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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), recuperou, na noite dessa terça-feira (19), um veículo que havia sido roubado minutos antes ao lado da sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR. Na ação, foram recuperados outros dois carros e uma arma de fogo usados no assalto e presos três assaltantes.

Por volta das 18h30, equipes da PRF receberam informações de que um veículo roubado circulava nas proximidades da delegacia da PRF. Um policial rodoviário federal de folga, que estava na região, viu o carro e deu ordem de parada aos ocupantes. Os homens saíram correndo, entraram em outros dois carros que estavam próximos e fugiram.

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Outras equipes PRF realizaram buscas na região e encontraram os dois carros que estavam envolvidos no assalto e prenderam três assaltantes, no Parque Presidente. Equipes da PM-PR prestaram auxílio na captura dos criminosos.

Dentro de um dos carros, os policiais encontraram uma arma calibre 12 e cinco cartuchos. Os ocupantes haviam abandonado os veículos ao verem viaturas policiais circulando em sua busca.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que a vítima foi roubada pelos quatro criminosos, no cruzamento das avenidas Paraná e José Maria de Brito, centro de Foz do Iguaçu.

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A Polícia Federal foi acionada para verificar uma “possível ameaça de bomba” em uma aeronave da empresa Jet Smart que decolaria, na noite desse domingo (11), do Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), com destino a Santiago, no Chile.

De acordo com a PF, por volta das 21h, um dos passageiros informou à comissária de bordo que estava portando uma bomba. “Imediatamente, equipes da PF foram acionadas para iniciar os protocolos de segurança e de gerenciamento de crise”, informou, em nota, a PF.

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O aeroporto foi então fechado para pouso e decolagem e a aeronave foi evacuada e direcionada para um local afastado e seguro, onde foi analisado por uma equipe técnica.

“Foi constatado que o passageiro trabalha no ramo da hotelaria e estaria viajando a serviço, tendo sido detido, retirado da aeronave e levado para o posto da PF”, detalhou a PF. Após a verificação de que ele não havia artefato explosivo, o aeroporto foi reaberto e os passageiros foram liberados para embarcar.

O passageiro que disse ter a bomba foi preso em flagrante “por expor a perigo a aviação” e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, para a lavratura de sua prisão. Se condenado, poderá pegar até 5 anos de reclusão.

A Polícia Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego resgataram mais um trabalhador em condição análoga à escravidão. A vítima, de 74 anos, trabalhava em Foz do Iguaçu, no Paraná, em uma obra localizada no bairro Três Lagoas. A ação ocorreu nesta quarta-feira (10).

“Os policiais e os auditores constataram que o trabalhador estava submetido a condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva e servidão por dívida. Em cerca de um ano e meio de serviço, o empregado nunca havia folgado, gozado férias e nem recebido salários. Ele disse que laborava para quitar dívidas contraídas no mercado do seu patrão. No momento do resgate, a dívida dele era de quase R$ 7 mil”, informou, em nota, a PF.

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Segundo os investigadores, o empregador foi preso em flagrante “pelo crime de redução a condição análoga à de escravo” e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Se condenado, a pena pode chegar a oito anos de reclusão.

Um preso de 35 anos fugiu da Penitenciária Estadual IV, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na sexta-feira (2), um dia depois da inauguração da unidade prisional de segurança máxima, na quinta-feira (1º). A unidade faz a custódia de presos de maior periculosidade e tem capacidade para 732 presos, segundo o Governo do Paraná. 

O fugitivo foi resgatado e preso em seguida, nas proximidades da Perimetral Leste, obra que vai fazer ligação da nova ponte entre Brasil e Paraguai, a Ponte da Integração e a rodovia BR-277, segundo a polícia. Foi utilizado um drone com equipamento termal e a Unidade K9 (Canil do SOE) do Serviço de Operações Especiais (SOE) para a captura do rapaz. 

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A Polícia Penal declarou que um procedimento administrativo vai apurar o ocorrido. Não foram repassados detalhes de como a fuga ocorreu.

