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A Advocacia-Geral da União anunciou, nesta quarta-feira (6), a criação de uma força-tarefa para apurar desvios de agentes públicos e promover a reparação de eventuais danos causados por decisões proferidas pelo 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito da “Operação Lava Jato”. A medida cumpre uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

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Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, será dado cumprimento à decisão e “uma vez reconhecidos os danos causados, os desvios funcionais serão apurados, tudo nos exatos termos do que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal”.

O grupo a ser criado pela AGU analisará a conduta de procuradores da República e membros do Poder Judiciário durante a instrução e julgamento de casos da então “Operação Lava-Jato”. Após a devida apuração, poderá ser cobrado dos agentes públicos, em ação regressiva, o ressarcimento à União relativo às indenizações pagas, sem prejuízo da oportuna apuração de danos causados diretamente à União pelas condutas desses agentes.

Na decisão desta quarta, Toffoli diz: “Pela gravidade das situações estarrecedoras postas nestes autos, somadas a outras tantas decisões exaradas pelo STF e também tornadas públicas e notórias, já seria possível, simplesmente, concluir que a prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país”.

O Ministério da Justiça autorizou a prorrogação, por 90 dias, do emprego da força-tarefa em apoio ao governo do Estado de Pernambuco, para exercer atividades de instrução, adestramento, nivelamento de procedimentos e apoio nos serviços de guarda, vigilância e custódia de presos.

O período compreendido pela autorização é de 25 de julho a 22 de outubro de 2023.

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As polícias Civil e Militar de Goiás criaram uma força-tarefa para encontrar Ramon de Souza Pereira, que é suspeito de matar as duas filhas, de 4 e 8 anos, na tarde da segunda-feira, 22. Os corpos das crianças foram encontrados pela Polícia Militar carbonizados dentro de um carro na rodovia GO-462, em Santo Antônio de Goiás, que fica a 40 minutos de Goiânia.

Segundo os avós maternos das crianças, que abordaram o delegado Humberto Teófilo em um semáforo na capital, Ramon havia dito que mataria as crianças por causa de uma alegada traição da esposa.

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"Ele teria colocado um rastreador no carro da mulher e, pouco antes das 16h, flagrado a esposa com outra pessoa. Depois de espancar a mulher, pegou o carro dela e foi para a escola pegar as filhas", relatou o delegado. Isso aconteceu por volta das 17h e da escola ele seguiu com as filhas rumo a Santo Antônio de Goiás.

A mãe das crianças ligou para os pais para contar o que aconteceu e que não sabia para onde Ramon havia levado as crianças. Os avós ligaram para Ramon e ele disse que ia matar as filhas "por vingança" e que "elas iriam para o céu". O avô gravou a ligação.

Às 18h30 a Polícia Militar encontrou os corpos carbonizados. Perto do carro havia manchas de sangue e uma faca, o que levou a polícia a suspeitar que Ramon esfaqueou as filhas antes de colocar fogo. Os corpos estão sendo periciados. Ramon Pereira continua foragido e a sua defesa não foi localizada pela reportagem.

O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado, com apoio das Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, abriu na manhã desta quarta-feira (10) uma operação para prender preventivamente 228 investigados supostamente ligados a diversas facções criminosas - entre elas ao PCC - e a crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A ofensiva ainda vasculha 223 endereços em 13 Estados - Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em São Paulo, foi preso um dos líderes da "Sintonia Final" do Espírito Santo.

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As diligências são executadas por mais de mil agentes das forças de segurança, 43 promotores de Justiça e 40 servidores de Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, a operação visa desarticular "organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetuar prisões de seus integrantes e coletar provas" para abastecer investigações em curso em diferentes unidades do MP.

O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado foi criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, em resposta ao assassinato do promotor de Justiça de Minas Francisco José Lins do Rêgo Santos por uma facção criminosa.

O grupo é presidido pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo. O órgão coordena a ofensiva aberta nesta quarta-feira. Em São Paulo, as diligências ocorrem na capital, em Santana de Parnaíba, Jacareí e São Vicente.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, divulgou na manhã desta segunda (9) um endereço de e-mail para que a população possa enviar denúncias sobre os atos terroristas ocorridos no último domingo (8), em Brasília (DF). 

