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Já está no ar o mais novo programa do Vai Cair no Enem, intitulado 'Aprenda com Elas'. Com o vídeo piloto liberado nesta segunda-feira (22), o quadro tem como objetivo reunir as mulheres em seu processo de produção e execução. A atração contará com a participação de apresentadoras e convidadas que trarão a figura feminina no processo de contribuição para educação brasileira e mundial.

Nesta primeira edição, o 'Aprenda com Elas' trouxe a opinião e embasamento da professora de ciências humanas Cristiane Pantoja, com o objetivo de retratar o que é o feminismo. A apresentação fica a cargo de Kimberly Neri, enquanto a produção é de de Elaine Guimarães. O programa irá ao ar uma vez por mês, em todas as penúltimas segundas-feiras mensais. Confira abaixo o vídeo de abertura.

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O deputado federal Carlos Jordy (PSL) utilizou seu perfil oficial no Twitter neste domingo (7) para correlacionar assuntos como feminismo, moda e futebol. O parlamentar explicou o motivo de não gostar a mensagem propagada pelo feminismo.

“Algumas vezes sou questionado porque eu odeio o feminismo. É simples, pois até um evento como o campeonato feminino de futebol elas conseguem estragar fazendo uso político”, escreveu o deputado.

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Jordy fazia referência à Copa do Mundo de futebol feminino, que teve sua final realizada neste domingo e vencida pela seleção dos Estados Unidos. Na ocasião, houve manifestações informais favoráveis à equiparação salarial entre homens e mulheres no futebol.

“Sabe quando haverá igualdade salarial no futebol? Quando modelos homens ganharem o mesmo que Gisele Bündchen”, complementou Carlos Jordy, fazendo menção ao salário da modelo brasileira que é considerada uma das mais bem pagas do mundo.

Aos 20 anos de idade, morando e estudando em Nova York, Estados Unidos, Sasha Meneghel não esconde ser muito mais do que apenas a filha de Xuxa Meneghel. Ela é capa da mais nova edição da revista Ela, do O Globo, e decidiu abrir o jogo sobre algumas questões pessoais como feminismo, machismo, exposição e sexo.

Após crescer, de certa forma, longe da fama, Sasha conta que se sua exposição era inevitável. Assumidamente apaixonada por moda, ela abriu suas redes sociais em outubro de 2016, momento em que estreou nas passarelas durante o desfile da Coca-Cola Jeans, na São Paulo Fashion Week, e desde então não parou mais. Ainda assim, não nega que está em busca de suas próprias conquistas e espaço: - Damos valor se corremos atrás do nosso sonho, independentemente de qual seja ele.

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Hoje, a jovem já tem uma linha de joias com seu nome para um grife de luxo, estuda numa das mais prestigiadas faculdades de design de Nova York, a Parsons, e faz parte do time de modelos da Way Model, agência que cuida das carreiras dos tops Carol Trentini, Alessandra Ambrosio, Candice Swanepoel e Marlon Teixeira. Questionada sobre sua fama de tímida, ela conta que nunca criou uma espécie de personagem na hora de modelar: - Não criei uma outra Sasha para poder fotografar. Em cada trabalho, tento encontrar uma atitude diferente. Não criei outra pessoa. É uma boa ideia... Poderia fazer isso, mas ainda não fiz!. Em seguida, ela também falou sobre sua relação com o espelho, afirmando que se sentir bem com nós mesmos é essencial: - Sendo sincera, claro que ainda há coisas que eu quero mudar aqui e ali. Mas o importante é se sentir confortável em nossa pele.

Sobre feminismo, ela foi clara: - Todo mundo deveria ser feminista. É sobre igualdade entre gêneros, respeito, admiração e carinho. Em Nova York, não é que seja melhor, acho que todo lugar ainda tem problemas em relação ao machismo, só que no Brasil é algo que acontece com muita frequência e de uma forma explícita, e, muitas vezes, a sociedade aceita. Na sequência, Sasha fala se já sofreu algum tipo de assédio e declara sua opinião sobre o ato: - Se passei, não deve ter sido algo exagerado. Mas imagino que eu provavelmente não teria dado muita bola, não deixar isso me atingir de nenhuma forma e sentiria pena da pessoa que ainda tem esse pensamento tão antigo e pequeno, que permite que ideias machistas guiem suas atitudes. Dá pena. Por fim, questionada sobre se acha que o sexo está muito banalizado hoje, disse: - Sexo é sexo, fazer amor é fazer amor. É isso!.

