Tópicos | fazendeiro

A Polícia Federal prendeu o fazendeiro paraense Arilson Strapasson na tarde desta quinta-feira (3) por ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O fazendeiro teria dito que ia 'dar um tiro' em Lula e chegou a tentar descobrir o hotel em que Lula se hospedará em Santarém para a Cúpula da Amazônia, marcada para ocorrer entre 4 e 9 de agosto.

Segundo nota da Polícia Federal, o fazendeiro teria proferido ameaças ao presidente enquanto comprava bebidas em uma loja nesta terça-feira (2). 'Enquanto realizava a compra, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município'.

##RECOMENDA##

Uma das testemunhas do ocorrido realizou uma denúncia que levou a abertura de inquérito e, na tarde desta quarta, à prisão de Strapasson.

De acordo com a PF, o suspeito ainda teria dito aos policiais que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro e que invadiu o salão verde da Câmara dos Deputados. Além disso, teria participado de manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção em Santarém por 60 dias e que financiou a manifestação com R$1.000,00 todos os dias.

Ao Estadão, o Mistério da Justiça confirmou a prisão e compartilhou que o fazendeiro responderá ao artigo 15, da Lei nº 1.802/1953, por 'incitar publicamente ou preparar atentado contra pessoa ou bens, por motivos políticos, sociais ou religiosos'. A pena é de reclusão de 1 a 3 anos.

Além disso, também deve responder ao artigo 147 do Código Penal: 'Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. Neste caso, é reclusão, de 6 meses a 2 anos, e multa.

De acordo com a agenda da Presidência, Lula deve chegar em Santarém na tarde desta quinta-feira, 4. Outras autoridades, como ministros de governo e ministros do STF, também participação dos eventos da Cúpula.

Em suas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que 'mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República'. "Isso não é 'liberdade de expressão'", reiterou.

Don Gittleson, fazendeiro do Colorado, tentou de tudo para proteger seu rebanho dos lobos que chegavam de Wyoming e atacavam seu gado. Mas, quando o governo estadual decidiu reintroduzir rebanhos selvagens, o homem optou por um último recurso: usar burros como guardiões.

"Chutam, agridem e mordem!", disse ele à AFP durante uma visita ao seu rancho, coberto de neve, na faixa norte do Colorado, no oeste dos Estados Unidos.

Esses burros selvagens, que chegaram de Nevada com o apoio do governo, compartilham a terra com o gado no rancho Sherman Creek. Mas eles não parecem muito interessados em se misturar com seus novos vizinhos bovinos. Em vez disso, eles preferem ficar juntos à margem do rebanho.

Gittleson afirma que eles representam uma ameaça tão grande para os lobos em busca de presas fáceis que os temidos predadores preferem ir para outro lugar com suas presas e garras.

"Não é que os lobos não consigam matá-los", comenta, acrescentando que os predadores são "inteligentes o suficiente para saber quando podem sair feridos".

Essa é uma das várias estratégias não letais, junto com bandeiras vermelhas, luzes e fogos de artifício, que os fazendeiros começaram a colocar em prática, em um esforço para manter seu rebanho a salvo das matilhas de lobos que reapareceram no norte do Colorado, há pelo menos três anos.

O departamento de Parques e Vida Selvagem do Colorado, que estava envolvido na aquisição dos burros, descreveu-o como "um projeto piloto" para reduzir a predação do gado, mas esclareceu que "uma implementação mais ampla não é necessariamente recomendada".

No vizinho Wyoming, é permitido atirar em lobos, mas, no Colorado, esses animais são estritamente protegidos, exceto em casos de legítima defesa.

Gittleson diz que oito de suas vacas foram mortas desde 2021, ano em que as autoridades do Colorado avistaram a primeira ninhada de filhotes de lobo no estado desde a década de 1940, nascidos de pais que migraram do Wyoming.

Por um estreita margem em um referendo em 2020, o Colorado aprovou um plano para reintroduzir lobos no estado até o final do ano. Aqueles a favor foram, principalmente, moradores urbanos, enquanto quem se opôs era, em sua maioria, do campo.

Os fazendeiros visitados pela AFP acreditam que foi um erro.

"As pessoas que não entendem com o que estamos lidando aqui ganharam a votação", lamentou Greg Sykes. "Eles não se importam com o que temos que aguentar, ou com os danos que sofremos", desabafou.