Antes mesmo da criação do e-mail pelo Governo vários internautas já estavam divulgando imagens de pessoas que participaram dos atos de vandalismo e depredação na Praça dos Três Poderes, no último domingo (8). Agora, as denúncias podem ser concentradas no canal oficial: denuncia@mj.gov.br.

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Após os atos que destruíram palácios e prédios públicos em Brasília, o ministério disse em nota que "não haverá conivência com o crime e que todos os responsáveis responderão na forma da Lei”.

O Brasil caiu na avalição de como os governos têm implementado o tratado internacional de combate à corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), assinado em 2002. O levantamento feito pela Transparência Internacional mostra preocupação em relação ao descumprimento de diretrizes anticorrupção diante do desmonte de órgãos de fiscalização. 

A situação do Brasil fez com que a organização, através do Grupo de Trabalho Antissuborno (WGB), criasse pela primeira vez na história um subgrupo para acompanhar o país de perto. O estudo cita a interferência do Executivo nos órgãos de combate à corrupção, a perda da autonomia da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, o fim das Forças-Tarefa e a falta de transparência das gestões. 

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"Bolsonaro mudou o comando da Polícia Federal quatro vezes desde assumindo o poder, alegadamente com o objetivo de exercer mais controle sobre a agência de aplicação da lei. Em todos, pelo menos 18 funcionários em funções-chave na Polícia Federal têm sido o alvo do governo entre 2019 e 2022", aponta o documento. 

A queda de investigações abertas, de processos instaurados e de condenação em casos de suborno transnacional fizeram com que o Brasil deixasse de ser considerado um país "moderado" para "limitado" em relação a implementação de mecanismos anticorrupção. 

"O Brasil vinha em uma trajetória de melhoria significativa na classificação do relatório de 2018 (saltando duas categorias, de "nenhuma aplicação" para "aplicação moderada"), estabilização no de 2020 (se manteve como "moderado") e agora um retrocesso no relatório de 2022 (aplicação limitada)", complementa a análise, que caracteriza o atual PGR, Augusto Aras, por suas omissões e falta de vontade de investigar funcionários de alto nível do governo federal. 

A adesão à OCDE é um dos focos da política externa de Jair Bolsonaro (PL), mas, para isso, precisa provar que tem respeitado as orientações da Convenção contra o Suborno de Agentes Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais da organização. 

O ex-ministro de turismo Gilson Machado Neto informou nas suas redes sociais que uma equipe do governo federal chegará no Recife neste domingo (29), para dar suporte às famílias afetadas pelas chuvas.

De acordo com postagem, o ex-ministro conversou com o presidente Jair Bolsonaro (PL), com o atual ministro de turismo Carlos Brito e o ministro de cidadania Ronaldo Bento, sobre às famílias afetadas pelas fortes chuvas que marcam a Região Metropolitana do Recife (RMR), neste sábado (28).

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A prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, promete montar uma força-tarefa neste fim de semana para garantir o cumprimento do decreto municipal que proíbe a realização de apresentações de música ao vivo no Sítio Histórico e a utilização de equipamentos de som mecânico e eletrônico.

Além disso, o trabalho também irá focar no cumprimento dos protocolos contra Covid-19, como uso de máscaras e distanciamento social. A iniciativa será integrada por Guarda Municipal, Controle Urbano, Vigilância Sanitária, Agentes de Trânsito e a Polícia Militar. 

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O efetivo total previsto é de cerca de 60 funcionários em cada dia. O ponto de partida será neste sábado (5), às 19h, na Secretaria de Segurança Cidadã, na Avenida Santos Dumont, Varadouro. De lá, a equipe segue fazendo rondas pelo Sítio Histórico. No domingo, partirão do mesmo local, sendo que às 17h. Nos dois dias as atividades seguirão até meia-noite.

O secretário de Segurança Cidadã, Pereira Neto, reforça que a conscientização de todos é fundamental. “Nossa prioridade é a vida, a saúde das pessoas. Estamos reforçando nossa estratégia no sentido de garantir o cumprimento das medidas para que possamos vencer esse período de pandemia da Covid-19”, pontua.

Decreto

A Prefeitura de Olinda emitiu um decreto nesta quinta-feira (3), que proíbe a realização de apresentações de música ao vivo e a utilização de equipamentos de som mecânico e eletrônico no Sítio Histórico nos fins de semana. 