  O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), localizado na Boa Vista, área Central do Recife, recebe de 17 a 21 de junho a oficina ‘Tecnologias de gênero: mulheres em performance’. A atividade irá abordar criações de mulheres feministas na arte da América Latina.

Durante o curso, que tem carga horária de 16 horas, serão discutidos diversos tipos de manifestações dentro da arte. Além de analisar casos específicos, reconstruindo momentos históricos e indo à fundo na observação do conjunto de obras.

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O investimento é de R$ 180 e as inscrições podem ser realizadas na Sympla. Pessoas autodeclaradas negras/indígenas, de baixa renda e trans podem se candidatar a uma bolsa através da página de inscrição. Para mais informações: 81 99797-6700.

Serviço

Oficina ‘Tecnologias de gênero: mulheres em performance’

17 a 21 de junho | 14h às 18h

MAMAM (R. da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife)

R$180,00

*Com informações da assessoria

O ex-ministro da Educação do governo Lula e ex-senador Cristovam Buarque utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (7) para repercutir a denúncia de estupro envolvendo o atacante brasileiro Neymar.

“Que efeito está tendo o caso Neymar entre os milhões de fãs menores de idade, especialmente entre meninos, que ele tem no mundo inteiro? Ficam mais machistas ou mais feministas?”, indagou.

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Cristovam, que já foi candidato à Presidência da República nas eleições de 2006, tem a educação como sua principal bandeira de vida política. Seu questionamento provocou reação dos seus seguidores.

“Vão saber que podem a qualquer momento ser acusados de um gravíssimo crime sexual mesmo sem ter feito absolutamente nada de errado e que, mesmo após comprovada sua inocência, ainda vai ter gente chamando de estuprador…”, opinou um seguidor.

“Pior do que isso caro Senador. A meu ver acabam por acreditar ser normal que um homem sirva-se desse modo de uma mulher e que uma mulher, a seu turno, preste-se a isso. Falta decoro pela própria imagem e pelas mensagens que se transmitem”, disse outro usuário da rede.

Em contrapartida, uma seguidora ponderou a seriedade de um caso de estupro. “Todo caso de estupro é muito delicado. Quando envolve "pré consentimento",  intenção totalmente explícita, é mais complicado ainda. Não estou aqui pra julgar ninguém. Está em "jogo" muito mais que uma acusação. Se a menina estiver mentindo, as mulheres serão taxadas de aproveitadoras”, sugeriu.

“Eu voltei a ficar mais engraçada e com vontade de ficar ainda mais solteira do que já sou, mas não feminista e nem machista. Não tenho vocação para problemas”, alegou outra usuária do Twitter.

Através do esquema que promete multiplicação de lucros através do apoio feminista, a 'Mandala da Prosperidade' ou 'Telar dos Sonhos', vem enganando mulheres em países como Estados Unidos, México Peru, e agora no Brasil. A intenção é promover uma alternativa econômica ao machismo estrutural, entretanto, segue a mesma lógica das pirâmides financeiras - que alicia novos membros para gerar faturamento.

A sororidade, o sagrado feminino e a ideologia espiritual são os pilares para convencer novas participantes, já que o esquema, teoricamente, emana uma energia alimentada pela união das mulheres em busca de sonhos e da liberdade patriarcal. De acordo com as palavras de ex-adeptas mexicanas a Vice, os encontros ocorrem com frequência e tem um ar de palestra motivacional, com festas para comemorar os ganhos atingidos. "Os aplausos não paravam, eram como festas de aniversário”, relatou.

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Para participar da Mandala da Prosperidade, a mulher precisa ser convidada por alguma participante do grupo e depois pagar cerca de 1.700 dólares. Dessa forma, a novata torna-se uma 'Mulher Fogo', enquanto a amiga que fez o convite passa a ser 'Mulher Ar', após cativar duas participantes. Passada essa etapa, é a vez da novata convidar mais duas mulheres e assim por diante.

Após o estágio 'Ar', a próxima etapa é 'Terra', culminando no centro da Mandala (ou topo da pirâmide) que é o nível 'Água'. A promessa é que na etapa final, a mulher receba a soma dos 1.700 dólares entregues por todas as mulheres que chegaram depois. Após receber a quantia, ela deve recomeçar como 'Mulher Fogo' em uma nova Mandala.

Oito profissionais - entre produtoras, comunicadores e artistas -, do Recife, se juntaram para criar o Coletivo Mulheres. O grupo pretende fomentar a cadeia produtiva local, com maior foco no público feminino, bem como promover eventos e intervenções públicas e privadas. O Coletivo faz seu lançamento no dia 5 de junho, no restaurante O Jardim, às 18h.

