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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) rejeitou uma emenda para incluir os componentes da cesta básica no projeto do teto do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. O relator do projeto também descartou usar dividendos da Petrobras para compensar Estados pela perda de arrecadação com o tributo estadual.

A emenda para definir os componentes da cesta básica como itens essenciais havia sido apresentada pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). O projeto do teto do ICMS se baseia em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a aplicação de alíquota do tributo superior a 17% para bens e serviços essenciais.

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Já a emenda que previa o uso de dividendos da Petrobras para compensar de forma integral os Estados, durante quatro anos, pela perda de arrecadação, havia sido protocolada pelo senador Alexandre Silveira (PSD-MG).

Bezerra também rejeitou aumentar a cobertura do auxílio-gás de 50% para 100% do preço do botijão e instituir um "Benefício Combustível (BC)" para atenuar os custos da aquisição de combustíveis por motoristas profissionais autônomos e para famílias de baixa renda.

O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) anunciou nesta terça-feira, 7, que o "pacote de combustíveis" acordado entre governo e Congresso vai incluir uma segunda Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para "manter a competitividade" do etanol na redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Como adiantado pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mais cedo, o parlamentar negociava com o senador Fábio Garcia (União Brasil-MT) medidas para proteger o setor de biocombustíveis.

O senador explicou que a PEC visa manter a mesma proporcionalidade que existe hoje entre o ICMS cobrado na gasolina e do ICMS que incide no etanol.

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"É um comando constitucional para que as leis possam obedecer que se vai dar um estímulo aos combustíveis renováveis", explicou ele. "Será dado esse comando para os Estados", acrescentou.

A ideia inicial, antes de surgir a nova PEC, era incluir no projeto do teto de ICMS uma emenda que estabeleceria alíquota de ICMS do etanol em 11%.

Esse porcentual equivale a 60% da alíquota da gasolina, que seria de 17%. Uma outra emenda iria prever isenção de PIS/Cofins, tributos federais, na cadeia do etanol. Bezerra não explicou se essas mesmas medidas serão incluídas na nova PEC.

"Estamos apresentando uma PEC para manter a competitividade que o etanol tem hoje comparado com a gasolina, eventuais outras discussões temos que analisar nas emendas", disse Bezerra, em entrevista coletiva.

O líder do governo e relator da PEC dos Precatórios, Fernando Bezerra (MDB-PE), retirou o trecho da proposta questionado por especialistas e que poderia autorizar o descumprimento do teto de gastos públicos em 2022. O relatório lido anteriormente no plenário do Senado incluía um dispositivo que, de acordo com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e técnicos do Congresso, dispensava o cumprimento do teto no próximo ano.

Com a nova redação, a folga aberta pela mudança do cálculo do teto de gastos em 2022, calculada em R$ 62,2 bilhões, será destinada somente às despesas com a aplicação de programas sociais - neste caso o Auxílio Brasil - e gastos com saúde, previdência e assistência social, sem exclusão do Orçamento do teto.

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"Ficou a dúvida, ao manter essa frase, se a gente estava tendo aqui uma licença para gastar fora do teto. Não é esse o propósito, não foi esse o acordo", disse Bezerra no plenário.

Após os questionamentos à redação anterior, o senador afirmou que a interpretação de que o teto não seria respeitado em 2022 era "maluquice".

O relator da PEC dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), apresentou um novo parecer após uma negociação para votar a proposta ainda nesta quinta-feira (2) no plenário do Senado. O acordo ainda depende de uma nova redação para blindar a medida de ser fatiada com alterações rejeitadas pela Câmara.

O novo relatório limita o pagamento de precatórios da União até 2026, e não mais até 2036, como anteriormente.

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De acordo com o relator, a mudança ocorre "dando tempo suficiente para o Poder Executivo melhor acompanhar o processo de apuração e formação dos precatórios e seus riscos fiscais, mas sem criar um passivo de ainda mais difícil execução orçamentária".

Além disso, o parecer vincula o espaço fiscal aberto com o limite no pagamento dos precatórios em 2022 - uma folga de R$ 43,8 bilhões - às despesas com o novo programa social e gastos relacionados à seguridade social.

Esse dispositivo, no entanto, ficou separado do artigo do subteto dos precatórios. Por isso, há brecha para fatiamento ou rejeição da alteração na Câmara, garantindo uma folga sem vinculação.

O líder do governo e relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse estar confiante na aprovação da medida com 14 ou 15 votos favoráveis no colegiado. O cálculo representa um placar apertado.

Se todos os 27 titulares votarem, por exemplo, são necessários no mínimo 14 votos a favor.

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"São pequenos ajustes. O governo está confiante de que aprova o relatório na sessão logo mais com aproximadamente 14, 15 votos, e vamos pedir ao presidente Rodrigo Pacheco que paute a votação em plenário se possível ainda à tarde", disse Bezerra, para quem o avanço das negociações pode antecipar o prazo citado na segunda-feira (29), por Pacheco, de votar a PEC no plenário apenas na quinta-feira (2).

