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Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann (RS) afirmou, nesta segunda-feira (29), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi um “grande cabo eleitoral” do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

“Grave, muito grave! Moro divulgou uma delação de Palocci que tinha questionamento do Ministério Público, não tinha conteúdo de prova, mas fez para causar confusão política às vésperas das eleições. Isso prova que Moro foi um grande cabo eleitoral de Bolsonaro”, argumentou, em publicação no Twitter.

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A exposição da parlamentar petista diz respeito a uma reportagem desta segunda do jornal Folha de São Paulo, baseada no conteúdo de mensagens trocadas no Telegram por procuradores da Lava Jato e o ex-juiz recebido pelo site The Intercept Brasil. 

A matéria aponta que o agora ministro considerava frágeis as provas da delação premiada de Antonio Palocci.  No acordo, o ex-ministro acusou os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, de cometerem crimes de corrupção. Mesmo considerando “difícil de provar”, segundo conversas trocadas por procuradores, o conteúdo da delação foi divulgado por Moro no dia 1º de outubro de 2018, às vésperas das eleições. 

Lula foi o principal fiador da campanha de Fernando Haddad, que o substituiu na disputa depois que o ex-presidente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Haddad terminou a disputa em segundo lugar e foi para o segundo turno contra Bolsonaro, mas perdeu o pleito.

Candidato do PT nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad comentou, na manhã desta segunda-feira (29), as novas revelações da chamada “Vaza Jato” - como vem sendo denominada a divulgação de troca de mensagens entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro obtidas pelo site The Intercept Brasil. 

Na avaliação de Haddad, que é ex-prefeito de São Paulo, Moro agiu politicamente ao divulgar o conteúdo da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci sete dias antes do pleito, em outubro do ano passado. 

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“Enquanto negociava cargo no governo, Moro agia politicamente nas eleições. Como pode permanecer na função?”, indagou o petista em publicação no Twitter. “Moro achava fraca delação de Palocci que divulgou às vésperas de eleição, sugerem mensagens”, acrescentou, ao compartilhar reportagem desta segunda do jornal Folha de São Paulo, baseada no conteúdo recebido pelo The Intercept. 

A matéria aponta que o agora ministro da Justiça e Segurança Pública considerava frágeis as provas da delação premiada de Antonio Palocci.  No acordo, o ex-ministro acusou os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, de cometerem crimes de corrupção. Lula foi o principal fiador da campanha de Haddad que, inclusive, o substituiu na disputa depois que o ex-presidente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. 

O petista Fernando Haddad utilizou seu perfil oficial no Twitter neste sábado (27) para expressar apoio à Manuela d’Ávila (PCdoB), que vem sido alvo de ataques nas redes sociais desde esta sexta-feira (26).

Os ataques a d’Ávila começaram após Walter Delgatti Neto, o hacker preso nesta terça-feira (23) sob suspeita de invadir os celulares de membros do governo, ter prestado depoimento e dito que quem intermediou o seu contato com o jornalista Glenn Greenwald foi d’Ávila.

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“Manuela tem sido vítima dos golpes mais baixos desde a campanha. Não se curvou. Tenho muito orgulho de ter enfrentado as práticas eleitorais mais repugnantes lado a lado com ela. Seguiremos firmes até derrotar o fascismo”, pontuou Haddad. 

Nas eleições de 2018, Manuela d’Ávila era vice na chapa do petista. Ambos enfrentaram o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno do pleito, mas perderam com 44,87% dos votos.

Por meio de uma nota nesta sexta-feira, Manuela confessou ter repassado o contato do hacker Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", ao jornalista Glenn Greenwald. Ela também, inclusive, ofereceu o seu aparelho celular para que a Polícia Federal faça as devidas investigações cabíveis.

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) sugeriu, em publicação no Twitter neste sábado (27), que o chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol vendia informações para empresas investigadas. Haddad fez o comentário se baseando no fato de Deltan ter palestrado para a Neoway, uma companhia de tecnologia citada em delação premiada

“A impressão que eu tenho é de que Deltan não dava palestras propriamente, mas vendia relações e informações privilegiadas para empresas investigadas e bancos, respectivamente”, disse o ex-candidato à Presidência da República pelo PT em 2018. 

