Tópicos | Fernando Alonso

Max Verstappen largou em nono lugar neste domingo, durante a disputa do GP de Miami de Fórmula 1, mas não teve problemas para ganhar posições rapidamente e terminar a corrida em primeiro lugar. A disputa que exigiu mais do holandês foi com Sergio Pérez, seu companheiro de Red Bull e pole position da etapa, que terminou como segundo colocado. Fernando Alonso foi o terceiro.

Pérez entrou na pista podendo roubar a liderança de Verstappen no Mundial de Pilotos. Durante a corrida, perdeu o primeiro lugar para o parceiro ao entrar nos boxes, na volta 21. Recuperou a posição na volta 45, quando o holandês, que correu a maior parte da prova com pneus duros, finalmente parou pela primeira vez.

##RECOMENDA##

A parada, conduzida de forma lenta pela equipe, colocou o mexicano novamente em primeiro, mas Verstappen voltou sedento dos boxes e fez uma ultrapassagem aberta para assumir a ponta nas voltas finais. "Corrida muito boa. Consegui ir muito longe com pneu duro, isso fez a diferença. No final ,foi uma boa briga com o Checo. Ontem, foi complicado, mas fiquei calmo", afirmou o atual campeão.

A distância entre os dois pilotos da Red Bull no Mundial, antes de seis pontos, agora é de 14. Verstappen lidera a classificação com 119 contra 105 de Pérez. O nome mais perto da dupla no momento é o de Fernando Alonso, dono de 75 pontos e terceiro colocado na disputa deste domingo.

O top 10 do GP de Miami teve também George Russell, Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Pierre Gasly, Esteban Ocon e Kevin Magnussen. Entre eles, o único que não largou entre os 10 primeiros foi Hamilton, que começou eu 13º lugar, sua pior posição no grid desde o GP da Emilia-Romana de abril de 2022, no qual largou na 14ª posição. O heptacampeão foi o sexto colocado.

A formação do grid no sábado despertou a expectativa por uma prova com emoções, ao menos na largada. Durante o Q3, Leclerc rodou na curva e bateu sua Ferrari no muro, situação que forçou o fim da sessão quando ainda restavam pouco menos de dois minutos para o cronômetro zerar. Como cometeu um erro em sua primeira volta, Verstappen ainda não havia marcado tempo no momento do acidente, por isso acabou ficando com o nono lugar,atrás do acidentado Leclerc, sétimo.

As três primeiras posições do grid inesperado ficaram com Pérez, Alonso e Sainz, e o bolo do top 10 ainda tinha Kevin Magnussen, Pierre Gasly, George Russell e Esteban Ocon. Após a largada, foi questão de tempo até Verstappen começar a deixar cada um desses nomes para trás. Ele foi o único, ao lado de Ocon, a começar a prova com pneus duros, e a estratégia provou-se acertada.

Depois de ser passado para décimo lugar logo no início, o holandês iniciou a reação e foi ganhando posições. Chegou ao sexto lugar na volta 4, ao abrir a asa móvel em manobra utilizada para ultrapassar Leclerc e Magnussen de uma só vez. No início da volta 15, já era o terceiro colocado, após passar por Sainz com facilidade. No momento, estava atrás apenas de Alonso e do companheiro Pérez.

Poucos instantes depois da ultrapassagem sobre o espanhol da Ferrari, chegou a vez de passar o espanhol da Aston Martin. Alonso mal se defendeu e apenas viu a Red Bull do atual campeão passá-lo tranquilamente. Quando Pérez foi para os boxes, na volta 21, Verstappen herdou a ponta e lá se manteve até a volta 45, momento da corrida em que finalmente parou nos boxes.

O desempenho da equipe da Red Bull não foi dos mais rápidos e Verstappen voltou atrás de Pérez, mas com muito ímpeto para impedir que o parceiro o ultrapassasse no Mundial de Pilotos. Então, precisou de três voltas após o retorno dos boxes para tomar a liderança do mexicano com uma manobra aberta e continuou em primeiro até cruzar a linha de chegada.

Confira o resultado do GP de Miami de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h27min38s241

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 5s384

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 26s305

4º - George Russell (ING/Mercedes), a 33s229

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 42s511

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 51s249

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 52s988

8º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 55s970

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 58s123

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min02s945

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min04s309

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min04s754

13º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min11s861

14º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1min12s961

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1min12s861

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min18s440

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min27s717

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min28s949

19º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Novo amor? Parece que a fila de Taylor Swift andou e foi parar na Fórmula 1. De acordo com o DeuxMoi, a cantora estaria vivendo um romance com o piloto da Fórmula 1, Fernando Alonso, de 41 anos de idade.

Segundo o veículo, ainda não é nada sério, mas os dois estão se vendo.

##RECOMENDA##

Um par de revistas espanholas tem postado sobre TS e o piloto espanhol de F1 Fernando Alonso. Segundo elas, o casal já se vê há uma semana. Nada sério, pois ambos estão solteiros recentemente, informou o DeuxMoi.

Vale pontuar que Taylor anunciou o fim do relacionamento com o ator Joe Alwyn recentemente. Alonso também ficou solteiro recentemente após anunciar nas redes sociais o término do seu relacionamento com Andrea Schlager.

Assunto repercutiu nas redes sociais

Como já era de se esperar o assunto rendeu entre os fãs da cantora. No Twitter, diversos internautas foram à loucura com o suposto envolvimento dos dois.

Eu sei que estamos todos rindo dos boatos de Taylor Swift e Fernando Alonso, mas e se…?, disse uma.

Eu nunca pensei que veria o dia em que se diz que Taylor Swift e Fernando Alonso estavam namorando, declarou uma segunda.

E aí, vocês shippam?

A temporada 2023 começa como terminou o ano de 2022. Com Verstappen sobrando na pista. Neste domingo, o piloto holandês voltou a mostrar a supremacia dos carros da Red Bull e abriu o ano com mais uma vitória no GP do Bahrein. Essa foi a sua 36ª vitória. Sérgio Pérez, seu companheiro de equipe, fechou a prova em segundo lugar. As emoções, no entanto, ficaram por conta do espanhol Fernando Alonso. A bordo da sua Aston Martin, ele contou com a quebra de motor de Charles Leclerc já na segunda metade da corrida para, partir para cima de Carlos Sainz e, numa pilotagem com alto grau de arrojo, garantir um lugar no pódio com o terceiro lugar na corrida.

A temporada se desenha mais uma vez com o predomínio da Red Bull tendo a Ferrari como segunda força. No entanto, o bom desempenho de Alonso promete colocar a Aston Martin no papel de uma provável surpresa ao logo das 23 corridas que vão compor o calendário deste ano da F-1. A próxima etapa da acontece no dia 19 de março, na Arábia Saudita.