Para vencer resistências à PEC dos precatórios no Senado Federal, o governo deflagrou uma negociação com parlamentares e pode mexer em pontos do texto. Após uma reunião na manhã desta terça-feira (16), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse que "existe disposição dos dois lados para um entendimento". Um novo encontro ficou acertado para a quarta-feira.

"A reunião foi proveitosa para identificar os pontos mais sensíveis", disse Bezerra, sem detalhar quais seriam esses pontos. Ele disse que ainda vai voltar a conversar com lideranças sobre as alternativas. "Não gostaria de mencionar temas específicos para não gerar expectativas", afirmou.

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Participaram da reunião os senadores José Aníbal (PSDB-SP), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que apresentaram propostas alternativas para a PEC dos precatórios, além de integrantes da equipe econômica, como o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, e o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau.

"Surgiram algumas ideias que o governo vai analisar", disse Bezerra. "O governo também trouxe informações que serão analisadas pelos senadores", afirmou o líder.

Segundo ele, houve "receptividade" ao debate em torno do texto.

Apesar da perspectiva de alteração, Bezerra manifestou otimismo quanto ao calendário de votação da proposta, que precisa ser aprovada logo para viabilizar o pagamento de um Auxílio Brasil de R$ 400 ainda em dezembro. Por enquanto, está assegurado apenas um tíquete médio de R$ 217. A PEC vai abrir o espaço fiscal necessário dentro do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação, para a ampliação do valor.

Segundo Bezerra, a expectativa é votar o texto na quarta-feira da semana que vem, 24, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com possibilidade de votar em plenário no mesmo dia. "No mais tardar, avançaremos na semana do esforço concentrado (29 de novembro a 3 de dezembro)", afirmou.

O senador Oriovisto Guimarães, porém, não descarta que o texto acabe retornando à Câmara dos Deputados devido a mudanças. Para ser promulgada, uma PEC precisa ser aprovada com o mesmo texto em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado. "A chance de que a PEC tenha que voltar à Câmara é muito grande", disse.

Uma das preocupações dos senadores é o espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões que será aberto com a PEC. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), há um desejo dos parlamentares de restringi-lo para evitar que o dinheiro seja usado para outros fins que não a ampliação do Auxílio Brasil.

"Tudo está em negociação, até a redução do espaço fiscal. Mas pode ser que o espaço fiscal não diminua, governo tem suas razões", reconheceu Oriovisto. O líder do governo reconheceu que esse ponto ainda é "dúvida" entre os senadores.

No entanto, os senadores indicaram na reunião uma certeza: do jeito que está, a PEC terá apoio limitado. "Hoje o governo até tem maioria, mas com uma folga de um ou dois votos. Se apresentar uma emenda (supressiva, em que o governo precisa garantir quórum qualificado de 49 senadores), é muito arriscado", avaliou.

Segundo ele, o Podemos vota contra a PEC do jeito que está, por isso a negociação do governo é considerada algo natural. O senador apresentou uma PEC alternativa que "preserva" o teto de gastos e ainda regulamenta as emendas de relator. Eventualmente, mudanças no texto do governo poderiam virar a posição da bancada, que tem nove parlamentares.

O senador José Aníbal também afirmou que o PSDB tem reservas ao texto como está hoje, mas mostrou abertura à negociação. "Queremos criar condições para pagar auxílio de R$ 400 por mês", disse.

"Todos os senadores manifestaram compromisso com apoio a recursos do Auxílio. Se tivermos reunião amanhã no mesmo tom, sou otimista de que avançaremos", afirmou Bezerra. "Estamos ainda fazendo nosso dever de casa."

O líder do governo ainda negou que haja um "racha" em seu partido, o MDB, e disse que terá conversas com o líder da bancada, senador Eduardo Braga (AM).

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse concordar com as "preocupações" levantadas por senadores após o presidente Jair Bolsonaro participar de um desfile militar na manhã desta terça-feira (10). O ato foi criticado por ocorrer no dia em que a Câmara deve rejeitar o voto impresso e o Senado deve aprovar um projeto revogando a Lei de Segurança Nacional.

Um dos articuladores do Palácio do Planalto no Congresso, Fernando Bezerra deixou claro que concorda com as críticas feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, mas destacou que não acompanharia o que chamou de "excessos" nos discursos contra o chefe do Planalto, principal alvo da investigação.

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"Estamos em trincheiras distintas, mas somos do Parlamento brasileiro. Eu tenho uma história nesse Congresso Nacional, eu sou subscritor da Constituinte cidadã, eu aposto na democracia e no Estado Democrático de Direito. Quero compartilhar as preocupações de todos aqui que reverberaram, apenas, digamos, assim, querendo retirar os excessos das falas que foram feitas", disse Bezerra após o presidente da CPI classificar o desfile como "uma ameaça de um fraco que sabe que perdeu".

Na tentativa de minimizar as críticas, o líder do governo destacou medidas adotadas pelo Executivo para diminuir os efeitos da Covid-19, como o pagamento do auxílio emergencial a vulneráveis, e declarou que tem feito "alertas e ponderações" a Bolsonaro para diminuir o ambiente de radicalização ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Outro aliado de Bolsonaro, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) adotou uma postura diferente e minimizou o episódio. "Forças Armadas em desfile não me assustam e nem me constrangem", declarou o senador. Para ele, o que constrange são "atos de corrupção praticados por governos anteriores".

