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Felipe Massa se despediu da equipe Venturi nesta quinta-feira, ao fim de sua segunda temporada na Fórmula E, e deixou em aberto o seu futuro. O piloto brasileiro indicou que deve deixar a categoria de carros elétricos se não surgir uma oportunidade numa das equipes de ponta da competição.

"Vou seguir o meu rumo. Vou pensar. Logicamente eu adoro correr, adoro competir. Isso é o que eu sempre fiz na minha vida. E, se tiver uma oportunidade bacana, onde eu me divirta e onde eu tenha aquilo que eu quero, que é um carro competitivo para lutar por vitórias e pelo campeonato, aí eu vou pensar duas vezes em continuar", declarou o piloto.

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Massa encerrou sua segunda temporada na F-E apenas na 22ª colocação geral, com três pontos. Em sua estreia, na temporada anterior, foi até melhor, com o 15º posto e 36 pontos. Seu melhor resultado foi o terceiro lugar obtido na etapa de Mônaco no campeonato anterior, na casa de sua equipe. No total, ele disputou 24 corridas, sendo que em somente oito delas terminou entre os dez primeiros colocados.

"As duas últimas temporadas foram de aprendizado para todos nós e, infelizmente, por vários motivos, não alcançamos o que esperávamos. Apesar disso, foi muito divertido e desejo à equipe nada além de muita sorte para o futuro. Estou ansioso para anunciar meus planos futuros em breve", afirmou.

O contrato inicial de Massa com a Venturi era de dois anos, com opção de renovação por mais um. O ex-piloto de Fórmula 1, contudo, decidiu não seguir no time. "Sair de uma equipe nunca é uma decisão fácil de tomar. Deixamos boas memórias em conjunto e isso me deu a oportunidade de aprender algo completamente diferente do que estou acostumado", comentou.

A sexta temporada da Fórmula E foi encerrada nesta quinta-feira, com a sexta corrida seguida no aeroporto de Tempelhof, em Berlim. A concentração de provas na capital alemã - foram seis em apenas nove dias - foi a solução encontrada pela organização para finalizar o campeonato após longa paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus.

Cinco meses depois, a Fórmula E retorna nesta quarta-feira com "maratonas" dentro e fora da pista. No asfalto, pilotos e carros elétricos enfrentarão situação incomum no automobilismo: disputar seis corridas em apenas nove dias. Fora do traçado, os atletas vão manter a rotina de testes e de preocupação com a Covid-19. Dois casos já foram confirmados na competição. Um resultado positivo pode acabar com o campeonato de qualquer piloto do grid.

Pelas definições da F-E em meio à pandemia do novo coronavírus, um piloto com teste positivo perderá toda a série de corridas agendadas para os próximos dias, em Berlim. São seis provas, mais do que as cinco já disputadas no início da temporada, antes da paralisação da competição. No total, 1.421 pessoas já foram testadas no circo da F-E.

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"Fiz mais um teste ontem (segunda-feira), com medo. Foram diversos testes nas últimas quatro semanas. A preocupação de perder seis corridas seguidas atingiu todos os pilotos", admite Felipe Massa. "Já fiz o teste cinco vezes, sempre antes de viajar. Sempre dá aquele medinho", diz Lucas Di Grassi.

Preocupados com a saúde e também com o risco de perder o restante do campeonato, os dois brasileiros voltam à pista nesta quarta, às 14 horas (Fox Sports), para a primeira de seis corridas na pista do Aeroporto Tempelhof, em Berlim. A capital alemã vai receber provas também na quinta, e nos dias 8, 9, 12 e 13 deste mês.

"Eu não lembro de ter entrado numa 'maratona' como essa. Pelo menos não lembro de ter passado por uma situação como essa. Será super importante a preparação mental para corridas como essas", projeta o experiente Massa, vice-campeão mundial de Fórmula 1, em 2008. "Esses seis dias não serão fáceis para nós. Teremos que ficar bem concentrados."

Como se tornou frequente em diversas competições, a F-E montou uma "bolha" em Berlim para finalizar a temporada. E uma nova rotina foi criada para pilotos e equipes. "Por enquanto está uma situação bem estranha. Você fica naquela rotina de pista-hotel, pista-hotel, não pode fazer muita coisa, apesar de Berlim estar tudo aberto. Tem gente na rua e até manifestação pró-covid aqui. O que está muito fechado e restrito é o ambiente da F-E", comenta Di Grassi.

Vencedor da etapa de Berlim na temporada passada, o brasileiro diz que a torcida fará falta nesta reta final da competição. "Será estranho porque geralmente conseguimos ouvir o barulho do público, diferentemente do que acontece em outros campeonatos de automobilismo. Esse barulho vai fazer falta."

A ausência dos fãs não será a única mudança estrutural nas provas. Haverá menor número de pessoas na organização, como vem fazendo a Fórmula 1, por exemplo. Geralmente, a etapa disputada no aeroporto de Berlim suporta até 5 mil pessoas. Agora serão apenas 1.000. Cada time precisou reduzir seu estafe de 40 para 21 integrantes. Além disso, novos exames serão realizados durante os nove dias de disputa.

