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A Polícia Federal (PF) e o FBI estão investigando no Brasil a chamada “Gangue do Boleto”, quadrilha que está aplicando golpe usando computadores instalados nos Estados Unidos. De acordo com a PF, só de fevereiro a maio deste ano o grupo já conseguiu fraudar 496 mil boletos no Brasil, sendo a maior parte com valores de R$ 1,5 mil, além de infectar 192 mil computadores e causar o prejuízo de R$ 8,6 bilhões. A investigação corre em sigilo, mas já foram identificadas pelo menos 34 instituições bancárias atingidas em ao menos três países. No Brasil, a região mais afetada pelo golpe é a sudeste.

O modus operandi da quadrilha consiste em invadir os computadores através do vírus “Bolware”, enviado por email com mensagens de cobranças, intimações policiais, atualizações de bancos, irregularidades na inscrição do Enem, plano de saúde, da Receita Federal e da Justiça Eleitoral.  Quando um código de boleto é digitado ou identificado em um computador infectado, a quadrilha intercepta o pagamento, desviando para outra conta. 

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Segundo a PF, a “Gangue do Boleto” tem duas formas de aplicar o golpe. Na primeira situação, o esquema é feito no pagamento de boletos. O vírus consegue mudar o código de pagamento que identifica a conta corrente do cliente. O internauta não percebe o truque pois o vírus esconde o código alterado até o momento da confirmação do pagamento. O segundo modo acontece com compras on-line com boletos gerados pelas próprias lojas. Antes do documento aparecer na tela do cliente, é interceptado, adulterado e reenviado pelos criminosos. Há 19 modalidades diferentes de vírus voltados para esta prática.

Além de ter um bom antivírus sempre atualizado, a PF alerta para que os internautas não abram emails de órgãos como Receita Federal e Justiça Eleitoral, pois estes não enviam cobranças ou comunicados por email.  Para se proteger do segundo modo de atuação da quadrilha, a recomendação é que o cliente confira com a loja o código de barras antes de realizar o pagamento ou conferir se o código do banco foi alterado junto com a linha digitável, além de verificar se o código de barras possui espaços em branco. 

Boletos – Atualmente, 4,5% do volume de pagamentos e 3% do total de fraudes em 2013 são com boletos, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Os boletos são a segunda forma de pagamento mais usada no Brasil, atrás apenas dos cartões de crédito. Ainda segundo a PF, 14% dos brasileiros afirmam que já caíram em uma fraude como essa. O crime cibernético já é o terceiro que mais causa prejuízo no mundo (US$ 445 bilhões somente em 2013), ficando atrás do narcotráfico e da falsificação de marcas de propriedade intelectual. 

Mais de mil produtos falsificados foram apreendidos na manhã da última segunda-feira (8), no bairro de São José, área central do Recife. Entre os produtos estavam camisas, bolsas, bermudas, óculos e relógios. Segundo a polícia, a loja que recebia os produtos está localizada na Praça Dom Vital.

A suspeita de fornecer os materiais é a chinesa Yufang Zhuang, de 39 anos. De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Patrícia Domingos, os produtos serão encaminhados para o Instituto de Criminalística (IC), onde passarão por um laudo para comprovar a falsificação. A chinesa foi autuada em flagrante por propaganda enganosa e fraude no comércio.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta sexta-feira liminar que obriga o Google a retirar imediatamente do ar vídeos fraudados no quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece pedir votos para a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. O pedido atende a ação movida pela coligação à reeleição da presidente Dilma Rousseff, que considerou o vídeo falso e objeto de montagem e edição.

O vídeo, postado na quarta-feira, 27, no canal Internet Show do "Youtube", começa com o logotipo da chapa de Marina e seu candidato a vice, Beto Albuquerque. Em seguida, uma gravação na qual Lula diz: "Eu conheço a Marina há mais de 30 anos. Por isso, tenho a certeza de que ela é hoje a candidata mais preparada para ajudar a combater as desigualdades sociais". A edição, contudo, corta a cena antes de Lula mencionar "em Goiás". O ex-presidente, na verdade, pediu votos para a candidata do PT ao Senado por Goiás, Marina Sant'Anna.

