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As Bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Dow Jones e o S&P registrando ganhos pela terceira sessão consecutiva, após dados mostrarem que os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para o menor nível em três anos e com a melhora no índice de sentimento do consumidor em dezembro.

O Dow Jones subiu 61,84 pontos (0,51%) e fechou a 12.169,58 pontos, com 22 de seus 30 componentes no território positivo. No acumulado do ano, 18 componentes registram ganhos, com destaque para os papéis do McDonald's, que têm valorização quase 29%. O S&P 500 subiu 10,28 pontos (0,83%), para 1.254,00 pontos. Dos seus dez setores, o destaque positivo ficou com as empresas financeiras. O Nasdaq avançou 21,48 pontos (0,83%), a 2.599,45 pontos.

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Para cada ação caindo, quatro subiram hoje na New York Stock Exchange (NYSE), onde 3,2 bilhões de ações tinham sido negociadas até as 19 horas (de Brasília). O volume normal é de 4,3 bilhões de ações. Com apenas mais cinco sessões em 2011, o Dow Jones acumula alta de 5,1% no ano, enquanto o S&P tem queda de 0,29%. O Nasdaq registra retração de 2%.

As bolsas foram impulsionados pela queda de 4 mil nos pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 17 de dezembro, para 364 mil solicitações. Os analistas previam elevação de 14 mil pedidos. O total de pedidos é o menor desde abril de 2008.

Já o Departamento de Comércio revisou o crescimento do PIB norte-americano no terceiro trimestre para 1,8%, da leitura preliminar de 2%. A previsão dos analistas também era de 2%. "A menos que algo drástico ocorra na Europa, eu acredito que os mercados devem subir até o fim do ano", comentou Reed Choate, gestor de portfólio da Neville, Rodie e Shaw. "Nós temos vistos indicadores econômicos relativamente bons. Investidores querem que o ano acabe logo". As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta na New York Mercantile Exchange (Nymex), impulsionados por indicadores econômicos positivos nos EUA. Mas os ganhos foram limitados pela revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre.

O contrato com vencimento em fevereiro ganhou US$ 0,86 (0,87%), a US$ 99,53 o barril, após tocar o teto de US$ 100 duas vezes durante a sessão. Já o contrato do Brent para fevereiro avançou US$ 0,18 (0,17%), a US$ 107,89 o barril na plataforma ICE. Mas os volumes de negociação foram praticamente um terço dos níveis normais, com a aproximação das festas de fim de ano.

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O Departamento de Comércio dos EUA divulgou hoje que o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi revisado para 1,8%, de 2% na leitura preliminar. A previsão dos analistas também era de 2%. Já o Departamento de Trabalho informou que os pedidos de auxílio-desemprego recuaram 4 mil na semana encerrada em 17 de dezembro, quando a previsão era de um aumento de 14 mil solicitações. O total de pedidos, 364 mil, é o menor desde abril de 2008.

Analistas dizem que o petróleo continua recebendo impulso de um relatório divulgado ontem pela Administração de Informação de Energia dos EUA, que mostrou uma queda de 10,6 milhões de barris nos estoques de petróleo, para 324 milhões de barris. É a maior retração em mais de uma década e o menor nível de estoques em quase três anos.

As informações são da Dow Jones.

Brasília - Os bancos estarão fechados ao público na última sexta-feira do ano, dia 30 de dezembro. Os bancos só deverão funcionar, nesse dia, para transações com outras instituições financeiras. Assim, o último dia de atendimento ao público será 29 de dezembro e o horário de funcionamento deverá ser o habitual.

Próximo ao Natal, o expediente será normal até o dia 23 (sexta-feira). A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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A instituição recomendou a afixação de cartazes nas agências até o dia 23 de novembro informando o horário normal de atendimento ao público no dia 23 de dezembro e o não atendimento no dia 30 de dezembro.

