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A atriz francesa Mylène Demongeot, que fez par romântico com estrelas como Alain Delon e David Niven nos anos 1960, morreu aos 87 anos, após uma carreira de sete décadas, anunciou sua assessoria de imprensa à AFP.

Demongeot faleceu em um hospital de Paris, segundo sua porta-voz.

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Muitas vezes comparada a Brigitte Bardot, Demongeot encontrou seu lugar na era de ouro do cinema francês em filmes como "As Virgens de Salem" (1957), dirigido por Raymond Rouleau, e "Basta Ser Bonita" (1958), de Marc Allégret.

Sob a direção de Otto Preminger, protagonizou a adaptação para a grande tela do romance "Bom Dia, Tristeza" (1958), junto com David Niven.

Filha de pai italiano e mãe ucraniana, Demongeot teve sucesso ao cruzar a fronteira e filmar na Itália, onde foi destaque no épico "O Gigante de Maratona" (1959).

Mas ela logo voltou à França para outro sucesso de bilheteria: "Os Três Mosqueteiros" (1961), de Bernard Borderie.

Em 1968, casou-se com o diretor Marc Simenon, filho do escritor Georges Simenon, com quem passou a produzir filmes.

Como Bardot, abraçou a causa animal no final de sua vida.

"Myléne Demongeot foi uma atriz comprometida, sensível, em especial com a defesa da casa animal e ecológica e o direito a morrer com dignidade", afirmou um comunicado de sua família.

A francesa Stephanie Frappart fez história nesta terça-feira (22). 4ª árbitra do duelo entre Polônia e México, ela se tornou a primeira juíza mulher a participar da Copa do Mundo de futebol masculino.

Além de Stephanie, a japonesa Yamashita Yoshimi, Salima Mukasanga do Ruanda e a brasileira Neuza Back são as outras mulheres árbitras da história da Copa do Mundo FIFA, que acontece no Catar. 

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A árbitra francesa de 38 anos também foi a pioneira na Liga dos Campeões da Europa em 2020 e apita regularmente jogos do Campeonato Francês.

Uma freira francesa, que recentemente comemorou seu aniversário de 118 anos com Vinho do Porto e chocolate, tornou-se a pessoa mais velha do mundo após a morte da japonesa Kane Tanaka, um ano mais velha, nesta segunda-feira (25).

Lucile Randon nasceu em 11 de fevereiro de 1904 em Alès (sul da França), uma década antes do início da Primeira Guerra Mundial. Agora vive em uma casa de repouso em Toulon, na turística Côte d'Azur francesa.

"Ela está feliz", disse seu assessor de imprensa, David Tavella, à AFP. "Mas é apenas uma etapa, já que seu objetivo é derrotar Jeanne Calment", acrescentou, referindo-se à francesa que morreu em 1997 aos 122 anos em Arles (sul).

Embora nenhum órgão oficial atribua o título de decana da humanidade, a irmã Andrés se tornou a pessoa mais velha e "de longe", já que é seguida por uma polonesa de 115 anos, disse Laurent Toussaint à AFP.

Para este especialista, que participa na base de dados internacional da longevidade (IDL), a freira também tem "um registo civil verificado".

No passado, já aconteceu que pessoas mais velhas acabaram abalando os dados dessa base científica, depois de se tornarem conhecidas pelo livro Guinness de recordes.

No dia 11 de fevereiro, Andrés comemorou seu aniversário com uma taça de Vinho do Porto e chocolate.

"Não suporto mais os convidados. Sou menos amigável", explicou a freira à AFP há algumas semanas, durante uma investigação sobre supercentenários, idosos com mais de 110 anos que intrigam a ciência.

"Sempre me admiraram por minha sabedoria e inteligência, e agora zombam de mim porque sou teimosa", acrescentou a mulher, atualmente cega e cadeirante.

Nascida em uma família protestante não praticante, a freira assumiu o hábito tarde, na congregação das Filhas da Caridade, e trabalhou até o final da década de 1970.

O Tribunal Comercial de Paris impôs na segunda-feira (28) à Google uma multa de 2 milhões de euros (2,2 milhões de dólares) por práticas abusivas com os desenvolvedores de aplicativos para celular, segundo a sentença consultada pela AFP nesta terça (29).

O Ministério da Economia levou a empresa americana à Justiça em 2018 por "impor tarifas" às empresas emergentes francesas que queriam vender seus aplicativos em suas plataformas, recuperar seus dados e poder alterar "unilateralmente" os contratos.

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O tribunal considerou que as sete cláusulas controversas do contrato de distribuição, datadas de 5 de maio de 2015 a 2 de julho de 2016, foram "impostas pela Google sem uma negociação efetiva".

Essas cláusulas "refletem a sujeição ou a tentativa de submeter os desenvolvedores de aplicativos a obrigações que criam um desequilíbrio significativo nos direitos e obrigações das partes", acrescentou.

