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Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), divulgado nesta terça (7), revela que os brasileiros gastaram mais de R$ 6,5 bilhões em consertos e reparos de produtos domésticos, no ano passado. Os dados foram coletados com base em informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.

Segundo a pesquisa, cidadãos de todas as camadas sociais recorreram a serviços do tipo. A classe E desembolsou, por exemplo, quase R$ 36 por conserto, enquanto integrantes da classe A gastou um total de R$ 393. Para a Fecomércio, o fenômeno é reflexo da crise e seu consequente impacto no poder de compra dos consumidores, que cada vez mais têm como primeira opção a tentativa de consertar os objetos, em detrimento de comprar novos. 

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Entre os mais “reparados”, estão no topo da lista os consertos de móveis (R$ 1,4 bilhão), televisores (R$ 1 bilhão) e geladeiras (R$ 860 milhões). Segundo a Federação, tais serviços – em países de economia desenvolvida – são bem caros e podem ser equivalente ao preço do produto novo nas prateleiras das lojas. No caso do Brasil, que tem renda per capita inferior aos países desenvolvidos, a opção se tornou hábito com o tempo porque o custo-benefício, muitas vezes, é o melhor negócio. 

Depois de três meses de estabilidade, a confiança dos empresários paulistanos caiu 6% em fevereiro em relação a janeiro, segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Na comparação com o mesmo mês 2013, a variação também foi negativa, de 4,1%.

De acordo com a pesquisa, que avalia aspectos como a situação de momento das empresas, as expectativas dos empresários para o futuro próximo e a propensão para novos investimentos no comércio, a retração foi puxada pelas companhias menores, com até 50 empregados. A confiança desses empresários recuou 6,1% em fevereiro na comparação com a janeiro.

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Já a confiança dos empresários que estão à frente de empresas de grande porte teve uma pequena retração, de 0,4% no período. Segundo a Fecomercio-SP, os empresários do comércio estão mais inseguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Cidade de São Paulo caiu 11,4% em dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira, 30, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com novembro, o ICF ficou estável ao fechar em 125,3 pontos, numeral que se repete pelo terceiro mês consecutivo.

Ainda de acordo com a FecomercioSP, na comparação anual todos os itens que compõem o ICF fecharam em queda em dezembro. "Nem o Natal conseguiu melhorar o ímpeto de consumo das famílias, o que deve refletir em menor demanda para as compras de fim de ano", preveem os técnicos da entidade. De acordo com eles, outro indício de que o ICF encontra-se num patamar baixo é a constatação de que no pior momento do ano - lá pelo terceiro trimestre -, a sua média era de 122 pontos.

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"E com o crédito mais caro, provável aumento do IPTU no município e pressões inflacionárias, as perspectivas para 2014 não parecem favoráveis para os varejistas paulistanos", avaliam os economistas da FecomercioSP.

Em dezembro, três dos sete itens que compõem o índice apresentaram queda em relação a novembro. A maior queda foi no item Acesso ao Crédito (-5,7%), que atingiu 132,5 pontos, seguido por Momento para Duráveis (-2,5%), com 110,1 pontos. Ambos estão com a pior pontuação da série histórica, pressionados por fatores como os seguidos aumentos da taxa Selic. Em relação ao Nível de Consumo Atual houve estabilidade (-0,2%), com 96,1 pontos.

O item Renda Atual foi o mais bem avaliado do ICF com 144 pontos (+3,1%), influenciado principalmente pelo recebimento do 13º salário. Outros que apresentaram altas foram os quesitos Perspectiva Profissional (+3,2%), chegando a 133,2 pontos, Emprego Atual (+1,8%), com 134,1 pontos, e Perspectivas de Consumo (+0,1%), apresentando estabilidade de 127 pontos.

Analisando por faixa de renda, as famílias que ganham até 10 salários mínimos continuam mais satisfeitas (127,5 pontos) dos que ganham mais (119 pontos). As incertezas da economia fizeram o padrão se manter durante todo o ano de 2013 e em nove dos 12 meses ocorreu este cenário, sendo oito consecutivos de maio até dezembro. Na comparação de dezembro de 2012 com o deste ano, todos os itens apresentaram queda, sendo que as maiores foram registradas em Momento para Duráveis (-24,6%), Acesso ao Crédito (-18,4%), Nível de Consumo Atual (-15,8%) e Perspectiva Profissional (-10,1%).

A inflação de serviços teve a maior aceleração do ano e fechou junho em 0,71%, informou nesta sexta-feira,,16, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador da entidade mede, separadamente, a variação dos preços de serviços (IPS) e produtos (IPV) no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo. Em relação ao grupo de produtos, houve o primeiro recuo (-0,22%) desde março do ano passado. Com esses resultados, a inflação conjunta de produtos e serviços subiu 0,23% - menor alta mensal do primeiro semestre.

Em nota distribuída à imprensa, a FecomercioSP avalia que "a desaceleração do preço do conjunto de produtos e serviços pesquisados mostra que, apesar de o Banco Central ter demorado para reagir ao aumento da inflação, o aumento das taxas de juros começa a surtir efeitos".

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O aumento da inflação do conjunto de produtos e serviços foi puxado pelos grupos vestuário (0,51%), habitação (0,47%) e transporte (0,42%). A queda de 0,22% do Índice de Preços no Varejo (IPV) foi influenciada principalmente por transportes (-0,83%), saúde e cuidados pessoais (-0,26%) e alimentação e bebidas (-0,25%). Já os grupos que mais pressionaram o Índice de Preços de Serviços (IPS) em junho foram transportes (2,56%), habitação (0,55%) e saúde e cuidados pessoais (0,46%).

