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Um caixão foi deixado no meio de uma avenida em Boa Vista, capital de Roraima, após cair de um carro de funerária. O caso aconteceu no bairro de Pricumã, Zona Oeste da cidade, na noite da segunda-feira (5), e foi registrado em vídeo. Recentemente, viralizou nas redes sociais e se tornou notícia. De acordo com o g1 Roraima, uma testemunha afirmou que o veículo era conduzido por um jovem e trafegava em alta velocidade. 

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A fonte também disse que as portas de trás do carro da funerária abriram quando o motorista passou por uma lombada. O condutor não percebeu que o caixão havia caído e seguiu viagem, deixando o objeto no local. 

"Graças a Deus [o caixão] não arrebentou todo e o defunto não saiu de dentro porque o impacto foi grande. Ele [o motorista] estava com os vidros do carro fechados, nem se deu conta do barulho que fez", disse. Os moradores removeram o caixão da rua. Uma vizinha, que pilotava uma motocicleta, chegou a tentar avisar o condutor, mas o perdeu de vista. 

No vídeo é possível ver o momento em que uma pessoa empurra a tampa do caixão com o pé, mas não deixa o corpo exposto. Segundo a mulher, as travas quebraram com o impacto e a pessoa empurrou para ver se tinha alguém dentro do caixão. O corpo dentro era de um homem. O motorista do carro funerário voltou pouco mais de 10 minutos depois, para buscar a urna. 

 

 

 

O Grupo Zelo, empresa do segmento funerário, abre vagas de emprego em Pernambuco. As oportunidades são para a função de vendedor externo para as cidades do Recife, Cabo de Santo Agostinho, Petrolina, Palmares e Pesqueira.

 As candidaturas devem ser feita através do site da seletiva. De acordo com a empresa, as vagas são para atuação em tempo integral, com contratação por meio de CLT, e todas são extensivas para pessoas com deficiência.

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Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de terça-feira (8) após ser flagrado conduzindo um veículo funerário com um caixão que estava carregado de crack. O suspeito foi abordado pela polícia na rodovia Fernão Dias, em Vargem, São Paulo.

A PRF explicou que, durante a abordagem, foi perguntado ao condutor se havia urna funerária no carro e ele disse que sim. A partir daí, foi solicitada a documentação da pessoa morta que estaria sendo transportada. No entanto, o motorista disse aos policiais que levava apenas o caixão vazio.

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Segundo a PRF, o suspeito ficou nervoso e não soube explicar por que estava levando um caixão vazio de São Paulo até Belo Horizonte. Durante a vistoria, os policiais perceberam que o caixão estava pesado demais para uma urna vazia. 

Ao abrir o caixaão, foram encontrados 50 tabletes de crack, que totalizaram 50 kg da droga. Após a descoberta, o motorista confessou o crime e disse que receberia R$ 10 mil pelo transporte. O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a delegacia de Bragança Paulista.

Uma empresa de assistência funerária lançou, na última quinta-feira (11), uma promoção que pegou mal com o público geral. Um sorteio de dois ingressos para o show em que Maiara & Maraisa substituirão Marília Mendonça e farão uma homenagem para a amiga, que faleceu na última sexta-feira (5) em trágico acidente aéreo. A legenda da postagem causou revolta nos fãs, "venha participar deste sorteio incrível e ter sua diversão garantida neste feriado”, anuncia o post.

A Rainha da Sofrência se apresentaria neste domingo (14) em Lorena (SP) e com sua morte precoce, coube as amigas Maiara e Maraisa, assumirem o show e prestar homenagem a Marília. Os ingressos para o show esgotaram em menos de uma hora e uma nova data, na segunda (15) foi aberta, mas também rapidamente esgotada.

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Buscando ganhar seguidores com a situação de ingressos esgotados, a funerária teve a ideia e lançou o sorteio, que para participar necessita uma curtida na publicação, seguir a página da empresa e compartilhar a imagem no stories.

Nos comentários alguns fãs criticam a atitude da funerária. “É isso mesmo? Sem noção”, escreveu uma internauta. “É sério isso? Uma funerária fazendo sorteio nesse momento? Vocês acreditam que isso é uma coisa boa?”, disse outro.

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Quase três dias após ser morto em confronto com a polícia, o serial Killer Lázaro Barbosa foi enterrado na tarde desta quinta-feira (1º), depois que uma pessoa anônima pagou o sepultamento.

O enterro foi realizado em Cocalzinho de Goiás e restrito aos familiares, que optaram por não divulgar o horário e local exato por questões de segurança. 

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A funerária disse ao jornal O Globo que o pagamento aconteceu de forma anônima e que não houve nenhum tipo de doação por parte da empresa. Além disso, a funerária garantiu que o pagamento foi realizado por um terceiro a pedido de um advogado.

O corpo de uma mulher de 48 anos foi encontrado nesse domingo (23), dentro da funerária em que trabalhava, na quadra 9 do Paranoá, Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, a empresária Karla Regina Vieira Pucci Guimarães foi morta a pedradas.

O principal suspeito é o namorado, identificado como Valdemar Medeiros Sobreira, de 46. O casal estava junto há seis meses e morava em Sobradinho. A investigação segue a linha de feminicídio e Valdemar é procurado pelas autoridades

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"Não consigo falar sobre ela, porque desabo", disse a irmã da vítima ao G1. A Polícia Civil indica que Karla foi assassinada por volta das 18h do sábado (22) e o corpo foi encontrado pelo filho no dia seguinte.

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Nos aproximamos dos 14 meses da pandemia em Pernambuco e uma dúvida em relação aos 13.967 mil mortos pelo vírus ainda gera receio. O prazo para transferência dos corpos se esgota e as consequências de desenterrar tantas vítimas da infecção susta. Por outro lado, o colapso do sistema funerário obriga a desocupação das covas para novos falecidos.

Antes mesmo da crise sanitária, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já indicava que os corpos fossem exumados e colocados em urnas dois anos após o sepultamento. A retirada dos mortos pelo vírus pode até criar certo temor pelo medo de uma nova demanda de reinfecções, mas o biomédico Pablo Gualberto ressalta que é praticamente impossível os corpos contaminarem novas pessoas.

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"O vírus obrigatoriamente para sobreviver, ele precisa de uma célula viva para poder se replicar. Se ele não tiver uma célula, ele sobrevive por muito pouco tempo", explica. O especialista acrescenta que a falta de oxigênio faz com que a célula não consiga produzir energia, logo, sua sobrevivência "é coisa de minutos ou no máximo uma hora".

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Pablo indica que a transmissão da Covid-19 é muito rápida, tanto que ocorre principalmente quando expelimos gotículas na fala. Já a chance de contágio por meio de contato em superfícies e objetos, como o próprio caixão, é ainda menor. "Quando você coloca isso para dentro de uma realidade em casa, em que você tá sempre limpando ou que tem incidência de luz solar, isso já cai bastante, a sobrevivência desse vírus em si", pontua.

Mesmo assim, coveiros e funcionários das funerárias devem ficar atentos ao manejo dos corpos e seus fluídos, que ainda podem transmitir a doença por apenas alguns dias. "No cadáver a gente pode ter fluidos, por exemplo, saliva, secreções e até o próprio sangue. Esses fluidos sim podem levar risco. Por isso os enterros são isolados”, complementa.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga a troca de dois corpos no Recife, por erro das funerárias responsáveis pelo sepultamento das vítimas. O primeiro erro aconteceu na última quarta-feira (21), quando Luiz Fernando da Silva Filho foi enterrado pela família como Júlio Firmino André da Silva no Cemitério de Santo Amaro, no Centro da cidade. A Civil foi acionada e registrou ocorrência na Central de Plantões da Capital no mesmo dia. Enquanto o erro era descoberto, as famílias e autoridades procuravam pelo corpo de Luiz.

Após a confirmação do erro, as famílias precisaram entrar com ação judicial para garantir a exumação do corpo de Luiz e a destroca, realizada pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). O desenterramento foi concluído no último sábado (24).

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A polícia informa que, após a exumação do corpo, o Instituto de Identificação Tavares Buril foi acionado e que “os peritos papiloscopistas realizaram a identificação necropapiloscópica do cadáver e constataram após minuciosa análise que a identidade do corpo enterrado que foi sepultado em nome de outra pessoa”.

O sepultamento de Seu Luizinho estava a cargo da funerária Morada da Luz, localizada em Santo Amaro, no Centro do Recife. A empresa é dona do laboratório de somatoconservação no qual os corpos ficaram. A empresa Walcaldas, que funciona no bairro da Mustardinha, na Zona Oeste, foi contratada para enterrar Júlio Firmino, segundo informações do G1.

O laboratório e as funerárias disseram que, durante a retirada do corpo de Júlio Firmino André da Silva, "não foi feita a checagem de identificação na hora de saída", na manhã da segunda-feira (19), mesmo dia em que foi confirmada a morte do comerciante Luiz Fernando da Silva Filho. Firmino não havia sido sepultado até a sexta-feira (23).

Por isso, o corpo de Luiz Fernando da Silva Filho teria sido conduzido ao para velório popular no cemitério de Santo Amaro, sendo velado pelos parentes de Júlio e a troca passou despercebida, até a família levantar questionamento.

Após tirar uma foto com o corpo de Diego Maradona no caixão, o funcionário da funerária foi demitido após a divulgação da imagem nesta quinta-feira (26). Na cena ele aparece ao lado do ex-jogador e toca o rosto dele. Maradona morreu nesta quarta-feira (25) após uma parada cardio respiratória.

As fotos circulam na rede social e mostram, além do funcionário identificado, outras duas pessoas ao lado do corpo do ex-jogador que faleceu aos 60 anos de idade. Em entrevista à emissora ‘Todos Notícias’, o dono da funerária pediu desculpas à família de Maradona e confirmou a demissão.

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Advogado e amigo de Maradona, Matias Morla disse, através do Twitter, que "vai pessoalmente atrás do canalha que tirou essa foto". "Vão pagar todos os responsáveis desse ato de covardia", completou.

Mesmo ainda sendo considerado um tabu para parcela da população, o número de pessoas com plano funerário tem crescido em Pernambuco. Só o Grupo Vila, detentora do Cemitério Morada da Paz, registrou um aumento de 5% nos planos fechados. Atuando na Paraíba e no Rio Grande do Norte, são 1,2 milhão de pessoas com um plano funerário do grupo - só em Pernambuco são 288 mil.

"O serviço funerário é caro e, quando as pessoas passam por esse desembolso, percebem a necessidade de adquirir um produto preventivo. As pessoas estão bem mais abertas a falar sobre o assunto morte e prevenção. Sabemos que ainda existe um longo caminho pela frente, mas sentimos maior abertura da população", explica Viviane Guimarães, diretora de mercado do Grupo Vila. 

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Uma empresa funerária resolveu inovar e oferece opções extravagantes para a chegada do descanso eterno. Os clientes que desejam dar o último adeus com estilo e luxo podem recorrer aos caixões e urnas da Glitter Coffin Company. Coloridos e brilhantes, as opções confeccionadas com glitter se estendem aos pets.

Com cerca de 16 opções de cores, as versões purpurinadas atendem aos futuros enterrados e aos que passarão pelo processo de cremação. Os animais de estimação não ficaram de foram e também poderão 'carnavalizar' em um sepultamento estiloso.

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A empresa britânica recomenda que os caixões metalizados sejam usados para enterros em dias ensolarados e convida os interessados a experimentar o produto ainda em vida. O valor dos caixões não foi informado, mas as urnas para armazenar as cinzas custam o equivalente a R$ 807.

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou uma empresa de serviços funerários por captação irregular de clientes nas imediações dos hospitais do Distrito Federal. A denúncia foi feita por parentes de um falecido que haviam sido abordados por um agenciador da funerária, que entregou um cartão com o nome e a logo da empresa.

A Lei Distrital 3.376/2004 veda a presença de pessoas vinculadas à agências funerárias, com vista ao agenciamento, bem como a venda de produtos ou execução de serviços funerários nas dependências dos estabelecimentos públicos e privados de saúde. 

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O juiz da 1ª Turma do TJDFT afirmou em sua sentença que o "descumprimento da norma é tipificado como infração gravíssima e acarreta a aplicação de multa e descredenciamento da empresa infratora". 

A funerária ainda recorreu, mas o seu recurso foi negado por unanimidade e a sentença de 1ª instância mantida integralmente. O pedido de danos morais à imagem da empresa feito pela recorrente também foi negado.

*Com informações da assessoria do TJDFT

Como já diz a sabedoria popular, a única certeza que temos nesta existência é de que um dia vamos morrer. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, cerca de 3.500 pessoas morrem diariamente no Brasil e, ainda de acordo com o órgão, dentro de 28 anos o país terá mais mortes do que nascimentos anualmente. Esses números garantem a manutenção de um segmento que desconhece o significado da palavra crise - o funerário -, que fatura até R$ 7 bilhões por ano, segundo o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

Com clientela permanente - e numerosa - este mercado precisa estar atento às demandas e necessidades de quem atende. Os modelos de funerária com caixões, ou melhor, urnas, simplórias, e cemitérios 'gelados' e cavernosos estão ultrapassados. A tendência atual do segmento é humanizar ao máximo o processo de luto dos que ficam, prestando um serviço cada vez mais personalizado, leve e, em alguns casos, bastante luxuoso.

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Para dar conta das novidades, o mercado funerário conta com uma grande quantidade de feiras e exposições dentro e fora do Brasil, relacionadas a esse universo. Nelas, empresários e profissionais do ramo se atualizam acerca dos novos modelos, estilos e formatos existentes para velórios e sepultamentos e os importam a partir da compatibilidade com a cultura de cada país. Nesses eventos, é possível encontrar opções das mais variadas e inusitadas, como urnas com glitter, produzidas pela empresa inglesa The Glitter Cofin Company; e as cerimônias que velam o morto como se ainda estivessem vivos, como os realizados pela Funerária Marín, de Porto Rico. 

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No Brasil, a tendência que está dominando o mercado é a do 'menos é mais'. As empresas estão buscando maior leveza para velórios e sepultamentos, sem contar na busca pela personalização dos serviços. Os cemitérios, sobretudo os particulares, também estão buscando tornar-se locais mais agradáveis oferecendo paisagens de muito verde em um ambiente de bastante tranquilidade.

Esse é o conceito de 'cemitério parque', empregado no Morada da Paz, cemitério do Grupo Vila, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O lugar conta com 150.000 m², nos quais estão espalhados jardins, árvores e fontes que compõem o que eles chamam de “Campo Santo”, o local onde são sepultados os corpos. Os jazigos são sinalizados com pedras de mármore para que tenham maior leveza e elegância. Além disso, o espaço é pet friendly e é possível visitar os seus acompanhado pelo animalzinho de estimação. 

Paulyana Beltrão é supervisora administrativa do cemitério e há 11 anos trabalha no segmento. Ela começou como cerimonialista fúnebre e já acompanhou muitas mudanças no que diz respeito a velar e sepultar. "Eu comecei em 2008, quando eu botava no Google: 'cerimonialista fúnebre', não aparecia nada, era uma coisa nova. Fui a primeira no Grupo Vila, era tudo novo, a gente foi construindo (o trabalho)  de acordo com as necessidades das famílias". 

Ela explica que de lá para cá, a função do cerimonial se tornou quase indispensável e são esses profissionais que cuidam de todos os detalhes na hora de organizar e realizar as cerimônias de despedida. A personalização do serviço, formatando os velórios de acordo com o que cada cliente deseja, é o que pede o mercado atual. "A gente sabe que em uma cerimônia fúnebre preparada de acordo com o que a família pediu, a gente vai ser um facilitador do processo de luto. O feedback dessas famílias é algo maravilhoso", diz Paulyana. 

Paulyana trabalha no mercado funerário há 11 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A humanização na despedida dos entes queridos é buscada nos menores detalhes e ao longo de todo o processo. Para isso, são criados ambientes com tons neutros, mobília confortável e espaço de convivência para os visitantes, onde pode ser servido um coffee break. No Morada da Paz, uma sala específica, com banheiros privativos, área de integração e de estar, além de espaço mais reservado para a colocação da urna, foi criada pensando em oferecer maior privacidade e comodidade aos clientes. Segundo Paulyana, essa tendência é recente e foi trazida da Europa. "Querendo ou não, é um encontro social, é um momento de se amparar, mas também há muito papo colocado em dia, as pessoas se reencontram e conversam", explica. A sala não tem qualquer paramentação religiosa mas isso pode ser revertido caso seja do desejo da família.

No Grupo Baptista, localizado no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, as salas de velório seguem modelo parecido. Pintadas em cores claras, com sofás confortáveis e climatização, elas também contam com telões que podem exibir mensagens espirituais ou fotos do falecido, tudo acompanhado por música neutra ou religiosa. “A gente procura montar sempre um ambiente leve para que as pessoas fiquem mais tranquilas e confortáveis, é a tendência do mercado. O menos nessa hora ele se torna mais”, explica Herton Viana, proprietário da empresa. 

O grupo é remanescente da Casa Baptista, funerária com mais de 100 anos que funcionou na capital e acabou se desmembrando. Herton tem mais de duas décadas atuando no segmento funerário: "Quando eu cheguei, há uns 22 anos, a gente ainda fazia aquelas urnas roxa, preta, branca - eram no máximo quatro cores. Não tinha a variedade que a gente tem hoje", diz em referência à diversidade do mercado atual. 

Essa variedade pode ser encontrada não só nos serviços oferecidos como também nos produtos. As urnas funerárias, os caixões, vão do mais simples ao mais luxuoso, acompanhados pelos valores que podem ir de R$ 1.500 a R$ 17 mil, em diante. Elas vêm em cores e formatos variados, podendo ter escudo de time de futebol, bandeira LGBT, pinturas perolizadas, brilhantes cravados, tamanhos especiais para pessoas obesas  e interior confortável revestido de veludo, rendas e cetim. Sem esquecer do acolchoamento no fundo e o travesseiro. Em algumas indústrias, os modelos são desenvolvidos a partir de conceitos que vão do “glamour” ao “requinte francês” com destino a pessoas que foram “símbolo de liderança”, que “transcenderam” ou ainda as que tiveram uma “trajetória de proteção e união” em vida. 

Herton está há mais de 20 anos no segmento. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Para quem opta pela cremação, o mercado também dispõe de grande variedade de modelos. As urnas podem ser biodegradáveis - podendo ser cultivadas em vasos e jardins -, de madeira, de bronze, e até assinadas por renomados artistas plásticos, como as desenhadas pelo pernambucano Ricardo Brennand para o Morada da Paz. Também é possível guardar as cinzas de um ente querido em pequenos pingentes em formatos diversos que podem ser levados em colares ou pulseiras. Essas urnas podem ser mais acessíveis, com preços começando em R$ 500. Já as desenvolvidas por Brennand saem pelo valor de R$ 4.000. 

A cremação também é uma tendência que vem crescendo no país. Nos últimos 20 anos, o número de crematórios aumentou em 1.000 %. Os motivos que levam uma família a cremar o seu falecido são os mais diversos, os custos, um pouco menores que os de um sepultamento tradicional, costumam pesar na hora da escolha. Os donos de pet já contam com o serviço em alguns lugares do Brasil e para os animaizinhos também há pompas e circunstâncias na hora do adeus final. 

No entanto, o Nordeste ainda não prioriza essa opção. Segundo Paulyana Beltrão, no cemitério em que ela trabalha apenas 27% dos serviços são os de cremação. Apesar disso, já há uma preocupação em atender de forma confortável os clientes que escolhem essa maneira de se despedir. No Morada da Paz, a cerimônia de cremação envolve homenagens ao falecido com projeções de vídeos e música, chuva de pétalas  e na hora da entrega das cinzas uma sala especial é usada para que a família possa reviver a emoção da despedida. 

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Funeral personalizado

A personalização de velórios e sepultamentos é tendência absoluta no mercado atualmente. O objetivo dos chamados profissionais do luto - pessoas que trabalham em função dos que já se foram e seus familiares - é transformar cada despedida em um momento especial, realizada exatamente como deseja cada cliente. Para isso, agentes funerários e cerimonialistas precisam estar atentos às necessidades de cada família para transformar o momento do adeus em algo marcante e o menos doloroso possível.

"Antigamente se vendia o caixão, botava o corpo e ia pro cemitério, hoje não, hoje a gente faz uma homenagem a quem está partindo e aos familiares. A mudança do nosso segmento foi bem considerável", diz Herton Viana, que relembra de uma vez em que precisou mandar fabricar em uma indústria do Rio Grande do Sul uma urna roxa para atender ao último pedido de uma cliente.  

Os cerimonialistas ficam responsáveis por todo o processo do funeral, do começo ao fim. Eles preparam discursos, ornamentam salas e capelas e, em alguns casos, até mandam produzir camisas em homenagem ao morto, posts em redes sociais e o que mais a família pedir. Tudo é feito de acordo com os gostos e preferências que o falecido tinha em vida para que o último contato dos familiares seja percebido como uma celebração de sua passagem nesta existência.

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Os profissionais que fazem a necromaquiagem também se esforçam para dar ao momento um outro colorido. Eles fazem escova nos cabelos, reconstroem partes do rosto se preciso e colocam o perfume preferido do morto no corpo. As estratégias, na verdade, são voltadas para os vivos, que a partir delas acabam passando pelo momento de forma mais confortável e acolhedora. 

"Preparar uma cerimônia fúnebre é uma caixinha de surpresa. Quando a  gente pensa que já viu tudo a família vem e pede coisas que a gente nunca pensou", diz Paulyana. Ela conta que, certa vez, a irmã de um artista plástico falecido pediu que fossem misturadas às suas cinzas um pouco de glitter. A purpurina e a cinza seriam colocadas em um quadro feito pelo morto como última homenagem. 

Profissionais do luto

Cerimonialistas e agentes funerários trabalham para atender todos os pedidos dos familiares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Entender o luto com um processo maior e mais profundo é importante para que agentes, cerimonialistas, atendendentes e demais profissionais do ramo possam oferecer um melhor serviço. A partir dessa compreensão, o mercado vem adequando seus produtos e serviços para que despedir-se torne-se uma experiência menos traumática e dolorosa. "Nós somos a extensão de cada família, nós precisamos fazer uma leitura da dor dela para atender suas necessidades", diz Herton. 

Apesar do tabu que ainda existe na sociedade em relação a esses lugares, como cemitério e funerária, e serviços, as pessoas que se dedicam a esse ramo, no entanto, não se detém a isso. Eles se vêem como "servidores" e entendem a importância do seu ofício como sendo ferramentas de apoio aos que estão passando por um momento de sofrimento. "A gente tem a guarda de pessoas muito especiais para os seus, é uma responsabilidade e é muito importante. É entender a dor do outro e fazer o possível para que aquilo se torne mais leve", sintetiza Paulyana.  

 

Sete funerárias fiscalizadas pelo Procon-Recife foram notificadas pelo órgão de defesa do consumidor por apresentarem irregularidades. Vários pontos de descumprimento ao Código de Defesa do Consumidor, como falta de preços visíveis nos tipos de serviços oferecidos aos clientes, motivaram os autos de constatação nos estabelecimentos. 

Ana Paula Jardim, presidente do Procon-Recife, informa que as empresas notificadas receberam um prazo de 48h para fazer a adequação. “Caso não ocorra, a notificação se converterá para auto de infração e pagamento de multa”, explica Ana Paula.

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A fiscalização aconteceu devido à proximidade do Dia de Finados, celebrado no próximo sábado (2). Com a chegada da data, o órgão diz que tem objetivo combater os preços “abusivos” e avaliar as condições dos produtos e serviços prestados pelos estabelecimentos. Para se ter noção, nos preços das coroas de flores constatou-se uma variação de 257%, dependendo do estabelecimento. 

O consumidor que quiser fazer denúncias e pedidos de informações pode ligar para o telefone 3355-3290 e pelas redes sociais. O Procon Recife fica na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Derby, e funciona das 8h às 13h. 

Depois de receberem a notícia da morte da idosa Júlia Maria da Conceição, de 100 anos, familiares enfrentaram um problema na hora de enterrar o corpo da mulher, tudo porque a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, no Piauí, onde a mulher morreu, enviou o corpo errado para que fosse enterrado. 

Os familiares só perceberam que o corpo em questão não era da matriarca quando já estavam no velório que iria ocorrer na própria funerária que pegou o corpo entregue pela UPA. Ao UOL, Sérgio Carvalho, neto de Júlia Maria disse que passou por um constrangimento ao receber o corpo de outra pessoa e ao ligar para a Unidade de Pronto Atendimento que tratou o caso com "desdém".

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Sérgio aponta que a diretoria da UPA disse que não errou e que, se existisse erro, era da funerária. Horas depois, o corpo da idosa foi entregue corretamente e os familiares, enfim, fizeram o velório no cemitério São Judas Tadeu, em Teresina. 

Depois de toda a dificuldade, os familiares devem ingressar com uma ação judicial por danos morais contra a unidade. Ainda ao UOL, a Fundação Municipal de Saúde, que é responsável pela UPA, salientou que está apurando o ocorrido para que as medidas cabíveis sejam tomadas. 

Enquanto saiu para jogar o lixo fora, em Leicestershire, na Inglaterra, uma britânica de 29 anos se deparou com uma bolsa na porta de casa. Surpresa, ela decidiu levá-la para a cozinha e abrir, quando percebeu que dentro estavam as cinzas dos restos mortais de um homem de 62 anos.

"Dentro havia uma caixa cinza contendo um envelope de papel branco com um adesivo que continha o nome do homem morto, sua idade e a agente funerária. Eu não abri o envelope. Liguei para a agente funerária e ela veio recolher as cinzas", relatou ao The Sun a dona da casa Joanne Jukes, que reclamou da demora de seis horas para o recolhimento.

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Joanne mora na residência com os três filhos há cerca de um mês. Entretanto, os registros da funerária apontavam que o endereço ainda era da irmã do morto. A diretora da agência Charlotte Graham se desculpou, contando que chegou a bater na porta, mas não obteve resposta, e então resolveu deixar as cinzas. "Ela (a irmã) não está chateada. Ela não nos contou sobre o novo endereço. Este era o que tínhamos em nossos registros", explicou a diretora.

Uma nova moda chegou aos cemitérios ingleses. A empresa The Glitter Cofin Company está produzindo caixões e urnas funerárias coloridas e brilhantes para aqueles que não querem perder o brilho mesmo depois de mortos. Eles são feitos com muito glitter e detalhes prateados.

Segundo o site da empresa, o objetivo dos produtos é ter "uma bela maneira de refletir e celebrar a vida de uma pessoa". Os caixões podem ter cores como azul, vermelho, rosa, dourado, prateado e até mesmo preto, todos muito brilhantes e com muito glitter. As urnas funerárias também são oferecidas em todas as cores, com detalhes prateados.

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No Instagram da Cofin Company, os seguidores aprovaram a nova moda. "É assim que eu quero morrer". Uma outra postagem demonstra a gratidão de uma cliente que enterrou os restos mortais da mãe em uma urna roxa e purpurinada: "Ela amava qualquer coisa roxa então, quando eu vi isso (a urna) eu soube que seria perfeito. Muito obrigada por esse adorável lugar de descanso para a minha mãe".

A polícia americana encontrou 63 fetos em uma funerária de Detroit, Michigan, durante uma investigação sobre denúncias de negligência profissional no estabelecimento, anunciou a imprensa local. "Vai além do que poderíamos pensar", disse o chefe da polícia de Detroit, James Craig, ao jornal "Detroit News". "É inacreditável."

Craig conversou com repórteres após buscas na Perry Funeral Home, onde investigadores encontraram restos de 36 fetos em caixas, e outros 27, em congeladores. Reguladores do estado de Michigan suspenderam a licença da empresa. "Estamos ampliando nossa investigação", disse Craig. "Queremos entender os motivos. Se são financeiros não sabemos."

Os inspetores acreditam que a funerária não tenha apresentado os certificados de óbito a tempo e não obteve permissão para retirar ou enterrar os corpos, tampouco autorização dos familiares para tratar dos corpos. Segundo o jornal, a funerária também é acusada de receber por funerais e enterros que nunca aconteceram.

Após a descoberta dos restos, na última sexta-feira, o advogado da empresa Joshua Arnkoff disse em comunicado divulgado pela rede CNN que "as denúncias envolvem apenas os restos de bebês não reclamados. A Perry Funeral Home recebeu os restos de hospitais locais, que haviam informado que os corpos não haviam sido reclamados por seus familiares".

"Não acreditamos que estes restos envolvam famílias que tenham pago a Perry Funeral Home por seus serviços funerários", assinalou Arnkoff.

Um caixão que estava sendo transportado dentro de um carro funerário caiu no meio da avenida Filadélfia, em Araguaína, no norte do Tocantins. Segundo a Polícia Militar, havia uma pessoa morta dentro da estrutura. O incidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (12) após o veículo passar por um quebra-molas e a porta traseira abrir.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o motorista do veículo não percebeu o caso e seguiu o trajeto. O incidente foi notado pelos parentes da falecida, que estavam seguindo o carro funerário. Eles tentaram avisar ao condutor, mas ele não percebeu.

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A PM informou que o corpo estava sendo levado de Araguaína para o município de Filadélfia, a 100 quilômetros de distância. A corporação auxiliou os parentes até a funerária enviar outro veículo para recolher o caixão.

Um fato fora do comum aconteceu na última segunda-feira (8) em Sobral, Ceará, e viralizou entre internautas do local. Um caixão com um corpo caiu de um carro funerário e ficou em via pública; as pessoas que passavam pelo local se surpreenderam com o ocorrido.

O veículo funerário que fazia o transporte do corpo estava próximo ao Cemitério São Francisco e a porta do bagageiro ficou completamente aberta. Na avenida, o transito ficou lento. Alguns motociclistas resolveram ajudar o motorista do carro funerário a colocar o caixão, que estava fechado, dentro do carro novamente.  

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As imagens foram compartilhadas no Facebook e causaram curiosidade nos internautas e principalmente em que estava na região.

 

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