Além disso, ao longo da "maratona" o traçado em Berlim passará por mudanças. As duas primeiras corridas serão disputadas no sentido horário, ao contrário do que geralmente acontece nesta pista. No sábado e no domingo, o sentido mudará para anti-horário. E, nos dias 12 e 13, haverá alteração no próprio desenho do circuito, para aumentar a dificuldade para os pilotos.

Neste retorno, Massa e Di Grassi terão a companhia de Sergio Sette Câmara. O piloto brasileiro, contratado como reserva da equipe GEOX Dragon, será titular nesta série final de corridas da temporada. "Estou animado para começar este novo capítulo da minha carreira em Berlim com a GEOX Dragon. Estou confiante de que poderemos sair dessas duas primeiras corridas na zona de pontuação", diz Sette Câmara, que é reserva também na Fórmula 1.

Dono de um título na F-E, Di Grassi é o brasileiro com mais chances de faturar o troféu da temporada. O piloto da Audi ocupa o quinto lugar, com 38 pontos. Massa, da Venturi, é apenas o 19º. A liderança pertence ao português António Félix da Costa, da equipe DS Techeetah, com 67 pontos.

Companheiro de Lucas di Grassi na equipe Audi na Fórmula E, o piloto alemão Daniel Abt foi suspenso pela equipe nesta terça-feira por usar um "dublê" numa corrida virtual da competição. Ele deveria ter representado o time alemão na quinta etapa do "Race at Home Challenge" da F-E, no sábado, mas preferiu colocar um profissional do eSport em seu lugar.

Abt já pediu desculpas, no domingo, mas poderá sofrer consequências também nas provas reais do campeonato no retorno da temporada. "Integridade, transparência e compliance consistente diante das regras são as principais prioridades da Audi. E isso se aplica a todas as atividades da marca, sem nenhuma exceção", disse a tradicional empresa alemã, em comunicado.

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Abt foi desclassificado da competição e levou ainda uma multa de 10 mil euros (cerca de R$ 59 mil). O valor será doado a uma instituição de caridade. "Eu não levei a corrida tão a sério como deveria ter feito", disse o piloto alemão.

As suspeitas sobre a participação de Abt na corrida de sábado começou ainda mesmo durante a prova. Rivais, competindo cada um de sua casa, levantaram dúvidas sobre o desempenho do alemão. A organização da disputa, então, checou o endereço de IP do competidor que se apresentava como Abt e descobriu se tratar de Lorenz Hoerzing, um profissional do eSport.

A organização da Fórmula E adiou mais uma etapa da temporada em razão do coronavírus. Desta vez foi a corrida marcada para Roma, capital da Itália, país mais afetado pelo surto na Europa. A prova, marcada para o dia 4 de abril, está sem data definida no calendário do campeonato.

"Como consequência do caso de emergência sanitária em andamento na Itália e, de acordo com as definições estabelecidas no decreto ministerial sobre medidas para combater e conter a disseminação do Covid-19 no país, que inclui grandes eventos esportivos com multidões e espectadores nas proximidades, não vai ser mais possível organizar a etapa de Roma, em 4 de abril de 2020", registrou a F-E, em comunicado.

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A competição de carros elétricos, que conta com os brasileiros Felipe Massa e Lucas Di Grassi, anunciou que pretende avaliar nova data para a prova após consultar as entidades e autoridades envolvidas com a organização.

Trata-se da segunda etapa adiada em razão do novo vírus. Antes, a F-E adiara a prova marcada para Sanya, na China, no dia 21 deste mês. Antes, a organização já havia tirado a etapa de Hong Kong da temporada em razão dos seguidos protestos contra o governo local nos últimos meses.

A preocupação com o calendário, contudo, segue viva na categoria. Isso porque as próximas etapas serão na Europa e na Ásia, os dois continentes com mais casos de coronavírus. A corrida seguinte será em Paris, no dia 18 de abril. Depois, há provas marcadas para Seul, Jacarta e Berlim.

Em tempos de domínio quase absoluto da Mercedes na Fórmula 1, a Fórmula E vem se tornando um oásis de competitividade e equilíbrio no mundo do automobilismo, na opinião de Felipe Massa. O experiente piloto brasileiro, com 15 temporadas de F-1, acredita que a categoria de carros elétricos tem potencial para atrair mais público em um momento em que os fãs de corridas anseiam por pegas e disputas nas pistas.

"É um campeonato feito para ser diferente, só que é bem mais competitivo em relação à F-1. O mais lento na pista tem apenas um segundo a menos do que o líder. A possibilidade de vencer a prova e subir ao pódio existe para muitos pilotos e equipes", disse Massa ao Estado. "Isso torna o campeonato bacana, intenso, que é o que as pessoas querem ver nas corridas". Os carros atingem 220 Km/h. Não se compara à F-1, que anda na casa dos 330 km/h.

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Massa acabou de finalizar sua primeira temporada na Fórmula E, campeonato que será disputado pela sexta vez a partir de novembro. E o brasileiro não esconde a empolgação por participar da inovadora competição, que trocou o ronco dos motores a combustão pelos zumbidos quase inaudíveis dos quilowatts.

"Há mais oportunidades para todos brigarem pelo pódio. O nível do campeonato é muito alto, como acontece na Fórmula 1. Mas aqui os carros andam mais próximos", comentou o ex-piloto da Ferrari e da Williams. Na última temporada, finalizada com uma rodada dupla em Nova York, no dia 14, oito pilotos diferentes venceram as primeiras oito etapas da competição.

A falta de previsibilidade contrasta com os esperados triunfos da Mercedes e do inglês Lewis Hamilton na Formula 1. "É difícil comparar os dois campeonatos. Um carro da Fórmula E tem pneu de rua e quase nenhuma carga aerodinâmica. São mais pesados e as corridas acontecem nas ruas. No final das contas, tudo é diferente", afirmou.

Ainda tentando se adaptar aos carros elétricos, Massa obteve apenas um pódio em sua primeira temporada na F-E. Aconteceu na etapa de Mônaco, onde reside e também onde é a casa da sua equipe, a Venturi - comandada por Susie Wolff, que vem a ser esposa de Toto Wolff, chefe da Mercedes na F-1.

Longe de repetir as performances que exibia na principal categoria do automobilismo mundial, o piloto brasileiro admite que não obteve os resultados esperados. Mas evitou lamentar. "Foi um aprendizado a cada corrida. Fiquei feliz com o tanto que aprendi e melhorei desde a primeira prova", avaliou.

Ele terminou o campeonato na 15.ª colocação com 36 pontos, logo abaixo do suíço Edoardo Mortara. Seu companheiro de equipe somou 52. O grid contou com 22 pilotos durante a maior parte da temporada, que passou por cidades como Londres, Roma, Paris, Berlim e Hong Kong.

"Lógico que eu gostaria de estar me vendo numa posição mais para a frente. Aconteceram alguns problemas em corridas em que eu não tive a pontuação que deveria por conta de erros meus e da equipe. Também não tivemos o carro mais competitivo para estar brigando por vitórias", analisou.

Massa projeta performance superior no próximo campeonato, com início marcado para 22 de novembro, na Arábia Saudita. "Sem dúvida, me sinto muito mais preparado agora e espero que a gente tenha um carro mais competitivo, que possamos estar brigando intensamente pelas primeiras posições".

O brasileiro Lucas di Grassi começou mal a etapa de Nova York, que encerra a temporada 2018/2019 da Fórmula E. O piloto da Audi teve dificuldades ao longo dos treinos livres e da classificação e largará somente da 14ª posição no grid da primeira corrida do fim de semana, neste sábado, às 17h04 (horário de Brasília), nos Estados Unidos. A pole position ficou com o suíço Sebastien Buemi, da Nissan.

Di Grassi anotou o tempo de 1min11s080 e ficou atrás do seu principal rival, o francês Jean-Eric Vergne. O piloto da DS Techeetah, maior candidato ao título, vai partir do décimo posto, com o tempo de 1min10s933. Líder do campeonato e atual campeão, ele apresenta 32 pontos de vantagem sobre Di Grassi, o vice-líder da temporada. Os dois são os principais candidatos ao título, mas outros seis pilotos têm chances de faturar o troféu do campeonato.

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Brasileiro e francês tiveram a oportunidade de fazer uma disputa direta na primeira parte do treino classificatório, que divide os 22 pilotos em quatro grupos. Ambos estavam no primeiro time que foi para a pista. E Vergne deixou o piloto da Audi para trás. Mais cedo, Di Grassi já havia mostrado dificuldade na pista montada no Porto do Brooklyn, ao registrar apenas o 12º e o 16º tempos nos dois treinos livres.

Outro brasileiro na categoria, Felipe Massa também exibiu desempenho abaixo do esperado. O ex-piloto de Fórmula 1 registrou apenas o 21º e penúltimo tempo do treino e largará do pelotão traseiro no grid, após anotar 1min14s862 na única volta que cada piloto pode completar na primeira parte do treino. O brasileiro cometeu erro numa das últimas curvas do traçado, queimou pneu e perdeu tempo e a chance de avançar para a disputa da pole position.

A primeira posição do grid ficou com o suíço Sebastien Buemi, da equipe Nissan. Ele anotou a marca de 1min10s188, com quase meio segundo de vantagem sobre o segundo colocado, o alemão Pascal Wehrlein, da Mahindra, com o tempo de 1min10s600. O britânico Alex Lynn, da Jaguar, vai largar em terceiro, com 1min10s696.

Com os resultados do treino classificatório, Vergne ficou em situação mais favorável para confirmar o bicampeonato logo na primeira prova de Nova York - a segunda será neste domingo, no mesmo horário.

O francês pode ser campeão mesmo sem pontuar nesta primeira corrida do fim de semana. Basta que Di Grassi não passe do nono posto. Se terminar a frente do rival, Vergne garantirá a conquista sem sobressaltos. Largando atrás do adversário, o brasileiro terá a seu favor a boa reação exibida na etapa anterior. Na Suíça, ele partiu apenas do 19º lugar no grid e terminou em nono.

Veterano da Fórmula 1, da qual se aposentou no final de 2017, Felipe Massa conquistou o terceiro lugar da etapa de Mônaco da Fórmula E, neste sábado (11), e comemorou o seu primeiro pódio na categoria de carros elétricos do automobilismo mundial.

Estreante na Fórmula E depois de ter sido contratado pela equipe Venturi no fim do ano passado, o piloto brasileiro só ficou atrás do francês Jean-Éric Vergne, vencedor da corrida na tradicional pista de rua monegasca, e do britânico Oliver Rowland, segundo colocado.