Ao indicar o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo Jair Bolsonaro na Casa, e seu filho, deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE) pelo suposto recebimento de R$ 10,4 milhões em propinas, a Polícia Federal também apontou evidências de caixa 2 nas campanhas da dupla para as eleições 2012 e 2014. Segundo os investigadores, o 'recebimento clandestino de verbas' soma R$ 3,2 milhões em ambos os pleitos.

Além da omissão de prestação de contas à Justiça Eleitoral, os investigadores também apontaram suposta compra de apoio político por parte da família Bezerra, por isso pediram ao Supremo Tribunal Federal o compartilhamento do inquérito com a Procuradoria-Geral Eleitoral 'para ciência e adoção das providências que entender pertinentes'.

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A indicação da delegada Andréa Pinho Albuquerque da Cunha consta no relatório de 300 páginas sobre a investigação aberta em 2017, a partir das delações de operadores financeiros pernambucanos alvo da Operação Turbulência - que investigou o acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na campanha presidencial de 2014. Fernando Bezerra e seu filho foram alvos de um desdobramento de tal investigação, batizada Operação Desintegração, em setembro de 2019.

Ao abordar especificamente os indícios de abuso de poder econômico com a compra de apoio político, a PF diz que Fernando Bezerra e seu filho tinham um 'projeto de expansão política' pelo sertão pernambucano, se valendo 'de artifícios espúrios' para cumprir tal objetivo, 'desregulando a necessária isonomia entre os candidatos no sufrágio'. Os investigadores citam ao menos quatro transferências de valores a empresas ou pessoas ligadas a políticos expoentes nas regiões de interesse da família Bezerra.

A PF lembra que nas eleições de 2012, Fernando Bezerra Coelho Filho se candidatou à prefeitura de Petrolina, mas não foi eleito - 'a despeito de todos os recursos obtidos e de todas as despesas efetuadas à margem do conhecimento da Justiça Eleitoral'. Por outro lado, os investigadores apontam que 'não pairam dúvidas' de as compras de apoio político surtiram efeito já no pleito seguinte, em 2014, quando membros da família conquistaram vagas em distintas Casas Legislativas - Fernando Bezerra no Senado, Fernando Bezerra Coelho Filho na Câmara dos Deputados e Miguel de Souza Leão Coelho (neto do líder do governo no Senado) na Assembleia Legislativa estadual.

Já os indícios de caixa 2 são detalhados em segmento do relatório que descreve as imputações a Fernando Bezerra. A PF diz que as investigações 'demonstram veementemente' que o senador solicitou, por intermédio de Iran Padilha Modesto (pessoa de sua confiança), um empréstimo de R$ 1,5 milhão João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite, delatores da Operação Turbulência. Segundo os investigadores, tais valores não foram declarados à Justiça Eleitoral, com exceção de uma doação de R$ 45 mil que partiu de uma concessionária cujo 'real dono' seria o próprio Fernando Bezerra.

Os valores teriam sido destinados, em parte, à campanha de Fernando Bezerra Coelho Filho ao cargo de Prefeito de Petrolina em 2012, bem como a outros candidatos de municípios localizados no sertão pernambucano, 'os quais compõem o seu curral eleitoral'. Além disso, os investigadores dizem que há 'provas cabais' de que o político omitiu, na prestação de contas de sua campanha ao Senado em 2014, receitas de R$ 1,8 milhão também oriundas dos delatores da 'Turbulência'.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS ANDRÉ CALLEGARI E ARIEL WEBER, QUE REPRESENTAM FERNANDO BEZERRA E FERNANDO FILHO

"A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho e do deputado federal Fernando Filho esclarece que o relatório final do Inquérito 4513 não passa de opinião isolada de seu subscritor, que, inclusive, se arvora em atribuições que sequer lhe pertencem, sem qualquer força jurídica vinculante. Essa investigação, nascida da palavras falsas de um criminoso confesso, é mais uma tentativa de criminalização da política, como tantas outras hoje escancaradas e devidamente arquivadas."

O governo espera aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial até o fim de março no Senado. A proposta prevê gatilhos como a redução de salários e jornada de trabalho em 25% quando a União descumprir a regra de ouro - que proíbe o governo de contratar dívida para bancar despesas correntes, como salários e benefícios - e quando Estados e municípios gastarem 95% da arrecadação.

Dentro do pacote do ministro da Economia, Paulo Guedes, a PEC emergencial é a mais polêmica no Congresso.

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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a PEC da desvinculação dos fundos será votado no plenário da Casa em fevereiro, logo na volta do recesso.

Já a PEC do pacto federativo, no calendário desenhado pelo parlamentar, ficará para abril.

Orçamento

A estratégia de garantir uma reserva de R$ 1,5 bilhão no Orçamento para bancar o programa Verde Amarelo será suficiente no primeiro ano, disse o líder do governo no Senado.

Diante da rejeição pela taxação do seguro-desemprego, conforme propôs o Planalto, a alternativa foi apresentada pelo próprio governo. "Depois, para os exercícios seguintes, vai ter que se trabalhar para identificar outras fontes", afirmou.