##RECOMENDA##

Com a presença de Alonso no pódio, o ferrarista Carlos Sainz teve que se contentar com o quarto lugar. Hamilton chegou na quinta posição com Lance Stroll em sexto e George Russell na sétima colocação.

O GP do Bahrein contou com uma bela largada de Max Verstappen. Leclerc saltou logo para o segundo lugar. Alonso não iniciou bem e perdeu algumas posições no início. A bandeira amarela foi acionada após um toque de Lance Stroll em seu pneu traseiro. O espanhol, porém, logo deu início à uma corrida de recuperação e, na 13ª volta, buscou a quinta posição ao ultrapassar George Russell.

O alto consumo de pneus no GP do Bahrein fez com que os competidores apostassem logo em uma parada nos boxes. Verstappen foi um dos primeiros a uar essa estratégia e deixou a ponta para Pérez que esperou mais algumas voltas para também trocar os pneus.

Na volta 19, o holandês já era líder novamente, com o ferrarista Charles Leclerc em segundo, Pérez em terceiro, Sainz em quarto e Hamilton fechado o top cinco da prova. A primeira prova do ano, no entanto, não foi boa para a McLaren de Oscar Piastri. Ele teve um problema na caixa de câmbio, mas ao parar, não conseguiu retornar para a prova.

O rendimento do líder Verstappen começou a fazer a diferença já no giro 21, quando o holandês já tinha uma vantagem de pouco mais de dez segundos para a Ferrari de Leclerc. Em busca de uma aproximação, Pérez conseguiu a melhor volta da corrida ao cravar 1min37s240 na volta 22 e esquentou a disputa pelo segundo posto.

Com o carro mais rápido, Pérez acabou reconquistando a vice-liderança na volta 26. Sem chances de defender a posição, o monegasco da Ferrari não dificultou a passagem do rival da Red Bull, que passou a dominar as duas primeiras colocações.

Com pouco mais da metade da prova concluída, a Red Bull deu mostras mais uma vez de que está sobrando em relação às concorrentes. Com uma vantagem de 15 segundos para Sérgio Pérez, Verstappen liderou com tranquilidade. As Ferraris de Leclerc e Sainz vieram logo depois. A bordo de sua Aston Martin, Fernando Alonso brigou muito para tentar fazer frente às Mercedes de Lewis Hamilton e George Russell.

Um dos momentos mais emocionantes da corrida aconteceu entre as voltas 37 e 39, na briga de Alonso e Hamilton pela quinta posição. Na primeira tentativa, o espanhol chegou a ultrapassar o heptacampeão, mas levou o troco na retomada de velocidade na curva. Em seguida, ele repetiu a manobra e, com mais potência, acabou deixando o inglês para trás, assumindo o quinto posto.

Na volta 41, uma pane no carro de Leclerc provocou a entrada do Safety Car. O piloto teve que abandonar a corrida quando estava na terceira posição e seu companheiro de equipe passou a ocupar o terceiro lugar. Com a parada, a Aston Martin passou a figurar com seus dois pilotos entre os seis primeiros colocados. Alonso virou quarto e Lance Stroll passou a ser o sexto. Com Hamilton em quinto.

E foi na reta final que o Alonso deu o algo a mais. Ele passou a pressionar Pérez e, na volta 46, conseguiu ultrapassar a Ferrari conseguindo a terceira colocação e garantindo um lugar no pódio. Ao cruzar a linha de chegada ele fez seguidos zigue-zagues após receber a bandeirada como forma de comemoração ainda na pista.

 

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h33m56s736

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 11s987

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 38s637

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) a 48s052

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 50s977

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) a 54s502

7º - George Russell (ING/Mercedes), a 55s873

8º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min12s647

9º - Pierre Gasly (TAI/Williams), a 1min13s753

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1min29s774

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min30s870

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

13º - ,Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Nyck De Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo)

17º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Esteban Ocon (FRA/Alpine)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Oscar Piastri (AUS/McLaren)

O piloto espanhol Fernando Alonso foi punido com 30 segundos em seu tempo final de prova por queda de um dos retrovisores de sua Alpine e caiu para 15º colocação GP dos Estados Unidos, disputado, neste domingo (23), em Austin.

Um dos destaques da prova, Alonso largou em 14º lugar e terminou na sétima colocação. Na prova, o espanhol se envolveu em um acidente espetacular com o canadense Lance Stroll, da Aston Martinn, e perdeu o retrovisor direito.

##RECOMENDA##

A FIA só foi punir Alonso horas depois do final da corrida por "voltar para a pista em condições não seguras". Com os 30 segundos acrescidos ao seu tempo final, Alonso caiu da sétima para a 15ª posição.

Confira a classificação final e atualizada do GP da Inglaterra:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h42min11s687

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 5s023

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 7s501

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 8s293

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 44s815

6º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 53s785

7º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 65s354

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 65s834

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 70s919

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 72s875

11º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 75s057

12º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 76s164

13º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 81s763

14º - Mick Schumacher(ALE/Haas), a 84s490

15º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 85s078

16º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 90s487

17º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 103s588

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

Bicampeão mundial e com vasta experiência na Fórmula 1, Fernando Alonso permanecerá na Alpine por mais uma temporada. Depois de indicar a extensão do vínculo por meio de uma mensagem criptografada no Twitter na última quarta-feira, a equipe francesa confirmou a manutenção do piloto espanhol nesta quinta, às vésperas do início do fim de semana do GP da Bélgica. O contrato com o time se encerraria ao final desta temporada, mas com a opção, agora exercida, de renovação para 2022.

Desta forma, a Alpine mantém uma dupla que alia experiência e juventude, já que Alonso, de 40 anos recém-completados, dono de 32 vitórias e 97 pódios ao longo da sua carreira na Fórmula 1, vai seguir correndo ao lado de Esteban Ocon, que completará 25 no próximo dia 17. O francês recentemente teve o seu contrato renovado até o final de 2024 e, no último GP da Hungria, triunfou pela primeira vez na categoria.

##RECOMENDA##

"A experiência de Alonso será crítica no desenvolvimento final e otimização do chassi e da unidade de potência projetadas para atender ao desafio dos regulamentos de 2022, que representam uma oportunidade significativa para a Alpine", informou a equipe em um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira.

Grandes feitos de Alonso neste ano que marca o seu regresso ao Mundial foram destacados pelo time francês, que se chamava Renault - equipe pela qual o espanhol sagrou-se bicampeão em 2005 e 2006 - até o ano passado: seja a contribuição determinante para a vitória de Ocon na Hungria bem como as muitas posições conquistadas na relargada do GP do Azerbaijão, no circuito de rua de Baku, a duas voltas do final da corrida. Já são 38 pontos somados em 2021, com o melhor resultado na corrida mais recente, quando foi o quarto colocado.