"Os lobos não ficam quietos por muito tempo onde são colocados, e não têm medo de se aproximar das casas à noite", disse Gittleson. "E temos mais população no Colorado do que em Wyoming", completou.

Ecologistas como Darlene Kobobel, que fundou o santuário Centro de Lobos e Vida Selvagem do Colorado, defende, por sua vez, que é hora de esses animais voltarem para o estado.

Kobobel aplaudiu o referendo no Colorado, insistindo em que os lobos "não são piores do que qualquer outro predador" e que os fazendeiros devem aprender a proteger suas vacas e ovelhas, que são as verdadeiras "espécies invasoras".

"Se você se muda, ou vive no Colorado, foi por algo (...) não apenas pela beleza, mas pela vida selvagem".

A Prova do Fazendeiro desta quarta-feira (1°) foi de desafios. A disputa foi entre Rico Melquiades, Marina Ferrari e Solange Gomes. Dividida em três etapas, foi preciso agilidade, precisão e sorte para pontuar, e cada uma delas tinha uma pontuação diferente que apenas as pessoas de casa sabiam.

Na primeira etapa, os peões brincaram de o chão é lava, que consistia em passar por uma série de obstáculos sem colocar os pés no chão. Quem levou a melhor neste desafio foi Marina.

##RECOMENDA##

Já a segunda etapa consistiu em empurrar um balde sobre uma mesa, sem deixar que ele caísse no chão. Os peões tiveram três tentativas, e a tentativa em que o balde fosse mais longe seria a validada. E quem pontuou foi Solange, que ficou extremamente feliz por ter vencido.

Para encerrar, um jogo da velha de tiro em balões. Todos os peões jogaram uns com os outros, e precisavam atirar dardos em balões. Se não acertassem, passavam a vez, mas ao acertar, poderiam virar o quadrado correspondente do painel, e quem encontrasse a trinca primeiro, venceria.

Na disputa entre Rico e Marina, Rico venceu. Depois, entre Marina e Solange, quem venceu foi Marina. E por fim, entre Sol e Rico, o vencedor foi Rico, fazendo com que ele levasse os pontos da etapa.

Finalizadas as etapas, foi a hora de revelar quem era o vencedor. Como cada peão venceu um desafio, a decisão ficou por conta da pontuação que cada um valia, que ficou da seguinte forma: Rico 100, Marina 50 e Solange 75.

Com isso, Rico é o novo Fazendeiro da semana, e a Roça será entre Marina, Solange e Dayane Mello. E aí, quem você quer que continue no jogo?

E vamos de Prova do Fazendeiro em A Fazenda 13. Dayane Mello, Bil e MC Gui deixaram claro a importância desta prova e o quanto todos queriam brigar pelo chapéu, mas no fim, apenas um pôde ser o vencedor.

Desta vez, os peões precisaram organizar um estoque de produtos, usando uma empilhadeira para colocá-los em uma prateleira, e depois usando uma escada para baixar as cortinas que protegem os itens. O peão que fizesse tudo isso mais rápido, seria o campeão da prova!

##RECOMENDA##

Apesar de ser uma prova de agilidade, foi necessário entender como a empilhadeira funciona e ter precisão para pegar os produtos e colocá-los no lugar.

Day demorou mais para pegar o jeito, enquanto Bil e MC Gui começaram a colocar produtos em seus lugares mais rapidamente.

MC Gui então pegou o jeito e foi o primeiro a finalizar a parte da empilhadeira. Em seguida, correu para a etapa da escada e não deu outra: finalizou tudo antes dos outros peões! O cantor comemorou muito a vitória, principalmente por ainda não ter tido a chance de ser fazendeiro!

O cantor chegou na sede fazendo a maior festa, mas os outros peões não reagiram muito bem. Aos poucos, Gui Araújo, Sthe Matos e poucos peões foram cumprimentá-lo, enquanto os outros ficaram quietos.

Com o resultado, a disputa da Roça será entre Day, Bil e Gui Araújo. Para quem vai sua torcida?

Nesta quarta-feira (10) foi dia de Marina Ferrari passar seu chapéu de Fazendeira para um novo peão.