Segunda instância

Outro tema que será votado no próximo ano no Congresso, disse o líder do governo, será a prisão em segunda instância. Ele assegurou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Câmara será priorizada, a menos que os deputados não concluam a votação do texto até abril.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado chegou a aprovar um projeto de lei sobre a segunda instância. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no entanto, decidiu interromper a tramitação para aguardar a Câmara concluir a análise da PEC apresentada por deputados.

Fundo eleitoral

Após o presidente Jair Bolsonaro perguntar a apoiadores se deveria sancionar ou vetar o valor do fundo eleitoral para 2020, o líder do governo no Senado manifestou expectativa no aval de Bolsonaro aos R$ 2 bilhões para as campanhas eleitorais.

O fundo eleitoral, aprovado na terça-feira pelo Congresso, será tema de conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado nesta quarta-feira (18).

O valor de R$ 2 bilhões veio de uma proposta do próprio governo ao Congresso durante a discussão do Orçamento. "Foi construído um texto que se respeita a proposta encaminhada pelo próprio Poder Executivo, sugerida pelo TSE, houve amplo entendimento nas duas Casas. Então a minha expectativa é que o texto aprovado pelo Congresso possa ser mantido pelo presidente", disse Bezerra.

O governo calcula ter 58 ou 59 votos para aprovar, em segundo turno, a reforma da Previdência nesta terça-feira, 22, no Senado. Além disso, a articulação da equipe econômica é para que não haja nenhuma alteração na proposta durante a votação no plenário, marcada para as 14 horas (de Brasília).

No primeiro turno, o texto-base da reforma foi aprovado com 56 votos favoráveis e 19 contrários. De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a presença maior de senadores favoráveis à proposta assegura uma margem maior no segundo turno.

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"Teremos um quórum maior. Tinham cinco ausências no primeiro turno. Poderemos chegar a 58, 59 votos no texto principal e vamos caprichar nos destaques. Os destaques sempre oferecem mais dificuldades, então vamos trabalhar para manter o texto", afirmou Bezerra, depois da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que aprovou o parecer sobre as emendas apresentadas após o primeiro turno da reforma.

A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), comentou que o governo está seguro sobre a aprovação do texto sem novas desidratações.

No plenário, ainda nesta terça-feira, as bancadas poderão sugerir mudanças na reforma.

Fernando Bezerra calcula que até cinco destaques serão apresentados no plenário e votados separadamente. O governo precisa de 49 votos para aprovar o texto principal e para derrubar cada tentativa de modificação.

Representantes de organizações que dão assistência jurídica, médica e laboral a imigrantes e refugiados criticaram nesta terça-feira (1º), em audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o substitutivo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) ao projeto que simplifica o visto temporário de trabalho para estagiários e intercambistas (PL 1.928/2019). Segundo eles, a pedido do governo, Bezerra acabou alterando partes importantes da Lei de Migração (Lei 13.445, de 2017).

Os participantes da reunião reclamam que, em nome da segurança nacional, Bezerra teria trazido à Lei de Migração ressalvas que colocam em xeque a dignidade e a liberdade dos estrangeiros que pedem refúgio no Brasil.

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Uma das medidas criticadas pelos convidados foi a exigência de que transportadoras forneçam informações antecipadas à Polícia Federal sobre passageiros, tripulantes e registros de compras de passagem.

No texto de Bezerra também é dada a possibilidade de a Polícia Federal pedir ao juiz a prisão ou outra medida cautelar para fins de deportação ou expulsão do imigrante. Enquanto a deportação ou expulsão não for efetivada, o suspeito poderá ficar preso por até 60 dias, prazo que pode ser prorrogado por um período não definido.

O ingresso, a residência ou a concessão de refúgio no país também poderá ser negado em caso de suspeita de crimes graves (como tráfico de drogas, armas ou pessoas) ou hediondos e também por suspeita de terrorismo ou ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado democrático. Crimes de pedofilia ou de associação criminosa e participação em torcida com histórico de violência em estádios também podem motivar a negativa do visto.

O imigrante acusado fica sujeito a repatriação, deportação ou cancelamento da autorização de ingresso ou residência no país, de acordo com “procedimento excepcional” a ser regulamentado pelo Poder Executivo.

Movimentos sociais

Defensores dos direitos humanos temem que o endurecimento da Lei de Migração proposto pelo substitutivo de Bezerra aumente a arbitrariedade das negativas de entrada no país. De acordo com o padre Marcelo Quadro, diretor da Cáritas de São Paulo, o Brasil não só tem uma legislação avançada para o recebimento de imigrantes, como também tem boas práticas que servem de modelo para o mundo, e isso deveria continuar assim.

Ele deu como exemplo o acolhimento a haitianos e venezuelanos, reconhecido como bem-sucedido pela comunidade internacional.

Quadro colocou exemplo concreto no que seria o cumprimento do PL 1.928/2019. Ele citou o caso de um homem da Lituânia que recebeu asilo por perseguição religiosa por ser adepto do Santo Daime, seita cuja bebida é considerada ilegal no seu país, mas não no Brasil. Marcelo Quadro explicou que o homem seria considerado um criminoso e seria deportado em razão da Lei de Migração, caso as alterações do PL 1.928/2019 entrem em vigor.