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"É uma sensação fantástica. A corrida foi incrível, é a prova de casa para a equipe. Incrível sensação de anotar o primeiro pódio pela primeira vez, até porque foi em casa", comemorou Massa após conquistar a terceira posição.

No circuito de Montecarlo, Massa precisou segurar a pressão do alemão Pascal Wehrlein no fim da prova para assegurar o seu lugar no pódio, sendo que o seu carro chegou a ser tocado pelo monoposto do alemão na última volta.

Vergne, por sua vez, triunfou depois de ter largado da pole. Ele também sofreu pressão de Rowland, mas sustentou a ponta para conquistar a sua segunda vitória nesta temporada. Ele é o único com dois triunfos nesta temporada 2018/2019 e, com este em Mônaco, assumiu a liderança do campeonato, com 87 pontos. Ele ultrapassou o alemão André Lotterer, agora segundo colocado, com 82, enquanto o holandês Robin Frijns vem logo atrás, com 81.

Já o brasileiro Lucas Di Grassi acabou abandonando a prova deste sábado em Mônaco, mas ainda está na luta pelo título nesta reta final da temporada, que conta com mais quatro provas. Ele é o quinto na classificação geral, com 70 pontos.

A próxima etapa da Fórmula E está marcada para o dia 25 de maio, em Berlim, na Alemanha. Depois disso, o campeonato contará com provas em Berna, na Suíça, em 22 de junho, e Nova York, palco das duas últimas corridas do calendário, em 13 e 14 de julho.

Após se despedir da Fórmula 1, no fim de 2017, Felipe Massa tinha planos de fazer de 2018 um "ano sabático" em sua vida. Mas não foi o que aconteceu. O piloto até que descansou bastante na companhia da esposa Rafaela e do filho Filipinho, porém não ficou longe das pistas.

"Achei que ia ser um ano tranquilo, que eu ia ficar bastante tempo dentro de casa. Curti bastante. Mas eu não parei", afirma o piloto em entrevista ao Estado. "Quando eu estava na F-1, era difícil passar mais de uma semana em casa. E isso eu realmente consegui fazer agora, mas foi menos do que eu imaginava."

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Além de acertar sua entrada na Fórmula E, ele disputou duas etapas da Stock Car, no Brasil, e assumiu o cargo de presidente da Comissão Internacional de Karting, da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com a missão de desenvolver o kart pelo mundo. E ainda participou de diversos eventos de divulgação ligado à Fórmula 1.

Sem conseguir ficar longe do asfalto, o ex-piloto das equipes Ferrari, Williams e Sauber pilotou carros do time italiano, modelos 2006 e 2010, em eventos de divulgação em Suzuka, no Japão. Participou de eventos no GP de Mônaco, foi comentarista do canal italiano RAI no GP da Itália e executará a mesma função na corrida do Brasil, pela TV Globo.

Para ajudar na divulgação da prova disputada no Autódromo de Interlagos, Massa voltará a guiar uma Williams no Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro, no evento "F-1 nas ruas", bancado pelo patrocinador principal do GP do Brasil.

Felipe Massa vai dar a largada em um novo desafio em sua carreira a partir de terça-feira. No Circuito Ricardo Tormo, em Valência, o brasileiro vai participar pela primeira vez dos testes coletivos da Fórmula E, cuja quinta temporada terá início em dezembro. Será a primeira vez que o ex-piloto de Fórmula 1 poderá avaliar seu desempenho em comparação aos rivais em sua nova categoria. Mas, para tanto, terá que superar alguns obstáculos.

O primeiro deles será o "volante pesado" da competição de carros elétricos organizada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). "Um carro da Fórmula E, fisicamente, é muito mais tranquilo de pilotar do que um F-1. Só que você não tem noção de como é pesado o volante", revela o piloto em entrevista ao Estado. "A direção é pesada, o volante é maior. Precisa fazer bastante exercício físico para o braço. São duas categorias bem diferentes", ressalta.

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Em compensação, o esforço físico para o restante do corpo será menor, diz o piloto. Afinal, os carros da F-E são mais lentos. Tem velocidade máxima de 280 km/h porque só correm em circuitos de rua, mais estreitos, e com maior risco de acidentes. Um carro de Fórmula 1 pode superar 350 km/h atualmente.

Massa também aponta uma limitação peculiar aos monopostos de motor elétrico. Se na Fórmula 1 há a preocupação constante em poupar a borracha dos pneus, na F-E o desafio é economizar bateria. "A maior dificuldade é aprender a guiar o carro de um jeito que salve salvar o máximo possível de bateria durante a corrida. E não é pouca coisa que precisa salvar."

Na pista, outros desafios serão os pneus, mais próximos do que se utiliza normalmente nas ruas, e as disputas mais "quentes" entre os pilotos. "Os carros batem bastante. Eu vou ter que entender o jeito de guiar o carro, encostando nos outros da 'maneira correta'. Vai ser mais um aprendizado", prevê.

Desde que anunciou sua entrada na Fórmula E, ao acertar com a equipe Venturi, na metade de maio, Massa já participou de cerca de 20 dias de treinos em diferentes pistas. "Estava treinando praticamente toda a semana. Tive muito trabalho para me adaptar ao carro e terei ainda mais daqui para a frente", afirma. Mas ainda é cedo para avaliar seu desempenho na categoria, daí a expectativa para os testes na Espanha. "Será algo mais real, cada um com o seu carro. Aí saberemos como estamos em comparação aos outros pilotos."