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A informação de que o procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato fez uma palestra para a Neoway foi divulgada nessa sexta-feira (26), pelo site The Intercept Brasil, como parte das informações obtidas pelo veículo de mensagens trocadas entre os procuradores envolvidos com a investigação.  

A Neoway foi citada nos termos de colaboração de Jorge Luz, apontado como operador de propinas do MDB, ao detalhar negociatas com a BR Distribuidora. Deltan recebeu R$ 33 mil pela palestra.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta sexta-feira (26), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, é um moço perigoso. A avaliação de Haddad foi exposta ao compartilhar, no Twitter, uma reportagem em que um dos ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não identificado, diz que Moro não deveria ter tido acesso aos dados da investigação da operação Spoofing, que segue em segredo de justiça. 

O caso investiga ataques hackers à autoridades, inclusive contra o próprio ex-juiz. Moro chegou a ligar para políticos alvos do grupo preso na última terça-feira (23), a partir de apuração da Polícia Federal, e chegou a afirmar o desejo de destruir o material coletado. A atitude do ministro da Justiça vem sendo questionada por magistrados.

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Para Haddad, Moro nunca teve noção de direito. “O moço é um perigo. Moro não devia ter lista de hackeados, se ação é sigilosa, diz ministro do STF. Moro nunca teve noções básicas de Direito. Violou todas as normas como juiz e já tenta fazê-lo como ministro da Justiça”, argumentou o petista. 

À colunista Mônica Bergamo, outro ministro do STF, Marco Aurélio Mello, também afirmou que só o Judiciário pode decidir se haverá destruição das mensagens obtidas.

Moro, por sua vez, defendeu-se também usando o Twitter e disse que “as centenas de vítimas do hackeamento ilegal têm o direito de saber que foram vítimas”. “Só estão sendo comunicadas. Não tenho lista, só estou comunicando alguns”, cravou.

O líder do PDT e candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Ciro Gomes, afirmou durante entrevista à TV Aratu, na Bahia, que o governador baiano Rui Costa é “muito mais qualificado do que Fernando Haddad”.

Apesar da disputa presidencial de 2022 ainda estar distante, Gomes já se configura como um possível nome para o pleito. Perguntado sobre com quem preferiria entrar em um debate entre os petistas Fernando Haddad e Rui Costa, o pedetista afirmou que o governador baiano era um melhor nome.

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“Rui teve uma experiência de governo relativamente exitosa. Não é um poste. Haddad perdeu a reeleição em São Paulo para João Dória, que é um grande farsante, e perdeu em todas as urnas. 100% das urnas e nem foi nem para segundo turno”, comentou Ciro.

Apesar das críticas a Haddad, o cearense afirmou que ele era  “uma boa pessoa”. Ciro e Haddad disputaram as eleições presidenciais de 2018, mas foi o petista quem disputou o segundo turno com o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Foi essa pessoa que Lula escolheu para ser um poste, um pau mandado. Não acho, francamente, que o PT da Bahia tem essa característica”, complementou o pedetista sobre Haddad.

Fernando Haddad utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira (24) para fazer um alerta sobre um possível descumprimento do estado democrático de direito no Brasil por membros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Jornalistas ameaçados por líder do governo. Lideranças populares presas sem julgamento. Professores interrogados pela Polícia Federal previamente a visita do ‘Bolso’”, listou Haddad, que disputou o segundo turno das eleições com Bolsonaro, em 2018.

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Em sua publicação, o petista também citou a questão da educação e dos órgãos de pesquisa do país. “Inpe e IBGE desautorizados. Universidades públicas sem autonomia. Militares intimidando o Poder Judiciário. Democracia? Acordem!”, argumentou.

Fernando Haddad é um dos nomes cotados pela militância do Partido dos Trabalhadores para assumir a presidência da sigla. Nas próximas eleições internas da legenda, ele deve ser o principal adversário da atual presidente, a deputada federal Gleisi Hoffmann.

A próxima eleição para a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), que acontecerá durante congresso da sigla no próximo mês de novembro, deve ter grande movimentação interna e externa do partido, visto que há uma corrente apoiando o nome de Fernando Haddad no posto.