O defensor público federal Gustavo Zortea da Silva questionou a prisão de até 60 dias com possibilidade de prorrogação por tempo indeterminado para fins de deportação e expulsão, não prevista na Constituição Federal.

Outro ponto sensível, na visão dele, é que o suspeito de cometer crime em seu país já poderá ser deportado, apenas pelo fato de ser suspeito. Na atual Lei de Migração, a justificativa para deportação seria ele estar respondendo a processo ou ter sido condenado por uma conduta tipificada como crime não só no país de origem, mas também no Brasil.

“Toda política migratória transita entre dois temas, a segurança nacional e o direito dos imigrantes. Mas esse subsistema, com as emendas apresentadas pelo Ministério da Justiça, carrega demasiadamente no aspecto da segurança nacional, anulando as garantias de direito dos imigrantes”.

Zortea pediu que o substitutivo de Bezerra ao PL 1.928/2019 passe pelo mesmo nível de debate pelo qual passou o projeto que instituiu a Lei de Migração. A participação popular no debate também foi o ponto destacado pelo representante do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), Felipe Vasconcellos.

Ele quer que imigrantes e refugiados sejam chamados a debater para que a preocupação com a segurança nacional seja avaliada juntamente com a obrigação do país de prover os direitos humanos, a proteção à vida, à segurança e à liberdade, entre tantos outros.

Nações Unidas

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) foi representado na audiência por Federico Martinez. Ele disse que o Acnur concorda com as medidas de proteção dos países para que não recebam condenados por crimes, mas acredita que seja respeitado o direito de pedir o refúgio e o direito de não devolução da pessoa.

O Acnur sugeriu aos senadores que o Brasil tenha salvaguardas para assegurar que as pessoas que buscam refúgio sejam tratadas segundo a convenção sobre o Estatuto de Refugiados adotada pelas Nações Unidas em 1951, já recepcionada pelo Brasil. Martinez também sugeriu que o país garanta que as cláusulas de exclusão não sejam expandidas para além do que prevê a convenção.

Assessora política do grupo católico Missão Paz, Letícia Carvalho criticou a recente revogação, pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, da portaria que previa pedido de autorização de residência protocolado por imigrante ou visitante que se encontre em território nacional e não esteja enquadrado nos casos previstos expressamente na Lei de Migração (Portaria Interministerial 4/2018).

"A maneira como este governo vem tratando as normas de políticas migratórias pode se tornar atentatória à dignidade da pessoa humana, pode acabar com os sonhos de pessoas que, de fato, têm muito a contribuir com o país".

Portaria 666

A coordenadora de Programas da Conectas Direitos Humanos, Camila Asano, acusou os órgãos do Executivo de descaracterizar e enfraquecer os benefícios garantidos pela Lei de Migração. Exemplo disso seria a edição da Portaria 666, que impede o ingresso e prevê a repatriação e a deportação sumária de pessoa considerada perigosa ou que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal.

— Ela cria a figura de deportação sumária, que não existe na Lei de Migração. O período de 48 horas para deportação inviabiliza qualquer forma de defesa. Ela deturpa em vários aspectos o direito ao contraditório, à ampla defesa e à não discriminação.

O contraponto foi feito pelo coordenador de Política Migratória do Ministério da Justiça, Flávio Diniz Oliveira. Ele explicou que a portaria tem um caráter excepcional e nunca foi aplicada desde sua edição.

A portaria regulamenta duas leis específicas (o Estatuto dos Refugiados e a Lei de Migração) para barrar especificamente criminosos de absoluta periculosidade, ligados ao terrorismo, crime organizado armado, ao tráfico de drogas, armas e pessoas, à exploração de crianças e adolescentes e a torcidas organizadas violentas durante eventos esportivos.

“O foco dessa lei é muito específico, em pessoas que recebem esse mesmo tratamento em vários outros países do mundo. O ajuste foi necessário para resgatar, no controle migratório, mecanismos para resguardar o direito dos brasileiros de terem sua segurança preservada”, disse o coordenador.

Segundo Oliveira, o Ministério da Justiça tem quase 200 mil pedidos de refúgio — na maioria, venezuelanos — e a Portaria 666 não os inviabiliza. Ele afirmou que a legislação brasileira já é bastante generosa com o estrangeiro, até pela possibilidade de ele se tornar um nacional sem ter nascido no território nem ter ascendentes consanguíneos brasileiros.

*Da Agência Senado

 

O governo calcula ter entre 56 e 60 votos para aprovar a reforma da Previdência em primeiro turno no plenário do Senado. A votação deve ocorrer ainda nesta terça-feira, 1. Para dar aval ao texto, são necessários 49 votos entre os 81 senadores. A preocupação, por outro lado, é com o segundo turno da proposta, já que parlamentares ameaçam parar a tramitação à espera de propostas que repassam recursos para Estados e municípios.

