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Um menino de sete anos morreu após ser atropelado na rodovia PE-62, em Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco. Akilla Klyan Francelino dos Santos foi atingido quando voltava da escola, no bairro de Flexeiras, no final da manhã de segunda-feira (27). Ele estava acompanhado de um responsável à ocasião, mas havia se soltado para atravessar a pista sozinho.

O incidente foi flagrado por uma câmera de segurança. As imagens são fortes e mostram um veículo atingindo a criança, por volta das 11h40. O condutor não só não para o veículo, como acelera, arrasta a vítima por alguns metros e segue viagem sem prestar socorro. Segundos depois, o responsável por Akilla é visto correndo em direção ao menino, enquanto uma testemunha também se aproxima.

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Aviso: Imagens fortes.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta do meio-dia e enviou uma unidade de suporte avançado para transferir o menino ao Hospital Belarmino Correia, também em Goiana. Encaminhado à unidade de saúde ainda com vida, Akilla não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Até a manhã desta terça-feira (28), o suspeito e o veículo ainda não haviam sido identificados ou localizados. O caso foi registrado pela Polícia Civil de Pernambuco na Delegacia de Goiana como "atropelamento com vítima fatal". “As investigações foram iniciadas e seguem até esclarecimento do caso”, informou a polícia, em nota.

O indiciamento do condutor só pode ser protocolado com o avanço das investigações. No entanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a pena para crime de homicídio culposo através de incidente no trânsito pode ser de até quatro anos de prisão. “Detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”, diz o artigo 302. A pena pode ser aumentada em um terço em caso de omissão de socorro.

Nas redes sociais, a Prefeitura Municipal de Goiana emitiu uma nota de pesar sobre a morte de Akilla Klyan. “É com imensa tristeza que a Secretaria de Educação do município de Goiana comunica o falecimento do aluno Akilla Klyan Francelino dos Santos, de apenas sete anos de idade. Neste momento de dor, expressamos nossas sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas da Escola Municipal Zilma Gemir Baracho [onde a vítima estudava]”, diz o comunicado.

Ajmal Rahmani saiu do Afeganistão há um ano pensando que encontraria paz na Ucrânia, mas agora foge novamente, desta vez para a Polônia, ao lado de milhares de refugiados, após o avanço das tropas russas.

"Eu fugi de uma guerra, venho para outro país e outra guerra começa. Muito azar", declarou o afegão de 40 anos, que entrou na Polônia com a mulher Mina, o filho Omar, de 11 anos, e a filha Marwa, de sete, que não se separa de um cachorro de pelúcia marrom.

A família aguarda ao lado de outros refugiados no posto de fronteira de Medyka pelos ônibus de transporte até o centro de abrigo na cidade vizinha de Przemysl.

Além de ucranianos, entre os refugiados há centenas de pessoas de outras nacionalidades, estudantes ou trabalhadores que vivem no país: afegãos, congoleses, marroquinos, indianos, equatorianos ou nepaleses.

"Trabalhei 10 anos para a Otan no aeroporto internacional de Cabul", explica Rahmani, que nasceu na capital afegã.

Ele decidiu abandonar o país quatro meses antes da saída das tropas americanas porque sentia que sua vida estava em perigo.

"Recebia ligações telefônicas em que ameaçavam meus filhos de morte. Eu contei no trabalho, mas ninguém quis ouvir, ninguém queria ajudar ou conceder um visto".

Assim, ele se exilou na Ucrânia, o único país que o acolheu, e se estabeleceu na cidade costeira de Odessa (sudoeste), no Mar Negro.

"Eu tinha uma vida boa no Afeganistão, uma casa, carro, um bom salário. Vendi tudo, perdi tudo", afirma. "Decidi partir por meus filhos, minha família, pela educação deles".

-- 1.110 quilômetros --

Na semana passada, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, ele teve que deixar tudo para trás novamente. A família percorreu os 1.100 quilômetros que separam Odessa da fronteira com a Polônia.

Os últimos 30 quilômetros foram percorridos em uma longa caminhada, consequência do gigantesco engarrafamento na rodovia.

"Quando chegamos, estava tanto frio", conta. "Peguei um cobertor para minha filha, mas pouco depois ela estava muito mal e a mãe começou a chorar".

Eles receberam ajuda de uma ambulância e a polícia de fronteira ucraniana permitiu a passagem da família.

"Tivemos sorte, havia mais de 50.000 pessoas na fronteira", afirma. "Todos estavam a pé, com os bebês, as malas, esperando sua vez. E, de repente, nos deixam passar na frente deles".

A polícia de fronteira da Polônia informou no domingo que mais de 213.000 pessoas entraram no país procedentes da Ucrânia desde o início da ofensiva russa.

Ajmal Rahmani e sua família, como todos os refugiados sem visto polonês, têm agora 15 dias para apresentar um pedido oficial e regularizar sua situação, explica Tomasz Pietrzak, advogado da ONG polonesa Ocalenie, que auxilia os refugiados. Um "prazo irrealista, dado o número crescente de refugiados", explica.

"A Polônia terá que modificar rapidamente esta legislação", considera Pietrzak.

Rahmani não esconde a preocupação com o futuro da família, mas as primeiras horas na Polônia o deixaram "animado".

"Nos receberam muito bem, as pessoas são muito amáveis, sorriem, deram doces para as criança. Uma boa dose de energia para o que está para acontecer".

Câmeras de segurança de uma padaria flagraram um homem fugindo a cavalo após roubar dois queijos do local. O caso ocorreu na cidade de Luziânia, em Goiânia, Goiás, e só foi descoberto após um funcionário conferir o setor de frios e notar a falta dos produtos, na última quinta-feira (20).

Ao verificar o sistema de câmeras do estabelecimento, o proprietário da loja confirmou o roubo e registrou um boletim de ocorrência. De acordo com o portal G1, até a manhã desta segunda-feira (24) a polícia não havia identificado o suspeito.

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Nas imagens de segurança, o homem que comete o crime aparece usando um boné amarelo e uma camisa preta. Após sair do estabelecimento com os produtos, ele esconde na roupa e foge do local em um cavalo.

 Josiel José de Amorim Silva, um jovem de 25 anos, foi morto a facadas na noite da última sexta (2), em Garanhuns, no agreste pernambucano. Segundo informações iniciais da Polícia Civil, a vítima foi morta após uma briga. Durante a fuga, três suspeitos deixaram o local a cavalo, tendo ainda atropelado uma criança de idade não informada, que ficou gravemente ferida e foi encaminhada para um hospital.

Antes da ocorrência, a vítima tinha a um bar. No local, houve uma discussão e Josiel esfaqueou um desconhecido, que reagiu e o assassinou a facadas. Antes de morrer, o jovem foi derrubado por dois homens a cavalo, que fugiram do local com o suspeito de homicídio.

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A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar a autoria do ato delituoso.

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