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A pesquisa FipeZap mostrou que o valor médio do aluguel no Brasil subiu em 16,16% em 2023. O estudo apresentado nesta terça (16) apontou que o Recife tem o terceiro metro quadrado (m²) mais caro do país.

Com a alta do m² no ano passado, a média nacional do valor do aluguel alcançou R$ 42,50. No Recife, o aumento foi de 12,40%, o que encareceu o m² para R$ 47,80.

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A pesquisa colocou São Paulo como a capital mais cara para morar de aluguel no Brasil. A cidade registrou o aumento de 13,28%, com o valor médio em R$ 51,60. Florianópolis apareceu em segundo lugar com a alta de 27,68% e o preço médio de R$ 49,80. Depois do Recife, o Rio de Janeiro registrou a alta de 19,79%, com o m² para aluguel em R$ 45,10.

Quem encabeça a lista de variação percentual do aluguel em 2023 é Goiânia. A capital de Goiás registrou o aumento de 37,28% (R$ 36,10). Florianópolis também assume o segundo lugar nesse recorte, com 27,68%, seguida por Fortaleza, que registrou a alta de 21,95% (R$ 28,40).

Desde 2010, o índice FipeZap monitora 11 capitais e 14 cidades brasileiras. O levantamento compara os anúncios de aluguel no portal Zap Imóveis. 

 

A despeito da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, o mercado imobiliário tem mostrado uma recuperação significativa. O preço anunciado médio dos imóveis residenciais no País teve em setembro a maior alta para o mês em seis anos. O valor pedido de venda das moradias subiu 0,53% em setembro, mostrando aceleração da alta em relação a agosto, quando cresceu 0,37%. No acumulado deste ano, os preços já aumentaram 2,31%.

Os dados são do Índice Fipezap, pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios online em 50 cidades.

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O levantamento mostra que a oscilação dos preços anunciados no mercado imobiliário bateu a inflação projetada para o mês de setembro (0,43%) e para o acumulado do ano (1,13%), considerando estimativas de economistas compiladas pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC).

O resultado surpreendeu o coordenador da pesquisa, Eduardo Zylberstajn. "Com a chegada da pandemia, em março e abril, era difícil encontrar alguém que imaginasse uma alta no mercado imobiliário como estamos vendo hoje", comentou.

Ele disse que a alta nos preços anunciados é um reflexo de três fatores. O primeiro deles é a recuperação da demanda por imóveis. Isso vem acontecendo porque os juros baixos aumentaram a capacidade de financiamento das famílias e atraíram investidores da renda fixa, impulsionando as vendas.

A pesquisa mais recente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) mostrou que as vendas de residências na capital paulista em agosto já ultrapassaram os níveis vistos antes da pandemia, uma verdadeira recuperação em V.

O segundo ponto é que o nível de confiança da população e seu interesse em buscar um imóvel foi preservado. "As pessoas acreditam que a pandemia vai passar, mais cedo ou mais tarde, e ainda querem negociar", observou Zylberstajn.

Por fim, ele avaliou que há uma mudança de comportamento por causa da pandemia, e mais pessoas estão ficando em casa. Daí a procura por um espaço maior e mais confortável, que tem influenciado a demanda. "Esta não é uma crise como as outras. Não é uma recessão típica. Do ponto de vista do mercado imobiliário, a atividade se manteve", disse.

Caso não haja nenhuma ruptura no ciclo de juros baixos, a tendência é que as vendas e os preços mantenham a trajetória de alta, estimou o coordenador. O que pode mudar essa trajetória é alguma medida do governo federal que eleve o risco do País, ponderou.

"O flerte do governo com a quebra do compromisso firme de austeridade fiscal é um fator de risco. Não é o cenário mais provável, mas sim um cenário alternativo que está no radar". A consequência seria o aumento nas taxas do financiamento da casa própria, uma operação de crédito de longo prazo que considera as expectativas para o País nos anos seguintes.

Cidades

O Índice Fipezap revela também que a alta dos valores dos imóveis foi praticamente generalizada em setembro, ainda que a força da alta tenha mostrado intensidade diferente em cada uma das regiões.

Entre as 16 capitais pesquisadas, foram registradas altas em 15 delas no mês. A única baixa foi em Porto Alegre (-0,05%).

Contratos de locação de imóveis residenciais assinados recentemente têm valores acima da inflação em janeiro e fevereiro, conforme dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O indicador, que monitora os preços de aluguel e venda de imóveis no Brasil, mostra que a alta dos preços chegou 1,07% e a inflação, que é calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,75% nos dois primeiros meses de 2019.

Das 11 capitais envolvidas na pesquisa, Brasília teve a maior elevação nos preços dos aluguéis. O aumento na capital Federal chegou a 3,12%. No Recife, o índice foi de 1,89%, e em São Paulo de 1,73%. A capital que teve o menor porcentual de aumento foi Goiânia, com registro de 0,39%.

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O indicador que abrange cidades de regiões metropolitanas, mostra São José, em Santa Catarina, no primeiro lugar do ranking com alta de 2,58%, e Santo André, no ABC Paulista, com aumento de 1,70%. As grandes cidades do Interior de São Paulo também foram afetadas com a aumento dos contratos de locação. São José do Rio Preto teve alta de 2,26% e São José dos Campos registrou 1,91% de elevação.

Segundo o economista Andre Malaco, a confiança no mercado elevou os preços dos aluguéis. "A alta do preços do aluguel está relacionada a melhora de confiança dos consumidores. Isso aumenta a propensão para colocar em prática planos que ficaram engavetados durante longos anos. Se há maior demanda, há reajustes de preços. Estamos iniciando um novo ciclo e os locadores estão focados em aproveitar esta oportunidade", diz.

São Paulo ainda tem, em média, o maior preço de aluguel por metro quadrado, R$ 37,40, e é seguida pela vizinha Barueri, que registra o valor médio de R$ 31,96. O metro quadrado alugado em Santos, no Litoral Paulista, custa R$ 30,44. A capital do Rio de Janeiro registra o valor de R$ 30,41.

por Alex Dinarte

O preço de locação de imóveis residenciais ficou estável em setembro (-0,04%). No ano, os aluguéis acumulam crescimento nominal de 2,02%, e nos últimos 12 meses, alta nominal de 1,97%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 15 cidades no site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os anúncios de aluguéis para novos contratos, sem considerar a correção nos contratos vigentes.

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Segundo a pesquisa, oito das 15 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram alta igual ou superior a 0,10% no preço médio do aluguel residencial no mês de outubro, com destaque para as variações observadas em São Bernardo do Campo (+2,98%), Belo Horizonte (+0,99%) e Florianópolis (+0,61%).

Já entre as cidades que registraram queda nos preços de locação residencial no último o período, vale citar: Santos (-0,60%), Rio de Janeiro (-0,43%) e Recife (-0,33%).

Como resultado, o valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,50/m2. Entre elas, São Paulo foi a cidade com o maior valor médio de locação por m2 (R$ 36,87/m2), seguida por Rio de Janeiro (R$ 30,31/m2 ) e Distrito Federal (R$ 29,44/m2) no mês. Já entre as cidades com menor valor de aluguel entre as monitoradas pelo Índice FipeZap, estão Fortaleza (R$ 15,67/m2 ), Goiânia (R$ 15,85/m2) e Curitiba (R$ 18,04/m2).

O preço médio dos imóveis residenciais teve uma queda de 0,03% na passagem de agosto para setembro, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feito com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap. A pesquisa mostra também que os preços caíram 0,32% no acumulado do ano e recuaram 0,28% nos últimos 12 meses.

O comportamento dos preços no mês foi bem diferente nas localidades cobertas pela pesquisa, sugerindo que o mercado imobiliário já mostra recuperação em algumas regiões, mas permanece em baixa em outras.

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Em setembro, apenas oito das 20 cidades tiveram alta nos preços, como foram os casos de Florianópolis (0,55%), Goiânia (0,33%), Salvador (0,49%) e São Paulo (0,12%).

Já em 12 das 20 regiões foi registrada baixa nos preços, como foram os casos de Porto Alegre (-0,36%), Rio de Janeiro (-0,35%), Curitiba (-0,26%) e Recife (-0,19%).

Com os resultados de setembro, o valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais foi a R$ 7.525. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais alto do País (R$ 9.461), seguida por São Paulo (R$ 8.806) e Distrito Federal (R$ 7.787).

O preço médio dos imóveis residenciais teve uma leve queda de 0,06% na passagem de maio para junho, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap. O levantamento mostra também que os preços caíram 0,16% no acumulado do ano e recuaram 0,47% nos últimos 12 meses.

O comportamento dos preços no mês foi bem diferente nas localidades cobertas pela pesquisa, sugerindo que o mercado imobiliário já mostra recuperação em algumas regiões, mas permanece em baixa em outras áreas.

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Em junho, apenas seis das 20 cidades pesquisadas tiveram alta nos preços, como foram os casos de São Paulo (0,21%), Goiânia (0,31%) e Distrito Federal (0,37%). Já em 14 das 20 regiões foi registrada baixa nos preços, como foram os casos de Porto Alegre (-0,30%), Rio de Janeiro (-0,42%), Campinas (-0,46%) e Salvador (-0,55%).

O valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais foi a R$ 7.539. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais alto do País (R$ 9.556), seguida por São Paulo (R$ 8.774) e Distrito Federal (R$ 7.754).

Os aluguéis residenciais subiram 0,13% na passagem de abril para maio. Essa foi a sexta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguéis acumulam crescimento de 1,90%, e nos últimos 12 meses, alta de 0,60%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 15 cidades no site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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De acordo com a pesquisa, sete das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para São Paulo (0,13%), Recife (0,80%), Belo Horizonte (0,88%) e Distrito Federal (0,94%).

Já entre as cidades que registraram queda de preço no último mês estão Salvador (-0,12%), Campinas (-0,15%), Rio de Janeiro (-0,22%) e Curitiba (-0,25%).

Com o resultado, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,50 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 36,64/m2, seguido por Rio, com R$ 31,24/m2 e Distrito Federal, com R$ 29,62/m2.

Os aluguéis residenciais subiram 0,54% em março na comparação com fevereiro, considerando os valores médios de anúncios em 15 cidades. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguéis acumulam crescimento de 1,47%, e nos últimos 12 meses, alta de 0,30%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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Segundo a pesquisa, 12 das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para Rio de Janeiro (0,15%), São Paulo (0,76%), Distrito Federal (0,83%), Salvador (1,07%) e Goiânia (1,85%).

Já entre as cidades que registraram queda de preço no último mês estão São Bernardo do Campo (-0,18%), Curitiba (-0,22%) e Niterói (-0,32%).

Com o resultado, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,38 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 36,45/m2, seguido por Rio, com R$ 31,26/m2, Santos, em R$ 29,04/m2 e Distrito Federal, com R$ 28,91/m2.

O preço médio dos imóveis residenciais no Brasil teve uma leve queda de 0,01% na passagem de dezembro para janeiro, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap Imóveis. Nos últimos 12 meses, o preço médio dos imóveis sofreu baixa de 0,54%.

Em janeiro, 11 das 20 regiões cobertas pela pesquisa tiveram alta nominal dos preços na comparação mensal, como foi o caso de Recife (0,54%), Florianópolis (0,40%), São Paulo (0,17%) e Goiânia (0,10%).

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Já em nove das 20 regiões pesquisadas houve retração nos preços, como no Rio de Janeiro (-0,35%), Belo Horizonte (-0,32%) e Distrito Federal (-0,09%).

O valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais foi de R$ 7.554. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais caro do País (R$ 9.719), seguida por São Paulo (R$ 8.688) e Distrito Federal (R$ 7.842).

O preço médio de locação dos imóveis residenciais no País teve queda nominal de 0,33% em agosto na comparação com julho. No acumulado do ano, os aluguéis tiveram baixa de 0,08%, enquanto nos últimos 12 meses, houve uma retração de 0,51%.

Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O levantamento abrange dados de 15 cidades e incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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Em agosto, sete das 15 regiões cobertas pela pesquisa mostraram aumento no preço médio de locação na comparação mensal. Entre as principais altas estão Belo Horizonte (0,72%), Salvador (0,36%), Florianópolis (0,26%) e Distrito Federal (0,14%). Na contramão, oito cidades tiveram recuo nos preços de locação, como é o caso de Rio de Janeiro (-1,38%), São Paulo (-0,28%), Niterói (-0,86%) e Santos (-0,55%).

O valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,46 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 35,76/m2, seguido por Rio, com R$ 33,92/m2, e Distrito Federal, com R$ 29,70/m2.

O preço de locação tem sido afetado pelo excesso de imóveis disponíveis para comercialização. Como muitos proprietários não têm conseguido efetivar uma venda, decidiram direcionar o imóvel para aluguel, repassando custos como condomínio e IPTU para os inquilinos. Além disso, muitos consumidores estão reticentes em fechar negócios devido ao desemprego elevado e ao cenário econômico adverso, diminuindo a liquidez do mercado imobiliário.

O preço médio de locação dos imóveis residenciais no País teve queda nominal de 0,21% em julho na comparação com junho. Já no acumulado dos primeiros sete meses do ano, os aluguéis tiveram alta de 0,26%, enquanto nos últimos 12 meses, houve uma retração de 0,55%.

Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O levantamento abrange dados de 15 cidades e incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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Em julho, oito das 15 regiões cobertas pela pesquisa mostraram aumento no preço médio de locação na comparação mensal. Entre as principais altas estão São Paulo (0,07%), Belo Horizonte (0,22%), Distrito Federal (0,47%) e Florianópolis (0,75%).

Na contramão, sete cidades tiveram recuo nos preços de locação, como é o caso de Rio de Janeiro (-1,21%), Goiânia (-1,15%), Campinas (-0,54%) e Curitiba (-0,49%).

Com o resultado de julho, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,58 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 35,85/m2, seguido por Rio, com R$ 33,38/m2, e Distrito Federal, com R$ 29,66/m2.

O preço de locação tem sido afetado pelo excesso de imóveis disponíveis para comercialização. Como muitos proprietários não têm conseguido efetivar uma venda, decidiram direcionar o imóvel para locação, repassando custos como condomínio e IPTU para os inquilinos. Além disso, muitos consumidores estão reticentes em fechar negócios devido ao desemprego e ao cenário econômico adverso, diminuindo a liquidez do mercado imobiliário.

O preço dos imóveis residenciais no País caiu 0,15% em julho na comparação com junho. Esse foi o quinto mês consecutivo com redução nominal de preços neste ano, de acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap Imóveis.

Com a série de quedas, o mercado imobiliário segue em desvalorização ao longo de 2017. No acumulado de janeiro a julho, os preços das residências tiveram retração de 0,38%. Já nos últimos 12 meses, os valores dos imóveis acumulam alta de 0,10%.

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No último mês, 12 das 20 regiões cobertas pela pesquisa tiveram queda nominal dos preços anunciados, como foi o caso de Distrito Federal (-0,47%) Rio de Janeiro (-0,53%) e Belo Horizonte (-0,06%).

Na cidade de São Paulo, os preços não tiveram oscilações, na média. Já entre as sete regiões que registraram alta nominal estão Santos (0,41%), Florianópolis (0,65%) e Recife (0,37%).

O valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais anunciados nas 20 cidades foi de R$ 7.654. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do País (R$ 10.028), seguida por São Paulo (R$ 8.680) e Distrito Federal (R$ 8.345).

O preço anunciado de locação dos imóveis residenciais teve queda nominal de 0,37% em agosto na comparação com julho, considerando a média de 11 cidades brasileiras. Com isso, o preço médio do metro quadrado de locação nas cidades pesquisadas chegou a R$ 30,13, mesmo valor registrado nominalmente em abril de 2013.

Os dados fazem parte da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. No acumulado do ano, o recuo chegou a 2,80%. No acumulado dos últimos 12 meses, a baixa atingiu 4,90%.

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No mês de agosto, oito regiões monitoradas mostraram quedas nominais no preço médio anunciado de locação. A região de Salvador apresentou o maior recuo (-1,34%), seguida por Distrito Federal (-1,24%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, teve retração de 0,24%.

A pesquisa também mostrou que a relação entre os valores de locação e os valores dos imóveis - medida que representa a rentabilidade do ativo - ficou em 4,4% em agosto, patamar estável em relação ao mês anterior.

O preço de locação tem sido afetado ao longo do ano pela baixa liquidez e pelo excesso de oferta no mercado imobiliário. Como muitos proprietários não conseguiram efetivar uma venda, decidiram direcionar o imóvel para locação, repassando custos como condomínio, IPTU e manutenção. Com o aumento na oferta de imóveis, os preços dos aluguéis vêm caindo.

O preço do aluguel de imóveis comerciais apresentou retração de 11,35% nos últimos doze meses até junho, segundo o novo índice FipeZap Comercial, do portal Zap Imóveis em conjunto com a Fipe. O indicador acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 metros quadrados em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em termos reais, considerando a inflação do período até junho, o preço dos alugueis teve queda de 18,56%. O preço dos imóveis comerciais para venda também caiu, 3,05% em termos nominais e 10,92% real.

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Em junho, o Rio de Janeiro apresentou o maior valor médio anunciado, de R$ 12,274 mil para venda e R$ 51 para locação. São Paulo vem atrás, com R$ 10,826 mil e R$ 48, respectivamente. Ainda de acordo com o estudo, São Paulo lidera em rentabilidade do aluguel comercial, com 5,6%, acima de Belo Horizonte, com 5,4%, Rio, com 4,9%, e Porto Alegre, com 4,8%, em taxas anualizadas. O cálculo de rentabilidade é a divisão do valor mensal de locação pelo valor de venda, multiplicado por 12.

O preço de aluguel residencial fechou o primeiro semestre com a maior queda dos últimos nove anos. Segundo o Índice FipeZap, o recuo médio em 11 cidades brasileiras chegou a 1,78% no período, novo recorde negativo da série iniciada em 2008. No auge do boom imobiliário, em 2011, o indicador chegou a valorizar 11,6%.

O comportamento do mercado de locação é mais abrupto do que o de vendas de imóveis - o valor do metro quadrado registrou estabilidade nos seis primeiros meses do ano. "A locação não tem a mesma rigidez do mercado de venda. O proprietário prefere dar um desconto a pagar as despesas com IPTU e condomínio. Por isso, é psicologicamente mais fácil ajustar o preço de aluguel do que o de venda", afirma Eduardo Zylbertajn, coordenador da pesquisa.

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A derrubada dos valores de locação é ainda maior se considerada a inflação dos últimos doze meses (8,84%). Nessa análise, o índice acumula uma queda real de 12,93%. A pesquisa considera apenas o valor de novos aluguéis. Portanto, difere da variação dos contratos de aluguel que estão em vigor e normalmente são reajustados pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

Em todas as regiões monitoradas na pesquisa houve variação menor do que a inflação nos últimos doze meses. No Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Santos, Distrito Federal e Campinas o indicador registrou queda nominal no preço médio de locação.

No acumulado do ano, o Rio de Janeiro foi a cidade que mais sentiu o recuo do preço de locação, com retração de 3,6%. Para Zylberstajn, isso é reflexo da crise financeira vivida pela cidade. "Lá atrás, o Rio de Janeiro simboliza em grande parte o sucesso brasileiro, com as promessas do pré-sal e a pacificação das favelas. Agora, esses pontos positivos estão sofrendo reversão e impactam de maneira mais forte na expectativa do consumidor", disse.

A rentabilidade do aluguel também está em baixa e atingiu em junho um resultado anualizado de 4,5%, distante da faixa de 8%, que foi o maior retorno registrado no levantamento. Para medir essa cifra, é feita uma comparação entre o preço médio de locação e o de venda de imóveis.

Distrato

O pesquisador destaca que nem só os proprietários resistem em baixar os preços de venda. Apesar dos saldões para diminuir o estoque, as incorporas são hoje mais cuidadosas nos descontos, relata.

Normalmente, as unidades de um empreendimento vão sendo vendidas ao longo do processo de construção. Se a incorporadora optar por baixar muito o preço para as últimas unidades, aumenta o risco de compradores mais antigos desistirem do negócio firmado lá atrás e partirem em busca das barganhas do momento.

A operação, conhecida no jargão do mercado como distrato, tem sido um problema frequente para as incorporadoras, que precisam negociar a devolução de um porcentual do valor que já foi pago do imóvel e colocá-lo à venda mais uma vez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise prolongada da economia brasileira continua provocando depreciação do mercado imobiliário brasileiro. O preço médio anunciado dos imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras ficou estável na comparação de junho com maio.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta terça-feira, 5, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O resultado indica uma queda real nos preços, uma vez que a inflação do período é estimada em 0,38%, conforme projeções do boletim Focus, do Banco Central.

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No acumulado do primeiro semestre, os preços médios anunciados dos imóveis nas 20 cidades tiveram alta de 0,03%. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em junho, houve queda de 0,02% - este é o menor patamar já registrado pela pesquisa desde o início de sua série histórica. Tendo em vista que a inflação esperada para o período de 12 meses é de 8,88%, segundo o boletim Focus, do Banco Central, é possível afirmar que o preço médio anunciado dos imóveis apresentou queda real de 8,17%.

Regiões

Entre as cidades e regiões acompanhadas pela pesquisa, oito tiveram queda nominal dos preços em junho em relação ao mês anterior: São Paulo (-0,04%), Rio de Janeiro (-0,30%), Distrito Federal (-0,10%), Recife (-0,22%), Porto Alegre (-0,02%), Florianópolis (-0,09%), Niterói (-0,07%) e Goiânia (-0,78%).

Apenas cinco cidades registram evolução mensal dos preços em um patamar acima da inflação esperada para junho: Belo Horizonte (0,40%), Salvador (0,47%), Fortaleza (0,80%), Vitória (0,53%) e Contagem (1,48%).

Em junho, o valor médio do metro quadrado anunciado das 20 cidades foi de R$ 7.635. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade mais cara do País (R$ 10.251/m2), seguida por São Paulo (R$ 8.630/m2), Distrito Federal (R$ 8.578/m2) e Niterói (R$ 7.442 /m2).

O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda dos imóveis em 20 cidades brasileiras, registrou elevação de 0,07% em abril ante março. O índice mostra que sete das 20 cidades pesquisadas tiveram variação negativa, enquanto em 11 cidades o aumento é menor que a inflação esperada para o mês de abril.

Apenas Curitiba e Vitória, com altas de 0,84% e 0,80%, respectivamente, tiveram aumento de preços que superaram a inflação medida pelo IPCA esperada para o mesmo mês, segundo Boletim Focus do Banco Central do Brasil. O IPCA esperado para abril é de 0,53% ante março.

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Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7,619 mil. O valor mais elevado foi registrado no Rio de Janeiro, com R$ 10,340 mil, e o mais baixo correspondeu a Contagem, com R$ 3,544 mil.

Segundo a pesquisa, o Índice FipeZap teve avanço de 0,21% nos últimos doze meses, atingindo em abril a menor variação registrada na série. Tendo em vista que a inflação esperada para o período é de 9,19%, o preço médio anunciado do metro quadrado apresentou queda real de 8,23%.

A Fipe enfatizou que todas as cidades brasileiras que compõem o Índice FipeZap registraram variação inferior à inflação esperada nos últimos 12 meses, sendo que em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Niterói e Distrito Federal, houve queda nominal.

O desconto médio praticado nas transações imobiliárias realizadas nos últimos 12 meses atingiu a marca de 8,8% ao fim de 2015, o maior patamar já registrado na série histórica do Raio-X FipeZap. O indicador vem subindo desde março de 2015, quando estava em 6,8%. Já em dezembro de 2014, o desconto médio estava em 6,9%.

Desde fevereiro de 2015, também cresceram as transações com desconto. Com isso, em dezembro, apenas 22,1% das compras reportadas nos 12 meses anteriores foram realizadas pelo preço originalmente pedido pelo vendedor. Em outras palavras, o preço de venda foi menor do que o anunciado em 77,9% das transações. Já em igual mês de 2014, o indicador estava em 70,8%.

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Os resultados da pesquisa reforçaram a expectativa de queda futura dos preços. Cerca de 58% dos entrevistados que pretendem adquirir um imóvel declararam que aguardam redução nos preços ao longo de 2016. Na pesquisa do terceiro trimestre, o resultado estava em 61%. A variação média esperada dos preços para os próximos 12 meses passou a ser de baixa de 7,3% no quarto trimestre de 2015, frente expectativa de queda de 7,2% nos três meses anteriores.

A perspectiva de que os preços devem ficar iguais ficou em 24% dos entrevistados, de 23% na comparação trimestral, enquanto a ideia de que os preços devem aumentar avançou para 18%, de 15%. Vale ressaltar que, nos três meses finais de 2014, 44% apontavam queda de preços, 30% acreditavam numa estabilidade de valores e 26% projetavam elevação.

A percepção sobre os preços começa a afetar também as perspectivas de longo prazo do setor, segundo a pesquisa. Quando perguntados sobre as expectativas para os próximos 10 anos, apenas 30% dos que pretendem adquirir um imóvel declararam aguardar um crescimento dos preços acima da inflação. Este foi o menor patamar já verificado no Raio-X FipeZap.

Apesar disso, a maior parte ainda qualifica os preços atuais como "altos" ou "muito altos": 78% dos que responderam pretender adquirir um imóvel nos próximos meses classificaram suas percepções em uma dessas categorias. No terceiro trimestre, o resultado estava em 76%. Entre aqueles que adquiriram imóveis, o porcentual de entrevistados que classificaram os preços nas duas categorias passou para 64% no quarto trimestre, de 58% no terceiro.

A intenção de compra de imóveis subiu para 43% no quarto trimestre de 2015, frente a 40% nos três meses até setembro, quando registrou o menor patamar já registrado pela pesquisa Raio-X FipeZap, cuja série histórica teve início no quarto trimestre de 2013. Em igual período do ano passado, o indicador estava em 48%.

Mesmo diante desses resultados, cabe notar que o porcentual de investidores no mercado imobiliário residencial permaneceu praticamente constante ao longo do quarto trimestre de 2015, respondendo por cerca de 40% no acumulado em 12 meses. Para a pesquisa foram entrevistados 2.820 pessoas entre os dias 7 e 27 de janeiro.

O recuo do crédito e o aumento do desemprego ajudaram a esfriar o ritmo de alta do preço dos imóveis em 2015. O valor do metro quadrado anunciado em 20 cidades brasileiras subiu 1,32% no ano passado, de acordo com o Índice FipeZap Ampliado. É a menor alta já registrada na série histórica do indicador de 2008.

O dado ainda representa uma queda real (descontada a inflação) de 8,5%, na comparação com a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado. Nesta sexta-feira, serão conhecidos os números oficiais do IPCA de 2015.

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Das 20 localidades que compõem o indicador, todas registraram variação menor do que a inflação. Já nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Niterói houve queda nominal dos preços durante o ano passado.

"Com o cenário de crise não dava para imaginar que seria diferente", afirma Eduardo Zylberstajn, pesquisador e coordenador da pesquisa.

E, diante da expectativa de prolongamento do cenário recessivo da economia, o indicador pode fechar 2016 em queda pela primeira vez. "Todos os fatores determinantes para recuo dos preços estão presentes: desemprego alto, salários em queda, taxa de juros elevada e crédito escasso", diz Zylberstajn.

Nas estimativas do pesquisador, o índice FipeZap pode recuar até 6% neste ano. Ele faz a ressalva, contudo, de que pode existir uma boa margem de erro na projeção porque a metodologia para estimar o indicador nunca foi testada em cenários de recuo do valor do metro quadrado, um fato inédito na história recente do Brasil.

A perda de fôlego do setor é evidenciada no comportamento dos preços dos imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro, que representam juntos quase 50% do indicador.

Na capital fluminense, o pico de alta no preço dos imóveis ocorreu em 2010, quando a valorização do metro quadrado chegou a 39,63%. No ano passado, contudo, houve um recuo de 1,36% pelo Índice FipeZap. Já em São Paulo, o auge do boom marcou uma valorização 26,96% no metro quadrado, em 2011, e desacelerou para um avanço de 2,51% em 2015.

Crise

A restrição do crédito para compra da casa própria é uma das explicações para o recuo da procura por imóveis e o seu reflexo sobre os preços. Além de a crise econômica ter freado a disposição dos consumidores em assumir uma dívida de longo prazo, os bancos também se tornaram mais restritivos na concessão de financiamento.

Isso porque a caderneta de poupança, usada como uma das principais fontes de recursos para o setor, registrou saques de mais de R$ 58 bilhões nos primeiros onze meses de 2015.

No mesmo intervalo, foram destinados R$ 70,8 bilhões para aquisição e construção de imóveis, de acordo com a Abecip, entidade que reúne os bancos que captam recursos da poupança para financiar a habitação. O volume representa uma queda de 30,7% em relação ao verificado no mesmo intervalo de 2014.

Desconto

Apesar do cenário adverso para os negócios no segmento, Zylberstajn destaca a "rigidez" de preços que é característica do mercado imobiliário.

"Parece que, para alguns vendedores, é mais fácil subir os preços do que baixar. Quando as condições se deterioram, há aqueles que esperam mais para vender no lugar de baixar os preços", afirma.

Esse comportamento, ressalta o pesquisador, pode resultar em perdas financeiras para vendedores com a atual conjuntura da economia.

"Se o dono do imóvel 'carregá-lo' de um ano para o outro já deixa de ganhar a rentabilidade que poderia ter com aplicações atreladas ao CDI (balizador da rentabilidade da renda fixa), ainda mais no cenário de juros e inflação elevados. O melhor seria baixar o preço porque, de um jeito ou de outro, o vendedor vai perder", diz o pesquisador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda dos imóveis em 20 cidades brasileiras, registrou em setembro a segunda queda nominal seguida de sua série histórica, iniciada em 2008. A baixa ficou em 0,12%, na comparação com agosto, pressionada pelo recuo nominal em oito das 20 cidades pesquisadas (Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Porto Alegre, Florianópolis, Niterói, Goiânia e Contagem). Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7,604 mil.

Segundo a pesquisa, apenas três cidades que compõem o indicador tiveram variações positivas maiores do que a inflação, enquanto outras nove apresentaram queda real na comparação mensal, embora os preços ainda tenham avançado nominalmente. No período, a inflação esperada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 0,48%.

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Na relação com o mesmo mês do ano passado, o índice teve alta nominal de 2,63% e marcou a nona vez consecutiva de queda real de preços. No mesmo período, a inflação esperada para o IPCA é de 9,43%. Em outras palavras, nesse período os imóveis mostraram uma queda real de 6,21%. Todas as cidades pesquisadas mostraram resultados menores do que a inflação nacional nessa base de comparação.

No acumulado do ano, o Índice FipeZap registrou um crescimento nominal de 1,38% em 2015, enquanto a inflação esperada para o mesmo período era de 7,58%. Dessa maneira, o preço médio anunciado do metro quadrado apresentou queda real de 5,76% em 2015.

Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o Índice FipeZap registraram variações menores do que a inflação até setembro, sendo que Niterói, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro tiveram queda nominal nesse mesmo período.

A cidade com o metro quadrado mais caro continuou sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.538), seguida por São Paulo (R$ 8.614). Os dois municípios com os menores preços são Contagem (R$ 3.567) e Goiânia (R$ 4.175).

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