Na roça formada na última terça-feira (9), Dayane Mello foi indicada pela Fazendeira Marina, Sthe Matos foi a mais votada da casa, Tiago Piquillo foi puxado por Sthe e Gui Araújo levou a pior no Resta Um. Seguindo as regras, o último peão a ocupar os bancos da berlinda veta alguém de participar da Prova do Fazendeiro, e Gui escolheu vetar o Tiago.

##RECOMENDA##

Com isso, a competição desta noite foi entre Day, Sthe e Gui, todos peões que já venceram a prova e foram Fazendeiros anteriormente.

E afinal como foi a prova? Ela funcionou da seguinte forma: os peões precisavam levar caixas para preencher um painel, e no transporte, eles precisavam se locomover com um bote por um caminho d'água, pegar a caixa, colocá-la em uma esteira movida a manivela e voltar com o bote para colocar a caixa no devido lugar.

A disputa foi acirrada entre Day e Gui, enquanto Sthe ficou um pouco atrás dos peões. No fim, não deu para Sthe e Day, e o grande vitorioso da noite foi Gui Araújo. O peão se tornou Fazendeiro pela terceira vez no programa.

Portanto, a disputa da Roça será entre Day, Tiago e Sthe.

Uma criança indígena da etnia Guarani Kaiowá ficou gravemente ferida após ser atacada por um pitbull no sábado (6), em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Um fazendeiro vizinho à aldeia Panambizinho teria soltado o animal de propósito na reserva indígena.

A informação das Mulheres Nhandesy, um dos grupos de liderança da aldeia Panambizinho, aponta que a menina foi encaminhada ao Hospital Regional de Dourados, onde deu entrada na UTI.

##RECOMENDA##

O Parlamento Indígena do Brasil (Parlaíndio) criticou os recorrentes ataques de latifundiários ao povo local. “Há anos, o povo Guarani Kaiowá vem sofrendo severas ofensivas dos latifundiários da soja como chuvas de veneno, perseguições, expulsões de suas terras ancestrais, sendo a pistolagem e o assassinato de lideranças uma forma contumaz dos ruralistas da região de coibir a organização indígena”, publicou.

Conforme o MS Notícias, nenhum boletim de ocorrência foi registrado no dia do ataque e o Conselho Tutelar só foi informado na noite dessa segunda (8). A coordenadora Janine Matos apontou que nem as lideranças locais, nem os familiares, nem o próprio hospital informaram sobre o caso e que a entidade só soube do ataque através da repercussão na internet.

Ela vai visitar o hospital nesta terça (9) para adquirir informações pessoais e verificar o estado de saúde da criança. A expectativa é que o Conselho Tutelar acione as autoridades para abrir investigação, pois uma das linhas é de que o pitbull tenha sido doado para um indígena.

Em A Fazenda 13, a noite desta quarta-feira (20) foi de Prova do Fazendeiro. Valentina Francavilla foi colocada por Lary Bottino direto na Roça, então não participou da prova. Participaram Lary, Bil e Gui Araújo.

A prova contou com um escorregador que dava em uma piscina com muita espuma. Os peões precisavam escorregar e enquanto desciam, arremessar uma bola em um painel com caçapas. Cada uma tinha uma pontuação, mas só os espectadores em casa sabiam dos valores. Os peões, no entanto, só ficaram sabendo ao final de tudo.

##RECOMENDA##

Durante as rodadas, a disputa entre Bil e Gui Araújo foi acirrada, enquanto Lary teve dificuldades para acertar as caçapas e não marcou nenhum ponto.

No final, a pontuação dos peões foi: Bil com dois mil pontos, Gui com mil e 900 pontos e Lary sem nenhum ponto, fazendo de Bil o novo Fazendeiro da semana!

O peão disse que apesar da rixa que tem com Dayane Mello, os peões podem esperar um rumo diferente com seu mandato, que deve surpreender a todos. O que será que vem por aí?

Com o resultado, estão na Roça Valentina, Lary e Gui Araújo.

E A Fazenda 13 pegou fogo. Após a formação da Roça na última terça-feira (28), que ficou entre Dayane Mello, Gui Araújo, Mussunzinho e Bil Araújo, rolou um estresse na casa. Tudo começou porque Rico Melquiades não se conformou com a escolha de Marina Ferrari em vetar Mussunzinho da Prova do Fazendeiro, e o influenciador digital acabou provocando, propositalmente, uma punição e deixou os peões com os ânimos à flor da pele.

