Tópicos | Federer

Roger Federer vai jogar ao lado do seu maior rival em sua despedida das quadras. O tenista suíço de 41 anos confirmou nesta quinta-feira que formará dupla com Rafael Nadal na Laver Cup, torneio que será disputado entre sexta e domingo, em Londres. A aguardada última partida de Federer está marcada para sexta.

Suíço e espanhol vão representar o Time Europa contra os americanos Frances Tiafoe e Jack Sock, do Time Mundo. A Laver Cup, que tem Federer como um dos seus criadores, é uma competição considerada nova no circuito ainda, colocando frente à frente duas equipes em jogos de simples e duplas ao longo de um fim de semana.

##RECOMENDA##

Será a segunda vez que Federer e Nadal jogarão juntos uma partida de duplas. A primeira aconteceu justamente na primeira edição da Laver Cup, em 2017. Na ocasião, eles tiveram trabalho para superar outra dupla americana, formada pelo mesmo Jack Sock e Sam Querrey. O placar foi de 6/4, 1/6 e 10/5, com decisão somente no match tie-break.

"É uma pressão diferente depois de tudo o que compartilhamos. Fazer parte deste momento histórico será inesquecível para mim. Estou muito emocionado, espero poder jogar bem, criar um bom momento e ganhar a partida", comentou Nadal. "Estar ao lado de Roger mais uma vez é algo que espero com muita vontade e me faz muito feliz."

A despedida de Federer das quadras foi anunciada na semana passada, em longa carta ao mundo do tênis. Nela, o suíço afirmou que seu corpo não aguentava mais o ritmo do circuito, principalmente após três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio. E avisou que deixaria oficialmente o circuito na Laver Cup.

Nesta semana, ele descartou disputar jogos de simples no torneio. Vai estar em quadra apenas uma vez, para uma partida de duplas, agora confirmada com Nadal ao seu lado. Os dois tenistas formam uma das maiores rivalidades da história do tênis. O clássico ganhou até apelido: "Fedal". Mas o espanhol liderou a série com certa vantagem. Ele soma 24 vitórias, contra 16 do suíço, que "reagiu" nos últimos jogos entre eles. Venceu sete dos últimos oito confrontos.

Nadal foi o primeiro a quebrar o recorde de títulos de Grand Slam, que pertencia a Federer desde a década passada. Com 20 troféus, o suíço viu o espanhol alcançar os 21 e também os 22 títulos, ambos neste ano. O sérvio Novak Djokovic chegou aos 21 e também superou o suíço recentemente.

"As relações pessoais são mais importantes que as profissionais. Vai ser difícil lidar com tudo isso, principalmente para Roger, mas também para mim. É um dos jogadores mais importantes da minha carreira e da história. Sou grato por der jogar com ele", comentou Nadal.

A Laver Cup surgiu em 2017 em caráter quase festivo, com homenagens a grandes lendas do esporte e a liderança de Federer. Dois anos depois, foi incorporada oficialmente pela ATP e entrou no calendário.

Em sua quinta edição (não foi disputada em 2020 por conta da pandemia), a competição mantém a fórmula de reunir o Time Mundo e o Time Europa, cada equipe com seis tenistas, escolhidos com base no ranking. Os competidores são divididos em 12 partidas - nove em simples e três em duplas -, e a equipe que terminar com a maior pontuação vence.

Considerado por muitos como o maior tenista da história, Roger Federer surpreendeu nesta quinta-feira ao anunciar sua aposentadoria. O atleta de 41 anos afirmou que atingiu os limites do seu corpo, após uma série de cirurgias nos últimos anos, e decidiu que sua despedida será na Laver Cup, torneio entre equipes que será disputado no fim deste mês, em Londres, na Inglaterra.

"Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos me apresentaram muitos desafios na forma de lesões e cirurgias. Eu trabalhei duro para voltar a minha forma plena. Mas eu também conheço as capacidades e os limites do meu corpo, que enviou uma mensagem clara para mim recentemente. Eu tenho 41 anos de idade. Joguei mais de 1.500 partidas ao longo de 24 anos. O tênis me tratou de uma forma generosa de um jeito que jamais poderia imaginar. E agora eu preciso reconhecer que chegou o momento de encerrar a minha carreira de atleta", declarou o suíço em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

Ele anunciou que sua despedida será na Laver Cup, competição que ele mesmo criou e que foi incorporada ao calendário da ATP nos últimos anos. O torneio divide os tenistas em duas equipes: o Time Mundo e o Time Europa. E, pela primeira vez desde que a competição foi criada, Federer terá a oportunidade de jogar ao lado do espanhol Rafael Nadal e do sérvio Novak Djokovic, seus dois maiores rivais no circuito. Há a possibilidade até de formar duplas com eles.

A aposentadoria do ídolo já era esperada nos últimos meses. Mas muitos aguardavam pelo anúncio somente em 2023. Especialistas apostavam que Federer iria testar seu corpo em seu retorno às quadras na Laver Cup para avaliar se valeria a pena voltar ao circuito na próxima temporada. Ele até havia confirmado presença no Torneio da Basileia, de nível ATP 500, marcado para o fim de outubro deste ano. Havia especulação de que anunciar sua aposentadoria nesta competição por jogar diante dos seus compatriotas, na cidade onde nasceu.

O anúncio desta quinta, portanto, surpreendeu os fãs e o mundo do tênis. "Esta é uma decisão agridoce porque eu vou sentir falta de tudo o que o circuito me deu. Mas, ao mesmo tempo, há muito a celebrar. Me considero uma das pessoas mais afortunadas da Terra. Eu recebi um talento especial para jogar tênis e eu o fiz num nível que jamais poderia ter imaginado e por muito mais tempo do que pensava ser possível", declarou, em sua mensagem de despedida.

Em uma carta de quatro páginas, Federer faz uma lista de agradecimentos, encabeçada pela esposa Mirka e por seus pais e irmã. Lembra também dos seus treinadores e cita Severin Lüthi, amigo e técnico, e o preparador físico Pierre Paganini, considerado por muitos como um dos maiores responsáveis pela carreira longeva do tenista.

Sem citar nomes, agradeceu aos rivais. "Eu tive sorte o suficiente de jogar tantas partidas épicas que nunca vou esquecer. Nós batalhamos de forma justa, com paixão e intensidade e eu sempre tentei dar o meu melhor para respeitar a história do tênis. Sou extremamente grato. Nós estimulamos um ao outro e juntos pudemos levar o tênis para novos patamares", disse o suíço.

Em entrevista recente ao Estadão, um dos biógrafos do suíço, o americano Christopher Clarey, lembrou que Federer ficou marcado por perder algumas das partidas mais importantes que disputou em sua carreira. Uma delas é a final de Wimbledon de 2008, diante de Nadal. A partida é considerada uma das maiores da história, pelo altíssimo nível técnico.

Federer também agradeceu aos patrocinadores e fãs. "Os últimos 24 anos no circuito foram uma incrível aventura. Se às vezes parece que tudo aconteceu em apenas 24 horas, também foi algo profundo e mágico que faz parecer que já vivi uma vida plena. Eu tive a grande sorte de poder jogar diante de vocês em 40 países diferentes. Eu chorei e sorri, senti alegria e dor e, acima de tudo, me senti incrivelmente vivo."

PROBLEMAS FÍSICOS

A última partida oficial do tenista aconteceu em 7 de julho do ano passado, quando foi eliminado nas quartas de final de Wimbledon pelo surpreendente polonês Hubert Hurkacz, então número 18 do mundo. Desde então, o suíço tem dado entrevistas falando mais sobre cirurgias e possível aposentadoria do que em recordes e títulos, algo recorrente em sua vitoriosa carreira.

Federer vinha enfrentando problemas físicos desde 2020, quando seu afastamento das quadras coincidiu com a paralisação do circuito pela pandemia. Foram três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio, o que acabou com o ritmo de jogo do atleta e colocou dúvidas sobre o seu futuro. Para efeito de comparação, Nadal, de 36 anos, já fala em aposentadoria.

Sem jogar nesta temporada, ele teve uma trajetória curta no circuito em 2021. Foram apenas cinco torneios, sem títulos ou finais. Seus últimos troféus foram conquistados em 2019, sem nenhum Grand Slam. Os quatro títulos vieram em competições de menor expressão. O último Major foi o Aberto da Austrália de 2018, quando ampliou o recorde de títulos deste nível para 20.

A marca, então assombrosa, acabou sendo superada por Nadal (22) e Djokovic (21) nas últimas duas temporadas. Federer também viu seus principais recordes sendo derrubados gradualmente pelos dois rivais, embora ainda ostente marcas importantes do circuito, como o maior número de semanas seguidas na liderança do ranking.

Ainda sem contar os resultados da Laver Cup, o suíço encerra sua carreira com 103 títulos, 1.251 vitórias e 275 derrotas. Foram 28 troféus de Masters 1000, uma Copa Davis (2014), uma medalha de ouro em duplas na Olimpíada de Pequim-2008, com o compatriota Stan Wawrinka, e uma prata em simples em Londres-2012.

Para muitos especialistas, Federer alcançou o auge do apuro técnico no circuito, superando Nadal, mas rivalizando com Djokovic neste aspecto. Por conta dos movimentos plásticos em quadra, é considerado o maior da história por boa parte do mundo do tênis, embora o assunto seja controverso.

