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Pelo menos três pessoas morreram no terremoto que abalou o sul das Filipinas neste fim de semana e provocou vários tremores secundários, disseram as autoridades nesta segunda-feira (4).

Outras oito pessoas ficaram feridas após o terremoto de magnitude 7,6 que ocorreu no sábado (2) na costa da ilha de Mindanao. Na mesma área, vários tremores secundários com magnitudes superiores a 6,0 foram registados no domingo.

Um deles foi um terremoto de magnitude 6,9 na madrugada de segunda-feira, a uma profundidade de 30 quilômetros, em um ponto 72 quilômetros a nordeste do município de Hinatuan, na província de Surigao del Sur, disse o Serviço Geológico dos EUA.

"Ainda estamos aterrorizados porque há muitas réplicas", disse Alex Arana, chefe da agência de desastres da província, à rádio DZBB.

Na noite de domingo, mais de 30 mil famílias permaneciam em abrigos em Surigao del Sur, disse Arana.

O terremoto inicial de sábado desencadeou alertas de tsunami que foram posteriormente cancelados em toda a região do Pacífico e levou os moradores da costa leste de Mindanao a fugir dos edifícios.

Em Surigao del Sur, duas pessoas morreram, disse Arana, uma devido à queda de destroços e a outra devido ao desabamento de um muro.

Uma mulher grávida também morreu na cidade de Tagum, província de Davao del Norte, informou a agência de desastres.

Ao menos quatro pessoas morreram em uma explosão durante uma missa católica em Marawi, nas Filipinas, neste domingo. Pelo menos outras 50 pessoas foram encaminhadas para hospitais, informaram autoridades. O evento religioso ocorria no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, na cidade ao sul do país, que é predominantemente muçulmana. O presidente filipino Ferdinand Marcos atribuiu a suspeita de atentado a bomba a "terroristas estrangeiros".

"Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos insensatos e mais hediondos perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade Estadual de Mindanao", disse o presidente Ferdinand Marcos Jr., em comunicado. "Extremistas que exercem violência contra inocentes sempre serão considerados inimigos de nossa sociedade."

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Marcos não explicou por que culpou imediatamente os militantes estrangeiros pelo atentado. O secretário de Defesa, Gilberto Teodoro Jr., disse posteriormente em coletiva de imprensa, sem dar detalhes, que havia uma forte indicação de um "elemento estrangeiro" no atentado.

O chefe do Estado-Maior Militar, General Romeo Brawner Jr., disse que o ataque com bomba poderia ser uma retaliação de militantes muçulmanos por uma série de revezes em batalhas. Ele mencionou a morte de 11 suspeitos islâmicos em uma ofensiva militar na sexta-feira, perto da cidade de Datu Hoffer, na província de Maguindanao, no sul. O diretor regional da polícia, Brigadeiro-General Allan Nobleza, disse que os militantes mortos pertenciam ao Dawlah Islamiyah, um grupo armado que se aliou ao grupo Estado Islâmico e ainda tem presença na província de Lanao del Sur.

Ainda não há indicação clara sobre os responsáveis pela explosão de hoje, mas a polícia disse que investigará a possível participação de militantes muçulmanos que ainda têm presença na região. A cidade de Marawi, pontilhada de mesquitas, foi atacada por militantes islâmicos locais e estrangeiros que se associaram ao grupo Estado Islâmico em 2017. O cerco de cinco meses deixou mais de 1.100 mortos, principalmente militantes, antes de ser reprimido pelas forças filipinas com o apoio dos Estados Unidos e Austrália.

Autoridades filipinas alertaram para o risco de um "tsunami devastador" e instaram a população das zonas costeiras a se deslocarem ao interior, após um terremoto de magnitude 7,6 e ao menos duas fortes réplicas sacudirem a ilha de Mindanao, no sul do arquipélago.

Até o momento, não há informações sobre vítimas ou danos.

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O tremor ocorreu a uma profundidade de 32 km por volta das 22h37 locais (11h37 de Brasília), cerca de 21 km a nordeste do município de Hinatuan, na província de Surigao del Sur, relatou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Algumas horas mais tarde, dois fortes tremores de magnitude 6,4 e 6,2 voltaram a atingir a região, de acordo com a mesma fonte. O primeiro levou as autoridades a emitirem um alerta de tsunami e a pedirem à população na costa que se deslocasse.

"É esperado um tsunami devastador com ondas cuja altura apresenta uma ameaça à vida", declarou o Instituto filipino de Vulcanologia e Sismologia na rede social X.

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (OTWC), localizado no Havaí, também emitiu um alerta, mas depois anunciou que havia sido cancelado.

"Não há mais ameaça de tsunami devido a este tremor", informou o OTWC em uma mensagem divulgada às 16h45 GMT (13h45 de Brasília).

O Instituto Filipino de Sismologia, porém, manteve seu alerta. Também anunciou que estão previstas ondas com mais de um metro acima da média atinjam a costa, instando a população das províncias de Surigao del Sur e Davao Oriental a "evacuar imediatamente" para áreas mais altas ou mais para o interior.

Os proprietários de barcos receberam a ordem de proteger suas embarcações e se afastar da costa.

O sargento da polícia de Hinatuan, Joseph Lambo, afirmou que 45 mil residentes no município receberam a ordem de deixar suas casas. Muitos se dirigiram a pé ou em veículos para lugares mais elevados.

"Na delegacia, caíram objetos das prateleiras e duas televisões quebraram. As motos estacionadas do lado de fora também caíram", disse Lambo à AFP.

- "Entramos em pânico" -

Um vídeo compartilhado nas redes sociais, verificado pela AFP, mostra garrafas de bebidas e outros produtos caindo das prateleiras de um supermercado, enquanto os trabalhadores fogem para fora.

Em outras imagens, gravadas por Dennis Orong, de 26 anos, vê-se pessoas gritando e correndo em uma rua de Lianga, no município costeiro de Surigao del Sur. "Eu estava tremendo de medo, principalmente por causa da explosão dos postes elétricos", explicou à AFP.

Dyl Constantino, de 25 anos, estava na ilha de Siargao, no nordeste de Mindanao, quando o tremor ocorreu. "Foi o terremoto mais longo e forte que já vivi, provavelmente durou cerca de quatro minutos", contou à AFP.

"Aqui estamos acostumados a abalos, mas este foi diferente porque as portas realmente tremeram e todos nós entramos em pânico", continuou.

Bethanie Valledor, de 24 anos, estava dormindo em um hotel na cidade de Bislig, a cerca de 20 km a sudoeste de Hinatuan, quando o tremor a acordou. "Senti como se o quarto em que estávamos fosse ser destruído", relatou à AFP.

O terremoto ocorre quase duas semanas depois que outro tremor de magnitude 6,7 atingiu Mindanao, causando pelo menos nove mortes.

Os tremores são comuns nas Filipinas, localizada ao longo do "Anel de Fogo", um arco de intensa atividade sísmica e vulcânica que se estende do Japão ao Sudeste Asiático e à bacia do Pacífico.

A maioria é fraca demais para ser sentida, mas terremotos fortes e devastadores ocorrem aleatoriamente, e não há tecnologia disponível para prever quando e onde eles acontecerão.

Após levar a mala de um passageiro para inspeção de um aeroporto na Filipinas, uma oficial de triagem do Escritório de Segurança de Transporte foi flagrada colocando dentro da boca US$ 300, equivalente a R$ 1,5 mil, e bebendo água para conseguir engolir as várias notas de dinheiro. A funcionária furtou o valor quando o passageiro foi submetido a um scanner de raio-X, no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino.

Conforme relatório divulgado pelo aeroporto, a oficial foi “claramente vista”, pelo circuito de câmeras de segurança do local, “engolindo deliberadamente as notas de dólar” no dia 8 de setembro . A água na garrafinha, ainda segundo o comunicado, a ajudou a “esconder” a quantia.

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O Escritório de Segurança de Transporte, em nota publicada logo após o furto, afirmou que não foi a primeira vez que a trabalhadora foi vista furtando itens dos passageiros. Além disso, confirmou que ela foi demitida.

"Ao receber a informação sobre as recentes alegações de furto envolvendo uma oficial de triagem de segurança no Terminal 1 do Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, onde desapareceu dinheiro no valor de trezentos dólares americanos, tomamos medidas para validar as informações e lançar sua investigação de apuração de fatos. Esse incidente não reflete o código de conduta dos funcionários e seus valores fundamentais", declarou o Escritório.

 

A madrugada desta terça-feira ficou marcada por resultados inesperados na Copa do Mundo feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A seleção neozelandesa perdeu para as Filipinas em um resultado surpreendente. No outro jogo do dia, Noruega e Suíça empataram sem gols.

FILIPINAS DERRUBA ANFITRIÃ

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Pela primeira vez na história da Copa do Mundo feminina, a equipe de Filipinas ganhou uma partida. A vitória, por 1 a 0 no Grupo A, foi sofrida. O favoritismo era todo da equipe da casa. Jogando em casa e com o estádio cheio, as anfitriãs buscavam repetir o feito do primeiro jogo, quando bateram a favorita Noruega, para encaminhar a classificação para as oitavas de final.

Apesar da pressão inicial, o confronto rapidamente mudou quando a meia Sarina Bolden subiu mais do que todas as outras jogadoras e cabeceou a bola para a meta adversária, anotando o primeiro gol filipino da história do torneio.

Na segunda etapa, a Nova Zelândia se jogou ao ataque e até conseguiu marcar um gol, mas que foi prontamente anulado pelo VAR. Nos últimos minutos da partida, coube a goleira filipina McDaniel fazer ótima defesa e garantir os três pontos.

Com o resultado, o Grupo A se embola. A Suíça, líder, tem quatro pontos, seguida por Nova Zelândia e Filipinas, ambas com três. A Noruega, considerada grande favorita antes do início da competição, amarga a lanterna, com apenas um ponto.

NORUEGA EMPATA COM A SUÍÇA

Momentos antes do início da partida entre Noruega e Suíça, também pelo Grupo A, a craque norueguesa Ada Hegerberg pediu para ser substituída após sentir dores na virilha. Mesmo com um volume de jogo maior, a Noruega foi incapaz de superar a defesa suíça e amargou um 0 a 0 que a colocou em situação delicada na fase de grupos da Copa.

Sentindo falta de sua craque, a equipe norueguesa sofreu no primeiro tempo e viu a Suíça ter as melhores chances. Na volta para a etapa final, a Noruega foi ao ataque e teve ótimas oportunidades, mas a goleira Thalmann fechou o gol e garantiu o empate.

A classificação ainda é possível, mas a equipe dependerá de uma combinação de resultados na outra partida do grupo.

Autoridades de censura das Filipinas disseram, nesta quarta-feira (12), que autorizaram que o filme americano "Barbie" seja exibido nos cinemas do país, com a condição de que a distribuidora de Hollywood apague um mapa que parece atribuir uma zona marítima disputada à China.

O filme sobre a boneca da Mattel, estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, será lançado nos cinemas do país asiático em 19 de julho.

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Depois de examinar o filme duas vezes e consultar autoridades das Relações Exteriores e especialistas jurídicos, a comissão governamental para o exame e classificação de filmes e programas de televisão declarou que o filme poderia ser exibido.

Os censores filipinos começaram a examinar o filme na semana passada, depois que o Vietnã proibiu seu lançamento devido a cenas mostrando a chamada "linha dos nove pontos", que representa as reivindicações marítimas da China em um mapa.

Mas depois de ver o filme "meticulosamente", os censores filipinos declararam que o mapa não representava "a linha dos nove pontos", mas o itinerário da jornada imaginária de Barbie no "mundo real", explicou o conselho de censura em um comunicado.

Em uma carta separada a um senador filipino que criticou o filme, os censores disseram que pediram ao estúdio de Hollywood Warner Bros. para "pixelizar" os pontos controversos no mapa.

Um porta-voz do estúdio, citado pela revista Variety, disse que a carta era um "desenho de giz de cera semelhante ao que uma criança pode fazer" e "não tinha a intenção de fazer qualquer tipo de declaração".

Todos os 120 passageiros e tripulantes a bordo de uma balsa filipina que pegou fogo no mar neste domingo, 18, foram resgatados com segurança e o fogo foi extinto, segundo a guarda costeira.

O M/V Esperanza Star pegou fogo ao amanhecer enquanto viajava da província de Siquijor para a província de Bohol, no centro das Filipinas, com 65 passageiros e 55 tripulantes. A guarda costeira acrescentou que enviou duas embarcações para resgate e para ajudar a apagar as chamas, que duraram mais de cinco horas.

Fotos e vídeos divulgados pela guarda costeira mostram chamas e fumaça preta saindo de dois conveses em uma extremidade da balsa. O pessoal da guarda costeira a bordo de outra embarcação usou um canhão de água para apagar o fogo, enquanto um barco de pesca e outra embarcação podem ser vistos nas proximidades.

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"Todos os que estavam a bordo da balsa estão seguros", disse em comunicado Joy Gumatay, porta-voz da guarda costeira, sem dar maiores detalhes. Ela acrescentou que os sobreviventes foram levados para a cidade portuária de Tagbilaran, na província de Bohol, e uma investigação está em andamento.

Em março, um incêndio começou - e durou a noite - em uma balsa que transportava cerca de 250 pessoas, matando pelo menos 31 passageiros e tripulantes na província insular de Basilan, no sul, afirmou a guarda costeira.

Em dezembro de 1987, a balsa Dona Paz afundou após colidir com um petroleiro, matando mais de 4.300 pessoas no pior desastre marítimo em tempos de paz do mundo.

(Com Associated Press)

Pelo menos 31 pessoas morreram e 230 foram resgatadas após um incêndio em uma balsa no sul das Filipinas, anunciaram as autoridades locais.

A embarcação "Lady Mary Joy 3" viajava da cidade de Zamboanga para a ilha de Jolo, na província de Sulu, quando o incêndio teve início na quarta-feira à noite. Vários passageiros se jogaram no mar, informou o coordenador de resgate Nixon Alonzo.

"Inicialmente registramos 13 mortes. Depois recebemos informações de mais 18 mortes, o que eleva o balanço a 31", afirmou Jim Salliman, governador da província de Basilan, onde aconteceu a tragédia.

Entre os corpos recuperados, três eram de crianças, incluindo um bebê de seis meses.

As equipes de resgate, que receberam o apoio da Guarda Costeira filipina e de pescadores, salvaram 195 passageiros e 35 tripulantes após o incêndio nas proximidades da ilha Baluk-Baluk, na província de Basilan.

As autoridades também anunciaram um balanço de 14 feridos.

O governador Salliman afirmou que o número de vítimas pode ser ainda maior porque o número de passageiros superava os 205 registrados na lista de embarque da balsa.

"Provavelmente há passageiros que não foram registrados na lista de embarque", disse.

A causa do incêndio não foi determinada até o momento.

Os sobreviventes foram levados para Basilan, onde os feridos receberam atendimento para queimaduras.

Fotos divulgadas pela Guarda Costeira mostram um navio jogando água na balsa em chamas, enquanto funcionários em barcos menores resgatavam os passageiros da água.

As Filipinas, um arquipélago de mais de 7.000 ilhas, têm um sistema de transporte marítimo com muitos problemas, com acidentes frequentes.

O agricultor Luis Angeles colhe suas cebolas antes que elas terminem de crescer para aproveitar os preços altíssimos desse alimento que se tornou um produto de luxo nas Filipinas.

Os preços da cebola dispararam nos últimos meses, chegando a 800 pesos (quase 15 dólares) o quilo nos supermercados de Manila, mais caro que frango ou porco.

Alguns restaurantes retiraram o produto de seus pratos e muitos lares, afetados pela maior inflação em 14 anos, deixaram de consumi-lo.

Para atender a demanda e deixar o preço abaixo de 200 pesos, o governo autorizou a importação de 21 mil toneladas de cebola. Mas os preços continuam altos e agricultores como Angeles colhem a cebola mais cedo do que o normal para aproveitar os lucros.

"O que está acontecendo é histórico", diz Angeles, de 37 anos, enquanto seus funcionários extraem pequenos bulbos brancos e roxos do solo na cidade de Bongabon, no norte, a autoproclamada capital nacional da cebola.

"É a primeira vez que os preços atingem esse patamar", explica. Quando começou a colheita em dezembro, Angeles cobrava 250 pesos por quilo de cebola. Mas nas prateleiras dos supermercados de Manila, o preço mais do que dobrou, acima do salário mínimo diário.

"Eu disse à minha família 'vamos vender a cebola em vez de comê-la'", conta Candy Roasa, de 56 anos, enquanto caminha por um mercado na capital, onde disse ter visto pequenos bulbos vendidos por até 80 pesos cada.

O produto humilde tornou-se um símbolo de riqueza neste empobrecido país asiático.

Uma noiva usou as cebolas caras em vez de flores em seu buquê de casamento.

Recentemente, tripulantes de um voo da Philippine Airlines procedente do Oriente Médio foram detidos no aeroporto de Manila por tentarem contrabandear cebolas.

- "Mau planejamento" -

Não é a primeira vez que as Filipinas enfrentam uma escassez de um alimento básico que fez os preços dispararem. Já aconteceu com açúcar, sal e arroz.

Colheitas menores, custos elevados, falta de investimento em irrigação e maquinário, falta de locais para resfriamento e estradas, além de tufões frequentes, prejudicaram o setor agrícola.

Surtos de pragas, o aumento do preço do petróleo e fertilizantes após a invasão russa da Ucrânia agravaram a situação dos agricultores.

Apesar das promessas do governo de aumentar a produção local de alimentos, o país continua dependente de importações para alimentar seus 112 milhões de habitantes.

O presidente Ferdinand Marcos assumiu o cargo de secretário da Agricultura para reanimar o setor quase moribundo, que representa um quarto dos empregos do país, mas apenas 10% do PIB.

"Nosso setor agrícola enfrenta grandes desafios", disse Geny Lapina, professor de economia agrícola da Universidade das Filipinas.

Cada filipino consome em média 2,34 quilos de cebola por ano e, em tese, o país produz o suficiente para atender a essa demanda, segundo dados oficiais.

Mas como o clima tropical permite apenas uma colheita anual de cebola, os estoques se esgotaram ou foram perdidos antes da próxima colheita.

A recente suspensão das restrições pela covid-19, que permitiu retomar os festivais gastronômicos e os convívios familiares no Natal, provocou um aumento da procura por cebola.

William Dar, secretário de Agricultura do ex-presidente Rodrigo Duterte, disse que a escassez poderia ter sido evitada se o atual governo tivesse permitido as importações em agosto. "Este é o resultado de um mau planejamento", disse Dar à televisão local ABS-CBN.

As Filipinas são um dos países mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas e sofrem com a má alimentação.

A idade média dos agricultores é de 57 anos e o tamanho médio das fazendas caiu para 1,3 hectares, em comparação com quase 3 hectares na década de 1960.

Muitos agricultores não são proprietários das terras que cultivam e não podem investir para melhorar a produtividade sem a ajuda do governo.

Salvador Catelo, economista agrícola da Universidade das Filipinas, comentou que há "muitos desafios que precisam ser resolvidos imediatamente".

"Temos riquezas naturais que muitos outros países não têm, eles são (melhores) do que nós em termos de produtividade e autossuficiência", disse Catelo.

Com a chegada das cebolas importadas, Angeles teme que os preços caiam para até 30 pesos o quilo antes do fim da colheita. "Estamos tentando fazer nosso investimento sobreviver", disse ele.

O balanço de mortes provocadas pelas inundações nas Filipinas subiu para 25, informaram nesta quarta-feira (28) as autoridades do país, no momento em que a meteorologia prevê mais chuvas para as regiões sul e central do arquipélago.

Pelo menos 13 pessoas morreram, a maioria por afogamento, na província de Misamis Ocidental, na ilha de Mindanao (sul), anunciou a agência nacional de gestão de desastres.

Até terça-feira, o balanço das inundações no país registrava 12 mortes. Vinte e seis pessoas continuam desaparecidas e nove ficaram feridas.

Dezenas de milhares de pessoas precisaram abandonar suas casas depois que as chuvas inundaram vilarejos rurais e rodovias no dia de Natal, prejudicando as festas no país, de 100 milhões de habitantes e maioria católica.

A meteorologia prevê chuvas de moderadas a fortes no sul e centro do país até quinta-feira, consequência de um sistema de baixa pressão perto do litoral que pode virar uma depressão tropical.

"Há possibilidades de inundações e deslizamentos de terra", afirmou a agência meteorológica.

As autoridades anunciaram esforços para socorrer os moradores em áreas afetadas pelas inundações, que obrigaram 81.000 pessoas a procurar abrigos.

O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas. Os cientistas alertam que as tempestades e eventos extremos estão se tornando mais comuns e perigosos à medida que a temperatura global aumenta.

Quase 46.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas no dia de Natal em consequência das inundações nas Filipinas, que deixaram pelo menos oito mortos, informou a Defesa Civil.

Dezenove pessoas estão desaparecidas após as chuvas intensas que inundaram muitas áreas da região de Mindanao, no sul do país.

A Guarda Costeira anunciou resgates de mais de 20 famílias na cidade de Ozamiz e no vilarejo de Clarín.

Quatro mortes foram registradas - três por afogamento - nas cidades de Jimenez e Tudela.

A Guarda Costeira também informou que os fortes ventos e as ondas provocaram o naufrágio de um pesqueiro no dia de Natal perto da ilha central de Leyte. Dois tripulantes morreram e seis foram resgatados.

As outras vítimas fatais, incluindo um bebê, foram vítimas de afogamento nas cidades de Libmanan e Tinambac, de acordo com a Defesa Civil.

Entre os desaparecidos, a maioria são pescadores que entraram no mar, apesar das condições perigosas.

O mau tempo no centro e no sul das Filipinas coincidiu com um período de milhões de viagens para as festas de Natal, quando as famílias do país, de maioria católica, se reúnem para celebrar.

O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas.

O filipino José Maria Sison, fundador de um dos mais antigos movimentos de insurgência maoísta do mundo, morreu aos 83 anos, anunciou o Partido Comunista das Filipinas neste sábado (17).

O ex-professor universitário morreu na Holanda, onde vivia em exílio autoimposto desde o fracasso das negociações de paz de 1987, no auge dessa rebelião que deixou dezenas de milhares de vítimas.

"Ele morreu por volta das 20h40 (horário das Filipinas) após duas semanas de confinamento no hospital de Utrecht", disse o partido em um comunicado, sem especificar a causa da morte.

Sison sonhava em derrubar o governo e instalar um regime comunista de inspiração maoísta que acabaria com o "imperialismo americano" neste arquipélago do Sudeste Asiático.

O conflito armado iniciado em 1969 encontrou terreno fértil na nítida divisão entre ricos e pobres nas Filipinas.

A rebelião também se beneficiou da ditadura de Ferdinand Marcos (1972-1986), quando o Parlamento foi fechado e milhares de opositores foram torturados ou mortos.

Em seu auge, na década de 1980, o grupo contava com 26.000 guerrilheiros, número que o Exército considera agora reduzido a alguns milhares. Desde 1986, sucessivos governos filipinos mantiveram negociações de paz com os comunistas por meio de seu braço político baseado na Holanda, o NDF.

Líderes do partido tentaram entrar em um governo de coalizão com o ex-presidente Rodrigo Duterte.

Houve negociações para acabar com a insurgência, mas Duterte as suspendeu em 2017 ao declarar o grupo uma organização terrorista e acusá-lo de matar policiais e soldados durante as negociações.

O balanço de mortes provocadas por uma tempestade tropical nas Filipinas subiu para 150 pessoas, anunciaram as autoridades, que se preparam para mais chuvas nas regiões mais castigadas.

Mais de 355.000 pessoas abandonaram suas casas quando a tempestade tropical Nalgae atingiu o país no fim de semana.

Das 150 mortes registradas pela agência nacional de desastres, 63 aconteceram na região de Bangsamoro, na ilha de Mindanao, onde inundações e deslizamentos de terra destruíram várias localidades.

Ao menos 128 pessoas ficaram feridas e 36 continuam desparecidas em todo país, segundo a agência.

As autoridades afirmaram que não há esperança de encontrar mais sobreviventes.

A previsão para quinta-feira em Bangsamoro é de mais chuvas, o que deixa os serviços de emergência em alerta.

Pelo menos 31 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra no sul das Filipinas devido às fortes chuvas causadas pela aproximação de uma tempestade tropical, de acordo com um novo relatório oficial divulgado nesta sexta-feira (28).

As inundações afetaram várias cidades e vilas na ilha de Mindanao desde quinta-feira (27), segundo o porta-voz e chefe da Defesa Civil local, Naguib Sinarimbo. "A água começou a entrar nas casas antes do amanhecer", contou à AFP.

O responsável especificou nesta sexta-feira que os socorristas recuperaram 16 corpos na cidade de Datu Odin Sinsuat, 10 em Datu Blah Sinsuat e cinco na cidade de Upi. Um balanço anterior registrava 13 mortes.

Sinarimbo informou que várias pessoas foram resgatadas após conseguirem subir nos telhados de suas casas.

Equipes de emergência e unidades militares estão patrulhando outras áreas onde ocorreram inundações e deslizamentos de terra.

As chuvas fortes começaram na noite de quinta-feira nesta região sob um autogoverno muçulmano após décadas de rebelião separatista armada.

A tempestade desencadeou inundações repentinas que arrastaram árvores, rochas e lama durante a noite em comunidades principalmente rurais ao redor de Cotabato, uma cidade de 300.000 pessoas na ilha de Mindanao.

A agência meteorológica de Manila indicou que esses eventos foram, em grande parte, causados pela tempestade tropical Nalgae, localizada mais a nordeste e que deve atingir o arquipélago durante o fim de semana.

O serviço meteorológico não descarta que atinja a ilha de Sámar já nesta sexta-feira, muito antes do previsto.

Quase 5.000 pessoas foram retiradas de comunidades propensas a inundações e deslizamentos de terra, disse a Defesa Civil.

- "Foi um choque" -

Remar Pablo, um cineasta local, contou à AFP que estava gravando um concurso de beleza na cidade de Upi quando as inundações repentinas ocorreram após a meia-noite, forçando o público a fugir por segurança.

Seus vídeos mostraram uma fila de carros parcialmente submersa. "Ficamos presos lá dentro", contou Pablo, que acabou entrando na água para chegar em casa.

As inundações diminuíram em várias áreas, mas a maior parte da cidade de Cotabato permanece debaixo d'água.

Sinarimbo disse que espera mais inundações nesta sexta-feira, à medida que as chuvas continuam.

"Nosso foco agora é o resgate, bem como a criação de cozinhas comunitárias para os sobreviventes", afirmou.

O exército enviou caminhões para transportar os moradores de Cotabato e oito cidades vizinhas, acrescentou o chefe da Defesa Civil da província, Nasrullah Imam.

"Foi um 'choque' ver que cidades que nunca haviam sido inundadas afetadas desta vez", lamentou Imam.

Uma média de 20 tufões e tempestades atingem as Filipinas todos os anos, matando pessoas e gado e destruindo fazendas, casas, estradas e pontes, embora o sul raramente seja afetado.

Os cientistas alertam que as tempestades estão se tornando mais poderosas à medida que o planeta se aquece devido às mudanças climáticas.

Milhões de crianças nas Filipinas retornaram às aulas presenciais nesta segunda-feira (22), que marca o início do ano letivo, pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19.

O país é um dos últimos do planeta a retomar as aulas presenciais em tempo integral, em meio a preocupações de que o fechamento prolongado das escolas agravou a crise educacional do país.

Crianças de máscara e uniforme formaram filas para a verificação da temperatura e limparam as mãos com álcool em gel na entrada Escola Pedro Guevara de Manila, que estava fechada desde março de 2020.

A escola adotou um sistema híbrido de aulas presenciais e virtuais para que os quase 6.000 alunos consigam fazer a transição de retorno para um sistema 100% presencial em novembro, prazo estabelecido pelo presidente Ferdinand Marcos Jr.

A aluna Sophia Macahilig, do sexto ano, afirmou que estava "emocionada" de reencontrar os colegas e professores após dois anos de aulas virtuais.

"Antes nos divertíamos e agora poderemos nos divertir de novo", disse Macahilig, de 11 anos, à AFP.

Porém, muitos alunos precisarão recuperar o atraso nos estudos.

Antes da pandemia, nove em cada 10 crianças filipinas "não liam um texto simples com compreensão" aos 10 anos, afirmaram o Banco Mundial e outros organismos em um relatório recente.

Apenas 10 países apresentam resultados piores, incluindo Afeganistão, Laos, Chade e Iêmen.

Com o fechamento as escolas, as Filipinas adotaram um sistema de ensino que combina aulas online, materiais impressos e aulas transmitidas pela televisão e redes sociais.

Mas com o retorno das aulas presenciais, também retornam os velhos problemas, com classes muito grandes, métodos de ensino defasados, pobreza e falta de infraestrutura básica.

O governo intensificou a vacinação contra a Covid-19 e prometeu transporte gratuito aos alunos até o fim do ano letivo.

No sábado, o governo começou a distribuir ajuda em dinheiro aos estudantes e pais que enfrentam dificuldades para cobrir os gastos, o que gerou cenas caóticas.

Na cidade de Zamboanga, 29 pessoas ficaram feridas quando milhares tentaram forçar a passagem pelos portões de uma escola.

Moradores ansiosos dormiram do lado de fora de suas casas depois que centenas de réplicas atingiram o norte das Filipinas após um forte terremoto, disseram moradores e autoridades nesta quinta-feira (28).

Cinco pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas pelo terremoto de magnitude 7,0 de quarta-feira, com epicentro na província de Abra.

O forte tremor derrubou prédios, provocou deslizamentos de terra e sacudiu torres a centenas de quilômetros de distância na capital Manila.

"Desde ontem há terremotos quase a cada 20 minutos, 15 minutos", disse Reggi Tolentino, dono de um restaurante na capital da província de Bangued. "Muitos dormiram do lado de fora ontem à noite, quase todas as famílias", acrescentou.

Centenas de edifícios foram danificados ou destruídos, estradas foram bloqueadas por deslizamentos de terra e as províncias mais afetadas ficaram sem energia. Mas em Abra, onde ele se sentiu mais forte, o dano geral foi "mínimo", disse o chefe de polícia Maly Cula à AFP.

"Não temos muitas pessoas nos locais de evacuação, embora muitas pessoas tenham dormido nas ruas por causa das réplicas", disse Cula.

Mais de 800 réplicas foram registradas após o terremoto, incluindo 24 fortes o suficiente para serem perceptíveis, disse a agência meteorológica local. Na cidade histórica de Vigan, Patrimônio Mundial da UNESCO, estruturas centenárias construídas durante a colônia espanhola foram danificadas. O governador Jeremias Singson disse à rede Teleradio que 460 edifícios na província foram afetados.

"Nossa indústria do turismo é pequena e os empresários foram duramente atingidos", disse Singson.

As Filipinas são frequentemente atingidas por terremotos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de alta atividade sísmica que vai do Japão à Orla do Pacífico, atravessando o Sudeste Asiático.

Pelo menos três pessoas morreram em um terremoto de magnitude 7,0 que sacudiu o norte das Filipinas nesta quarta-feira (27), mas foi sentido até na capital Manila, a mais de 300 quilômetros do epicentro, disseram autoridades.

O terremoto de pouca profundidade teve seu epicentro na província montanhosa de Abra, na ilha principal de Luzon, às 08h43 (21h43 no horário de Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Um operário de construção de 25 anos em La Trinidad, capital da província de Benguet, morreu quando o prédio de três andares em que trabalhava desabou, disse a polícia. Sete outros trabalhadores escaparam ilesos.

Em Bangued, localizada na província de Abra, uma mulher de 23 anos morreu esmagada quando um muro desabou. Pelo menos 62 pessoas ficaram feridas nesta província.

Um vídeo postado no Facebook e verificado pela AFP mostrou rachaduras em uma rua asfaltada e no chão da cidade, perto do epicentro, embora não tenham sido observados danos em casas ou lojas.

Outra pessoa morreu no desabamento de uma obra em construção na província de Kalinga, ferindo pelo menos oito pessoas, segundo a polícia.

Na cidade de Dolores, que sentiu toda a força do terremoto, pessoas aterrorizadas fugiram de seus prédios e as janelas de um supermercado local foram quebradas, disse à AFP o major da polícia Edwin Sergio.

"O terremoto foi muito forte", disse Sergio, que acrescentou que houve pequenas rachaduras na sede da delegacia.

Na cidade de Vigán, na província de Ilocos Sur, alguns edifícios do período colonial espanhol (1565-1898) foram danificados. Vídeos verificados postados no Facebook mostraram danos à histórica torre do sino de Bantay, uma atração turística bem conhecida.

Prédios afetados a mais de 300 km

Mira Zapata, um estudante, disse à AFP que estava em sua casa na cidade de San Juan quando sentiu um "tremor muito forte".

"Começamos a gritar e fugimos", disse ele, enquanto as réplicas continuavam. "Nossa casa está em boas condições, mas as casas lá embaixo foram danificadas", acrescentou.

O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes, Mark Timbal, disse que deslizamentos de terra foram relatados em algumas partes da região afetada.

O terremoto foi sentido até a capital Manila, localizada a mais de 300 quilômetros ao sul. Vários prédios foram evacuados.

As Filipinas são frequentemente atingidas por terremotos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica que se estende do Japão ao sudeste asiático e à bacia do Pacífico.

O terremoto desta quarta-feira foi o mais forte do país em anos. Em outubro de 2013, um terremoto de magnitude 7,1 na ilha de Bohol, no centro do país, causou mais de 200 mortos e 400 mil desabrigados. Provocou deslizamentos de terra catastróficos e dezenas de milhares de casas e igrejas históricas foram destruídas e também mudou a paisagem da ilha.

Três pessoas morreram neste domingo (24) em um tiroteio em uma universidade em Manila, capital das Filipinas, disseram autoridades, no que parece ser um assassinato.

O incidente ocorreu quando estudantes de direito e suas famílias chegaram à universidade para uma cerimônia de formatura que também contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal.

O suposto agressor foi preso.

Rose Furigay, ex-prefeita da província de Basilan (sul), cuja filha estava entre os graduados, foi morta junto com seu assistente e um segurança da universidade, disse Joy Belmonte, prefeito do local onde ocorreu o tiroteio.

A filha de Furigay ficou ferida e está hospitalizada em "condição estável", segundo a polícia.

"Estamos muito preocupados e magoados com este incidente", disse Belmonte à AFP.

O suposto assassino fugiu do local do crime depois de forçar um motorista a sair de seu veículo, antes de abandoná-lo e continuar sua fuga em um 'yipni' - um meio de transporte público popular nas Filipinas - disse a polícia.

O suposto agressor foi preso perto de uma igreja.

As forças de segurança recuperaram duas pistolas e um silenciador supostamente usados pelo suspeito, que identificaram como Chao Tiao Yumol. Eles também relataram que ele tinha um "longo histórico" de disputas legais com Furigay.

Yumol estava livre sob fiança sob acusação de difamação na Internet.

"Parece ser uma assassino determinado", disse o general de brigada da polícia Remus Medina a repórteres, antes de chamar o incidente de "isolado".

Yumol, que estava com ferimentos no rosto, foi apresentado pela polícia à imprensa, momento em que aproveitou para acusar Furigay de tráfico de drogas e denunciar que sua família havia ordenado três ataques contra ele.

Tiroteios em escolas e universidades são raros nas Filipinas, apesar de suas regras brandas sobre armas. No entanto, assassinatos seletivos de políticos são bastante comuns, principalmente em períodos eleitorais.

Furigay, cuja família domina a política na cidade de Lamitan, serviu três mandatos como prefeita. A Constituição a impediu de revalidar o cargo nas eleições de 9 de maio.

Ao menos sete pessoas morreram e mais de 120 foram resgatadas nesta segunda-feira (23) nas Filipinas depois de um incêndio em uma balsa, informou a Guarda Costeira.

O incêndio na balsa "Mercraft 2", que viajava da Ilha Polillo até Real, na ilha de Luzon, foi declarado às 6H30 locais (19H30 de Brasília, domingo).

Sete pessoas faleceram e 127 foram resgatadas, informou o comodoro Armando Balilo, porta-voz da Guarda Costeira filipina.

A embarcação tinha 134 passageiros e tripulantes a bordo.

"Ouvimos uma explosão. Quando olhamos, o barco já estava em chamas e os passageiros pularam no mar". afirmou Kycel Pineda, de 18 anos, que viajava em outra balsa.

Algumas pessoas foram resgatadas ou subiram em botes infláveis.

O incêndio teria começado na sala de máquinas, de acordo com Balilo.

Vinte e duas pessoas ficaram feridas, incluindo o capitão da balsa.

O balanço da tempestade tropical Megi nas Filipinas subiu para 67 mortos nesta quarta-feira, depois que as equipes de emergência encontraram mais corpos sepultados pelos deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas.

A maioria das mortes aconteceu em localidades ao redor da cidade de Baybay, na província de Leyte.

Ao menos 48 pessoas morreram, mais de 100 ficaram feridas e 27 estão desaparecidas depois que dos deslizamentos atingiram áreas agrícolas próximas a Baybay.

Três pessoas morreram na província central de Negros Oriental e mais três na ilha de Mindanao (sul).

Treze pessoas morreram e 150 estão desaparecidas no vilarejo de Pilar, no município de Abuyog, província de Leyte, depois que uma torrente de lama e terra empurrou as casas para o mar e enterrou a maior parte do assentamento.

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