O Construindo um Novo Brasil (CNB), que é um grupo majoritário dentro do PT, tem intensificado ações em prol que Haddad assuma o comando do partido no lugar da deputada federal e atual presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann.

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O desejo do CNB, no entanto, vai contra o pensamento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que é favorável ao mantimento de Hoffmann na presidência do partido. A deputada, por sua vez, também tem a intenção de continuar no cargo.

Haddad e Gleisi têm uma relação cordial, ela, inclusive, fez forte campanha para ele durante as últimas eleições presidenciais do Brasil. Porém, eles também têm desavenças pontuais com relação a ideias e ações políticas.

De acordo com integrantes do CNB, Haddad tem uma postura que representa um projeto de voltar ao poder, enquanto Gleisi apenas demonstra um comportamento de resistência. Mas para não confrontar o ex-presidente Lula, o CNB não tem feito atos públicos com a intenção de externar o apoio a Haddad.

O candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2018, Fernando Haddad, expressou sua solidariedade aos governadores do Nordeste neste sábado (20).

Através de seu perfil oficial no Twitter, o petista disse que os gestores foram tratados com deboche. “Minha total solidariedade aos governadores do Nordeste, chamados de paraíbas pelo Bolsonaro em tom de deboche”, pontuou.

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Nesta sexta-feira (19) o presidente Jair Bolsonaro (PSL), sem saber que um microfone à sua frente estava aberto, falou ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,  que dos governadores “de paraíba”, o pior era o do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

“Vocês são os melhores e orgulham a Nação pelo trabalho e respeito ao povo. Viva a Paraíba, viva o Nordeste!”, complementou Haddad, que disputou o segundo turno das eleições com Bolsonaro.

Ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato do PT à Presidência da República em 2018, Fernando Haddad afirmou, nesta sexta-feira (5), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, não deveria ter sido juiz nem assumido o comando da pasta que versa sobre o assunto no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A afirmativa de Haddad surgiu ao comentar as novas mensagens trocadas entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol sobre investigações e processos da Lava Jato. As conversas foram publicadas pela revista Veja, a partir de um conteúdo recebido pelo jornal The Intercept. 

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“Quem negocia a verdade não pode ser juiz nem ministro da Justiça”, disparou Fernando Haddad, em publicação no Twitter. O petista aproveitou também para ironizar: “Obs: pelo jeito, o Papa recebeu a Veja em primeira mão”, disse fazendo referência a um vídeo publicado por Francisco nessa quinta pedindo orações pelos juízes do mundo, para que sejam imparciais e como Jesus Cristo, não negociem a verdade.

As mensagens divulgadas em reportagem da revista Veja sugerem que o ex-juiz orientou os procuradores, retardou a inclusão de provas em processos e cobrou manifestações no Ministério Público Federal (MPF).

O conteúdo também revela que o ministro foi contra o fechamento de um acordo de delação premiada entre o MPF e o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB), e expressou conselhos dados pelo apresentador Fausto Silva para os procuradores sobre como se portarem diante da imprensa para falar das investigações dos casos de corrupção. 

O ex-candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores na eleição de 2018, Fernando Haddad, se irritou como o escritor Olavo de Carvalho nesta terça-feira (2).

Isso aconteceu porque Carvalho publicou em seu perfil no Twitter uma matéria que informa que Haddad virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro, porém a reportagem compartilhada era de novembro do ano passado.

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“Esta já foi arquivada, lixo humano! Você e seu mito estão a milhas do meu calcanhar!”, disparou Fernando Haddad como forma de resposta ao que foi publicado por Olavo de Carvalho.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) “surfou na mesma onda” de Olavo de Carvalho e também fez comentários sobre a reportagem de 8 meses atrás. “Depois de ser multado pelo TSE por impulsionar ataques contra Bolsonaro agora Haddad vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro. Esse seria o cara que resgataria a credibilidade do Brasil no exterior???”, questionou.