DESPEDIDAS

A saída de Federer das quadras coincide com outra despedida de peso do circuito. Há menos de um mês, Serena Williams encerrou sua trajetória no US Open, aos 40 anos. Assim como Federer, a americana é considerada uma das grandes lendas do tênis, a maior de sua geração. Para os próximos meses, Nadal já indicou que pode seguir pelo mesmo caminho, após o desgaste causado por dezenas de lesões nos últimos anos.

Serena Williams, Roger Federer e Rafael Nadal dominaram o circuito por quase duas décadas, com feitos históricos, performances extraordinárias e muitos títulos. Mas a geração dos medalhões começa a se despedir das quadras no US Open que tem início nesta segunda-feira. A tenista americana disputará seu último torneio da carreira, enquanto Nadal dá sinais claros de que deve parar em 2023. Federer, ainda voltando de lesão, inicia sua turnê de despedida em setembro, na Laver Cup.

Serena, que completará 41 anos no próximo mês, pretende deixar as quadras diante dos seus compatriotas no torneio onde levantou o troféu por seis vezes, o último deles em 2014. O anúncio foi feito no início do mês em artigo publicado na revista Vogue. Atual 608ª do mundo, ela já avisou que está longe da lista de favoritas. Mas disse se permitir sonhar com uma despedida perfeita, com o último título, aquele que a faria igualar o recorde de 24 troféus de Grand Slam, da australiana Margaret Court.

##RECOMENDA##

O primeiro desafio será contra Danka Kovinic, tenista de Montenegro que é a 80ª do mundo, já na segunda-feira, em Nova York. Serena poderá, portanto, encerrar sua vitoriosa carreira, de 73 títulos em simples e quase US$ 100 milhões em premiação, logo no primeiro dia de jogos do Grand Slam americano.

"Não há felicidade neste tópico para mim", disse Serena, ao anunciar sua aposentadoria, no início de agosto. "Sei que não é uma coisa comum de se dizer, mas eu sinto muita dor. É a coisa mais difícil que eu poderia imaginar. Eu odeio isso. Eu odeio ter que estar nesta encruzilhada. Continuo dizendo a mim mesmo: gostaria que fosse fácil para mim, mas não é."

O caminho poderá ser seguido por Nadal nos próximos meses. Apesar de entrar no US Open como um dos favoritos ao título e ter chances de terminar o torneio na liderança do ranking, o espanhol tem reiterado nesta temporada que está perto do fim. Ele foi campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros e abandonou Wimbledon antes das semifinais devido a uma lesão no abdômen. "A possibilidade de me aposentar ainda está em minha mente", afirmou o recordista de títulos de Grand Slam, com 22 troféus, em Londres.

Aos 36 anos, Nadal é mais jovem que Serena e Federer, de 41. Mas foi quem mais sofreu com os problemas físicos ao longo da carreira. "Certeza que o Nadal pensa em aposentadoria a cada lesão porque ele sabe que pode ser sempre a última lesão de sua carreira. Recuperar-se de lesão com 22 anos é muito mais simples do que com 35", atesta Bruno Soares ao Estadão.

O duplista brasileiro, de 40 anos, também está perto da aposentadoria. O mineiro evita prever datas ou despedidas, mas entende como poucos a situação vivida pelos medalhões. "Eles têm uma tranquilidade de dever cumprido, para eles mesmo, pelo que alcançaram. Eles sabem que jogaram o máximo, foram até o fim", afirma o tenista, que estará no US Open também.

Soares explica por que é tão difícil para os medalhões abandonar o tênis. "Eles são super consagrados e têm dinheiro para sustentar várias gerações. Nesta situação, você elimina vários fatores de dificuldades que todo tenista enfrenta ao longo da carreira. E o que sobra é a parte mais legal do processo, que é a paixão pelo esporte. Por que Federer segue tentando voltar? Porque ele é apaixonado por isso aí."

O suíço está fora do US Open mais uma vez. Ele não joga desde Wimbledon do ano passado. Após seguidas cirurgias no joelho direito, o suíço voltará ao circuito na Laver Cup em setembro como um teste para a próxima temporada, em clima de despedida. Se não conseguir jogar em alto nível, ele avisou que não estenderá a carreira. "Adoro vencer, mas, se você não é mais competitivo, é melhor parar", declarou o ex-número 1 do mundo em julho.

"Acho que temos que ir nos acostumando com essa ideia de não ver mais Nadal e Federer em quadra. Está muito próximo. E eles vão deixar uma saudade gigantesca, por tudo o que representaram para o esporte nos últimos 20 anos. São dois ETs. O que Federer e Nadal fizeram é incrível", comenta Soares.

O especialista em duplas prevê que o mundo do tênis deve preencher logo as lacunas deixadas pela dupla e por Serena. "Acho que vamos lembrar deles com uma saudade absurda e entender que tudo tem o seu fim. O que a história mostra é que o tênis está acima de todo mundo. Tem novos jogadores, pessoas com outros estilos, bem interessantes também, como o Alcaraz, que é o cara que tem todo o potencial para preencher esse vazio que o Nadal deixará na Espanha e no mundo."

DJOKOVIC SEM VACINA

Novak Djokovic é o medalhão que menos fala sobre aposentadoria e indica que vai seguir por mais alguns anos no circuito em busca dos recordes que hoje pertencem a Federer e a Nadal. Aos 35 anos, o sérvio sofre menos com lesões do que o espanhol, mas já enfrenta dificuldades diante dos rivais das gerações mais jovens.

A principal meta de Djokovic é ser dono do recorde de títulos de Grand Slam. Atualmente, essa marca pertence a Nadal, com 22 troféus. O sérvio tem 21 - Federer tem 20. E, pela segunda vez na temporada, vai perder a oportunidade de disputar um torneio deste nível, mais uma vez por não ter se vacinado contra a covid-19.

Djokovic chegou a criar a expectativa de que o governo americano flexibilizasse as regras para a entrada de estrangeiros sem vacina no país. Mas a liberação não veio. Atual vice-campeão do US Open, ele deve perder posições no ranking por não defender os pontos conquistados no ano passado. Atualmente é o 6º do mundo.

Sem Djokovic, os principais favoritos ao título são Nadal, o russo Daniil Medvedev, atual número 1 do mundo e campeão do US Open de 2021, o grego Stefanos Tsitsipas e o espanhol Carlos Alcaraz. No feminino, o favoritismo cerca a polonesa Iga Swiatek, líder do ranking. Beatriz Haddad Maia, cabeça de chave número 15, tenta sua primeira vitória na chave principal em Nova York e tem chances de seguir surpreende.

Roger Federer não entra em quadra há mais de um ano. Mas isso não impede o suíço de seguir como o tenista mais bem pago do mundo pelo 17º ano consecutivo. De acordo com a revista Forbes, o atleta de 41 anos acumulou US$ 90 milhões (cerca de R$ 459 milhões) nos últimos 12 meses em patrocínios e outros eventos.

A vice-liderança pertence à japonesa Naomi Osaka, que ganhou US$ 56,2 milhões (R$ 287 milhões) na temporada passada. A estrela de 24 anos conseguiu assegurar a segunda posição mesmo vindo de um ano irregular, marcado por uma série de lesões que afetaram seu rendimento, fazendo-a cair para o 44º lugar no ranking da WTA.

##RECOMENDA##

A veterana Serena Williams completa o pódio dos mais bem pagos, em situação semelhante a de Federer. Em razão de problemas físicos, a americana passou um ano sem jogar, voltando em Wimbledon, no mês passado. Com chances de se aposentar no US Open, que começa na segunda-feira, a tenista de 40 anos faturou nada menos do que US$ 35,1 milhões (R$ 179,27 milhões) desde agosto do ano passado.

O valor é próximo dos US$ 31,4 milhões (R$ 160 milhões) obtidos pelo espanhol Rafael Nadal, campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros nesta temporada. Djokovic completa o Top 5, com US$ 27,1 milhões (R$ 138,41 milhões) faturados. O ex-número 1 do mundo deixou de disputar alguns torneio porque se recusou a tomar a vacina contra a covid-19.

A surpresa no ranking ficou por conta da novata Emma Raducanu, de apenas 19 anos. Atual campeã do US Open, a jovem britânica aparece em sexto lugar, tendo faturado US$ 21,1 milhões (R$ 107,76) no acumulado dos últimos 12 meses. O russo Daniil Medvedev, que também defende o título do US Open e lidera o ranking da ATP, surge na sétima posição, com US$ 19,3 (R$ 98,57 milhões).

Completam as dez primeiras posições o tenista Kei Nishikori, protagonista de parcerias com marcas do porte de Uniqlo, Japan Airlines e Airweave, lhe rendendo US$ 13,2 milhões (R$ 67,42 milhões); Venus Williams, que fatura parte de sua renda com palestras ao redor do mundo, com US$ 12 milhões (R$ 61,29); e o espanhol Carlos Alcaraz, de 19 anos apenas, com ganhos de US$ 10,9 milhões (R$ 55,67 milhões). Não há brasileiros nessa lista.

Ao todo, o grupo dos dez tenistas mais bem pagos do mundo faturou US$ 316 milhões no último ano, um valor aproximado de R$ 1,6 bilhão. No entanto, este montante é menor do que os US$ 320 milhões apresentados do ano anterior e abaixo dos US$ 343 milhões de 2019. Por outro lado, o valor arrecadado com ações fora das quadras, sem contar as premiações, bateu o recorde de US$ 285 milhões (R$ 1,4 bilhão).