A Prova do Fazendeiro aconteceu nesta quarta-feira (29) e consistia em cada peão derrubando patinhos, com a ajuda de uma bola - o concorrente que conseguisse manter mais objetos em pé se tornava o novo Fazendeiro do reality.

##RECOMENDA##

O ex-namorado de Anitta levou a melhor na competição e se tornou Fazendeiro.

Quem achou que a vida romântica de Joelma estava decolando novamente pode ficar decepcionado: na noite do último domingo (26), o modelo que apareceu aos beijos com a loira no clipe da música Sim usou suas redes sociais para publicar um clique abraçado com uma moça que seria sua namorada.

Apesar do beijo técnico, Ewerton Martins é comprometido. Na legenda da imagem, ele ainda se declarou pela morena, que aparece até mesmo com as pernas em volta da cintura do rapaz, e pareceu escrever uma legenda especialmente para botar fim aos rumores de romance com Joelma: "Só pra constar nos registros por aí, que o meu amor é seu! Amor meu."

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Durante uma coletiva de imprensa, Joelma já tinha admitido que o aparente romance não passou de marketing para o lançamento de seu novo single, e cantou a bola que o modelo era comprometido.

"Foi só selinho, ele tem namorada! [...] A minha assessora encontrou o Everton. Tinha que ser uma pessoa que aparentava ter 40 anos de idade, bonitão e o principal: anônimo. Tinha que ser anônimo, senão o segredo ia ser desvendado - e com ele deu certo! [...] Quando o encontrei pela primeira vez, o chamei pelo o nome errado. Rimos muito. Ele estava meio nervoso, mas depois parecia que a gente se conhecia há anos", contou a artista.

Na manhã desta terça-feira (3), o fazendeiro José Maria Rosendo Barbosa será transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Ele foi condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor do município de Itaíba, em 2013.

José Maria foi recapturado em julho, no Mato Grosso do Sul, após fugir da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, em fevereiro deste ano. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ele se escondeu em áreas rurais na fronteira entre Brasil e Bolívia.

##RECOMENDA##

O crime

Em outubro de 2013, o promotor Thiago Soares seguia de carro pela PE-300, acompanhado da noiva Mysheva Freire Ferrão Martins e do tio dela Adautivo Elias Martins, quando foi emboscado. O homicídio teria sido motivado por desavenças entre o fazendeiro e o casal, que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas, no Agreste de Pernambuco.

LeiaJá também

-->Fazendeiro acusado da morte de promotor é recapturado

-->Mandante de morte de promotor foge de penitenciária

 

Na madrugada desta quarta-feira (31), chegou ao Recife o acusado de assassinar o promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares. O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa estava foragido e foi recapturado no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, após cinco meses da sua fuga da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, Grande Recife.

O acusado desembarcou no Aeroporto do Recife às 1h20 e foi conduzido à sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana. De lá, segue para o Centro de Observação e Triagem Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

##RECOMENDA##

O crime, ocorrido em outubro de 2013, foi motivado após desentendimentos entre o fazendeiro e a vítima. Ambos disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

Policiais civis de Hidrolândia, no interior de Goiás, cumpriram, nessa segunda-feira (25), mandado de prisão expedido em desfavor do fazendeiro Livertino Batista da Silva, pelo crime de homicídio ocorrido em 10 de fevereiro de 2006, que teve como vítima o presidente da Câmara Municipal, vereador Francisco Alves de Souza, conhecido por Chico Branco. Livertino foi condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio.

De acordo com as investigações, Chico Branco tinha um caso com a filha do autor, que, mesmo sendo amigo de infância da vítima, não aceitava o envolvimento da filha com o vereador. Inconformado com o namoro da filha, Livertino teria armado uma emboscada para a vítima, que passava diariamente pelo local do fato com destino ao seu estabelecimento comercial. Lá, ele desferiu vários disparos contra a vítima, que morreu no local.

