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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta semana empréstimo de R$ 1,25 bilhão para a concessionária do Aeroporto de Porto Alegre, controlada pela alemã Fraport. Com isso, foi fechado o pacote de financiamento aos quatro terminais privatizados em março de 2017. O BNDES financiará dois - além de Porto Alegre, a concessionária do Aeroporto de Florianópolis, controlada pelo Grupo Zurich, cujo empréstimo, de R$ 376 milhões, foi aprovado há duas semanas.

O diretor de Infraestrutura e Governos do BNDES, Marcos Ferrari, chamou a atenção para o aumento da eficiência do banco na análise desses pedidos de crédito. O empréstimo para Florianópolis foi aprovado após 196 dias de análise e o de Porto Alegre, em 202 dias. Segundo Ferrari, o tempo médio de análise dos pedidos no setor de infraestrutura é 500 dias.

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O financiamento para Porto Alegre corresponde a 60% dos investimentos totais na concessão, previstos em R$ 1,8 bilhão. Conforme dados do BNDES, as principais obras de infraestrutura previstas são a ampliação do terminal de passageiros 1, a adequação das vias de taxiamento, melhorias no sistema de drenagem, a construção de edifício-garagem para estacionamento de veículos e a extensão da pista de pouso e decolagem de 2.280 metros para 3.200 metros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fraport Brasil - Fortaleza, concessionária do aeroporto da capital cearense, trabalha para conseguir o empréstimo do Banco do Nordeste (BNB) ainda no primeiro semestre, mas as obras do projeto podem atrasar.

A concessionária está em meio a uma disputa judicial e diz que não começará as obras enquanto o imbróglio não for resolvido. O início das intervenções no terminal de passageiros depende de autorização da Justiça para a demolição de obras que antes eram tocadas pela Infraero, segundo a Fraport. A estatal nega.

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Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, há cinco processos na 14ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal relacionados às obras de expansão do Aeroporto de Fortaleza, envolvendo a estatal e o Consórcio CPM Novo Fortaleza, contratado para executar obras.

Só que em nenhum dos processos há "decisão judicial que tenha embargado as obras, ou determinado que elas tenham de permanecer no estágio em que se encontram, ou estabelecido que elas não podem ser continuadas".

A Infraero informou ainda que a Fraport entrou num dos cincos processos judiciais, "postulando autorização judicial a fim de que pudesse realizar estudos, mapeamentos e testes para projetar a retomada da expansão do aeroporto". Esse pedido foi aceito pela Justiça.

Mesmo assim, a multinacional alemã alega que a autorização judicial foi apenas para a realização de testes técnicos e não incluiria, por exemplo, demolições. "Se não tivermos uma solução de curto prazo da corte, teremos atrasos, sim", admitiu Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil - Fortaleza.

Construção

No fim do mês passado, a concessionária anunciou a contratação do consórcio construtor formado pelas empreiteiras Método e Passarelli para tocar as obras, que somam investimento de R$ 800 milhões.

A Fraport também contratou outro consórcio, formado pelas construtoras HTB, Tedesco e Barbosa Mello, para tocar as obras no Aeroporto de Porto Alegre. A expectativa, no caso do terminal gaúcho, é começar as obras mês que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A nova administradora do Aeroporto Internacional de Fortaleza, a Alemã Fraport, abre seleção para diversas vagas de emprego. Os envios dos currículos seguem por tempo indeterminado, através do site da companhia.

Não foi divulgada a quantidade exata de vagas disponíveis, somente os cargos, que são 13 funções para os dois aeroportos administrado pela companhia alemã, em Fortaleza e Porto Alegre. Os cargos podem ser conferidos pelo site.

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A Grécia concordou em vender as operações de 14 aeroportos regionais a empresa alemã Fraport. O acordo de 1,23 bilhões de euros (US$ 1,37 bilhões) é o primeiro de uma onda de privatizações que o governo terá de fazer pelos empréstimos de resgate.

Inicialmente, o primeiro-ministro Alexis Tsipras havia prometido cancelar o programa de privatizações do país, mas o governo foi forçado a voltar atrás para poder fechar um acordo com os credores gregos e conseguir um pacote de resgate de 86 bilhões de euros, evitando o calote e uma possível expulsão da União Europeia.

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O governo também relaxou as restrições bancárias, permitindo que os gregos enviem até 500 euros mensais ao exterior a até 8 mil euros trimestrais a estudantes gregos que estejam realizando estudos em outros países. Também será possível a abertura de contas bancárias sem direito a retiradas com a finalidade de pagar empréstimos.

Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating em escala global da Grécia de CC para CCC. Segundo a agência, a elevação ocorreu porque o acordo entre a Grécia e os credores internacionais, formalizado em 14 de agosto, reduziu o risco de calote por parte de Atenas.

Apesar disso, a agência pondera que a relação entre a Grécia e seus credores se mantém delicada e que a situação política interna ainda é "imprevisível".

Sendo assim, a Fitch aposta em um colapso na coalizão de sustentação do governo, liderada pelo esquerdista Syriza, abrindo o precedente para a realização de eleições "antes do final do ano". Fonte: Associated Press.

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