Os contratos futuros de ouro fecharam em alta hoje na Comex, divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), com os investidores apostando que as reuniões de líderes da União Europeia (UE) marcadas para esta semana resultarão provavelmente em um aumento da demanda por metais preciosos. O ouro para entrega em fevereiro subiu US$ 13,00 (0,75%), fechando em US$ 1.744,80 por onça-troy.

Os contratos futuros de ouro têm oscilado esta semana dentro de uma estreita faixa acima de US$ 1.700, com os investidores relutantes em assumir posições mais ousadas antes dos eventos previstos para esta semana na Europa, inclusive a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), marcada para amanhã. As informações são da Dow Jones. (

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O governo da Indonésia decidiu fechar um aeroporto doméstico localizado no leste do país nesta segunda-feira, após um vulcão expelir cinzas no ar, a uma altitude de até 2 mil metros de altura.

O monte Gamalama, no norte da província de Maluku, entrou em erupção no final da noite de domingo (no horário local) e forçou o fechamento de aeroporto da cidade de Ternate, disse o porta-voz do Ministério do Transporte, Bambang Ervan.

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"Foi uma medida de segurança. As cinzas do vulcão podem colocar aviões em risco. Se não ocorrerem novas erupções, o aeroporto poderá ser reaberto na terça-feira", afirmou o porta-voz. A última erupção deste vulcão havia ocorrido em 2003. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices das bolsas europeias fecharam em sua maioria em queda, pressionados pelos temores sobre a capacidade de os líderes da zona do euro controlarem a crise da dívida que representa um risco crescente para o setor bancário da região e da economia mundial.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,60%, para 232,56 pontos. Na semana, teve recuo de 3,5%. O índice chegou a subir rapidamente no meio do dia, com notícias de que uma proposta do Banco Central Europeu (BCE) para emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que poderia ser usado para financiar ajuda estaria ganhando força. Um funcionário da zona do euro disse à agência Dow Jones que a Alemanha e o BCE ainda se opõem a isso, mas as discussões podem ser retomadas em breve, caso não haja outras alternativas.

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O foco dos investidores nos últimos dois dias mudou dos crescentes yields (prêmios ao investidor) de títulos na periferia da zona do euro para os crescentes custos de financiamento em dólar dos países europeus, disse Steen Jakobsen, economista-chefe do Saxo Bank em Copenhagen. "O mercado interbancário continua a mostrar crescentes sinais de estresse, como consequência da crise na zona do euro. Enquanto as linhas normais de financiamento secam, aumentam as conversas de que os bancos centrais possam ser em breve forçados a coordenarem um apoio adicional à liquidez", afirmou Jane Foley, estrategista sênior de câmbio do Rabobank em Londres.

Entre os bancos, Lloyds perdeu 2% e HSBC recuou 0,7% em Londres, enquanto Deutsche Bank caiu 1,2% em Frankfurt.

Entre os principais índices da região, o DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve queda de 0,85%, para 5.800,24 pontos, e na semana recuou 4,24%. Volkswagen caiu 1,9%, após a Suzuki informar que deseja encerrar uma parceria com a companhia alemã e comprar de volta a parcela da Volkswagen no negócio. SGL Carbon subiu 1,2%, depois de a BMW comprar uma fatia de 15,2% na companhia. Deutsche Boerse avançou 2,8% após enviar, junto com a Nyse, uma proposta à Comissão Europeia sugerindo a venda de ativos ante as preocupações antitrustes do órgão sobre a planejada fusão das duas companhias.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em queda de 0,44%, em 2.997,01 pontos. Na semana, esse índice ficou em queda de 4,84%. Os bancos estiveram entre os principais perdedores, com Société Générale (-1,7%), BNP Paribas (-1,5%) e Crédit Agricole (-1,2%). Électricité de France (EDF) subiu 0,9%, após o diretor financeiro Thomas Piquemal dizer que a companhia renegociará uma proposta para tomar o controle da italiana Edison, se a reguladora do mercado italiano Consob forçar um preço mais alto. Alstom recuou 1,4%, após a Moody's colocar o rating da empresa em revisão para possível rebaixamento.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 1,11%, chegando aos 5.362,94 pontos, e na semana teve recuo de 3,29%.