##RECOMENDA##

Da Polícia Civil de Goiás

O Ministério Público Federal (MPF) está tentando anular sentenças que excluíram as fazendas Serra Negra e Caraíbas, nas cidades de Floresta e Betânia, no Sertão de Pernambuco, de áreas passíveis de demarcação como terras da comunidade indígena Pipipã. Os recursos, de responsabilidade das procuradoras da República Carolina de Gusmão Furtado e Mona Lisa Ismail, foram interpostos em ações ordinárias ajuizadas pelos proprietários das fazendas contra a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Para o MPF, a tese do marco temporal, fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009, no caso da "Raposa Serra do Sol", em Roraima, não pode ser aplicada às áreas das fazendas, conforme as decisões proferidas pela 21ª Vara Federal em Pernambuco. A tese aponta que o direito de demarcação de terras indígenas é limitado à comprovação de ocupação das áreas reivindicadas na época da promulgação da Constituição Federal de 1988.

##RECOMENDA##

"A tese do marco temporal, se aplicada de maneira automática e como critério absoluto, acaba por penalizar e restringir os direitos dos povos indígenas, na contramão do que dispõe a própria Constituição de 1988", considera o MPF. Na visão do órgão, com a adoção do marco temporal são ignoradas todas as expulsões e retiradas forçadas sofridas pelos indígenas, muitas praticadas durante o período em que o país viveu sob o regime de ditadura militar.

O Ministério Público Federal pede ao Tribunal Regional da 5ª Região o recebimento das apelações no efeito suspensivo, além de requerer a decretação da nulidade das sentenças por cerceamento de defesa e do direito à produção de provas requeridas pelas partes dos processos e a consequente determinação de realização de perícias antropológicas, negadas pelas sentenças da 21ª Vara Federal. Para o MPF, a perícia é fundamental para a obtenção de dados pretéritos, podendo esclarecer pontos ainda controvertidos e embasar uma solução justa no caso.

Competência – O MPF também requer que seja reconhecida, para julgar o caso, a competência da 18ª Vara Federal em Pernambuco, situada em Serra Talhada, onde já tramitou ação civil pública para que fosse concluído o processo de demarcação das terras indígenas dos Pipipã. Na decisão judicial expedida em 2014, de caráter definitivo, a Funai foi condenada a finalizar, em até 24 meses, o procedimento de demarcação das terras dos Pipipã, no município de Floresta.

A Justiça Federal em Barra do Piraí , no centro sul do Rio de Janeiro, condenou um fazendeiro da região rural de Valença por trabalho escravo. O empresário rural foi condenado a mais de 7 anos de prisão por manter 30 pessoas em situação análoga à escravidão.

Segundo o Ministério Público Federal, autor da denúncia, os trabalhadores eram do Paraná e foram para o Rio de Janeiro com a promessa de trabalho e bom salário, mas quando chegaram na fazenda de café foram obrigados a fazer, além da colheita, limpeza e capinagem sem a devida remuneração. Quando os trabalhadores se negaram a realizar o serviço não contratado o fazendeiro alegou que eles teriam uma dívida de 2800 reais referentes ao transporte que os levou para o Rio. 

##RECOMENDA##

Em inspeção realizada, o Ministério Público do Trabalho também mostrou um quadro de precariedade nas condições oferecidas aos trabalhadores e suas famílias, que foram mantidos sem cama, comida e água.

Muitos consideram inviável a promessa de Donald Trump de construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, mas Jim Chilton está convencido de que esta é a única solução para que ele possa dormir em paz. Aos 77 anos, Chilton diz que está cansado de ver traficantes de drogas a partir de sua casa. O muro é, segundo ele, a única solução.

"Realmente admiro Trump por ter a visão e o conhecimento do que está errado no atual sistema fronteiriço", disse à AFP enquanto observava a extensa planície desértica em sua fazenda, de 194 km², que se estende até a fronteira com o México.

"Precisamos do muro, digo isso há 10 anos, precisamos de estradas ao longo da fronteira e a patrulha fronteiriça deve ser mobilizada para que não deixe ninguém passar", afirmou. "Tornaria a minha vida muito mais simples e eu me sentiria mais seguro", acrescentou este homem, que representa a quinta geração de uma família de fazendeiros do Arizona.

Trump lançou esta polêmica ideia do muro no início de sua campanha, afirmando que sua construção custaria entre 8 e 12 bilhões de dólares, que o Estado mexicano deveria pagar. O republicano também foi defensor da deportação de 11 milhões de pessoas que estão no país ilegalmente.

Embora tenha admitido que Trump não era sua primeira opção entre os candidatos republicanos à Casa Branca, Chilton insistiu que a construção deste muro de 3.200 quilômetros de extensão na fronteira sul é essencial para a segurança nacional.

