cirurgião plástico, diretor da Clínica Maddarena (SP), e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) – www.clinicamaddarena.com.br

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