Uma das cláusulas afirmava que os desenvolvedores deveriam aplicar um preço em seus aplicativos dentro de uma faixa definida pela Google, que recuperava 30% de cada venda em sua Play Store.

Devido "à gravidade de suas práticas", a Google deverá pagar uma multa de 2 milhões de euros por "atentar contra a ordem pública econômica" e deverá modificar suas cláusulas polêmicas em um prazo de 3 meses.

"Android e Google Play oferecem aos desenvolvedores mais opções que qualquer outra plataforma e a possibilidade de alcançar um público cada vez mais amplo", disse a empresa à AFP.

O grupo alega que já alterou várias das cláusulas apontadas pelo tribunal e que recentemente revisou para baixo sua comissão para os pequenos desenvolvedores e para as assinaturas.

A gigante americana Apple também aguarda uma decisão da Justiça francesa, após outra denúncia em 2018 do ministério da Economia.

As duas empresas estão submetidas a uma forte pressão mundial para limitar sua posição dominante no lucrativo mercado dos aplicativos móveis.

Estuprada desde os 12 anos pelo padrasto, que mais tarde se tornou seu marido, espancada e forçada à prostituição: uma mulher de quarenta anos, que se tornou o novo símbolo da violência doméstica na França, é julgada a partir desta segunda-feira (21) por ter matado seu suposto carrasco.

O julgamento de Valérie Bacot começou nesta segunda em um tribunal em Saône-et-Loire, no centro da França.

Cerca de 600.000 pessoas assinaram uma petição para exigir a libertação desta mulher que narrou, em um livro, o inferno que viveu por anos.

Em 13 de março de 2016, Valérie Bacot, então com 35 anos, matou Daniel Polette, de 61 anos. Com a ajuda de dois de seus filhos, ela enterrou o corpo em uma floresta, mas foi denunciada e presa em outubro de 2017. Ela confessou imediatamente o crime e justificou seu ato por 25 anos de calvário.

Aos 12 anos, ela foi estuprada por Daniel Polette, que era amante de sua mãe na época. Condenado e preso em 1995, a justiça autorizou-o, ao sair da prisão, a voltar para a casa da família.

"Tudo começou a ser como era antes", contou Bacot em seu livro publicado no mês passado.

Quando ela engravidou aos 17 anos, sua mãe a expulsou de casa e Valérie Bacot não teve escolha a não ser se estabelecer com "Dany".

Mas o homem, que era alcoólatra, foi se tornando cada vez mais violento. Num Natal, por exemplo, ele bateu nela com um martelo porque um pisca pisca que havia comprado não estava funcionando. Outro dia ele a estrangulou até ela desmaiar, apesar de estar grávida, relatou a ré.

A essa violência física cotidiana, segundo Bacot, somou-se a prostituição que seu marido lhe impôs no banco traseiro de seu carro. Ele lhe dava "instruções" por meio de um fone de ouvido para melhor satisfazer o cliente.

"Tinha medo o tempo todo. Quis fugir mil vezes", narrou a acusada. Mas ela temia não conseguir escapar de seu marido violento, que regularmente a ameaçava com uma arma.

O gatilho foi o medo de que sua filha Karline sofresse o mesmo destino quando, aos 14 anos, confessou que seu pai lhe perguntou "como ela era sexualmente".

Em 13 de março de 2016, ela pegou a arma que seu marido guardava em seu veículo e atirou em sua nuca. Não conseguiu invocar a legítima defesa porque o homem estava dirigindo e estava de costas para ela.

Mas seus advogados explicam seu ato pela "violência extrema que sofreu durante 25 anos e o medo de que isso se repetisse contra sua própria filha".

A ré deve testemunhar nesta segunda-feira. O julgamento vai até sexta-feira.

Caso a gigante farmacêutica Sanofi crie uma vacina eficaz contra o novo coronavírus, provavelmente os Estados Unidos terão prioridade. Em entrevista ao Bloomberg, o CEO da empresa francesa afirmou que, desde fevereiro, os americanos financiam as pesquisas para a criação de uma prevenção e assumem o topo na fila de distribuição por serem os primeiros a investir.

Embora o laboratório seja francês, a Europa pode ficar para trás, a não ser que promova mais esforços para a criação da vacina contra a pandemia. "O governo dos EUA tem direito à maior pré-encomenda, porque investiu em assumir o risco", explicou Paul Hudson.

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No projeto que já recebeu US $ 30 milhões da Casa Branca, a Sanofi firmou parceria com a rival britânica GlaxoSmithKline Plc, e garante a capacidade de produzir 600 milhões de doses por ano. Uma produção que pode ser dobrada, segundo o representante.

O plano é iniciar testes em humanos no segundo semestre deste ano e disponibilizar a vacina até o segundo semestre de 2021. A Safoni divide-se em dois projetos distintos. O primeiro se baseia na tecnologia empregada no combate a SARS, e a segunda frente estuda o RNA mensageiro do vírus para produzir uma proteína que garanta a imunidade.

A farmacêutica faz campanha para que a Europa se una ao investimento, mas o Reino Unido está mais interessado em uma proteção experimental produzida pela Universidade de Oxford junto à AstraZeneca Plc. Já os líderes Emmanuel Macron e Angela Merkel, da França e Alemanha respectivamente, lideram uma campanha de US $ 8 bilhões em apoio à distribuição igualitária.

A busca por uma resposta eficaz ao vírus pode excluir países que não têm condições de arcar com o preço das doses. Dessa forma, quem não tem dinheiro suficiente poderá ficar vulnerável aos impactos sociais e econômicos de novas ondas da Covid-19. "Estamos recebendo telefonemas rotineiramente", garantiu Hudson ao revelar o interesse de outros países em assumir o risco financeiro.

O padeiro Jean-Yves Boullier se levanta todos os dias às 2h da madrugada e a primeira coisa que faz é verificar a previsão do tempo, informação crucial para alcançar a "baguette" perfeita, que a França espera incluir em 2021 no Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

"Errar uma baguete pode acontecer. Somos muito dependentes do tempo. Temos que medir a temperatura da massa, da água, do forno", explica o padeiro. O ideal é que haja calor - mas não mais do que 22ºC - e umidade - embora não muito -, ou o pão amolece.

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Farinha, água, fermento e sal. A receita é simples, mas a arte é difícil para esta joia da gastronomia francesa tradicionalmente celebrada durante uma semana em maio (de 13 a 19 este ano).

Além dos gestos indispensáveis como uma sova lenta, uma longa fermentação, modelagem manual e cocção em um forno próprio, tudo se apoia no "savoir-faire", explicam os profissionais.

"O segredo de uma boa baguete: muito tempo e fermentação longa. Nossa baguete de tradição é misturada no dia anterior, permanece em descanso e, depois, fermentação por entre 18 e 24 horas com muito pouco de fermento, o que permite desenvolver os sabores", explica Jean-Yves Boullier, da padaria Le Moulin de la Croix Nivert, em Paris.

Sua definição da baguete perfeita?: "Muito alveolada, crocante, com um miolo consistente e muito sabor".

Símbolo da França, a baguete é, no entanto, um produto relativamente recente e em constante evolução.

"A palavra baguete surgiu no início do século XX e se popularizou entre as duas guerras mundiais. No início, a baguete era considerada um produto de luxo, enquanto as classes populares comiam pães rústicos, que se conservam melhor. Então, o consumo se generalizou, e a baguete chegou às zonas rurais nas décadas de 1960 e 1970", explicou à AFP Loïc Bienassis, do Instituto Europeu de História e Culturas Alimentares.

Em 1993, o "decreto pão" estabeleceu a apelação da "baguete de tradição francesa", visando a proteger os padeiros artesanais e impondo, ao mesmo tempo, condições muito estritas, tais como a proibição de aditivos.

- Mudanças de hábitos -

"Em 1988, quando comecei, não fazíamos baguetes na parte da tarde. Em 1993, nós começamos a nos questionar. Mudamos para competir com os supermercados", ressalta Jean-Yves Boullier, que agora faz baguetes o dia inteiro.

A baguete normal é vendida alguns centavos mais barata, mas, em questão de sabor, é "incomparável" com a "tradição".

"A 'baguete de tradição' é sovada numa velocidade mais baixa, o que não estraga a farinha", explica o padeiro.

"Eu levanto às 2h da manhã. Começamos a dividir as massas que preparamos no dia anterior até as 5h, colocamos na forma e, às 5h30, começamos a assar para a abertura às 6h30. Até 9h, assamos 'baguetes' para as escolas e, em seguida, começamos a preparar as massas para o dia seguinte. Meu dia termina por volta das 13h30", explica.

Um ritmo que faz que as padarias tenham sérios problemas em encontrar pessoal.

E, apesar do fato de que cerca de 6 bilhões de baguetes saem a cada ano dos fornos franceses, este pão é ameaçado pela globalização e por mudanças nos hábitos alimentares.

"O consumo caiu acentuadamente nos últimos 10-15 anos", diz Jean-Yves Boullier, que aguarda com expectativa a entrada da baguete na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade.

Assim como no caso da carne, o consumo de baguetes tem diminuído entre as classes privilegiadas que optam por pães rústicos, mais interessantes do ponto de vista nutricional, de acordo com Loïc Bienassis.

"Os cereais têm substituído as torradas. Os adolescentes muitas vezes pulam o café da manhã. Os hambúrgueres têm suplantado o tradicional pão com presunto e manteiga", lista o historiador, que faz parte do comitê científico que prepara o caso para a Unesco.

O sociólogo da alimentação Eric Birlouez, membro do mesmo comitê, insiste no poder do pão para tecer laços sociais.

"Doze milhões de franceses entram todos os dias numa padaria, um lugar agradável e acessível, onde todas as gerações se cruzam, onde chaves são deixadas, e crianças são enviadas para fazer suas primeiras compras", ressalta.

A cineasta francesa da Nouvelle vague Agnès Varda faleceu nesta madrugada, aos 90 anos - anunciaram membros de sua famílie e equipe nestqa sexta à AFP.

"A diretora e artista Agnès Varda faleceu pem casa na noite de quinta-feira, 29 de março de 2019, em consequência de um câncer. Está cercada por aua família e amigos", afirmaram.

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Varda, uma figura lendária, trabalhou até o fim de sua vida e no mês passado apresentou um documentário autobiográfico no Festival de Berlim.

Cineasta e fotógrafa autoditada, explorou muitas facetas de cinema e multiplicou as experiências ao longo de sua carreira, que se enquadrada em grande parte no cinema social ou politicamente engajado através de documentários ou filmes dedicados a pessoas modestas ou marginais.

Nascida em 30 de maio de 1928, Varda frequentemente usou sua própria vida como um quadro para o seu trabalho reconhecido com uma Palma de Ouro honorária em Cannes, em 2015, o que fez dela a primeira mulher a receber esta distinção.

"Seu trabalho e sua vida estão imbuídos do espírito de liberdade, a arte de ir além dos limites (...) Em suma, Varda parece ser capaz de realizar tudo o que ela quiser", indicou na ocasião o Festival de Cannes.

Entre seus filmes, destaque para "Cleo e 5 à 7" (1962), "Os Renegados" (1985), "Janela da Alma" (2001), "As Praias de Agnès" (2009) e "Varda by Agnès" (2019).

"Ainda não encontramos uma alternativa para vender calcinhas sem mostrar uma bunda bonita", afirma Sarah Stagliano, uma das novas estilistas de lingerie francesa que buscam uma fórmula para vender roupas íntimas sensuais em tempos de #MeToo.

As calcinhas fio-dental e os sutiãs 'push-up' perdem força, o conforto se antepõe à sensualidade e inclusive a própria noção de sedução está sendo redefinida em função do bem-estar feminino em vez do desejo masculino. Assim, parte da publicidade da lingerie começa a mudar, afastando-se da imagem de "mulher objeto".

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Neste contexto, a última campanha da Aubade, marca que há 60 anos reivindica a "sedução", gerou a polêmica em dezembro devido à imagem gigante de nádegas perfeitas sob calcinhas com bordados que pendurou na fachada do centro comercial Galerie Lafayette, em Paris.

A vereadora comunista da capital Hélène Bidard, encarregada da igualdade de gênero, pediu a "retirada imediata desta campanha sexista", com uma mulher "sem rosto". Outros argumentaram que nos países onde estas imagens são proibidas, as mulheres são maltratadas.

"Não estávamos esperando, mas não nos afetou", comentou à AFP Martina Brown, diretora-geral delegada da Aubade, recordando que suas famosas campanhas "Lições de sedução" de 25 anos atrás "chocaram, mas não impediram que as mulheres comprassem os produtos".

"As mulheres adoram ver a delicadeza dos bordados, das rendas... Isto nos levou a aumentar o zoom e cortar a cabeça, é a única forma!".

Já faz 20 anos que alguns fabricantes "mostram mulheres normais e não modelos. É uma escolha deles. Nós preferimos fazer sonhar", disse Brown.

- Fim do Photoshop -

Henriette H, uma marca nova de lingerie conhecida graças ao Instagram, desfilará em 20 de janeiro em Paris junto com a Aubade e cerca de 15 outras marcas do setor, em um evento destinado a promover o "savoir faire" francês.

Sua criadora, Sarah Stagliano, de 36 anos, abriu uma loja em Paris chamada "casa aberta", onde as calcinhas e outras peças com motivos sedutores são provadas em cabines colocadas nas vitrines. A cliente escolhe se fecha a cortina ou não.

"Pode ser polêmico, mas se a mulher decide se exibir na vitrine, é livre para fazer isso", afirmou a criadora, defendendo que cada uma tem o direito de tomar suas próprias decisões, incluindo a de ser um "objeto sexual".

Jazzmine, na faixa dos 30 anos, é a imagem da marca há seis anos. Stagliano afirmou que continuará sendo "dentro de 10". Nas fotografias, se opõe a que retoquem seus seios, embora "estejam um pouco caídos" devido à lactância.

Mas os clichês sensuais prevalecem. "Para vender calcinhas, preciso de uma bunda porque continua sendo o lugar onde se colocam. Se vendesse creme de leite e mostrasse um par de nádegas, aí sim teria a impressão de utilizar" indevidamente a imagem da mulher, segundo Stagliano.

- Naturezas-mortas -

A empresa familiar Simone Pérèle apresenta há um ano suas peças como naturezas-mortas, colocadas sobre um sofá, ou revelando apenas uma alça de uma peça que está sendo usada por uma escritora ou uma atleta - uma forma de diminuir o complexo das mulheres e permitir que a lingerie seja mais acessível.

"As mulheres nos diziam que viam modelos retocadas com Photoshop... É preciso mudar o discurso", disse à AFP Stéphanie Pérèle, neta da fundadora da marca.

Renaud Cambuzat, fotógrafo de moda e diretor artístico do grupo Chantelle, que reúne várias marcas de lingerie, estimou que faltam propostas para se adequar a uma mulher moderna "complexa, multifacetada e que está sempre mudando".

Por um lado, estão os grandes desfiles americanos sensualizados como os da Victoria's Secret, mas o fato de que estes estejam perdendo audiência talvez demonstre que "é o fim de uma era", segundo Cambuzat.

Por outro, "está o outro extremo: como não queremos mais mulheres esqueléticas", recorremos aos tamanhos grandes "um pouco caricaturescos".

"Estamos avançando, mas ainda falta muito caminho a ser percorrido" para sair dos estereótipos, explicou.

A chef francesa Dominique Crenn se tornou nesta quinta-feira (29) a primeira mulher nos Estados Unidos a receber três estrelas Michelin, por seu restaurante modernista Atelier Crenn, em San Francisco.

"Quem diria que um dia Dominique Crenn receberia três estrelas Michelin com sua equipe? É um grande reconhecimento a minha equipe e ao trabalho que estamos fazendo nos últimos anos". Crenn disse à AFP que comemorou bebendo vinho rosé o dia todo e planeja fazer uma festa mais tarde.

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A chef, 53 anos, também espera inspirar mulheres jovens a seguir em frente com seus sonhos. "Digo a vocês hoje que podem fazer o que quiserem, isto não tem nada a ver com o sexo. Não deixem que ninguém atravesse seu caminho".

Crenn, que cresceu na França, revelou ter herdado o interesse pela cozinha de seus pais. A chef começou sua carreira em San Francisco, em 1988, mas em 1997 se mudou para a Indonésia, onde liderou a cozinha do Hotel InterContinental de Jacarta.

Voltou à Califórnia em 1998, onde trabalhou como chef durante vários anos no Manhattan Beach. O Atelier Crenn abriu suas portas em 2011, e rapidamente obteve sua primeira estrela Michelin. A segunda veio em 2012.

O malinês Mamudu Gassama, o jovem imigrante que salvou uma criança de cair de uma varanda escalando a fachada de um prédio de Paris em maio passado, obteve a nacionalidade francesa, segundo o decreto de naturalização publicado no Diário Oficial.

"Este ato de grande coragem ilustrou de maneira exemplar alguns valores que contribuem para unir os membros da comunidade internacional como a valentia, o desinteresse, o altruísmo, a atenção aos mais vulneráveis", afirma o decreto.

Mamudou Gassama, 22 anos, rebatizado de Homem Aranha nas redes sociais, salvou um menino pendurado em uma sacada ao atingir a fachada de um prédio em um bairro no norte de Paris em 26 de maio, provocando admiração geral na França e grande orgulho em seu país.

As autoridades francesas rapidamente regularizaram a situação do jovem sem documentos que dois dias depois de sua façanha foi recebido no Eliseu pelo presidente Emmanuel Macron.

A naturalização era apenas uma questão de tempo.

Em junho, ele também recebeu a maior distinção da cidade de Paris e foi recompensado durante a cerimônia de entrega do BET Awards em Los Angeles, que homenageia todos os anos os afro-americanos de maior destaque.

Desde julho, Mamudu Gassama tem um contrato de serviço cívico com os Bombeiros de Paris.

As forças da ordem francesas começaram, nesta quinta-feira (6), a evacuar um acampamento de migrantes perto da cidade de Dunkerque, onde centenas de pessoas vivem em condições precárias com a esperança de chegar ao Reino Unido.

"É uma operação para desmantelar o acampamento de Grande-Synthe", disse à AFP uma porta-voz da prefeitura do departamento do Norte.

Entre 500 e 800 migrantes, essencialmente curdos iraquianos, acampam nesta cidade do litoral, com a esperança de embarcar rumo à Grã-Bretanha.

A retirada acontece sem incidentes, disse à AFP o subprefeito de Dunkerque, Eric Etienne.

Etienne explicou que o governo quer evitar que se constituam "novos pontos de instalação", que depois acabam se transformando em "favelas" no litoral do mar do Norte.

A presença policial se reforçou na zona desde que se desmantelou, em 2016, a chamada "Selva", perto de Calais, onde viviam cerca de 10.000 migrantes.

O acampamento de Grande-Synthe já havia sido evacuado várias vezes. Os imigrantes que foram desalojados hoje terão a possibilidade de solicitar asilo na França, ou serão levados para os centros policiais para serem identificados.

No mês passado, a França aprovou uma nova lei sobre imigração que acelera o procedimento de asilo e, ao mesmo tempo, de expulsão dos que tiverem seu pedido rejeitado, uma medida denunciada por seus críticos como uma tentativa de limitar as chegadas.

A empresa francesa de energia renovável Voltalia anunciou a construção de um parque eólico de 60,5 megawatts (MW) no Brasil, depois de vencer um leilão público em agosto.

O parque, chamado Ventos da Serra do Mel 2, ficará no estado do Rio Grande do Norte, onde a empresa já está presente, informou a Voltalia em um comunicado.

Com o novo parque, a Voltalia assegura poder cumprir a meta de instalar mil megawatts de capacidade no mundo até 2020.

De acordo com a empresa, o Brasil abrigará em 2020 a maioria de seus parques energéticos (69%), à frente da Europa (19%) e África (12%).

Muitas vezes naturais do Japão, mas também do Brasil, Itália, Líbano ou Colômbia, vários chefs estrangeiros revitalizam a cena culinária na França, frequentemente instalados em bistrôs, onde misturam com virtuosidade suas influências.

O guia Fooding decidiu colocá-los no centro das atenções, organizando uma noite, nesta quinta-feira, em Paris chamada "as livre-trocas", durante o qual 10 desses chefs estrangeiros vão cozinhar em pares com 10 chefs franceses, amigos, apoiadores ou mentores.

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Cerca de 20% dos restaurantes listados no guia estão nas mãos de chefs estrangeiros, e são cada vez mais numerosos os que aparecem em seus rankings, ressalta Alexandre Cammas, chefe desta bíblia dos gourmets da moda.

"Antes, se você fosse italiano, abriria uma pizzaria, se fosse japonês abriria um restaurante de sushi, se viesse do Magrebe abriria um lugar para o cuscuz. Depois, chefs estrangeiros começaram a abrir restaurantes sem fazer especificamente a cozinha do seu país", constata o fundador do guia.

A japonesa Moko Hirayama, que vai cozinhar a quatro mãos com Adeline Grattard, chef estrelada do Yam'tcha, lidera com seu marido Omar Koreitem, nascido no Líbano, um pequeno restaurante em Paris, o Mokonuts.

Ex-advogada em Nova York e em Londres, abandonou uma carreira profissional confortável e se estabeleceu na capital francesa para embarcar na confeitaria.

Seu marido, depois de estudar ciência política e trabalhar para a cidade de Nova York, voltou-se para a cozinha, aprendendo em vários estabelecimentos estrelados.

O casal de meia-idade decidiu abrir seu próprio negócio no final de 2015. No Mokonuts eles propõem uma cozinha com um toque Mediterrâneo, onde o labneh e o zaatar dividem espaço com o ouriço da Galiza e o bezerro do País Basco em um menu reduzido, que dá espaço às sobremesas, incluindo biscoitos com sabores originais (sementes de erva-doce e limão cristalizado, kumquat e trigo sarraceno, etc.).

O "coffee shop" gastronômico, saudado pelos críticos e guias - troféu "pop" do guia Gault&Millau 2017 -, está sempre lotado.

- Evitar o "clichê" -

Os japoneses estão particularmente presentes no panorama gastronômico francês, em brigadas de grandes restaurantes, mas também liderando seus próprios estabelecimentos.

Dos cinco novos duas estrelas Michelin de 2018, dois são da Terra do Sol Nascente e cinco outros japoneses ganharam uma primeira estrela.

Os italianos também estão se fazendo notar. Após Simone Tondo, da Sardenha, Michele Farnesi, da Toscana, estabeleceu-se em 2015 em um pequeno restaurante ao lado da igreja Ménilmontant em Paris.

No restaurante Dilia, ele inventa uma cozinha tingida com sua Itália natal. "Mas eu tento não ser clichê, sair da minha zona de conforto. Procuro por coisas mais divertidas", afirma o chef tatuado de 29 anos.

A cozinha é simples e saborosa, as cocções não muito longas, o menu escolhido a dedo, os preços moderados: menu único no almoço (21 euros para entrada/prato principal/sobremesa), escolha entre 4, 6 ou 7 pratos no jantar, incluindo uma enguia laqueada servida com espargos verdes, yuzu e gergelim.

Michele Farnesi, que vai cozinhar na quinta-feira gnocco fritto em dupla com Peter Jancou, desembarcou na França em 2012, aos 23 anos, depois de uma temporada no Osteria Francescana, o três estrelas de Massimo Bottura em Modena.

Ele treinou com um de seus compatriotas instalados em Paris, Giovanni Passerini, cuja "cozinha livre" e maneira "artesanal" de cozinhar carne e peixe ele adora.

O que ele aprecia em Paris? "Há aqui uma qualidade e uma variedade de produtos que são difíceis de encontrar em outros lugares, e muitos lugares para comer e encontrar inspiração."

Depois do anúncio de retirada, por parte dos Estados Unidos, do Acordo de Paris sobre o Clima, a França lançou uma convocação internacional a climatologistas para que fossem trabalhar na França: pelo menos 250, quase metade deles americanos, apresentaram sua candidatura.

A seleção está em curso para determinar quais serão os 50 projetos de pesquisa financiados pelo governo francês.

Após uma primeira etapa eliminatória em meados de outubro, 90 pesquisadores ainda continuam na disputa. Desse total, 62% trabalham nos Estados Unidos, atualmente.

Os nomes dos vencedores devem ser divulgados em 12 de dezembro pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que anunciou uma cúpula para essa data - dois anos após a COP 21, que concluiu o Acordo de Paris contra as mudanças climáticas.

Sob o slogan "Make Our Planet Great Again", o programa foi lançado em 1º de junho, depois que Trump disse que os Estados Unidos deixariam o acordo. O nome é uma paródia ao lema de campanha do magnata americano, "Make American Great Again".

"A todos que a decisão do presidente dos Estados Unidos decepcionou, vocês encontrarão na França uma segunda pátria", garantiu Macron, depois da declaração de Trump.

Milhares de pessoas se registraram on-line, mas um número bem menor de fato atendeu aos critérios e pôde se candidatar.

Até 31 de agosto, prazo final para a inscrição, "255 candidaturas concluídas" foram depositadas, anunciou nesta sexta-feira Anne Peyroche, a diretora-geral delegada para Ciência do CNRS, o centro francês de pesquisa científica responsável pela primeira triagem desse processo.

Da luta contra o aquecimento global aos orçamentos das pesquisas em geral, a comunidade científica americana manifestou várias vezes seus temores em relação ao governo Trump.

- 'Muito, muito alto nível' -

"O contraste não poderia ser mais impressionante entre Macron, que apoia a ciência e ouve suas advertências, e Trump, que expressa apenas desprezo pela ciência e representa apenas os interesses econômicos das energias fósseis", disse à AFP o climatologista Michael Mann, da Universidade Estadual da Pensilvânia.

O edital se dirige a cientistas que tenham defendido sua tese de Doutorado há mais de quatro anos, estabelecidos no exterior e que trabalhem nas Ciências do Clima, da Observação e da Compreensão do Sistema Terra, assim como nas ciências e tecnologias da transição energética.

"Temos perfis de muito, muito alto nível", garantiu Anne Peyroche.

"É uma verdadeira oportunidade para a França, mas, ao mesmo tempo, isso lança interrogações sobre as condições de trabalho desses pesquisadores nos Estados Unidos", completou.

Em meados de junho, a França anunciou o desbloqueio de 30 milhões de euros para financiar 50 projetos. Uma quantia similar também será destinada por parte dos centros de estudo que receberão os pesquisadores.

O Hotel Highlander, em Gravatá, realiza a partir deste sábado (22), a 1ª edição do Festival Gastronômico da cidade. O evento contará com pratos tradicionais da cozinha francesa, espanhola, italiana, e portuguesa.

O valor da diária, para o casal, é de R$ 498, podendo esse valor ser dividido em três parcelas de R$ 166. O pacote dá direito a jantar, garrafa de vinho e café da manhã.

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O Festival Gastronômico apresenta, no primeiro dia, os sabores dos pratos franceses. O evento vai até o dia 12 de agosto. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3424.3838.

Serviço                                  

1º Festival Gastronômico de Gravatá

Hotel Highlander (Rodovia BR-232 km 70, Fazenda Água Fria, S/N, Chã Grande)

Sábado (22) | 20 h

R$ 498 (casal) ou 3 x R$ 166

A escritora francesa Anne Golon, autora da famosa série "Angelica", traduzida em mais de 30 idiomas, faleceu na sexta-feira (14) aos 95 anos de idade, informou neste domingo (16) à AFP sua filha Nadine Goloubinoff.

A saga "Angelica", ambientada no século XVII e considerada um clássico da literatura popular contemporânea, foi um dos maiores sucessos editoriais franceses, com cerca de cem milhões de leitores em todo o mundo, do Japão à Rússia.

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Golon, nascida em 17 de dezembro de 1921, morreu em razão de uma peritonite, segundo informou sua filha.

A romancista havia criado a personagem de "Angelica, a Marquesa dos Anjos" com o seu marido Serge, que morreu em 1972.

Entre 1957 e 1985, foram publicados 13 episódios da série, dos quais cinco foram adaptados aos cinemas, entre 1964 e 1968, todos dirigidos por Bernard Borderie com Michèle Mercier no papel de Angelica e Robert Hossein no de conde Joffrey de Peyrac.

Em 2013, um novo filme inspirado na saga, com Nora Arnezeder e Gerar Lanvin nos papeis principais, foi um fracasso comercial.

Simone Changeux, seu verdadeiro nome, nasceu em Toulon, no sudeste da França. Desde tenra idade, interessou-se pela literatura e na década de 1940 escreveu vários romances.

No final da Segunda Guerra Mundial, fundou a revista France-Magazine. Em 1947, durante uma reportagem no Congo, conheceu Vsevolod Sergeivich de Goloubinoff, um geólogo, com quem teve quatro filhos.

Ambos decidiram escrever um romance popular, "Angelica", sob o nome Golon. Simone se ocupava da escritura e Serge da documentação.

O primeiro capítulo da série, em dois volumes de 500 páginas cada, foi publicado, curiosamente, pela primeira vez na Alemanha em 1956 e, em seguida, na França em 1957, rapidamente se tornando um dos mais vendidos em ambos os países.

A tradução em inglês nos Estados Unidos confirmou o triunfo do romance popular.

A proibição do burkini em várias praias francesas, muito criticada na França e no exterior, será examinada nesta quinta-feira pela mais alta instância administrativa do país, o Conselho de Estado.

Os três juízes que compõem o organismo devem se pronunciar nas próximas 48 horas sobre este último episódio incluído no recorrente debate sobre o lugar do Islã na França e fixar um marco legal sobre o uso desta vestimenta.

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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que apoiou publicamente os prefeitos que haviam proibido o burkini em nome da preservação da ordem pública, declarou na manhã desta quinta-feira aos meios de comunicação BFMTV e RCM que "tudo o que possa se apresentar como uma estigmatização, uma vontade de ir contra o Islã, é evidentemente condenável".

"Não estamos em guerra contra o Islã", insistiu Valls, ressaltando que a República "protegerá" os muçulmanos "contra as discriminações" que possam sofrer.

Apesar disso, considerou que "o burkini é um símbolo de proselitismo religioso que aprisiona a mulher".

Por sua vez, a ministra da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, declarou à rádio Europe 1 que "a proliferação" de decretos contra o burkini não era bem-vinda e garantiu que se trata de uma derivação política que "libera o discurso racista".

"Estas ordens não são uma derivação", discordou Valls. "Estas ordens foram emitidas em nome da ordem pública", acrescentou.

A Liga de Direitos Humanos e o Coletivo contra a Islamofobia (CCIF) recorreram ao Conselho após mais um decreto municipal contra o burkini em uma localidade da Riviera Francesa (sudeste), que decidiu proibi-lo somando-se a várias outras cidades costeiras francesas em respeito "aos bons costumes e ao laicismo".

O decreto em questão não utilizava o termo "burkini", mas se referia a esta vestimenta de banho islâmica que cobre o corpo do cabelo aos tornozelos.

O texto foi validado por um tribunal administrativo local, que considerou a proibição "necessária, adaptada e proporcional" para evitar problemas de ordem pública após os últimos atentados na França, entre eles o de Nice em 14 de julho, que deixou 86 mortos.

A justiça local disse que este tipo de vestimenta podia "ser encarada como um desafio ou uma provocação exacerbando as tensões já presentes entre a população".

Esta nova norma "contribui para legitimar os que encaram os franceses muçulmanos como um corpo estrangeiro, externo à nação", afirmou a Liga em meados de agosto.

A controvérsia voltou à tona esta semana, depois que uma mulher de 34 anos que não usava o burkini, mas um véu, uma túnica e uma calça legging na praia foi multada e obrigada a tirar a túnica.

Agora o Conselho de Estado tem a última palavra sobre se os municípios têm o direito de utilizar a polícia nestes casos para "garantir a ordem, a segurança e a saúde pública".

A estilista francesa Sonia Rykiel, conhecida como a rainha do tricô e fundadora da empresa de moda homônima, morreu nesta quinta-feira em Paris, aos 86 anos, anunciou à AFP sua filha Nathalie.

"Minha mãe morreu nesta noite em Paris, em sua casa, às 5 da manhã, vítima do mal de Parkinson", declarou Nathalie Rykiel, que também trabalha no mundo da moda.

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A inventora da "démode" (um estilo sem complexos no qual cada pessoa adapta a moda a sua personalidade) se tornou famosa nos anos 60 quando lançou roupas de uma elasticidade sensual, famosas especialmente por suas listras pretas e coloridas.

Em maio de 1968 fundou a marca Sonia Rykiel.

Nascida como Sonia Flis em Paris em 25 de maio de 1930 de pai francês e mãe romena, começou sua carreira em 1948 como vitrinista.

Em 1994, Sonia Rykiel interpretou seu próprio personagem no filme "Prêt à Porter" do americano Robert Alman.

Em 2012 a estilista, que aparecia em público cada vez menos, falou de sua doença em um livro.

A francesa Émilie Andéol surpreendeu a todos nesta sexta-feira ao derrotar no 'golden score' a campeã olímpica e bicampeã mundial cubana Idalys Ortiz na final da categoria acima de 78 kg dos Jogos do Rio.

As medalhas de bronze ficaram com a chinesa Song Yu e a japonesa Kanae Yamabe. A brasileira Maria Suelen Altheman, dona de duas medalhas de prata em Mundiais, perdeu logo na primeira luta, para a sul-coreana Minjeong Kim.

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A França tem grandes chances de levar as duas medalhas de ouros nos pesos pesados, já que o mito Teddy Riner, atual campeão olímpico e oito vezes campeão mundial, entrará no tatame mais tarde na final masculina, contra o jovem japonês Hisayoshi Harazawa.

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