"O placar é sempre o mesmo. No texto, principal, entre 56 e 60 votos. Agora, cada destaque (tentativas de alteração) vamos ter que trabalhar", disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). "Vamos encerrar o primeiro turno e tem muito trabalho a ser feito daqui pela frente", afirmou, quando questionado se o segundo turno estaria garantido para a semana que vem.

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O governo avalia um compromisso com vetos ao projeto que beneficia partidos políticos para fazer com que as novas regras sejam válidas para as eleições municipais do ano que vem.

A proposta vai ser discutida nesta quarta-feira, 18, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de acordo com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Líderes partidários querem votar a proposta no mesmo dia no plenário.

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Os congressistas querem evitar que o texto retorne para a Câmara. A intenção é aprovar e sancionar até dia 3 de outubro, permitindo que as regras alcancem as eleições de 2020.

"Se for necessário (poderá haver vetos). A ideia é não voltar para a Câmara, então estamos tentando construir", disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Alguns ajustes anunciados nesta terça-feira, 17, pelo relator do projeto, Weverton Rocha (PDT-MA), não seriam feitos no Senado e dependem de compromisso com vetos - o acordo ainda não está fechado.

Um dos itens tem relação com o prazo para que um candidato seja enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Atualmente, um candidato não pode disputar eleições se ficar inelegível na data do registro da candidatura. O projeto aprovado pela Câmara adia esse impedimento para a data de posse do cargo, permitindo que um candidato condenado durante a campanha eleitoral, por exemplo, possa ser eleito. O relator quer isolar esse item, permitindo que o trecho seja vetado pelo presidente Jair Bolsonaro após a aprovação no Senado.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, irá ao Senado apresentar o pacote de revisão do chamado pacto federativo. A votação de propostas que envolvem a distribuição de recursos para Estados e municípios faz parte do acordo com líderes do Senado para votar a reforma da Previdência em outubro.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), negou que a União esteja abrindo mão de recursos no pacto federativo, mas reforçou que as propostas a serem votadas englobam novas receitas para Estados e municípios. O governo, afirmou, vai tentar antecipar a votação da reforma da Previdência - programa para ser concluída no dia 2 de outubro.

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Acordo

Ao falar sobre o pacto federativo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), negou que a reforma da Previdência esteja condicionada às propostas dos Estados e municípios. Ontem, em entrevista ao Broadcast Político, o líder do governo disse que a distribuição de recursos para governadores e prefeitos facilita a aprovação da reforma.

Nesta terça-feira, 13, outros senadores também admitiram a vinculação entre os dois temas. "Esse acordo praticamente dá condição de se aprovar a reforma da Previdência", declarou o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA).

"Tudo que nós pudermos fazer, nós faremos, desde que esse preço não atinja os mais pobres e tire benefício para quem é privilegiado", afirmou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que exige a votação do pacto federativo antes da reforma da Previdência. Ela afirmou ter pontos que concorda na reforma e outros que defende alteração.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PSB-PE), garantiu nesta sexta-feira, 5, que a reforma da Previdência será aprovada nos dois turnos do plenário da Câmara até o dia 17 de julho, antes, portanto, do recesso parlamentar.

Bezerra, que participa de evento da XP Investimentos, junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), elogiou o trabalho do colega parlamentar dizendo que ele tem liderado a agenda de reformas na economia.

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No entanto, fez questão de ressaltar que, do lado do governo federal, a articulação pela reforma também contou com o trabalho do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do secretário da Previdência e do Trabalho, Rogério Marinho. "Essas duas figuras levaram a cabo conversas e diálogos com os parlamentares na Câmara", disse.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) deu parecer favorável ao projeto de lei que concede reajuste de 16,38% aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a remuneração que é referência para o teto salarial do funcionalismo passaria de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32. O texto está sendo discutido neste momento no plenário do Senado.

Bezerra foi designado relator pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que articulou nos bastidores para votar ainda hoje os projetos. Como mostrou mais cedo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Eunício se reuniu ontem com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Foi depois desse encontro que ele tomou a decisão de pautar o texto, surpreendendo lideranças políticas e também os próprios representantes das categorias, que estão no plenário do Senado pressionando pela aprovação.

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O senador do MDB foi designado relator no lugar do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e havia recomendado a rejeição do projeto.

O impacto estimado do reajuste é de R$ 2,77 milhões para o STF e de R$ 717,1 milhões para o Poder Judiciário, mas o problema maior é o efeito cascata para Estados, porque o salário dos ministros do Supremo funciona como teto do funcionalismo público. Há casos como o do Rio de Janeiro em que a Constituição estadual prevê o reajuste automático.

Ferraço foi o primeiro senador a discutir o projeto no plenário. Ele advertiu que consultores do Congresso calculam impacto nas contas de União e Estados em torno de R$ 6 bilhões devido ao efeito em cascata.

Hoje mais cedo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse não ser o momento mais adequado para votar o reajuste e manifestou preocupação com o impacto nas contas. "Estamos em uma fase que, ou todo mundo tem ou ninguém tem, e o Judiciário é o mais bem aquinhoado", comentou o presidente eleito.