Na contramão, o FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 0,23%, em 15.232,56 pontos, e na semana teve recuo de 3,46%. Um operador do mercado atribuiu a alta de hoje ao discurso do novo primeiro-ministro, Mario Monti, e à compra de bônus do país pelo Banco Central Europeu (BCE). Banca Popolare di Milano fechou em queda de 7%, enquanto Intesa Sanpaolo subiu 2,4%.

As ações da fabricante de produtos químicos Kemira Oyj recuaram mais de 13% em Helsinque. A companhia reduziu sua previsão para o ano, citando a demanda ruim e os preços mais altos de matérias-primas. As mineradoras também estiveram sob pressão, com as ações da BHP Billiton recuando 1,9% e Rio Tinto perdendo 1,4% em Londres.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 teve alta de 0,48%, para 8.310,10 pontos. Na semana, o índice da bolsa espanhola ficou em -2,88%. O avanço no dia foi impulsionado pela notícia de que o BCE comprou bônus do país. O spread entre os bônus de 10 anos da Espanha e os similares alemães superou 500 pontos-base nesta manhã pela primeira vez desde 1997.

"O foco no fim de semana será no resultado da eleição geral na Espanha no domingo. Mesmo que a centro-direita deve ser vitoriosa, possivelmente com vantagem, temos dúvidas de que isso restaurará a necessária estabilidade dos mercados espanhóis", disse Chris Scicluna, economista da Daiwa Capital Markets.

Em Portugal, o índice PSI 20 ficou praticamente estável, fechando em alta de 0,03%, em 5.442,08 pontos, e na semana teve recuo de 2,52%. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, pressionados por novos sinais de cautela dos investidores em relação à Itália e por dúvidas sobre a capacidade do país para adotar mais medidas de austeridade fiscal. Dados que mostraram um declínio de 2% na produção industrial da zona do euro em setembro ante agosto também contribuíram para as perdas das bolsas.

O Dow Jones caiu 74,70 pontos, ou 0,61%, para 12.078,98 pontos. O Nasdaq perdeu 21,53 pontos, ou 0,80%, para 2.657,22 pontos. O S&P 500 teve queda de 12,07 pontos, ou 0,96%, para 1.251,78 pontos.

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Hoje a Itália vendeu 3 bilhões de euros em títulos de cinco anos. A demanda pelos papéis foi 47% maior que o volume ofertado, taxa levemente maior que a de 34% registrada no último leilão com títulos de igual vencimento. Apesar disso, o juro cobrado pelo mercado para comprar os bônus foi de 6,29%, maior do que o de 5,32% registrado na operação anterior.

"Todos estão acompanhando essa relação inversa. Conforme os juros da Itália sobem em direção a 7%, as ações sofrem com as vendas aqui", disse Ryan Larson, diretor de negócios com ações dos EUA na RBC Global Asset Management.

Entre os destaques da sessão, a Boeing subiu 1,52% após o executivo-chefe da divisão de defesa da companhia divulgar que os Emirados Árabes Unidos e o governo dos EUA negociaram no início deste ano a respeito dos jatos de combate Boeing F-15 e F-18. A Boeing também anunciou que a Oman Air comprará seis 787-8 Dreamliners por US$ 1,16 bilhão. O Bank of America perdeu 2,58% depois de a empresa anunciar que pretende receber US$ 1,8 bilhão após a venda de 10,4 bilhões de ações do China Construction Bank.

Os preços do petróleo fecharam em queda, em meio às preocupações quanto à crise da dívida europeia. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo bruto para dezembro chegaram ao fim da sessão abaixo dos contratos para janeiro, restabelecendo a relação que vinha prevalecendo nos últimos três anos.

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto para dezembro fecharam a US$ 98,14 por barril, em queda de US$ 0,85 (0,86%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo tipo Brent para dezembro, que vencem ao fim da sessão de hoje, fecharam a US$ 111,89 por barril, em queda de US$ 2,27 (1,99%).