Mais uma vez Haddad respondeu ao comentário do seus opositores. “Esta ação, já arquivada, foi proposta dias antes da eleição pra ajudar o papai a ganhar. O dia em que vocês explicarem ao país a evolução patrimonial da sua família de preguiçosos você posa de honesto, taoquei? By the way, cadê o Queiroz?”, replicou.

O ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018 Fernando Haddad (PT) comentou, neste domingo (9), o trabalho realizado pelo site The Intercept que foi motivo de polêmica nacional.

O Intercept divulgou, na noite desse domingo, uma série de troca de mensagens do então juiz federal Sergio Moro e procuradores da operação Lava Jato. Outras figuras da política também já se posicionaram sobre o assunto.

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Através de seu perfil oficial no Twitter, Haddad afirmou que o que aconteceu é um escândalo. Podemos estar diante do maior escândalo institucional da história da República”, disse.

“Muitos seriam presos, processos teriam que ser anulados e uma grande farsa seria revelada ao mundo. Vamos acompanhar com toda cautela, mas não podemos nos deter. Que se apure toda a verdade!”, pediu o petista.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) bateu boca com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e com pessoas que participavam do Congresso Nacional de Policiais Antifacismo, na noite dessa segunda-feira (27), no Recife. O clima ficou tenso depois que Ciro afirmou que a esquerda havia perdido a “hegemonia moral e intelectual” e mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixando Maria do Rosário contrariada. Em seguida, com ironias, o pedetista cedeu o microfone para a petista e, a partir daí, começou o troca troca de alfinetadas.

“Vou tirar de dentro do meu coração uma coisa, Ciro você tem que deixar de lado essa obsessão de falar de Lula, contra Lula. Lula está preso, mas é uma injustiça o que aconteceu com ele. Eu vou escutar o Ciro, mas quero deixar consignada a minha posição de que é uma profunda injustiça desse governo fascista. Ciro eu gosto de você, mas eu gosto do Lula também”, disparou Maria do Rosário.

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Ciro, por sua vez, respondeu: “Tu sabes que eu gosto do Lula, fui ministro do Lula. Tu sabes que eu ajudei o Lula... Sabes também que o Lula escolheu Michel Temer para vice. Que o Lula escolheu o Pacolli, escolheu a Dilma". A plateia reagiu negativamente e aquecendo ainda mais o embate, ele perguntou mais uma vez se Maria do Rosário e ela voltou a usar o microfone.

“Tenho ouvido muito Ciro falar nisso, mas eu preciso dessa unidade. Se eu estou aqui e Lula não está, e eu acho que é uma injustiça contra Lula, eu também não posso me calar”, rebateu a deputada.

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Logo depois, o ex-governador do Ceará seguiu provocando e discorreu sobre como se deu a escolha de Fernando Haddad para ser candidato do PT. Nos bastidores eleitorais de 2018, Ciro Gomes ficou insatisfeito porque o PT não subiu no palanque dele e resolveu ter candidato próprio à Presidência da República, mesmo sabendo que Lula estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, legislação essa que Ciro chamou de “descuidada” e errada.

Neste momento, os presentes começaram a disparar contra Ciro da plateia pelas críticas a Lula e a sanção da Lei da Ficha Limpa. Com os ânimos alterados, o pedetista voltou a se defender: “Não por nada. Quem causou polêmica ao redor do Lula foi de novo Maria do Rosário. Alguém aqui desconfia que Maria do Rosário é ‘Lula fiel’, falou em ‘Lula livre’, fez todos os gestos. Todo mundo já sabe, Tu precisa mostrar isso toda hora?”, indagou, alfinetando a deputada.

Maria do Rosário aproveitou a deixa e interrompeu mais uma vez o discurso de Ciro: "Você está magoado e mágoa não é boa conselheira, mas eu me sinto na obrigação moral de responder pelo Lula".

Disparos e ironias de ambos os lados foi deixando o clima cada vez mais tenso. “Pode dizer que eu estou magoado. Todo mundo sabia que o Lula não seria viabilizado pela Justiça Eleitoral e o Lula faz o quê? Impõe a candidatura dele, sacrifica Marília Arraes aqui e faltando dias para a eleição escolhe o Haddad”, bradou Ciro.

E, ao completar, se dirigiu a Maria do Rosário: “eu não falei mal do Lula porra, falei que ele está condenado em segunda instância. Quem não vê a realidade é louco”.