A biografia "Federer, o Homem que Mudou o Esporte", escrita pelo americano Christopher Clarey e publicada no Brasil pela editora Intrínseca, foi lançada em 16 línguas quase ao mesmo tempo em diferentes cantos do planeta nas últimas semanas. E a rotina do jornalista do The New York Times tem sido dar entrevistas sobre o livro protagonizado pelo tenista suíço Roger Federer enquanto segue com seu trabalho no grande jornal americano.

Mesmo assim, ele conseguiu reservar uma hora para conversar com a reportagem do Estadão, por vídeo, de Nova York, sobre seu primeiro livro. O experiente repórter aponta suas impressões sobre a vida e carreira do suíço, mostra a importância de sua trajetória, dá um palpite sobre sua futura aposentadoria e diz quem considera ser o melhor de todos os tempos. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

##RECOMENDA##

Quando Federer vai se aposentar?

Não acredito que ele voltará ao circuito (após nova cirurgia no joelho). É um palpite. Acredito que ele vai perceber, durante seu processo de reabilitação, que o tempo mudou. Os caras novos chegaram. Ele tem muita coisa para fazer na vida dele. Aos 40 anos, vai conquistar mais o quê no circuito? Ele pode até voltar, mas será um retorno lento e difícil. Não acho que conseguirá vencer mais torneios de Grand Slam. E acho que não será feliz se não tiver chances de vencer estes torneios.

A genialidade de Federer é mais difícil de explicar do que a de Nadal ou Djokovic?

Essa é uma ótima pergunta... Não acho que seja difícil explicar. Todo mundo que segue tênis pode vê-la. Mesmo quem é de fora do mundo do tênis consegue ver. É como ver Messi num vídeo: ‘Veja aquele drible, uau’. O tênis de Roger é muito fácil de admirar, é quase uma dança. Novak e Rafa são diferentes. É mais sobre sensação. Acho que a genialidade de Novak é a mais difícil de ser explicada.

Federer é tão legal quanto parece? Ou tem muito marketing ali?

Acho ele é uma mistura dos seus lados suíço e sul-africano, com seu pai e sua mãe. Ele tem esse lado mais espontâneo, mais agregador. E também tem esse lado que calcula, pensa antes de fazer. Acho que ele precisa planejar as coisas para poder ser espontâneo e se sentir renovado o tempo todo... Se eu tivesse descoberto algum escândalo durante a pesquisa, teria colocado no livro, claro. Minha intenção não era esconder os esqueletos no armário. Roger é o tipo de cara que não gosta de conflito, nem nos negócios e nem na vida pessoal. Ele gosta de manter as coisas suaves. Mas, com certeza, tem um lado controlador e um olho forte em tudo o que faz.

As lesões dele ou pandemia fizeram você antecipar a publicação do livro?

Eu sabia que ele está chegando perto do fim. Pensei que seria uma boa esperar pela aposentadoria dele para poder finalizar o livro. E decidi pensando que muita gente estava interessada em escrever sobre ele, mesmo ele já sendo alvo de alguns livros. Percebi que tinha uma grande oportunidade por causa do acesso extraordinário que tive a ele, Nadal e Djokovic. Então, tinha esta janela de oportunidade e interesse de editores dos EUA e da Inglaterra para lançar a obra agora. Ao mesmo tempo, sei que sua obra já está completa como artista do tênis. Não vejo ele conquistando coisas maiores agora.

O que mais te surpreendeu nas mais de 20 entrevistas que fez com ele?

O cara não é blasé. A maioria dos atletas é meio "já vi isso, já fiz isso". Ele não é assim, de jeito nenhum. Parece um garoto, com esse nível de entusiasmo e energia. Muitos atletas já estariam cansados de tudo isso com a idade dele. Mas ele tem uma alegria genuína por estar perto das pessoas, gritando por ele, como se fosse uma estrela do rock. Além disso, me surpreendia o jeito como respondia a cada pergunta sobre sua vida. Ele dizia não ser um cara que ficava "ticando" itens numa lista. Ele sempre diz que gosta de viver o presente.

O que ele mudou de fato no tênis?

Inicialmente, ele preservou coisas, como o backhand de uma mão só. Manteve isso relevante e influenciou tenistas como Shapovalov, Tsitsipas e toda uma geração. Acho que, se não fosse Roger, eles não jogariam assim. Ele definiu um padrão de como atletas modernos devem lidar com o esporte e suas responsabilidades. Ele mostrou a toda a nova geração que há um outro jeito de lidar com a carreira. E você pode lidar com classe, com humanidade. O tenista pode se envolver com a política da ATP, com os seus patrocinadores, com a imprensa e com a família. E ainda pode ser um grande tenista. E também tem a questão da longevidade. Ele mostrou que um tenista pode ter uma carreira longa, viável, se você não exagera, não joga demais, e encontra um caminho para se manter saudável e relaxado. Tenistas, como Ivan Lendl e Martina Navratilova levaram o tênis para um outro nível e tornaram suas equipes bem profissionais. Mas Roger entendeu muito bem as demandas físicas do esporte atual, desenvolvendo materiais e buscando novas soluções. E ele fez isso de forma muito inteligente.

Federer sem Nadal e Djokovic seria um Schumacher dominante na F-1, pouco popular e até odiado por vencer sempre?

Eu concordo com você 100%. O motivo que o tornou tão querido do público é porque ele se tornou vulnerável desde cedo. Nadal o venceu em Miami em 2004, logo quando começava a dominar o jogo. Acho isso fundamental para entender por que ele se tornou tão popular e de forma global. Claro que a beleza do seu jogo ajudou também. É preciso ver todos os aspectos: sua vulnerabilidade, seu belo jogo, seu plano para seguir saudável por tanto tempo e seguir nas quadras para que as pessoas possam estabelecer conexões. No tênis, você vê o rosto do jogador o tempo todo, a câmera se aproxima. É diferente do futebol. No tênis, são horas com o rosto do Federer na sua TV. Você acaba criando uma conexão com os tenistas.

Quais foram os erros cometidos por ele na carreira?

Acho que ele poderia ter mudado para uma raquete com cabeça maior antes. Ele foi um pouco teimoso. Isso teria o ajudado a enfrentar o Nadal em melhores condições no saibro. Em termos de treinadores, ele poderia ter tomado decisões diferentes ao longo da carreira. De forma geral, ele se saiu muito bem enquanto esteve sozinho. Acho que ele foi muito esperto neste aspecto e também na gestão de sua carreira, sem depender de ninguém. Com certeza, no começo isso deve ter lhe custado algum dinheiro, tempo e algumas preocupações. Mas ele aprendeu bastante com isso.

Federer é maior do que os seus 20 títulos de Grand Slam?

Sim. Não acredito que a grandiosidade de um tenista possa ser medida apenas pelos títulos de Grand Slam. Deve ser também sobre o número de troféus de nível ATP, e ele já superou os 100. Ele tem incrível consistência, recorde de semifinais seguidas em Grand Slam. E também tem o número de jogos que ele abandonou na carreira: zero. Ninguém que jogou tanto, até esta idade, pode ostentar este feito. Se este livro foi publicado em 16 línguas diferentes, não foi por minha causa, mas por causa dele. Com Roger, as pessoas têm uma conexão no nível mais humano. Não se trata apenas de imagem, mas do trabalho que ele entregou. As entrevistas que ele deu, as atividades com patrocinadores, conexões com os fãs, o quanto se entrega dentro de quadra. Toda a carreira dele e todo o seu esforço o tornam maior do que os seus resultados.

Na sua opinião, quais foram os 20 Grand Slam mais difíceis: os de Federer, Nadal ou os de Djokovic?

Houve dificuldades para os três em cada trajetória até o 20º. No caso de Federer, entre 2017 e 2018, foi impressionante. Mas eu diria que os mais difíceis foram os de Djokovic. Porque sinto que todos já estavam estabelecidos quando ele venceu os 20. E ele venceu todos os rivais. E as chances de ele se tornar um campeão eram a mais improváveis por causa de onde ele veio.

Quem é o maior de todos os tempos?

Eu não acredito em definir um melhor da história. Eu penso que o tênis mudou tanto, tiveram tantos grandes lá trás, como Bill Tilden, Ken Rosewall, Rod Laver, que deixaram de competir em diversos Grand Slams. Caras como o Bjorn Borg jogou o Aberto da Austrália apenas uma vez. Em termos de tênis puro, eu diria que o maior de todos é Djokovic, por suas habilidades em todas as superfícies, vitórias nos Masters 1000. Ele venceu os quatro Grand Slams ao menos duas vezes cada. E lidera o retrospecto contra Federer, sendo 3 vezes em Wimbledon, e Nadal, sendo duas vezes em Roland Garros. Quando falamos de grandiosidade de forma geral, eu diria que é preciso levar em consideração outras coisas além dos resultados, como o que o tenista trouxe para o jogo, a conexão que criou com os fãs, o prazer que ele dá ao público quando vê suas partidas, o jeito como ele se comporta e a imagem que dá ao tênis. Então, diria que Roger é o melhor neste aspecto, no pacote todo."