A decisão vale para estabelecimentos comerciais, em especial nos bares e restaurantes, nas ruas e áreas externas de residências. A finalidade é evitar aglomerações de pessoas e, por via de consequência, reduzir o contágio da população local e dos turistas, pela Covid-19 e pelo vírus H3N2.

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado acionou mais uma vez o Tribunal de Contas da União visando a apuração do orçamento secreto, o esquema de sustentação do governo Jair Bolsonaro no Congresso revelado pelo Estadão, agora propondo a instauração de uma força-tarefa entre a corte de contas e o Ministério Público Federal para investigar o caso. Segundo Furtado, a execução dos repasses pode não só configurar irregularidade administrativa, mas também caracterizar crime de desobediência, o que justificaria a atuação conjunta dos órgãos de controle.

Em representação elaborada nesta terça-feira, 16, Furtado destacou ainda que a parceria entre o TCU e a Procuradoria já ocorreu 'inúmeras vezes' no âmbito da Operação Lava Jato. Apontada como uma grande ofensiva contra a corrupção no País, a operação hoje é tímida e foi perdendo espaço que tinha no discurso do presidente Jair Bolsonaro. No ano passado, o chefe do Executivo chegou a afirmar que 'acabou' com a Lava Jato porque, segundo ele, "não há mais corrupção no governo".

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A indicação de Furtado com relação ao crime de desobediência tem relação com a execução dos recursos do orçamento secreto mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu, integral e imediatamente, a distribuição de emendas de relator até o final de 2021, e ainda determinou que o governo dê "ampla publicidade" aos ofícios encaminhados por parlamentares em 2020 e 2021 para alocação dos recursos em seus redutos eleitorais.

Como mostrou o Estadão, senadores acionaram a corte máxima para apurar suposto descumprimento decisão dada pela ministra Rosa e referendada pelo colegiado.

Na nova representação ao TCU, Furtado ainda reforça um pedido que já havia feito à corte, buscando a identificação e o afastamento dos 'responsáveis', no âmbito do Governo Federal, pela execução das emendas relator. No documento enviado na última sexta-feira, 12, ao tribunal, o subprocurador apontou 'grave falha' na execução das emendas, destacando que os responsáveis por tal processo 'deveriam ter se negado a praticar ou impedido' tais atos.

Durante uma força-tarefa de repressão à milícia, equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), impediram a execução de uma vítima na comunidade Jesuítas, em Santa Cruz, na Zona Oeste fluminense. O flagrante ocorreu nessa terça-feira (16). Segundo a PC-RJ, a mulher estava amarrada e prestes a ser queimada viva por milicianos ligados a Danilo Dias Lima, o "Tandera", um dos mais perigosos do estado. Foram apreendidos galões de combustível que seriam utilizados no crime, mas o estado de saúde da vítima não foi revelado.

Naquela região, os agentes também localizaram a residência do líder da quadrilha. Na força-tarefa, 16 pessoas foram presas, incluindo o criminoso “Artilheiro”, responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão pelo crime de homicídio. As investigações apontam "Artilheiro" como um dos matadores da milícia, responsável pelas execuções e ocultação dos cadáveres. Os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.

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A operação tem como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

A ação é resultado de investigações e trabalho de inteligência da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Delegacia Fazendária (Delfaz) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio de informações do Disque Denúncia.

Os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente, vice-presidente e relator da CPI da Covid, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) entregaram nesta quarta-feira, 10, ao Ministério Público de São Paulo cópia do relatório final aprovado pela comissão parlamentar. O material deve subsidiar as investigações sobre a conduta da Prevent Senior na pandemia.

Os parlamentares estiverem na sede do MP, na região central da capital paulista, onde se reuniram com o procurador-geral de Justiça do Estado, Mário Sarrubbo, e com os promotores responsáveis pela investigação que atinge a operadora de planos de saúde nas esferas cível e criminal.

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Ao encerrar os trabalhos no mês passado, a CPI da Covid sugeriu o indiciamento de oito médicos da Prevent Senior, do diretor-executivo Pedro Benedito Batista Júnior e dos donos da empresa, os irmãos Fernando e Eduardo Parillo. Os crimes imputados são tentativa de homicídio, perigo para a vida ou saúde de terceiros, falsidade ideológica, omissão de notificação de doença e crime contra a humanidade.