Por meio do Twitter na última quarta-feira, Alonso publicou a mensagem "BTV vras nduvrg ddwa. Eno iw giadt gby awa, Q’z xwptbvrg ewqf mn ndlr!!!!". O que parecia ser apenas uma batida de cabeça no teclado era, na realidade, o código Vigenere, método de texto de criptografia. A tradução da mensagem é "GRANDE notícia chegando em breve. E para atiçar todos vocês, estou tuitando isto em código!". Companheiro de equipe e também garantido para 2022, Ocon entrou na brincadeira.

Alonso se disse muito feliz em confirmar a prorrogação do contrato com a Alpine até 2022. "Me senti em casa no momento em que voltei para esta equipe e fui recebido de braços abertos. É um prazer novamente trabalhar com algumas das mentes mais brilhantes do nosso esporte em Enstone e Viry-Châtillon", afirmou.

"Tem sido uma temporada complicada para todos, mas mostramos progresso como equipe, e o resultado na Hungria é um bom exemplo desta evolução. Estamos buscando lembranças mais positivas para o restante desta temporada, mas também crucialmente a partir do ano que vem, com as novas mudanças de regulamento na Fórmula 1. Sou um grande defensor da igualdade de condições e mudanças no esporte, e a temporada de 2022 será uma grande oportunidade para isso. Estou ansioso para o restante do ano e para correr ao lado de Esteban em 2022 pela Alpine", concluiu o espanhol.

Laurent Rossi, CEO da Alpine e que recentemente reforçou a ideia de contar com Alonso também em um futuro projeto no endurance, comemorou a permanência do espanhol por mais uma temporada na Fórmula 1. "Estamos muito satisfeitos por confirmar Fernando para a próxima temporada ao lado de Esteban. Para nós, é uma dupla de pilotos perfeita, entre as mais fortes do grid. Funciona de uma forma extremamente complementar, oferecendo talento bruto e velocidade, mas também com um espírito de equipe impecável, que proporcionou nossa primeira vitória na Hungria", disse o executivo.

Com a já esperada renovação do vínculo com Alonso confirmada pela Alpine, a Fórmula 1 parte agora para uma sequência de aguardados anúncios, como as definições das duplas de pilotos da Mercedes, Red Bull e Alfa Romeo, em movimentações esperadas para as próximas semanas.

O espanhol Fernando Alonso passou por uma cirurgia bem-sucedida na mandíbula superior, que ele fraturou após sofrer um acidente ciclístico, segundo as informações divulgadas nesta sexta-feira pela Alpine, a sua equipe na Fórmula 1.

Alonso foi levado a um hospital em Berna, na Suíça, após ser atropelado por um carro em Lugano, na quinta-feira (11), quando pedalava e permanecerá em observação por mais 48 horas, depois realizando a recuperação na sua residência. O espanhol também quebrou alguns dentes, mas esteve sempre consciente.

##RECOMENDA##

"Após seu acidente de bicicleta ontem (quinta-feira), Fernando Alonso foi mantido sob observação em um hospital na Suíça. Os médicos descobriram uma fratura em seu maxilar superior e realizaram uma operação corretiva com sucesso. A equipe médica responsável está satisfeita com o seu progresso. Fernando ficará em observação por mais 48 horas", afirmou a Alpine.

Os testes de pré-temporada começam no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, em

12 de março e a primeira corrida também será realizada na pista em 28 de março. E a expectativa da Alpine é de contar com Alonso nos testes e no GP inaugural do próximo campeonato.

"Olhando para frente, depois de alguns dias de descanso completo, ele terá condições de retomar progressivamente os treinamentos. Nós esperamos que ele esteja totalmente recuperado para realizar a preparação para a temporada. A Alpine F1 Team e Fernando agradecem pelo apoio e farão novas atualizações quando for apropriado", concluiu a equipe.

O espanhol de 39 anos soma 32 vitórias na Fórmula 1, com 97 pódios. Ele fará seu retorno à categoria em 2021, após deixá-la no fim do campeonato de 2018, pela McLaren. O piloto realizou testes no fim de 2020.

Alonso conquistou seus dois títulos mundiais com a equipe que levava o nome da montadora francesa Renault, tendo passado a se chamar Alpine para o campeonato de 2021.

Bicampeão mundial de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso afirmou antes da disputa do Rally Dakar que o objetivo de sua primeira participação no rali era terminar a competição, que neste ano teve a sua primeira edição na Arábia Saudita. Nesta sexta-feira (17) , 12 etapas depois, o piloto cumpriu o prometido com a 13.ª posição na classificação geral dos carros e, bastante satisfeito com sua estreia, afirmou que caso volte para disputar a prova, vai ser para ganhar.

Ao lado do compatriota Marc Coma, multicampeão do Dakar em motos que foi seu co-piloto, Alonso chegou a enfrentar alguns problemas ao longo dos dias no deserto da Arábia Saudita, como até mesmo uma capotagem na penúltima etapa, na quinta-feira. "É um rali mais duro e terminá-lo era um dos meus principais objetivos. Eu me senti competitivo em quase todos os dias", comentou depois da chegada na cidade de Qiddiya.

##RECOMENDA##

"Se decidir fazer outro Dakar seria com expectativas altas. Agora não quero pensar nisso. Estou feliz em como foi. Logicamente, depois da primeira experiência e ser competitivo, se voltar no futuro será para tentar vencer, para conseguir mais uma vitória importante em minha carreira", destacou. "Mas, para isso, ainda me faltam coisas. Teria que ter uma preparação mais precisa e detalhada e estar com o melhor material. Se gosta de corridas, passar as férias em um carro é uma boa opção. Veremos".

Alonso exaltou a parceria que fez com Coma, bastante experiente no Dakar. "Acredito que sem Coma não conseguiria terminar. Ele sabe os ritmos de corrida. Para mim, que era um novato, seus conhecimentos foram geniais", apontou. "Na última etapa, tivemos um furo e ainda terminamos em quarto. Então acredito que mais uma vez brigamos pela vitória da etapa. Não poderia estar mais feliz. Terminei meu primeiro Dakar, sei que há muitas pessoas que tentam muitas vezes até conseguir e tive a sorte e a equipe perfeita para conseguir de primeira".

Em 13.º lugar na classificação geral, Alonso terminou 4 horas e 42 minutos atrás do espanhol Carlos Sainz, vencedor do Rally Dakar nos carros. O bicampeão da Fórmula 1 foi Top 10 em oito das 12 etapas da competição, sendo que obteve uma segunda colocação (na oitava etapa) e duas quartas posições (na terceira e na 12.ª, nesta sexta-feira).

Bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso vai participar pela primeira vez do Rally Dakar na próxima edição da prova. O espanhol foi oficialmente confirmado nesta quinta-feira pela Toyota Gazoo Racing como piloto de um carro da equipe na tradicional disputa, que no próximo ano ocorrerá de forma inédita na Arábia Saudita, entre os dias 5 e 17 de janeiro.

E o time da montadora japonesa revelou ainda que o também espanhol Marc Coma estará ao lado do ex-integrante da F-1 como navegador do modelo Toyota Hilux V8 que será conduzido pela dupla no mais tradicional rali do mundo. Cinco vezes campeão da prova de motos do Dakar, no qual triunfou nos anos de 2006, 2009, 2011, 2014 e 2015 pilotando uma motocicleta KTM, Coma é considerado uma das lendas da história da competição, que viverá a sua 42ª edição em 2020.

##RECOMENDA##

A presença de Alonso em uma das disputas do mais importante rali do mundo passou a se tornar uma possibilidade real em agosto passado, quando a Toyota revelou que realizaria um programa de testes com o experiente piloto de 38 anos com o objetivo de viabilizar a participação da própria montadora no grande evento, o que acabou, agora de fato, se confirmando.

Neste período de preparação que visou principalmente o Dakar, Alonso e Coma, inclusive, participaram de duas provas juntos. A dupla esteve presente em uma etapa do Campeonato Sul-Africano de Cross-Country, a Lichtenburg 400, em setembro, e depois no Rali do Marrocos, realizado neste mês.

A relação de Alonso com a Toyota é recente, mas já produziu vitórias. O espanhol disputou a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance com a equipe japonesa, vencendo as 24 Horas de Le Mans duas vezes e o próprio campeonato da categoria.

Na Fórmula 1, Alonso foi bicampeão com títulos pela Renault em 2005 e 2006, antes de acumular sua primeira passagem pela McLaren, em 2007, que acabou sendo frustrante como também foi a sua última pela tradicional equipe inglesa, ocorrida entre 2015 e 2018. Antes disso, ele foi piloto da Ferrari entre 2010 e 2014.

Com essa larga experiência em times de ponta da F-1, na qual se consolidou como um dos melhores do grid da elite máxima do automobilismo, o espanhol estreará no Dakar em 2020, quando Coma também participará pela primeira vez do tradicional rali em uma categoria de carros da competição. Esta 42ª edição da prova que acontecerá na Arábia Saudita terá a sua largada em Jeddah, em 5 de janeiro, e a chegada acontecerá em Riad, capital do país, no dia 17 do mesmo mês.

A Toyota revelou nesta terça-feira um programa de testes que vai realizar com o espanhol Fernando Alonso ao volante de seu carro tendo como objetivo a participação da montadora japonesa no Rally Dakar, que a partir de 2020 passará a ser disputado na Arábia Saudita. No entanto, não há a confirmação que o ex-piloto de Fórmula 1 disputará o rali mais tradicional do mundo.

"Depois de um campanha com êxito no Mundial de Endurance, Fernando Alonso e a Toyota Gazoo Racing unirão de novo as suas forças durante os próximos meses para a realização de uma série de testes com a Toyota Hilux, veículo previsto para a participação no próximo Rally Dakar", informou a equipe japonesa em um comunicado oficial.

##RECOMENDA##

Este trabalho entre Alonso e a Toyota Gazoo Racing previsto para os próximos meses constará de um "intenso programa de treino e provas com a Toyota Hilux tanto na Europa como na África e no Oriente Médio" para que o espanhol se "familiarize com a exigente disciplina dos rali raids".

Alonso já está na África do Sul, onde "iniciará os testes nos desertos" entre esta terça e sexta-feira. No país africano disputará uma prova de rali. "Está prevista a sua participação, em forma de teste não competitivo, no próximo Rali Harrismith 400, na África do Sul, quinta prova das South African Cross Country Series, que se realizará entre os dias 13 e 14 de setembro", informou a Toyota.

"Eu tive o gostinho de rali off-road mais cedo nesse ano e isso me deixou com uma boa sensação que quero prolongar", disse Alonso. "Eu já sabia que seria uma experiência totalmente diferente, com uma curva íngreme de aprendizado, mas o Hilux pareceu ótimo. Isso me deixou muito confiante muito rápido e eu fui melhorando. Estou muito ansioso pelos próximos meses de treinamento, conhecendo melhor o Hilux e trabalhando com a equipe. Sempre quis manter minha busca por novos desafios em áreas diferentes e essa é uma grande equipe para isso", prosseguiu.

A relação de Alonso com a Toyota é recente, mas já produziu vitórias. O espanhol disputou a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance com a equipe japonesa, vencendo as 24 Horas de Le Mans duas vezes e o próprio campeonato.

Bicampeão mundial, o espanhol Fernando Alonso afirmou nesta quinta-feira que não tem qualquer intenção de voltar à Fórmula 1. Mesmo rondando a categoria e já ter tido que retornaria à McLaren se a equipe fosse mais competitiva, o piloto não tem mais a motivação necessária e comentou que a felicidade parece estar mesmo em outros monopostos.

"Nos últimos anos, pessoalmente falando, a Fórmula 1 não foi atraente o suficiente para mim. Foi uma fase excepcional, mas hoje em dia não encontro na F-1 os feitos que posso conquistar fora dela. Já falei várias vezes nos últimos meses que decidi deixar a F-1 pelas motivações que eu tenho, pelos feitos que quero conquistar fora dela e que ela não pode me oferecer. Acho que outras oportunidades mais atraentes estão fora dela", disse Alonso em um evento de sua fundação na cidade de Oviedo, na região das Astúrias, na Espanha.

##RECOMENDA##

Desde que deixou a Fórmula 1 no final da temporada passada, o espanhol tem disputado provas por outras categorias - casos das 500 Milhas de Indianápolis, na Fórmula Indy, e as 24 Horas de Le Mans, no Mundial de Endurance, que venceu neste ano. Nesta quinta-feira explicou que já sabe o que fará nos próximos meses.

"Tenho uma ideia clara do que farei. Não vou deixar as portas abertas nem espero que me chamem, nada disso. Sempre escolhi onde e quando quis correr, eu me mexo seguindo o que me faz feliz. Meu futuro já está na minha cabeça e será revelado em seu devido tempo", comentou.

Uma das alternativas seria o Rally Dakar, que deixou a América do Sul e agora será disputada na Arábia Saudita. Mas o espanhol tratou a competição como algo distante. "É uma competição atraente, a mais atraente, aliás, mas também é o oposto das minhas qualidades ou da minha maneira de guiar. Nunca pilotei na terra, fazer logo o mais duro do mundo, de repente, seria algo extremo", concluiu.