Idealizado por Marah Rúbia, Jean Carla, Bea Laranjeira, Joanah Flor, Noelle Marão, Roberta Barbosa, Mariama da Mata e Raynara Lima, o Coletivo Mulheres tem a missão de reunir produtoras fortalecendo seus trabalhos a favor do desenvolvimento do mercado de eventos, dentro e fora de Pernambuco. Para isso, o grupo pretende promover novas ações, eventos e intervenções com foco no público feminino.

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No entanto, apesar de ser formado por mulheres e de ter uma proposta voltada majoritariamente ao público feminino, o Coletivo pretende abarcar todo o público em geral, incluindo em suas ações também os homens para que todos possam participar e contribuir nos debates, projetos e temas propostos.

Serviço

Lançamento do Coletivo Mulheres

5 de junho - 18h

18h

20h debate sobre produção

22h drinks, comes e apresentações musicais

O Jardim (Rua Carneiro Vilela, 30 - Encruzilhada)

Gratuito

 

A partir deste sábado (25), a Livraria Expressão Popular, no bairro da Boa Vista, na área Central do Recife, recebe a oficina “Literatura & Feminismos”. Com seis módulos, os encontros irão acontecer até outubro, sempre no último sábado de cada mês, das 14h às 18h.

Ministrada pela professora Cristiane Montarroyos, da UFPE, a oficina discute a produção literária feminina. Durante seis encontros, os participantes serão introduzidos à crítica literária feminista, com leitura comparada de livros escritos por mulheres.

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O projeto é uma realização do Sesc Santa Rita e a inscrição para os seis módulos devem ser realizadas no Ponto de Atendimento da unidade, no Sindicato dos Comerciários – Rua da Imperatriz, 67, Boa Vista. O investimento é de R$ 60, com desconto para trabalhadores do comércio e dependentes, que pagam R$ 30. Para se inscrever, é preciso apresentar cartão de usuário do Sesc. Quem não tiver o cartão pode adquirir na hora, no Ponto de Atendimento, ao custo de R$ 8 para o público geral mediante RG, CPF e foto 3 x 4. 

Serviço

Oficina “Literatura & Feminismos”

Livraria Expressão Popular (Rua São Gonçalo, 82, Boa Vista)

Sábado (25) | 14h às 18h

R$ 60

(81) 3224-7577

Inspirar meninas a buscarem carreiras nas áreas de ciência e tecnologia. Este é um dos objetivos do projeto Eu Consigo, da Uber - em parceria com o Força Meninas e o Code.org,  que pretende levar cinema, teatro, noções de autoestima e de liderança, para meninas de 18 cidade brasileiras. O bairro do Recife é a primeira parada da carreta da empresa, que fica até esta sexta-feira (17), na Praça do Arsenal, esperando as pequenas recifenses para participarem da iniciativa.

O projeto vai abordar questões sobre a igualdade de gênero para discutir, de forma lúdica, o lugar da mulher nos segmentos tecnológicos. Além disso, O Eu Consigo pretende dialogar com pais, mães e professores sobre a importância de incentivar e ensinar Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática para as meninas. Será disponibilizado um material exclusivo, com mais de 20 tutoriais online, para os educadores que participarem da ação.

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As sessões acontecem cinco vezes por dia e a participação é gratuita. A inscrição pode ser feita no local, antes de cada apresentação. Todas as atividades são voltadas para crianças de 6 a 10 anos, mas não são restritas as meninas. Os garotos que quiserem participar também serão incentivados a acreditem que as meninas podem ser o que quiserem.

As sessões acontecem às 8h30, 10h, 14h, 15h30 e 17h e tem capacidade para atender até 35 pessoas. Confira as outras datas do evento:

Recife - 13 a 17 de maio

Curitiba - 14 a 16 de maio

João Pessoa - 21 a 24 de maio

São Paulo - 21 a 23 de maio

Natal - 28 a 31 de maio

Campinas - 28 a 30 de maio

Fortaleza - 04 a 07 de junho

Rio de Janeiro - 04 a 06 de junho

Teresina - 11 a 14 de junho

Vitória - 11 a 13 de junho

São Luís - 18 a 21 de junho

Belo Horizonte - 18 a 20 de junho

Belém - 25 a 28 de junho

Brasília - 25 a 27 de junho

Manaus - 13 a 16 de agosto

Cuiabá - 27 a 30 de Agosto

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 A trajetória da pintora Frida Kahlo, forte símbolo do feminismo na contemporaneidade, irá virar filme animado. O longa será dirigido por Paloma Baeza e de acordo com a Variety, apresentará a história da mexicana de forma alegre.