Afirmar que uma biografia humaniza seu protagonista pode parecer um clichê. Mas, quando se trata de livros sobre tenistas, a tarefa se tornou uma virtude nos últimos anos. Com frequência, obras do tipo se assemelham a entediantes almanaques, com descrições de jogos e listas intermináveis de resultados. É exatamente o oposto disso que se pode encontrar em "Federer, o Homem que Mudou o Esporte", escrito pelo jornalista americano Christopher Clarey e publicado no Brasil pela editora Intrínseca.

O experiente repórter do jornal The New York Times traz um relato completo sobre a vida e personalidade do tenista suíço, construídas a partir de mais de 80 entrevistas. Somente com Federer foram "23 ou 24" ao longo de 20 anos, segundo afirmou o autor ao Estadão. Na prática, o leitor tem acesso a informações e observações colhidas por Clarey durante duas décadas. Ele estava lá na estreia do jovem suíço em um torneio de Grand Slam, em Roland Garros, em 1999, e também viu de perto o 20º troféu conquistado por Federer na série dos torneios mais importantes do mundo, no Aberto da Austrália, há três anos.

##RECOMENDA##

Ao longo de 420 páginas, o americano faz o que nenhum outro biógrafo de Federer fez ao destrinchar sua personalidade, sua técnica (sem jamais ser enfadonho), suas conquistas ao mesmo tempo em que revela suas fraquezas. Isso só foi possível ao amplo acesso que teve ao próprio tenista, a ex-treinadores do suíço, ex-jogadores, como Andy Roddick e Marat Safin, e aos grandes rivais Rafael Nadal e Novak Djokovic.

"Federer, o Homem que Mudou o Esporte" revela um gênio vulnerável. Alguém que virou lenda e obteve recordes incríveis no circuito, porém sofreu duras derrotas e vem assistindo aos rivais superarem suas marcas gradualmente nos últimos anos. "Ele foi um grande campeão, mas também um grande perdedor. Perdeu muito. As maiores partidas em que esteve foram derrotas, com exceção da vitória sobre Nadal na final do Aberto da Austrália de 2017. E isso é algo muito extraordinário para um cara com essa imagem e reputação", disse Clarey ao Estadão.

Para o biógrafo, as derrotas para o espanhol e para Djokovic contribuíram para sua imagem de tenista falível, o que ajudou em sua popularidade. "O motivo que o tornou tão querido do público é porque ele se tornou vulnerável desde cedo. Ele perdeu para o Nadal em Miami pela primeira vez em 2004. Foi muito cedo, ele estava começando a dominar o circuito", lembrou o americano. Arrisco uma hipótese: teria Federer se tornado um Michael Schumacher, infalível e pouco popular, se não houvesse seus dois maiores rivais? "Concordo totalmente com essa ideia", respondeu o americano.

Clarey argumenta que a personalidade expansiva do suíço, sua sensibilidade (e fama de chorão) e a conexão com os fãs foram elementos importantes para ele se tornar um fenômeno global. O status de celebridade, não planejado pelo tenista, foi uma construção coletiva, de acordo com a nova biografia.

O experiente jornalista, com 15 Olimpíadas no currículo, aponta diversos fatores que permitiram ao suíço se tornar tão genial dentro e fora das quadras. O apoio da família e o fato de nascer e passar a vida toda na Suíça, perto dos grandes torneios do circuito, foram complementados por pessoas determinantes em sua trajetória, como o australiano Peter Carter, seu primeiro técnico. "Se não fosse Peter, Roger poderia ter se tornado jogador de futebol", diz Clarey.

Federer ajudou a "mudar o jogo", como diz o título da biografia em português, não apenas com sua técnica acima da média. Na obra, o americano mostra como também foram fundamentais a escolha do preparador físico Pierre Paganini, o namoro e futuro casamento com a ex-tenista Mirka, os demais treinadores e a decisão de assumir ele mesmo a gestão da sua carreira, algo inédito até então no circuito.

O suíço ainda desbravou novos territórios ao passar longe das controvérsias e dos escândalos ao longo de 20 anos de carreira. Para Clarey, o tenista tem o que chamou de "inteligência social e emocional" acima da média. "Ele vê o problema antes de acontecer. E encontra um jeito de resolver antes de se tornar um grande problema. Não é por acaso que ele atravessou 20 anos sem qualquer escândalo. É porque é muito inteligente e tem empatia."

A imagem limpa aproximou o suíço de grandes patrocinadores. Federer está perto de se tornar o primeiro tenista da história a acumular patrimônio de US$ 1 bilhão em sua carreira. E, para o biógrafo, essa habilidade de lidar com apoiadores, imprensa e fãs é o que torna o suíço o maior da história no "pacote completo".

A opinião contrasta com avaliação de outros especialistas, que apontam ora Nadal ora Djokovic como os maiores da história. Os três detêm, empatados, o recorde de títulos de Grand Slam - 20 -, que é a maior referência para definir o maior de todos. No entanto, o sérvio vem superando outras marcas importantes nos últimos anos, esquentando ainda mais a discussão.

"Quando falamos de grandiosidade de forma geral, eu diria que é preciso levar em consideração outras coisas além dos resultados, como o que o tenista trouxe para o jogo, a conexão que criou com os fãs, o prazer que ele dá ao público quando vê suas partidas, o jeito como ele se comporta e a imagem que dá ao tênis. Então, diria que Roger é o melhor neste aspecto, no pacote todo."

Beatriz Haddad Maia alcançou sua maior meta para a reta final da atual temporada. Nesta segunda-feira (18), a tenista número 1 do Brasil voltou a figurar no Top 100 do ranking da WTA, o que não acontecia desde setembro de 2019. Na ocasião, já cumpria suspensão por doping. A punição chegou a derrubar a atleta para a 1339ª e última posição da lista.

Ela subiu 21 colocações e aparece agora no 94º posto. E, como ainda tem mais torneios pela frente, Bia deve encerrar 2021 e posição à frente, podendo até retornar ao Top 80. Sua melhor colocação é a 58ª, obtida em 2017, temporada em que conquistou seus melhores resultados até agora.

##RECOMENDA##

A tenista se destacou na atualização do ranking pela grande semana que fez no WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Ela conquistou a maior vitória de uma brasileira na era aberta do tênis, iniciada em 1968, ao superar a checa Karolina Pliskova na terceira rodada. Pliskova era a número três do mundo, cabeça de chave número 1 e atual vice-campeã de Wimbledon.

O retorno ao Top 100 confirma a ascensão da tenista, que chegou a ficar afastada das quadras por 13 meses, sendo 10 por suspensão e mais três em razão da pandemia de covid-19. Ao retornar aos torneios, descobriu um tumor benigno no dedo médio da mão esquerda, com a qual joga, e precisou se afastar por mais três meses do circuito.

Bia faz a seu segunda melhor temporada da carreira. Ela soma 5 títulos em 2021, de nível ITF, logo abaixo da WTA, com aproveitamento de cerca de 80% em geral. É uma das jogadoras que mais venceu jogos dentro do Top 250, somando 66 vitórias no ano, seu recorde para uma temporada só.

Além de Bia, Luisa Stefani também subiu no ranking, mesmo estando afastada das quadras por conta de lesão. A especialista em duplas subiu para o 11º lugar nas duplas, a exatamente um ponto de entrar no prestigiado Top 10. Trata-se da melhor posição da brasileira, que se recupera de um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ela só deve voltar ao circuito no segundo trimestre de 2022.

FEDERER EM QUEDA - Afastado por conta de nova cirurgia no joelho direito, Roger Federer deixou o Top 10 pela primeira vez em cinco anos na atualização desta segunda-feira. O suíço caiu duas posições, para o 11º posto, e deve perder mais posições, principalmente após o fim das mudanças implementadas no ranking, em razão da pandemia.

Federer poderá até se afastar do Top 30, o que o deixaria longe da condição de cabeça de chave num Grand Slam. O suíço ainda não sabe quando retornará ao circuito. Neste ano, ele disputou apenas 13 jogos, sem alcançar nenhuma final. Seu último jogo foi as quartas de final de Wimbledon.

A brusca queda no ranking deve acontecer também porque o tenista de 40 anos praticamente não em 2020. Entrou em quadra apenas no Aberto da Austrália. Em seguida, passou por duas cirurgias no joelho direito.

Federer entrou no Top 10 pela primeira vez na carreira em maio de 2002. E só havia deixado esta restrita lista duas vezes, antes desta segunda-feira: entre julho e outubro de 2002 e entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, quando também precisou se afastar do circuito para cirurgia.

As quatro primeiras posições do ranking não sofreram alterações, com o sérvio Novak Djokovic liderando, seguido pelo russo Daniil Medvedev, pelo grego Stéfanos Tsitsipas e pelo alemão Alexander Zverev. O espanhol Rafael Nadal, mesmo afastado também por lesão, subiu para o quinto posto, desbancando o russo Andrey Rublev para o sexto posto.

O italiano Matteo Berrettini e o austríaco Dominic Thiem vêm logo em seguida. Em nono está o norueguês Casper Ruud, que ganhou uma posição. O polonês Hubert Hurkacz fecha o Top 10. Campeão de Indian Wells, no domingo, o britânico Cameron Norrie subiu 10 posições e aparece em 16º. O melhor brasileiro do ranking é Thiago Monteiro, que manteve a 92ª colocação.

Ainda não será no Aberto da Austrália que Roger Federer voltará ao circuito. Neste domingo, seu agente, o americano Tony Godsick, afirmou que o tenista suíço só pretende voltar a competir após o primeiro Grand Slam do ano, que em 2021 será disputado somente a partir de 8 de fevereiro.