Fora do grid da Fórmula 1 após o fim da temporada 2018, Fernando Alonso vai continuar tendo vínculos com a categoria e a McLaren. Nesta quarta-feira, a equipe britânica anunciou o espanhol como seu embaixador. Além disso, ajudará no desenvolvimento do seu carro para os campeonatos de 2019 e de 2020.

Alonso foi piloto titular da McLaren em 2007 e de 2015 a 2018, tendo disputado 95 corridas nesse período. E agora se tornou seu embaixador. Também vai ajudar o mexicano Carlos Sainz e o britânico Lando Norris com conselhos e trabalhará no MCL34, o carro de 2019, e no MCL35, o bólido da equipe britânica para o ano que vem.

##RECOMENDA##

"Me tornar um embaixador da McLaren é uma verdadeira honra. É uma equipe especial e, apesar dos desafios que enfrentamos recentemente, continua sendo assim. Eu disse antes de eu parar de correr na Fórmula 1 no ano passado que me vejo com a McLaren por um longo tempo, então estou muito feliz com esse novo papel e com a possibilidade de me manter envolvido e de perto com a equipe que eu sinto ser meu lar espiritual", disse.

Com uma agenda agitada em 2019, mesmo não sendo mais parte do grid da Fórmula 1, Alonso esteve nesta semana no Circuito da Catalunha, onde acompanhou parte dos testes coletivos da pré-temporada. Ele também triunfou neste começo de ano nas 24 Horas de Daytona e participará em maio das 500 Milhas de Indianápolis.

Já tendo triunfado no GP de Mônaco e nas 24 Horas de Le Mans, Alonso tentará igualar o britânico Graham Hill, único piloto a ter triunfado nas mais prestigiadas provas do automobilismo. Essa busca nas 500 Milhas de Indianápolis foi destacada como importante meta do espanhol em 2019. Mas ele apontou que isso não o impedirá de ajudar a McLaren, especialmente no desenvolvimento de jovens pilotos.

"Nós temos as 500 Milhas de Indianápolis em maio, claro, para a qual estou imensamente ansioso, mas isso é apenas o começo de muitas coisas que podemos fazer juntos. Estou particularmente apaixonado para estimular jovens talentos, seja com minha própria equipe ou ajudando a nova geração de pilotos de Fórmula 1 da McLaren a descobrir seu verdadeiro potencial. Isso é importante tanto para a equipe quanto para mim, então será uma parte especialmente gratificante da minha função", concluiu Alonso.

O espanhol Fernando Alonso pilotou habilmente em uma das condições mais perigosas de sua carreira para conquistar outra vitória em um evento que faz parte da sua lista de coisas a fazer, triunfando, neste domingo, nas 24 Horas de Daytona, ao lado de Kamui Kobayashi, Jordan Taylor e Renger van der Zande.

Alonso conduziu seu Cadillac DPi para o topo em cada um dos seus três revezamentos na prova, incluindo seu último trecho para assumir a liderança sob uma forte chuva, em uma pista escorregadia e com pouca visibilidade. A bandeira vermelha foi acionada minutos depois que o espanhol colocou o carro da equipe Wayne Taylor Racing na frente, e a organização optou por terminar a corrida cerca de duas horas depois.

##RECOMENDA##

A decisão de reduzir a prova foi tomada dez minutos antes da conclusão programada e representou a primeira vez que a chuva impediu que as 24 Horas de Daytona fossem realizadas do início ao fim. Foi também a primeira ocasião na história da corrida que o evento foi interrompido duas vezes por bandeiras vermelhas pela chuva. Ao todo, a corrida teve apenas 13h41min16 sob bandeira verde.

A última vez em que Alonso assumiu a liderança foi quando o brasileiro Felipe Nasr não fez uma curva corretamente, indo para onde havia mais água, enquanto o espanhol permaneceu no traçado para ultrapassá-lo.

"É lamentável que não tenhamos completado a distância da corrida, mas nós estávamos na frente à noite, no dia, com a pista seca ou molhada, então eu acho que merecemos de uma certa maneira", disse Alonso.

O espanhol se somou a Phil Hill (1964) e Mario Andretti (1972) como campeões de Fórmula 1 que também venceram as 24 Horas de Daytona, considerado um dos eventos de mais prestígio do automobilismo nos Estados Unidos. Alonso possui dois títulos da categoria, mas a deixou ao fim da temporada 2018.

A conquista deste domingo se junto a outros triunfos na carreira de Alonso, que também já venceu as 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Indianápolis. O próximo evento importante de sua lista são as 500 Milhas de Indianápolis, em maio.

O brasleiro Augusto Farfus venceu as 24 Horas de Daytona na classe GTLM ao lado de Connor De Phillippi, Phillip Eng e Colton Herta.

Fernando Alonso se afastou da Fórmula 1, mas não do automobilismo. O piloto espanhol anunciou nesta terça-feira que vai disputar pelo segundo ano consecutivo a tradicional prova das 24 Horas de Daytona entre os dias 26 e 27 de janeiro, pela equipe Wayne Taylor Racing, nos Estados Unidos.

"Esta é, sem dúvida, uma das melhores corridas de automobilismo do mundo. Retornar para os Estados Unidos é sempre especial. A atmosfera criada pelos fãs é única em todo de um fim de semana. É incrível", disse Alonso.

##RECOMENDA##

O bicampeão mundial de Fórmula 1 formará um quarteto de pilotos da equipe com o japonês Kamui Kobayashi, campeão do Mundial de Endurance e que competiu na categoria máxima de automobilismo, e Jordan Taylor e Renger van der Zande. Eles serão os responsáveis por conduzir o Cadillac número 10 na corrida de resistência no Daytona International Speedway e que faz parte do calendário da IMSA SportsCar.

"Eu realmente espero lutar pela vitória, além de me divertir e colocar um sorriso no rosto dos fãs. Estou com muita vontade e não posso esperar pela primeira corrida da próxima temporada", afirmou o espanhol.

Alonso, que disputou no domingo em Abu Dabi o último GP de Fórmula 1 da sua carreira, correu as 24 Horas de Daytona no ano passado pela equipe United Autosport na classe LMP2 e terminou em 13º lugar depois de sofrer um problema mecânico.

Em um compromisso profissional em Bahrein, na segunda-feira, O espanhol afirmou que sua principal missão em 2019 é vencer as 500 milhas de Indianápolis, em maio. O piloto quer somar em sua carreira a conquista da "Tríplice Coroa" do automobilismo, que conta com a prova norte-americana, além do GP de Mônaco e das 24 Horas de Le Mans, corridas que já venceu.

Alonso já anunciou também que vai disputar as 500 Milhas em Indianápolis, prova na qual este ano chegou a liderar, mas teve um problema no motor e teve que abandonar a 22 voltas do fim.