Considerada uma mulher à frente do seu tempo, Frida Kahlo rompeu paradigmas em diversos momentos da sua vida. Na adolescência, gostava de se vestir como menino. Na fase adulta, casou com Diego Rivera, um homem mais velho e considerado fora do padrão para sociedade.

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Ela também passou por três abortos e teve uma das pernas amputadas. No entanto, a pintura sempre serviu como refúgio para a artista que produziu um extenso acervo de obras.

O filme em 2D terá elementos live-action e ainda não tem data de estréia.

Por conta da demanda, o mercado de cervejas artesanais vem crescendo no Brasil, são quase 7 mil registros de cervejas e chopes no país, número que superou em 2018 mercados como o de polpas de frutas, vinhos e bebidas mistas. Surfando nessa onda, eventos como o Abril pra Cerva, realizado no Garagem Food Trucks do Espinheiro, Zona Norte do Recife, vem ganhando força na capital pernambucana.

Voltado para os amantes da cerveja, o encontro começou por volta das 11 horas da manhã deste sábado (27), seguindo até 18 horas da noite, com mais de mil litros de cerveja artesanal disponível para as 200 pessoas que desembolsaram R$ 90 para saborear as diversidades desse, que é um dos líquidos mais consumidos no Brasil.

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Vanessa Nobre, 30 anos, uma das organizadoras do Abril pra Cerva e integrante da Associação de cervejeiros caseiros do Estado de Pernambuco, confirma a crescente dos consumidores da cerveja artesanal e que, diferente do que aconteceu anos passados, os ingressos para o evento deste ano foram vendidos mais rapidamente. No local, o público conferiu os diferentes tipos da cerveja.

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“Nós temos cerveja com goiaba, manga, pitanga, cacau, amendoim e com tudo o que você imaginar”, reforça Vanessa. Para que o trabalho seja bem feito e o sabor agrade ao público, a organizadora do Abril pra Cerva e Integrante da associação dos cervejeiros acentua que todos os associados tentam se ajudar. “Nós promovemos cursos, workshops; um prova a cerveja do outro, dizendo o que ficou bom e o que precisa melhorar. Com esse evento a gente consegue saber o que as pessoas acham (do que foi produzido)”, acentua Vanessa.

O encontro dos amantes da cerveja foi realizado em parceria com a Garagem Food Trucks e, de acordo com José Jaime, proprietário do espaço, o sucesso do evento se deve a procura pelo diferencial que eles fazem. “O espaço não sobreviveria se não estivéssemos o tempo todo injetando gás novo. Tudo é um teste. Você começa errando, mas depois você ver que há uma evolução”, acredita Jaime.

O feminismo e a cerveja artesanal

Engana-se quem pensa que não dá para misturar suas causas e lutas sociais - até - nas cervejas artesanais. Jú Alecrim, como quer ser chamada, fundou, juntamente com outras quatro mulheres, a confraria Moça Bonita. Elas juntaram força e hoje são mais de 150 mulheres cervejeiras integrando a confraria, lutando pelo empoderamento da mulher no mundo cervejeiro que, segundo Jú Alecrim, é um meio bastante machista e masculino. “Nós estamos lutando cada vez mais pela nossa posição nesse contexto de cerveja artesanal. O empoderamento feminino é uma luta de vida e não poderia ser diferente (no meio cervejeiro)”, exclama Jú, que é diretora da Maria Bonita.

Além de tentarem fortalecer o espaço feminino no meio tido como machista, as meninas da confraria tentam imprimir suas causas até nos sabores das cervejas que produzem. Para além da harmonização, Jú Alecrim reforça que a Moça Bonita realiza eventos e transforma o arrecadado em ajuda para as mulheres que precisam de ajuda.

“Fabricou a cerveja? Todo o dinheiro arrecadado é doado para instituições que ajudam mulheres em risco. Nós promovemos movimentos de educação, palestras, integrando mulheres também no movimento cervejeiro”, conclui a feminista e sommelier Jú Alecrim.

Aumento de cervejarias registradas no Brasil

De acordo com levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2018 foram 889 novas cervejarias registradas no Brasil, 210 a mais do que em 2017. O Sudeste é quem lidera o mercado nacional, com 90% dos registros de produtos realizados em 2018.

