Tópicos | fraudes bancárias

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a operação Não Seja um Laranja 3. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação conta a colaboração da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com os investigadores, 19 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em dez estados, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos. Entre os alvos estão “pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários”.

##RECOMENDA##

Seis mandados são cumpridos na Paraíba; dois nos estados de Alagoas, Goiás, Maranhão e Piaui; e um no Acre, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais ‘emprestam’ suas contas bancárias, mediante pagamento. Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, informou, em nota, a Polícia Federal, referindo-se aos laranjas utilizados nessas operações.

Alerta

Diante da série de fraudes bancárias eletrônicas que têm sido observadas no país, as instituições bancárias alertam que “emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos”.

Se comprovadas as práticas criminosas, os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ser superiores a 20 anos de prisão.

A Polícia Federal (PF) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (25) em uma operação para desarticular um grupo acusado de fraudes em cartões de crédito e benefícios sociais. Três das ações de busca foram feitas na cidade de São Paulo e uma em Jundiaí, no interior do estado.

Segundo a polícia, os valores fraudados pelo grupo ultrapassam os R$ 680 mil. A apuração aponta que eles teriam tido acesso aos dados de mais de 30 mil cartões.

##RECOMENDA##

As investigações começaram em julho de 2020, com a prisão em flagrante de um homem que fazia saques fraudulentos em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Várzea Paulista.

De acordo com a PF, a partir dele foi possível identificar seis integrantes do esquema que usavam dados bancários e clonagem de cartões para se passarem por outras pessoas e sacar dinheiro de benefícios sociais.

Uma ação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo, realizada na noite da última terça-feira (28), deteve três acusados de envolvimento com fraudes bancárias. De acordo com a investigação, a sede da quadrilha funcionava em um apartamento localizado no Jardim Aricanduva, zona leste da capital. O trio deve responder por integrar organização criminosa e furto qualificado.

##RECOMENDA##

Apartamento em que a quadrilha foi presa funcionava como uma central especializada na prática de fraudes bancárias. Foto: Polícia Civil

Segundo as investigações, o imóvel era utilizado como uma central equipada com aparelhos preparados para facilitação da prática dos golpes. Por meio de documentos, o bando tinha acesso a informações privilegiadas de clientes cadastrados em diferentes instituições financeiras. Durante as buscas realizadas pelas equipes do Deic, foram encontrados computadores e folhas com dados bancários de milhares de pessoas que já tinham sido vítimas ou se tornariam alvos da quadrilha.

Ainda de acordo com as equipes da polícia, o levantamento está sendo realizado e não há exatidão do valor movimentado pela quadrilha. Segundo as investigações, a estimativa é de que o bando pode ter lucrado milhões de reais com a prática ilícita.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (4) operação para desarticular uma associação criminosa especializada na prática de fraudes bancárias eletrônicas via internet banking. Estão sendo cumpridos, ao todo, 12 mandados de busca e apreensão, além de quatro prisões preventivas nos estados do Pará, Tocantins, de Goiás e no Distrito Federal.

De acordo com a corporação, o grupo atuava desde 2012 na prática de diversos furtos qualificados mediante fraude. O montante dos prejuízos causados, rastreados e catalogados, até o momento, já ultrapassa R$ 800 mil. A Justiça Federal decretou a indisponibilidade de bens e valores dos investigados, além do sequestro de automóveis de luxo.

##RECOMENDA##

“Usando-se da rede mundial de computadores, os suspeitos subtraíam valores de centenas de contas bancárias da Caixa Econômica Federal, do Bradesco, Itaú, dentre outras instituições financeiras”, informou a PF, por meio de nota. O grupo se fazia passar por instituições financeiras, criando páginas idênticas às dos bancos para obter informações pessoais e senhas bancárias das vítimas por meio de programas de captura de dados.

“De posse das informações bancárias, furtavam o dinheiro desses clientes, via internet”, completou a corporação, destacando que, durante o cumprimento das medidas judiciais, os policiais terão acesso às máquinas usadas pelos criminosos e poderão rastrear novas operações, detectando prejuízos que podem chegar a R$ 8 milhões.

O nome da operação, BR 153, foi escolhido por ser essa a principal via que liga os estados envolvidos na ação policial.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Código Reverso, investigação que mira em um esquema especializado em fraudes bancárias pela internet, nos Estados de Tocantins, São Paulo, Goiás e Pernambuco.

Em nota, a PF informou que mais de 100 policiais federais cumprem 43 mandados judiciais expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Palmas, sendo sete de prisão preventiva, um de prisão temporária, 11 de intimação e 24 de busca e apreensão.

##RECOMENDA##

"O grupo utilizava programas maliciosos para acessar remotamente os computadores das vítimas para realizar diversas transações bancárias eletrônicas fraudulentas como pagamentos, transferências e compras pela internet, burlando os mecanismos de segurança dos bancos, e gerando prejuízos da ordem de R$ 10 milhões só nos últimos 9 meses", afirma a PF.

A investigação, realizada pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, chegou a um grupo de hackers com conexões internacionais, inclusive criminosos cibernéticos do leste europeu.

"Os membros dessa organização apresentam alto padrão de vida e se utilizam, inclusive, de diversas empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores obtidos por meio das atividades criminosas, investindo grande parte das vantagens ilícitas em moedas virtuais como a bitcoin, realizando lavagem de dinheiro", informa a Federal.

Foi determinado ainda a indisponibilidade de bens móveis e imóveis e o bloqueio das contas bancárias dos investigados, inclusive de moedas virtuais (bitcoin).

Além dos presos, também estão sendo intimadas a prestar esclarecimentos diversas pessoas com participação nas fraudes, inclusive empresários que procuravam os criminosos com a finalidade de obter vantagem competitiva no mercado e prejudicar a livre concorrência, e receber descontos de cerca de 50 % para quitar os seus impostos, pagar contas e realizar compras, através de pagamentos feitos pelos criminosos em prejuízo à milhares de contas de diversas instituições bancárias.

A operação, que representa o primeiro passo da operacionalização da renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Febraban na repressão das fraudes bancárias eletrônicas, é também resultado do trabalho em conjunto com as equipes de prevenção às fraudes dos bancos Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

Os criminosos devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público e de uso de documento falso; furto qualificado, além do crime de lavagem de capitais. Somadas as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

O nome da operação faz referência ao caminho inverso utilizado pela investigação para realizar o mapeamento da fraude.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando