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A Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) anunciaram, no último sábado (20), os resultados finais dos editais Funcultura Geral e Funcultura da Música 2019-2020. Ao todo, 292 projetos foram aprovados (50 para Música e 242 para o edital Geral), somando quase R$ 20 milhões em incentivo para a cadeia cultural do estado. Clique AQUI e confira o resultado do Edital Geral e AQUI o resultado do Funcultura da Música.

“Mesmo frente às dificuldades em adaptar os processos de seleção, julgamento e calendário em plena pandemia do novo coronavírus, o Governo de Pernambuco cumpre, com este resultado, mais um compromisso assumido com os produtores e produtoras culturais do estado”, destaca Gilberto Freyre Neto, secretário de Cultura de Pernambuco.

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“Com os mais de 290 projetos aprovados nos dois editais, o Governo do Estado irá injetar cerca de R$ 20 milhões na cadeia produtiva da cultura pernambucana, gerando emprego, renda e oportunidade para artistas e fazedores de cultura de Pernambuco. Este ano tivemos um avanço importante na questão da regionalização do Funcultura Geral com cerca de 100 projetos aprovados por proponentes do interior”, ressalta Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.

EDITAL GERAL - Foram aprovados projetos nas seguintes linguagens artísticas: Artes Integradas (4 projetos), Artes Plásticas (23), Artesanato (11), Circo (17), Cultura Popular (36), Dança (29), Design e Moda (7), Fotografia (22), Gastronomia (5), Literatura (21), Ópera (3), Patrimônio Cultural (28) e Teatro (36). 

Para cada uma das linguagens foram contempladas ações de fruição, projetos da área de pesquisa (fase preliminar de uma ação cultural) e de formação (oficinas, palestras, seminários ou qualquer processo para formar fazedores de cultura).

Um total de 816 projetos pleitearam recursos ao Funcultura Geral, tendo 729 passado para a segunda fase, que analisa o mérito cultural de cada um deles. Dos 242 projetos selecionados, 39 são de proponentes que nunca antes haviam aprovado projetos em editais governamentais, que equivale a uma renovação superior a 15%.

O resultado deste ano apresentou uma taxa recorde de regionalização, com 24 projetos da Zona da Mata, 26 do Agreste e 44 projetos do Sertão. Os números indicam que as políticas de descentralização estão no caminho certo para o contínuo processo de atender todo o território pernambucano de forma mais equilibrada.

Outro dado importante é o aumento das ações de acessibilidade nos projetos apresentados. Dos 242 aprovados, 236 (97,5%) irão contar com pelo menos uma ação: tradução em libras (67,7%), audiodescrição (29,7%), legendagem (20,4%), descrição em braile (10,3%) e/ou adequação de espaço (45,4%), ressaltando que há projetos com mais de uma ação de acessibilidade.

A democratização dos recursos disponibilizados pelo edital deu-se não apenas por sua distribuição regional, mas pelo perfil étnico-racial e de gênero dos(as) proponentes contemplados(as). Mais da metade (52%) dos projetos aprovados foram propostos por pessoas autodeclaradas negras (pretas e pardas) e 44,7% por pessoas identificadas pelo gênero feminino.

FUNCULTURA DA MÚSICA - O edital recebeu 239 inscrições, das quais 212 foram habilitadas e 50 aprovadas, nas seguintes categorias: Circulação (12 projetos), Festivais (05 projetos), Gravação (10), Produtos e Conteúdos (seis), Economia da Cultura (dois), Difusão da Rede de Equipamentos do Estado geridos pela Secult-PE/Fundarpe (três), Formação e Capacitação em Música (oito), e, por fim, Pesquisa Cultural (quatro). Não houve projetos aprovados para Manutenção de Bandas de Música (Filarmônicas), Escolas de Bandas de Música e Corais.

A ampla maioria dos projetos aprovados (98%) prevê ações de acessibilidade: tradução em libras (58%), audiodescrição (34%), legendas – LSE (36%), descrição em braile (14%) e/ou adequação de espaço (52%), considerando que há projetos com mais de uma ação de acessibilidade.

Assim como no Edital Geral, o perfil de gênero e étnico-racial dos(as) proponentes contemplados(as) é diverso, sendo 56% autodeclarados(as) negros ou negras e 26% identificadas com o gênero feminino.

Clique AQUI e confira o resultado dos recursos do Edital Funcultura Geral 2019/2020

Clique AQUI e confira o resultado final do Edital Funcultura Geral 2019/2020

Clique AQUI e confira o resultado dos recursos Edital Funcultura Música 2019/2020

Clique AQUI e confira o resultado final  do Edital Funcultura Música 2019/2020

*Via Assessoria de Comunicação

 

O Governo de Pernambuco, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), lança nesta terça-feira (5) os editais Microprojeto Cultural 2020-2021 e 5º Funcultura da Música 2020/2021. As inscrições para a seleção pública de projetos culturais, que neste ano serão 100% digitalizadas, integram o principal mecanismo de fomento e difusão da produção artística no Estado, o Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

Criado há 17 anos, o Funcultura tem um modelo de gestão compartilhada que envolve, além da Fundarpe e da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), instituições culturais e entidades da sociedade civil representativas da classe artística. Somados, esse dois editais irão ofertar R$ 4,8 milhões para a cadeia produtiva do setor. Incluídos os editais Funcultura Audiovisual e Funcultura Geral, o investimento feito pelo Governo de Pernambuco na seleção de projetos culturais atinge anualmente R$ 32 milhões.

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Para participar da seleção dos dois editais, os proponentes deverão estar inscritos no Cadastro de Produtores Culturais (CPC) e ficarem atentos ao período de inscrição de cada um deles. No caso do Microprojeto Cultural 2020-2021, a submissão dos projetos poderá ser feita de 23 de março ao dia 2 de abril de 2021; e do 5º Funcultura da Música 2020/20121, de 3 a 14 de maio de 2021. Ambos terão processo digitalizado de inscrição, por meio do Prosas (prosas.com.br), plataforma que facilita a seleção e o monitoramento de projetos culturais, além de universalizar o acesso ao fomento artístico por meio da internet.

"O Funcultura é a principal ferramenta de difusão cultural do Estado e, como tal, a cada ano reinventa-se e tenta contemplar/incorporar as demandas da classe artística em seus novos editais. A digitalização, uma reinvindicação antiga do segmento cultural pernambucano, já é uma realidade e vai nos permitir a otimização dos processos de seleção e pagamento dos projetos selecionados", ressalta Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, órgão responsável pelo gerenciamento dos recursos do Funcultura.

MICROPROJETO CULTURAL - Com o objetivo de incentivar a produção de atividades artístico-culturais de baixo orçamento, o Microprojeto Cultural é caracterizado por um edital simplificado em sua forma de apresentação e de prestação de contas, e pode ser elaborado por pessoa física, jurídica sem fins lucrativos ou microempresário individual (MEI). Serão contempladas propostas de indivíduos, grupos e coletivos, formados por jovens (18 a 29 anos) de baixa renda, principalmente, de regiões ou cidades pernambucanas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); ou iniciativas de pessoas jurídicas sem fins lucrativos para a população jovem em situação de vulnerabilidade.

Totalizando um valor de investimento de R$ 640 mil, sendo R$ 15 mil o teto para cada projeto, o edital abrange iniciativas que se enquadrem em qualquer segmento cultural e que estejam distribuídos pelas macrorregiões do Estado. Os trabalhos devem ter como foco o desenvolvimento sociocultural do Estado, com a finalidade de promover a cidadania, a transmissão de saberes e a sustentabilidade econômica. Para mais detalhes, acesse: www.cultura.pe.gov.br/editais/edital-funcultura-microprojeto-cultural-2020-2021.

5º FUNCULTURA DA MÚSICA 2020/2021 - O 5º Edital do Programa de Fomento à Produção em Música de Pernambuco, o Funcultura da Música 2020/2021 irá disponibilizar o montante de R$ 4,16 milhões para projetos na área de música, o que garante o desenvolvimento da cadeia produtiva musical em suas diversas áreas. Os recursos são distribuídos em nove categorias: Circulação; Festivais; Gravação; Produtos e Conteúdos; Economia da Cultura; Difusão Da Rede de Equipamentos do Estado, geridos pela Secult/Fundarpe; Manutenção de Escolas de Bandas de Música e Corais; Formação e Capacitação; e Pesquisa. Para mais detalhes, acesse: www.cultura.pe.gov.br/editais/5o-edital-do-funcultura-da-musica-202020121.

CPC - Os produtores interessados em se inscreverem ou regularizarem perante o CPC (Cadastro de Produtores Culturais), terão de fazê-lo, obrigatoriamente, até 14 de março de 2021, para estarem aptos a submeterem projetos nos editais deste ano. O cadastro e a renovação no CPC, deverão ser realizados através do endereço eletrônico cpc.funcultura@gmail.com. Confira o passo a passo para inscrição do CPC: www.cultura.pe.gov.br/pagina/funcultura/passo-a-passo-inscricao.

NOVOS EDITAIS DO FUNCULTURA - Até o dia 15 de janeiro de 20121 (sexta-feira), serão publicados o Edital do Funcultura Geral 2020-2021 e os 14º e 15º Editais do Funcultura Audiovisual.

*Via assessoria de imprensa. 

Após assumir interinamente a Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult/PE) no final de outubro do ano passado, o recifense Marcelo Canuto, 49 anos, foi nomeado pelo governador Eduardo Campos no começo de janeiro como o secretário responsável pelas políticas culturais do Estado. Canuto chegou a exercer o cargo de secretário-executivo de Relações Institucionais e Articulação Parlamentar da Casa Civil, e uma de suas atribuições era acompanhar as ações desenvolvidas pelo Estado na área da Cultura. Em conversa com o LeiaJá, a primeira desde que assumiu oficialmente a Secult/PE, o secretário fala sobre a marca que a atual gestão do PSB tentou imprimir na cultura local e as diretrizes que devem ser seguidas ao longo deste último ano do governo de Eduardo Campos.

Na entrevista, Marcelo Canuto também comenta sobre o maior desafio da secretaria durante os últimos oito anos, os editais que já foram lançados neste ano e algumas novidades para este ano, como a discussão acerca do Funcultura da Música - uma solicitação de profissionais que fazem parte deste segmento artístico. Outros assuntos, como a Incubadora Criativa, a realização do 48º Salão de Artes Plásticas, as ações durante a Copa do Mundo 2014, o uso dos equipamentos culturais e a adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) não ficaram de fora da conversa.

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Marca da Secretaria de Cultura de Pernambuco

A marca é a valorização da cultura popular. O princípio é esse e foi aprofundado por todos os gestores, justiça se faça. Esta noção aconteceu principalmente durante as escutas da população. As Conferências Estaduais, os Fóruns Regionais, nossos festivais, que são momentos de muita interlocução. E tudo isso na linha da valorização da cultura popular. Este é o conceito que foi desenvolvido pelo governo de Eduardo Campos e nós vamos fechar o mandato dele com este mesmo foco. 

Diretriz a ser seguida no último ano de governo

Durante o exercício do mandato de Eduardo Campos, acumulamos muitas ações e eu diria que chegamos ao oitavo ano do governo com a política cultural da Fundarpe e Secretaria de Cultura bastante consolidada. Foi uma construção coletiva entre o governo e, em especial, com as pessoas que fazem parte da vida cultural do Estado. Portanto, completar este oitavo mandato do governo de Eduardo na verdade é aperfeiçoar, melhorar, racionalizar, acrescentar uma política, mas com uma linha já traçada. Eu diria que esse será o eixo da nossa ação agora em 2014.

Maior desafio da gestão da Cultura

Chegar às comunidades que são as mais desprotegidas foi o maior desafio. Isso implica em ir até o músico, os povos quilombolas e indígenas, ou seja, ir até as linguagens. Todas tem uma riqueza muito forte aqui em Pernambuco e precisam também que o Estado fomente em equilíbrio. E isso é um desafio muito grande. Como é que você consegue conversar com todo mundo? Como é que você consegue, na máquina pública, manter uma interlocução com todas essas linguagens? Acho que esse é o maior desafio da cultura, e acho que a gestão cultural do governo, desde 2007, tem sido exitosa nessa luta. 

Carnaval 2014

A partir desta segunda (2) nós vamos começar a chamar os prefeitos para um entendimento sobre o Carnaval. E como é que isso funciona? A Fundarpe e a Empertur chamam os prefeitos, ao todo 20 prefeituras que cobrem todas as 12 regiões de Pernambuco. Mas isso não quer dizer que a gente não esteja apoiando outros encontros e bailes tradicionais, como o Baile dos Artistas e Bal Masqué, por exemplo. Houve um edital para que os artistas nacionais e regionais participassem da festa. A gente vai sentar com os prefeitos e apresentar a grade e eles entram com a infraestrutura, como palco, som e segurança.

Editais lançados

Nós lançamos no início do ano o edital do Prêmio Pernambuco de Literatura. São cinco prêmios de R$ 5 mil e um de R$ 15 mil que visam fomentar a produção literária em todas as macrorregiões de Pernambuco e que vão dar oportunidade pra quem está na ponta. O cidadão que mora lá no Sertão e tem uma vocação de repente vê nisso uma oportunidade para apresentar seu trabalho. E além da premiação em dinheiro, vamos imprimir mil cópias do livro dos vencedores. 

Lançamos também o Concurso de Fotografia Pernambuco Cultural. Ao todo, serão 12 fotografias vencedoras e cada uma vai receber um prêmio de R$ 5 mil. Além disso, as fotografias selecionadas vão compor exposições durantes os festivais que ocorrem no Estado.

O Ciclo das Paixões (voltado para a realização de encenações da Paixão de Cristo durante a Semana Santa), cujo edital foi lançado nesta quarta (26), oferece R$ 450 mil reais para 16 grupos de todo o Estado, normalmente de pequeno porte. Os interessados apresentam o projeto e uma comissão julga a apresentação. O contemplado financia a produção e isso é uma forma de você também criar um equilíbrio e democratizar o acesso. 

Funcultura

O Funcultura é uma marca do governo. Ele hoje é uma referência em todo o Brasil, sendo o segundo maior fundo brasileiro em termos de valor. Tem R$ 33,5 milhões, dos quais R$ 11.5 são destinados ao Audiovisual e R$ 22 milhões para as outras linguagens, como música, dança, teatro e gastronomia. Uma marca importante já nessa pequena gestão nossa, que começou em novembro, foi um encaminhamento feito pelo Governo do Estado da lei 1750/2013, que protege o orçamento do Funcultura. Ou seja, se outro gestor quiser modificá-lo, terá que mandar um projeto de lei e fazer um debate na Assembleia. Isso de fato consolida uma política do Fundo daqui de Pernambuco. Outra coisa que também foi importante pro Funcultura deste ano é a questão da acessibilidade. Os projetos que forem apresentados e que provarem que estão favorecendo o cidadão que tem alguma dificuldade, seja ela a surdez, a cegueira ou a mobilidade, terão ponto positivo.

Além disso, tem as oficinas. O Funcultura é uma grande experiência, mas ele precisa ser difundido. Isso já vem acontecendo, não é de hoje, mas a gente precisa aprofundar o debate para que o cidadão lá de Tabira, por exemplo, saiba inscrever um projeto e que não fique aquela coisa restrita à capital, à Região Metropolitana do Recife ou para aquele que tomou conta do saber. A gente está investindo bastante, tanto no Audiovisual como no Independente, em oficinas em todas as regiões do Estado.

Funcultura da Música e outros específicos

Nós temos que aprofundar algumas discussões. Por exemplo, o Funcultura vai abrir este ano uma agenda para conversar com todas as linguagens. Você tem que abrir um diálogo, mas não é só com a música. Tem que abrir com o teatro, com gastronomia, com todas as linguagens. A ideia é que primeiro a gente aprofunde o debate na legislação que regula o Funcultura. Feito o debate sobre a legislação, vamos cair em campo na questão dos editais. O cinema, por ser mais organizado e ter uma cena mais forte, conseguiu avançar e despertou nas outras linguagens, especialmente na música, essa vontade por um edital. E vamos enfrentar esse debate de forma organizada e institucional. A ideia nossa é fazer uma conversa sobre o que melhorar e aperfeiçoar o que regula hoje o Funcultura e num segundo momento abrir o debate sobre os editais. É natural e legítimo que outros segmentos queiram reservar um espaço do orçamento do Fundo. Mas ai você tem que fazer uma discussão sobre critérios, como vai atender a todo o Estado, e por isso é importante que a gente atualize essa regulação e em seguida parta para o debate de edital específico que só o cinema tem. Eu falo mais da música porque eles são os que estão chamando mais este debate. Como o Cinema fez lá atrás, eles estão fazendo agora. 

Adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC)

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Nós fizemos a adesão ao SNC e logo depois eu participei da Conferência Nacional de Cultura e do Fórum de Secretários de Cultura. Eu acho que é um avanço, mas ainda tem muita incerteza. Isso ficou muito claro, por exemplo, no Fórum de Secretários. Primeiro, qual é o valor que vai ter para o Sistema? Falou-se em R$ 170 milhões para todos os Estados brasileiros. Mas só o Funcultura tem R$ 33 milhões. Outro debate é qual o critério de distribuição, qual será? O que tem maior população? O que tem maior riqueza cultural? O que está mais desprotegido? A adesão é importante e a gente tem que ressaltar que o Sistema também é porque ele abre o leque para o atendimento, mas tem muita coisa que precisa ser aprofundada e maturada. Ele é legal, bem formatado, mas na execução faltou pedra para fazer. Nós estamos acompanhando, fazendo a nossa parte e indo no mesmo ritmo da maioria dos Estados, esperando a resolução do Governo Federal pra saber quanto é que vai ser de dinheiro. Porque o que a gente não pode vender é ilusão. Política cultural não tem jeito, tem que ter orçamento. 

Equipamentos Culturais

Estamos procurando dar vida aos equipamentos culturais que temos, 18 ao todo. Por exemplo, a Malakoff sempre tem exposição. Eu recebi aqui a filha do poeta Paulo Leminski, do Paraná. Ela está trazendo uma grande exposição dele, trabalhada via Petrobrás, e vamos entrar com parceria, seja dando estrutura ou shows Estamos definindo isso ainda. Outra coisa é que vamos promover, em conjunto com a Embaixada da Holanda, uma exposição no Museu do Estado sobre o ciclo do açúcar. Ela já está passando em alguns países e deve chegar aqui ainda nesse primeiro semestre. Além disso, estamos licitando agora o projetor de cinema do São Luis, com orçamento em torno de R$ 1,3 milhão. É um compromisso nosso e que envolve imagem digital e som de qualidade. 

48º Salão de Artes Plásticas

Vamos resgatar o 48º Salão de Artes Plásticas e neste sentido convidamos Luciana Padilha pra assumir a coordenação de Artes Visuais. Houve a escolha dos 26 premiados, mas não aconteceu a exposição, que é a conclusão do festival. E nós vamos fazer acontecer. É um evento importante e que vem de uma tradição do Estado. Nós estamos apenas esperando o planejamento da Luciana e vamos definir uma data pra que isso aconteça num momento especial.

FIG 2014 

O FIG começa a ser organizado logo depois do Carnaval, que é o que está consumindo nossa energia no momento. Vencido o Carnaval, a gente começa a trabalhar o ciclo dos festivais do Pernambuco Nação Cultural, mas em especial o FIG, porque pelo tamanho que tem consome mais energia. O de Goiana, por exemplo, que é o primeiro, é um festival de porte menor e por isso é mais tranquilo. O FIG não, ele é de referência nacional e envolve milhares de pessoas, toda a cadeia hoteleira de Garanhuns, estrutura pesada, contratação de artistas e um alto investimento financeiro que dá condições de você ter teatro, dança, cinema, tudo gratuito. 

Ações durante a Copa do Mundo

A gente já começou a conversar com a Secretaria da Copa. Vamos aproveitar a Copa do Mundo pra valorizar a nossa cultura e promover eventos em que o maracatu, o caboclinho o frevo, entre outros ritmos locais, sejam a nossa vitrine. E vamos também, claro, deixar nossos equipamentos abertos com programações dirigidas para aquele momento.

Incubadora Criativa

Uma coisa recente foi um convênio com o Ministério da Cultura (MinC), que é a Incubadora Criativa cujo objetivo é formar e qualificar esta cadeira produtiva. Na verdade não é uma ação só da Cultura, isso tem relação com o desenvolvimento social e econômico do município, do Estado e do país. Essa é uma preocupação nossa e que é corrente de quem trata da cultura popular, pois atinge os artistas que estão na ponta. E aí pode ser uma rendeira, um cara que faz instrumento musical, que vão receber qualificação e sustentabilidade ao trabalho. Ao todo, o investimento é R$ 1 milhão por parte do MinC e R$ 300 mil de contrapartida nossa. 

Novo portal

Vamos lançar um novo portal com informações da cultura e da política cultural. Mas a ideia é abrir espaço para aqueles segmentos que muitas vezes não têm espaço na grande mídia. Então você pode botar ali no portão o artesão, o cantor que está se lançando, o pintor. A ideia é fazer um portal muito amplo e que dê espaço pra essa riqueza cultural que temos aqui.

Recém-empossado como secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelo Canuto falou com exclusividade ao LeiaJá e adiantou algumas novidades para este ano. Uma delas é a volta do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, que não teve edição em 2013. A outra é o lançamento do Funcultura da Música, uma solicitação dos músicos e produtores do estado. 

Canuto tomou posse da Secretaria de Cultura na última sexta-feira (3), durante ato no Centro de Convenções de Pernambuco, mas ele já estava como interino deste outubro passado. Segundo o secretário, apesar de Pernambuco já ter uma agenda cultural consolidada, 2014 é um ano de novidades. “Vamos fazer esse ano, e é um compromisso nosso, o Salão de Artes Plásticas, que não aconteceu no ano passado”, disse ao LeiaJá, para em seguida adiantar que o orçamento da pasta este ano será em torno de R$ 126 milhões.

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Sobre o edital do Funcultura voltada especificamente para o segmento musical, Marcelo Canuto revela que esta será a principal novidade deste ano. “Vamos abrir um debate importante que é essa questão dos novos editais, como, por exemplo, o Funcultura da Música. É algo que está muito forte na sociedade. O cinema avançou muito e é natural que outros segmentos e outras linguagens queiram se colocar também”, comentou com exclusividade ao Leia Já, citando o Funcultura Audiovisual.

Solicitação do Funcultura da Música

No dia 28 de novembro passado um grupo de profissionais ligados à produção musical, sob a alcunha do Movimento #FunculturadaMúsica, entregou a Marcelo Canuto um documento intitulado Manifesto das Boas Intenções.

A carta é assinada por 192 pessoas ligadas ao setor e reforça a falta de investimentos neste segmento artístico por parte do tradicional edital. “A área de música hoje representa a principal demanda do Funcultura. De cada três projetos apresentados, ao menos um é de música. E a demanda de projetos de música cresce a cada ano. Na contramão dessa ebulição musical, o investimento para a área nos últimos três anos caiu pela metade”, diz o documento.

Confira o manifesto do movimento #FunculturadaMúsica:

Manifesto de boas intenções

O Funcultura é um proveitoso mecanismo de apoio e incentivo à cultura de Pernambuco. Com o apoio desta ferramenta, muito já avançamos e conquistamos no mercado local, regional, nacional e internacional.

Temos a certeza de que ele foi criado com boas intenções. E com essas mesmas boas intenções acreditamos que chegou o momento de adequá-lo às atuais necessidades do mercado e dos músicos de Pernambuco.

E nada melhor do que os próprios artistas e produtores que utilizam esta ferramenta para indicar onde e como ela pode evoluir. Por isso nos apresentamos para participar ativamente do processo de atualização do Funcultura, especificamente na área de música.

Nossa proposta neste documento é a criação de um edital específico para a música.

Entendemos que Pernambuco é um Estado musical. Reconhecido assim por todo o país e mundo há décadas. Nossos artistas colecionam elogios e respeito em todas as partes.

A área de música hoje representa a principal demanda do Funcultura. De cada três projetos apresentados, ao menos um é de música. E a demanda de projetos de música cresce a cada ano. Na contramão dessa ebulição musical, o investimento para a área nos últimos três anos caiu pela metade.

Assim, além do novo edital, julgamos urgente o aumento do investimento para a música, para que ao menos se aproxime da crescente demanda do segmento.

Cheios de boas intenções, esperamos contar com o apoio e interesse do Governo do Estado, Secretaria Estadual de Cultura e Fundarpe, além de todos que procuram soluções em nossa área de trabalho.

*Com informações de Élida Maria

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