A passagem de Fernando Alonso pela Fórmula 1 chegou ao fim neste domingo (25). Sofrendo com a falta de competitividade do carro da McLaren, o espanhol lutou para pontuar no GP de Abu Dabi, mas não conseguiu, sendo o 11º colocado no circuito de Yas Marina, onde se encerrou a temporada 2018. Dono de dois títulos mundiais, ele fez um balanço positivo do seu período na categoria e prometeu voltar, mas, ao menos inicialmente, como "turista ou comentarista".

"Vai ser uma boa memória, todo o pacote na Fórmula 1. Uma jornada fantástica desde muito jovem até agora, lutando sempre em qualquer circunstância, em qualquer carro e acho que consegui muito sucesso, mais do que esperava. Eu vim de um país sem tradição, meu pai não era piloto, então foi tudo uma surpresa bem-vinda", afirmou o espanhol.

##RECOMENDA##

Inicialmente, Alonso deu a entender que uma volta à Fórmula 1 não é uma opção para o futuro, mas depois desconversou, ainda mais que não fechou contrato para participar de um campeonato completo em 2019. E ele destacou que precisava de uma pausa. "No momento, não estou pensando em voltar, com certeza, mas não sei como me sentirei no próximo ano", afirmou.

Certo mesmo é que Alonso participará no próximo ano das 500 Milhas de Indianápolis com a meta de assegurar a Tríplice Coroa do automobilismo, que também conta com o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans, provas que ele já ganhou.

"Acho que preciso de uma pausa agora em 2019, preciso de desafios diferentes, quero lutar pela Tríplice Coroa com as 500 Milhas de Indianápolis e outras corridas icônicas, talvez Daytona, talvez outras coisas que virão. Mas para 2020, talvez eu sinta a necessidade de fazer um calendário completo, talvez a Indy completa, talvez a Fórmula 1, eu não sei, e talvez seja a hora de voltar. Ou talvez eu goste tanto do ano que vem que eu não voltarei", disse.

Hoje com 37 anos, Alonso fechou a temporada 2018 da Fórmula 1 na modesta 11ª posição, com 50 pontos. Mas o espanhol, que estreou na categoria em 2001, teve desempenho brilhante em vários campeonatos, levando o título em 2005 e 2006. E venceu 32 corridas.

O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Abu Dabi de Fórmula 1, neste domingo, e colocou o ponto final esperado em uma temporada completamente dominada por ele. Campeão com duas etapas de antecipação, o piloto da Mercedes foi mais uma vez soberano no circuito de Yas Marina para confirmar sua 11.ª vitória em 2018, na última prova do calendário.

O novo triunfo colocou fim em uma temporada memorável de Hamilton, principalmente na segunda metade dela. Foram 11 vitórias em 21 provas para o piloto inglês, sendo oito nas últimas 11, retrospecto que lhe garantiu com folgas o pentacampeonato mundial, marca antes alcançada apenas pelas lendas Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio.

##RECOMENDA##

O fim de semana em Abu Dabi, aliás, foi um exemplo perfeito da temporada de Hamilton. O inglês cravou no sábado sua 83.ª pole da carreira, liderou praticamente de ponta a ponta neste domingo e garantiu o lugar mais alto do pódio sem sequer ser incomodado pelos concorrentes.

Como em tantas etapas de 2018, Hamilton foi seguido novamente pelo alemão Sebastian Vettel, vice-campeão mundial, que chegou dois segundos e meio atrás dele. Depois de rivalizar com o inglês no início do ano, o alemão viu o rival disparar na frente e, neste domingo, mais uma vez viveu a frustração de ficar com o segundo lugar.

A terceira colocação ficou com o holandês Max Verstappen, que novamente ficou à frente de seu colega de equipe, Daniel Ricciardo. Companheiro de Hamilton na Mercedes, Valtteri Bottas foi o quinto, seguido por Carlos Sainz Jr., Charles Leclerc, Sergio Pérez, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, respectivamente.

Em sua despedida da Fórmula 1, Fernando Alonso voltou a sofrer com o fraco desempenho de sua McLaren, tentou fazer milagre e ficou à beira da zona de pontuação, mas teve que se contentar com o 11.º lugar. Um fim melancólico para a trajetória de 18 anos do bicampeão mundial na categoria.

Quem também não teve a despedida esperada foi Kimi Raikkonen. De malas prontas para a Sauber, o piloto finlandês viu sua última prova pela Ferrari terminar com apenas sete voltas, quando seu carro apresentou problema mecânico e ele ficou parado no meio da pista.

O safety car foi acionado pela segunda vez em uma prova que prometia ser movimentada. Na primeira, logo na volta inicial, Nico Hülkenberg chocou-se com Romain Grosjean, seu carro perdeu o contato com o chão e parou de cabeça para baixo, em acidente chocante, mas que não passou de um susto.

Em meio a este caos inicial, Hamilton aproveitou para fazer um pit stop e trocar os pneus. Foi o único momento em que perdeu a liderança, que passou pelas mãos de Bottas, Vettel e Ricciardo. Com as paradas destes pilotos, no entanto, o inglês recuperou a ponta para não mais perdê-la.

Como de costume, Verstappen, com sua ousadia, protagonizou os principais momentos da prova. Depois de mais uma vez rivalizar com Esteban Ocon nas primeiras voltas, o piloto da Red Bull conseguiu ultrapassagem arrojada sobre Bottas, em que os carros chegaram a se tocar, já na reta final.

Bem mais atrás, Alonso se aproveitava dos erros e dos abandonos de seus adversários para ganhar posições. Nas últimas voltas, chegou a apertar Magnussen, em busca de um sonhado ponto na despedida, mas a esperança foi por água abaixo quando cometeu erro que o tirou da pista por alguns segundos.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h39min40s382

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 2s581

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 12s706

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 15s379

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 47s957

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), a 72s548

7º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 90s789

8º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 91s275

9º - Romain Grosjean (FRA/Ferrari), a 1 volta

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 1 volta

13º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

14º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 1 volta

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

A McLaren anunciou nesta quarta-feira que Fernando Alonso terá um carro especial para sua despedida da Fórmula 1. A equipe fará uma pintura diferente para o espanhol em sua última prova na categoria, o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que acontecerá neste domingo.

"Estamos incrivelmente satisfeitos e orgulhosos por podermos dar uma pintura única para o Fernando correr em Abu Dabi neste fim de semana", declarou o CEO da McLaren, Zak Brown. "Nós queremos que seu último GP seja especial de toda forma, e esta é apenas uma das formas que podemos mostrar isso."

##RECOMENDA##

O carro predominantemente laranja da equipe ganhará uma pintura amarela, vermelha e azul na parte traseira, referência ao icônico desenho do capacete de Alonso ao longo de boa parte de sua carreira, que homenageia sua região natal, as Asturias, no norte da Espanha.