- "Terra de ninguém" -

"Vivo na terra de ninguém, vivo em uma terra ocupada pelo cartel de Sinaloa", afirmou, apontando para montanhas dentro de sua propriedade onde afirma que há pessoas com sofisticados equipamentos para apoiar os contrabandistas.

"Eu os vi nestas duas montanhas e inclusive no pátio da frente. Eu os cumprimento com a mão e muitas vezes me respondem com um 'hola' (em espanhol) de volta", destacou.

Chilton, que carrega uma pistola na cintura e outra junto a sua cama, além de um rifle na porta de casa, afirmou que outros fazendeiros da região são favoráveis a um reforço na segurança destas áreas remotas que, vulneráveis, podem servir para que grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI) entrem no país.

"Não temos ideia nesta fronteira porosa de quantas pessoas do EI estão de fato entrando", advertiu junto a sua cerca de arame farpado.

Embora muitos políticos cogitem esta ideia de que terroristas cruzaram para os Estados Unidos a partir do México pelo sul, não há evidências até agora de que isso tenha ocorrido.

- Questão humanitária e de segurança -

Mas além dos cartéis da droga e das ameaças de terrorismo, Chilton insiste que o muro de Trump responde a uma situação humanitária.

"É simplesmente revoltante encontrar um cadáver na minha fazenda, é revoltante para a patrulha fronteiriça, para meus vaqueiros", indicou em referência aos migrantes que morrem tentando cruzar para os Estados Unidos através do brutal deserto do Arizona.

"É uma questão humanitária e de segurança nacional", acrescentou.

Disse que sempre carrega ao menos 10 galões (37 litros) de água em sua caminhonete caso encontre um migrante desesperado, mas afirmou que o número diminuiu desde que os traficantes de drogas tomaram o controle da região.

Segundo a patrulha fronteiriça, 2.600 corpos foram encontrados desde 1998 no deserto no setor de Tucson, Arizona, onde há 420 km de fronteira.

Mas várias organizações próximas ao tema migratório afirmam que um muro não diminuirá as mortes na zona, já que a estrutura - mesmo alta e sólida, como prometeu Trump - não deterá as pessoas que tentam cruzar.

"O muro por si só não fará absolutamente nada se não existir alguém de guarda o tempo todo", afirmou Mike Kreyche, integrante dos Samaritanos de Tucson, um grupo humanitário que deixa água e comida ao longo destas trilhas de imigrantes no deserto.

"O que menos se fala sobre este tema é a raiz do problema", estimou Kreychec. Porque, no fim das contas, "como alguém disse, mostre-me um muro de 50 pés (15 metros) e te mostrarei uma escada de 51".

Rebeca Gusmão, Carla Prata e Douglas Sampaio foram indicados para a roça, em um momento de muita tensão que citou até o ex-participante desistente Thiago Servo. Mara Maravilha também entrou na onda e andou dizendo que gostaria de sair do reality.

E na noite de quarta-feira, dia 28, os escolhidos tiveram a oportunidade de deixar a berlinda e se tornar o Fazendeiro da semana. Na prova, os competidores estavam amarrados a uma corda e tinham que desatar alguns nós e usar o próprio corpo para se desprender de um emaranhado.

##RECOMENDA##

O primeiro a concluir a fase inicial do labirinto e vencer a prova tinha que quebrar um azulejo arremessando uma bola. Logo no começo da atividade, Douglas assumiu a liderança e conseguiu ser o campeão da prova, deixando a disputa da eliminação entre Rebeca e Carla.

Mais um suspeito de estar envolvido na morte do promotor Thiago Faria Soares foi preso nesta quarta-feira (29). A Polícia Federal (PF) cumpriu o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Segundo a PF, José Marisvaldo Vitor da Silva, de 51 anos, conhecido como Passarinho, teria ligação com o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, de 55 anos, apontado como o mandante do crime, e que resolveu se entregar na terça (28). 

Marisvaldo foi pego no município de Senhor do Bonfim por policiais civis da Bahia. A PF informou que o suspeito estaria envolvido no homicídio e que teria ainda saído de Águas Belas no mesmo dia do crime, junto com Zé Maria. O suspeito deve chegar ao Recife até esta sexta-feira (31).