A deputada soltou que era preciso unir e Ciro mais uma vez aqueceu: “unir o quê? Quantos votos o PT apalavrou de dar para Marcelo Freixo na Presidência da Câmara? E quantos deu? Ah, eu conheço vocês. Unidade é o cacete”.

Neste momento, ele foi acusado de desrespeitar Maria do Rosário por alguém da plateia e, no microfone, defendeu-se. “Eu estou desrespeitando a mulher? A palavra é minha. Que conversa é essa de desrespeitar a mulher rapaz? Cacete no Ceará é uma espécie de cacetete. Bota seu dedo no bolso seu bosta, venha aqui, seu merda”, alterou-se Ciro Gomes, com a plateia vaiando-o.  

O clima ficou tão acalorado que os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Túlio Gadêlha (PDT) precisaram intervir e tentar acalmar para o encontro não ser encerrado, mas muitos presentes foram para perto da mesa bater boca diretamente com Ciro Gomes.

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse, nesta quarta-feira (15), que para um país ser grande precisa investir em educação, ciência e pesquisa. A postura do ex-candidato à Presidência da República diz respeito às manifestações que acontecem hoje em diversas cidades do país contra os cortes de 30% nas verbas para a educação superior pública.

Na ótica de Haddad, a luta dos atos de hoje não é política, mas civilizatória. “Um país que se sonha grande precisa de uma educação de qualidade, republicana, precisa de ciência, de pesquisa, em todos os campos do conhecimento. Não estamos enfrentando uma batalha política. Estamos diante da defesa de um marco civilizatório”, salientou.

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Em publicação na sua conta oficial do Twitter, o ex-prefeito também disse que estava aderindo aos protestos “de todos os estudantes, de todos os cientistas, de todos aqueles, no país inteiro, que lutam na defesa do conhecimento”.

Desde o início da manhã, atos em defesa da educação acontecem pelo Brasil. Em Pernambuco, a manifestação está sendo marcada para 15h, em frente ao Ginásio Pernambucano, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O candidato derrotado à Presidência Fernando Haddad (PT) disse que o presidente Jair Bolsonaro "vive num mundo paralelo" e que, além de cortes em setores essenciais como educação e saúde, sua "única medida concreta foi o fim do horário de verão". Nesta sexta-feira, 10, Haddad esteve no Rio de Janeiro, onde à noite participou de um evento em defesa da educação pública, na Cinelândia (região central).

"Bolsonaro não toma uma única medida que traga alguma esperança ao povo brasileiro. A única medida concreta que ele anunciou até agora foi o fim do horário de verão. O resto é aumento de diesel, aumento da gasolina, corte da Previdência, corte da educação, corte da saúde", afirmou Haddad.

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"O presidente só faz agradar a bandeira e o presidente norte-americano, em vez de prestar contas do que pretende fazer com nosso País", criticou o petista. "Bolsonaro tem problemas graves, e não falo dos problemas pessoais e familiares, falo dos problemas que afetam a vida nacional. Ele tem problemas filosóficos, sociológicos e psicológicos. Ele vive num mundo paralelo. Aquele astrólogo manda mensagens para ele e é de lá que o País está sendo governado", disse, referindo-se a Olavo de Carvalho, que mora nos Estados Unidos.

O ato teve a participação de vários outros políticos de esquerda, como os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ). Ao discursar, todos eles ressaltaram que na próxima quarta-feira, 15, está planejada uma greve nacional de educação, organizada por diversas entidades ligadas ao tema.

"Bolsonaro disse hoje que semana que vem vai ter um tsunami no governo dele. Não sei a que ele se refere. Ele não estava se referindo à educação, mas o maior tsunami que ele vai sofrer no governo é o da educação. Enquanto ele não devolver para o MEC cada centavo que ele tirou na semana passada, não vamos sair das ruas. Os estudantes sabem o que está em jogo", criticou Haddad, referindo-se aos cortes anunciados pelo Ministério da Educação nas verbas destinadas principalmente às universidades. "No dia 15 vamos à rua gritar 'tire as patas da educação, Bolsonaro'", completou o petista.

Witzel é alvo de críticas

 

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), também foi alvo de muitas críticas dos políticos que discursaram, como o deputado Freixo: "Witzel, você é um covarde. Você estava naquela cena patética em que rasgaram a placa da Marielle, uma das cenas mais racistas e covardes que o Rio de Janeiro já viu. Agora você ameaça cassar uma das sementes da Marielle. Você não vai conseguir cassar o mandato da Renata Souza", disse Freixo, referindo-se à apresentação de um pedido de cassação da deputada estadual Renata Souza (PSOL), que denunciou Witzel à Organização das Nações Unidas (ONU) por conta de sua política de segurança.

"Você é muito valente caçando de cima de um helicóptero, atirando em gente pobre que está embaixo. Não é dessa valentia que o Rio de Janeiro está precisando. A gente queria ver sua valentia para enfrentar as milícias, que você não tem coragem de enfrentar", continuou Freixo.

A reportagem procurou a assessoria de Witzel, na noite desta sexta-feira, para que se pronunciasse sobre as afirmações de Freixo, mas não conseguiu contato até a publicação deste texto.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (9), por unanimidade, arquivar uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) contra o ex-candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad.

A abertura da ação havia sido protocolada em 2018 pelo então candidato a deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP).

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Ele apontou a suspeita de prática de caixa 2 por Haddad, que não teria declarado o gasto de R$ 1,2 milhão na contratação de uma empresa de pesquisas.

O relator do caso no TSE, ministro Jorge Mussi, constatou que o gasto foi de fato declarado.

Ele destacou que a área técnica do tribunal “esclareceu que o investigado [Haddad] registrou duas despesas em nome da empresa Vox do Brasil Pesquisa, pagas via TED na conta do Banco do Brasil, totalizando R$ 1.202.006”.

Ele atendeu o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPR), que havia opinado pelo arquivamento da ação. “A representação foi feita a partir de uma nota fiscal do contrato que não se consumara e a relação do candidato com a empresa estava calçada em outras notas fiscais que se encontravam no acervo da prestação de contas, o que de fato torna improcedente a ação”, disse o vice procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques.

Todos os demais ministros da Corte seguiram o voto do relator.

“O objetivo aqui, desculpa a expressão, era bater clara de ovo”, afirmou o advogado Eugênio Aragão, que representa a campanha de Haddad.

Diante das últimas notícias a respeito do prêmio de “Personalidade do Ano” que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) receberia em Nova York neste mês de maio, o petista Fernando Haddad satirizou a situação.

Nessa sexta-feira (3) Bolsonaro afirmou que não iria mais receber o prêmio nos Estados Unidos, após notar uma série de manifestações contra o recebimento de sua homenagem, inclusive partindo do prefeito de Nova York, Bill Blasio.

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Com esse cenário, o ex-candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, utilizou seu perfil oficial no Twitter para brincar com a situação.

“Personulidade do Ano”, brincou com as palavras o petista. O prêmio que Bolsonaro receberia é ofertado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. Assim como Haddad, outros membros da oposição comentaram o cancelamento da viagem de Bolsonaro.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (30) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) trocou Ricardo Vélez do comando do Ministério da Educação (MEC), a quem chamou de “ridículo”, por Abraham Weintraub que, segundo o petista, tem um perfil "autoritário".

A análise de Haddad diz respeito à declaração de Abraham Weintraub ao jornal Estado de São Paulo de que as verbas destinadas para três universidades brasileiras serão reduzidas porque elas estão "fazendo balbúrdia" no lugar de “melhorar o desempenho acadêmico”.

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“Bolsonaro trocou um ministro da Educação ridículo por outro ridículo e autoritário”, disparou o ex-candidato à Presidência da República, em publicação nas redes sociais.

As unidades de ensino superior que vão sofrer os cortes de 30% no orçamento, segundo o ministro, são as Universidades Federal Fluminense (UFF), Federal da Bahia (UFBA) e a de Brasília (UnB).

Entre as várias iniciativas desenvolvidas nos últimos meses para reverter a fragmentação da oposição ao governo Jair Bolsonaro, a recém-criada Unidade Progressista tem chamado a atenção entre lideranças da centro-esquerda pelo perfil de seus integrantes e, principalmente, por não ter a participação formal de partidos políticos.

Composta pelos ex-candidatos à Presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL); o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) e a vice de Boulos, Sonia Guajajara, a Unidade Progressista se reuniu uma vez e produziu dois artigos. A próxima reunião será em maio e a expectativa é atrair outras lideranças importantes como os também ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) e o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR).

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Embora ainda esteja longe de ser relevante no cenário nacional, a Unidade Progressista é vista como uma opção de médio prazo aos desgastados partidos políticos de esquerda, principalmente por causa do perfil de seus criadores, quase todos relativamente jovens e com grande potencial de ampliar seu campo político. Boulos e Sonia Guajajara têm fortes vínculos com movimentos sociais de rua. Os nordestinos Dino e Coutinho representam experiências administrativas aprovadas pelas urnas e com abertura para o diálogo com o centro e a centro-direita.

Dino foi um dos artífices do apoio do PCdoB à eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e participa de fóruns com governadores do Nordeste, Norte e Brasil Central. Haddad recebeu 47 milhões de votos em 2018, é próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integra o maior partido de esquerda do País.

Outro sinal do potencial da Unidade Progressista é a onda de ciúmes velado gerada pela articulação. Lideranças do PT, PSOL, PCdoB e PDT ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam, em conversas privadas, que o objetivo final é a criação de uma frente eleitoral ou até de novo partido de centro-esquerda. Os integrantes do grupo negam.

"O que a gente quer é ter visibilidade pública de que existe um campo de forças a ser considerado", disse Haddad. "Temos que trabalhar essa ideia de campo independentemente do desfecho. Temos que trabalhar o caminho", completou o petista.

"Um dos objetivos é fazer um gesto simbólico a favor da unidade dos progressistas", disse Boulos.

Dino avaliou que fatos recentes, como a eleição de Bolsonaro - e a desarticulação política do governo - e a queda de lideranças do PT abatidas pela Lava Jato deixam "um vazio enorme" no campo democrático que precisa ser ocupado. A ideia do maranhense é criar um grande campo político aberto ao debate de ideias com o centro e o empresariado, com perspectiva nacional desenvolvimentista, que promova uma repactuação institucional em defesa do estado democrático de direito. "A gente leva até 2022 para em 2022 decidir."

Fragmentação

 

A Unidade Progressista é mais uma tentativa de reagrupar a esquerda depois da fragmentação ocorrida na eleição de 2018, quando Ciro se recusou a apoiar Haddad no segundo turno, aprofundada na eleição para a presidência da Câmara e com as distintas táticas de atuação contra Bolsonaro. "Tudo se insere no esforço para acabar com a divisão da oposição", disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou o decreto que estabelece a criação do 13º para beneficiários do Bolsa Família, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) relembrou, no Twitter, um argumento do presidente, exposto em 2010, chamando o programa de “bolsa farelo”.

“O Bolsa-farelo (família) vai manter esta turma no Poder”, publicou Jair Bolsonaro em 1º de abril de 2010. Ao resgatar a afirmativa, o petista fez ironias diante da concessão do 13º nesta quinta (11) e observou que apesar de já ter completado 100 dias, o governo não concedeu reajustou o benefício.

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“Será que 1/12 do bolsa-farelo (13ª parcela) vai reverter sua situação no Nordeste? Lembrando que você não reajustou o benefício nem pela inflação e seu governo ofende os nordestinos a todo instante”, disparou Haddad. O programa Bolsa Família, carro chefe das gestões do PT, tem maior abrangência no Nordeste  a popularidade do presidente na região não é das melhores.

A criação do 13º da iniciativa foi uma das promessas de campanha do presidente, que derrotou Fernando Haddad nas urnas em outubro. Em defesa de Jair Bolsonaro, o filho dele e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), rebateu: “Chora marmita!!!”. Haddad já foi chamado diversas vezes de "marmita de Lula" pelos componentes da família Bolsonaro. Haddad, por sua vez, alfineta Carlos: "o priminho está bem?", protagonizando mais uma discussão entre os dois pelas redes sociais após o início do governo.

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