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Os ânimos entre Larissa Manoela e os pais não andam nada bem. No último domingo (13), a atriz apareceu no Fantástico para falar dos problemas financeiros envolvendo Silvana Taques e Gilberto Elias. Assim como a jovem, o LeiaJá relembra três casos emblemáticos de filhos famosos que tiveram 'tretas' com seus pais publicamente.

Britney Spears

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Britney Spears é um sucesso no pop internacional. A cantora já teve diversos momentos de sua intimidade expostos, mas um que se destacou em sua vida foi a briga com o pai pela sua tutela. No final de 2021, a Justiça decidiu que Jamie Spears fosse dispensado da função de tutor da cantora. Britney teve sua vida pessoal e artística controlada pelo pai durante 13 anos. Com a decisão, Britney Spears voltou a ter controle da sua carreira e bens.

Gabriel Medina

O surfista Gabriel Medina já teve uma desavença pública. Logo quando se casou com a modelo Yasmin Brunet, o clima com a família do rapaz azedou. Gabriel e a mãe, Simone Medina, chegaram a ficar afastados. A relação ficou tão abalada que mãe e filho resolveram se enfrentar na Justiça por conta de questões financeiras.

João Augusto Liberato

A herança deixada por Gugu Liberato continua dando o que falar. De um lado, as gêmeas Marina e Sofia Liberato lutam para que Rose Miriam seja reconhecida como companheira do apresentador. Já para João Augusto, o documento deixado pelo pai deve permanecer sem reconhecer a mãe como uma das herdeiras. O caso já ganhou diversos desdobramentos.

O primogênito de Gugu deixou claro que está do lado oposto de Rose pela disputa dos bens do comunicador. Vale lembrar que Gugu deixou 75% do patrimônio para os filhos, avaliado em R$ 1 bilhão. O espólio também destaca os 25% restantes para os cinco sobrinhos. Gugu liberato morreu em 2019.

Fotos: Reprodução/Instagram

Em pleno Dia dos Pais, o corretor de imóveis Régis Feitosa Mota, conhecido por perder três filhos para o câncer em quatro anos, morreu. A notícia foi confirmada nesse domingo (13), pelo irmão. 

Em uma de suas últimas postagens, Régis aparece no leito de um hospital e diz que espera por um transplante de medula óssea. Ele recebeu três diagnósticos de câncer - o último em janeiro deste ano -, mas o irmão não confirmou que a doença foi a causa da morte.  

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"Nosso guerreiro foi ao encontro dos filhos exatamente no dia dos pais. Que Deus o tenha, meu irmão! Te amamos muito!", escreveu Rogério Mota. 

O velório iniciou ainda na noite de ontem e ele será sepultado nesta segunda (14), após uma missa agendada às 15h, no Crematório Parque Anjo da Guarda, no Ceará. 

O corretor de imóveis tinha síndrome rara hereditária Li-Fraumeni (LFS), uma mutação genética que aumenta as chances de desenvolver câncer em 90% dos portadores. Ele já lutava contra uma leucemia linfoide crônica e um linfoma não Hodgkin, que acomete o sistema linfático e, no início do ano, recebeu o diagnóstico do mieloma múltiplo.  

Em 2018, ele perdeu a filha caçula Beatriz, de 10 anos, para a leucemia linfoide aguda. Dois anos depois, o filho Pedro morreu aos 22, com um tumor no cérebro. Diagnosticada em 2021, no ano seguinte, Anna Carolina também veio a óbito por um tumor no cérebro. Ao todo, Régis e os filhos receberam 12 diagnósticos para a doença. 

"Quem sai aos seus não degenera". É com essa expressão que diversas pessoas do entretenimento brasileiro conseguiram trilhar os mesmos caminhos dos seus familiares. Para celebrar o Dia dos Pais, neste domingo (13), o LeiaJá destaca alguns filhos que resolveram seguir os mesmos passos dos pais famosos.

Sandy

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Sandy passou a ser conhecida nacionalmente em 1989, quando ao lado do irmão Junior se apresentou no Som Brasil. Depois da aparição no programa, a artista acabou se tornando famosa, assim como o pai Xororó. No documentário Sandy e Junior - A História, disponível no Globoplay, ela revelou que chegou a colocar o sertanejo contra a parede. Com o argumento de querer ser cantora ao lado de Junior, Sandy recebeu a autorização de Xororó e da mãe Noely para soltar a voz profissionalmente.

Fiuk

Sucesso entre os jovens, Fiuk tem no currículo diversos trabalhos na teledramaturgia e na música. Como a irmã Cleo, ele também tem o DNA artístico do pai. O ex-participante do BBB segue os mesmos passos de Fábio Jr., nome bastante conhecido em diversos segmentos do entretenimento.

Boninho

Por mais que seja conhecido em todo o Brasil, Boninho segue mesmo é trabalhando nos bastidores. Nome forte na TV, o diretor também optou em seguir os passos do pai atrás das câmeras. Boni chegou a ser um dos mais renomados executivos da Globo. Assim como Boni, Boninho é responsável por criar grandes produtos para a emissora como TV Colosso e No Limite.

Preta Gil

No início dos anos 2000, Preta Gil se lançou como cantora. Querida por muitas pessoas, a artista é colega de profissão do pai, o baiano Gilberto Gil. Recentemente, pai e filha dividiram o mesmo palco em uma turnê comemorativa aos 80 anos do músico.

Rafa Vitti

Rafa Vitti estreou esta semana no elenco da novela Terra e Paixão. Antes de integrar a trama de Walcyr Carrasco, o rapaz já foi visto em grandes produções da TV Globo. Muitos podem não saber, mas Rafa é filho do também ator João Vitti. Na década de 1990, João encantou muita gente ao interpretar o personagem Xampu na trama Despedida de Solteiro.

Uma mulher com crenças apocalípticas foi sentenciada à prisão perpétua nesta segunda-feira (31) por assassinar dois de seus filhos e conspirar para matar a ex-esposa de seu marido.

Em maio, Lori Vallow foi declarada culpada de assassinar Tylee Ryan, sua filha de 16 anos, e Joshua "JJ" Vallow, seu filho adotivo de 7.

"Você está condenada a servir a pena máxima possível sob a custódia do Conselho Estadual de Correção [...] prisão perpétua sem direito à liberdade condicional", disse o juiz Steven W. Boyce nesta segunda em um tribunal de Idaho, no noroeste dos Estados Unidos.

Vallow afirmava ser uma deusa cuja missão era preparar a humanidade para a segunda vinda de Jesus Cristo, e acreditava que podia se comunicar com os anjos.

Os promotores afirmaram que ela usou suas crenças religiosas para justificar os assassinatos, tratados na série documental da Netflix "Os Crimes da Nossa Mãe", lançada no ano passado.

Também sustentaram que os crimes estiveram mobilizados por motivos financeiros.

Seu quinto esposo, Chad Daybell - autor de vários romances apocalípticos que publicou por conta própria - aguarda julgamento em separado, que incluirá também o assassinato de sua primeira esposa, Tammy. Ele respondeu a todas as acusações declarando-se não culpado.

O caso atraiu atenção nacional em 2019, depois que os filhos de Vallow desapareceram.

O casal jamais notificou as autoridades sobre o desaparecimento dos filhos. Seus corpos foram encontrados em junho de 2020 em uma propriedade de Daybell, em Idaho.

A investigação também revelou que muitas pessoas associadas ao entorno de Vallow e de seu novo marido haviam morrido em tempos recentes.

Em 2018, o terceiro marido da mulher tinha morrido por uma aparente crise cardíaca. Em 2019, seu quarto esposo foi baleado pelo irmão de Vallow, que alegou legítima defesa.

Este último também morreu pouco depois, ao ser encontrado inconsciente em sua residência.

Em outubro de 2019, a ex-esposa de Daybell, Tammy, morreu aparentemente de causas naturais. Vallow e Daybell se mudaram para o Havaí poucas semanas depois e se casaram.

Nesta segunda, o juiz Boyce determinou três sentenças consecutivas de prisão perpétua devido à gravidade dos crimes cometidos por Vallow.

"Em Idaho, prisão perpétua é isso, prisão pelo resto da vida sem liberdade condicional", disse.

Mas, "dado que há três homicídios separados com três vítimas que ocorreram em três momentos diferentes, pagar as penas de forma simultânea não serviria aos interesses da Justiça", disse.

"Você precisa responder de forma separada por cada um destes três homicídios", sentenciou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) reagiram nas redes sociais à divulgação do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que aponta uma arrecadação de R$ 17,1 milhões pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2023 por meio de transferências Pix. Os filhos do ex-chefe do Executivo classificaram a publicação dos dados do documento como "assassinato de reputação" e afirmaram que o País está no rumo para "virar uma Venezuela".

"Um assassinato de reputação sem precedentes contra o melhor presidente que o Brasil já teve! Reviram tudo, não encontram nada e mais uma vez quebram a cara! Nunca houve qualquer vazamento, quebra de sigilo ou exposição, sem embasamento, de nenhum ex-presidente na história do País, mas contra Bolsonaro vale tudo!", afirmou Flávio no Twitter.

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Segundo o relatório da Coaf, as transferências que somam R$ 17,1 milhões foram feitas entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho deste ano por meio de 769 mil transações. O valor arrecadado corresponde a quase à totalidade do valor que circulou nas contas de Bolsonaro em 2023: R$ 18.498.532. Os registros bancários feitos pelo Coaf ainda indicam que parte esses recursos teriam sido convertidos em aplicações financeiras.

Em junho, apoiadores de Bolsonaro promoveram uma vaquinha via Pix pelas redes sociais para o ex-presidente. O objetivo era arrecadar dinheiro para o pagamento de multas judiciais, sob a justificativa de que ele era vítima de "assédio judicial" e que precisava de ajuda para quitar "diversas multas em processos absurdos". Aliados de Bolsonaro publicaram nas redes sociais comprovantes de depósitos que iam de R$ 10 a R$ 1 mil.

O ex-presidente tem evitado falar publicamente sobre o valor arrecadado na vaquinha. No dia 26 de junho, ele disse apenas que já havia levantado o suficiente para pagar suas condenações processuais. "A massa contribuiu com valores entre R$ 2 e R$ 22. Foi voluntário", disse Bolsonaro na ocasião, prometendo abrir os valores "mais para frente".

Ao falar sobre o caso, o vereador Carlos retomou a narrativa de aliados do Bolsonaro que defendem a ideia de que o Brasil pode ter uma gestão política próxima a da Venezuela com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Na democracia comunista relativa vale tudo! Já vivemos na Venezuela!", disse. A ideia também foi defendida por Flávio. "Engana-se quem pensa que o Brasil está caminhando a passos largos rumo à Venezuela, Cuba e Nicarágua", disse.

Na tarde deste sábado (8), após buscas que duraram 31 horas, foram resgatados os corpos das últimas três pessoas que estavam sendo procuradas nos escombros de um dos edifícios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), que desabou na última sexta-feira (7).

As vítimas são uma mulher, de 40 anos, e seus dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de 9 anos. Conforme o Corpo de Bombeiros, os corpos foram encontrados abraçados em uma cama.

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Assim, chega a 14 o número de pessoas mortas no desabamento. Ao todo, a ocorrência deixou 21 vítimas, tendo sido quatro delas localizadas com vida fora da edificação. Outras três pessoas resgatadas sobreviveram, sendo elas uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. 

Os bombeiros também resgataram com vida dois gatos e dois cachorros.

Lista das vítimas fatais:

- Sexo masculino – 45 anos 

- Sexo Masculino – 12 anos

- Sexo Feminino – 43 anos

- Sexo Masculino – 18 anos - Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no Hospital Miguel Arraes

- Sexo Masculino – 21 anos

- Sexo Masculino – 16 anos

- Sexo Masculino - 8 anos

- Sexo Feminino - 5 anos

- Mulher Trans - 19 anos

- Sexo Masculino - 40 anos

- Sexo Feminino - 37 anos

- Sexo Feminino - 40 anos

- Sexo Feminino - 6 anos

- Sexo Masculino - 9 anos

Mais um capítulo da polêmica herança de Gugu Liberato foi escrito. Na última terça-feira (20), o STJ validou o testamento do apresentador e manteve a divisão de bens em 75% para os filhos e 25% para os sobrinhos. Apesar dessa decisão ter saído em um momento em que também se discute a suposta união estável de Gugu e Rose Miriam, é importante ressaltar que se tratam de processos diferentes.

Pois bem, a decisão do STJ discutiu uma ação movida pela defesa das gêmeas Marina e Sofia, que também é a mesma de Rose Miriam. Elas argumentavam que a divisão de bens no testamento havia sido feita de forma errada - o que não aconteceu, segundo o entendimento do tribunal.

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Já o processo movido por Rose Miriam, que tem audiências programadas para esta quarta-feira (21) e para próxima quinta-feira (22), tem o objetivo de definir se a mãe dos filhos de Gugu havia uma união estável com o apresentador, portanto o direito de estar presente no testamento e fazer parte da separação de bens.

Gugu morreu em 2019, depois de um acidente doméstico. Desde então, sua família briga na Justiça pela herança deixada após seu legado na televisão.

É muito comum ver em algumas famílias as crianças se espelharem nos adultos. Quando crescem, muitas delas seguem à risca a expressão "filho de peixe, peixinho é". No universo das celebridades esse ditado também se aplica. O LeiaJá destaca filhos que seguiram os mesmos caminhos de pais famosos.

Fiuk

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Fiuk coleciona no currículo diversos trabalhos na dramaturgia brasileira. Apesar do sucesso arrebatador entre os jovens, o rapaz tem o DNA artístico do pai. O ex-participante do BBB segue os mesmos passos de Fábio Jr., nome conhecido na TV, cinema e música.

Patrícia Abravanel

Se tem uma coisa que corre também no sangue do clã Abravanel é o talento. Patrícia Abravanel que o diga. Integrante do quadro de apresentadores do SBT, a comunicadora abriu o coração para ser uma pessoa do entretenimento. Trilhando a estrada de Silvio Santos, Patrícia vem se consolidando cada vez mais com seu carisma à frente das câmeras. A apresentadora é um grandes nomes da emissora paulista.

Bárbara Evans

Considerada um dos grandes nomes da moda brasileira, Monique Evans viu a luz do seu profissionalismo atingir Bárbara Evans. A moça já estampou - e ainda continua estampando - diversas capas de revistas, além de estrelar campanhas publicitárias. É possível ver na internet mãe e filha arrasar juntas em alguns trabalhos.

Pedro Novaes

Pedro Novaes tem o sobrenome bem conhecido do público de casa. O rapaz simplesmente é filho dos atores Marcello Novaes e Letícia Spiller. Como não podia ser diferente, ele também foi picado pelo bichinho do entretenimento. Além de atuar, Pedro também é músico. A veia de cantor é a mesma de Letícia, que já soltou a voz como cantora nos discos de Xuxa Meneghel. Quando era uma das paquitas da rainha dos baixinhos, ela chegou a gravar dois álbuns com as outras meninas do grupo.

Sandy e Junior

Impossível falar de talento na família e não citar uma dupla que arrebatou crianças, jovens e adultos por 17 anos. Sandy e Junior não pensaram duas vezes quando bateram o pé para ter a mesma profissão do pai, o cantor Xororó. No documentário A História, os irmãos contaram que chegaram a colocar o sertanejo contra a parede quando eram pequenos. Com o aval de Xororó e da mãe, Noely, Sandy e Junior construíram uma carreira sólida e encantadora.

Fotos: Reprodução/Instagram

Nesse Dia das Mães, a Agência Brasil ouviu histórias de mães que lutam pela verdade e pela memória de seus filhos, perdidos na guerra velada que ocorre todos os dias nas periferias das grandes cidades brasileiras. São casos emblemáticos que representam um desafio a ser enfrentado e superado, segundo especialistas ouvidos pela nossa reportagem. 

O Dia das Mães deste ano não vai ser comemorado pela pedagoga Ana Paula de Oliveira, de 46 anos, moradora da favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Ela é mãe de Johnatha de Oliveira Lima, assassinado com um tiro nas costas aos 19 anos de idade. Em 14 de maio, há 9 anos, o jovem não voltou mais para casa. 

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“Meu filho não estava no lugar errado, não estava na hora errada, não tinha feito nada de errado, simplesmente era mais um jovem preto dentro de uma favela.”

E, para ela, foi morto pela polícia por ser negro, pobre e morador da periferia. Essa é a maior ferida de Ana Paula Oliveira. Ela conta que no dia do crime o jovem voltava para casa de sua família, após deixar um pavê na casa de sua avó e levar a namorada em casa. O trajeto era curto, pois todos moravam na mesma comunidade, mas o que aconteceu no caminho mudou a vida deles para sempre.  

Uma discussão entre policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e moradores da comunidade, indignados com a truculência policial, terminou com tiros sendo disparados para o alto e na direção das pessoas que protestavam. O jovem, que apenas passava pelo local, sem sequer estar envolvido no conflito, foi atingido e morreu. 

“E aí quando eu recebo essa notícia eu fico perguntando por quê? Por que que a polícia matou meu filho?”, conta a mãe Ana Paula Oliveira. Aparentemente, não havia uma explicação razoável para uma morte tão banal. Demorou um tempo até que ela conseguisse se reerguer para lutar por justiça pelo seu filho.  

Ao participar dos primeiros atos contra a letalidade policial no estado do Rio de Janeiro, a pedagoga se deu conta de que havia algo em comum entre tantas mães, de tantas comunidades diferentes, não só do Rio, mas de todo o Brasil: mães negras vestindo camisetas com fotos dos filhos negros mortos pela polícia. Não era uma mera coincidência.  

Passados 9 anos do crime, Ana Paula continua aguardando uma resposta da Justiça para o crime. “Desde o assassinato eu encontrei outras mães e impulsionadas por uma mesma luta, que é a busca pela verdade e por justiça, por nossos filhos, a gente acabou formando o movimento das Mães de Manguinhos”, explica a pedagoga. 

Brasília (DF) - Gabriela Ashanti ampara uma mãe Foto: Arquivo Pessoal

Rede de apoio 

A quantidade de coletivos de mães que tiveram os filhos assassinados pelo Estado é um indicador de que existe um preconceito estrutural na sociedade, seja pela truculência policial ou pela conivência do Poder Judiciário com tantas mortes sem punição. É o que afirma a jornalista e doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília (UnB), Maíra de Deus Brito. 

“Existe um racismo estrutural e uma truculência policial que o Estado permite que aconteça. A partir do momento que a gente não vê investigações sérias, a gente não vê punição. Enquanto sociedade, estamos deixando isso acontecer. Estamos, literalmente, perdendo nosso futuro quando a gente permite que esses jovens partam tão cedo, de maneira tão violenta e abrupta”, conclui Maíra Brito. 

Na Bahia, essa rede de apoio às mães que perderam seus filhos para a letalidade policial também está muito presente. O projeto Minha Mãe Não Dorme, do grupo Odara – Instituto da Mulher Negra, com sede em Salvador, busca sensibilizar a sociedade brasileira e baiana para os danos e impactos causados tanto pela violência policial quanto pelo tráfico de drogas na vida de adolescentes, jovens negros, suas mães e familiares. A ação tem como foco o apoio, articulação, fortalecimento e diálogo com as mães de jovens assassinados em decorrência da violência urbana. 

“É importante que jovens e mães tenham noção da sua realidade porque nós não podemos naturalizar esses níveis e esses tipos de violência que têm sido perpetrados contra a comunidade negra historicamente. Então, não é porque são violências que ocorrem há muito tempo, eu diria até que são violências seculares, que elas devem ser normalizadas, naturalizadas”, afirma Gabriela Ashanti coordenadora do projeto Minha Mãe Não Dorme. 

Quando essas mães encontram outras que perderam filhos em circunstâncias muito parecidas, explica Gabriela Ashanti, elas se dão conta de que não foi um caso isolado, não foi um acidente ou algo aleatório. “Elas começam a se dar conta ou ficar mais atentas a essa violência policial e a essa letalidade como um fenômeno social que precisa de estratégias pra ser combatido”.  

Outro objetivo, segundo a coordenadora do projeto, é de dimensão subjetiva e psicossocial, ao buscarem estratégias para se fortalecerem emocionalmente justamente em um momento em que estão fragilizadas pela perda e, sobretudo, pela forma como elas sofreram essa perda.   

“A forma como esses filhos são tirados delas faz com que emocionalmente fiquem mais fragilizadas, fiquem com um luto que vai sendo acrescido de indignação, de revolta, de uma série de outros sentimentos e sensações e emoções, que faz com que esse luto se agrave, se intensifique, se estenda inclusive. Então, quando elas se encontram vão buscando as estratégias de se fortalecerem e se sustentarem, inclusive emocionalmente, uma vai apoiando a outra e uma vai se espelhando na outra também nas formas de resistir emocionalmente”, detalha Gabriela Ashanti. 

Supressão de direitos 

Uma das mães atendidas pelo Instituto da Mulher Negra é Edineide Barbosa do Carmo. Em 2017, ela e a filha, Mirella do Carmo Barreto, de apenas 6 anos, estavam estendendo roupas em casa, no bairro São Caetano, em Salvador, quando policiais militares supostamente entraram no bairro em busca de criminosos que teriam roubado um celular. Testemunhas, no entanto, alegam que os policiais chegaram atirando, sem nenhum motivo aparente, e que um dos disparos atingiu a pequena Mirella, que morreu horas depois na UPA de San Martin. 

Brasília (DF) - Edineide Barbosa do Carmo com sua filha Mirella do Carmo Barreto. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgaçāo

Após 6 anos, o crime permanece sem solução e a Justiça realizou apenas uma audiência de instrução. “O sentimento de passar o Dia das Mães sem a minha filha, nesse ano de 2023, é algo muito doloroso. Ao lembrar do aniversário de 13 anos dela, que estaríamos juntas comemorando o Dia das Mães, igual a todas as mães. E de mim foi tirado esse direito”, afirma Edineide. A primeira audiência de instrução aconteceu em 2018, e, após longos 5 anos, a segunda audiência deve ocorrer no próximo dia 30 de maio. 

A vendedora ambulante Bruna Mozer teve seu filho de 18 anos executado, em 2018, na comunidade do Miquiço, no Rio de Janeiro. Ela conta que o filho tomou um tiro no ombro, mas se entregou para a polícia militar (PM), mas mesmo assim deram outro tiro fatal. No inquérito policial, os PMs alegaram auto de resistência seguido de morte. “Meu filho Marcos Luciano Mozer foi assassinado pelo Estado do Rio de Janeiro. Eles poderiam ter levado meu filho preso. Que auto de resistência é esse que a pessoa leva um tiro nas costas e um na cabeça? Ele não morreu em troca de tiros, morreu deitado no chão, já rendido”, questiona. 

Para piorar, explica Bruna Mozer, o Estado enterrou o filho dela como indigente. Mesmo se apresentando ao Instituto de Medicina Legal (IML) com a certidão de nascimento e CPF, ela não conseguiu a liberação do corpo e nem o atestado de óbito do filho. Por isso, teve que entrar com pedido de retificação com apoio da Defensoria Pública do Rio. “Até hoje, 5 anos e 5 meses depois, ainda não me deram essa retificação e continuo lutando e aguardando”, lamenta Bruna Mozer.  

Meu filho tem nome 

O ponto comum entre tantas histórias de violência policial contra jovens negros é a tentativa de desumanizar e criminalizar as vítimas, retirando direitos básicos fundamentais, na tentativa de justificar essas práticas violentas do braço armado do estado, afirma Ana Paula Oliveira. 

Ela lembra que o filho dela tem nome e tem sobrenome. “Ele tem uma mãe, ele continua sendo meu filho, e vou lutar por ele até o fim. Nós, mães pretas, já educamos nossos filhos a ter que sair com a identidade, a ter que o tempo todo que se identificar, e ter que comprovar que são produtivos, que estudam, que trabalham. Olha meu filho, olha, mostra a carteirinha da escola, mostra que é você, né? E mesmo assim eles não têm a vida garantida”. 

Fórum Brasileiro de Segurança

Dados da 16ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em 2022, mostram que ao menos 43.171 pessoas foram vítimas de ações de policiais civis ou militares de todo o país, desde 2013, ano em que esse monitoramento começou a ser feito. Os números não incluem as mortes por intervenções de policiais Federais e Rodoviários Federais. 

O relatório aponta que a letalidade policial diminuiu 6,5%, em 2021, mas a mortalidade de negros se acentuou. Enquanto a taxa de mortalidade entre vítimas brancas retraiu 30,9%, a taxa de vítimas negras cresceu em 5,8%. Segundo o documento, oito em cada 10 vítimas são pessoas negras e a metade delas, jovens entre 12 e 29 anos - mais de 90% são homens. “O percentual de pretos e pardos vítimas de intervenções policiais é ainda mais elevado do que supúnhamos, chegando a 84,1% de todas as vítimas com raça/cor identificados”, aponta a 16ª edição do Anuário. 

“Essa política de segurança pública é genocida e tem um alvo. Então, comecei a ter esse entendimento, e isso vai causando uma revolta ainda maior, uma vontade de seguir na luta, de continuar denunciando toda essa violência do estado”, afirma Ana Paula Oliveira, ao relembrar que o policial que matou seu filho já respondia por triplo homicídio e duas tentativas de homicídio na Baixada Fluminense. A vítima não tinha antecedentes criminais e estava apenas caminhando pela rua. 

Com a finalidade de reduzir mortes e a violência contra a juventude negra, além de enfrentar o racismo estrutural, o Governo Federal, por meio do Decreto Presidencial nº 11.444/2023, publicado em 21 de março, instituiu um grupo de trabalho para a elaboração do Plano Juventude Negra Viva. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 7 meses.

Não é novidade para ninguém que Fabiana Karla é verdadeiramente aquele tipo de mãe bem coruja e a artista arrumou um tempinho em sua agenda badalada para dar uma entrevista para o Extra, e no bate-papo, claro, ela fala sobre maternidade.

Durante o bate-papo, Fabiana Karla citou sobre o processo natural da vida que é chamado de sindrome do ninho vazio em que as mães começam a notar que os filhos cresceram, começam a sair de casa para construir suas próprias vidas e vão deixando cada vez mais saudade. Só que com bastante humor, a comediante revela que com ela está sendo completamente oposto da lei natural.

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"Hoje, eu passo pela síndrome do ninho cheio, porque meus filhos vêm para minha casa. Beatriz de 25 anos de idade, Laura de 24 anos de idade e Samuel de 23 anos de idade têm, cada um, o seu quarto. Eu arrumo tudo como eles gostam, faço o máximo para mimá-los".

Além disso, a pernambucana também comentou que há duas décadas - quando foi buscar oportunidade de trabalho no Rio de Janeiro, precisava deixar as três crianças sob os cuidados de diferentes parentes e revelou como se sentia em relação a isso.

"Tive essa rede de apoio, que foi muito importante para mim e para eles, que ficaram bem amparados. Mas foi um período muito difícil. Lembro que eu estava fazendo Mulheres apaixonadas de 2003, minha primeira novela e colegas como Susana Vieira e Carolina Dieckmann ficavam compadecidas da minha situação. Eu odiava quando ouvia das pessoas: Mas como é que você consegue?. E quem disse que eu conseguia? Dava aquele nó na garganta, uma dor no estômago... E só eu sabia como podia engolir o choro, respirar fundo, entrar no estúdio e fazer o Brasil rir [Zorra total]. Foi cruel. Tinha vezes em que eu fechava os olhos e sentia o cheiro deles. Aquilo me dava uma angústia! Mas eu tinha um propósito, em prol da família toda, e hoje estamos firmes e fortes. A maior vitória é perceber que não estou mais aprisionada pela culpa. Quando eles cresceram e a gente pôde conversar sobre essa situação, vi que entenderam. O orgulho que os três mostram ter de mim e eu deles já me diz tudo".

Vale citar que o talento para a arte está no DNA na família porque a primogênita da humorista, Beatriz, que também é atriz e também conversou com o Extra.

"Se a gente for analisar o passado da minha mãe, percebe que ela não teria muito futuro se continuasse aqui. Ela foi corajosa, apostou alto e arregaçou as mangas. Graças a isso, temos tudo o que temos hoje, pudemos ter bons estudos. Fiz Eterna magia, Verão 90 e, recentemente, voltei a fazer minha mãe jovem no filme De repente, miss! Dei de presente um dia de folga das filmagens pra ela, no calorão de Fortaleza. Ela estava num pique intenso de trabalho".

A garota também deixou claro que é a mais tímida entre os irmãos, mas que agora ri à toa e que ama ter uma mãe comediante.

"Eu fico sem ar de tanto gargalhar com ela, perco as forças! Pra você ter uma ideia, tenho uma mancha nas costas resultante de um dia que eu escorreguei encostada no papel de parede e me ralei de tanto que ela me fez rir. Minha mãe só perde o humor quando está com fome, e eu puxei isso dela! No fim do mês, vou visitá-la e já sei que ela vai me pedir para preparar aquele café da manhã caprichado, com crepioca de queijo, panqueca americana com geleia e café com leite na xícara da Disney, que ela ama".

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No domingo, 14 de maio, é comemorado em todo o mundo o Dia das Mães. A data tem como objetivo prestar homenagens às mulheres que exercem o papel de mãe.

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Para Sueli Nunes, vendedora de açaí na Feira da 25, em Belém, a maternidade muda tudo na vida. Primeiro se pensa no bem-estar e na felicidade dos filhos, para depois se pensar na sua própria, explicou. “Tenho dois filhos, um de 21 anos e uma de 12 anos. Eu tive meu primeiro com 18 anos e mudou tudo na minha vida. Todos os momentos são especiais ao lado dos meus filhos”, afirmou a vendedora.

De acordo com Sueli Nunes, a realização dos filhos é o “maior presente” que uma mãe pode ter. Um exemplo é a entrada de seu filho mais velho no ensino superior, motivo de grande felicidade para ela, disse Sueli.

A comerciante de ovos Tereza Freitas destacou as dificuldades que sua mãe teve para criá-la junto com seus irmãos. A pobreza, a fome e a ausência de uma figura paterna marcaram sua infância, explicou. “Nasci no interior do interior de Tomé-Açu. Vim para Belém com a minha mãe doente. Eu ficava olhando no supermercado aquelas famílias e sentia falta de uma família desse jeito, isso é ruim”, falou Tereza.

“Eu fui uma mãe que deu tudo para minhas filhas. Tentei suprir a falta de um pai que eu não queria que elas sentissem. Se elas tivessem uma infância melhor que a minha, já estava bem", disse Tereza. A comerciante contou também que procurou dar de tudo que estivesse em suas condições para sua mãe. "A maneira que eu fui criada não tem como mudar. Cada um tem sua história e vai querer tentar fazer melhor do que a criação que lhe foi dada", explicou Tereza Freitas.    

A vendedora de refeições da Feira de 25 Nilza Conceição contou que é uma mãe do tipo "mãezona" e "coruja". O problema em ser desse tipo é que "mima" demais os filhos e acha que eles sempre vão estar com a mãe, explicou a vendedora. "Tive dois filhos homens e criei um desde quando ele nasceu, então tenho 3 filhos homens. Meu problema maior com eles é ter ciúmes", disse Nilza.

"Eu morei com minha sogra e tive a ajuda dela para criar meus filhos", falou Nilza Conceição. A vendedora de refeições destacou que se casou com 13 anos e teve a imagem da sogra como uma mãe para ela e exemplo de como criar filhos.

Nilza explicou que as mães "criam os filhos para o mundo". Ela ressaltou a importância de manter tradições, como o Dia das Mães, para se reunir com a família.

Por Hellen Rocha e Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Fátima Bernardes participou da estreia de Alma de Cozinheira, programa de Paola Carosella, no GNT, na última quarta-feira, dia 3, e abriu o coração revelando detalhes da vida pessoal. A apresentadora contou que ela e Túlio Gadêlha, com quem namora há seis anos, foram fotografados por paparazzi durante a primeira ida ao cinema, quando ainda nem tinham assumido publicamente o romance.

- Não tive chance de esconder nada. Não estava namorando e ao ir ao cinema com ele, na saída, de mãos dadas, fomos fotografados por paparazzi. Pronto, acabou. Foi numa velocidade instantânea!

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Com isso, ela decidiu contar para os filhos - Vinícius, Laura e Beatriz, frutos do antigo casamento com William Bonner - que tinha engatado em um novo relacionamento.

- Falei que não queria que eles levassem ninguém para a casa de praia nesse fim de semana, porque vou levar uma pessoa que estou conhecendo. Minha filha fez: Graças a Deus. Acho que elas imaginaram: Vai sair do meu pé.

Contudo, a apresentação de Túlio ao filhos não foi planejada pois não esperava a presença do namorado em seu evento de dança.

- Fui me apresentar na dança, uma delas também dançava, ele foi ver e tinha dito que não vinha, foi de surpresa. Ou seja, a apresentação foi assim: Pega a sacola, entra no carro. Quando viu, já estava dentro do carro todo mundo, indo embora para casa [...] Sou virginiana, com ascendente em Virgem, que planejo a semana inteira, tudo. E não tive como planejar nada, fui dando conta como posso.

Mãe sempre tem os seus truques para lidar com as bagunças de crianças, né? E claro que Kate Middleton, matriarca de três, não ia ser diferente! Tom Quinn é o autor do livro Juventude Dourada: Uma História Íntima Sobre Crescer na Família Real, o qual o jornal britânico The Mirror teve acesso antecipado e revelou alguns segredos da esposa de Príncipe William.

Segundo as informações veiculadas, a Princesa de Gales teria um código secreto que consiste em uma frase de apenas quatro palavrinhas que dão conta de controlar George, Charlotte e Louis.

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Quando o Príncipe Louis se comportou mal no Jubileu de Platina da falecida Rainha [Elizabeth II], por exemplo, mostrando a língua para sua mãe, a reação de Kate foi elogiada por equipes de comentaristas especializados, explicou o autor.

Vale lembrar que na ocasião, o caçula viralizou na web ao surgir fazendo caras e bocas. O pequeno ainda chegou a tapar a boca da própria mãe e foi repreendido no mesmo momento. Kate manteve a calma e sussurrou algo no ouvido do filho.

Aparentemente ela usou um código secreto para acalmar as crianças, como faz às vezes. Ela simplesmente diz: Vamos fazer uma pausa. Mas, como explicou um ex-funcionário [ao autor], as crianças sabem que essas poucas palavras têm muito mais peso do que podemos imaginar, disse Tom no trecho adiantado de seu livro.

Eita, é bem coisa de mãe mesmo, né?

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está no Brasil, após ter deixado o país antes mesmo do fim do seu mandato e passar 89 dias nos Estados Unidos. O retorno do líder da extrema direita brasileira gerou repercussão nas redes sociais, tanto o ex-mandatário quanto seus filhos e apoiadores publicaram sobre o assunto. 

Como de costume, Bolsonaro usou o Twitter para falar aos seus apoiadores - alguns deles, inclusive, frustados por terem ido até o aeroporto de Brasília e ficado sem ver o agora presidente de honra do PL, que optou por deixar o local através de uma saída alternativa. 

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No microblog, o ex-presidente agradeceu o carinho dos bolsonaristas. "Obrigado a todos pelo carinho e consideração de sempre! É muito bom estar de volta", escreveu e acrescentou emojis da bandeira do Brasil e um coração. Bolsonaro também fez o seu primeiro discurso e falou em fortalecimento do conservadorismo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos filhos dele que não poupou também o uso da rede sociais, chegando até a publicar um vídeo usando como fundo uma música pornográfica. Segundo Flávio, hoje "o Brasil acordou mais forte". 

Ex-ministro e atual senador Rogério Marinho (PL-RN) também enalteceu o retorno de Bolsonaro e escreveu: "Tenho certeza do seu importante papel de líder para uma parcela importante da população que não está satisfeita com os rumos que o país está tomando".

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Reclamação

Houve também, entre os aliados, quem reclamou da atuação do Ministério da Justiça que, segundo o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), não ofertou um carro blindado para o ex-presidente deixar o aeroporto e circular por Brasília. 

"Enquanto o ministro da justiça do chefe da facção vai passear numa das favelas mais perigosas do RJ, negam ao último Presidente da República o uso de carro blindado num momento extremamente sensível caracterizado por eles mesmos? Acho que é só mais uma coincidência diária!", escreveu o vereador no Twitter.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (29) o projeto de lei (PL) 2.491/2019, que estabelece o risco de violência doméstica ou familiar como impedimento à guarda compartilhada de crianças e adolescentes. A proposta também impõe ao juiz o dever de indagar previamente o Ministério Público e as partes sobre situações de violência doméstica ou familiar envolvendo o casal ou os filhos.

O texto do senador Rodrigo Cunha (União-AL) altera Código Civil (Lei 10.406, de 2002) e o Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 2015). A matéria recebeu parecer favorável da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e segue para a Câmara dos Deputados, se não houver pedido para votação pelo Plenário.

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Segundo o PL 2.491/2019, se houver histórico, ameaça ou risco de violência doméstica ou familiar, o juiz não deve aplicar a guarda compartilhada entre os pais ou familiares da criança. Estabelece ainda que o juiz, no processo de guarda, deve indagar às partes e ao Ministério Público se há ou não risco de violência doméstica ou familiar, abrindo prazo de cinco dias para a juntada de provas.

Segundo Rodrigo Cunha, o objetivo é que o juiz e o representante do Ministério Público tomem conhecimento de situações de violência doméstica e familiar envolvendo as partes do processo de guarda.

"Se houver prova de risco à vida, saúde, integridade física ou psicológica da criança ou do outro genitor, a guarda da criança deve ser entregue àquele que não seja o responsável pela situação de violência doméstica ou familiar. (...) Cabe ao juiz determinar, de imediato, a guarda unilateral ao genitor não responsável pela violência", argumenta o senador na justificativa do projeto.

No parecer, Eliziane afirma que "violências física ou psicológica deixam marcas profundas na formação da criança e do adolescente, ameaçando o seu bem-estar durante o resto da vida". Segundo a relatora, o Congresso Nacional já aprovou outras iniciativas "enérgicas" para prevenir riscos de exposição de jovens à violência.

"Recentemente, entregamos à nação a Lei 13.715, de 2018, que estabeleceu a perda do poder familiar do genitor que tenha sido condenado por crime doloso cometido contra o outro genitor ou contra o descendente. Pais ou mães violentos têm de perder o poder familiar! E essa preocupação do Parlamento com a integridade física e psicológica dos nossos pequenos tem de continuar", argumentou Eliziane Gama.

Ela considera que os juízes, ao se depararem com riscos de exposição de um filho à violência doméstica praticada por um dos pais, têm de agir preventivamente, repelindo o genitor agressor da esfera de convívio do filho.

“Não é só suprimir o período de convivência, mas também exclui-lo da tomada de decisões do quotidiano do jovem. A guarda, pois, não pode ser compartilhada em hipóteses como essa”, afirma.

Eliziane Gama ressalta que o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente já determinam que o juiz, quando constatar a existência de motivos graves, pode regular a guarda de modo peculiar, afastando a guarda compartilhada. Essa medida já abrange a exposição da criança e do adolescente a riscos de violência. Para ela, no entanto, o projeto busca “afastar qualquer dúvida” sobre o tema.

*Da Agência Senado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz aniversário nesta terça-feira (21) e recebeu felicitações dos seus filhos e aliados através das redes sociais. Bolsonaro está nos Estados Unidos (EUA) desde o dia 30 de dezembro do ano passado. O ex-mandatário completa 68 anos hoje.

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) compartilhou uma foto com os três irmãos e o pai. Na legenda, ele disse que o ex-presidente ainda tem um grande caminho para percorrer. 

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A felicitação foi reforçada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), que garantiu estar junto com o pai para o que der e vier.

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Fiel escudeiro do ex-presidente, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira reuniu uma dezena de fotos no Instagram e desejou "vida longa ao verdadeiro capitão do povo".

Veja demais felicitações:

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9), em sessão deliberativa virtual, proposta que institui uma pensão especial aos filhos e outros dependentes menores de 18 anos de mulheres vítimas de feminicídio. O texto segue agora para análise do Senado.

A iniciativa foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), ao Projeto de Lei 976/22, da deputada Maria do Rosário (PT-RS) e outras sete parlamentares do PT. “Trouxe aprimoramentos, preservando ao máximo a sugestão original”, destacou Capitão Alberto Neto.

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A pensão especial, no total de um salário mínimo (R$ 1.320 hoje), será destinada ao conjunto dos filhos biológicos ou adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal per capita seja igual ou menor do que 25% do salário mínimo (R$ 330). O benefício será encerrado caso o processo judicial não comprove o feminicídio.

Pagamento até 18 anos

Conforme o texto aprovado, a pensão especial, ressalvado o direito de opção, não será acumulável com quaisquer outros benefícios previdenciários e deverá ser paga até que filhos ou dependentes completem os 18 anos de idade.

Na eventual morte de um dos beneficiários, a cota deverá ser revertida aos demais.

Impacto no orçamento

O impacto orçamentário e financeiro foi estimado em R$ 10,52 milhões neste ano, R$ 11,15 milhões em 2024 e R$ 11,82 milhões em 2025. Segundo o relator, como esses montantes terão pouco efeito nas indenizações e pensões especiais de responsabilidade da União, não houve necessidade de sugerir compensações.

As autoras do texto original afirmam que o Estado deve suprir a ausência da mãe nos casos de feminicídio. "Não podem as crianças e os adolescentes, por razões violentas, serem privadas de condições dignas de existência”, afirmam no texto que acompanha a proposta.

“O relatório do deputado Capitão Alberto Neto foi muito bem construído”, disse Maria do Rosário, relatora, em 2015, da iniciativa que tipificou o feminicídio no País.

A deputada agradeceu o apoio da bancada feminina e de lideranças partidárias na defesa do acolhimento e da proteção dos filhos e dependentes das vítimas. “Temos de avançar para o momento de nenhum feminicídio, porque esse crime não pode ser visto como algo natural”, ressaltou Maria do Rosário. “Mas, dados os números oficiais, resta a nós, além de tudo no combate à violência contra as mulheres, a responsabilidade de proteger as vítimas crianças”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

A chegada da primeira filha mudou a rotina do roteirista e apresentador Dante Baptista. Ele passou a trabalhar em dois empregos após o nascimento da filha com sua esposa Rosana. O sonho de ter filhos levou dois anos para virar realidade. O casal gastou cerca de R$ 100 mil em um tratamento de fertilidade e, apesar de ter se preparado financeiramente para a chegada da Dandara, ainda levou um susto com os custos da família, que subiram 50%. "Fomos surpreendidos pelos gastos. Não imaginávamos que sentiríamos o aperto nas contas no dia a dia. O custo subiu bastante quando ela começou a ter uma alimentação sólida. Queremos diminuir o custo de vida e não sabemos nem por onde começar", afirma.

Baptista passou a trabalhar 12 horas por dia ou mais para cobrir todos os gastos e para construir uma reserva financeira para a educação da Dandara. "Hoje, trabalho em dois lugares para dar conta da criação da Dandara com tranquilidade, sem tirar a qualidade de vida dela e sem faltar dinheiro no fim do mês. No semestre que vem, ela vai para a escolinha, inicialmente, para uma escola pública. Futuramente, no fundamental, devemos mudar para um colégio particular", diz.

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Para o roteirista, todos esses custos valem a pena, mas ele sabe que a jornada financeira é longa. No Brasil, sobretudo nas grandes cidades, nas quais o custo pode subir até 50% em relação aos demais municípios, o gasto com o filho até os 18 anos se transformou numa barreira milionária para a classe média. É o que mostra um estudo feito pelo Insper a pedido do Estadão, conduzido por Juliana Inhasz, professora e coordenadora do curso de economia do instituto.

Para as famílias que integram a classe C - aquelas com renda familiar mensal de R$ 5.281 até R$ 13,2 mil -, o gasto estimado varia entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão. Na classe B (entre R$ 13.201 e R$ 26,4 mil de renda mensal), o gasto vai de R$ 1,2 milhão até R$ 2,4 milhões. Já na classe A, parte de R$ 3,6 milhões e continua a subir em função da renda familiar. "O custo de vida aumentou. Como o trabalho se baseia nas classes de renda do IBGE, que define classe de renda de acordo com o número de salários mínimos, quando o salário mínimo sobe, o custo aumenta também", afirma Juliana.

O levantamento foi construído com base nos dados de classe de renda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta um gasto médio de 30% da renda das famílias com os filhos. A lista de custos considera, por exemplo, alimentação, roupas, lazer, educação, saúde e parte das despesas comuns como aluguel. Juliana pondera, no entanto, que quem tem mais de um filho tende a ter uma diluição dos custos.

Em São Paulo, todo o salário da produtora de conteúdo Helvânia Ferreira Aguiar, de 50 anos, vai para a educação dos filhos. Na divisão do orçamento doméstico, o marido dela fica com despesas mais gerais, como aluguel, condomínio e supermercado. "Virou quase uma missão impossível pagar pela educação", afirma.

Na pandemia, Helvânia chegou a atrasar o pagamento da mensalidade num colégio particular da zona oeste da cidade. A situação financeira se complicou, porque o marido dela, dono de uma agência de comunicação, perdeu quase todos os clientes. "Ficamos só com o meu salário. Foi um salve-se quem puder", afirma. O mais velho, de 18 anos, entrou numa universidade pública neste ano, e o mais novo, de 13 anos, conseguiu permanecer na escola.

"Fomos atrasando as parcelas. No final do ano (2021), precisávamos fazer a rematrícula deles e fomos conversar com a tesouraria da escola. Abonaram multa e juros e fizeram um parcelamento das mensalidades atrasadas", afirma Helvânia. A mensalidade do mais novo será quitada em 12 meses, e a do mais velho em 18 meses - a dívida só deve terminar no meio de 2024.

Reforço da desigualdade social

O levantamento do Insper mostra ainda que o gasto na criação dos filhos aumenta em função da renda familiar, o que reforça os aspectos desiguais do Brasil. Entre os mais ricos, o investimento é, ao menos, 15 vezes maior do que na comparação com a classe E e três vezes em relação à classe média.

"Falamos muito sobre a tal distribuição de renda, mas dá para entender porque isso se perpetua. É muito difícil colocar alguém da classe D ou E para competir com alguém da classe A. A diferença de investimento nos filhos é absurda", afirma Juliana. Vale notar que o estudo traz valores médios e não contempla, por exemplo, o gasto de pais e mais solo ou de casais que precisam fazer tratamento de fertilidade.

Garantir que as crianças de todas as classes sociais tenham condições iguais é importante, porque os investimentos na primeira infância são considerados fundamentais para melhorar de maneira permanente a trajetória delas. "É nessa fase que se transforma não só a capacidade cognitiva da criança, mas a questão comportamental, capacidade de fazer esforço, resiliência", diz Marcelo Neri, diretor do FGV Social.

Desde 2014, com a crise econômica dos anos seguintes e os estragos provocados pela pandemia, as famílias brasileiras, sobretudo as de classe média, viram o orçamento pessoal diminuir e perderam capacidade de consumir produtos do setor privado, como educação e saúde.

"À época, as pesquisas mostravam que a grande marca (da classe média) era acessar bens e serviços oferecidos pelo setor privado e que eram de melhor qualidade. Esse processo, no entanto, sofreu uma deterioração, porque a renda das pessoas caiu ou porque faltou dinheiro ao Estado", diz Neri. "Todo mundo voltou para o setor público, que ficou meio estrangulado, e a pandemia foi a continuidade dessa sequência", afirma.

Planejamento é ideal

No cenário ideal, a chegada de um filho deve ser organizada financeiramente um ou dois anos antes do nascimento, afirma Ana Paula Netto, planejadora financeira pela Planejar. No período que antecede o nascimento, é fundamental listar todos os gastos que podem ser previstos e começar a juntar recursos para as futuras despesas.

É importante, afirma Ana Paula, que cada família faça a adequação dos custos à sua realidade financeira. "Faça o que for possível dentro da sua possibilidade. Não adianta construir um super quarto e ficar endividado. Veja o que cabe no seu orçamento."

Na infância do filho, se for possível, também é indicado pensar em uma reserva financeira para o futuro, sobretudo para os gastos com escolas. "Durante o crescimento e o desenvolvimento da criança, a sugestão é fazer uma reserva para bancar os gastos com educação", afirma a especialista.

Ela diz que é importante que os pais conheçam bem o próprio orçamento, anotando todas receitas e despesas. "É importante os pais também cuidarem do seu futuro, pensarem no seu futuro, até para não se transformarem num peso para os seus filhos."

"No começo era uma piada... mas agora é um problema", diz Musa Hasahya Kesera, pai de 102 filhos de Uganda que admite que está cada dia mais difícil atender às suas necessidades (...) ou até mesmo lembrar seus nomes.

Aos 68 anos, ele lidera uma família de 12 mulheres, 102 filhos - o mais novo com menos de 10 anos e o mais velho com mais de 50 anos - e 578 netos.

Ele se tornou uma atração em sua aldeia, Bugisa, no leste de Uganda. Apesar disso, garante que quer parar e não ter mais filhos. "Já aprendi [a lição] com a minha atitude irresponsável, de ter tido tantos filhos que não consigo cuidar", confessa.

Sua grande família vive em uma casa muito deteriorada, com telha de zinco e cerca de vinte cabanas localizadas nas proximidades.

"Com a minha saúde debilitada e menos de um hectare de terra para uma família tão grande, duas das minhas esposas partiram porque não pude dar a elas as coisas mais essenciais, como alimentação, educação ou roupas", conta o pai de família, desempregado.

Para evitar que a família cresça ainda mais, suas esposas tomam anticoncepcionais. Ele admite que não se cuida.

- Reuniões de famílias mensais -

A poligamia é autorizada em Uganda. Musa Hasahya Kesera casou-se pela primeira vez em 1972, quando tinha 17 anos, em uma cerimônia tradicional. Seu primeiro filho nasceu um ano depois.

"Como éramos apenas dois filhos (na família dele), meu irmão, meus pais e meus amigos me aconselharam a casar com várias mulheres para ter muitos filhos e aumentar a riqueza da família", explica.

Atraídos por seu status de vendedor de gado e açougueiro, vários moradores locais ofereceram a mão de suas filhas, algumas delas ainda menores de idade (prática proibida desde 1995).

Com o passar dos anos, ele não consegue mais identificar nem os próprios filhos.

"Só me lembro dos nomes do primeiro que nasceu e do último, não me lembro da maioria dos outros", confessa, ao examina pilhas de cadernos antigos para encontrar detalhes sobre seus nascimentos. "São as mães que me ajudam a identificá-los", diz ele.

O homem admite que também tem dificuldade para lembrar os nomes de algumas de suas esposas. Ele precisa pedir a um de seus filhos, Shaban Magino, um professor de 30 anos, que o ajude a administrar as questões da família. Magino é um dos poucos filhos que frequentou a escola.

Para resolver as disputas, que não faltam na família, uma reunião é organizada mensalmente.

- Comida diária-

O povo de Bugisa vive em grande parte da agricultura, com pequenas plantações de arroz, mandioca e café, e da pecuária.

Na família de Musa Hasahya Kesera, alguns tentam ganhar dinheiro ou comida fazendo tarefas domésticas para os vizinhos ou passam o dia coletando lenha e água, muitas vezes percorrendo longas distâncias a pé.

Outros ficam em casa. As mulheres tecem esteiras ou trançam os cabelos, enquanto os homens jogam cartas à sombra de uma árvore.

Quando o almoço está pronto - na maioria das vezes mandioca cozida - o pai de família sai de sua cabana e grita para os parentes entrarem na fila para comer.

"Mas quase não temos comida suficiente. Somos obrigados a alimentar os filhos uma vez, ou duas nos dias bons", explica Zabina, a terceira esposa de Musa Hasahya Kesera, que diz que nunca teria se casado se soubesse que seu marido tinha outras esposas.

"Ele trouxe a quarta, depois a quinta e assim por diante até chegar na 12ª", diz ela, suspirando.

Apenas sete ainda moram com ele em Bugisa. Duas saíram e três foram para outro município, a dois quilômetros de distância, porque o que a granja da família fornece não é suficiente para alimentar todo mundo.

Marcus Buaiz passou por maus bocados durante viagem. Isso porque, de acordo com a Hora da Venenosa, da Record TV, o jatinho do ex-marido de Wanessa Camargo fazia ponte área de Vitória, no Espírito Santo, para São Paulo quando precisou fazer um pouso forçado.

No voo ainda estavam os filhos do ex-casal, José Marcus, de 11 anos de idade, e João Francisco, de nove anos de idade.

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O motivo da emergência foi por conta de uma despressurização, quando existe mais ar saindo do que entrando na aeronave. Até o momento, Wanessa ainda não se pronunciou sobre o susto.

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