Ao noticiar a morte de criminosos durante um assalto em Foz do Iguaçu, o repórter Júnior Rocha, do Brasil Urgente do Paraná, fez uma paródia da música de Xuxa Meneghel, “Cinco Patinhos”. Celebrando a morte dos suspeitos, alvejados pela Polícia Militar durante confronto, o jornalista alterou a letra original da canção infantil e, sorrindo, indicou que os suspeitos estariam “queimando no inferno”. 

"Rapaz, essa notícia é tão boa, é tão maravilhosa que merece até uma música", disse Júnior no começo da reportagem, que foi transmitida ao vivo. Logo depois, ele começou a cantar: "Três bandidos foram assaltar uma residência aqui na fronteira, o Choque e a Rocam chegaram e pápápá, e os bandidos estão no inferno a queimar". 

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No meio da canção, Júnior ainda chegou a fazer gestos de arma e tiros, para simular a ação dos policiais com os suspeitos. Ao final da notícia, o repórter voltou a dar risadas e comemorar. Em suas redes sociais, Júnior Rocha compartilhou o vídeo da própria aparição na TV, com a legenda “PMPR sempre proporcionando encontros”. Ele se define como um homem a favor de “Deus, Pátria, Família, Armamento e Democracia”. É possível encontrar diversas fotos do jornalista segurando armas de fogo de grande porte. 

"É, a polícia não dá brecha e é claro, é pra glorificar de pé. Palmas! Parabéns, CHOQUE! Parabéns, ROCAM! Os cavaleiros de aço da Polícia Militar do Estado do Paraná. O bem venceu o mal", comentou, agradecendo à polícia por atirar nos suspeitos. 

O repórter ainda aproveitou para fazer uma comparação das munições com a Covid-19: "Eles saíram para meter bronca, só não contavam que a PM já estava de olho. Tentaram a sorte, mas é claro, levaram o azar. Vamos supor que eles morreram de Covid, a variante 5569 mm. Agora o satanás está recebendo os criminosos. Esses não assaltam mais!". 

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A Polícia Federal prendeu, em flagrante, um homem de 27 anos com grande quantidade de aparelhos eletrônicos no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (PR). O preso que nasceu na cidade pretendia embarcar para São Paulo, destino final das mercadorias.

A prisão realizada pelos policiais, na ontem à noite (15), ocorreu no balcão da companhia aérea, no momento em que o passageiro fazia a pesagem das bagagens que seriam despachadas.

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De acordo com a PF, os equipamentos estavam acondicionados em três malas. “Foram apreendidos 148 aparelhos eletrônicos, sendo 138 smartphones e 10 iPads, avaliados aproximadamente em R$ 600 mil”, informou.

Tanto o preso, como as mercadorias apreendidas foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para lavrar o auto de prisão em flagrante “pelo crime de descaminho, cuja pena pode chegar a 4 anos de prisão”.

A Polícia Civil do Paraná concluiu, nessa quinta-feira (14), que a morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda não teve motivação política. O inquérito indiciou o policial penal Jorge Guaranho por homicídio duplamente qualificado. 

A delegada Camila Cecconello qualificou o homicídio por motivo torpe e perigo comum a outras pessoas que estavam na festa de 50 anos da vítima. Os envolvidos não se conheciam e, segundo a Polícia, Guaranho agiu por impulso. 

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A investigação apontou que o crime foi causado por uma provocação que deu início a uma discussão por divergências políticas. Ainda assim, o caso não será registrado como crime de ódio.  

"É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Ele tinha a intenção de provocar. E a gente avalia que a escalada da discussão entre os dois fez com que o autor voltasse e praticasse o homicídio. Parece mais uma coisa que se tornou pessoal", afirmou Camila.

Desde o fim de semana passado, 17 pessoas foram ouvidas. A investigação concluiu que o acusado estava em um churrasco quando soube da festa de Arruda com o tema do PT, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), em Foz do Iguaçu. O policial bolsonarista teria recebido a informação de outro convidado do churrasco, que era funcionário do clube e tinha acesso às câmeras de segurança.

Guaranho foi até a festa para provocar Arruda e colocou uma música alta no carro exaltando o presidente Jair Bolsonaro. Uma discussão começou e Arruda jogou terra no policial, que deixou o local. Ele voltou minutos depois e começou a atirar no aniversariante. De acordo com o depoimento da esposa, o marido retornou por ter se sentido humilhado.

A perícia apurou que o policial penal deu quatro tiros e acertou dois em Marcelo. O tesoureiro do PT caiu no chão e respondeu com 10 tiros. Quatro atingiram Guaranho, que está internado. Ele teve a prisão preventiva decretada na segunda (11).

A esposa do policial penal Jorge Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, afirma que seu marido gritou 'Bolsonaro mito' diante dos convidados no aniversário que tinha como tema o ex-presidente Lula.

Jorge também era sócio do clube onde Arruda realizou sua festa de 50 anos no último sábado (9), e foi até o local para fazer ronda, ação que - segundo a esposa -, era de praxe ser feita pelos associados. 

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À TV RPC, a mulher, que não teve o nome divulgado pela reportagem, disse que o bolsonarista chegou no local tocando em seu carro uma música em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que dizia: "O mito chegou e o Brasil acordou".

A esposa aponta que, ao ouvir a música, os convidados da festa teriam se incomodado e reagido. "Quando ele falou 'Bolsonaro mito', a pessoa que estava lá dentro, que creio eu que era aniversariante, pegou terra e pedras e tacou no nosso carro", afirmou.

"O que motivou ele a voltar lá foi essa agressão, que ele se sentiu agredido, né, que ele se sentiu ameaçado, a família ameaçada. Então, por ele ter voltado lá, não tem nada a ver com Lula, não tem nada a ver com o Bolsonaro", complementa a esposa.

A polícia investiga se Guaranho foi até o local após ter tido acesso a imagem das câmeras do local e confirmar a temática petista da festa. O assassino está internado em estado grave na UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu. 

O policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, preso como principal suspeito de matar o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, já respondeu a um processo por desacato à autoridade. A informação, divulgada pelo jornal O Globo, desmente o relato feito pela família, que negou que o homem tenha histórico de violência ou brigas. 

Antes de ser policial penal federal, Guaranho passou pelas forças militares do Rio. Nascido em Magé, ele exerceu a função de policial militar entre março de 2007 e agosto de 2008, quando deixou a corporação para integrar o Corpo de Bombeiros do estado do Rio. 

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A confusão na qual Jorge se envolveu, dessa vez com dois policiais militares, também ocorreu numa festa, em 2018, em Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro; um caso que foi posteriormente arquivado. De acordo com o registro de ocorrência, dois PMs foram a uma casa na Estrada do Limoeiro, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, para averiguar uma denúncia de perturbação do sossego. 

No local, os policias foram recebidos por Guaranho, que se apresentou como policial federal, apesar de sua função ser policial penal federal. Na ocorrência, está registrado que o homem passou a ofender o capitão identificado como Jorge: "Oficial de merda, capitão de merda". O sargento Maia também foi desacatado, segundo os policiais: "Praça baba-ovo e praça merda", diz o texto do registro. 

Diante dos xingamentos, os PMs deram voz de prisão a Guaranho. Os policiais relataram que ele se negou a os acompanhar, que estava muito "arredio" e "muito alterado", e que teve que ser algemado e colocado na viatura "fazendo o uso necessário progressivo da força".

O guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda disse em palestra sobre combate à violência, dois meses antes de morrer, que agentes de segurança de esquerda seriam "as primeiras vítimas" de uma escalada de violência política no país.

Infelizmente, no último sábado (9), Arruda foi assassinado a tiros pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa da vítima fatal - que tinha como tema o ex-presidente Lula (PT) .

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O relato foi dado pelo advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas à BBC News, que aponta que Arruda dizia se sentir "visado" por ser um agente da segurança pública que não era alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Aristimunho participou do evento citado ao lado do Marcelo. 

"Lamentavelmente, foi ele o primeiro a tombar. Foi ele a primeira vítima desse vaticínio que ele mesmo fez, lamentavelmente", disse Fábio. O professor assevera que Arruda manifestava publicamente a sua preocupação com a narrativa de Bolsonaro em classificar a esquerda e, principalmente o PT, como inimigos, e que isso pudesse se transformar em violência, principalmente contra policiais que discordam da visão do governo. 

"Ele dizia que, como policial de esquerda, estaria mais visado com esse comportamento de tratar o outro como inimigo, esse direito penal do inimigo que, segundo ele, o Bolsonaro vem tentando implantar no país, criminalizando a postura de esquerda, invocando uso de armas e incentivando a sua militância a ser aguerrida", detalhou Vargas

UTI

Nesta terça-feira (12), o acusado Jorge José da Rocha Guaranho, que esperava por uma vaga de UTI desde o dia do crime, foi transferido para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado em Foz do Iguaçu.

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o petista Marcelo Arruda no último sábado (9), foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado na mesma cidade.

Desde a troca de tiros com o guarda municipal, Guaranho - que também foi atingido -, aguardava por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

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Segundo o UOL, não há previsão de liberação de um novo boletim médico do acusado. Até esta última segunda-feira (11), o seu estado de saúde era considerado grave. Guaranho sofreu traumatismo craniano e foi atingido por três disparos da arma de fogo de Arruda. 

O policial penal matou Marcelo Arruda enquanto a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos, que teve o ex-presidente Lula (PT) como tema da festa. Guaranho, que é bolsonarista, invadiu a festa e atirou contra Arruda, que - além de agente da segurança pública, era também tesoureiro do PT.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou pessoalmente pela primeira vez sobre o assassinato de um dirigente do PT em Foz do Iguaçu. Junto a apoiadores e à imprensa na manhã desta segunda-feira (11), o mandatário criticou a forma como está sendo divulgada a morte de Marcelo Aloizio de Arruda, que foi assassinado a tiros no sábado (9), na sua festa de aniversário, por um policial penal bolsonarista.  

"Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. 'Bolsonarista não sei o que lá'. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL, né? A única mídia que eu tenho é essa que está nas mãos de vocês aí", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "Agora, o que eu tenho a ver com esse episódio em Foz do Iguaçu? Nada. Você desconta qualquer ato de violência. Eu já sofri isso na pele”, continuou, de acordo com o UOL. 

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Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre o caso na entrada do Palácio do Planalto. O presidente reclamou de quem, segundo ele, busca associá-lo ao ato de Jorge Guaranho. 

"Quando o Adélio me esfaqueou, ninguém falou que ele era filiado ao PSOL", disse Bolsonaro, em referência a Adélio Bispo, que desferiu uma facada no presidente durante a campanha de 2018. "Agora, o que eu tenho a ver com a com esse episódio [de Foz do Iguaçu]?", questionou. 

Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro na campanha de 2018, foi filiado ao PSOL. Porém, de acordo com a investigação federal, o autor do atentado contra o mandatário planejou e executou sozinho o crime. Foi considerado inimputável por ter doença mental e cumpre medida de segurança em um presídio federal. 

LeiaJá também: ‘Bolsonaro cobra investigação de morte e culpa esquerda’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter, neste domingo (10), para lamentar as mortes que aconteceram em Foz do Iguaçu (PR) na madrugada de hoje. Na cidade paranaense, o guarda municipal e petista Marcelo Arruda foi assassinado pelo um policial penal bolsonarista, José Rocha Guaranho - que também morreu.

Segundo relatos divulgados por jornais locais, Marcelo Arruda celebrava seus 50 anos na noite de ontem durante uma festa com o tema do PT e favorável à eleição de Lula em outubro deste ano, quando José Rocha invadiu o local duas vezes, a primeira para bradar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ameaçar os presentes. Na segunda vez, o policial penal chegou atirando no guarda municipal, que reagiu atirando. Os dois morreram.

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Ao falar sobre o assunto, Lula salientou a intolerância política.

"Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha. Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda", escreveu o ex-presidente.

Pré-candidato a presidente, o líder petista também se solidarizou com a família do bolsonarista.

"Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz", disse.

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Um guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), por volta das 4h25, após levar dois disparos de arma de fogo em sua festa de aniversário. A vítima, que comemorava seus 50 anos junto a cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, teve como tema da celebração o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Marcelo Arruda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. De acordo com relatos, o homem foi convencido a ir embora, mas com medo, o aniversariante decidiu buscar a arma no carro. Ao retornar do estacionamento, Marcelo foi surpreendido pelo invasor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista. Testemunhas acreditam que a motivação do crime foi política. Não há relatos de desavença anterior entre os dois.

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Os opositores trocaram tiros no local. Segundo a polícia, Marcelo foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu pouco após o tiroteio. Já Jorge, foi atingido por três disparos e levado a uma unidade de saúde sob custódia policial.

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês. Ele era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Simusfi) e era filiado ao PT como tesoureiro local. Nas eleições municipais de 2020, o guarda foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido.

O que diz a Polícia Civil

Ao contrário do que foi informado inicialmente pela Polícia Militar, o invasor não foi a óbito. A informação foi repassada pela delegada de Polícia Civil Iane Cardo, em entrevista coletiva à imprensa. Na atualização, Cardoso esclareceu que o homem está vivo e tem quadro estável. Jorge foi autuado em flagrante e está sob custódia da PM enquanto recebe atendimento hospitalar, mas deverá responder por seus atos após obter liberação médica.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens entregues à Polícia Civil confirmam os relatos ouvidos. O bolsonarista chegou ao local, de carro, por volta das 23h45, e disse algo às pessoas no lado de dentro. O guarda municipal pede que o desconhecido se retire, e ele obedece, dando ré no veículo. Porém, quando o aniversariante se dirige à parte externa, o agente penal volta ao local e parece gritar contra os convidados. Segundo os relatos, foi nesse momento que Jorge gritou "aqui é Bolsonaro".

Na sequência, Marcelo pegou pedras em uma planta e arremessou contra o veículo. Após isso, a vítima foi alvo dos disparos que culminaram em sua morte.

Líderes do PT se posicionaram

A diretora nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lamentou a morte do companheiro político e chamou o episódio de um “fruto da intolerância”. O partido também emitiu nota geral condenando o ato como “violência bolsonarista”. Confira alguns dos posicionamentos:

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Prefeitura de Foz também se posicionou

Em nota, a administração de Foz do Iguaçu lamentou a morte do servidor, a violência e lembrou os 28 anos de dedicação de Marcelo à cidade. Confira o texto na íntegra:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (10).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito.

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

 

Com mais de 337 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que "não adianta chorar o leite derramado". A declaração aconteceu nesta quarta-feira (7), durante cerimônia de posse do General João Francisco como novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, em Foz do Iguaçu.

O presidente ainda disse que parte da pandemia que o país atravessa é usada de forma política para derrubá-lo. "Todos nós somos responsáveis pelo que acontece no Brasil. Em qual país do mundo não morre gente? Infelizmente, morre gente em tudo que é lugar. Queremos minimizar esse problema", disse.

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Bolsonaro ainda afirmou que o governo quer vacina, desde que aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que é necessário preservar o direito do médico em receitar medicamentos que achar necessário, como Cloroquina e Ivermectina. 

"Tenho certeza que brevemente será apresentado ao mundo um remédio para a cura da covid. Porque a gente fica assustado, prezada imprensa brasileira, tanta eficiência, né, tanto foco apenas na vacina de 10, 20 dólares a unidade", pontuou.

Com 29 pessoas à espera de UTI covid-19 na rede pública, o sistema de saúde de Foz do Iguaçu, no Paraná, está em colapso. Além de absorver a demanda da região, a cidade da fronteira ainda recebe pacientes vindos do Paraguai, que também vive crise por cuja crise sanitária também colocou o governo local em xeque. Estimativas das autoridades de saúde apontam que cerca de 1/3 dos pacientes atendidos vêm do país vizinho. Nesta sexta-feira, 12, Foz tinha ocupação de 104% dos leitos de terapia intensiva.

Já nas alas de enfermaria, a lotação no município paranaense é de 97,75%. Desde o início da pandemia, a cidade já registrou 475 óbitos - 70 apenas este mês. Março deve superar dezembro, mês com maior número de mortes (77).

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O guarda municipal Gervasio Bergmann, de 59 anos, está na lista dos seis últimos óbitos registrados na cidade. Ele estava na UPA Walter Cavalcante Barbosa e aguardava havia quatro dias uma vaga de enfermaria covid.

Os pacientes à espera da UTI covid são da 9ª. Regional de Saúde, que abrange Foz do Iguaçu e outros oito municípios da região. E, apesar de oficialmente não estar nesta lista, cidadãos do Paraguai procuram a saúde pública e engrossam a fila de espera por leitos. Estimativas da Secretaria de Saúde indicam que pelo menos 30% dos pacientes atendidos pela rede de Foz são paraguaios ou brasileiros que vivem no país, os chamados brasiguaios.

Uma profissional de saúde de Foz, que não quis se identificar, disse ao Estadão que muitos pacientes chegam ao serviço de saúde já em estado grave e há dificuldade para conseguir ventiladores. Médicos, enfermeiros e fisioterapeutas estão no limite e, quando não são afastados por terem contraído a doença, ficam esgotados psicologicamente.

O Paraguai vive um cenário de instabilidade política após uma semana de protestos que tomaram as ruas do país. Os manifestantes reclamavam da falta de vacinas e medicamentos adequados no tratamento de pacientes com covid-19. Opositores políticos têm defendido o impeachment do presidente Mario Abdo Benítez.

Fiscais vistoriam veículos com placas paraguaias

 

A procura de paraguaios e brasiguaios pelo sistema de saúde de Foz não é novidade. A prática é antiga, mas com a covid a situação se complicou em razão da necessidade de internação. Preocupado com a corrida dos vizinhos à rede de saúde, o prefeito Chico Brasileiro (PSD) decidiu apertar as medidas.

Nas últimas semanas, fiscais da prefeitura começaram a vistoriar vans e veículos com placas paraguaias que costumam trazer pacientes para o lado brasileiro da fronteira. Barreiras volantes foram montadas na região da Ponte da Amizade, aberta desde outubro. Não há a mesma preocupação em relação à Argentina porque a Ponte Tancredo Neves, que liga Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú, está fechada há quase um ano.

Para conter a escalada da doença, a prefeitura também anunciou toque de recolher e fechamento do comércio. Na semana passada, somente serviços e estabelecimentos essenciais, como supermercados e farmácias, ficaram de portas abertas. Neste fim de semana, haverá toque de recolher das 18h às 5h e, no domingo, o comércio estará totalmente fechado, inclusive supermercados. A liberação de funcionamento é só para entrega de alimentos prontos.

Atrativos turísticos e locais de hospedagem ficam abertos, mas com restrição de 30% na ocupação. Os moradores de Foz não podem ter acesso aos atrativos, sob pena de multa. As aulas presenciais na rede pública municipal e estadual foram suspensas e, na rede privada, serão liberadas a partir de segunda-feira, 15, apenas para educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, com limitação de 30% de alunos.

Brasileiros são presos por festa em cidade paraguaia

 

Do lado paraguaio da fronteira, os brasileiros também são motivo de preocupação - alguns vão para Ciudad del Este para fugir do toque de recolher em Foz. No último domingo, cerca de 100 brasileiros foram detidos pela polícia paraguaia quando participavam de uma festa em um bar, sem respeitar medidas sanitárias. Eles foram colocados em um ônibus e voltaram para a cidade paranaense.

Policiais federais fizeram nesta quarta-feira (15) uma operação para cumprir 17 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão contra suspeitos de tráfico de armas nos estados do Rio de Janeiro, Paraná e de Mato Grosso do Sul. Até o início da tarde, haviam sido cumpridos dois mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, cumpridos na região de Foz do Iguaçu (PR) e Mundo Novo (RS).

A operação, chamada Container, é resultado de uma investigação sobre tráfico de armas da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. O alvo principal da investigação, cujo nome não foi divulgado pela PF, foi preso na região de Santa Helena, no Paraná.

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Um bebê de apenas 48 dias teve a morte atestada em uma unidade do hospital da Unimed em Foz do Iguaçu, no Paraná. O hospital declarou o óbito do menino Theo por uma broncoaspiração. Contudo, cinco horas depois, a criança foi encontrada chorando no necrotério. O caso aconteceu no último domingo (12). 

Os pais de Theo registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Paraná, que abriu um inquérito para investigar o caso. 

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A família também resolveu transferir o bebê para o Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no mesmo dia, às 22h48, mas a criança não resistiu.

"Diante do grave quadro clínico em que o paciente se encontrava quando foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica desta Instituição, a equipe tomou todas as medidas cabíveis para salvar a vida do bebê, porém, às 10h54 de hoje, o bebê foi à óbito e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para verificação da Causa Mortis/", informou o hospital por meio de nota.

O LeiaJá entrou em contato com a Unimed, que deu o primeiro atestado (falso) de óbito à criança, porém até a publicação desta matéria, não obteve retorno.

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 1,5 mil projéteis que iam para São Paulo na manhã deste domingo (13) em Santa Terezinha de Itaipu, de cerca de 23 mil habitantes, na região oeste do Paraná.

Os projéteis eram transportados na bagagem de dois passageiros de um ônibus que saiu de Foz do Iguaçu (PR) com destino à cidade de Ponta Grossa (PR). As informações foram disponibilizadas pela Assessoria de Comunicação da PRF.

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Os policiais abordaram o ônibus por volta de 6h30 da manhã na BR-277. A equipe da PRF desconfiou do casal e decidiu fazer uma fiscalização minuciosa na bagagem de ambos. As munições estavam dentro de uma mochila e de uma bolsa feminina.

No total, foram apreendidos 500 projéteis de calibre 9 milímetros, 500 de calibre .40 e outros 500 de calibre .380. A PRF encaminhou a ocorrência para a Delegacia da Polícia Civil em Santa Terezinha de Itaipu.

O homem preso tem 20 anos de idade e a mulher, 18 anos. A pena para o crime de tráfico internacional de armas ou munições varia de quatro a oito anos de prisão.

Uma onça-parda foi resgatada em Foz do Iguaçu, no Paraná, após ser encontrada desacordada na beira da estrada em situação precária, próximo à área de contenção do reservatório da hidrelétrica de Itaipu Binacional. De acordo com os veterinários, o animal foi vítima de atropelamento e tinha balas de chumbo pelo corpo, o que indica que foi alvejado por tiros há alguns meses.

Segundo o médico veterinário da equipe de Itaipu, Pedro Teles, especialista em animais silvestres, a onça encontrada é macho, com aproximadamente dois anos de idade e encontra-se na “fase de dispersão”, quando o animal se separa da mãe e precisa encontrar um território para se fixar. “Nessa idade é comum acontecer conflito com o homem, seja por atropelamento em rodovias, seja pela caça”, explica.

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O resgate foi feito pela Polícia Ambiental do Paraná e a onça foi encaminhada para o hospital veterinário do Refúgio Bela Vista. Segundo Teles, o animal é da espécie Puma concolor, comum em todos os biomas brasileiros, e conhecida por nomes como suçuarana e onça-parda.

“O animal chegou até a gente em coma, sem precisar ter sido sedado, por isso já percebemos que ele havia sofrido um traumatismo craniano, ele também tinha um dos caninos fraturados e um corte no lábio que já mostrava que tinha batido com a cabeça”, conta.

Depois a equipe percebeu que a onça também tinha a pata traseira gravemente fraturada e mantinha mais de cinco projéteis de chumbo espalhados pelo corpo. “Os tiros já estavam cicatrizados, ou seja, ele havia sido alvejado há pelo menos 3 meses, e a gente só pôde perceber pela radiografia”, explica o veterinário.

Após tratamento intensivo, o animal saiu do coma e passou por uma cirurgia de mais de cinco horas para recuperar o fêmur traseiro, que recebeu 2 placas metálicas, um pino e 36 parafusos. A equipe do refúgio Bela Vista não sabia se a onça sobreviveria pela gravidade dos ferimentos, mas agora avalia uma readequação do espaço de confinamento, já que o animal começa a recuperar os movimentos.

Segundo Pedro Teles, a intenção é que o animal seja reintegrado à Mata Atlântica, na região em que foi encontrado, mas, para isso, precisará passar por mais avaliações. Também será necessária autorização dos órgãos ambientais competentes.

“Esse é um animal importante para o equilíbrio ecológico, por que é um dos animais responsáveis pelo controle de outras espécies como capivaras, quatis e cachorros do mato, além de ser um sinalizador de recuperação de áreas reflorestadas, como a que foi encontrado”, destaca.

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