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A baixa dos preços, em dia de baixa do euro frente ao dólar, foi atribuída à percepção de que mesmo com novos governos tomando posse na Grécia e na Itália, ainda persistem as dúvidas sobre se haverá em breve uma solução para a crise da dívida europeia. A alta do dólar afastou investidores que operam com outras moedas; outros venderam para realizar lucros, depois das altas da sexta-feira passada.

Segundo o analista Tim Evans, da Citi Futures Perspective, o fato de os preços dos contratos para dezembro terem caído mais do que os dos contratos para janeiro "mostra que os estoques de petróleo bruto não estão apertados". Embora o nível dos estoques norte-americanos tenha se reduzido na semana passada, eles permanecem acima da média dos últimos cinco anos.

"O mercado exagerou quando passamos dos US$ 95 por barril para perto de US$ 100, e podemos estar na direção de um recuo para menos de US$ 90. Mas, se não ouvirmos notícias realmente ruins da Europa sobre uma recessão que tenha impacto na economia global, então poderemos ter um rali no quarto trimestre", observou o corretor e analista Gene McGillian, da Tradition Energy. As informações são da Dow Jones.

Em um dia marcado pela liquidez reduzida, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a sessão em baixa, na esteira dos mercados internacionais. A véspera de feriado no Brasil e a ausência de indicadores de peso nos Estados Unidos esvaziaram os negócios, principalmente no período da tarde.

O Ibovespa encerrou com queda de 0,49%, aos 58.258,23 pontos. Na pontuação mínima do dia, registrou 58.013 pontos (-0,91%) e, na máxima, os 58.717 pontos (+0,29%). No mês, o índice acumula perda de 0,14% e, no ano, de 15,94%. O giro financeiro totalizou apenas R$ 3,79 bilhões, um volume fraco em razão da véspera do feriado de Proclamação da República, amanhã. Os dados são preliminares.

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Apesar de ter registrado ganhos no período da manhã, sinalizando que poderia se descolar dos mercados no exterior, a Bolsa brasileira se consolidou no território negativo após a abertura do pregão em Nova York.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta, em sua maioria, após companhias do setor varejista dos Estados Unidos apresentarem resultados relativamente fortes referentes ao segundo trimestre, diminuindo parcialmente a preocupação com a recuperação da economia do país. Os investidores, no entanto, estão aguardando detalhes sobre a proposta da Alemanha e da França para aplicar um imposto sobre operações financeiras na zona do euro, o que acrescentou uma pitada de cautela ao pregão de hoje.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,21%, para 238,05 pontos. A Vestas Wind Systems teve o ganho mais acentuado entre os componentes do índice, avançando quase 24% em Copenhague depois de divulgar resultados mais fortes do que se esperava para o segundo trimestre.

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Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 0,49%, para 5.331,60 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,73%, para 3.254,34 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,77%, a 5.948,94 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 1,27%, para 15.950,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 0,62%, para 8.728,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,84%, para 6.289,82 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 0,17%, para 1.010,76 pontos.

As ações de bancos e outras instituições financeiras fecharam majoritariamente em baixa depois de a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, terem anunciado ontem que vão propor um novo imposto sobre as operações financeiras. As ações do London Stock Exchange Group recuaram 2,8%, a Deutsche Boerse perdeu 5,8% e os papéis da NYSE Euronext negociados em Paris tiveram declínio de 4,7%. No setor bancário, o Royal Bank of Scotland perdeu 3,8%, enquanto o Deutsche Bank teve queda de 2,2%.

Merkel e Sarkozy também afirmaram ontem ser contrários à ideia de criar um bônus da zona do euro por acreditarem que esse tipo de ferramenta prejudicaria membros do bloco monetário com uma posição fiscal mais saudável e também porque não acham que esses títulos ajudariam a solucionar a atual crise das dívidas soberanas europeias.