"Roger decidiu não jogar o Aberto da Austrália de 2021. Ele fez um bom progresso em seu joelho e em sua forma física nos últimos meses. No entanto, após consultar o seu time, decidiu que a melhor decisão para ele no longo prazo seria retornar ao tênis competitivo somente depois do Aberto da Austrália", afirmou Godsick, em comunicado enviado à agência Associated Press.

##RECOMENDA##

O agente disse também que Federer pode voltar ao circuito no fim de fevereiro. "Eu vou começar na próxima semana a discutir com a organização dos torneios que começam no fim de fevereiro. E aí vamos construir um calendário para o restante do ano", declarou Godsick, sem entrar em detalhes.

Federer não joga uma partida oficial justamente desde o Aberto da Austrália deste ano - jogou apenas este torneio ao longo de toda a temporada 2020. Após competir em Melbourne, ele se afastou para ser submetido a uma cirurgia no joelho direito. E, como a operação não saiu como o esperado, o atleta de 39 anos foi operado novamente já durante a pandemia, enquanto o circuito estava paralisado.

Nas últimas semanas, ele disse não garantir que retornaria a jogar na Austrália. Mas avaliou que o adiamento do torneio, marcado inicialmente para janeiro, poderia aumentar suas chances de comparecer ao primeiro grande evento da nova temporada. A expectativa, contudo, não vai se concretizar, segundo Godsick.

O suíço chegou a ser incluído na lista inicial de jogadores da chave principal, nos últimos dias. No entanto, ele terá que encerrar uma longa sequência de presença no Aberto da Austrália. Foram 21 edições consecutivas em que ele competiu, desde 2000. Neste período, levantou o troféu por seis vezes.

Oficialmente, Federer ainda não se manifestou sobre a ausência em Melbourne, em suas redes sociais, como geralmente faz.

O retorno de Roger Federer às quadras parece cada vez mais perto. O suíço foi incluído na lista dos tenistas que entram diretamente na chave principal do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, com início previsto para 8 de fevereiro.

Federer aparece na quinta posição da lista, atrás somente do sérvio Novak Djokovic, do espanhol Rafael Nadal, do austríaco Dominic Thiem e do russo Daniil Medvedev. O suíço não joga uma partida oficial justamente desde o Aberto da Austrália do ano passado - ele jogou apenas este torneio na temporada 2020.

##RECOMENDA##

Após competir em Melbourne, ele se afastou para ser submetido a uma cirurgia no joelho direito. E, como a operação não saiu como o esperado, o atleta de 39 anos foi operado novamente já durante a pandemia, enquanto o circuito estava paralisado.

Nas últimas semanas, ele disse não garantir que retornaria a jogar na Austrália. Mas avaliou que o adiamento do torneio, marcado inicialmente para janeiro e adiado para fevereiro, poderia aumentar suas chances de comparecer ao primeiro grande evento da nova temporada.

A lista de inscritos diretamente na chave principal do Aberto da Austrália tem apenas um brasileiro: Thiago Monteiro, 84º do mundo. Thiago Wild e João Menezes vão disputar o qualifying, em janeiro, para tentar a vaga na chave principal. Já Felipe Meligeni aguarda vaga no quali.

Roger Federer ainda não sabe se poderá jogar o Aberto da Austrália em 2021. Depois de uma temporada em que disputou apenas um torneio, justamente o primeiro Grand Slam do ano, o tenista suíço diz que ainda não está 100% e colocou em dúvida a sua participação em Melbourne, no início do próximo ano.

"Eu esperava estar 100% em outubro. Mas isso ainda não aconteceu. Terei pouco tempo para o Aberto da Austrália", afirmou o número cinco do mundo, após receber o prêmio "Sports Awards" na Suíça - ele foi eleito o melhor atleta do seu país dos últimos 70 anos.

##RECOMENDA##

Federer viveu uma temporada atípica em 2020, e não somente por causa da pandemia. Ele passou por duas cirurgias no joelho direito, em fevereiro e em junho. Por isso, disputou apenas o Aberto da Austrália neste ano. Foram apenas seis partidas disputadas, com cinco vitórias e a eliminação na semifinal, diante do sérvio Novak Djokovic.

"A segunda operação no joelho foi muito forte, mas nestes últimos seis meses tivemos uma evolução constante. Vamos ver como serão os dois próximos. Tenho feito muita fisioterapia e trabalho físico ultimamente. Agora vamos ver como ficará o meu tênis", comentou o atleta que completará 40 anos em agosto de 2021.

A seu favor, o suíço tem o adiamento quase certo do Aberto da Austrália. Marcado inicialmente para 18 de janeiro, o torneio deve começar apenas em 8 de fevereiro devido à pandemia e às restrições impostas pelo governo australiano nas últimas semanas.

"É uma corrida contra o tempo para o Aberto da Austrália. Estou curioso para ver se começará no dia 8 mesmo. Claro que vai ajudar se eu tiver um pouco mais de tempo", reconheceu Federer.

Acostumado a fazer história dentro de quadra, Roger Federer brilha cada vez mais também longe dos torneios. O suíço se tornou o primeiro tenista a alcançar o topo da lista da Forbes de atletas mais bem pagos do mundo, contando os últimos 12 meses. Ele deixou para trás rivais do calibre de Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e LeBron James.

Federer somou ganhos de US$ 106,3 milhões, sem descontar impostos. Equivale a R$ 563 milhões no câmbio atual. Messi, segundo colocado na lista, obteve US$ 105 milhões, e é seguido por Ronaldo (US$ 104 mi), Neymar (US$ 95,5 mi) e LeBron (US$ 88,2 mi). O segundo tenista da relação é o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo e apenas o 23º da Forbes, com ganhos de US$ 44,6 milhões.

##RECOMENDA##

A diferença de Federer para os demais tenistas da lista aumenta gradativamente. O espanhol Rafael Nadal, vencedor de dois dos últimos quatro Grand Slams, figura em 27º, com US$ 40 milhões. Depois dele, vêm duas mulheres: a japonesa Naomi Osaka (29ª colocada geral, com US$ 37,4 milhões) e a norte-americana Serena Williams (33ª, com US$ 36 mi).

Atual número quatro do mundo, Federer não vence um Grand Slam desde janeiro de 2018. Mesmo assim, vem se mantendo entre os principais tenistas do mundo nos últimos anos, ainda sem previsão de aposentadoria. E, enquanto diminui o ritmo de jogos e conquistas, o suíço vem ampliando sua atuação fora das quadras.

Não por acaso, suas maiores fontes de renda nos últimos anos têm sido os patrocinadores e os pagamentos por exibições. Para efeito de comparação, nos últimos 12 meses, Federer arrecadou somente com premiações no circuito cerca de US$ 5 milhões, o que equivale a 5% do montante total que ganhou segundo a Forbes.

Somente em exibições, o suíço bateu duas vezes seguidas o recorde de público para um jogo de tênis nos últimos meses. No México, em novembro, foram 42.517 pessoas para vê-lo enfrentar o alemão Alexander Zverev. Em fevereiro deste ano, a soma aumentou para 51 mil na África do Sul. Do outro lado da quadra, ele enfrentou Nadal e o norte-americano Bill Gates.

Afora os valores recebidos por cada exibição, cada jogo foi cercado por diversos eventos de marketing, aumentando o potencial de venda do tenista. Nenhum outro atleta da modalidade tem tantos e tão importantes patrocinadores quanto Federer. A lista tem 13 nomes, incluindo Mercedes-Benz, Rolex, Credit Suisse, Barilla e Moet & Chandon.

O peso das marcas é tão forte que até permitiu a Federer encerrar a longa parceria com a Nike na metade de 2018. Em seu lugar, o suíço colocou a Uniqlo e a On para lhe fornecer uniforme e tênis. Estas últimas movimentações aumentaram ainda mais a exposição do atleta de 38 anos fora das quadras.

Na prática, Federer subiu de patamar financeiramente, quase se igualando a Tiger Woods. O suíço e o golfista norte-americano são os dois únicos atletas do mundo que alcançam até US$ 100 milhões somente em patrocínio num intervalo de um ano.

Apenas o polpudo acordo com a Uniqlo vai render a Federer US$ 300 milhões em dez anos, a contar de 2018. De acordo com especialistas, será o suficiente para incluir o suíço na seleta lista de atletas bilionários, nos próximos anos. Estima-se que ele some até agora cerca de US$ 900 milhões.

Federer estará a altura de lendas como Michael Jordan também do ponto de vista financeiro - esportivamente as comparações já são antigas. Somente outros dois já fazem parte do time dos bilionários: o próprio Tiger Woods e o boxeador norte-americano Floyd Mayweather, já aposentado.

Atual campeão e forte candidato ao bicampeonato do Aberto da Austrália, o sérvio Novak Djokovic teve uma dura estreia nesta segunda-feira (20), em Melbourne. O número dois do mundo perdeu set contra o alemão Jan-Lennard Struff, 35º do ranking, e precisou mostrar serviço para vencer o duelo por 3 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/2, 2/6 e 6/1, em 2h16min. O suíço Roger Federer encontrou mais facilidade e arrasou o rival em sua estreia.