Para o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, os números refletem as boas expectativas para o setor, que tem o objetivo de crescer também no volume de consumo das marcas independentes. “O aumento significativo na quantidade de cervejarias é um passo fundamental para que o mercado cresça. Com mais opções, rótulos regionais e um trabalho de inclusão de todos os estados brasileiros no universo da cerveja artesanal, acreditamos ser possível ultrapassarmos os 3% do volume de cervejas comercializadas nos próximos anos. Hoje, a estimativa é que estejamos próximos aos 2%”, comenta.

Com o mote ‘a valorização da luta feminista’, o Abril Pro Rock chega a sua segunda noite de shows. O festival ampliou a programação e destinou um dia de festa exclusivo para bandas comandadas por mulheres. As apresentações acontecem nesta sexta-feira (19), no Baile Perfumado, na Zona Oeste do Recife.

A noite das minas reúne bandas nacionais e internacionais que através da música protestam contra o machismo e ressaltam a importância da luta feminista e do empoderamento. Conheça um pouco mais de três atrações que fazem parte da programação do APR das Minas.

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Pussy Riot

A grande atração da noite é a banda russa Pussy Riot. Conhecida por atos políticos sem hora e nem data marcada. As meninas do coletivo ficaram conhecidas em 2012, quando fizeram um concerto não autorizado, incluindo uma oração contra o presidente russo Vladimir Putin, em frente a Catedral de Moscou. Condenadas por “vandalismo e intolerância religiosa” ficaram presas por dois anos.

Na final da Copa do Mundo, em 2018, o grupo tomou o estádio no início do segundo tempo do jogo entre França e Croácia. Mais uma vez elas protestavam contra o governo de Putin, que assistia a partida no estádio. Por meio do punk rock, a banda feminista luta pelos direitos das mulheres e LGBTs. No Recife, quem sobe aos palcos representando a banda é Nadya Tolokonnikova juntamente com outros membros do coletivo. Pussy Riot será a última banda a se apresentar.

Arrete

Criado em 2012, o projeto ‘Arrete’ é composto pelas Mc’s Ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins. Através de expressões corporais e rimas fortes, com base no hip-hop, as pernambucanas abordam questões ligadas ao empoderamento feminino, questões sociais, afetos e cultura local.

O primeiro álbum do grupo “Sempre com a Frota” foi produzido com aprovação e apoio do Funcultura e está disponível nas plataformas digitais. No Abril Pro Rock, a banda é a terceira a se apresentar.

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Letrux

Com uma pegada diferente, a carioca Letícia Novaes, conhecida como Letrux sobe ao palco do APR com uma sonoridade pop que mescla influências da música dramática italiana, cantando sobre desilusões e deleites do amor.

Em 2017, seu disco solo ‘Letrux em Noite de Climão’ foi eleito o 10º melhor disco brasileiro pela revista Rolling Stone Brasil.

No APR das minas ainda se apresentam Demonia, 808 Crew, Sinta a Liga Crew, Côco de Umbigada e a Dj Karla Gnom. Os portões da casa de show serão abertos às 20h e os ingressos podem ser adquiridos a partir de R$60 na Sympla

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A viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em uma emboscada no Rio de Janeiro em março de 2018, Mônica Benício, é uma das convidadas para a roda de debates promovida pelo Festival Abril pro Rock.

 Ela estará no Recife nesta quinta-feira (18), quando participará de uma roda de diálogos no auditório do Cais do Sertão, no Bairro do Recife. O Festival tem uma parceria com o coletivo Mete a Colher.

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 O debate é aberto ao público e conta com a presença de outras mulheres, entre elas a tradutora Jamille Pinheiro Dias e a jornalista e produtora Lenne Ferreira. Esse ano o Festival resolveu homenagear a luta feminina por seus direitos e igualdade.

 Além da roda de debates, os shows desta sexta-feira (19) serão realizados exclusivamentes às artistas mulheres.

Quem escuta as falas dos alunos da Escola Municipal Santa Maria Goretti, que fica no bairro do Vasco da Gama, na Zona Norte do Recife, pode se espantar com a pouca idade dos meninos e o tamanho do conhecimento. Mas isso é resultado do trabalho feito pelo professor Josinaldo Bernardo, que criou o projeto ‘Estude como uma Garota’, que amplia o debate sobre o empoderamento feminino, trabalhando as grandes personalidades femininas. 

Mulheres como Ana Maria Machado, Clarice Lispector e a paquistanesa Malala, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, são algumas das várias personalidades femininas estudadas pelos 17 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental.