"Nós trabalhamos com proximidade e com a colaboração do Fernando, e, então, com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a Fórmula 1 para fazer as mudanças para esta corrida, e eles nos apoiaram muito. Esperamos que isso dê aos fãs de Alonso algo extra para ansiarem no que promete ser um fim de semana especialmente emotivo", afirmou o dirigente.

No domingo, Alonso escreverá a última página de sua carreira de 18 anos na Fórmula 1, e o próprio espanhol disse que espera uma prova "muito emocionante" para ele. Ao longo das quase duas décadas na categoria, o piloto conquistou dois títulos mundiais, em 2005 e 2006, pela Renault.

Em sua última temporada na Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso mais uma vez teve de abandonar uma corrida por ser atingido por um outro carro na pista. Neste domingo (21), logo na primeira volta do GP dos Estados Unidos, o piloto da McLaren viu o canadense Lance Stroll o acertar com sua Williams e acabar com seus planos em Austin.

A situação, como a que aconteceu no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, no final de agosto, fez Alonso terminar o domingo "desapontado" com o nível de pilotagem da Fórmula 1.

##RECOMENDA##

"Eu não estou irritado. Estou desapontado porque já estou aqui nos Estados Unidos há nove dias para uma corrida e depois de 600 metros nessa corrida eles te empurram para fora dela", disse. "É assim que as coisas são, mas é um problema para a FIA resolver, se ela seguir permitindo esse tipo de pilotagem. Eu piloto em um outro campeonato (Mundial de Endurance) com pilotos teoricamente amadores e nunca tive problemas. Temos mais amadores aqui do que em outros campeonatos", afirmou.

As ironias do espanhol continuaram em sua entrevista coletiva logo após abandonar o GP dos Estados Unidos. "Talvez eles façam alguma coisa quando tivermos um grande acidente. Até lá, vamos seguir buscando diversão em um campeonato em que corro contra 34 carros, contra amadores, contra gente de 60 anos e nada acontece. Aqui precisamos de proteção, como em kart de aluguel, para poder bater uns nos outros", encerrou. Durante a corrida, Lace Stroll sofreu uma punição de cinco segundos cumprida em uma parada nos boxes.

Já nas horas seguintes ao fim do GP, os comissários da FIA apresentaram duas desclassificações. O francês Esteban Ocon, da Force India, e o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, que haviam ambos terminado respectivamente no oitavo e nono lugares, tiveram resultados anulados.

Segundo o diretor-técnico Charlie Whiting, o fluxo de combustível da Force India de Ocon estava acima do nível permitido "pela maior parte da primeira volta" da corrida - o limite é de 100 kg/h. Já o piloto da Haas utilizou mais do que o limite de 105 kg de combustível durante o decorrer da prova.

Com as mudanças, o mexicano Sergio Pérez, da Force India, pulou para o oitavo lugar e o neozalandês Brendon Hartley, da Toro Rosso, e o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, entraram na zona de pontuação em nono e 10.º lugares, respectivamente.

Confira como ficou a classificação final do GP dos Estados Unidos:

1.º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) - em 1h34min18s643, após 56 voltas

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s281

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 2s342

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 18s222

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 24s744

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - a 1min27s210

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault) - a 1min34s994

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1min41s080

9.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso) - a 1 volta

10.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

11.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - a 1 volta

12.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta

13.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams) - a 1 volta

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams) - a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

Esteban Ocon (FRA/Force India)*

Kevin Magnussen (DIN/Haas)*

* Desclassificados pela organização após a corrida

Ainda sem o futuro definido após anunciar que não correrá mais na próxima temporada da Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso venceu as Seis Horas de Silverstone neste domingo, ao lado do suíço Sebastien Buemi e do japonês Kazuki Nakajima, que correm pela Toyota TS050-hybrid.

O trio superou o outro carro da Toyota, pilotado pelo japonês Kamui Kobayashi, o argentino Jose Maria Lopez e o inglês Mike Conway. Buemi ultrapassou Kamui Kobayashina na última hora de prova e aumentou a diferença depois do pit-stop. O piloto suíço levou a bandeira quadriculada 19,2 segundos à frente do Kobayashi.

##RECOMENDA##

A terceira colocação ficou para o Rebellion R13, que contou com o norte-americano Gustavo Menezes, o suíço Thomas Beche e o francês Thomas Laurent. O brasileiro Bruno Senna, que também integra a equipe, não foi à pista pois se recupera de um acidente, sofrido na sexta-feira, no primeiro treino livre. Ele acabou fraturando o tornozelo direito e agora vive a expectativa de se recuperar a tempo para a próxima etapa, as Seis Horas de Fuji, em 13 de outubro.

A disputa no lendário circuito da Inglaterra foi a terceira prova do Mundial de Endurance na qual Alonso e sua equipe estão na liderança. A Toyota TS050 venceu as 24h de Le Mans e também as Seis Horas de Spa-Francorchamps.

A organização do Mundial de Endurance anunciou o calendário da temporada 2019/2020. A principal novidade será o retorno das Seis Horas de São Paulo, que estava fora da disputa desde 2014. A etapa brasileira será a quinta da temporada, ocorrerá no autódromo de Interlagos e acontecerá no dia 1º de fevereiro de 2020.

Alonso anunciou surpreendentemente na última terça-feira que não disputará a próxima temporada da Fórmula 1. O piloto agradeceu à McLaren, sua atual equipe, e deixará a principal categoria do automobilismo mundial após 17 anos de disputa, com dois títulos mundiais, em 2005 e em 2006, ambos conquistados no GP do Brasil.

Fernando Alonso anunciou nesta terça-feira (14) que vai deixar a McLaren ao fim deste ano e não vai disputar a temporada de 2019 da Fórmula 1. Sem mencionar se um dia pode voltar a competir na categoria, o piloto espanhol divulgou um vídeo de agradecimento intitulado "Querida F-1...", enquanto que a McLaren publicou uma nota oficial para confirmar a informação.

"Depois de 17 maravilhosos anos nesse esporte incrível, é hora de eu fazer uma mudança e seguir em frente. Eu desfrutei de cada minuto desse período fantástico e não posso agradecer o suficiente a pessoas que fizeram tudo ser tão especial. Há ainda uma série de Grandes Prêmios para disputar na atual temporada e vou participar deles com mais compromisso e paixão do que nunca. Vamos ver o que o futuro traz. Muitos novos desafios vêm por aí. Estou vivendo um dos momentos mais felizes da minha vida, mas agora preciso explorar novas aventuras", disse o piloto na nota divulgada pela McLaren.