Djokovic entrou em quadra no embalo da conquista da ATP Cup, com a equipe da Sérvia, há uma semana. Na ocasião, chegou a derrotar o rival Rafael Nadal, na final contra a Espanha. Por isso e também pelo retrospecto de sete títulos em Melbourne ele se tornou um dos grandes favoritos ao título no Grand Slam disputado na Austrália.

##RECOMENDA##

Nesta segunda, porém, o sérvio oscilou mais do que o esperado. Ele falhou mais do que o esperado - foram 28 erros não forçados em toda a partida, contra 34 do adversário -, exibiu irregularidade, principalmente no primeiro e no terceiro sets, e chegou a perder o saque por quatro vezes na partida.

Por outro lado, faturou sete quebras, em 11 oportunidades, e cravou 44 bolas vencedoras, diante de 39 do alemão. No saque, fez duelo parelho com Struff. Foram 14 aces, contra 13 do adversário. Além disso, venceu 77% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Na segunda rodada, Djokovic deve ter menos trabalho. Seu próximo adversário vai sair do confronto entre o indiano Prajnesh Gunneswaran, "lucky loser", e o japonês Tatsuma Ito, convidado da organização.

Este jogo estava marcado para esta segunda, mas a chuva adiou o duelo para terça. O mesmo aconteceu com outros 31 jogos agendados para este primeiro dia de jogos em Melbourne. A programação só pôde ser seguida completamente nas três quadras que contam com teto retrátil no complexo da competição.

FEDERER ARRASA - Em sua estreia na competição e também na temporada, o suíço Roger Federer não teve qualquer problema. O terceiro cabeça de chave arrasou o norte-americano Steve Johnson por 6/3, 6/2 e 6/2, em apenas 1h21min. Foi o jogo mais rápido da chave masculina nesta primeira rodada.

Ao entrar em quadra, o tenista da Suíça superou o recorde do australiano Lleyton Hewitt, que era o tenista com mais participações no Aberto da Austrália. Tem 20 aparições. Federer soma agora 21. Na segunda rodada, o número três do mundo vai duelar com o vencedor do duelo entre o francês Quentin Halys, que saiu do qualifying, e o sérvio Filip Krajinovic. O jogo entre eles chegou a ter início, mas foi paralisado em razão da chuva. Deve ser finalizado nesta terça.

Contra o 84º do ranking, Federer praticamente não sofreu em quadra. Precisou salvar apenas um break point e foi dominante do começo ao fim. No terceiro set, chegou a arriscar em golpes menos recorrentes, buscando ganhar ritmo de jogo e confiança. Afinal, era o seu primeiro jogo do ano.

Afiado no saque, o suíço disparou 11 aces e acertou 82% dos pontos quando jogou com o primeiro saque. Foram ainda 34 bolas vencedoras, contra 16 do rival. E 20 erros não forçados, diante de 19 do americano.

No Aberto da Austrália, Federer tenta defender seu recorde de títulos de Grand Slam. Ele soma 20, mas tem a ameaça do espanhol Rafael Nadal, que já alcança 19 e pode igualar sua marca em Melbourne. Além disso, o suíço tenta encerrar um jejum de conquistas deste nível. Ele não levanta um troféu de Slam desde o Aberto da Austrália de 2018.

OUTROS RESULTADOS - A rodada também contou com vitória de outros cabeças de chave, sem maiores surpresas. O grego Stefanos Tsitsipas, sexto pré-classificado, foi quem mais fez bonito em quadra. Bateu o italiano Salvatore Caruso por 6/0, 6/2 e 6/3. Na segunda rodada, o tenista da Grécia vai enfrentar o alemão Philipp Kohlschreiber, algoz do norte-americano Marcos Giron por 7/5, 6/1 e 6/2.

Já o italiano Matteo Berrettini, oitavo cabeça de chave, eliminou o local Andrew Harris por 6/3, 6/1 e 6/3. Seu adversário na sequência vai sair do duelo entre o americano Tennys Sandgren e o argentino Marco Trungelliti, em outra partida adiada pela chuva.

Outro a avançar foi o búlgaro Grigor Dimitrov, que chegou a perder um set em sua estreia. O 18º cabeça de chave bateu o argentino Juan Ignacio Londero por 4/6, 6/2, 6/0 e 6/4. O seu futuro rival vai sair do confronto entre o americano Tommy Paul e o argentino Leonardo Mayer.

As surpresas do dia ficaram por conta do canadense Denis Shapovalov (13º cabeça de chave) e do croata Borna Coric (25º), ambos eliminados logo na estreia. Shapovalov, que vinha embalado por boas atuações na Copa Davis, no fim do ano, e na ATP Cup, nas duas primeiras semanas deste ano, foi batido pelo húngaro Marton Fucsovics por 6/3, 6/7 (7/9), 6/1 e 7/6 (7/3). Coric, por sua vez, caiu diante do americano Sam Querrey por 6/3, 6/4 e 6/4.

Ainda nesta segunda, avançaram o argentino Guido Pella (22º), o britânico Daniel Evans (30º), o lituano Ricardas Berankis, o japonês Yoshihito Nishioka e o francês Gregoire Barrere.

A Suíça produzirá uma moeda de prata de 20 francos suíços (aproximadamente R$ 85) com a imagem de Roger Federer. Ao anunciar a homenagem, nesta segunda-feira (2), o governo do país destacou que esta será a primeira vez que dedica uma moeda comemorativa para uma personalidade viva.

As autoridades disseram que o 20 vezes campeão dos torneios do Grand Slam é "provavelmente o atleta individual de maior sucesso na Suíça e também é o embaixador perfeito para a Suíça."

##RECOMENDA##

A "face" da moeda mostrará Federer batendo na bola com um revés de uma mão. O governo explicou que cerca de 95 mil moedas da edição limitada com a imagem de Federer podem ser solicitadas com antecedência, com um valor de 30 francos suíços (R$ 127) cada. Elas serão enviadas em janeiro, sendo que a pré-venda começará nesta terça-feira e irá até 19 de dezembro.

Uma moeda de ouro de 50 francos suíços (R$ 212) com a imagem de Federer será cunhada no próximo ano, em maio. Nesse caso, a previsão é de que sejam 40 mil moedas, tendo um design diferente, de acordo com informações das autoridades do país.

Federer está com 38 anos, sendo visto como um herói nacional no país. "Obrigado, Suíça e Casa a Moeda da Suíça por esta incrível honra e privilégio", escreveu o tenista em seu perfil no Twitter.

Roger Federer anunciou mais uma desistência nesta quarta-feira (30). Dois dias após descartar sua participação no Masters 1000 de Paris, nesta semana, o tenista suíço divulgou que também não estará na ATP Cup, competição que estreará no calendário em 2020, no início de janeiro.

O atual número três do mundo alegou mais uma vez que pretende ter um calendário enxuto no próximo ano para prolongar sua carreira no circuito. Ao mesmo tempo, ele quer passar mais tempo com a família no início do ano, quando a maioria dos tenistas já está competindo no circuito, após um período de pré-temporada, em dezembro.

##RECOMENDA##

"É com grande pesar que vou desistir da primeira edição da ATP Cup. Depois de muita discussão, tanto com minha família quanto com minha equipe, eu decidi que passar mais duas semanas em casa será benéfico tanto para a minha família quanto para o meu tênis", declarou o tenista de 38 anos.

Federer era considerado uma das principais estrelas da nova competição, disputada entre países, como se fosse uma rival da Copa Davis. A ausência, anunciada antecipadamente, na reformulada Davis e as críticas públicas do tenista às mudanças no tradicional torneio entre nações era visto como trunfo e diferencial da ATP Cup.

"Me causa dor não poder fazer parte do mais empolgante novo torneio do calendário, mas esta é a decisão certa a ser tomada se eu quiser continuar jogando por um período maior no circuito", argumentou Federer, que poderá estrear em 2020 diretamente no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano.

A decisão de Federer afetará diretamente a Suíça na ATP Cup. Sem o tenista e sem Stan Wawrinka, que já havia anunciado sua desistência, o país não poderá ser representado na competição. Com premiação de US$ 15 milhões (cerca de R$ 60 milhões), o torneio será disputado entre os dias 3 e 12 de janeiro, nas cidades de Brisbane, Perth e Sydney, todas na Austrália. E servirá de preparação para o primeiro Slam da temporada.

Sem Federer, a organização da ATP Cup deve apostar em outros ídolos do esporte, como o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic, ambos já garantidos na competição. O escocês Andy Murray, ex-número 1 do mundo, também deve participar.

Ainda nesta temporada, Federer só disputará mais um torneio, o ATP Finals, que reúne os oito melhores do ano, em Londres, a partir do dia 10 de novembro.

Depois de grandes exibições de Rafael Nadal e Novak Djokovic, Roger Federer fez ainda mais bonito na grama de Wimbledon, nesta segunda-feira. No jogo mais rápido das oitavas de final do masculino, o suíço atropelou o italiano Matteo Berrettini por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/2, em apenas 1h14min.

Federer conseguiu ser ainda mais eficiente e veloz que seus principais rivais, que também venceram em sets diretos, sem maiores dificuldades. Djokovic precisou de 1h42min para eliminar o francês Ugo Humbert, enquanto Nadal esteve em quadra por 1h45min para bater o português João Sousa.