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Conheça um pouco sobre esse projeto:

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Quando decidiu aceitar concorrer à Presidência da República pelo PCdoB, ainda no fim de 2017, a ex-deputada estadual Manuela D’Ávila chamou a atenção por aparecer nas atividades de pré-campanha acompanhada da filha Laura, de pouco mais de dois anos. A novidade causou estranhamento pelo costume de uma política predominantemente masculina e, quando tem mulheres, é sem a presença de crianças. É nessa experiência que foca o livro chamado “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”, que será lançado pela comunista, nesta segunda-feira (1º), no Recife.

“O livro é sobre eu ser mãe e não ser responsável sozinha por ela, o que permite que eu esteja aqui; sobre maternidade e acaba sendo sobre paternidade também; e é sobre um partido que acolheu a minha decisão e bancou”, detalhou em resposta ao LeiaJá, lembrando que o PCdoB apoiou a escolha dela de concorrer ao cargo sem precisar se distanciar da filha.

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“O que vocês veem é o lado bonito disso, mas o lado de que a Laura custava mais caro para viajar era outro, que a minha agenda não era igual a dos demais candidatos, porque ela tem que almoçar, dormir. Não é igual. O carro que eu ando tem uma cadeirinha de bebê. A vida real dessa mudança foi muito disputada e foi o PCdoB que bancou”, completou.

Durante a conversa com jornalistas na manhã desta segunda, por exemplo, Manuela se dividia em responder os questionamentos e atender Laura, que brincava ao seu lado. A menina tem acompanhado a mãe no lançamento do livro pelo país. As duas já estiveram em nove capitais brasileiras.

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Após o Recife, que será na Universidade Católica de Pernambuco às 18h30, o livro será lançado em Belém, São Luiz, Fortaleza e Teresina. Segundo Manuela, contudo, nem todas as viagens contará com a presença de Laura. “A Laura não viaja sempre comigo, semana que vem vou estar pelo Norte e ela vai ficar com o pai dela, na creche com a vida dela, a rotina dela, mas só existe eu poder viajar pelo país se ela estiver comigo”, observou.

Como ativista política, Manuela deixou claro que a participação do pai no cuidado da filha é essencial. “A minha visão de mundo não é um país que as mulheres se tornam iguais aos homens. O feminismo para mim não é isso. É a luta pela nossa liberdade e para que os homens ocupem espaços que são restritos a nós e que nos destroem perspectivas de vida, como é a exclusividade sobre os cuidados, e esses cuidados, a parte da responsabilidade obrigatória, eu divido com o meu marido, mas se eu negligenciasse o cuidado afetivo estaria reproduzindo o que eu também questiono na paternidade”, salientou.

Já sobre como surgiu a ideia do livro, Manuela contou que foi a partir da indagação de uma amiga sobre quando o país teria outra candidata com um bebê de colo na corrida pela Presidência.

“Eu acho muito difícil essa realidade se repetir muito prontamente. Para uma mulher ser candidata a presidente ela precisa ter muitos anos de vida pública, para ter muitos anos ela tem que ter começado muito cedo. É um monte de fatores. Ou então, muitas mulheres chegam lá quando os filhos já estão grandes. Aí eu decidi escrever porque eu acredito que a mudança no mundo vai acontecer com a mulheres ocupando espaços públicos e se não incluirmos as mulheres que são mães, não estaremos incluindo as mulheres”, destacou.

Ainda segundo Manuela, isso é cada vez mais claro dentro do PCdoB que é “um partido majoritariamente de mulheres, com filhos em idades variadas e que não são mães, desde muito antes desse boom do feminismo”.

Seguindo sua agenda de lançamento por cidades do Brasil, a ex-candidata à vice-Presidência da República Manuela D’Ávila (PCdoB) chegará ao Recife na próxima segunda-feira (1º).

O lançamento em questão é o do seu livro Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência. Durante o evento, líderes do PCdoB local organizam uma roda de debates sobre empregabilidade.

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Manuela D’Ávila é considerada uma das maiores lideranças femininas no Brasil e foi vice na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad. Eles ficaram em segundo lugar na disputa, perdendo no segundo turno para o presidente Jair Bolsonaro e o seu vice General Mourão.

O livro de Manuela conta sua experiência de vida enquanto mãe e mulher. Neste sentido, ela detalha como foi percorrer os quatro cantos do Brasil com sua filha, Laura, e os desafios que foram enfrentados por ela.

