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Segundo dados levantados pela Closeer, plataforma que oferece vagas para autônomos, mais de 60% dos brasileiros aderiram ao trabalho de freelancer em 2021. Com o aumento do trabalho remoto, esse modelo acabou crescendo, isso porque se tornou possível trabalhar para empresas de qualquer lugar do mundo.  

Para se candidatar as vagas em empresas dos Estados Unidos, o profissional deve ser destaque na sua área de atuação e seguir critérios para que seja aceito. O CEO da Higlobe, Teymour H. Farman-Farmaian, aponta três dias para quem quer iniciar carreira em uma empresa norte americana.  

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1- Exalte seu potencial no currículo 

Um detalhe importante na hora de criar seu currículo é conseguir exaltar qualidades e experiências que chamem a atenção dos recrutadores. Para os profissionais de TI, por exemplo, é interessante deixar claro em quais linguagens de programação você tem habilidade e com quais ferramentas já teve contato.  

Quanto ao idioma, não é necessário ser um falante 100% fluente, mas vale reforçar que o idioma é um aspecto fundamental. Sendo assim, se o seu foco é trabalhar para empresas americanas, busque cursos e plataformas que possibilitem seu aprimoramento.


2- Esteja preparado para as entrevistas 

Além de ter um currículo bem completo, a etapa principal da busca por uma vaga é estar bem-preparado para as entrevistas. Por isso, pesquise bem sobre o que a empresa faz e saiba explicar como você pode contribuir para o negócio. Além disso, uma dica importante é praticar em voz alta respostas para possíveis perguntas. Dessa forma, você não será pego desprevenido e conseguirá demonstrar suas habilidades. 


3- Organize-se financeiramente 

Iniciar uma nova etapa na carreira requer determinação e, sobretudo, organização. Logo, a parte financeira se torna determinante. Não fique receoso ou desconfiado: estude as principais formas de receber dinheiro em moeda estrangeira e escolha a que melhor se encaixa no seu perfil, considerando custos e praticidade. 

"Receber dinheiro do exterior não precisa ser difícil como antigamente, nem engessado devido a taxas e regras de conversão. Hoje, existem soluções que deixam os processos mais transparentes, organizados, seguros e fáceis. Ficamos orgulhosos de poder simplificar a rotina dos profissionais e fazer parte desse sonho que é trabalhar fora do país mesmo morando no Brasil”, finaliza o CEO da Higlobe.

 A prestação de serviços tem se tornado cada vez mais frequente, o trabalho como freelancer, por exemplo, vem sendo uma saída para quem deseja ter uma lucratividade a mais no fim do mês. No momento de pandemia em que o mundo vive, o trabalho home office tem se aliado aos "freelas", onde as pessoas pode trabalhar no conforto de casa, efetuando atividades para diferentes empresas e guiando trabalhos e projetos.

Com a pandemia causada pela Covid-19, muitos profissionais foram demitidos e outros passaram a exercer atividades remotamente. Para saber como se encontra o cenário do mercado dos freelas, o LeiaJá entrou em contato com diferentes empresas para saber o balanço de demanda antes e depois  da crise causada pelo novo coronavírus. 

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De acordo com dados da 99Freelas, a porcentagem de projetos publicados, propostas enviadas, novos clientes e freelancers, do mês de maio dos anos de  2018/2019 para 2019/2020, aumentaram bastante. “Tivemos crescimento em todas nossas linhas, principalmente devido a pandemia”, afirma a 99Freelas.

Levantamento de maio/2018 e maio/2019:

Projetos Publicados (24%)

Propostas enviadas (17%)

Novos clientes (-33%)

Novos freelancers (16%)

Levantamento de maio/2019 e maio/2020:

Projetos publicados (44%)

Propostas enviadas (76%)

Novos clientes (43%)

Novos freelancers (54%)

De acordo com a Workana, plataforma de mercado para trabalho freelancer e remoto, durante o mês de fevereiro de 2020 a empresa contava com 2,8 milhões de profissionais cadastrados, número que saltou para 3,2 milhões durante o isolamento social. No Brasil o crescimento foi de 32%. “Foram mais de 100 mil freelancers apenas no mês de abril deste ano; baseado em um levantamento global, incluindo América Latina e Ásia. “É o maior crescimento desde a sua fundação, em 2012”, afirma a Workana. 