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Em sua decisão, o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, relator da ação, disse que é fato "público e notório" que Lula apoia a reeleição de Dilma e, por isso, "parece de todo inverossímil" a tese prevista no vídeo de "suposta mensagem elogiosa" do ex-presidente a Marina. O relator disse que a peça publicitária tem conteúdo "manifestamente falso, concebido a partir de edição e montagens ardilosamente arquitetadas para induzir potenciais eleitores em erro".

"A disseminação do conteúdo aparentemente falso, objeto da representação, a par de prestar um desserviço à democracia e até mesmo caracterizar, em tese, crime eleitoral, detém o condão de induzir em erro o eleitorado, com consequências perniciosas no equilíbrio da disputa e na própria lisura do certame que avizinha, não sendo dado à Justiça Eleitoral cruzar os braços diante de possíveis ilegalidades que tais, descortinando-se campo fértil, ainda, a meu sentir, para o exercício do poder de polícia", afirmou o ministro.

Para o relator, a "malfadada mensagem" tem o poder de impacto e de penetração, o que obriga a conceder a liminar "diante do risco de irreversibilidade da deformação do quadro fático eleitoral". O magistrado determinou a retirada imediata dos vídeos publicados por "Internet Show" e "TVBBNews", outro site que postou o conteúdo. O magistrado determinou que o Google se abstenha de veicular vídeos de conteúdo similar e que forneça à Justiça Eleitoral, em prazo máximo de 48 horas, o dados para se identificar os responsáveis pela publicação das gravações. O ministro determinou também prazo para o Google se pronunciar por escrito, se quiser.

O Banco Central informou nesta sexta-feira (29) que documentos falsos, com nome e marca da instituição, estariam sendo oferecidos no Brasil e no exterior como garantia de operações financeiras. Em comunicado a autoridade monetária disse que apesar de conterem o logotipo do BC e pretensas assinaturas de seus diretores e servidores, "os títulos são totalmente fraudulentos, uma vez que, desde a Lei Complementar nº 101/2000, é vedado ao BC emitir qualquer espécie de título".

O Banco Central destacou que esses documentos não representam dívida do BC ou do governo brasileiro. A instituição, inclusive, encaminhou à Polícia Federal solicitação para investigar esses títulos falsos bem como as tentativas de obter confirmação eletrônica via swift (sigla em inglês para a associação internacional de bancos que possui uma rede de comunicação de dados para transferência eletrônica de fundos).

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Esses documentos seriam falsas Letras do Tesouro Nacional (LTN) de valor elevado. "Ademais, cabe informar que as pretensas LTN são inexistentes, conforme se pode verificar no site da Secretaria do Tesouro Nacional (https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/fraudes-com-titulos-publicos), sendo certo, ainda, que todos os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e mantidos em custódia no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, gerido pelo BC, não existem sob a forma de papel, sendo emitidos, negociados e custodiados eletronicamente", observou um trecho da nota divulgada pelo BC.

O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou nesta quinta-feira medidas judiciais e administrativas para retirar do ar um vídeo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece declarando apoio à candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. A gravação divulgada na internet é uma montagem com base em um depoimento em que Lula pede votos para a deputada federal Marina Santanna, candidata do PT ao Senado em Goiás.

O vídeo fraudado traz o logo oficial da campanha de Marina Silva ao Palácio do Planalto e o sobrenome da candidata petista ao Senado é suprimido, dando a entender que o ex-presidente estaria pedindo apoio à adversária da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial. "Temos uma candidata ao Senado, a deputada federal Marina Santanna, que recebeu, como é natural, uma gravação de apoio do presidente Lula", disse Falcão. "É uma montagem fraudada, que suprime o sobrenome (da candidata petista) e coloca apenas o presidente Lula apoiando Marina', como se fosse a candidata do PSB", concluiu. Ele não atribuiu a autoria do vídeo ao PSB ou a Marina Silva.

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De acordo com ele, já foi enviado um pedido administrativo ao Google para retirar a peça do Youtube. Será encaminhada ainda à Justiça Eleitoral uma representação por propaganda eleitoral irregular que, de acordo com Falcão, "pode induzir o eleitor a erro". Também será pedido ao Ministério Público Eleitoral a instauração de um inquérito criminal para apurar as práticas de "falsidade ideológica de cunho eleitoral" e para identificar os responsáveis. O presidente do PT disse que, mais adiante, a coligação vai entrar com uma ação cível para retirar o vídeo do ar. "Ele viola o direito autoral e o direito de imagem (de Lula). Continuaremos na nossa linha de, nas nossas redes sociais, não nos valermos de fraudes e adulteração", declarou o petista.

O coordenador jurídico da campanha de Dilma, Flávio Caetano, classificou a gravação modificada de "absolutamente fraudulenta e criminosa". Por último, Falcão disse que o PT não estuda pedir investigação sobre a origem dos recursos para a compra do jatinho usado pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo na semana retrasada em Santos (SP).

Uma aluna do curso de Administração da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) teve sua matrícula cancelada após a instituição comprovar que ela forneceu informações socioeconômicas falsas para ingressar na graduação por meio do sistema de cotas. Cerca de outros dez alunos estão sendo investigados pela suspeita de que também tentaram fraudar o sistema.

Segundo a Uerj, 40% das vagas oferecidas pela universidade são distribuídas por meio de cotas. O candidato precisa declarar a cor da pele, e essa informação não pode ser questionada pela universidade. Mas também é preciso comprovar ter estudado em escolas públicas nos ensinos Fundamental e Médio, além de ter baixa renda. Essas informações são passíveis de investigação pela Uerj, que firmou um acordo com a Receita Federal.

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A universidade deve alterar as regras de autodeclaração para tentar coibir novas tentativas de fraude.

Balanço

Desde que a Lei de Cotas do Estado do Rio entrou em vigor, há 11 anos, cerca de 7.700 alunos ingressaram e se formaram nas universidades estaduais graças às cotas. O número foi divulgado nesta quarta-feira, 27, pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), durante audiência pública que avaliou os resultados do sistema de cotas na Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Centro Universitário Estadual da Zona Oeste e na Uerj.

Os resultados foram considerados positivos em todos os aspectos. Em relação à evasão escolar, por exemplo, foi comprovado que os cotistas desistem menos dos cursos do que os estudantes da ampla concorrência. O índice de evasão dos cotistas na Uerj é de 23% e dos outros estudantes chega a 34%.

Durante a audiência, Davi Santos, diretor executivo da ONG Educafro, alertou a comissão para alguns dispositivos da lei que não estão sendo cumpridos, como a oferta de estágio no setor público. "Se essa exigência fosse cumprida, a evasão seria menor e a qualidade da formação, melhor", avaliou.

O Ministério Público de Santa Catarina está investigando, com a colaboração de autoridades do Rio Grande do Sul, uma nova fraude que envolve o uso de formol na produção de leite. Na manhã desta terça-feira, 19, uma força-tarefa dos dois Estados cumpriu 20 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em cidades catarinenses e uma gaúcha.

As operações, denominadas de "Leite Adulterado I" e "Leite Adulterado II", prenderam 14 homens e seis mulheres nos municípios de Lajeado Grande, Ponte Serrada e Mondaí, todos em Santa Catarina, e Vista Alegre, no Rio Grande do Sul. Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em unidades industriais, residências e propriedades rurais.

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De acordo com o MP catarinense, as investigações iniciaram em abril com foco em empresas de laticínios, unidades resfriadoras e transportadoras de leite que estariam adulterando o leite destinado a consumo humano por causa de interesses comerciais. Segundo os investigadores, o leite era misturado com ureia, contendo formol, para mascarar a adição de água. É investigada também uma empresa de fachada que serviria para a compra de componentes químicos para a adulteração.

Os produtos com suspeita de adulteração pertencem aos laticínios Lajeado e Mondaí, de Santa Catarina. O segundo também tem filial na cidade gaúcha de Vista Alegre. As informações sobre os lotes contaminados e as identidades dos presos não foram divulgadas.

A nova fraude vem a público depois de seis etapas da Operação Leite Compe$ado no Rio Grande do Sul e da suspeita de irregularidades em duas cooperativas gaúchas no início deste mês.

Representantes das cooperativas Piá e Santa Clara prestaram nesta sexta-feira, 8, esclarecimentos à Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre sobre a presença de álcool etílico em amostras de leite cru dessas empresas, constatada em inspeção do Ministério da Agricultura.

Em nota, o promotor de justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho diz que, pelas informações obtidas até o momento, não pode é possível saber se a presença do álcool é de responsabilidade dos transportadores ou dos produtores. A Promotoria concedeu prazo de 20 dias para que as duas empresas encaminhem mais informações e outros documentos formais que comprovem a não adição de álcool em lotes de leite.

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Em nota à imprensa divulgada na noite desta segunda-feira, 4, a Petrobras afirma, em relação à matéria intitulada "A Grande Farsa", publicada pela revista Veja neste fim de semana, que tomou conhecimento das perguntas centrais que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras por meio do site do Senado, nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, quando foram publicados os planos de trabalho dessas comissões. "Nestes (planos de trabalho), além das perguntas centrais, constam também os nomes de possíveis convocados, e a relação dos documentos que servem de base para as investigações", diz a estatal.

Segundo a denúncia da revista Veja, teria sido montada uma fraude na CPI da Petrobras para que os depoentes ligados à estatal recebessem previamente as perguntas que os senadores fariam nas sessões da comissão.

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"Convém ressaltar que tais informações, tornadas públicas pelas comissões de inquérito, por ocasião do inicio de seus trabalhos, possibilitam a elaboração de centenas de outras perguntas, propiciando à Petrobras a organização das informações necessárias para o melhor esclarecimento dos fatos pertinentes a cada eixo das investigações, quais sejam: Eixo 1 - Refinaria de Pasadena; Eixo 2 - SBM Offshore; Eixo 3 - Segurança nas plataformas; Eixo 4 - Superfaturamento RNEST", afirma a estatal, no comunicado.

A companhia informa também que, após cada depoimento, as dezenas de perguntas feitas pelos Parlamentares são desdobradas em novas perguntas pela equipe da Petrobras de forma a subsidiar os depoimentos subsequentes.

"Assim como toda grande corporação, a Petrobras garante apoio a seus executivos, e ex-executivos, preparando-os , quando necessário, com simulações de perguntas e respostas, para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas, entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, as CPI e CPMI", ressalta.

"Tais simulações envolvem profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas, de modo a contribuir para uma melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas."

A Petrobras destaca ainda, na nota, que "continuará disponibilizando todas as informações referentes às suas atividades e reafirma seu compromisso com a transparência e ética que sempre nortearam suas ações".

Aliados do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, cobraram do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), providências sobre a denúncia de que perguntas e respostas de depoentes da CPI da Petrobras da Casa teriam sido combinadas entre integrantes da comissão e da cúpula da estatal. Na tarde desta segunda-feira, os parlamentares defenderam que se faça uma investigação interna no Senado para apurar as suspeitas, reveladas pela revista Veja, de fraude nas apurações da CPI.

"O caso exige por parte da Mesa do Senado uma profunda apuração, mas uma apuração de verdade. Não uma apuração nos moldes da encenação que parece ter sido feita pela CPI", afirmou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg. "Queremos manifestar a nossa indignação e cobrar da Mesa do Senado respostas claras e objetivas com uma investigação rigorosa", completou. Até a tarde desta segunda, o presidente do Senado ainda não se pronunciou sobre o episódio.

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O socialista, que é candidato ao governo do Distrito Federal, disse que, se as informações de conluio forem confirmadas, será "muito ruim" para o Congresso e o Senado. E lembrou o que considera como "exemplo vergonhoso" da CPI do Cachoeira, que encerrou os trabalhos sem um relatório conclusivo. O senador Cristovam Buarque (DF), que, mesmo sendo do PDT, que se coligou à chapa da presidente Dilma Rousseff, apoia a candidatura de Campos, também defendeu a apuração do caso. "Se não dermos uma resposta, o Congresso vai virar uma casa de deboche", afirmou.

Mais um golpe envolvendo o famoso aplicativo de troca de mensagens WhatsApp está circulando na web. Desta vez, um e-mail informa ao internauta que a política de privacidade foi violada por ele, mencionando o item “12848-WBR”, que não existe nos termos de uso do app. A falsa campanha ainda ameaça o bloqueio da conta do usuário de forma parcial ou definitiva.

A violação de conduta foi denunciada por usuários que receberam conteúdo ilícito ou ilegal (fotos ou vídeos), atitude essa que não apoiamos”, diz a mensagem falsa.

O usuário, então, é informado sobre a existência de um novo termo de aceitação que, caso não seja visualizado, bloqueará a conta de 5 a 90 dias. Golpes como este costumam ser utilizados com o objetivo de roubar dados pessoais ou financeiros do usuário. Nestes casos, o conselho é apagar o e-mail e em hipótese alguma respondê-lo. 

Confira abaixo a mensagem fradulenta:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou 12 pessoas por desvios de precatórios que podem ter chegado a R$ 100 milhões. A investigação da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre detectou dois núcleos praticantes de fraudes. Os envolvidos são acusados de formação de quadrilha, estelionato, corrupção passiva, corrupção ativa, uso de documento falso, violação de sigilo funcional e falsidade ideológica.

Os dois grupos tinham seis pessoas cada e métodos semelhantes. Eles usavam terceiros para forjar documentos que vendiam a empresas interessadas em usar os créditos para suspender execuções de dívidas. Quando o processo era analisado, as vítimas e o Judiciário descobriam o golpe. Um dos núcleos contava com uma funcionária do setor de precatórios do Tribunal de Justiça, já exonerada, que cobrava para repassar informações cobertas pelo sigilo funcional.

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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira, no Rio, três mandados de busca e apreensão em endereços ligados à Confederação Brasileira de Tae kwon do (CBTKD). Segundo a PF, contra a confederação há dois inquéritos que investigam suspeita de fraude em licitações e desvio de recursos públicos.

Num deles, os agentes investigam a execução do convênio nº 761166, pelo qual a CBTKD recebeu do ministério do Esporte um repasse de R$ 3,082 milhões para "modernização da infraestrutura de equipamentos e materiais para realização de treinamentos e competições visando à preparação dos atletas para os Jogos do Rio/2016".

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Os mandados da operação "Contragolpe" foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal, do Rio, após representação proposta pelo Núcleo de Repressão a Desvio de Recursos Públicos da PF do Rio. De acordo com a polícia, foram apreendidos "diversos documentos de interesse para a investigação". A CBTKD tem sede na Barra da Tijuca, zona norte do Rio.

O PT pretende, na Assembleia Legislativa, retaliar o governo do Estado por vazar as informações sobre a reunião do deputado Luiz Moura (PT) com supostos integrantes do PCC. Há duas propostas em estudo pelos parlamentares petistas.

A primeira é convocar o secretário de Estado da Comunicação, Márcio Aith, para que ele se explique pelo vazamento das informações. Aith deu detalhes do caso, sem citar o nome de Moura, durante uma entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band, na semana passada. O depoimento seria à Comissão de Ética da Assembleia.

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A segunda ação é propor um requerimento à mesma comissão para investigar denúncia feita em dezembro contra os deputados Carlos Berreza Jr. e João Caramez, ambos do PSDB. O Ministério Público Estadual afirma que ambos recebiam mesada de um esquema que desviava recursos da Saúde em três Estados. Eles negam.

O líder do governo Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), defendeu Moura anteontem no plenário. Disse que "não há nada que fira mais do que acusação injusta, e também não há nada que ocorra mais no Brasil de hoje". O tucano já foi acusado de desviar R$ 3,5 milhões em uma licitação fraudulenta quando era prefeito de Itapira, no interior do Estado.

O presidente do Conselho de Ética, Hélio Nishimoto (PSDB), pretende ouvir Moura novamente. Quer ouvir também o delegado responsável pela ação policial que o envolveu na reunião com supostos integrantes do PCC, Fabio Baena Martim, do Departamento Estadual de Investigações Criminais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o Brasil faz os últimos preparativos para sediar a Copa do Mundo 2014, que terá início em 12 de junho, os criminosos virtuais elaboram suas campanhas de fraude direcionadas aos fãs do futebol. Os fraudadores da internet estão trabalhando ativamente na criação de sites sofisticados que imitam os domínios verdadeiros referentes ao campeonato mundial – incluindo marcas conhecidas – para tentar fazer os usuários compartilharem seus dados pessoais, como nomes de usuário, senhas e números de cartão de crédito.

De acordo com o pesquisador sênior em segurança da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky Lab, Fabio Assolini, são detectados aproximadamente 60 novos domínios de phishing por dia somente no Brasil. “Muitos deles são bastante sofisticados e habilmente projetados. Na verdade, para um usuário comum, é difícil distinguir um domínio fraudulento de um real”, ressalta.

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Alguns sites de phishing falsificam até mesmo o protocolo de segurança web. Por exemplo, suas URLs podem começar com “https”, onde o “s” indica “seguro”, pois os criminosos virtuais conseguem adquirir certificados SSL válidos das autoridades de certificação. Às vezes, os domínios de phishing também têm versões para dispositivos móveis.

Os criminosos também usam certificados SSL legítimos para infectar os computadores dos usuários com malware. Em um desses golpes, os internautas recebem uma mensagem informando que ganharam o ingresso para um jogo da Copa do Mundo. Se ele clicar no link para imprimir a entrada, será direcionado para um cavalo de Troia do tipo banker assinado digitalmente.

Os golpistas também violam bancos de dados de clientes. Mensagens – que incluem o nome completo do destinatário, sua data de nascimento e seu endereço completo – chegam através de e-mail e têm um link para um site malicioso que seria o ingresso de prêmio, mas que na verdade também é um cavalo de Troia.

Para se proteger, os especialistas da Kaspersky aconselham os usuários a sempre verificar a página da web antes de inserir qualquer credencial ou informações confidenciais. Os sites de phishing são projetados de forma premeditada para parecerem autênticos. E, embora os sites com o prefixo “https” sejam mais seguros que aqueles com “http”, isso não significa que eles sejam totalmente confiáveis.

De forma geral, o usuário deve ficar atento às mensagens recebidas de remetentes desconhecidos. Evitando clicar em links contidos em e-mails quando não existe a certeza absoluta sobre sua origem.

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Uma grande quadrilha, acusada de realizar operações ilegais de câmbio e de remessas internacionais de divisas ao exterior, foi desbaratada na manhã desta terça-feira (29) dentro da Operação Grande Truque, realizada pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) com a Receita Federal do Brasil. A suspeita da polícia é que a quadrilha chegou a movimentar mais de R$ 100 milhões de reais com golpes contra o Sistema Financeiro Nacional.

A investigação apreendeu em uma agência de uma empresa de transporte de valores ainda não divulgada localizada no Recife uma quantia de cerca de R$ 30 milhões de reais em notas de vários países. Os indícios apontam que o local servia de banco clandestino para os integrantes da quadrilha.

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Segundo o Superintendente Regional da Polícia Federal em Pernambuco, Marcello Diniz, o principal objetivo do grupo era importar os produtos do exterior utilizando o sistema dólar-cabo, quando se remete divisas para instituições financeiras do exterior sem o conhecimento da Receita Federal do Brasil e do Banco Central do Brasil. “Os valores dos produtos que os empresários apresentavam nas instituições aduaneiras eram bem abaixo do preço original”, explica o superintendente. O empresário, então, utilizava de doleiros (profissionais que fazem conversão de moeda sem utilizar os meios legais) para entregarem o resto do dinheiro diretamente ao vendedor do exterior, diminuindo, assim, o recolhimento de impostos de importação.

Foram cumpridos nesta operação 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva em doze empresas, como casas de câmbio (uma seria localizada em grande shopping do Recife), importadoras e empresa de segurança privada. Os locais onde as ações estão sendo realizadas são: Boa Viagem, Areias, Avenida Recife, Afogados, Paulista, Pombos, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Jaboatão, Goiana, Estância, Olinda, Ibura, Águas Compridas e Pau Amarelo, além dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. 

As investigações da PF-PE também apontam também para o envolvimento de países como Bélgica, Inglaterra, Portugal, Itália e China. Uma empresa belga, liderada por doleiro brasileiro já está sendo investigada. Os principais subfaturados adquiridos pela rede eram produtos têxteis e produtos diversos chineses.  

Três doleiros foram presos nesta manhã, mas a PF-PE já conseguiu identificar mais cinco. Os detidos vão responder por evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Se condenados, os integrantes podem pegar até 23 anos de reclusão.

Apesar do feriado prolongado, muitos centros comerciais abrem e oferecem preços especiais para os clientes. As ofertas atraem os consumidores, que durante os dias de folga aproveitam para adquirir um produto que estavam desejando há algum tempo. Mas é preciso estar sempre atento para não ser vítima dos golpes, que acabam aumentando neste período.

É principalmente nesse momento de fluxo intenso de pessoas que os suspeitos atacam. Por isso, os especialistas em soluções antifraude da Serasa Experian recomendam atenção e cuidado com documentos pessoais. Só em fevereiro foram registradas 152.907 tentativas conhecida como roubo de identidade.

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Nesta modalidade de fraude, os dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados.

Qualquer pessoa que tiver um documento roubado ou perdido no feriado, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), pode cadastrar um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian. Com isso, as informações ficam disponíveis de imediato para todos os clientes da empresa no país.

Assim como os consumidores, os comerciantes também precisa se proteger. Os golpistas aproveitam essas épocas de concentração popular para agir no comércio fazendo compras com identidade falsa. Estudos constataram uma elevação de 25% de comprovação de golpes no comércio decorrentes de alertas a consultas realizadas durante datas movimentadas e feriados prolongados.

Para evitar ser vítima desses suspeitos, o vendedor deve verificar a consistência dos dados informados e comparar a foto do documento de identificação com a pessoa que se apresenta no estabelecimento. O empresário também pode contar com o auxílio de ferramentas, como o serviço de Alerta de Identidade da Serasa Experian. 

No momento da venda, o empresário faz a consulta ao CPF do consumidor e analisa o histórico daquele documento. A partir disso, o serviço avalia o grau de risco para o comerciante indicando se há ou não a necessidade de verificar documentos adicionais de identificação. 

 

Confira algumas das dicas repassadas pela Serasa Experian:

Cuidados com os documentos:

1ª – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;

2ª – Nunca forneça seus dados pessoais para pessoas estranhas;

3ª – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;

4ª – Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;

5ª – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;

6ª – Mantenha atualizado o antivírus do seu computador diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;

7ª – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.

 

Cuidados com os cheques:

1ª – Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;

2ª – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;

3ª – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;

4ª – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;

5ª – Evite deixar espaços em branco;

6ª – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;

7ª – Anote as informações da compra no canhoto do talão.

Dicas de prevenção para as empresas que realizam vendas a prazo:

1ª – Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

2ª – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;

3ª – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

4ª – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

5ª – Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;

6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (15), a operação denominada “Gol Contra”. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público, em João Pessoa e Brasília, todos expedidos pela Justiça Federal da Paraíba.

Segundo a PF, está sendo investigado um desvio de R$ 7 milhões que deveria ter sido utilizado na construção de um hotel na capital paraibana, recurso oriundo do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), para atividades de apoio à Copa do Mundo 2014. Deste montante, cerca de R$ 2,5 milhões teriam sido desviados.

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De acordo com os dados de uma fiscalização da Controladoria Geral da União, um empresário e funcionários do Banco do Nordeste teriam realizado uma fraude no repasse da verba. O empresário apresentou notas fiscais falsas e superfaturou os valores de itens e serviços da obra. Os funcionários do banco teriam deixado de observar irregularidades durante o trâmite do processo de financiamento.

O hotel foi construído entre os bairros de Cabo Branco e Tambaú, na área nobre da cidade, mas, mesmo estando em funcionamento, não teve o nome divulgado. O nome do empresário também foi mantido em sigilo.

Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e com juros baixos. O Fundo contempla os setores agropecuário, industrial, agroindustrial, turismo, comércio, serviços, cultural e infraestrutura.

Senadores do PMDB e PSDB acusaram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de "fraudar" documento público para justificar a criação de uma "CPI combo" da Petrobras que irá investigar desde negócios da estatal até contratos de licitação para trens do Metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

Ao defender sua posição favorável à CPI de vários fatos desconexos, Renan afirmou, em discurso no plenário nesta semana, que um habeas corpus concedido pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal Paulo Brossard na década de 90 "pacificou" o entendimento da Corte máxima de que "novos fatos determinados podem ser incorporados ao rol inicial" dos pedidos de CPIs.

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Renan chegou a ler um trecho da decisão de Brossard. O jornal O Estado de S. Paulo revelou hoje, contudo, que o texto lido pelo senador foi editado e a íntegra tem sentido totalmente oposto. "Paulo Brossard deixou claro à Mesa do Senado que não se pode confundir Schopenhauer, Gabrielli (Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras) e um jegue, que são coisas completamente diferentes. Uma CPI para cada fato determinado", ironizou o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), em pronunciamento no plenário, acusou Renan de "fraude" a um documento público com o objetivo de se colocar todos os fatos "no mesmo balaio". "O argumento de que se pode meter no mesmo balaio a Petrobras e eventuais irregularidades em São Paulo, Minas e Pernambuco, porque, afinal, tudo é dinheiro público, é o mesmo mecanismo pelo qual se conclui não haver diferença entre a Sharon Stone de Instinto Selvagem e, deixem-me ver, André Vargas tentando explicar as suas relações com Alberto Yousseff: afinal, ambos pertencem à raça humana, têm um coração, dois rins e são animais aeróbios", afirmou.

Segundo Simon, a assessoria de Renan "não foi feliz" e se equivocou. O peemedebista disse que, embora a decisão seja do plenário, quem vai responder "pelo resto da vida" por essa decisão é o presidente do Senado. Ele disse que misturar os fatos no mesmo saco é "não dar em nada".

Após ler a reportagem do jornal da tribuna, o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), disse que o entendimento do Supremo é de uma "clareza solar" e "difícil de interpretar de forma diversa". Questionado após o pronunciamento se seria o caso de levar o presidente do Senado ao Conselho de Ética, o tucano disse que isso não é motivo. "Há um debate em torno de um tema jurídico e nós temos de respeitar as interpretações", contemporizou, ao destacar que fica difícil de entender diferente do direito da minoria.

Na sua manifestação, Renan transcreveu desta forma o texto de Brossard: "O que não quer dizer que outros fatos inicialmente imprevistos não possam ser aditados aos objetivos da comissão de inquérito já em ação." O parágrafo original, que consta da decisão, é: "...o que não quer dizer não possa haver tantas comissões quantas as necessárias para realizar as investigações recomendáveis, e que outros fatos, inicialmente imprevistos, não possam ser aditados aos objetivos da comissão de inquérito já em ação."

Um professor universitário que recebeu mais de R$ 60 mil reais em salários pagos com base no título de doutor que ele apresentava, e que era falso, foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Goiás. Dnilson Carlos Dias era professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), quando, segundo a denúncia, usou um título falso de doutor para conquistar promoção na carreira funcional. A fraude durou quase dois anos.

O MPF quer a condenação por estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos, e a devolução do montante que foi pago para ele no total de aproximadamente R$ 67 mil.

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Dnilson já foi demitido pela UFG, que descobriu a fraude por meio de um processo disciplinar. Nesta terça-feira, 08, o professor não foi localizado pela reportagem e não retornou o recado para comentar o assunto.

O MPF também ajuizou contra ele uma ação de improbidade administrativa. As investigações comprovaram que em dezembro de 2009, quando ainda professor assistente nível I, Dnilson requereu à Reitoria da UFG uma progressão vertical na carreira, que funciona como promoção. Ele então passou para a classe de Adjunto nível I, que tem um salário mais alto.

De acordo com a denúncia divulgada nesta terça, ele conseguiu isto usando uma declaração supostamente emitida pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa. A declaração atestava que Dnilson havia defendido a tese intitulada "Retornos Sociais e Privados à Educação no Brasil: Uma Perspectiva Econométrica" e obtido aprovação. Desse modo, conseguiu o título de Doutor com parecer favorável da Comissão Permanente de Pessoal Docente da UFG.

A investigação mostrou que, ao formular o requerimento, o professor ainda estava cursando o doutorado "e não havia sequer depositado, tampouco apresentado sua tese". Ao analisar a declaração de apresentação e aprovação da tese, o MPF apurou que ela não era autêntica e que até o histórico escolar que Dnilson apresentou tinha sido adulterado com a inclusão de informações falsas quanto à sua data de emissão e às anotações a respeito da defesa da tese.

Segundo o autor da denúncia, o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho, a pena por estelionato, no caso do crime cometido contra a UFG, entidade pública, pode ser aumentada em um terço. Cabe à Justiça Federal acolher ou não a denúncia.

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