Na última sexta (22), a Netflix estreou mais uma série originalmente brasileira, Coisa Mais Linda. Com elenco de grosso calibre, a produção conta a história de quatro mulheres que precisaram descobrir e impor a sua força de ser no Brasil de 1959, época em que o machismo falava bem mais alto do que em dias atuais. A atração agradou em cheio ao público e logo ganhou um dos primeiros lugares entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.

Na trama, Maria Casadevall, Fernanda Vasconcellos, Mel Lisboa e Pathy Dejesus são mulheres com vidas distintas mas que acabam se juntando e se ajudando para driblar a opressão masculina da época. O foco na força feminina parece ser o trunfo dessa série. Durante a coletiva de imprensa que apresentou Coisa Mais Linda para os jornalistas, a atriz Maria Casadevall disse que a produção pode ajudar as mulheres a perceberem o machismo que ainda as cerca: "É um ponto de partida para muitas mulheres que não começaram sua caminhada na direção dessa tomada de consciência. A partir do momento que elas se identificarem com aquelas situações, elas podem começar a se questionar se aquilo é pessoal ou é algo estrutural que as está colocando nesse lugar de desconforto".

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Em menos de 24h de sua estreia, Coisa Mais Linda já coleciona inúmeros comentários elogiosos nas redes sociais, tendo ficado nas primeiras colocações de assuntos mais falados no Twitter. Os internautas falaram sobre suas impressões acerca da série: "Coisa Mais Linda veio pra dar uma surra de realidade atual e passada na cara de muita gente"; "Me ganhou no primeiro minuto"; "Não só emociona como trata de temas tão atuais que nem parece que a série se passa na década de 1950".  

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Discussões acerca da importância da representatividade da mulher na sociedade têm sido cada vez mais pautadas e assuntos ligados ao feminismo como representatividade, liberdade sexual e equiparação de direitos vêm sendo disseminados e debatidos com mais ênfase. No entanto, grande parte da população ainda entende assuntos que abordam a liberdade da mulher como algo negativo.

O tema, claro, também tem sido cada vez mais abordado em diferentes formas de arte. A literatura não escapa: conheça obras que tratam do tema e explicam o empoderamento feminino em forma de leitura.

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A princesa salva a si mesmo neste livro

Com um título bem direto, Amanda Lovelance escreve uma série de poemas sobre liberdade feminina e amor próprio. Sem príncipe, as histórias contam a vida pessoal da autora uma forma lúdica, sem perder a brutalidade que é ser mulher nos dias atuais.

Extraordinárias

Conta a histórias de mulheres brasileiras reais que lutaram/lutam pelos direitos da mulher no Brasil. Nomes como Chiquinha Gonzaga e Dorina Nowill tiveram seus enredos contatos nesta obra.

Lugar de mulher é onde ela quiser

Um compilado de textos publicados no site homônimo, que de forma leve e com linguagem contemporânea luta contra as regras que determinam como uma mulher deve ser, se portar, falar, existir.

Sejamos todos feministas

Escrito pela nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, a obra é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

Somos guerreiras

Conta a história de uma esposa com casamento fracasso que, em meio à crise, busca a força da mulher submersa por trás de todos os papéis sociais que a vida lhe impôs. ‘Somos guerreiras’ fala da guerra diária travada pelas mulheres que buscam ser quem são — um relato corajoso que chama a atenção para o fato de que nascer mulher e existir plenamente é quase um ato revolucionário.

Outros jeitos de usar a boca

Lançando no Brasil pela editora Planeta, em 2017, ‘Outros jeitos de usar a boca’, da escritora indiana Rupi Kaur, conquistou rapidamente os leitores brasileiros. O livro, que ficou mais de 40 semanas na lista de mais vendidos do jornal The New York Times, nos Estados Unidos, conta com poemas que falam sobre amor próprio e não romantiza relações abusivas.

Pernambucana radicada na Alemanha, a escritora Adelaide Ivánova comanda o projeto “Respeita! Poetas e Feminismo” que aporta no Recife, de 5 a 7 de fevereiro, às 18h, no Sesc Santa Rita, área central do Recife.

Ministrado em três encontros, o projeto discute temas como a participação feminina no mercado literário, poesia feminista e a extensão do espaço que os homens podem ocupar nesse tipo de criação artística.

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As inscrições podem ser realizadas através do e-mail culturasantarita@sescpe.com.br e custam R$ 20, com desconto de R$ 10 para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes.

Serviço

Respeita! Poetas e Feminismo

5 a 7 de fevereiro |18h às 21h

Sesc Santa Rita (Rua Cais de Santa Rita, 156, São José) 

R$ 10 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo) e R$ 20 (público geral)

Informações: (81) 3224-7577

A 19ª edição do Big Brother Brasil ainda nem completou seu primeiro mês no ar e já surpreendeu, de maneira positiva. Normalmente tachado como ''fútil', mas nem por isso menos assistido, o reality reuniu, desta vez, participantes envolvidos com causas e questões tais como direitos humanos, das mulheres e negros, entre outros.

Para surpresa de uns, e alegria de outros, o elenco do BBB 19 tem protagonizado cenas dignas de 'textão' na internet e promoção de debates na sociedade como um todo. Confira alguns assuntos que têm permeado as rodas de conversa na casa e que são verdadeiras lições de vida.  

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Feminismo

O feminismo e assuntos correlatos vêm sendo tratados durante as conversas dentro da casa. Em um determinado momento, Gustavo reclamou do movimento dizendo: "Antigamente não tinha essa tolerância zero do feminismo", ao que Vinícius, o primeiro eliminado desta edição, corrigiu: "Feminismo não é tolerância zero, é igualdade. E nós fomos criados ao contrário, né?". O próprio Vinícius levou uma bronca de Hana quando, durante uma festa, deu um tapa no bumbum da sister enquanto ela dançava. Ela repreendeu: "Não encosta".

Durante outra conversa, algumas sisters relataram situações de abuso sofridas ao longo da vida. Hana desabafou sobre quando foi abusada aos 15 anos, pelo amigo de um ficante, e deixou uma lição: "Enquanto a gente continuar culpando a vítima não tem jeito de melhorar. Se alguém ficar perguntando: 'por que você foi pegar o garoto'?, nada vai melhorar. Preciso abrir mão da minha liberdade sexual para não ser estuprada?"

Racismo

O racismo, privilégios e diferenças entre classes sociais também são assuntos que aparecem nas rodas de conversa entre os brothers e sisters. Rodrigo explicou que o termo nasceu em um período em que havia no Brasil uma "ideologia do 'embranquecimento'", e Gabriela completou: "Uma pessoa negra com a pele clara continua sendo negra. A grande questão é que até hoje como se coloca a cultura negra, as características negras como algo ruim, negativo, você encontra pessoas com a minha tonalidade dizendo que são 'morenos', 'chocolate', e aquela palavra horrorosa, 'mulato'".

Em um outro momento, Tereza e Izabela afirmaram ter sofrido preconceito por serem brancas. Gabriela também interveio de forma categórica: "Racismo vem de um sistema de opressão. Para nós, negros, sermos opressores, a gente tinha que estar no poder e não estamos. Para existir o racismo, vocês teriam que ter antepassados com 300 anos de escravização de brancos".  

 

Violência

Danrley falou o que acha a respeito de um conceito bastante difundido no Brasil, o de que 'bandido bom é bandido morto'. O jovem discorda totalmente de tal frase e explicou seus motivos: "Aí chega alguém falando assim, eu vou acabar com o crime, vou matar um bando de bandido e prender todo mundo. Se matar bandido fosse acabar com alguma coisa, cara, hoje não teria mais bandido, porque o bando de gente que já morreu".

Educação e Cotas

Ao conversarem sobre Cotas Sociais e Raciais nas universidades, o brother Maycon declarou ser contra elas. Gabriela disparou: "Cota não é esmola". A declaração, inclusive, lembrou um momento em que Danrley contou que só conseguiu entrar na faculdade recebendo a ajuda de professores que lhe emprestavam livros e até o dinheiro para fazer a inscrição no Enem.

O próprio Danrley, que está se preparando para ser professor de Biologia, deu uma aula sobre seu futuro ofício durante um despretensioso banho de piscina. "O papel do professor é você ajudar o aluno, fazer com que ele aprenda. A escola é o primeiro convívio com a vida social. Você está ali para aprender muito mais do que com a matéria em si".

 

Padrões de estética

O que deveria ser uma simples negociação em relação ao empréstimo de shampoo entre as meninas, acabou virando uma aula contra o preconceito. Gabriela dizia que Elana poderia usar seus cosméticos por ela também ter cabelo cacheado, ao que Paula protestou: "Eu também tenho cabelo ruim". Gabriela reagiu: "Não fala isso! Ruim é preconceito, cabelo, não. Precisamos mudar isso".

Em outra ocasião, Isabella comenta positivamente que Hana perdeu peso, ao que a sister agradece mas responde: "Tá, mas isso não é elogio"; e se explica: "É que assim você taxa que ser gordo é algo ruim, eu nem deveria ter agradecido, foi um erro da minha parte".

 

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