Confira abaixo as áreas com maior número de cadastros de freelancers no Brasil: 

Já as áreas com maior busca por profissionais no País está Engenharia e Manufatura (68,42%), Legal (95,65%), Marketing e Vendas (12,80%), TI e programação (8,67%) e Finanças e administração (1,92%). 

De acordo com a Workana, as empresas já solicitaram mais de um milhão de trabalhos na Workana desde a função da empresa, em 2012. A média mensal atual é de 30 mil novos projetos por mês, ou seja, por dia, as empresas publicam na Workana em média mil novos trabalhos, mil novas oportunidades para os profissionais. 

“Notamos um crescimento considerável em todas as categorias de trabalho da Workana. Acreditamos que o motivo seja o nosso ‘novo normal’, este momento em que todos estão trabalhando em casa. Alguns profissionais estão provando o trabalho freelance por terem mais tempo livre em casa, outros lamentavelmente estão em busca de novas oportunidades por estarem desempregados, mas independente do motivo a tendência é clara: ao descobrirem que trabalhar em casa é possível e traz muitos benefícios, como liberdade e qualidade de vida, cada vez mais profissionais verão o trabalho freelancer como uma modalidade interessante para terem a vida e a carreira que almejam.

Já o Remote Jobs diz que não foi feito um levantamento específico, mas analisou um aumento de 25% no tráfego desde a pandemia. “As pessoas estão procurando mais emprego remotos”, diz a empresa.

Quem trabalha como freenlancer

Há pessoas que trabalham como freelancers há muito mais tempo para ter uma renda extra, como é o caso de Silvio Francs, recém formado em jornalismo. “Desde 2017 presto serviços para diferentes empresas, e gosto bastante, pois consigo efetuar o serviço em paralelo com o meu trabalho, em uma agência de viagens”, relata. Sobre a adaptação do trabalho em casa, ele diz que “foi fácil, fone de ouvido, um lugar quieto e um computador, aí fui seguindo, maioria das vezes no laboratório de informática da faculdade ou em casa durante a madrugada. Cada projeto aprendo algo novo e é muito massa”, comentou.

Já para o programador, Jorge Lima, que desde 2016 utiliza o tempo livre trabalhando como freelancer, comenta que “o maior desafio foi aprender a lidar com pessoas. Muita gente quer orçamento, mas pouca gente está realmente disposta a pagar pelo que estão pedindo. Um freelancer tem que aprender a se valorizar e valorizar seu tempo. É muito comum um cliente estabelecer o escopo de um projeto, e quando você termina e entrega o produto querer adicionar funcionalidades que não estavam no escopo inicial, sem querer pagar por isso”, analisa Jorge. 

Ele ainda acrescenta que um dos pontos importantes é saber fazer orçamento. “No começo eu ia pelas horas que achava que precisaria para fazer o projeto, mas isso é um erro. Ao cobrar por horas, minha habilidade como programador começa a aumentar e eu começo a fazer os projetos de forma mais rápida, diminuindo quanto eu cobraria por isso. Sem contar que, no geral, é uma vantagem para o cliente eu terminar mais rápido. Logo, eu cobro de acordo com o valor daquilo que foi pedido, quanto eu imagino que aquilo vai valer para meu cliente ou quanto eu imagino que ele vai ganhar com isso. Investigo um pouco a pessoa para saber quanto ela vai poder pagar”, comenta.  “Outra coisa útil para um freelancer é saber dizer não. Alguns projetos, tanto pelo tipo de cliente, quanto pelo que a pessoa está pedindo vão gerar apenas stress e é melhor ficar longe deles”, finaliza

Mesmo sabendo de sua intolerância ao camarão, o garçom de 32 anos, identificado como Elton Gravatar Alves Fernandes, tentou arriscar e acabou morrendo após comer um prato de paella, que leva camarão. A vítima estava trabalhando como freelancer em um pequeno evento empresarial, quando insistiu na comida.

Por conta de sua intolerância, Elton morreu com choque anafilático na Rua Gonçalves Dias, em Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com o site Estado de Minas, o garçom-chefe que contratou a vítima relatou à polícia que Elton havia dito que era alérgico a frutos do mar, principalmente ao camarão. 

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Depois que se arriscou comendo o prato e começar a passar mal, o rapaz ainda recebeu os primeiros socorros no local do evento. O SAMU foi acionado mas a vítima não resistiu e morreu. Ele era natural da Bahia e estava morando sozinho em Belo Horizonte.

No primeiro trimestre de 2019, a área de telemarketing foi a que mais abriu vagas de emprego temporário no país, com 1.960 oportunidades, o que representa um aumento de 32,79% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1.476 vagas no setor. Os dados são do levantamento da plataforma Freelancer.com.

O aumento das oportunidades nessa área se deve ao fato de as empresas recorrerem a esses trabalhadores temporários para vender seus produtos em canais diretos, como por telefone. Na sequência, o cargo que mais teve abertura de vagas temporárias foi o de assistente administrativo online, com um crescimento de 30,89%, seguido por desenvolvedor de sites, com alta de 26,22%.

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Já a área de design foi a que menos abriu oportunidades para profissionais temporários, com queda de 37,95%, de 1.336 para 829 vagas. Em seguida está a categoria de habilidades ligadas ao Bitcoin (moeda online), com redução de 36,01% e a de produção de texto, com queda de 27,16%.

Para o levantamento, foram analisadas as tendências de emprego temporário que dominam o mercado. Com base em mais de 410 mil vagas publicadas na plataforma, a pesquisa analisou os 50 setores de maior crescimento e declínio de vagas entre janeiro e março deste ano e de 2018.

Quem trabalha por conta própria vez o outra acaba precisando de uma mãozinha na hora de organizar o tempo e os projetos. É preciso organizar as demandas, fazer a arte, criar uma proposta comercial, entre muitas outras atividades. Como tempo é dinheiro, separamos algumas ferramentas que podem ajudar você a otimizar seu tempo e entregar resultados ainda melhores para seus clientes. Confira!

Uma das maiores dificuldades enfrentadas por quem tem seu próprio negócio pode estar escondida no gerenciamento de tarefas. Se você tem muita coisa para fazer uma hora pode acabar se perdendo entre as responsabilidades. Com o uso de cards, que muito lembram post-its, o Trello é uma ferramenta de gerenciamento que permite que o usuário adicione checklists, anexos, etiquetas e prazos. Você pode criar grupos para que outras pessoas acompanhem seu progresso ou fazer isso de forma independente, além de receber notificações e marcações em diversas plataformas.

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Ter facilidade em receber pelo trabalho efetuado é sempre bom, certo? Apesar de muita gente optar pelo bom e velho depósito bancário, existem plataformas que chegaram, já há algum tempo, para agilizar o processo de pagamento do profissional. Uma das mais utilizadas e seguras é o PayPal. Ele funciona como uma carteira digital e permite pagamentos efetuados de qualquer lugar do mundo. Após a transação o valor fica disponível imediatamente no seu saldo para ser usado como você quiser. Se você quer oferecer esse tipo de serviço, uma dica é pesquisar as taxas que eles cobram pela transação.

Quem trabalha fazendo conteúdo para redes sociais precisa, diversas vezes, ter uma foto ilustrativa para as postagens. Mas, nem sempre é possível encontrar boas imagens sem precisar pagar por elas, uma vez que é necessário reconhecer o trabalho de quem está por trás da lente. Porém, existem bancos de imagens que disponibilizam fotos produzidas, de alta qualidade e de forma gratuita. Entre tantos nomes, existem o Pixabay e o Freepik, plataformas de fácil utilização e que estão sempre adicionando novos conteúdos em suas páginas. Vale a pena dar uma olhada.

Falando em gerenciamento e redes sociais, quem administra contas de Instagram sabe que, na rede, para começar a alavancar as vendas do cliente é preciso ser visto. Como a vida de freelancer pode ser muito corrida, deixar para postar manualmente pode sair pela culatra. Para não perder o horário das publicações, e poder fazer isso em mais de uma conta, o Postgrain aparece como uma mão na roda. A plataforma, que tem planos gratuitos e pagos,  agenda o conteúdo e permite acesso da equipe e gerenciamento das mensagens diretas (DMs).

Se você precisa criar templates simples para o seu negócio, uma opção pode ser utilizar o Canva. Na plataforma é possível criar, folders, panfletos, postagens para redes sociais, entre outras coisas, sem, a necessidade de ser especialista assunto. De fácil navegação, o Canva possui opções gratuitas e pagas, que se encaixam bem as suas necessidades. Bom para caprichar nas apresentações.

*Conteúdo publicado originalmente no site institucional do Ser Educacional

Aos 31 anos de idade, Daylândia Carvalho coleciona 12 anos de relação com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Reconhecida pela lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, como a segunda língua oficial do Brasil, Libras foi a área que Daylândia teve curiosidade em conhecer e acabou tornando profissão, ainda jovem.

Tudo começou quando, então criança, Daylândia Carvalho foi levada pelo seu pai para um culto na igreja frequentada pela família. Lá, havia uma intérprete e tradutora e um grupo de surdos. “Eu quero fazer isso ‘daí’”, relembra de ter dito ao pai. A vontade e curiosidade se voltou, desde então, para conversar sem usar a voz.

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Os próximos passos de Daylândia foram fazer um curso básico de Libras dentro da própria igreja. “Eu também me aproximei dos surdos e aí começaram a me chamar para interpretar lá na frente e eu fui, daquele jeitinho, fazendo uma interpretação bem básica”, explica a mulher. Em seguida, Daylândia optou por fazer um curso avançado na Escola Estadual Governador Barbosa Lima. “Eu estava mais avançada do que o conteúdo avançado que estavam ensinando”, brinca.

Daylândia, então, voltou-se para a área de educação. “Fiz a graduação em pedagogia e hoje atuo como coordenadora pedagógica em uma escola. Fiz uma especialização em Libras e também sou tradutora e intérprete; dou aula de Libras em uma faculdade de Olinda e também faço traduções em eventos, quando algumas empresas me chamam”, diz.

Assim como Daylândia, Nina Sousa, 36, também escolheu a profissão de tratudora de Libras para a vida. Há 12 anos, Nina atua como tradutora e intérprete da língua. “Desde criança já achava interessante. Em 2006, fui fazer um curso de telemarketing, onde muitos surdos faziam de administração e montagem de computadores. Lá, eu ficava mais na sala dos surdos do que na minha”, brinca Nina.

O aprendizado inicial, segundo ela, foi com a conversa com os surdos. “Depois fui fazer um curso básico e fiquei acompanhando eles em bancos, médicos, entre outros locais”, explica Nina. De acordo com a mulher, a dificuldade de comunicação das pessoas surdas é grande e isso os deixa à margem da sociedade. “Nas escolas há matéria de inglês, espanhol, mas não de Libras, que é a segunda língua. Isso é injusto, as pessoas precisam ter mais atenção e tentar realmente aprender”, aconselha.

Mercado de trabalho

Tanto para Daylândia quanto para Nina, a profissão de tradutor e intérprete de Libras não é suficiente para levar comida para a mesa. Geralmente, as atuações delas na área são na forma freelancer. “No Senac, por exemplo, me chamam para fazer a tradução da aula quando tem algum surdo lá. O último que fiz foi de Autocad”, resgata Daylândia, salientando que os contratos são pelo tempo que a qualificação durar, o que faz com que vários intérpretes desistam das vagas. “Quando chamam por lá, a empresa só pode contratar depois de seis meses. Quando os cursos são, por exemplo, de uma semana, os tradutores não querem. Eu vou, comigo não tem isso, não”, conta.

Já Nina ainda conseguiu atuar um tempo como intérprete do da Prefeitura do Recife. “Todas vez que tinha algum evento com o prefeito, eu interpretava também”, explica. Entretanto, os outros serviços são escassos. “Eu era chamada umas três vezes por mês. A hora de tradução variava de acordo com a empresa, mas geralmente ia de R$ 50 a R$ 100. Fora isso, não tive algo fixo. Para mim foi mais limitado”, salienta Nina, que é cadeirante e teve problemas de locomoção para atuar como tradutora, por isso desistiu da profissão. Agora, ela se tornou empresária e tem uma gráfica em casa.

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Legalidade

Apesar de ser a segunda língua oficial do País, a lei que regulamenta a profissão de intérprete e tradutor de Libras somente foi publicada em 2010. Além disso, ainda tramita na Câmara dos Deputados um projeto de Lei, com intuito de revogar a legislação anterior, que pretende regulamentar a função de tradutor, guia-intérprete e intérprete da língua. Em agosto do ano passado, a última ação foi a aprovação, com emenda, pela relatora e deputada Gorete Pereira (PR-CE).

De acordo com o texto, os profissionais de Libras terão jornada de seis horas diárias ou 30 horas semanais. Já para o trabalho de tradução e interpretação superior a uma hora de duração, é necessário que seja realizado um regime de revezamento, com, no mínimo, dois profissionais. Apenas em 2002, pela Lei 10.436 a Libras foi considerada um meio legal de comunicação no Brasil

Sancionado em 2005, o decreto 5.626, de 2005, prevê o oferecimento do curso de Libras nas instituições de ensino superior, seja como graduação, disciplinas optativas ou obrigatórias.

Em 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015, que promove a igualdade entre as pessoas. Chamada Lei Brasileira de Inclusão ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, o decreto promoveu mudanças significativas nas áreas básicas, como educação, saúde, e cultura. Além disso, agora empresas precisam oferecer acessibilidade a pessoas com deficiência.

O que é preciso?

Legalmente, é preciso ter ensino médio e cursos de educação profissional; cursos de extensão universitárias; e/ou cursos de formação continuada, promovido por instituições de ensino superior ou unidades credenciadas pelas Secretarias de Educação. Até o dia 22 de dezembro de 2015, era preciso realizar um exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa para alcançar o título profissional.

Já o projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê algumas alterações. Se ele for aprovado, a profissão será habilitada para bacharéis em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa ou em Letras com habilitação em tradução e interpretação de Libras e Língua Portuguesa; bacharéis em outras áreas que, na data de publicação da lei, tenham sido aprovados em exame de proficiência em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa; bacharéis em outras áreas que possuírem diplomas de cursos de extensão, formação continuada ou especialização, e tenham sido aprovados em exame de proficiência em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa.

Também estão na lista profissionais habilitados conforme a legislação anterior; profissionais que comprovarem atuação de 5 anos; e portadores de certificado de exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Panorama

No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, 9,7 milhões de pessoas são surdas. Desse total, 2.147.366 milhões apresentam perda auditiva severa, entre 70 e 90 decibéis, sendo em torno de um milhão de jovens com até 19 anos.

Já de acordo com a World Federation of Deaf (WFD, Federação Mundial dos Surdos, em inglês), 80% das pessoas surdas são analfabetas na língua escrita, além de baixa escolaridade e demais problemas de escrita.

O emprego convencional, com horário fixo e local de trabalho para o qual é necessário se deslocar diariamente, amplia o tempo que vários profissionais têm que dedicar exclusivamente à sua profissão todos os dias. Nesse contexto, ter a possibilidade de continuar a trabalhar e investir na vida profissional sem precisar sair de casa todos os dias, perdendo tempo no deslocamento até o local de trabalho, se torna um desejo de muitas pessoas que desejam ter mais tempo no lar. 

A chegada de um filho é um momento importante na vida das pessoas e não raramente leva pais e mães a repensarem vários aspectos de  suas vidas em nome do relacionamento e da dedicação que querem ter com o  novo membro da família. 

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Nesse sentido, a busca de formas de trabalho que possibilitem a continuidade de uma carreira, porém com mais tempo no ambiente doméstico para dedicar à família se torna uma realidade para muitas pessoas. 

Fatores socioculturais fazem com que seja mais comum ver mulheres decidindo deixar de trabalhar, mudar de emprego ou fazer mudanças na rotina de trabalho em nome de poder criar os filhos de forma mais presente. Apesar disso, debates e mudanças nas configurações das famílias brasileiras têm feito com que, lentamente, alguns homens comecem a também ter o desejo de participar ativamente do crescimento de seus filhos e filhas, passando também a buscar formas de se dedicar à carreira ao mesmo tempo em que possam ficar em casa com as crianças.  

De acordo com dados divulgados pela plataforma de oferta de vagas de trabalho para freelancers (profissionais autônomos que executam uma atividade de maneira independente, podendo prestar serviços a vários empregadores) Workana, que tem atuação em toda a América Latina, a atividade freelance no Brasil cresceu 80% no ano de 2017 e 40% dos trabalhadores brasileiros cadastrados têm filhos.

"Cada vez mais temos pais que sentem a necessidade de cuidar dos filhos e dividir igualmente as tarefas com a mulher. Isso se alia à busca dos profissionais pela harmonia entre vida profissional e pessoal e tem um efeito muito positivo, já que um pai que participa mais em casa proporciona mais liberdade para que a mãe também siga com sua carreira profissional", aponta Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana.

Alessandro Sales tem 33 anos e um filho de seis, que se chama Allan. Em busca de mais tempo com o filho, há um ano Alessandro passou a trabalhar como freelancer em tempo integral tendo a sua casa como local de atuação profissional, no que  é comumente chamado de serviço em home office. 

Para Alessandro, a mudança foi positiva ao trazer mais tranquilidade, qualidade de vida e permitir que ele curta mais o tempo que tem com a esposa e o filho. “Estou fazendo muitas coisas que não eram possíveis, como tomar café da manhã com minha família, ter intervalos com eles e nos horários que eu realizava trabalhos extras, agora eu tenho tempo para a família", explicou ele. 

Ele explica que há algumas adaptações que são necessárias na rotina de quem passa a, apesar de estar presente no ambiente doméstico, ter que dedicar um horário para o trabalho. Nesse sentido, uma conversa clara com toda a família se torna essencial para que tudo se alinhe da melhor maneira possível em prol de alcançar o objetivo desejado, de conseguir conciliar a carreira com a família sem ter perdas em nenhum dos dois. 

"Antes de iniciar a jornada home office conversei com minha esposa para que ela me ajudasse a me adaptar com a nova rotina, afinal, todos precisam compreender que eu estou em casa para trabalhar. Ao final do dia estou livre para estar com minha família e eles sentem essa diferença, hoje somos mais unidos", contou Alessandro. 

Para além da vantagem de fortalecer os laços com a esposa e o filho ao passar mais tempo com eles, o trabalho freelance em home office permite que ele também se dedique a desenvolver outras habilidades profissionais no tempo que  ele ganha  por não ter, por exemplo, que se deslocar de casa  até o trabalho. 

"Antes eu visualizava a atividade freelancer como algo muito interessante, mas muito distante, pois eu não me sentia seguro para buscar projetos. Hoje a Workana me possibilitou não apenas tornar isso possível, mas também conseguir resultados financeiros que possibilitaram mudar minha qualidade de vida", explicou ele. 

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Uma análise realizada pelo ‘Freenlancer.com’, site especializado em oportunidades de trabalho, identificou as atividades autônomas que aumentaram suas demandas no segundo trimestre deste ano. Com mais de 500 mil ocupações observadas, o estudo chegou à conclusão de que os freelancers envolvidos com tecnologia lideram a relação dos mais procurados.

Atividades relacionadas ao Active Server Pages ficaram na primeira locação. Trata-se de uma tecnologia comum e tradicional para o desenvolvimento de sites dinâmicos e interativos. De acordo com a pesquisa, esse tipo de trabalho teve 1.838 empregos no segundo trimestre deste ano, enquanto que o trimestre anterior registrou 1.187. 

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Na parte de conteúdo, os trabalhos que envolvem escrita acadêmica apresentaram um aumento de 23,1%, somando 2.536 postos no segundo trimestre. As atividades de escrita jurídica registraram 1.860 empregos, devido ao fato de os escritórios de advocacia incluírem freelancers em suas rotinas. Veja a relação completa das atividades em alta.

Áreas com quedas

A análise também mostra as ocupações que perderam demanda. Segundo o estudo, atividades freelancer em produções de vídeos do YouTube caíram 23,1% na comparação com o trimestre anterior. Foram, ao todo, 973 empregos.

“Influenciadores e celebridades têm repetidamente escolhido o Instagram como seu aplicativo favorito devido à sua simplicidade e clima descontraído quando se trata de enviar vídeos, ofuscando as longas horas do YouTube, com necessidade de edição”, consta na análise do  ‘Freenlancer.com’.

As atividades realizadas nas redes sociais, a exemplo do Twitter, também apresentaram queda. O microblog teve 6,4% empregos a menos. “Um motivo é a Geração Z que está entrando no mercado de trabalho. Hoje, a Geração Z que começa a trabalhar tem, em média, 22 anos de idade. Plataformas como Twitter e Facebook terão que repensar suas estratégias para se manterem atualizadas com esta nova geração”, justifica a análise. 

Para driblar o cenário de desemprego no país, milhares de profissionais têm recorrido à realizar funções por conta própria. A modalidade 'freelancer', que atende a essa definição, cresceu 80%, somente em 2017, de acordo com Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento realizado pela Workana.

A pesquisa, realizada com mais de 500 empresas em toda a América Latina no período de abril a maio, "identificou um novo perfil de trabalhador, que valoriza a flexibilidade e a liberdade de atuação proporcionada pelo freelancing, e que também impactou o crescimento registrado pela categoria", aponta. As áreas de Marketing e Vendas, TI e Programação e Design e Multimídia são as áreas que mais possuem mais profissionais cadastrados na plataforma.

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Ainda de acordo com o estudo, as empresas que responderam o questionamento pontuaram que o serviço oferece segurança aos contratantes. De acordo com os dados, 72% pretendem contratar freelancers novamente nos próximos meses. As áreas de tecnologia (50%) e marketing (40%) são as mais procuradas pelas empresas.

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Existem mais de 10 milhões de trabalhadores freelancers no Brasil. Cerca de 31% deles está em São Paulo, seguido por Minas Gerais, com 11%, e Alagoas e Rio de Janeiro, com 10% cada. Esses são alguns dos números de uma pesquisa realizada pela empresa mineira TraktoPro, criadora de um aplicativo que calcula valores de trabalhos e prepara orçamentos.

O estudo, intitulado "Freelando no Brasil", ouviu 9 mil profissionais freelancers. Destes, 31% são da área de design gráfico, 22% de cinema/televisão/vídeo, enquanto que desenvolvedores e programadores e publicitários estão empatados com 12%.

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Em relação a gêneros, os resultados são bem equilibrados, com 52% de homens e 48% de mulheres. O custo de vida médio desses profissionais, incluindo alimentação, moradia e transporte, é de R$ 3.610.

O foco do levantamento são profissões ditas "criativas" ou não-braçais, de áreas como moda, arquitetura e marketing.

Um estudo completo precisaria contemplar uma série de outras profissões, como motorista, pintor, cozinheira ou babá. O número de 10 milhões de freelancers, segundo a pesquisa, é baseado em indicadores de instituições como Firjam e Sebrae.

O fotógrafo freelancer da Agence France-Presse (AFP) Javier Manzano ganhou nesta segunda-feira o Prêmio Pulitzer de Fotorreportagem por sua cobertura do conflito sírio, anunciou a organização responsável, em nota divulgada em Nova York.

Manzano levou o prêmio pelo que o Comitê considerou "uma foto extraordinária (...) de dois soldados rebeldes sírios, entrincheirados em suas posições, enquanto a luz do dia passava pelos buracos de bala deixados em um muro de metal próximo".

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A foto, tirada em outubro de 2012 por Javier Manzano na cidade de Aleppo, mostra dois homens segurando rifles de assalto.

Javier nasceu no México e hoje vive em Istambul. O 'stringer', que deixou os EUA aos 18 anos, concentrou boa parte do seu trabalho em questões envolvendo a fronteira EUA-México. Ele começou a carreira como foto e vídeo-jornalista e, depois, passou pela televisão e pela mídia eletrônica.

Javier trabalha como freelancer cobrindo a guerra do narcotráfico no México, assim como as guerras no Afeganistão e na Síria desde que foi demitido da Rocky Mountain News, em 2009, acrescentou o website da organização responsável pelo Pulitzer.

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