Philip Isherwood, estrategista de ações da Evolution Securities, disse que os investidores não deveriam estar surpresos com a falta de um plano que envolva os chamados eurobônus. "É um processo lento. Isso sugere que eles estão caminhando na direção certa, mas o problema é o ritmo em que eles andam, que é ditado pelo mercado". Segundo ele, as bolsas se acalmaram recentemente e isso talvez tenha diminuído o senso de urgência das autoridades.

Isherwood disse também que será difícil implementar um novo imposto sobre as operações financeiras porque o mecanismo precisaria ser adotado por toda a Europa. "Tenho certeza que Merkel não gostaria de ver Frankfurt em desvantagem quando comparada a outros centros europeus", acrescentou.

Em outros setores, a cervejaria britânica SABMiller avançou 1% depois de anunciar que vai fazer uma oferta hostil de aproximadamente US$ 10 bilhões pelo Foster's Group. Em Zurique, os papéis da Roche avançaram 1,7% depois de a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA ter aprovado uma droga da companhia para o combate ao câncer de pele. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em baixa, pressionados por receios com a economia dos Estados Unidos e com a aparente morosidade dos governos europeus para implementar medidas de combate à crise das dívidas soberanas.

Segundo analistas da Markit, está muito claro que falta senso de urgência aos líderes da Europa desde o mês passado, quando foram anunciadas medidas emergenciais para ajudar a Grécia e evitar que a crise de confiança nas dívidas da zona do euro se espalhe para as grandes economias da região. Hoje, o comissário econômico da União Europeia (UE), Olli Rehn, tentou acalmar o mercado afirmando que a Comissão Europeia tem como objetivo reforçar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

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Apesar disso, "ele não abordou a questão mais importante: o tamanho da EFSF, que precisa ser aumentado várias vezes para que esse mecanismo possa barrar de forma confiável uma eventual disseminação" da crise para Itália ou Espanha, acrescentou a Markit.

As bolsas receberam leve suporte após dados mostrarem que a economia dos EUA criou 117 mil novos empregos em julho, mais do que as 75 mil vagas esperadas. A taxa de desemprego do país também caiu, de 9,2% para 9,1%. Esses dados foram alguns dos poucos indicadores norte-americanos positivos divulgados recentemente.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,76%, para 238,88 pontos, seu menor nível de fechamento desde julho de 2010. Na semana, a queda acumulada foi de 9,94%.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 2,71%, para 5.246,99 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 1,26%, para 3.278,56 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 2,78%, a 6.236,16 pontos. Na semana, o Xetra DAX liderou a queda entre esses três índices, recuando -12,89%, seguido por CAC 40 (-10,70%) e pelo FTSE 100 (-9,77%).

Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,62%, para 16.028,80 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 0,18%, para 8.671,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 1,20%, para 6.249,21 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 2,25%, para 1.062,00 pontos.

Na semana, esses quatro índices também acumularam queda, liderados pelo FTSE MIB, que caiu 13,04%, seguido por ASE (-11,80%), IBEX 35 (-9,96%) e PSI 20 (-9,34%).

Philippe Gijsels, diretor de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Markets, destacou o declínio relativamente pequeno das bolsas de Madri e Milão na sessão de hoje. "Quando os índices mais prejudicados começam a se recuperar, pode ser um sinal de que já caímos o suficiente", afirmou, acrescentando que os investidores também podem estar cobrindo posições vendidas caso as autoridades europeias anunciem qualquer tipo de medida no final de semana.

Entre os destaques da sessão, o banco francês Natixis subiu cerca de 11% em Paris depois de divulgar um declínio de 3% no lucro do segundo trimestre na comparação com um ano antes. As ações da Alcatel-Lucent subiram 3,5% depois de terem perdido cerca de um terço de seu valor nas últimas sete sessões.

Em Londres, os papéis do Royal Bank of Scotland Group recuaram 6,9%, mas chegaram a cair mais de 20% depois de anunciar que registrou prejuízo no segundo trimestre, em parte devido a perdas com títulos da Grécia. As informações são da Dow Jones.

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