##RECOMENDA##

Em dois vídeos, um narrado em espanhol e outro em inglês, publicados na conta oficial de Fernando Alonso no Twitter, o piloto comenta, em tom emocionado, a motivação para a decisão. Ele declara o seu amor à Fórmula 1 e aparece vestido com os uniformes de Minardi, Renault, McLaren e Ferrari - equipes que defendeu de 2001 para cá.

"Tivemos ótimos momentos, alguns esquecíveis e outros muito ruins. Enfrentamos, juntos, grandes rivais. Eu vi você mudar, algumas vezes para o bem e, em minha opinião, para o mal em outras oportunidades. Toda vez que eu vesti o meu capacete, senti seu abraço caloroso e sua energia, com a qual não há comparação", narrou o piloto, para depois fazer o anúncio.

"Mas, hoje, tenho alguns outros grandes desafios, maiores do que você pode me oferecer. E, neste ano, enquanto ainda piloto no meu melhor nível, é como quero me lembrar de você. Só posso ser grato a você e às pessoas que fazem parte de você, por me introduzir a tantas culturas, tradições, línguas e povos maravilhosos. Por ter sido a minha vida. Eu sei que você me ama. Esteja certo que eu amo você também", concluiu.

Fernando Alonso estreou na Fórmula 1 em 2001, pela Minardi. No ano seguinte, atuou apenas como piloto de testes da Renault, escuderia que o alçou a titular em 2003 e pela qual o espanhol ganhou os títulos de 2005 e 2

006 da categoria. Nos anos seguintes, o bicampeão defendeu a McLaren, voltou à Renault, correu pela Ferrari por quatro anos e retornou à McLaren, onde compete desde 2015.

Em sua carreira na Fórmula 1, o piloto espanhol disputou 303 corridas - são 32 vitórias e 22 poles. Fernando Alonso subiu ao pódio na categoria por 97 vezes.

O mal desempenho da escuderia inglesa, durante três anos com motor Honda e na atual temporada com o fornecimento da Renault, motivou o espanhol a buscar novos desafios. Fernando Alonso disputou a prova das 500 Milhas de Indianápolis pela equipe Andretti, tendência que indica que ele pode se aventurar na Fórmula Indy em 2019. Em 2018, venceu as 24 horas de Le Mans, na França, com o time Toyota Gazoo Racing.

"Fernando não é apenas um embaixador para a McLaren, mas também para a Fórmula 1", disse o CEO da divisão de corridas da McLaren, Zak Brown, no comunicado emitido pela escuderia inglesa. "Seus 17 anos nesse esporte, como, é possível argumentar, o piloto mais notável da atual geração e indiscutivelmente um dos maiores da história da F-1, adicionaram uma nova marca à rica história da categoria. Há um momento para todos decidirem por uma mudança e nós respeitamos, apesar de acreditar que ele está na melhor forma dele", completou o executivo.

Embora hoje esteja longe de comemorar as mesmas vitórias do passado de bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso segue com o seu calendário automobilístico agitadíssimo. Dois dias depois de correr uma tradicional prova em Daytona, nos Estados Unidos, Fernando Alonso teve nesta terça-feira (30) a sua participação oficialmente confirmada nas 24 Horas de Le Mans, na França, palco desta outra lendária corrida que faz parte do Campeonato Mundial de Endurance (WEC, na sigla em inglês), nos próximos dias 16 e 17 de junho.

O piloto espanhol também conta com a sua presença prevista em todas as provas do calendário de 2018 da F-1, na qual segue correndo pela McLaren. A equipe inglesa, por sinal, aceitou ceder o seu piloto titular para este evento de carros de turismo na França após entrar em acordo com a Toyota, montadora japonesa cujo time nesta categoria que contará com a estrela em outras provas do campeonato deste ano e em 2019.

##RECOMENDA##

Para completar, uma nota oficial publicada pelo site oficial do WEC disse que Alonso participará de quase toda a temporada 2018/2019 da categoria "sem conflitar com suas obrigações com a Fórmula 1". Por causa disso, por sinal, o espanhol não poderá correr uma prova em Fuji, no Japão, no dia 21 de outubro, pois no mesmo dia ocorrerá o GP dos Estados Unidos de F-1, em Austin.

No ano passado, Alonso chegou a ficar fora do GP de Mônaco de F-1 para poder estar presente, no mesmo domingo, da também tradicionalíssima 500 Milhas de Indianápolis, a principal corrida da Fórmula Indy. E correr em Le Mans engloba um sonho do espanhol de poder ganhar a chamada "Tríplice Coroa" do automobilismo mundial.

"Nunca escondi minha meta de vencer a Tríplice Coroa do esporte a motor - o GP de Mônaco, a Indy 500 e as 24 Horas de Le Mans. Nós tentamos na Indy no ano passado, chegamos perto, mas não conseguimos", ressaltou. "Este ano, tenho a chance graças à McLaren, de correr pela vitória em Le Mans. É um grande desafio - muita coisa pode dar errado -, mas estou pronto, preparado e ansioso pela batalha", completou.

No último domingo, Alonso participou das 24 Horas de Daytona pela equipe United Autosport e chegou a liderar no momentos iniciais da corrida, mas, com um problema mecânico, ele e a equipe que também contou com Lando Norris e Phill Hanson como pilotos se afastarem das primeiras posições e completaram a prova apenas no 38º lugar.

Entretanto, o espanhol chegou a admitir que se divertiu mais do que na própria Fórmula 1 nesta prova que foi vencida pela equipe Cadillac, que conta com a presença do brasileiro Christian Fittipaldi. Alonso, porém, fez questão de ressaltar que seguirá priorizando a categoria máxima do automobilismo, na qual almeja objetivos muito mais expressivos depois de a McLaren ter encerrado a sua fracassada parceria com a Honda nos últimos anos e passado a contar com motores fornecidos pela Renault.

"De nenhuma maneira este desafio (em Le Mans) vai me afastar do meu principal objetivo na Fórmula 1 com a McLaren", disse Alonso, que no Campeonato Mundial de Endurance vai fazer parte de uma equipe que terá os ex-pilotos de F-1 Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima. "Em 2018, minha meta é ser competitivo em todos os GPs (da Fórmula 1) e tenho certeza de que estamos próximos de conseguir isso", completou.

O Mundial de F-1 deste ano começa no dia 25 de março, em Melbourne, na Austrália. Já a estreia de Alonso pela Toyota no Mundial de Endurance está prevista para ocorrer no dia 5 de maio, na Bélgica, nas 6 Horas de Spa-Francorchamps.

A "Tríplice Coroa" almejada por Alonso no automobilismo, porém, foi conquistada por apenas um piloto na história. Trata-se de Graham Hill, que ganhou por cinco vezes o GP de Mônaco de F-1, faturou as 500 Milhas de Indianápolis em 1966 e triunfou depois em Le Mans em 1972.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando