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Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (12), aponta na versão estimulada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 41% das intenções de voto contra 35% do atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 35%.

Com relação à pesquisa anterior, de 5 de setembro, Lula recuou 1 ponto porcentual (pp) para baixo, e Bolsonaro também um ponto para cima.

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No cenário espontâneo, Lula também caiu um ponto, de 40% para 39%, enquanto no mesmo intervalo Bolsonaro se manteve em 33%.

Ainda no cenário estimulado, Ciro Gomes (PDT) ficou com 9% das intenções de voto (de 8% na anterior), Simone Tebet (MDB) com 7% (de 6% antes), e Luiz Felipe D'Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) tiveram 1% cada das respostas. Brancos e nulos somaram 2%, não sabem ou não responderam foram 1%.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 51% a 38%, ante 53% a 40% na pesquisa de 5 de setembro. Lula venceria Ciro por 46% a 35% e Simone por 48% a 34%. Ciro bateria Bolsonaro por 50% a 38%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 48% a 40%.

A pesquisa foi feita entre 9 e 11 de setembro, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-06321/2022.

A nova rodada da pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira, 22, aponta o crescimento de 7 pontos porcentuais do presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil, alcançando 31%. A maioria dos beneficiários dos R$ 600, porém, ainda prefere o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 52% das intenções de voto e mantém larga vantagem.

Esta foi a primeira vez, desde março, que Bolsonaro ultrapassou os 30% entre quem recebe o auxílio, aponta o relatório da pesquisa. O levantamento registrou a menor distância neste segmento do eleitorado entre os dois candidatos que lideram a corrida presidencial. Os dados gerais da pesquisa, incluindo todos os recortes do eleitorado, apontam cenário estável: Lula tem 45%; Bolsonaro, 36%.

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Foi realizado nesta segunda-feira o primeiro pagamento do benefício às pessoas com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0, agora com novo valor de R$600, após aprovação da PEC Kamikaze; o valor anterior era de R$400.

"Nas próximas pesquisas, teremos que acompanhar para ter certeza se estamos diante de uma nova tendência ou se o efeito será limitado. Até o 1.º turno, será paga apenas mais uma parcela", afirmou o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski.

Embora tenha sido observada ligeira melhora na preferência por Bolsonaro nesta rodada, oscilando um ponto para cima, Lula ainda é quem vence em todas as categorias, inclusive entre os que não recebem o benefício. Nesse caso, 42% disseram preferir o petista e 37% afirmaram que votariam em Bolsonaro caso a eleição fosse hoje.

Entre os entrevistados que não recebem o auxílio, mas moram com alguém beneficiado, a preferência por Lula é mais evidente; 62% responderam que votariam no ex-presidente e 27% afirmaram que confiariam seu voto a Bolsonaro.

A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas por telefone entre os dias 19 e 21 de agosto e a margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95% e ela está registrada sob o número de BR-00244/2022.

Os dois concorrentes que lideram as intenções de voto na disputa ao Palácio do Planalto melhoraram o desempenho entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil, mostra pesquisa FSB/BTG publicada nesta segunda-feira, 25. O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o que mais cresceu, passando de 20% para 28% em comparação com o levantamento de 11 de julho.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu cinco pontos e chegou a 59% no mesmo período. No final do mês anterior, porém ele tinha 73% das intenções de voto entre este público. Outro candidatos tinham 23% em meados de julho, mas caíram 13 pontos porcentuais nas últimas duas semanas.

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Já entre os eleitores que não recebem o auxílio do governo federal, mas vivem com alguém que recebe, o desempenho do petista foi melhor. Lula subiu de 54% para 64% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro ganhou apenas dois pontos, saindo de 22% para 24%.

O aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 faz parte do "pacote de bondades" que decreta emergência nacional para permitir que o governo conceda e amplie uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. A chamada PEC Kamikaze, que aprovou as benesses, inclui, também, o "vale gás" e o "vale diesel".

O levantamento da FSB/BTG mostra que o pacote de bondades teve impacto positivo nos eleitores. O vale gás é aprovado por 80% dos entrevistados, o aumento do Auxílio Brasil, por 77% e o vale diesel, por 70%. Crítico da proposta por acreditar que Bolsonaro quer turbinar os gastos do governo federal com objetivos eleitorais, o ex-presidente já afirmou que os eleitores deveriam "pegar todo o dinheiro" e não votar em Bolsonaro em outubro.

Dois mil eleitores foram ouvidos por telefone entre os dias 22 e 24. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-05938/2022. O intervalo de confiança do levantamento é de 95%.

Sem João Doria (PSDB) na corrida presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem de intenção de voto, no primeiro turno, sobre o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), segundo levantamento publicado na manhã desta segunda-feira (30) pelo instituto FSB e encomendado pelo BTG/Pactual. Em comparação com a pesquisa divulgada no final de abril, no cenário estimulado de primeiro turno, Lula sobe de 41% para 46% e Bolsonaro segue com 32%. Ciro Gomes (PDT) segue com 9% e a pré-candidata do MDB, Simone Tebet sobe de 1% para 2%.

Caso a eleição fosse realizada hoje, Lula teria potencial para vencer já no primeiro turno, pois descontado os voto brancos e nulos, o petista tem mais intenções de voto do que todos os outros adversários somados juntos.

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Nas projeções de segundo turno, Lula aparece com 54% e Bolsonaro com 35%. Na pesquisa anterior, Lula registrou 52% e Bolsonaro 37%, levando em conta a margem de erro de dois pontos, eles oscilaram nessa margem, mas o petista com tendência de alta e o atual mandatário com tendência de queda

No quesito rejeição, Bolsonaro lidera com 59%, seguido de Ciro Gomes com 49% e Lula com 43%. Simone Tebet aparece com 13%.

A pesquisa foi feita por telefone com 2.000 pessoas entre os dias 27 e 29 de maio. A margem de erro é de 2 pontos, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro BR-03196/2022.

O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, é o nome com melhor desempenho numa eventual candidatura única da "terceira via" contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira, 25. No cenário em que é o candidato de "consenso", o ex-ministro aparece com 14% das intenções de voto.

O segundo nome do grupo com mais intenções de voto é o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), com 9%. O ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), a senadora Simone Tebet (MDB) e o deputado federal André Janones (Avante) teriam 8% cada, caso fossem o candidato único da "terceira via", segundo o levantamento. Felipe D' Ávila (Novo) fecha a lista, com 5% das intenções de votos.

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Nos seis cenários apresentados pela pesquisa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança, com 11 a 13 pontos de distância do presidente Jair Bolsonaro (PL), a depender do nome da terceira via.

No cenário geral da corrida eleitoral, Lula aparece com 41% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 32%. A distância entre ambos era maior em março: 14 pontos.

A soma de intenção de votos dos candidatos da "terceira via" também sofreu alteração desde março. Juntos, eles tinham 24% em março, ainda com o nome do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) na disputa, e agora aparecem com 17%, reforçando a polarização Lula-Bolsonaro.

"Lula segue na liderança, mas sua vantagem diminuiu bastante no último mês. Apesar de ter recuperado parte do eleitorado que votou nele no 2º turno de 2018, Bolsonaro segue com alta rejeição (57%)", afirmou Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa.

A pesquisa FSB/BTG consultou 2 mil eleitores por telefone entre os dias 22 e 24 de abril. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-04676/2022.

Segundo pesquisa FSB, 61% dos brasileiros reprovam o presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto 35% aprovam seu desempenho. Esse levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (25).

Dessa forma, 61% dos eleitores classificaram o desempenho do governo como péssimo, ruim e regular negativo. Em relação ao governo, 51% dos entrevistados classificaram como ruim ou péssimo. E apenas 30% avaliaram como ótimo ou bom.

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Em relação a atual situação econômica do país, a FBS questionou quem é o principal responsável por esse cenário. No levantamento, 42% das pessoas responderam que era do atual governo. Em contrapartida, 25% acreditam que é a Covid-19, e 21% afirmam que a culpa são de governos passados. Já 8% responsabilizam a situação econômica internacional, enquanto 5% não souberam o que responder.

Para essa pesquisa, foi entrevistadas 2.000 eleitores no período de 22 e 24 de abril. Com margem de erro de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) é o pré-candidato à Presidência da República com mais conteúdo desfavorável em circulação nos grupos de WhatsApp. De acordo com a pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira, 25, 59% das notícias sobre o tucano no aplicativo de mensagens são classificadas como "mais desfavoráveis", enquanto 24% são vistas como "mais favoráveis".

Doria é o único entre os oito pré-candidatos citados na pesquisa que tem mais conteúdo negativo do que positivo no WhatsApp. O campeão de notícias "mais favoráveis" - 68% - é André Janones (Avante).

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O segundo da lista com mais conteúdo negativo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 42%, ante 47% de "favorável". Na sequência vêm o ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), com 39% "mais desfavoráveis" e 44% "mais favoráveis", e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 38% e 51%, respectivamente.

Ciro Gomes (PDT) tem 32% de notícias negativas e 53% positivas; Felipe D’Ávila (Novo) aparece com 31% (desfavoráveis) e 52% (mais favoráveis). Simone Tebet (MDB) tem 26% (negativas) e 50% (positivas) e Janones, 19% e 68%, respectivamente.

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13), mostra que o ex-presidente Lula (PT) é o único candidato que ameaça a reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Bolsonaro aparece com 31% das intenções de voto contra 28% do petista - o que configura um empate técnico considerando os dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um possível segundo turno, Bolsonaro apareceria hoje com 45% contra 40% do ex-presidente. Contra outros possíveis rivais no primeiro turno, Bolsonaro aparece numericamente melhor. A pesquisa eleitoral do Veja/FSB constatou que num possível embate com Fernando Haddad (PT), o atual presidente conseguiria 37 pontos percentuais.

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Haddad oscila negativamente de 15% a 13%, no comparativo com as últimas pesquisas feitas. O petista está tecnicamente empatado com o apresentador Luciano Huck (sem partido), que aparece com 12%, e com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 11%. A Veja confirma que todos esses ficaram numericamente abaixo da opção "nenhum", que registrou 16%. João Amoêdo (Novo) aparece com 4, o governador de São Paulo João Dória (PSDB), com 3%.

Um tribunal de Moscou ordenou nesta sexta-feira (13) o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram na Rússia, depois que a empresa se recusou a fornecer ao Serviço Federal de Segurança (FSB) acesso a conversas privadas.

O aplicativo denunciou uma "guerra contra o progresso e a liberdade".

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O Telegram, que tem 200 milhões de usuários no mundo todo e cujos fundadores são de origem russa, é conhecido por oferecer um alto nível de confidencialidade e mantém uma disputa há vários meses com as autoridades russas, que exercem uma crescente pressão sobre a Internet.

No tribunal de Moscou, a juíza Yulia Smolina ordenou o bloqueio do aplicativo em seu território até que o mesmo cumpra "a obrigação de fornecer aos Serviços de Segurança a informação necessária para descodificar mensagens eletrônicas escritas, transmitidas e recebidas" por seus usuários.

A agência de regulamentação Roskomnadzor, que iniciou o processo, solicitou a implementação imediata do bloqueio após o anúncio do veredicto.

A audiência foi realizada sem os representantes do Telegram, que disseram não querer participar de uma "farsa".

O bloqueio do Telegram "não era o objetivo em si", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. "Existem disposições legislativas que exigem fornecer uma série de dados (...) e, infelizmente, não se chegou a um acordo".

O advogado do aplicativo, Pavel Chikov, criticou uma decisão que "demonstra mais uma vez que a Justiça serve fielmente aos interesses do poder, sem a preocupação de manter as aparências".

Este julgamento "aproxima a Rússia dos países onde se impõe o ódio, onde cortam cabeças e se luta contra o progresso e a liberdade", acrescentou em sua conta do Telegram.

Em 20 de março, a Roskomnadzor deu o prazo de 15 dias ao Telegram para entregar os códigos de criptografia.

"As ameaças de bloquear o Telegram se não fornecerem os dados pessoais de seus usuários não terão resultado. O Telegram defenderá a liberdade e a confidencialidade", tuitou Pavel Durov, cofundador do Telegram.

A Anistia Internacional já havia denunciado desde quinta-feira "o último ataque então do governo contra a liberdade de expressão na Internet".

- 'Terroristas e extremistas' -

Fundado em 2013 por Pavel Durov, o criador da rede social mais popular da Rússia, VKontakte, e por seu irmão Nikolai, o Telegram se beneficiou dos debates nos últimos anos sobre a proteção da privacidade ao usar novas tecnologias graças à segurança que oferece a seus usuários.

Seus "canais", que permitem um usuário divulgar mensagens para um grande número de seguidores, são empregados pela mídia, mas também pelas administrações russas para sua comunicação, incluindo o Kremlin.

O aplicativo recebe críticas continuamente em vários países por sua utilização com fins políticos, principalmente no Irã, mas também pelos extremistas do grupo Estado Islâmico para preparar atentados.

"As informações difundidas pelo Telegram podem conter dados utilizados por organizações terroristas e extremistas", afirmou na audiência um representante da Roskomnadzor, antes de destacar que isto constitui "uma ameaça para a Federação Russa".

O aplicativo explicou anteriormente que os pedidos das autoridades eram "inaplicáveis" do ponto de vista técnico, precisamente pelo sistema tão complexo de criptografia, segundo o qual o próprio aplicativo não tem a acesso a algumas conversas.

Desde a volta de Vladimir Putin ao Kremlin, foram aprovadas várias leis para controlar a Internet em nome da luta contra o extremismo e o terrorismo.

Mas as organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram uma utilização com fins políticos para silenciar as críticas ao poder, sobretudo porque a oposição, ignorada nas emissoras federais, se mostra muito ativa nas redes sociais.

Pavel Durov, que deixou a Rússia em 2014 por tensões com as autoridades, denunciou uma violação, em seu ponto de vista, da Constituição russa, que protege o direito à privacidade da correspondência.

O opositor russo Alexei Navalny denunciou a "estupidez" das autoridades, e disse que estas deveriam se sentir "orgulhosas" do sucesso de um empresário russo ao invés de "considerá-lo um inimigo".

Economias emergentes aumentaram sua importância e, com isso, cresce o potencial risco gerado por esses mercados em relação à estabilidade financeira global. A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 2, pelo presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) e do Banco da Inglaterra, Mark Carney. "O potencial contágio gerado por mercados emergentes tem aumentado. O impacto (desses mercados) no sistema financeiro global é algo que estamos olhando", disse Carney, durante entrevista realizada nesta manhã na capital britânica.

Carney citou que acompanha o tema pessoalmente e com frequência. "Esse é um dos temas de responsabilidade do FSB", afirmou. O aumento do risco potencial dos emergentes ocorre porque grandes mercados em desenvolvimento estão mais integrados ao sistema financeiro global e têm, proporcionalmente, mais peso do que tinham anos atrás.

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Segundo Carney, um de seus interlocutores sobre o assunto é o atual presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens. O economista mexicano, aliás, foi nomeado em março presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Vulnerabilidades do FSB.

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) revelou pela primeira vez o montante de capital extra que espera que os maiores bancos do mundo mantenham diante do potencial risco que eles impõem ao sistema financeiro global em consequência do tamanho e escala que têm.

O FSB, que coordena a resposta dos órgãos reguladores globais à crise financeira atual em nome do G-20, identificou Citigroup, HSBC Holdings, Deutsche Bank e JPMorgan Chase & Co. como os quatro bancos mais centrais para o sistema, com base em dados de 2011 fornecidos pelas empresas.

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Segundo o FSB, os bancos devem estar sujeitos a uma sobretaxa de capital de 2,5 pontos porcentuais acima do mínimo estatutário delineado pelos acordos de Basileia 3 para capital bancário. Outros 24 bancos da lista do FSB devem estar sujeitos a sobretaxas menores, entre 1 e 2 pontos porcentuais. Basileia 3 exige que os bancos tenham capital equivalente a pelo menos 7% de seus ativos ponderados pelo risco para operarem livremente.

A estimativa do FSB não é final ainda. A lista definitiva de "instituições financeiras importantes para o sistema global", conhecidas como G-SIFIs, só será divulgada em 2014, e as proporções de capital serão implementadas gradualmente entre 2016 e o começo de 2019, em paralelo com as regras de Basileia 3.

Os órgãos reguladores atribuem importância particular à lista de "instituições financeiras importantes para o sistema", ou SIFIs, também chamadas de "grandes demais para falir" (too big to fail). As exigências de capital extra são destinadas a reduzir o risco de um desses bancos falir e provocar uma fratura mundial em massa no sistema, assim como aconteceu com o Lehman Brothers em 2008.

Ao atualizar a lista, o FSB fez um total de cinco mudanças na lista original que havia elaborado no ano passado. Foram acrescentados o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o britânico Standard Chartered e retirados o alemão Commerzbank, o britânico Lloyds Banking Group e o franco-belga Dexia. Este último entrou em colapso no fim de 2011, exigindo o tipo de resgate multibilionário promovido pelo dinheiro dos contribuintes que as novas sobretaxas pretendem evitar.

A lista atualizada faz parte de três relatórios que o FSB preparou para apresentar na reunião dos ministros de Finanças e representantes de bancos centrais do G-20 que será realizada na Cidade do México domingo e segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

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