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O novo golpe no WhatsApp usa a marca de refrigerantes para obter dados pessoais das vítimas. Um link é enviado com a promessa de um frigobar, mas na verdade trata-se de um vírus que colhe informações sigilosas dos celulares e bloqueia o aparelho. Para evitar cair em golpes virtuais, as autoridades elencaram uma série de medidas de precaução.

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O link de domínio russo começou a circular na semana passada, aponta da Polícia Federal (PF). O golpe informa que para ganhar o frigobar é necessário responder três perguntas simples: Qual Coca-Cola prefere? Onde irá colocar o seu frigobar? Qual dessas bebidas é a sua preferida? Após as respostas, uma mensagem informa que o prêmio será entregue em quatro dias, mediante o compartilhamento do link malicioso com demais contatos da lista da vítima.

Quando a barra de preenchimento é finalizada, o aparelho é infectado por um programa, que começa a capturar fotos, vídeos, mensagens, senhas de contas bancárias e cartões de crédito, e outros dados pessoais, antes de bloquear o celular. Para que o código de liberação seja repassado, os bandidos cobram um depósito de bitcoin, uma moeda virtual difícil de ser rastreada.

Os usuários do app de troca de mensagens devem ficar atentos, pois não é a primeira vez que a Coca-Cola é envolvida em falsas promoções. Anteriormente, já foram ofertadas bolsas térmicas, prêmios da copa e até mesmo promessas de emprego. A PF listou medidas para se proteger contra ataques dessa natureza. Acompanhe:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo, desconfie sempre antes de clicar nos links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais, melhor apagar;

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes;

3. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: último dia, promoção vai até hoje! Urgente, não perca essa oportunidade, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não pesquisem a veracidade da promoção na página da empresa ou órgãos oficiais;

4. Certifique-se no site oficial da empresa sobre o está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, não existe essa promoção no site da empresa que já esclareceu e alertou que são falsas as informações do link acerca da distribuição gratuita de um frigobar;

5. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito, conta corrente, benefícios, dentre outros;

6. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes;

7. Links que levem direito ao cadastro tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;

8. Não marque nenhum agendamento para que pessoas compareçam em sua residência sob o pretexto de fazer uma consulta presencial, bandidos podem se aproveitar dessa situação para se passar agentes de saúde e realizar assaltos;

9. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;

10. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.

Durante as buscas da Operação Pés de Barro, realizadas no último dia 21, a Polícia Federal encontrou um celular dentro de uma caixa de remédios no frigobar da casa do deputado federal Wilson Santiago (PTB-PB). O parlamentar é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter recebido cerca de R$ 1,2 milhão em propinas no âmbito da construção da Adutora Capivara, no sertão paraibano.

A denúncia da Procuradoria, apresentada no mesmo dia em que a 'Pés de Barro' foi deflagrada, imputa a Wilson Santiago 16 episódios de corrupção. A mesma acusação é feita em face do prefeito de Uiraúna João Bosco Nonato Fernandes, preso no âmbito da Operação Pés de Barro e flagrado pela Polícia Federal colocando R$ 25 mil na cueca.

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A acusação foi divulgada na tarde do último dia 21, sendo que na manhã do mesmo dia os políticos tiveram suas residências e locais de trabalho vasculhados pela PF.

A Pés de Barro cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, sendo que, em um dos endereços de Santiago, apreendeu cerca de R$ 37 mil em espécie.

As ordens foram expedidas a mando ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello que determinou ainda o afastamento de cargos dos políticos.

Além deles, outras cinco pessoas são investigadas pela 'Pés de Barro' e foram denunciadas pela PGR: George Barbosa, executivo da Coenco construções, empresa responsável pelas obras da adutora; Evani Ramanho, Israel Nunes de Lima e Luiz Carlos de Almeida, secretários parlamentares de Santiago; e Severino Batista, Motorista da Secretaria de Governo e Articulação Política do município de Uiraúna.

O documento da Procuradoria transcreve diálogos entre os integrantes do grupo que seria supostamente chefiado por Santiago. Segundo a denúncia, o parlamentar usava recursos humanos e financeiros da Câmara dos Deputados, além da influência e do acesso à estruturas federais lhe conferidos pelo mandato parlamentar para liberar verbas para as obras do sistema e continuar as atividades criminosas.

Em uma conversa reproduzida na peça da PGR, Wilson Santiago pergunta ao empresário George Barbosa: 'Tu acha que resolve essas coisas sem dar nada a ninguém?'.

Segundo a PGR, o parlamentar teria afirmado que nenhum pagamento de medições da obra seria realizado sem que recebesse propinas.

A articulação de Santiago se daria para 'agilizar' o fluxo de verbas do Ministério da Integração Nacional, que iria custear as obras da adutora.

Segundo a PGR, o Wilson, João Bosco e George Barbosa teriam acordado a devolução de 15% do total do contrato de construção da adutora para os políticos, sendo 10% para o parlamentar, e 5% para o prefeito.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO LUÍS HENRIQUE MACHADO, QUE DEFENDE WILSON SANTIAGO

Quando a Operação Pés de Barro foi desencadeada, o advogado Luís Henrique Machado, que defende o deputado Wilson Santiago informou por meio de nota:

"O deputado Wilson Santiago recebe com respeito e acatamento a decisão do Ministro Celso de Mello. Está absolutamente tranquilo e demonstrará, em momento oportuno, a inexistência de qualquer relação com os fatos investigados".

COM A PALAVRA, O DEPUTADO WILSON SANTIAGO

Quando a Operação Pés de Barro foi desencadeada, o deputado Wilson Santiago informou por meio de nota:

"Na manhã de hoje fomos surpreendidos por Operação da Polícia Federal. A operação em questão foi baseada na delação do empresário George Ramalho, o qual foi preso em abril de 2019 na Operação Feudo. Segundo as informações preliminares, o delator iniciou no segundo semestre de 2019 a construção de um roteiro, que servisse como base para acordo que lhe favorecesse na operação que foi alvo de prisão. O delator busca a todo momento, construir relações que possam nos implicar de forma pessoal e criminalizar o trabalho parlamentar.

Fica evidente, que o delator usa um princípio jurídico que veio para ser um instrumento de promoção de justiça, como artifício para favorecimento pessoal e evitar condenação na Operação Feudo. Temos certeza que esse tipo ação criminosa será coibida. Não podemos aceitar que a ação política fique refém dessas práticas. Dessa forma, tomaremos as medidas cabíveis para que a verdade venha à tona, com o esclarecimento das questões objeto da investigação e nossos direitos sejam restabelecidos. Estamos a disposição da Justiça para colaborar em todo o processo."

COM A PALAVRA, O PTB

Quando a Operação Pés de Barro foi desencadeada, o PTB informou por meio de nota:

"Sobre a Operação Pés de Barro, deflagrada neste sábado (21) pela Polícia Federal, na qual investiga a suposta participação do deputado federal Wilson Santiago em irregularidades em obras no interior do Estado da Paraíba, o Partido Trabalhista Brasileiro informa que acompanhará o andamento das investigações. Por fim, o PTB espera que Wilson Santiago consiga provar sua inocência."

COM A PALAVRA, OS DEMAIS INVESTIGADOS

A reportagem busca contato com a defesa dos demais investigados. O espaço está aberto para manifestações.

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