##RECOMENDA##

"A investigação apontou a participação dele no crime, mas ainda não podemos falar como, porque ainda estamos investigando. O depoimento será essencial no decorrer do caso", informou o superintendente da Polícia Federal, Marcello Diniz Cordeiro.

Sobre os outros envolvidos, o superintendente afirmou que outras pessoas estão sendo investigadas. "Não podemos dizer quantos estão foragidos. Pretendemos resolver este caso o mais rápido possível", disse.

Mandante

Zé Maria vai prestar um novo depoimento nesta quinta (30), no Cotel, para onde foi encaminhado ainda na noite dessa segunda (28). O principal suspeito de ser o mandante do crime foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) ontem para fazer exame de corpo e delito.

Noiva

 

"Não podemos falar que Mysheva Martins, a noiva do promotor, teve envolvimento no caso. Não trabalhamos com suposições, mas se ela tiver participação, responderá pelo crime", afirmou Diniz.

[@#galeria#@]

Quem consome carne vermelha talvez nunca tenha se questionado como o produto chega às prateleiras dos mercados ou açougues. Inclusive, muitos consumidores desconhecem a origem do animal, o processo de abate e quem trabalha com a matança do gado. Em Pernambuco, as carnes comercializadas são oriundas de grandes empresas da Região Sul do Brasil, como do Estado do Tocantins, além de matadouros locais vinculados ao Governo do Estadual ou Municipal e estabelecimentos particulares.

##RECOMENDA##

Para mostrar o processo de abate desses animais, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá visitou um dos matadouros privados do Estado, o Frigorífico Bandeira, localizado na cidade de Paulista, Região Metropolitana. O trabalho é composto por vários profissionais, entre eles, fazendeiros, marchantes, vaqueiros, veterinários e os magarefes, que trabalham para a carne chegar ao cliente final, o consumidor.

O processo de matança inicia em um corredor, com pouco mais de 20 metros de comprimento e largura de aproximadamente quatro metros. É nesse local que os animais são mantidos antes da matança. O local se torna estreito para os movimentos ariscos e ágeis dos bichos, que parecem perceber que serão abatidos. Após seguir pelo corredor, o boi é conduzido para a caixa, local onde recebe um tiro de pistola, que lança um ferro e transpassa o cérebro do quadrúpede.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o veterinário Silvio Ricardo Lins compara a atuação dos magarefes a de um médico e explica como é feito o tiro no cérebro no animal. Confira o áudio abaixo: 

[@#podcast#@]

É em um cenário rústico que os funcionários trabalham atentos. Entre as roupas e botas brancas, o sangue dos animais se espalha no chão e nas paredes do ambiente. Os animais também passam pela serragem, onde são separadas as partes dos corpos dos bichos que serão comercializadas.

No vídeo a seguir, veja como é o trabalho dos magarefes. São homens e mulheres de várias idades, em sua maioria que residem próximo ao matadouro, que afirmam estar acostumados com o trabalho. Assista a entrevista abaixo:

[@#video#@]

Apresentando um semblate cansado, por causa da rotina de trabalho, o veterinário que cuida da inspeção do frigorífico, Silvio Lins (foto à esquerda), desabafa. “Sou formado há 36 anos e sempre atuei nessa área. Se pudesse voltar atrás, fazia muitas coisas diferentes”, disse. Quando questionado sobre a atuação no matadouro ele revela: “Mesmo acostumado com o trabalho, a atividade da matança não é fácil”, falou. "São usados de 800 a 1200 mil litros de água por cabeça. Uma quantidade grande, mas necessária para uma boa higienização do local e dos animais", completou.   

Quem administra o Frigorífico Bandeira é a ex professora de educação física e matemática, Maria do Socorro Torres (foto à direita), que abandonou a docência para atuar no abate de animais. Ela revelou porque mudou de profissão. “As circunstâncias me fizeram entra nesse ramo. Inclusive já precisei abater muitos animais, mas administro com dedicação do negócio e digo com convicção que o mais difícil é saber administrar”, afirmou.

De acordo com a gestora, a Prefeitura de Paulista arrendou o local há mais de dez anos e em relação à origem dos animais ela explicou que “o gado é fornecido por fazendeiros de vários estados, como Tocantins, Marahão, Bahia e Minas Gerais”. Segundo Maria, a empresa cobra o valor de R$ 45 reais para abater um animal. Já em relação às partes dos bois que são aproveitadas, ela explanou que "os donos dos bois ficam com a carne e a pele e a empresa fica com o subproduto do boi, como cabeça, rabo, chifre e a cabeça é quebrada”.

Liderando 160 colaboradores e faturando 180 mil reias por mês, Maria do Socorro afirma que o trabalhadores recebem remuneração condizente com o mercado e que todos trabalham com grau de insalubridade. "O frigorífico atua de forma regular, inclusive possui todas as licenças para funcionar", apontou. A gestora diz também que construiu uma relação de amizade com os colaboradores e que realiza trabalhos sociais. “Promovemos aulas para alfabetização de jovens e adultos, oferecemos atendimento de odontologia e sempre procuramos ajudar os funcionários quando é possível”, concluiu.

 

O diretor Steve McQueen trouxe para o cinema uma história norte-americana sem o patriotismo típico da nação. 12 anos de escravidão retrata um período que paradoxalmente deveria ser esquecido, mas, ao mesmo tempo lembrado, para que a situação pela qual Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) e tantos outros passaram não volte a acontecer.

Em um Estados Unidos pré-Guerra Civil, Solomon é livre e vive com sua mulher e seus dois filhos no norte do país. Até que ele cai num golpe e é vendido como escravo para fazendeiros do sul do país. Essa triste história real dura 12 anos, com chicotadas cruas e sem piedade.

##RECOMENDA##

O filme começa confuso. A montagem não favorece o início da trama, que chega a confundir o espectador. Por sorte, isso não ocorre durante todo o longa. Intelectual, Solomon precisa esconder seus conhecimentos para sobreviver. Assim como nos dias de hoje, para os detentores do poder, pensar e questionar podem ser uma ameaça para quem tem o controle da sociedade. Os piores anos da vida de Solomon certamente são na fazenda de Edwin Epps (Michael Fassbender), um senhor de escravos que tem prazer em castigar.

No meio da história de Solomon, surge Patsey (Lupita Nyong’o), uma escrava que, frequentemente, é abusada por Edwin Epps. Uma das cenas mais fortes e angustiantes é protagonizada por Lupita, cuja atuação de poucos minutos já é o suficiente para entregá-la o Oscar de melhor atriz coadjuvante. A cena, assim como o filme, é triste e chocante. Talvez esse seja o propósito de McQueen: mostrar a outra parte da história americana sem cortes e sem medo. O ator Brad Pitt faz uma pequena participação no longa como um abolicionista, mas seu grande trabalho foi atrás das câmeras produzindo o filme.

12 anos de escravidão concorre ao Oscar em 9 categorias, entre elas a de Melhor Filme. O longa é um dos mais cotados para levar a principal estatueta da premiação, além de ter recebido o Globo de Ouro de Melhor Filme de Drama e o BAFTA de Melhor Filme. A estreia no Brasil é nesta sexta-feira (21).

O homem suspeito de ser o mandante do crime que resultou na morte do promotor Thiago Faria Soares se pronunciou pela primeira vez após o crime. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, que está foragido, falou durante 23 minutos em um vídeo divulgado nesta segunda-feira (28) pela TV Globo.

No vídeo, o fazendeiro garante que não tem envolvimento com o crime que chocou o município de Águas Belas, no Agreste, e todo o estado de Pernambuco. "Eu sou inocente, porque eu nunca tive problema com esse promotor. Não tenho, nem nunca tive inimizade com ele. Eu não sei onde a polícia foi buscar esta possibilidade, se receberam alguma denúncia ou alguma coisa. Porque não tenho inimizade nenhuma com esse rapaz", declarou.

##RECOMENDA##

José Maria também defendeu que não poderia estar dirigindo o carro que perseguiu o veículo do promotor, pois estava no posto de gasolina que fica localizado do lado do escritório de advocacia do filho. “Não tem como eu ter dirigido o carro porque eu estava no local para pagar os trabalhadores”, garantiu.

Por fim, o fazendeiro defendeu, mais uma vez, sua inocência e disse acreditar na justiça. "Estou esperando, confio na Justiça, confio também no trabalho que a polícia está fazendo e logo que eu tiver a oportunidade, eu vou provar minha inocência”, concluiu.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando