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A alta das previsões para a inflação já contamina também o longo prazo, como o ano de 2018. De acordo com a abertura do Relatório de Mercado Focus, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desse ano subiu de 5,25% para 5,40%. Para 2019 e 2020, a mediana das projeções seguiu inalterada em 5,00% nos dois anos.

Numa semana curta de três dias úteis que se seguiu ao feriado prolongado de carnaval, os analistas também fizeram uma leve mudança das expectativas para a Selic de 2018, que deve fechar o ano em 11,25% ao ano, e não mais em 11,13% como apontado uma semana antes. Para 2019, foi mantida a perspectiva da taxa básica em 11,00% aa e, para 2020, a projeção de 10,75% aa também ficou congelada.

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Não houve qualquer mudança nas previsões mensais que o mercado faz para a Selic até agosto de 2017. Foi mantida a estimativa de que os juros básicos da economia ficarão estáveis em 14,25% ao ano ao longo de todo 2016 e que a primeira queda será vista na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro de 2017. Nessa ocasião, segundo a abertura da pesquisa Focus, a Selic passará para 14,00% AA.

IGPs e Fipe

As mudanças nas previsões para os preços no atacado foram as mais fortes do Relatório de Mercado Focus. A mediana das projeções para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de 2016 voltou a disparar. Desta vez, de 7,72% para 7,98%. Quatro semanas atrás, estava em 6,48%. Para 2017, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador foi mantida pela terceira vez consecutiva. Já quatro edições atrás da Focus, a mediana para o IGP-DI estava em 5,30%.

O boletim Focus trouxe também que o ponto central da pesquisa para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 2016 passou de 7,29% para 7,72% de uma semana para outra - um mês antes estava em 6,60%. No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de alugueis suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus - mesma taxa do levantamento anterior. As projeções indicavam uma número esperado de 5,28% no levantamento realizado quatro semanas antes.

O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) para 2016 passou de 7,00% para 7,04%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 6,06%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,40%, ante 5,30% do levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,00%.

O Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve ter retração de 3,33%, de acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central (BC). Na edição anterior do documento, a estimativa era de baixa de 3,21% e na de quatro semanas atrás, de recuo de 2,99%. Para 2017, a expectativa de recuperação se deteriorou mais um pouco, com a mediana das estimativas saindo de uma alta de 0,60% para 0,59%. O ajuste desta vez, o quarto consecutivo, foi pequeno, mas um mês atrás, a projeção era de crescimento de 1,00% da atividade.

As mudanças na Focus para inflação e atividade se intensificaram depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou fortes mudanças para baixo para a atividade no País. As alterações foram consideradas "significativas" pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

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A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 4,20% para este ano ante -4,00% prevista na semana passada. Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em -3,47%. Para 2017, mantiveram-se pela terceira vez seguida as apostas de expansão de 1,50% para a indústria. Quatro semanas antes, estava em 1,80%.

Os economistas ajustaram também suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, uma das principais variáveis acompanhadas pelas agências de classificação de risco. Para 2016, a mediana das previsões saiu de 40,20% para 40,70%, ante 39,75% de quatro semanas antes. No caso de 2017, as expectativas saíram de 43,00% para 44,00% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 41,40%.

Setor externo

O rombo aguardado pelos economistas do setor privado para a conta corrente tem sido reduzido todas as semanas no Relatório de Mercado Focus. Os analistas, no entanto, têm contado menos com o auxílio da balança comercial, que ainda terá saldo mais robusto neste e no próximo ano do que em 2015, mas com uma diferença menor entre os anos.

A mediana das estimativas para o superávit comercial previsto para este ano caiu agora de US$ 36,35 bilhões para US$ 36,10 bilhões. Um mês antes estava em US$ 35,50 bilhões. Para 2017, a expectativa ficou paralisada em um superávit de US$ 39,30. Quatro edições atrás do documento, o ponto central das estimativas estava em US$ 38,80 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, a mediana das expectativas de um déficit de US$ 33,00 bilhões para 2016 foi substituída pela de US$ 32,10 bilhões. Quatro semanas antes estava em US$ 38,00 bilhões. Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 26,75 bilhões, abaixo dos US$ 28,00 bilhões apontados na edição anterior. Quatro meses atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 32,00 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos. A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela nona semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 60 bilhões em IDP, montante apontado pelo mercado há 18 semanas seguidas.

O Relatório de Mercado Focus trouxe ainda um reflexo da surpresa com o IPCA de janeiro, acima do teto das estimativas. No documento divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a inflação de 2016 subiu pela sétima vez consecutiva, de 7,56% para 7,61%. Com isso, distancia-se ainda mais do teto da meta deste ano, de 6,50%.

Quatro semanas atrás, estava em 7,00%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas manteve-se em 8,13% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 7,54%.

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No caso de 2017, a mediana ficou congelada em 6,00% de um levantamento para o outro - quatro edições atrás estava em 5,40%. A previsão do mercado segue, portanto, exatamente no teto de 6,00% da meta do ano que vem. Essa barreira, no entanto, já foi ultrapassada em muito pelo grupo Top 5 de médio prazo. Desta vez, porém, não houve ajuste e a taxa seguiu em 6,40%. Um mês antes, essas instituições apontavam para um IPCA de 5,50%.

Para a inflação suavizada 12 meses a frente, que vinha mostrando recuos nos últimos levantamentos, a mediana também subiu, saindo de 6,78% para 6,81% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,83%. Para o curto prazo, houve correção das expectativas para cima para a taxa para fevereiro de 2016 (de 0,87% para 0,91%). Um mês antes, estava em 0,80%. Já para março, a direção da mediana das previsões foi de baixa, passando de 0,60% para 0,58% de uma semana para a outra - quatro edições atrás da Focus estava em 0,60%.

De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Na ata mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom), a instituição informou que houve aumento desses porcentuais nos dois casos em ambos cenários.

A piora das previsões para a inflação deste ano foi acentuada depois de o IPCA de janeiro vir mais salgado, mas teve início após uma semana tumultuada para a política monetária. No primeiro dia do primeiro Copom deste ano, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez um comentário surpresa sobre as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste e do próximo ano. A ação seguinte do colegiado foi a manutenção dos juros básicos da economia em 14,25% ao ano.

Até o comentário de Tombini, a expectativa maciça do mercado financeiro era de alta de 0,50 ponto porcentual da Selic. O Copom foi dividido por seis votos de manutenção contra dois de alta imediata dos juros para 14,75% ao ano.

Preços administrados

Vilões da inflação de 2015, os preços administrados foram colocados agora de lado pelo mercado financeiro. No ano passado, esse conjunto de itens subiu 18,07%, mas a expectativa de que terão alta de 7,70% em 2016 foi mantida no Relatório de Mercado Focus. Quatro semanas atrás, a mediana estava em 7,55%.

No caso de 2017, a mediana das expectativas permaneceu em 5,50% pela décima semana consecutiva. O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5%.

No último Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliados a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017".

Na mais recente ata do Copom, a previsão do BC para os administrados saiu de 5,9% para 6,3% e a de 2017 ficou em 5%. No documento, o BC enfatizou a alta dos preços das tarifas de transporte público ocorrida em várias capitais do País. Há a expectativa de que o segmento de energia ainda possa dar um alívio à inflação.

A melhora das estimativas para o comércio exterior continua latente no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (1º) pelo Banco Central (BC). Houve, no entanto, uma pausa na melhora das previsões apontadas para as transações correntes. O documento revela que o superávit comercial previsto para este subiu de US$ 37,45 bilhões para US$ 37,90 bilhões. Um mês antes estava em US$ 35,00 bilhões. Para 2017, a expectativa não se alterou: ficou em US$ 40 bilhões. Quatro edições atrás do documento, o ponto central das estimativas estava em US$ 35 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro interrompeu a série de revisões para baixo e a mediana para 2016 de um déficit de US$ 32,10 bilhões foi substituída pela de US$ 33,55 bilhões. Mesmo assim, segue abaixo da de quatro semanas antes, quando estava em US$ 38,50 bilhões. Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 27,25 bilhões, volume menor do que o apontado na edição anterior, de US$ 26,50 bilhões. Quatro meses atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 32,00 bilhões.

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Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos. A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela sétima semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 60 bilhões em IDP, montante apontado pelo mercado há 16 semanas seguidas.

Analistas do mercado financeiro corrigiram mais uma vez para cima suas expectativas para o comportamento cambial no encerramento de 2016. A mediana das estimativas do mercado no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (1°) pelo Banco Central, aponta para uma cotação de R$ 4,35 no fim deste ano, maior do que a de R$ 4,30, vista na semana passada - um mês antes, estava em R$ 4,21. Com isso, o câmbio médio de 2016 subiu de R$ 4,19 para R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,13.

A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 permaneceu em R$ 4,40 no boletim Focus. Quatro edições atrás do documento, a mediana das previsões apontava para cotação de R$ 4,20. O BC retomou na semana passada a realização de leilões de linha. Além disso, tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária".

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Ainda diluindo os acontecimento que antecederam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, analistas do mercado financeiro continuaram a intensificar a mudança de rumo em seus cenários para os juros básicos da economia. No Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 1º, a mediana das previsões para a Selic em 2016 passou de 14,64% ao ano para 14,25% ao ano agora. Há um mês, estava em 15,25%. Com essa mudança, a mediana das previsões dos analistas para a Selic média passou de 14,84% para 14,25%. Um mês antes, estava em 15,38%.

Já no caso de 2017, a mediana das previsões do mercado para a taxa básica de juros seguiu em 12,75% ao ano. Quatro edições atrás do boletim Focus estava em 12,50% ao ano. Apesar da manutenção, a Selic média foi alterada de forma significativa, passando de 13,16% para 13,00% - quatro semanas antes estava em 12,85%.

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Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), a previsão para a Selic no fim de 2016 passou de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano - um mês atrás, estava em 13,75%. Para o encerramento de 2017, esses mesmos analistas projetam agora uma taxa de 12,50% ao ano ante mediana de 12,63% ao ano vista no documento anterior, e de 12,75% de um mês antes.

Depois que o grupo de instituições que mais acertam as projeções para a inflação no médio prazo (Top 5) apontou para uma inflação muito acima do teto da meta do ano que vem (de 6,00%), as demais participantes do Relatório de Mercado Focus também jogou para cima suas expectativas. De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 1º, pelo Banco Central, a mediana das projeções subiu de 5,65% na semana passada para 5,80% agora. Há um mês, estava em 5,20%.

No Top 5, a mediana permaneceu em 7,19% - quatro semanas atrás estava em 5,50%. Essa elite prevê também que o IPCA deste ano ficará em 7,79% ante taxa prevista anteriormente de 7,92% e de 7,44% verificada quatro semanas atrás. Todos os números já estão acima do teto da meta para o período, de 6,50%. A pesquisa geral, por sua vez, revelou alta de 7,23% das previsões para a inflação deste ano, para 7,26%. Quatro edições do Relatório Focus, o patamar era de 6,87%.

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No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, a mediana saiu de 6,91% para 6,82% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,94%. Para o curto prazo, houve correção das expectativas para a taxa para janeiro de 2016, que foi modificada de 1,05% para 1,06%. Um mês antes, estava em 0,85%. Para fevereiro, a mediana das previsões continuou em 0,85% (0,80% um mês atrás).

De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, a instituição informou que houve aumento desses porcentuais nos dois casos em ambos cenários.

Essa piora das previsões para a inflação ocorreu depois de uma semana tumultuada para a política monetária. No primeiro dia do Copom, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez um comentário surpresa sobre as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste e do próximo ano. A ação seguinte do colegiado foi a manutenção dos juros básicos da economia em 14,25% ao ano. Até o comentário de Tombini, a expectativa maciça do mercado financeiro era de alta de 0,50 ponto porcentual da Selic.

Preços administrados

Continua a diminuir a sensação do mercado financeiro de que os preços monitorados ou administrados pelo governo darão trégua à inflação deste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, analistas estimam que esse conjunto de preços terá alta de 7,70%. Na edição anterior, a elevação prevista era de 7,62% e, na edição de um mês atrás, a projeção era de 7,50%. De qualquer forma, as projeções para esse conjunto de itens segue bem abaixo da alta vista no ano passado, que ficou em 18,07%.

No caso de 2017, a mediana das expectativas permaneceu em 5,50% pela oitava semana consecutiva. O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% . No último Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliados a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017".

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, a previsão do BC para os administrados saiu de 5,9% para 6,3% e a de 2017 ficou em 5%. NO documento, o BC enfatizou a alta dos preços das tarifas de transporte público ocorrida em várias capitais do País.

 

IGPD-I

O Relatório de Mercado Focus mostrou que as projeções para o IGP-DI deste ano voltaram a subir, após terem disparado na semana passada. A mediana passou de 6,96% para 7,00% de uma semana para a outra. Quatro semanas atrás, estava em 6,14%. Para 2017, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador foi mantida. Quatro edições atrás da Focus, a mediana para o IGP-DI estava em 5,30%.

O boletim Focus trouxe também que o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2016 passou de 6,75% para 7,18% de uma semana para outra - um mês antes estava em 6,51%. No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de aluguéis suba 5,49%, de acordo com o boletim Focus - estava em 5,48% no levantamento anterior e em 5,20% no realizado quatro semanas antes.

O IPC-Fipe para 2016 passou de 6,14% para 6,27%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,81%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,18%, como já estava no levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,00%.

As projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano seguem no terreno negativo, e as para 2017 mostram uma expectativa de recuperação cada vez menor. A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (25) pelo Banco Central, foi ajustada de -2,99% para -3,00% para 2016 - há quatro semanas, a aposta era de uma queda menor, de 2,81%. Pouco mais de um ano atrás, na primeira Focus de 2015, os especialistas consultados pelo BC acreditavam que haveria crescimento este ano, de 1,80%.

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,80%. Vale lembrar, no entanto, que uma semana antes, a mediana estava em alta de 1,00%, o mesmo patamar visto um mês atrás.

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As mudanças na Focus ocorreram depois que o Fundo Monetário Internacional (FM) apresentou fortes mudanças para baixo para a atividade no País. As alterações foram consideradas "significativas" pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 3,57% para este ano ante -3,47% prevista na semana passada. Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas já estava em -3,50%. Para 2017, as apostas são de expansão de 1,50% para a indústria - na semana passada, a mediana estava em 1,80% e, quatro semanas antes, em 1,98%.

Os economistas ajustaram ainda suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2016, a mediana das previsões saiu de 39,75% para 40,20%. Quatro semanas antes estava em 40,00%. No caso de 2017, as expectativas saíram de 41,40% para 42,20% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 41,03%.

Analistas do mercado financeiro corrigiram para cima suas expectativas para o comportamento cambial no encerramento de 2017. A mediana das estimativas do mercado no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 18, pelo Banco Central (BC), aponta para uma cotação de R$ 4,30 no fim do ano que vem, maior do que a de R$ 4,23 vista na semana passada - um mês antes, estava em R$ 4,20.

Com isso, o câmbio médio de 2017 subiu de R$ 4,10 para R$ 4,18 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,08. Após subir quase 50% no ano passado e encerrar levemente abaixo de R$ 4,00, a perspectiva do mercado financeiro para o câmbio este ano permaneceu em R$ 4,25 no Boletim Focus de uma semana para a outra. Quatro edições atrás do documento, a mediana das previsões apontava para cotação de R$ 4,20.

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O Banco Central tem se concentrado em rolar contratos de swap cambial, majoritariamente fechados no programa de ração diária iniciado em agosto de 2013 e encerrado no fim de março de 2015. Depois disso, o BC entrou no mercado em algumas situações específicas.

O mercado financeiro apresentou leves ajustes para suas estimativas para o comportamento do câmbio em 2016. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo Banco Central, a mediana das estimativas para o dólar passou de R$ 4,20 para R$ 4,21. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média deste ano avançou de R$ 4,11 para R$ 4,13 de uma semana para outra - um mês atrás, estava em R$ 4,10.

Mediana do IPCA

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O mercado financeiro elevou de 5,17% para 5,20% a expectativa de IPCA de 2017, conforme revelou a abertura do Relatório de Mercado Focus.

Para os analistas, será mais complicado para a instituição cumprir a promessa de deixar a inflação mais próxima do centro da meta de 4,5% no ano que vem. Para 2018 e 2019, não houve alterações de estimativas. Na avaliação dos analistas consultados, a inflação de 2018 deve encerrar em 5,00% e a de 2019, em 4,50%.

O grupo das cinco instituições que costumam ter as expectativas mais próximas da realidade no médio prazo - denominado Top 5 - não mexeu nas suas projeções para a inflação de mais longo prazo esta semana. Segundo esses economistas, o IPCA vai encerrar o ano que vem e 2018 em 5,50% e 2019, em 5,25%.

Na última rodada de coleta de 2015, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 passou por um ajuste ao sair de 6,86% para 6,87% no Relatório de Mercado Focus. Quatro semanas atrás estava em 6,70%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 4, pelo Banco Central, que se propôs à tarefa de colocar a inflação entre 4,5% e 6,5% este ano, levando o IPCA para o centro da meta apenas no ano que vem.

Em 2015, a mediana continuou em 10,72%, o que interrompe uma série de 15 semanas consecutivas em alta. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,44%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa continuou em 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,61%.

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Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas elevou ainda mais a perspectiva, que passou de 7,39% para 7,44%. Quatro edições atrás do boletim Focus, a estimativa estava em 7,07%.

Para a inflação de curto prazo, a projeção para dezembro permaneceu em 1,00% de uma semana para outra ante taxa de 0,85% verificada há um mês. No caso de janeiro, a taxa aumentou levemente de 0,84% para 0,85% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,84%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a cair, passando de 6,98% para 6,94% - quatro edições atrás estavam em 6,99%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 ficaram estáveis na última coleta realizada em 2015. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para 2015 seguiu em 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,65% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados permaneceu em 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,35%. O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

IGP-DI

As previsões para o IGP-DI de 2015 no Relatório Focus caíram mais uma vez no documento divulgado nesta manhã pelo BC. A mediana recuou de 10,80% para 10,79% - um mês atrás estava em 11,04%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI permaneceu em 6,14% - quatro semanas atrás, estava em 6,17%.

Em relação ao IGP-M de 2016 (o de 2015 já foi divulgado), o ponto central da pesquisa avançou de 6,48% para 6,51% - quatro edições anteriores estava em 6,43%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, seguiu em 10,84% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,77%. Para 2016, a expectativa foi mantida em 5,81% de um levantamento para o outro - estava em 5,27% um mês atrás.

Analistas do mercado financeiro revisaram mais uma vez suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 para baixo. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central, a perspectiva de retração da atividade do ano que vem passou de 2,80% para 2,81%. Há um mês, a mediana das projeções estava em 2,04%.

Para 2015, a previsão de contração do PIB ficou estável em 3,70% - um mês antes estava em queda de 3,19%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado na última semana, o BC revisou de -2,7% para -3,6% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

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Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2015 saiu de -7,70% para -7,69 % - um mês antes estava em -7,50%. Para 2016, a queda passou de -3,45% para -3,50%. Há quatro semanas, estava em -2,30%.

No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas ficou estável em 35,50% - quatro edições antes estava no mesmo valor. Para 2016, a taxa passou de 40,20% para 40,00% - um mês antes também estava em 40,00%.

Superávit comercial

O Relatório de Mercado Focus revelou manutenção das estimativas dos analistas para a balança comercial de 2015, em US$ 15 bilhões. Quatro boletins atrás estava em US$ 15 bilhões. O ponto central da pesquisa de 2016 também ficou paralisado em US$ 33,00 bilhões - quatro edições atrás do documento estava em US$ 31,68 bilhões.

Já as previsões de déficit para a conta corrente de 2015 ficaram estáveis em US$ 64,00 bilhões - um mês antes estavam em US$ 64,70 bilhões. Para 2016, a perspectiva de saldo negativo foi alterado de US$ 38,50 bilhões para US$ 38,60 bilhões - um mês antes estava em US$ 39,68 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) permaneceu em US$ 63,00 bilhões para 2015. Um mês atrás estava em US$ 62,80 bilhões. Para 2016, ficou estável em US$ 55 bilhões. Quatro semanas atrás estava em US$ 58,00 bilhões.

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma leve queda no Relatório de Mercado Focus - o último divulgado pelo Banco Central neste ano. Agora, a taxa está em 6,86% ante 6,87% da semana passada e de 6,64% de quatro semanas atrás. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (28) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

Em 2015, a mediana das previsões avançou de 10,70% para 10,72%, registrando a 15ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,38%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa permaneceu em 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,56%. Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas elevou a perspectiva para o IPCA de 7,28% para 7,39%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,07%.

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No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado na semana passada, o BC apresentou estimativa de 10,8% para este ano no cenário de referência. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 5,3% para 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,98% para 1,00% de uma semana para outra ante taxa de 0,85% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,83%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 7,04% para 6,98% - quatro edições atrás estavam em 7,08%.

O mercado financeiro manteve as previsões para a inflação de 2017 a 2019 inalteradas em relação à semana passada, na abertura do Relatório Focus. Apesar disso, houve variação durante a semana. De acordo com o documento, o IPCA deve encerrar 2017, que é para onde o BC mira para levar a inflação para a meta, em 5,17%, como já revelava a pesquisa da última semana. Desde então, no entanto, a mediana das previsões ficou em 5,14%, até voltar para o patamar de 5,17%.

Para 2018 e 2019, não houve alterações de estimativas ao longo de toda a semana. Para os analistas consultados, a inflação de 2018 deve encerrar em 5,00% e a de 2019, em 4,50%.

O grupo dos cinco economistas que costumam ter as expectativas mais próximas da realidade no médio prazo - denominados grupo Top 5 - também manteve suas projeções para o comportamento da inflação nos próximos anos. O IPCA de 2017 ficou em 5,50%, mesma projeção da semana passada.

Para 2018, o dado também ficou estável em 5,50%. No caso de 2019, a mediana das previsões desse grupo permaneceu em 5,25%.

Preços administrados

Com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 estão estáveis. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 18,00% nesta semana. Estava em 17,50% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados também permaneceu estável, estimada em 7,50% nesta e na última semana. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,08%.

Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

Com o resultado do IBC-Br de outubro em mãos, um pouco pior do que o previsto, analistas do mercado financeiro revisaram mais uma vez suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 e 2016 para baixo. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central, perspectiva de retração da atividade do ano que vem passou de 2,67% para 2,80%. Há um mês, a mediana das projeções estava em 2,01%.

Para 2015, a previsão de contração do PIB saiu de 3,62% para 3,70% - um mês antes estava em queda de 3,15%. No Relatório Trimestral de Inflação de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Uma nova edição desse documento será divulgada depois de amanhã.

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Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2015 permaneceu em -7,70% - um mês antes estava em -7,50%. Para 2016, o tombo também ficou estável em -3,45%. Há quatro semanas, estava em -2,00%. No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção foi mantida em 35,50%, mesmo porcentual também visto quatro edições antes. Para 2016, a taxa foi passou de 40,40% para 4,20% - um mês antes estava em 40,00%.

Superávit comercial

O Relatório de Mercado Focus revelou manutenção das estimativas dos analistas para a balança comercial de 2015, mas elevação na de 2016. Pelos cálculos dos analistas, o saldo ficará no azul em US$ 15 bilhões este ano, como já previa na semana passada. Quatro boletins atrás, estava em US$ 14,95 bilhões. O ponto central da pesquisa de 2016 subiu de US$ 31,44 bilhões para US$ 33,00 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 31,78 bilhões.

Já as previsões de déficit para a conta corrente de 2015 permaneceram em US$ 64,40 bilhões para US$ 64,00 bilhões - um mês antes estava em US$ 64,35 bilhões. Para 2016, a perspectiva de saldo negativo foi alterada de US$ 39,52 bilhões para US$ 38,50 bilhões - um mês antes estava em US$ 39,10 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) saiu de US$ 62,40 bilhões para US$ 63,00 bilhões para 2015. Um mês atrás, estava em US$ 62,80 bilhões. Para 2016, permaneceu em US$ 55 bilhões de um levantamento para o outro. Quatro semanas atrás, estava em US$ 59 bilhões.

A 10 dias para o fim de 2015, o mercado financeiro mudou pouco sua estimativa para o comportamento do câmbio. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (21), pelo Banco Central, a moeda deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 3,90, como já previa na semana passada.

Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 3,95. O câmbio médio de 2015 permaneceu em R$ 3,39 pela quinta vez seguida.

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Para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar seguiu em R$ 4,20 pela oitava semana seguida. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 subiu de R$ 4,09 para R$ 4,11 de uma semana para outra - um mês atrás, estava em R$ 4,09.

Mesmo com a aproximação do fim do ano, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,87% ante 6,80% da semana passada e de 6,64% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta. A mediana das previsões para 2017 é atualizada pela instituição a partir das 9 horas.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,61% para 10,70%, registrando a 14a semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,33%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,72% para 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,53%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 7,21% para 7,28%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

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No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado depois de amanhã.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,90% para 0,98% de uma semana para outra ante taxa de 0,82% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra.

Quatro semanas atrás estava em 0,82%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 7,01% para 7,04% - quatro edições atrás estavam em 7,13%.

Com a expectativa de inflação mais alta e depois do duro discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na semana passada em São Paulo, o mercado financeiro revisou suas estimativas para cima para o comportamento dos juros ao longo do ano que vem e também para os próximos anos.

Na semana passada, o Relatório de Mercado Focus revelava que o consenso entre os analistas era o de que a taxa básica de juros (Selic) se mantivesse nos atuais 14,25% ao ano ao longo de todo 2016. Agora, a previsão é de alta.

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O primeiro movimento, de acordo com o documento, acontecerá na segunda reunião marcada para o ano, em março. Nesse encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai aumentar a Selic de 14,25% ao ano para 14,75% aa. A trajetória de alta continuará em abril, conforme o mercado, com a taxa chegando a 15,00% aa. O ponto mais alto dos juros no ano que vem será visto em junho, quando o colegiado deverá levar a Selic para 15,25% aa. Esse patamar seria mantido em julho.

Em setembro, conforme os especialistas, a taxa já poderia ceder para 15,00% e, em outubro, para 14,75% aa. Em dezembro, conforme já revelou a Focus, a Selic encerraria em 14,63%, o que denota ainda uma divisão dos especialistas entre uma taxa de 14,50% ou de 14,75% ao final do ano que vem.

Em 2017, a perspectiva do mercado é a de que a taxa básica passasse a devolver as elevações anteriores. Como ainda não há calendário de reuniões do Copom para aquele ano, as projeções são feitas para os meses correntes. Em janeiro e fevereiro, os juros estariam em 14,25%; em março, em 13,75%; em abril, em 13,50%; em maio, em 13,25%, e, em junho, 13,00%.

Da mesma forma, na última semana, houve elevação da expectativa para a Selic nos anos fechados. Para 2017, a mediana das previsões de 11,75% ao ano foi substituída pela de 12,00% aa. Para 2018, a alta passou de 10,75% para 11,00%. Para 2019, de 10,00% para 10,50% e, para 2020, de 9,88% para 10,00%. Com isso, não há mais no horizonte de consultas do BC ao mercado a expectativa de que a taxa básica volte à casa de um dígito.

A poucos dias para encerrar 2015, o mercado financeiro mudou um pouco sua estimativa para o comportamento do câmbio no fim deste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (14), pelo Banco Central, a moeda deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 3,90, e não mais a R$ 3,95, como previsto na semana passada.

Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 3,96. Apesar da mudança, o câmbio médio de 2015 permaneceu em R$ 3,39 pela quarta vez seguida.

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Para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar seguiu em R$ 4,20 pela sétima semana seguida. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 caiu de R$ 4,10 para R$ 4,09 de uma semana para outra - um mês atrás, estava em R$ 4,08.

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,04%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,61 para 10,72%.

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Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,28%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 2017 de 7,07% para 7,21%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,85% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,75% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,80%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 6,99% para 7,01% - quatro edições atrás estavam em 6,76%.

Preços administrados

Mesmo com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 não param de subir. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,65% para 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,35% para 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,00%. Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

O superávit comercial deverá dobrar no ano que vem. Embora o aumento pareça positivo, ele esconde uma realidade perversa: o saldo tende a ser construído mais pela queda intensa das importações do que pelo aumento expressivo das exportações. Nas previsões dos analistas consultados pelo relatório Focus, organizado pelo Banco Central, o superávit do comércio brasileiro deverá aumentar de US$ 15 bilhões para US$ 31 bilhões entre 2015 e 2016.

O quadro, portanto, deverá repetir o cenário deste ano. As importações estão diminuindo e deverão continuar nessa trajetória por causa da recessão brasileira, a mais intensa desde 1990. Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá recuar quase 4% e, no ano que vem, a queda estimada é de 3%. Com o recuo na atividade, a demanda por produtos importados, sobretudo os manufaturados, diminui.

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"A recessão vai continuar, a inadimplência e o desemprego vão subir", afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "Com todo esse cenário, a demanda deve cair", diz. Entre janeiro e novembro, as importações recuaram 23,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

As exportações brasileiras também estão em queda, e não deverão se recuperar com força no ano que vem - neste ano, o recuo será de 14,9%. O País tem sofrido com a menor cotação das commodities - 46% da pauta de exportação brasileira é de produtos básicos.

"No ano que vem, os preços das exportações ainda devem estar em baixa. Se houver uma recuperação não será nada substancial", afirma Gabriela Szini, economista da Tendências Consultoria Integrada. "O que deve conduzir a melhora no resultado da balança de 2016 é fundamentalmente o desempenho das importações e o aumento do quantum (quantidade) de exportação", diz.

Na projeção da Tendências, o saldo comercial será positivo em US$ 16 bilhões em 2015 e chegará a US$ 33 bilhões no ano que vem.

O quadro da exportação é crítico porque os três principais produtos básicos brasileiros comercializados - minério, soja e óleo bruto de petróleo - estão com forte queda nos preços. Um levantamento da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostra que, entre janeiro e novembro de 2014, o montante obtido com esses produtos foi de R$ 61,9 bilhões. Neste ano, ela é de R$ 44,4 bilhões.

Em 2015, a maior retração no valor dos produtos foi apurada no óleo bruto de petróleo (48,5%), seguido pelo minério de ferro (23,4%) e soja (23,4%). "O Brasil fica atrelado a um preço de mercado, negociado em Bolsa", diz Daiane Santos, economista da Funcex. "O total exportado está caindo muito porque a queda dos preços desses três produtos foi muito acima da média", afirma Daiane.

A redução no preço dos produtos básicos pode ser explicada pela desaceleração da China, grande demandante de commodities. O crescimento da economia chinesa deverá ficar em 7% neste ano, abaixo do resultado apurado em anos passados. O gigante asiático também enfrenta um processo de transição: o modelo de crescimento deixou de ter como base a construção civil e a indústria e passou para o setor de serviços.

No caso do minério de ferro e do petróleo, o novo patamar dos preços também reflete o aumento da oferta em relação à demanda global.

As exportações brasileira de manufaturados também não reagiram como se esperava com a valorização do dólar ante o real - neste ano, o avanço da moeda americana é de 45,91%.

Entre janeiro e novembro, as exportações de manufaturados recuou 9,8% na comparação com o mesmo período de 2014. "Em 2016, deve ocorrer alguma recuperação da exportação de manufaturados, mas nada excepcional", diz Castro, da AEB. "Será uma surpresa se ocorrer uma mudança excepcional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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