Parte do material levantado pela comissão parlamentar, responsável por revelar as primeiras suspeitas de irregularidades envolvendo a Prevent Senior, começou a ser compartilhado com o Ministério Público ainda em setembro, quando Sarrubbo instituiu uma força-tarefa para investigar se a operadora deve ser responsabilizada por tratar pacientes com remédios ineficazes contra a covid-19, pressionar médicos a prescreverem esses medicamentos e ocultar mortes de um estudo interno sobre o 'kit covid'. Agora, o MP tem em mãos a íntegra dos documentos obtidos pelo Senado Federal, que somam mais de 1 terabyte em arquivos.

O conteúdo relacionado ao caso Prevent Senior foi distribuído à força-tarefa que investiga a empresa, enquanto outras possíveis linhas de investigação serão analisadas pelo gabinete do procurador-geral da Justiça. Sarrubbo também estuda reforçar o grupo de trabalho que se debruça sobre a conduta da operadora de planos de saúde.

"A partir desses subsídios a ideia é que a investigação avance", disse o chefe do MP paulista. Ele também afirmou que recebeu 'informações estarrecedoras' da CPI da Covid.

Entre as possíveis novas frentes de investigação, estão sendo avaliadas, por sugestão dos senadores, a abertura de apurações sobre o FIB Bank, que tem sede na capital paulista e foi usado como garantidor do contrato de compra da vacina indiana Covaxin.

Os senadores estão na capital paulista para cumprir uma agenda robusta que também inclui visita, na tarde de hoje, à Câmara Municipal de São Paulo, onde os vereadores criaram a própria comissão parlamentar para apurar o caso Prevent Senior.

Na esfera crível, o Ministério Público de São Paulo sugeriu à Prevent Senior um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que proíbe o uso off-label do kit-covid. O acordo foi assinado no último dia 22. Na avaliação de Sarrubbo, em uma primeira análise, os documentos compartilhados pela CPI da Covid não devem comprometer o termo.

Na seara criminal, a investigação da força-tarefa do MP está na fase de colheita de depoimentos. Os procuradores ouvem médicos, pacientes e familiares de vítimas do novo coronavírus. O interrogatório dos dirigentes da Prevent Senior deve ser marcado na fase final da investigação, quando os membros do MP terão mais subsídios para questioná-los sobre os achados do inquérito.

O ex-juiz Sérgio Moro se filiou ao Podemos, nesta quarta-feira (10), e durante seu primeiro discurso como presidenciável, além de se colocar à disposição do povo brasileiro e criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – de quem era aliado, ele afirmou que o seu projeto político pretende criar uma espécie de força-tarefa para a erradicação da pobreza.

"Uma das prioridades do nosso projeto será erradicar a pobreza, acabar de vez com a miséria. Isso já deveria ter sido feito anos atrás. Para tanto, precisamos mais do que programas de transferência de renda como o Bolsa Família ou o Auxílio Brasil. Precisamos identificar o que cada pessoa necessita para sair da pobreza", declarou o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, fazendo uma leve crítica aos governos atual e do PT.

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"E, como medida prioritária, sugerimos a primeira operação especial: a criação da Força-Tarefa de Erradicação da Pobreza, convocando servidores e especialistas das estruturas já existentes. Ela será uma força-tarefa permanente e atuará como uma agência independente e sem interesses eleitoreiros, com a missão de erradicar a pobreza no país", emendou Moro.

Ainda na ótica do presidenciável, "muita gente pensa que isso é impossível, como diziam que era impossível combater a corrupção. Não é, e nem precisa destruir o teto de gastos ou a responsabilidade fiscal para fazê-lo. Nós podemos erradicar a pobreza e esse é o desafio da nossa geração”.

Uma força-tarefa de 500 técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) fiscaliza nesta segunda-feira, 8, a situação de escolas estaduais e municipais com a retomada das aulas presencias na rede pública. As visitas surpresas acontecem em 348 cidades. Ao todo, 486 unidades de ensino são alvo da ação.

A vistoria inclui inspeções nas áreas de transporte, merenda, higiene, estrutura física, equipamentos, cuidados sanitários, material didático, uniformes, frequência escolar, alunos matriculados e curso de aperfeiçoamento a professores. Em uma das escolas, os técnicos encontraram uma garrafa de refrigerante no lugar do extintor de incêndio. Outra irregularidade identificada foi o transporte de passageiros que não são estudantes pela empresa contratada para levar os alunos às aulas.

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A partir da ação, o tribunal vai produzir um relatório gerencial parcial e outro relatório consolidado, com dados segmentados e regionalizados, que será encaminhado aos conselheiros responsáveis por processos ligados às escolas fiscalizadas. Todas as prefeituras e órgãos estaduais serão notificadas a corrigir e prestar esclarecimentos detalhados sobre cada caso.

Levantamento do tribunal aponta que, em setembro, havia 3.345.385 alunos matriculados na rede estadual de ensino. Segundo as informações prestadas pelo governo paulista, 5.383 escolas estaduais estavam funcionando normalmente, ao passo que 47 permaneciam fechadas em razão das restrições impostas pela pandemia. Ainda de acordo com os dados, cerca de 20% dos alunos não usaram as plataformas de ensino à distância implementadas como alternativa para a manutenção do aprendizado durante o fechamento das escolas.

Em setembro, 93% dos municípios fiscalizados pelo TCESP declararam possuir um plano de retomada das aulas presenciais. No período, 59,32% das escolas municipais estavam com seu funcionamento normal enquanto 7,76% informaram que as aulas presenciais estavam totalmente paralisadas e 32,92% parcialmente suspensas, informa a Corte de Contas.

Um total de 99,38% dos municípios também afirmou que, no período, adotou medidas educacionais de emergência para mitigar os impactos sobre a aprendizagem. Os dados revelam que 91% disseram ter um plano de enfrentamento da pandemia elaborado pela Secretaria Municipal de Educação.

Realizadas desde 2016 pela Corte de Contas paulista, as fiscalizações ordenadas são realizadas sem aviso prévio. Em seis anos, já foram 36 ações do tipo, na qual os agentes da fiscalização saem a campo ao mesmo tempo, em diversos locais do Estado, para avaliar não só a legalidade, mas também a qualidade do emprego de recursos em políticas e serviços públicos em diversas áreas da Administração.

A cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, terá neste fim de semana ações integradas de segurança. No sábado (23), a força-tarefa, comandada pela Secretaria de Segurança Cidadã de Olinda, executa a “Operação Convivência pela Vida”, atuando nas feiras e mercados espalhados no território do município e, em um segundo momento, no Alto da Sé e regiões próximas.

Entre as finalidades, a observação de medidas sanitárias, evitando aglomerações, o cumprimento do distanciamento social e o uso de equipamentos de proteção individual.

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No mesmo dia, o Sítio Histórico, principalmente o Alto da Sé, também terão intervenções com o objetivo de incentivar o turismo local, além de impulsionar o comércio e movimentar a economia local. 

A faixa litorânea será foco da Prefeitura de Olinda no domingo (24), onde as fiscalizações devem focar no desempenho deste período de retomada gradativa das atividades, ainda com os cuidados necessários em meio a pandemia da Covid-19.

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) de São Paulo - formado por integrantes da Secretaria da Fazenda e do Planejamento, do Ministério Público Estadual e da Procuradoria Geral do Estado - abriu na manhã desta quarta-feira, 22, a Operação Cavalo-Marinho no encalço de um dos maiores estaleiros da América Latina, o Intermarine. A ofensiva mira suposta fraude fiscal estruturada no ramo de embarcações de luxo, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a força-tarefa, o estaleiro - principal alvo da ação - é responsável por uma dívida superior a R$ 54 milhões com o Estado de São Paulo e de aproximadamente R$ 490 milhões com a União - "fruto de contumaz e sistemática inadimplência tributária e uma sofisticada blindagem patrimonial", diz a força-tarefa.

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A operação vasculha 19 endereços em Osasco, São Paulo, Barueri, Itupeva, Jundiaí e Mairiporã.

Participam da ofensiva, 16 promotores de Justiça, 11 servidores do Ministério Público, 45 agentes fiscais de Renda, 19 procuradores do Estado, 16 procuradores da Fazenda Nacional, além de 41 equipes das divisões de Captura e Garra da Polícia Civil e de policiais militares do Estado de São Paulo.

De acordo com as investigações, a fraude tinha início com a inserção de 'laranjas' na estrutura societária das empresas do grupo sob suspeita.

Uma dessas pessoas interpostas é um conhecido cavaleiro, diz a força-tarefa, o que acabou gerando o nome da ofensiva. 'Cavalo-Marinho', faz referência à "conjunção da atividade náutica com a prática do hipismo".

Além disso, o Cira suspeita que a venda das embarcações ocorria com "substancial subfaturamento".

Outro lado

A reportagem busca contato com o estaleiro e deixou espaço aberto para manifestação.

Ainda sem vacinas para todos, sem um plano nacional eficaz de combate ao novo coronavírus e respondendo atualmente por um terço de mortos pela Covid-19 no mundo, o Brasil foi classificado pelo médico americano Anthony Fauci como um país em situação "muito grave" e que deveria considerar o lockdown.

Fauci, que é o líder da força-tarefa dos Estados Unidos contra a pandemia, prefere não tratar o Brasil como "ameaça" por conta de sua situação. No entanto, para conter os casos, o médico pontua que são necessários duas medidas: aumento da vacinação e adoção de medidas como lockdown.

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"Não há dúvida de que medidas severas de saúde pública, incluindo lockdowns, têm se mostrado muito bem-sucedidas em diminuir a expansão dos casos. Então, essa é uma das coisas que o Brasil deveria pensar e considerar seriamente dado o período tão difícil que está passando", argumentou Fauci à BBC. 

A brasileira especialista em biodefesa Luciana Borio integrará a força-tarefa contra o coronavírus anunciada nesta segunda-feira, 9, pelo presidente americano eleito Joe Biden. A equipe será responsável em elaborar um plano para a nova administração democrata combater a pandemia que já matou mais de 230 mil pessoas nos Estados Unidos.

Luciana Borio é brasileira, mas dedicou boa parte de sua vida profissional e acadêmica à construção de um programa de biodefesa nos Estados Unidos que prevê, entre outras coisas, a preparação para enfrentar uma pandemia. Nos últimos três anos, ela assistiu a um esvaziamento do sistema contra epidemias que ajudou a colocar de pé.

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Ela começou a trabalhar no governo americano na presidência de George W. Bush depois do atentado às Torres Gêmeas, em 2001, e de lá para cá assumiu cargos de liderança nos governos Barack Obama e Donald Trump. Foi diretora para preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional, que assessora a Casa Branca - órgão que foi extinto no governo Trump.

Em maio, em uma entrevista ao Estadão, Borio afirmou que houve uma mudança de direção com a atual administração. "Perdemos tempo nesses três anos", afirmou, à época.

Também ex-cientista chefe do FDA, agência reguladora de drogas e alimentos nos EUA, foi uma das vozes mais críticas à adoção da cloroquina como tratamento para a covid-19 antes de comprovação científica de sua eficácia. "Partiu meu coração ver como esse assunto foi tratado", disse, em maio.

"Não é a minha preferência ter políticos fazendo propagandas de medicamentos para o público, porque não são treinados para isso, mas é imperdoável ter membros da comunidade científica usando essas drogas sem os cuidados devidos nos pacientes", afirma.

Na época, ela rebateu o argumento de que os internados em situação crítica "não têm nada a perder" e portanto valeria à pena usar tratamentos não comprovados: "Isso pode fazer mal para pacientes que já estão em uma posição vulnerável. Mesmo os mais doentes têm muito a perder com mau uso de medicamentos".

Na entrevista, a especialista brasileira defendeu que o governo federal precisava coordenar esforços com o setor privado e com os Estados para poder combater a pandemia, o que não estava acontecendo nos EUA.

A cientista defendeu que o governo federal precisava ou ter assumido a responsabilidade de um fornecimento adequado de equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, adequados a uma pandemia, ou precisava ter comunicado isso muito claramente aos governos dos Estados.

Ela também explicou que não adianta ter vacina para produzir se não houver depois como administrar a vacina por falta de seringas ou de agulhas. "Todo esse planejamento é muito importante, apesar de não ser algo que recebe atenção como um programa contra armas biológicas", disse, na entrevista.

Carioca, Borio vive nos EUA desde os 17 anos. A cientista-médica fez seu MD na George Washington University. Completou residência na Weill Cornell Medical Center e se especializou em doenças infecciosas na Johns Hopkins University. Ela também cursou "critical care medicine" na National Institute of Health.

No ano passado, ela tinha saído do setor público para trabalhar na In-Q-Tel, uma empresa de investimento estratégico em tecnologia para defesa e segurança nacional. (Colaborou Beatriz Bulla)

Os mosquitos nas regiões próximas ao Rio Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, continuam incomodando os paulistanos e, desde o sábado (10), a Prefeitura afirma ter intensificado as ações de controle contra os insetos em pelo menos seis bairros. Por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza uma força-tarefa focada no combate aos pernilongos (Culex quinquefasciatus) e à dengue (Aedes aegypt).

Em nota oficial, a secretaria informa que as ações estão sendo realizadas na Lapa, Pinheiros, Itaim Bibi, Cidade Ademar, Campo Limpo (subdistritos Vila São Francisco, Jardim Santo Antônio, Várzea de Baixa e Vila Almeida) e Santo Amaro, que concentram 60% das reclamações enviadas ao SP 156. Nessas regiões, foram aplicados inseticidas e vermicidas com a técnica de Ultra Baixo Volume (UBV), que usa de 5 a 10 litros por hectare.

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Também no sábado, agentes da Saúde fizeram ações casa a casa em 46 quarteirões que margeiam o Rio Pinheiros afluentes, para orientar a população e eliminar os focos de criadouros de mosquitos. De acordo com a SMS, as ações de combate aos mosquitos são permanente e devem continuar ao longo das próximas semanas.

Desde agosto, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que também está monitorando as reclamações e aplicando inseticida, por meio de termonebulização.

Considerada pivô da demissão de oito procuradores da Lava Jato em São Paulo, no último dia 2, a procuradora Viviane Martinez assumirá sozinha os casos da operação a partir de hoje. Ela tem enfrentado dificuldade para montar uma nova força-tarefa, o que pode levar as investigações a serem redirecionadas para outras procuradorias.

Viviane foi acusada pelos procuradores demissionários de conduzir um "processo de desmonte" da Lava Jato desde que assumiu o 5º Ofício, responsável pela operação, em março. Os procuradores disseram que ela vedou novas delações e pediu adiamento de uma operação que atingiria o senador José Serra (PSDB-SP).

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Hoje, os últimos quatro procuradores demissionários se desligam da força-tarefa. Viviane já solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) autorização para se dedicar exclusivamente a casos da Lava Jato - antes ela dividia os trabalhos com outros processos. Segundo levantamento feito por Viviane, a Lava Jato concentra 255 processos. Nos bastidores do Ministério Público Federal (MPF), a atuação de Viviane é vista como uma forma de arquivar ou redistribuir casos para outros órgãos da Procuradoria, esvaziando a Lava Jato em São Paulo.

Segundo o MPF, as investigações da Lava Jato continuam em andamento, e a nova força-tarefa fará uma "avaliação do acervo de investigações".

Os planos de Viviane incluem chamar no máximo dois colegas para formar uma nova força-tarefa. Procuradores que se candidataram para integrar o grupo em julho retiraram seus nomes, segundo o Estadão apurou, após a renúncia coletiva. O único nome cotado para integrar a Lava Jato paulista é do procurador Paulo Henrique Cardozo, lotado em Oiapoque (AP). Um pedido de transferência foi enviado à PGR. Por nota, Viviane afirmou que foi realizada uma "consulta nacional" entre procuradores, sem informar a data.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O procurador Deltan Dallagnol, ex-chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, criticou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público que, nesta terça-feira, 8, lhe aplicou censura por publicações contra a eleição do ex-senador Renan Calheiros ao Senado Federal em 2018.

"O Conselho Nacional do MP me censurou hoje por ter defendido a causa anticorrupção nas redes sociais, de modo proativo, aguerrido e apartidário. Discordo da decisão, que ainda há de ser revertida", escreveu em sua conta no Twitter.

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A sanção imposta a Deltan, de censura, é a segunda pena mais grave que pode ser aplicada aos procuradores - logo após a advertência. Na prática, pode dificultar a promoção ou benefícios de carreira dentro da Procuradoria durante o prazo de um ano. A condenação também constará na "ficha" do procurador caso ele seja julgado novamente no Conselhão, que poderá aplicar penas mais duras.

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