##RECOMENDA##

Em sua melhor performance até agora, Federer praticamente não deu chances ao italiano, que vive sua melhor temporada no circuito e é o atual 20º do ranking. Mostrando força no saque, mesmo sem anotar muitos aces, artigo rara nesta edição de Wimbledon, o suíço cravou cinco saques perfeitos e acertou 88% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Neste ritmo, perdeu apenas um ponto em seu saque no set inicial. Ao todo, disparou 23 bolas vencedoras, contra 14 do rival. E obteve seis quebras de saque, em sete oportunidades. Berrettini teve apenas um break point a seu favor, sem convertê-lo. Federer terminou a partida com apenas cinco erros não forçados, diante de 23 do italiano.

Ganhando embalo a cada jogo na grama londrina, Federer segue em busca do seu nono título em Wimbledon. Antes disso, porém, poderá chegar a uma outra marca importante no circuito. Se vencer seu próximo jogo, atingirá o recorde de 100 vitórias na tradicional competição, um recorde tanto em Londres quanto nos demais Grand Slams.

Para tanto, terá que superar nas quartas de final o japonês Kei Nishikori. O atual número sete do mundo avançou nesta segunda ao derrotar o casaque Mikhail Kukushkin por 3 a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4. Será o 11º confronto entre os dois tenistas no circuito. Federer lidera o retrospecto, com sete triunfos. Mas foi o japonês quem venceu o último duelo, no ATP Finals, em novembro do ano passado.

Ao avançar nesta segunda, Federer ampliou para 17 o recorde, que já era seu, de participações nas quartas de Wimbledon. O mais próximo deste número é o norte-americano Jimmy Connors, já aposentado, com 14. No total, o suíço somará 55 quartas de Grand Slam em seu currículo, outro recorde. Djokovic é o segundo desta lista, com 45. Além disso, o tenista de 37 anos se tornou o mais velho a atingir esta fase da competição desde Connors, com 39 anos, no US Open de 1991.

Roger Federer alcançou as oitavas de final de Wimbledon, neste sábado, com uma nova marca especial na carreira. Ao vencer o francês Lucas Pouille por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 7/6 (7/4), em 2h06min, o suíço registrou sua 350ª vitória em torneios de Grand Slam - são apenas 56 derrotas. Trata-se do primeiro tenista da história a registrar tal feito.

O triunfo também fez o número três do mundo se aproximar de uma outra estatística importante no circuito. Ele soma agora 98 triunfos na grama londrina. Se alcançar às semifinais, atingirá o recorde de 100 vitórias em um mesmo Grand Slam, algo inédito no circuito. Foram apenas 12 derrotas em 21 participações na grama britânica.

##RECOMENDA##

Neste sábado, Federer elevou seu nível em comparação aos dois jogos anteriores. Foi mais regular no saque, com seis aces e nenhuma dupla falta. Anotou 39 bolas vencedoras, contra 38, e cometeu apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 29 registrados pelo rival francês, atual 28º do ranking.

Cada vez mais consistente, o suíço perdeu o saque por apenas uma vez, no segundo set. No primeiro, seu serviço passou incólume e ele ainda obteve uma quebra. Na segunda parcial, foram três quebras e, na terceira, nenhum dos dois tenistas faturou uma quebra de saque sequer. Com isso, o duelo foi decidido no tie-break, com soberania do favorito.

Federer chegou a ter uma chance de fechar o jogo antes do tie-break, quando Pouille sacava no 12º game. Mas o francês se garantiu com dois aces seguidos, antes de ser eliminado na disputa decisiva, quando sempre esteve atrás no placar.

Nas oitavas de final, o dono de oito títulos em Wimbledon vai enfrentar o italiano Matteo Berrettini pela primeira vez no circuito. O tenista de 23 anos é uma das surpresas da temporada e já ocupa o 20º posto do ranking.

Neste sábado, ele voltou a surpreender ao eliminar o argentino Diego Schwartzman numa batalha de cinco sets, com duração de 4h19min: 6/7 (5/7), 7/6 (7/2), 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3. Na partida mais longa da competição até agora, Berrettini anotou 22 aces, contra apenas dois do rival, e 75 bolas vencedoras, mais que o dobro das 35 de Schwartzman, mais conhecido pelos bons resultados no saibro.

Por arriscar mais, o tenista italiano também cometeu mais erros não forçados: 76 a 42. Mesmo assim, confirmou a grande vitória, em seu melhor resultado em um Grand Slam na carreira. Até então, sua melhor performance havia sido alcançar a terceira rodada em Roland Garros no ano passado.

Em outra partida do dia já finalizada, o casaque Mikhail Kukushkin derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 3 a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5. O duelo havia sido paralisado no quarto set depois que uma torcedora de 60 anos precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco na arquibancada.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4. A torcedora foi encaminhada ao hospital. O torneio não divulgou maiores informações sobre a condição de saúde dela.

Kukushkin será o próximo adversário do japonês Kei Nishikori, que superou o norte-americano Steve Johnson por 3 a 0. O vencedor deste confronto poderá cruzar com Federer nas quartas de final.

Roger Federer hesitou no terceiro set, mas não deixou escapar a vitória em sets diretos contra o norueguês Casper Ruud nesta sexta-feira, em seu terceiro jogo em Roland Garros. O suíço, número três do mundo, avançou às oitavas de final ao vencer o jovem rival por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 7/6 (10/8), em 2h11min. Ao entrar em quadra, Federer se tornou o primeiro tenista da história a atingir a marca de 400 jogos de simples em torneios de nível Grand Slam.

Nas oitavas de final, Federer vai encarar o vencedor do duelo entre o local Nicolas Mahut, tenista mais acostumado a jogar em pisos rápidos e nas chaves de duplas, e o argentino Leonardo Mayer, especialista em saibro. Os dois se enfrentam ainda nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

Para alcançar seu lugar nas oitavas, o suíço precisou suar mais do que esperava no terceiro set. Foi quando o tenista de 37 anos oscilou mais em quadra, cometeu erros bobos e precisou de um tie-break para superar o rival de 20 anos. Além disso, foi necessário salvar três sets points do adversário e somar quatro match points para fechar o duelo.

No terceiro set, Federer sofreu a única quebra de saque no jogo, ainda no começo. Ele se recuperou rapidamente ao devolver a quebra na sequência. Antes disso, o jogo pendia facilmente para o favorito. No set inicial, faturou duas quebras e abriu vantagem com tranquilidade no placar. No segundo, repetiu a dose, com mais duas quebras. Ruud mal esboçava uma reação.

O atual número três do mundo terminou o jogo com 52 bolas vencedoras, contra 28 do adversário norueguês. E cometeu 36 erros não forçados, dez a mais que Ruud, que vem a ser filho de Christian Ruud, ex-tenista profissional que enfrentou rivais como o brasileiro Gustavo Kuerten e esteve em torneios com Federer, porém sem nunca enfrentá-lo.

OUTROS RESULTADOS - Em jogo ainda válido pela segunda rodada, o eslovaco Martin Klizan derrotou o local Lucas Pouille por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 6/3, 3/6 e 9/7. O jogo teve início na quinta, mas foi interrompido por falta de luz natural. Na retomada do duelo, Klizan despachou o 22º cabeça de chave. Na terceira rodada, o eslovaco vai enfrentar o russo Karen Khachanov.

Pela terceira rodada, o local Benoit Paire teve menos trabalho do que no seu jogo anterior para avançar. Após levar 4h33min para superar o compatriota Pierre-Hugues Herbert, Paire se classificou em 2h03min em razão do abandono do espanhol Pablo Carreño-Busta ao fim do terceiro set. O tenista da casa vencia por 6/2, 4/6 e 7/6 (7/1).

Na sequência, o tenista francês vai encarar o japonês Kei Nishikori, que precisou de nova batalha em quadra para avançar em Paris. Ele venceu o sérvio Laslo Djere, campeão do Rio Open, em cinco sets: 6/4, 6/7 (6/8), 6/3, 4/6 e 8/6, em 4h26min de duelo.

DUPLAS - O Brasil perdeu mais um representante em Roland Garros. Marcelo Demoliner foi eliminado em seu segundo jogo nas duplas, ao lado do indiano Divij Sharan. Eles foram batidos pelo finlandês Henri Kontinen e pelo australiano John Peers, dupla ex-número 1 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Se tivessem vencido, Demoliner e Sharan manteriam a rota de colisão para um eventual confronto com Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, nas quartas de final. Agora somente Melo está vivo na chave de duplas masculinas. Bruno Soares, derrotado logo na estreia, ainda compete nas duplas mistas. Na chave de simples, o único representante do Brasil foi Thiago Monteiro, também eliminado logo na rodada de abertura.

Roger Federer sofreu nesta quinta-feira, mas sobreviveu à rodada dupla do Masters 1000 de Roma. Em um dia de programação cheia, em razão dos jogos atrasados pela chuva na quarta, o suíço praticamente disputou uma partida de Grand Slam nesta quinta, ao jogar cinco sets, nas duas partidas em que esteve em quadra para superar o português João Sousa e o croata Borna Coric. No total, permaneceu 3h51min no saibro italiano.

Federer venceu com facilidade o rival português no início do dia, por 6/4 e 6/3. Porém teve poucas horas de intervalo antes de enfrentar o descansado Coric, que só fez uma partida no dia. O atual número três do mundo precisou de 2h31min para buscar a virada, por 2 a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 7/6 (9/7).