A maior facilidade para Massa é a proximidade da fábrica da sua equipe, localizada perto da sua casa, em Montecarlo. "O simulador fica a cinco minutos andando da minha casa, em Mônaco. Eu não preciso mais pegar avião para ir para o simulador", brinca o piloto, que precisava viajar para Itália e Inglaterra na época da F-1 para visitar as fábricas da Ferrari e da Williams, respectivamente.

Empolgado com o novo desafio, o vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 2008 já aposta no futuro da categoria de carros elétricos. "A F-E é o futuro, não só como categoria mas também nas ruas. Logo a maioria dos carros nas ruas vão ser elétricos", diz Massa.

Ele admite que já faz esforço para trazer uma etapa para o Brasil. A meta inicial dos organizadores era realizar a corrida neste ano em São Paulo. Porém, a proposta de privatização do Anhembi, onde seria disputada a prova, fez o promotor da F-E, Alejandro Agag, recuar. "Já conversei com o Alejandro sobre o assunto. E o que eu puder fazer para ajudar, vou fazer com o maior carinho. Acho que a F-E tem tudo para estar correndo no Brasil."

A Arábia Saudita deverá ser o palco da estreia de Felipe Massa na Fórmula E. Nesta quinta-feira, os organizadores da categoria de automobilismo com monopostos movidos a energia elétrica, anunciaram a assinatura de um contrato para que Riad, a capital do país, receba a etapa de abertura da temporada 2018/2019, prevista para ocorrer em dezembro.

Nesta semana, Massa anunciou que assinou um contrato com a equipe Venturi para participar do próximo campeonato da Fórmula E. Isso significa que a primeira corrida da temporada 2018/2019 será também a estreia do brasileiro, quando a categoria também contará com uma nova geração de carros.

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"Levar as corridas para Riad para a primeira etapa da nova temporada é o cenário perfeito para a próxima fase do campeonato da Fórmula E," disse Alejandro Agag, o CEO da Fórmula E, que está em sua quarta temporada.

As datas da etapa da Arábia Saudita da categoria ainda não foram reveladas porque ainda é necessária a aprovação do calendário da temporada 2018/2019 pelo Conselho Mundial de Esportes a Motor da Federação Internacional de Automobilismo.

"A Arábia Saudita está olhando para o futuro e a Fórmula E é o automobilismo do futuro. É por isso que esta é uma oportunidade tão empolgante", disse o vice-presidente da Autoridade Geral de Esportes da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Turki AlFaisal Al Saud.

A Fórmula E conta atualmente com dois brasileiros, Lucas di Grassi, campeão na temporada passada, e Nelsinho Piquet, que levou o título no campeonato de 2014/2015.

Felipe Massa confirmou nesta terça-feira que disputará a próxima temporada da Fórmula E. Aposentado da Fórmula 1 desde o final do ano passado, o piloto usou as redes sociais para informar que competirá pela equipe Venturi.

"Fala galera, estou muito feliz em anunciar que hoje (terça-feira) dou inicio a uma nova fase na minha carreira, eu acabo de assinar com a equipe @venturi para correr a próxima temporada da @fiaformulae É um momento muito especial para mim, conto com a torcida de todos vocês que sempre me apoiaram muito", informou.

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Massa vinha desde 2016 com a intenção de competir na categoria que conta apenas com carros elétricos. O plano foi adiado pela extensão do contrato com a Williams para a disputa da Fórmula 1 em 2017. Como a temporada da Fórmula E começa no meio do ano, o brasileiro não teve como pleitear vaga na temporada atual, a 2017-18.

O criador e diretor executivo da Fórmula E, o espanhol Alejandro Agag, revelou em março o interesse de contar com o brasileiro e esperava que a parceria se concretizasse em 2020, quando a competição abrirá mais vagas e terá a entrada de duas novas equipes.

Massa, no entanto, antecipou as expectativas do chefe da categoria e assinou contrato com a Venturi por três temporadas. De acordo com a equipe, ele deve pilotar pela primeira vez o carro no final de maio, como teste para a próxima temporada.

Neste ano, Massa participou como convidado da corrida de duplas da Stock Car, disputada em março, na abertura da temporada. Também informou que poderia participar da Corrida do Milhão da categoria, que está marcada para 8 de agosto.

A Fórmula E conta com oito pilotos com passagens pela Fórmula 1, como os brasileiros Nelsinho Piquet e Lucas di Grassi, o alemão Nick Heidfeld, o francês Jean-Eric Vergne, o suíço Sebastien Buemi, entre outros.

A Venturi é uma equipe fundada pelo empresário Gildo Pallanca Pastor em sociedade com o ator norte-americano Leonardo DiCaprio. Atualmente, os dois pilotos da equipe fazem uma campanha ruim.

O suíço Edoardo Mortara ocupa a 11ª colocação na classificação geral, com 29 pontos, e o alemão Maro Engel aparece logo atrás, com 21 pontos. A quatro etapas do fim, o líder da atual temporada é o francês Jean-Éric Vergne, com 147 pontos.

Nelsinho Piquet terminou em sexto lugar a etapa de Santiago da Fórmula E, no último sábado, quando exibiu satisfação com o seu desempenho nesta nova disputa da novata categoria de carros elétricos. Embora tenha ficado fora do pódio, ele festejou o fato de que está conseguindo manter uma regularidade nestas primeiras provas do campeonato, que na capital chilena contou com o francês Jean-Eric Vergne como vencedor.

Com o resultado deste sábado, Nelsinho se manteve entre os cinco primeiros colocados na classificação da temporada, justamente em quinto lugar, com 33 pontos. "Sem dúvida, foi um belo início de temporada. Ficar entre os cinco em todas as corridas é nosso objetivo, e o pódio virá como consequência", ressaltou o filho do tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet.

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O piloto da equipe Jaguar terminou em sexto lugar nesta prova em Santiago depois de ter largado em quinto. "Foi um dia bom. O carro tem muito potencial, mais que eu imaginava para falar a verdade", disse o piloto, para depois apontar a necessidade de a sua equipe saber administrar as exigências e limitações do modelo elétrico.

"Quando parei no primeiro stint, provavelmente tinha energia ainda para dar uma volta. Então isso realmente mostrou a capacidade do carro. Agora temos que manejar a temperatura da bateria e a energia um pouco melhor. São os pontos que ainda precisamos aprimorar. Hoje as outras equipes fizeram melhor isso… Por isso algumas vezes eu estava rápido, mas em outras precisava diminuir o ritmo", explicou Nelsinho, primeiro campeão da Fórmula E, com o título obtido na temporada 2014/2015.

Vencedor da prova chilena, Vergne liderou uma inédita dobradinha da equipe Techeetah no pódio da Fórmula E com o alemão André Lotterer terminando em segundo lugar, enquanto o suíço Sebastien Buemi ficou na terceira posição pela Renault. O sueco Felix Rosenqvist, da Mahindra, e o inglês Sam Bird, da Virgin, completaram o grupo dos cinco primeiros, logo à frente de Nelsinho.

Outro brasileiro do grid da Fórmula E, Lucas di Grassi foi apenas o 17º colocado em Santiago por causa de novos problemas com o seu carro da Audi e segue sem pontuar nesta temporada, depois de ter faturado o título na edição passada da competição com um monoposto da Renault.

Com o triunfo deste sábado, Vergne chegou aos 71 pontos e se garantiu na liderança do campeonato, que terá a sua próxima etapa no dia 3 de março, na Cidade do México. Antes da corrida em Santiago, a temporada 2017/2018 da Fórmula E também contou com provas em Hong Kong e Marrakesh.

O brasileiro Lucas di Grassi ampliou a sua boa fase e venceu neste sábado a etapa de Paris da Fórmula E, categoria de automobilismo com carros de monopostos movidos exclusivamente a energia elétrica, ampliando a sua vantagem na liderança da temporada 2015/2016.

A vitória nas ruas de Paris foi a terceira de Di Grassi em sete provas realizadas, sendo a segunda consecutiva - seria a terceira seguida se o brasileiro não tivesse sido desclassificado na etapa da Cidade do México. Além disso, ele foi outras três vezes ao pódio, o que o deixa na liderança do campeonato, com 126 pontos.

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Di Grassi agora tem 11 de vantagem para o suíço Sebastien Buemi, que neste sábado terminou a etapa de Paris na terceira posição, logo atrás do francês Jean-Éric Vergne. O terceiro colocado na classificação é o britânico Sam Bird, com 82 pontos, que encerrou a prova francesa em sexto lugar.

O brasileiro Bruno Senna terminou a prova na nona posição, o que o levou aos 24 pontos, apenas em 12º lugar na classificação geral. Já Nelsinho Piquet, que foi campeão da última temporada da Fórmula E abandonou a prova em Paris e faz um campeonato ruim, ocupando somente a 15ª colocação, com quatro pontos.

Segundo colocado do grid da etapa disputada pelas ruas de Paris, Di Grassi saltou para a liderança logo na largada, ultrapassando o pole Sam Bird, que também viu Jean-Éric Vergne ganhar sua posição. Depois disso, o brasileiro não teve a sua liderança ameaçada, enquanto os demais pilotos fizeram uma disputa intensa pelas posições no pódio.

Vergne teve disputa intensa com Bird pela segunda posição e conseguiu sustentá-la, enquanto o britânico cometeu um erro quando lutava para manter o terceiro lugar e acabou perdendo várias posições, caindo para a sexta, atrás também dos franceses Nicolas Prost e Stéphane Sarrazin e logo à frente do holandês Robin Frijns e do português Antonio Felix Costa. A lista dos dez primeiros foi completada pelo alemão Daniel Abt.

A próxima etapa da Fórmula E vai ser disputada em Berlim, no dia 21 de maio, num circuito de rua. No ano passado, a prova foi vencida pelo belga Jérôme d'Ambrosio.

O brasileiro Lucas di Grassi venceu a etapa de Long Beach, nos Estados Unidos, e assumiu a liderança do campeonato de pilotos da Fórmula E. O resultado serviu como redenção para o piloto após o abandono da prova anterior, no México. Bruno Senna terminou em quinto e Nelsinho Piquet não completou a corrida.

Di Grassi foi a 101 pontos no torneio e deixou para trás o suíço Sébastien Buemi, com 100. Buemi fez a melhor volta da corrida (que vale dois pontos), mas errou em uma ultrapassagem e bateu em Robin Frijns, terminando em 16.º.

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Após largar em segundo lugar, Di Grassi partiu para cima de Sam Bird e manteve a perseguição até a 12.ª volta, quando conseguiu fazer a ultrapassagem e ainda soube que Buemi havia batido instantes antes.

No 23.º giro, Bird tentou dar o troco no brasileiro, mas errou sozinho e bateu na barreira de pneus. O acidente não danificou muito o carro e o britânico seguiu na corrida, mas caiu para a sétima posição e deixou o caminho livre para a vitória de Di Grassi.

Pouco antes do final, na 34.ª de 41 voltas dadas, Nelsinho Piquet passou muito rápido por cima de uma zebra, o carro decolou e acertou o muro muito forte, deixando o brasileiro fora da corrida e novamente sem pontuar na temporada.

O circo da Fórmula E agora ruma em direção à Europa. No próximo dia 23, acontece a etapa de Paris, na França, a sétima da temporada que tem 11 provas e termina com uma etapa dupla em Londres, no mês de julho.

O brasileiro Lucas di Grassi é o novo líder da temporada 2015/2016 da Fórmula E, categoria disputada por carros movidos exclusivamente a energia elétrica. Neste sábado, ele assumiu a dianteira da classificação ao vencer a etapa da Cidade do México, a quinta do campeonato.

Di Grassi já havia vencido uma corrida na competição, em Putrajaya, na Malásia, e repetiu o feito neste sábado, depois de largar da terceira posição na prova mexicana. O brasileiro agora soma 101 pontos, com seis de vantagem para o suíço Sebastien Buemi, que encerrou a prova na terceira posição, logo atrás do belga Jérôme D'Ambrosio.

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Agressivo, Di Grassi conseguiu ultrapassar o francês Nicolas Prost antes do pit stop obrigatório para assumir a segunda posição. Depois, logo no seu retorno à pista, foi a vez de ganhar a posição de D'Ambrosio, que ele não teria ameaçada no restante da disputa.

Ainda mais que o belga foi bastante atacado por Buemi. Apesar disso, conseguiu sustentar a segunda posição, o que inclusive ajuda Di Grassi na luta pelo título da Fórmula E.

Os outros brasileiros tiveram desempenho ruim neste sábado na Cidade do México, ficando fora da zona de pontuação. Bruno Senna foi o 11º colocado, enquanto Nelsinho Piquet terminou a disputa na 14ª posição.

A sexta etapa da temporada 2015/2016 da Fórmula E vai ser disputada em 2 de abril, no circuito de rua de Long Beach, nos Estados Unidos.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) segue apostando na Fórmula E como laboratório de inovações tecnológicas da indústria automobilística. Nesta sexta-feira (27), a Fórmula E anunciou a criação de uma categoria satélite, que terá apenas carros pilotados por inteligência artificial, sem a presença de humanos no cockpit.

Pelo que explicou a Fórmula E, que trabalhará em parceira com a Kinetik, o novo campeonato também terá apenas carros movidos a energia elétrica e será chamado 'Roborace', numa soma de 'robô' com 'race' (corrida). Ou seja: corrida de robô. "A Roborace vai oferecer uma plataforma competitiva para soluções de pilotagem autônoma que estão agora sendo desenvolvidas por muitas indústrias automotivas e players tecnológicos, assim como em universidades de alta tecnologia", explicou a Fórmula E, em comunicado.

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Ainda de acordo com a categoria de carros elétricos da FIA, que recentemente iniciou sua segunda temporada, a ideia é que a nova competição entre no calendário 2016-2017, com cada uma das 10 equipes colocando dois carros no grid. A corridas da Roborace, de uma hora, seriam preliminares às da Fórmula E, nos mesmos circuitos.

Todos os 20 carros do grid seriam iguais, mas cada equipe usará algoritmos em tempo real e inteligência artificial para permitir a competição. "Nós passionalmente acreditamos que, no futuro, todos os carros do mundo serão assistidos por inteligência artificial e movidos a eletricidade", disse Denis Sverdlov, fundador da Kinetik e da Roborace.

O brasileiro Lucas di Grassi é o novo líder da temporada 2015/2016 da Fórmula E. Ele saltou à primeira colocação após duas etapas do campeonato neste sábado, ao vencer a etapa da Malásia, no circuito de rua de Putrajaya. O piloto da Audi Sport levou a melhor em meio a uma prova cheia de incidentes.

Com o resultado, Di Grassi pulou para 43 pontos, ultrapassando o suíço Sebastien Buemi, que havia vencido a primeira prova e tem 35, após ser o 12.º neste sábado. A terceira posição é do britânico Sam Bird, que chegou aos 24 pontos ao terminar em segundo na Malásia.

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Di Grassi e Bird dividiram o pódio com o holandês Robin Frijns, terceiro colocado. O brasileiro Bruno Senna foi o quinto na prova e ocupa a oitava colocação no campeonato, com dez pontos. Já Nelsinho Piquet somou seus primeiros pontos ao terminar em oitavo na Malásia e é o 12.º da temporada.

Neste sábado, Di Grassi largou na sexta colocação, mas se aproveitou de uma prova bastante turbulenta para assumir a ponta na 23.ª volta. Seu rival, Buemi, e Nicolas Prost tiveram problemas com o carro e abriram caminho para o brasileiro. Ele também contou com a batida de Jerome D'Ambrosio, que vinha na segunda colocação e já o incomodava.

"Você pode ver quão difícil estava a condição pelo tanto de areia que eu tenho nos olhos, o tanto de areia que eu tenho no carro", comentou. "Foi uma corrida extremamente dura, principalmente pela temperatura da bateria. Mas me orgulho de ter controlado melhor que os outros, fizemos um trabalho fantástico. O time fez um trabalho perfeito com a estratégia e merecemos a vitória, além da liderança do campeonato."

O Brasil volta a festejar uma vitória especial no automobilismo. Como o pai fez 35 anos atrás, em 1980, ao vencer a primeira prova na Fórmula 1, Nelsinho Piquet venceu, neste sábado (4), a etapa de Long Beach de Fórmula E. Com a vitória, Piquet se torna o sexto vencedor em seis provas da temporada da Fórmula E deste ano.

Nelsinho Piquet iniciou a corrida em terceiro lugar e saltou logo para a frente de Nicolas Prost e Daniel Abt, que fez a pole, de forma impressionante. Com Abt e Prost atrás, Jean-Éric Vergne foi rápido e passou outro brasileiro, Lucas Di Grassi. Nelsinho continuava na ponta.

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A corrida ganhou em emoção com a rodada de parada nos boxes, na volta 22. Enquanto Senna ficou na pista e foi para a liderança, Piquet conseguiu voltar antes dos outros primeiros colocados que também haviam parado. Abt perdeu a segunda posição para Vergne.

Na volta 32, Sébastien Buemi recebeu uma punição por ter usado mais energia que o permitido, deixando o caminho livre para Di Grassi assumir o terceiro lugar. Vergne, com boa vantagem na segunda colocação, não se aproximava de Piquet.

Como em 1980, quando Piquet venceu e Emerson Fittipaldi foi terceiro colocado, dessa vez a vitória de Nelsinho veio com Lucas Di Grassi completando o pódio. Além disso, Di Grassi reassumiu a liderança do campeonato com apenas um ponto de vantagem para Piquet, 75 a 74. O terceiro colocado da Fórmula E é Nicolas Prost, com 60 pontos.

O quarto lugar foi ocupado por Buemi, que conseguiu se manter pontuando bem sem correr tantos riscos, enquanto Bruno Senna garantiu a quinta colocação. Os três brasileiros ficaram entre os cinco melhores.

A próxima etapa da Fórmula E ocorre em 34 dias, em 9 de maio, no principado de Mônaco, em Monte Carlo, quando a categoria entra de vez no continente europeu.

Ex-piloto de Fórmula 1, o veterano Franck Montagny, de 36 anos, admitiu nesta quinta-feira (1°) que foi pego em exame antidoping realizado na etapa da Malásia da Fórmula E, nova categoria de monopostos movidos a energia elétrica. Em entrevista ao jornal francês L'Equipe, ele contou que testou positivo para um derivado da cocaína.

"A minha carreira pode ter terminado", lamentou o piloto, que confirmou o resultado do doping. "Quando fiz a análise percebi de imediato. Eu sabia que tinha acabado tudo. Fui para casa, contei aos meus pais, senti-me envergonhado", reconheceu, sem pedir contraprova do exame.

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Montagny deverá conhecer a sua pena nas próximas semanas e a expectativa é de uma dura punição da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O francês, que disputou a etapa de 2006 da Fórmula 1 pela Super Aguri, já não participou da etapa de Punta del Este (Uruguai) da Fórmula E, em dezembro, mas na ocasião não foi explicado o motivo da sua ausência.

Após três provas da temporada, a Fórmula E tem a liderança do brasileiro Bruno Di Grassi, que soma 58 pontos, contra 40 do suíço Sébastien Buemi e do britânico Sam Bird. Nicolas Prost, filho do francês tetracampeão do mundo, é o quarto, enquanto Nelsinho Piquet é o quinto. A próxima prova da temporada é em 10 de janeiro, em Buenos Aires.

O brasileiro Lucas di Grassi segue na liderança da Fórmula E, categoria de monopostos que estreia este ano no calendário internacional do automobilismo. Neste sábado, na terceira prova da temporada, manteve a regularidade ao ficar com a terceira colocação da etapa de Punta del Este (Uruguai), chegando pela terceira vez ao pódio.

A prova foi vencida pelo suíço Sébastien Buemi e o pódio contou com outro brasileiro, Nelsinho Piquet, em segundo. Todos os seis primeiros colocados foram ex-pilotos da Fórmula 1: Jarno Trulli, Jaime Alguersuari e Bruno Senna. Em sétimo completou Nicolas Prost, filho do francês tetracampeão do mundo.

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Com o resultado, Di Grassi chegou a 58 pontos, contra 40 de Bueni e do britânico Sam Bird. Prost é o quarto, com 24, enquanto Nelsinho aparece em quinto, com 22. O piloto da equipe Sport ABT já havia vencido em Pequim (China) e sido segundo colocado no circuito de Putrajaya, capital administrativa da Malásia.

"Três pódios em três corridas não é nada mal, vamos tentar manter essa média; claro que a meta é vencer sempre, mas vamos trabalhar para melhorar o carro, especialmente nos treinos classificatórios", comentou Di Grassi. A próxima prova da temporada é em 10 de janeiro, em Buenos Aires.

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