O economista da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em relações do trabalho, José Pastore, disse nesta quinta-feira que a desoneração da folha de pagamento indica que o governo poderá promover a reforma trabalhista em breve. Pastore falou durante a reunião do Conselho de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), sobre o tema "O Brasil está crescendo? Como ficará a economia após o pacote de estímulo do governo?".

Na avaliação do economista, com a desoneração o custo sobre a folha de pagamento de alguns setores caiu de 102% para 79%. Para ele, essa medida deveria ser estendida a todos os setores da economia. Ele diz que uma reforma trabalhista se faz necessária e urgente, pois o custo do trabalho no Brasil tem crescido acima da produtividade. Como exemplo, citou que, entre 2008 e 2011, o salário médio da indústria de transformação cresceu 25% acima da inflação e 150% em dólar, enquanto o salário médio de outros setores cresceu 12,4% e a produtividade nem chegou a se expandir nesse período.

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Ainda de acordo com Pastore, ao desonerar a folha de pagamento, o Partido dos Trabalhadores (PT) reconheceu que os elevados encargos sobre a folha de pagamento são um dos principais entraves à atividade industrial e ao crescimento econômico. "O governo do PT, que sempre resistiu à ideia de que o custo do trabalho é alto, agora reconheceu o que eu sempre defendi", disse, acrescentando que, depois de anos ouvindo críticas de economistas do PT, atualmente tem sido chamado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para participar das discussões sobre a desoneração da folha.

As medidas de incentivo do governo, diz Pastore, impactaram de forma positiva na indústria de transformação, que deverá responder bem. Para o economista da USP, o mercado de trabalho continua apertado, mas se a economia como um todo crescer no segundo semestre, como prevê boa parte dos economistas, o País fechará o ano com pleno emprego, com a taxa de desemprego entre 5,5% e 6% da População Economicamente Ativa (PEA).

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) revela que 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um integrante que já foi vítima de crime eletrônico. A fraude mais comum é o desvio de dinheiro da conta bancária, atingindo quase um quarto, ou 24,71%, dessas vítimas.

Em seguida, aparecem clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e a não entrega de produtos comprados, ambas infrações com 15,29% das ocorrências. A Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet, realizada em maio com 1 mil entrevistados, será divulgada hoje durante o 3.º Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção, em São Paulo.

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De acordo com o levantamento, compras indevidas creditadas em cartões de crédito já prejudicaram 14,12% das vítimas de crimes eletrônicos, enquanto o uso indevido de dados pessoais atingiram 12,94%, a clonagem de cartão, 7,06%, e as compras em lojas que não existem, 2,35%. Na divisão por gênero, 9,72% da população masculina afirma ter sido vítima de infrações eletrônicas, enquanto 7,28% das mulheres já se viram na mesma situação. Apenas 37,65% das vítimas registraram queixa na polícia, informou a entidade.

Clientes afastados

O crime eletrônico afasta o consumidor do comércio eletrônico, mas em proporção menor do que a registrada no ano passado. De acordo com o levantamento, 29,41% das vítimas não voltam a realizar compras pela internet. Esse número é 5,01 pontos porcentuais menor que o da pesquisa de 2010. "O dado demonstra que os paulistanos estão aprendendo com os erros e procurando se proteger ao invés de simplesmente abandonar as vantagens oferecidas pela internet", interpreta a Fecomercio-SP. O total de pessoas que usa antivírus, no entanto, caiu de 79,45% para 76,85%.

O medo de fraudes é justamente o que mais afasta o consumidor do comércio eletrônico: 52,69% o citam como razão para não aderir às compras pela web. Esse nível, porém, é menor que o registrado em 2010, quando 63,74% dos pesquisados apontaram o medo de fraudes como o principal motivo. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é lembrada por 23,15% das pessoas e o preço final da compra (produto mais frete), por 17,66%.

A pesquisa mostra que mais da metade dos paulistanos (51,5%) recorrem a compras pela internet, principalmente por conta da praticidade, motivo relacionado por 54,46% dos internautas - 8,84 pontos porcentuais acima do registrado em 2010. Preço é uma vantagem apontada por 27,52% (ante 30,28% em 2010) e confiança, por 16,47% (ante 23,31%).

Os consumidores reclamam da falta de informações claras e precisas a respeito dos produtos e serviços oferecidos - 43,51% dos paulistanos consultados estão insatisfeitos com os dados fornecidos, número 8,35 pontos porcentuais maior que o registrado em 2010.

Redes sociais

A pesquisa também mostra que, de cada dez moradores de São Paulo, oito estão nas redes sociais. Segundo o levantamento, cerca de 9,35 milhões de pessoas, ou 82,73% dos moradores da capital paulista, fazem parte de ao menos uma rede social. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, chegando a 89,54%, enquanto entre aqueles que têm entre 35 e 70 anos o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27% neste ano.

O Orkut segue como a rede social mais comum, com 74,91% de penetração, mas o site que pertence à empresa Google vem perdendo espaço, pois no ano passado sua popularidade chegava a 82,08%. Quem vem ganhando terreno é o Facebook, que registra 30,06 pontos porcentuais de aumento de uma pesquisa para outra, atingindo agora 54,04% da população paulistana. O Twitter é usado por 19,06% e o MSN, por 66,10%.

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