Bolsonaro prometeu conversar com o presidente do STF sobre a questão. "Estamos no mesmo barco. Não existem três poderes. É um poder só e o que está em jogo é o futuro do Brasil. Estamos em uma profunda crise ética, moral e econômica e a responsabilidade tem de ser dividida por todos. Não vai ser uma pessoa que vai salvar o Brasil e nesse conjunto estão todos os integrantes dos Três Poderes", afirmou.

O Senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho, está mesmo disposto a disputar com toda força as eleições no ano que vem e quer ser governador de Pernambuco custe o que custar. FHC esteve comigo ontem na Rádio CBN RECIFE e por uma hora falou dos seus projetos. As críticas foram em grande número para o governo do PSB em Pernambuco. Cansado, fadigado, sem animo algum, foram estas algumas das colocações feitas pelo novo peemedebista ao governador Paulo Câmara. FBC garante que a oposição está sendo muito bem montada e está afinada para derrubar o governo de 12 anos dos socialistas. As críticas marcadas pelo senador foram diretas em ações como violência, falta de investimentos e lentidão em tomada de decisões. A batalha está começando e vem chumbo grosso pela frente. De um lado os socialistas tentando prosseguir com o governo e do outro lado FBC tentando ser governador do estado. Como podem ver 2018 já chegou.

Paulo Câmara não entregará as barragens prometidas para a Zona da Mata Sul

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apresentou, na sessão desta segunda-feira (04), um balanço da agenda do Pernambuco de Verdade na Zona da Mata Sul, realizada na última semana, que incluiu uma série de visitas a obras e equipamentos públicos da região. Entre as promessas feitas após a enchente de 2010 e ainda não entregues as que mais preocupam a população são as barragens de Panelas II Gatos, Igarapeba e Barra de Guabiraba.

Criticas

Líder da bancada, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) lembra que as quatro barragens do sistema de contenção de enchentes da Mata Sul têm um custo estimado de R$ 538 milhões, mas para 2018 a previsão orçamentária é de R$ 86 milhões a captar por meio de convênio com o Governo Federal. “Nas contas do Governo, não há recursos garantido para as barragens no próximo ano.

O que eles dizem?

Conversamos com a população, que fez um apelo para que fizéssemos esse debate aqui e se mostrou bastante preocupada com o abandono das obras. Sobretudo por causa da perspectiva de chuvas acima da média no próximo ano, como preveem os meteorologistas”, destacou Silvio Costa Filho. 

Sem poupar criticas

Silvio também destacou o abandono da construção dos habitacionais São Salvador I e São Salvador II, em Maraial, que deveriam beneficiar 744 famílias, mas até agora não saiu do papel. Na visita ao local, ao lado do prefeito Marcos Moura, os parlamentares constataram que além das unidades residenciais, o calçamento da via de acesso ao local também não andou. “Foram gastos R$ 8 milhões aqui em terraplanagem, mas infelizmente nenhuma parede foi erguida e o serviço que foi feito está se perdendo por causa da ação das chuvas e dos ventos”, detalhou o parlamentar. 

Edilson Silva também bate

Em aparte, o deputado Edilson Silva (Psol) destacou o desperdício de dinheiro público, reforçando a necessidade de se realizar, na Alepe, uma CPI para investigar as denúncias envolvendo as obras da Operação Reconstrução, investigadas na Operação Torrentes.  “Quero aproveitar a oportunidade para reforçar a necessidade de criação de uma CPI para investigar essas denúncias, que já conta com 12 assinaturas. Inclusive para se chegar a um reordenamento de prioridades para aquela região”, defendeu.

Mais pancada em cima do PSB

Desta vez foi o deputado Alvaro Porto que entrou pesado contra o governo do Estado de Pernambuco. “Quando estávamos em Maraial, tivemos a informação que a Polícia Federal esteve nas obras dos habitacionais, onde se gastou R$ 8 milhões. E se não tem problema nenhum nem nada a se esconder, porque não assinar essa CPI? O povo de Pernambuco precisa ser esclarecido sobre essa situação”, completou o deputado Álvaro Porto (PSD).

Audiência pública

A partir da visita, a Bancada de Oposição vai a presentar uma série de pedidos sobre o andamento das obras visitas na Zona da Mata Sul e realizar uma audiência pública para discutir a situação das barragens com as prefeituras, o Governo do Estado e as entidades da sociedade civil da região.

OAB-PE e as drogas

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB Pernambuco promoverá, nessa quarta-feira (06), a partir das 18h, o seminário O direito de dispor do próprio corpo e o desafio da política sobre drogas. Para falar sobre a questão, foram convidados nomes de reconhecimento nacional no assunto, como o doutor em Ciência Política, professor acadêmico, escritor e delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Orlando Zaccone. O debate ocorrerá no auditório da Faculdade de Direito do Recife, na área central da capital. O acesso é gratuito e não exige inscrição.

 

 

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) destacou nesta quarta-feira (1º) reportagens que, segundo ele, mostram que o país voltou a gerar empregos, após o período recessivo.

"Dados do IBGE, divulgados nesta semana, revelam que a taxa de desemprego no trimestre que terminou em setembro foi de 12,4%, índice menor que o do trimestre anterior, quando foi registrado desemprego na casa dos 13%", disse o senador. 

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"Se nós temos 1,46 mihão de pessoas a mais, comparadas com setembro, mantidas as projeções da criação de emprego verificadas no último trimestre, nós vamos encerrar o ano de 2017 com a geração adicional de quase de 2 milhões de novos postos de trabalho", projetou.

Para Fernando Bezerra, a recuperação da economia, verificada com o aumento do número de pessoas empregadas e com a redução da inflação e da taxa de juros, se dá a partir de reformas importantes, como a Emenda Constitucional 95, que limita os gastos públicos e a reforma trabalhista.

Com informações da Agência Senado

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB), e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), não combinaram na frase, mas coincidentemente responderam com a mesma declaração ao comentar o sentimento pelo pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Eles não pouparam elogios. Em entrevista ao LeiaJá, os dois disseram que FBC foi um espelho para a decisão de seguir a carreira política. 

O auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) também falou que a contribuição foi mais do que importante. “Graças a Deus, a vida me possibilitou uma série de oportunidades. Tive a oportunidade de escolher a carreira que eu queria. Eu sempre acompanhei a trajetória dele e isso, sem dúvida nenhuma, contribuiu muito para que eu pudesse escolher o meu caminho", disse. 

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O ministro de Temer também falou que o Fernando Bezerra sempre foi muito presente em sua caminhada profissional e em todas as áreas de sua vida. “Ele teve um papel presente na minha caminhada e na minha vida. Eu tenho respeito, escuto e o consulto. Ele é muito presente na minha vida e nas decisões e coisas que eu faço, além de que o admiro. Meu pai é tranquilo, caseiro e companheiro. Eu duvido que tenha um pai melhor do que o meu”, falou. 

No entanto, Fernando falou que as divergências acontecem. “Agora nós temos, em alguns casos, pensamentos distintos e modos de agir distintos. Então, sou filho, mas não somos a mesma pessoa. Temos modo de pensar também diferentes, agora, perguntar se eu admiro e escuto, eu faço tudo isso, sim”. 

 

Por sua vez, Miguel Coelho foi contagiado com a atuação de FBC. "O que mais contagiou na vida política foi no segundo mandato dele como prefeito de Petrolina. Eu vim morar com ele e, aos 10 ou 11 anos, fiquei mais próximo e comecei a acompanhar a agenda no interior e nas próprias campanhas. Pude rodar o estado e conhecer de verdade Pernambuco. Tudo isso vai influenciando e agora lá em casa tem uma regra: só poder ser político depois que se forma. Então, a gente sabia que mesmo querendo tinha que cumprir isso. Terminou que a política foi uma consequência para mim. Eu me formei em Direito, sou advogado. Estava em São Paulo trabalhando, exercendo a advocacia, quando surgiu a possibilidade da campanha de 2014 para deputado estadual tanto que minha candidatura aconteceu em março”, rememorou. 

 

 

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE) disse a deputados por meio de mensagem pelo WhatsApp que aguardará a realização da reunião da bancada na Câmara na terça-feira (23) e a do Senado na quarta-feira (24) para a sua "final avaliação" sobre se deixa ou continua no governo de Michel Temer, mergulhado em grave crise política depois da delação dos donos da JBS. Segundo o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, a intenção de Coelho filho é de permanecer no cargo.

"Os últimos dias não têm sido fáceis, tenho conversado com muitos na bancada e no parlamento para poder interpretar esse momento que estamos vivendo", escreveu o ministro. "O mais fácil e mais cômodo, sem dúvida nenhuma, seria entregar o cargo o quanto antes. Porém, os meus princípios me afastam da comodidade da covardia e me fazem ter a necessária consideração e respeito com as pessoas que me prestaram sua total confiança, incluindo logicamente a bancada do meu partido, com quem irei debater minha situação antes de qualquer posicionamento definitivo", acrescentou.

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Em reunião no sábado (20), o PSB decidiu desembarcar do governo, mas não estabeleceu punição para quem permanecesse. No entanto, dirigentes e deputados do PSB da ala que faz forte oposição ao presidente Michel Temer pedem a expulsão do ministro do partido por ficar no cargo mesmo após a legenda decidir oficialmente romper com o governo.

A expulsão já foi defendida por parlamentares e integrantes da direção nacional do PSB nos grupos de WhatsApp do partido. "Vamos representar contra o Fernando Bezerra Filho. #ForaFernandoBezerraFilho", escreveu Joilson do Nascimento, secretário sindical e membro da executiva nacional do PSB.

O ministro, que é deputado licenciado, e outros parlamentares do PSB já respondem a processo que pode levar à cassação no partido, por terem votado a favor da reforma trabalhista durante na Câmara, em abril deste ano, contrariando decisão da sigla de fechar questão contra a proposta.

O rompimento com o governo Temer foi defendido pela ala do PSB ligada ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, mesmo grupo do ex-governador do Estado Eduardo Campos. Esse grupo já defendia independência da sigla em relação ao governo antes mesmo da divulgação da delação da JBS.

O grupo de Fernando Coelho Filho, porém, sempre foi contra e quer permanecer no governo. Compõem esse grupo, o pai do ministro, o senador Fernando Bezerra (PE), e a líder do partido na Câmara, Tereza Cristina (MS), entre outros parlamentares.

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