##RECOMENDA##

O suíço chegou a salvar dois match points no terceiro set, em uma partida em que fez um péssimo início. Coric começou o duelo com duas quebras de saque. Chegou a abrir 4/0 no set inicial. O fraco rendimento do suíço se expressou nos 42 erros não forçados cometidos ao longo do jogo - o croata anotou 35.

Para compensar, Federer cresceu em quadra no segundo e terceiro set, com jogadas que levantaram o público presente no Foro Itálico. Foram 33 bolas vencedoras, contra 29 do rival. Mesmo assim, o suíço reclamou com o árbitro brasileiro Carlos Bernardes sobre as condições da quadra, a segunda em importância no complexo. Federer criticou, principalmente, o risco de escorregar sobre as fitas que demarcam a quadra.

Ganhando ritmo no saibro, superfície na qual não competiu nos últimos anos, o terceiro do mundo disparou nove aces, mas sofreu três quebras. E obteve apenas duas. Mesmo assim, obteve a vitória, graças ao bom rendimento no tie-break. Nas quartas de final, ele vai encarar o vencedor do duelo entre o local Fabio Fognini e o grego Stefanos Tsitsipas, dois tenistas que vêm embalados na gira de saibro.

NADAL TAMBÉM SOBREVIVE - Vice-líder do ranking, o espanhol Rafael Nadal também venceu dois jogos nesta quinta, porém sem sofrer tanto. Ele atropelou o georgiano Nikoloz Basilashvili por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em 1h02min. Mais cedo, eliminara o francês Jeremy Chardy por 2 a 0, com outro "pneu" (6/0 e 6/1), em 1h07min. Ou seja, permaneceu em quadra por 2h09min ao longo do dia.

Nas quartas de final, Nadal terá pela frente um velho conhecido. Será o compatriota Fernando Verdasco, que mostrou força nesta quinta. Nas duas partidas, bateu o austríaco Dominic Thiem, um dos favoritos ao título, e o russo Karen Khachanov.

FEMININO - Atual número 1 do mundo, a japonesa Naomi Osaka também precisou vencer dois jogos nesta quinta para avançar em Roma. Em seu segundo duelo do dia, ela bateu a romena Mihaela Buzarnescu por duplo 6/3. Nas quartas, sua adversária será a holandesa Kiki Bertens, que também enfrentou rodada dupla. Na segunda partida desta quinta, ela superou a espanhola Carla Suárez Navarro por 6/4, 1/6 e 6/3.

Em outro bom jogo do dia, a bielo-russa Victoria Azarenka despachou a espanhola Garbiñe Muguruza, que não resistiu à dura sequência do dia. Muguruza abandonou no segundo set, quando perdia por 6/4 e 3/1, em seu segundo duelo desta quinta. Azarenka encara agora a vitoriosa do confronto entre a norte-americana Madison Keys e a checa Karolina Pliskova.

Já Venus Williams não soube tirar vantagem do menor esforço físico na competição. Ela avançou na rodada anterior sem precisar entrar em quadra porque a irmã Serena desistiu do torneio. Nesta quinta, Venus acabou superada pela britânica Johanna Konta por 6/2 e 6/4. Konta enfrentará em seguida a vencedora da partida entre a checa Marketa Vondrousova e a russa Daria Kasatkina.

Vondrousova, por sinal, havia eliminado anteriormente, no seu primeiro jogo dia, a romena Simona Halep. A atual número dois do mundo, que tinha chances de terminar o campeonato de volta à liderança, caiu em três sets: 2/6, 7/5 e 6/3.

Ainda jogando a sua estreia, a checa Petra Kvitova venceu com facilidade nesta agitada quinta-feira, em Roma. Ela bateu a casaque Yulia Putintseva por 6/0 e 6/1. Sua próxima rival será a grega Maria Sakkari, algoz da estoniana Anett Kontaveit por 6/3 e 6/2.

MELO VENCE - Em sua segunda partida em Roma, a dupla formada por Marcelo Melo e por Lukasz Kubot venceu nesta quinta os austríacos Jurgen Melzer e Dominic Thiem por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h13min. O jogo, adiado de quarta-feira, garantiu o brasileiro e o polonês nas quartas de final.

Seus próximos adversários vão sair do duelo das parcerias dos argentinos Guido Pella e Diego Schwartzman contra o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers. Melo e Kubot formam a dupla cabeça de chave número 1 da competição italiana, preparatória para Roland Garros.

Depois de bater na trave em Indian Wells, há duas semanas, Roger Federer não desperdiçou neste domingo mais uma chance de levantar um troféu. O suíço venceu com facilidade o norte-americano John Isner por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, e se sagrou campeão do Masters 1000 de Miami pela quarta vez na carreira.

Isner, que defendia o título conquistado no ano passado, sofreu lesão no segundo set e quase abandonou a partida. No game final, apenas colocou a bola em quadra e Federer não perdeu a chance de sacramentar a conquista, a sua 28ª de nível Masters 1000. No total, o suíço chegou ao 101º troféu da carreira, sendo o segundo na temporada 2019.

##RECOMENDA##

Para tanto, Federer voltou a fazer grande exibição na quadra dura de Miami, neste domingo. Vindo em uma crescente ao longo da competição, após ser batido na final em Indian Wells pelo austríaco Dominic Thiem, o suíço arrasou os rivais em seus últimos jogos e, diante de Isner, não foi diferente.

Nem mesmo o poderoso saque do adversário, de 2,08m de altura, intimidou o favorito. O atual número cinco do mundo, que voltará ao quarto posto na atualização do ranking na segunda-feira, começou o jogo quebrando justamente o serviço do tenista da casa. Sem sofrer qualquer ameaça ao seu saque, ele faturou mais duas quebras para vencer a parcial com tranquilidade, em apenas 24 minutos.

Esbanjando confiança, Federer manteve o nível no segundo set. Mas viu Isner equilibrar o duelo ao acertar mais o seu saque. Ao mesmo tempo, o suíço passou a cometer erros não forçados (foram apenas sete em todo o jogo, contra 16 do americano), praticamente inexistentes na primeira parcial.

E, quando o set parecia se encaminhar para um possível tie-break, Isner reclamou de dores no tornozelo esquerdo e recebeu atendimento médico em quadra. Ele voltou a sentir dores nos games e até ameaçou abandonar o jogo. Após novo atendimento médico, foi para o seu último game, aliviando no saque, apenas colocando a bola em jogo para finalizar o jogo, sem precisar abandonar. Chegou a salvar um match point, mas não evitou a derrota.

Federer terminou o jogo com 17 bolas vencedoras, contra 13 do americano, que vinha arrasando os rivais com o seu saque na competição até oscilar na final. Assim, o suíço levantou o troféu pela quarta vez em Miami, como fizera em 2005, 2006 e 2017.

O tenista de 37 anos, campeão em Dubai neste ano, é o único do circuito a somar dois títulos de nível ATP na temporada até agora. Desta forma, vai assumir na segunda a liderança do ranking do ano, que definirá os futuros classificados para o ATP Finals, no fim da temporada.

Ainda sem perder sets, o suíço Roger Federer fez mais uma vítima no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, o atual número quatro do mundo arrasou o britânico Kyle Edmund pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 1h03min de duelo.

O triunfo levou o suíço às quartas de final, quando terá pela frente o polonês Hubert Hurkacz, 67º do ranking. Hurkacz, de 22 anos, avançou nesta quarta ao superar o canadense Denis Shapovalov por 7/6 (7/3), 2/6 e 6/3. Será a primeira vez que Federer enfrentará o tenista da Polônia no circuito.

##RECOMENDA##

Para avançar na chave, o suíço derrotou Edmund, 23º do ranking, mostrando amplo domínio. Ele abriu 5/0 no primeiro set, com duas quebras de saque seguidas. O favorito salvou três break points para passar ileso pela primeira parcial.

O segundo set foi mais equilibrado. O suíço obteve apenas uma quebra na única chance cedida pelo rival de 24 anos e salvou quatro break points.

Vindo de título em Dubai, o seu 100º da carreira, Federer tenta em Indian Wells se tornar o recordista isolado de troféus do torneio. No momento, o atual vice-campeão divide este posto com o sérvio Novak Djokovic, que também soma cinco conquistas. O rival, contudo, se despediu da competição na terça ao ser eliminado pelo alemão Philipp Kohlschreiber.

Se confirmar o favoritismo nas quartas de final, Federer poderá cruzar com Rafael Nadal na semifinal. O espanhol eliminou o sérvio Filip Krajinovic por 6/3 e 6/4. Nas quartas, o número dois do mundo vai encarar o russo Karen Khachanov, que avançou ao superar o local John Isner por 6/4 e 7/6 (7/1).

Ainda nesta quarta, o canadense Milos Raonic também se garantiu nas quartas ao derrotar o alemão Jan-Lennard Struff, algoz do compatriota Alexander Zverev, por 6/4 e 6/3. O ex-Top 10 vai encarar na sequência o sérvio Miomir Kecmanovic.

FEMININO - A rodada diurna contou com apenas um jogo na outra chave da competição. Mas contou com um resultado surpreendente. A jovem canadense Bianca Andreescu arrasou a espanhola Garbiñe Muguruza por 6/0 e 6/1. A tenista de 18 anos precisou de apenas 52 minutos para atropelar a rival, ex-número 1 do mundo e campeã de Wimbledon e Roland Garros.

Na semifinal, ela vai encarar a vencedora do duelo entra a ucraniana Elina Svitolina e a checa Marketa Vondrousova.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando