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Cinco semanas após o furacão Dorian atingir as Bahamas, agentes da ONG Big Dog Ranch Rescue conseguiram localizar um cão vivo sob escombros. O vira-latas estava muito magro e debilitado. No entanto, abanou o rabinho quando avistou os agentes de resgate no local.

Os integrantes da ONG o batizaram de Miracle (Milagre, na tradução para o português). O cãozinho morava em Marsh Harbour, uma das regiões atingidas pelo furacão Dorian, em setembro.

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Chase Scott, porta-voz da instituição responsável pelo resgate, disse para a rede de TV americana CNN que o animal quase foi esmagado por destroços de um prédio que desabou. Ele foi localizado através de um drone que usa tecnologia infravermelha.

O cão, de aproximadamente um ano de idade, sobreviveu bebendo água da chuva. "Ele está muito fraco e anêmico após semanas de sobrevivência com água da chuva. Ele definitivamente tem um longo caminho para a recuperação pela frente. Precisará de fisioterapia, muita ajuda e força para poder voltar a andar completamente. Nossa equipe médica está monitorando e dando o maior conforto possível. Nós te amamos, Miracle!", diz a legenda da foto em que o cãozinho está sendo acolhido pela ONG

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Uma nova tempestade ameaça atingir as Bahamas nesta sexta-feira, onde há ao menos 1.300 desaparecidos devido a passagem do furacão Dorian, há dez dias.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou que há uma alta probabilidade de que uma tempestade tropical traga ventos fortes e chuvas torrenciais ao centro e noroeste das Bahamas, assim como a Flórida na sexta-feira e sábado.

O fenômeno estava à 00H00 GMT (21H00 Brasília) 380 km a sudeste das Ilhas Ábacos, com 80% de probabilidade de se converter em tempestade tropical nas próximas 48 horas, segundo o NHC.

No noroeste do arquipélago caribenho, devastado pela passagem do furacão de categoria 5 Dorian, as autoridades procuravam 1.300 pessoas que continuam desaparecidas, de acordo com os serviços de emergência. Um dia antes, o número alcançava 2.500.

A redução drástica se deve a uma comparação entre a lista de pessoas reportadas como desaparecidas por suas famílias e a das vítimas alojadas em centros de emergência disse o porta-voz da agência de emergência das Bahamas.

O número oficial de mortos continua em 50 mortos, afirmou o chefe de polícia do arquipélago, Anthony Ferguson.

Mas o balanço deve aumentar, advertiu Ferguson, que pediu paciência à população com a lentidão dos trabalhos de busca.

"Segundo a informação que recebi e a minha experiência, há centenas de pessoas mortas", declarou na quarta-feira o ex-premier Hubert Ingraham, citado pelo jornal Nassau Guardian.

Quase 2.000 pessoas seguiam alojadas em centros de abrigo na Ilha Nova Providência e outras 150 na Grande Bahama.

O porta-voz também informou que as autoridades suspenderam a deportação de imigrantes ilegais que foram afetados pela tempestade. As Bahamas têm uma vasta comunidade de haitianos, e alguns dos que se encontram irregularmente no arquipélago expressaram o temor de serem expulsos.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, deve visitar as Bahamas nos próximos dias para expressar solidariedade às vítimas do furacão.

"A comunidade internacional deve aumentar o apoio para o povo das Bahamas e seu governo", disse Guterres.

Durante sua visita a Bahamas, o secretário-geral se reunirá com o primeiro-ministro Hubert Minnis e outros funcionários do governo em Nassau. Também visitará as vítimas do furacão e as equipes humanitárias que ajudam o governo, informou a ONU em um comunicado.

O consulado das Bahamas em Washington e várias organizações humanitárias iniciaram campanhas de ajuda às vítimas.

Uma mulher que vive em New Providence, nas Bahamas, decidiu abrigar quase cem cães na casa dela por causa da ameaça do furacão Dorian. O tornado atingiu o norte da região no domingo, dia 1º, com chuvas torrenciais e ventos de cerca de 300 km/h - um furacão de potência sem precedentes na história deste arquipélago, localizado entre a Flórida, Cuba e o Haiti.

Nas redes sociais, Chella Phillips publicou imagens dos animais e lamentou por aqueles que não conseguiu proteger. "Podemos não ser atingidos com tanta força como outras ilhas e a parte mais triste é que depois do furacão sair das Bahamas, algumas ilhas vão demorar muito para se recuperar. Cada ilha tem uma abundância de cães abandonados. Meu coração está partido por aqueles sem um lugar para se esconder. Só Deus pode protegê-los agora", desabafou.

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Chella também relatou como está sendo dividir a casa dela com quase cem cachorros. "São 97 cães que estão dentro da minha casa e 79 deles estão no meu quarto principal. Tem sido uma loucura desde à noite passada, com cocô e xixi sem parar, mas pelo menos eles estão respeitando a minha cama e ninguém se atreveu a saltar nela", comentou no Facebook.

Em algumas imagens, é possível observar que os cães ficam embaixo da cama de Chella e tentam dividir o espaço para descansar um pouco. Não é de hoje que Chella Phillips resgata animais. Ela faz parte da equipe do grupo The Voiceless Dogs of Nassau, nas Bahamas. O abrigo foi fundado há quatro anos e mais de mil cachorros e gatos foram salvos.

Ela não hesitou em contar a história completa no perfil dela no Facebook e também pediu ajuda para os seguidores.

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O furacão Dorian atingiu o norte das Bahamas neste domingo, com chuvas torrenciais e ventos de cerca de 300 km/h, um furacão de potência sem precedentes na história deste arquipélago, localizado entre a Flórida, Cuba e o Haiti.

O furacão de categoria 5, classificado como "catastrófico" pelo americano Centro Nacional de Furacões (NHC), tocou a terra ao meio-dia no horário local na ilha Elbow, que faz parte das Ilhas Ábaco, no noroeste das Bahamas, um arquipélago formado por 700 ilhotas.

"Estamos enfrentando um furacão (...) como nunca vimos antes na história das Bahamas", disse Hubert Minnis, primeiro-ministro do arquipélago, que começou a chorar durante a entrevista coletiva, "Provavelmente, é o dia mais triste da minha vida", acrescentou.

O NHC, com sede em Miami, informou que ao tocar a terra o Dorian igualou o recorde de furacão mais potente do Atlântico, datado de 1935. Seu diretor, Jen Graham, garantiu que se trata de "uma situação extremamente perigosa".

"As pessoas ainda estão traumatizadas pelo furacão Matthew (de 2016), mas este é ainda pior", disse à AFP Yasmin Rigby, moradora de Freeport, principal cidade da Grande Bahama.

Da Casa Branca, o presidente dos Estados unidos, Donald Trump, pediu vigilância máxima contra este furacão "muito, muito poderoso".

- Difícil de prever -

Depois das Bahamas, o furacão deve se aproximar da costa leste da Flórida na segunda-feira à noite e na terça-feira, mas é difícil prever com que intensidade atingirá o estado americano após a mudança de trajetória.

"Ele está se deslocando e é muito difícil de prever", resumiu o presidente Donald Trump no sábado, ao indicar que Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte poderiam estar na linha de frente.

"Inicialmente, iria atingir diretamente a Flória", mas agora parece se dirigir para a Geórgia e a Carolina do Sul, disse, acrescentando que o trajeto do Dorian pode mudar novamente. Trump cancelou a viagem à Polônia no fim de semana para monitorar a situação.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, declarou emergência no estado. "A força e a imprevisibilidade da tempestade nos obriga a estar preparados para todos os cenários", disse.

O estado de emergência já havia sido declarado na Flórida e em vários condados do estado da Geórgia. A medida permite uma mobilização maior dos serviços públicos estaduais e recorrer, em caso de necessidade, à ajuda federal.

Uma evacuação obrigatória foi ordenada nas regiões costeiras de Palm Beach e no condado de Martin, na Flórida.

Embora Miami pareça ter escapado da tempestade, os moradores continuavam cautelosos, e as autoridades ainda distribuem sacos de areia para controlar as inundações na cidade.

O governador da Flórida, o republicano, Ron DeSantis, pediu aos moradores que "permaneçam alertas".

"Estou de guarda porque ainda pode evoluir, nas 12 ou 24 horas antes de o furacão chegar à costa, tudo pode mudar", disse David Duque, de 30 anos.

O furacão Dorian se fortaleceu e atingiu neste domingo a categoria 5, no momento em que se aproxima das Bahamas e do Estado americano da Flórida. Autoridades advertem que ele deve provocar tempestades que podem representar risco de vida para pessoas da região.

A tempestade está cerca de 360 quilômetros a leste de West Palm Beach, na Flórida, na manhã deste domingo, e se movimenta a 12,87 quilômetros por hora, informou o Centro Nacional de Furacões.

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Dorian deve se aproximar da costa leste da Flórida no fim desta segunda-feira até a noite de terça-feira, acrescentou o órgão dos Estados Unidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O furacão Dorian deve ganhar força a partir das águas quentes do litoral da Flórida, tornando-se uma perigosa tempestade de categoria 4 nos próximos dias antes de se abater sobre o estado americano no início da semana que vem, mostraram previsões nesta sexta-feira, 30. O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou estado de emergência na Flórida.

O Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami, emitiu um alerta de furacão para o noroeste das Bahamas nesta sexta-feira e disse que o risco de "ventos devastadores com a força de um furacão ao longo da costa leste no final deste fim de semana e no início da próxima semana continua a aumentar".

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A tempestade começou nesta sexta-feira no Atlântico na categoria 2, mas já se espera que chegue à categoria 3 até o fim do dia, com ventos contínuos de ao menos 178 km/h.

Todo o Estado da Flórida está sob declaração de emergência, e o governador Ron DeSantis ativou 2,5 mil soldados da Guarda Nacional. Outros 1,5 mil estão de prontidão.

Meteorologistas preveem que a tempestade ficará mais feroz à medida que frear seu avanço pelas águas quentes próximas do litoral, chegando à terra firme na noite de segunda-feira ou na manhã de terça-feira. Ventos de tempestade tropical podem ser sentidos na Flórida já na noite de sábado.

Nenhuma ordem de retirada havia sido emitida na manhã desta sexta-feira, mas muitas são esperadas quando a rota da tempestade se tornar mais clara antes de sua chegada ao continente.

Ventos podem chegar a mais de 208 km/h

Se, como esperado, ela chegar à categoria 4 até domingo, seus ventos soprarão a mais de 208 km/h. Sua marcha a 9 km/h pelo mapa pode diminuir para cerca de 6 km/h - quanto mais devagar ela se move, mais tempo tem para extrair energia dos mares quentes.

Modelos meteorológicos recentes do NHC a mostram atingindo o centro do Estado. Segundo o último aviso, emitido às 5h desta sexta-feira, sua tendência era se inclinar ligeiramente para o sul.

Ela pode seguir terra adentro rumo a Orlando na terça-feira ou na manhã de quarta-feira, enfraquecendo à medida que se distancia do mar. Outros modelos meteorológicos do NHC a mostram seguindo para o sul, na direção de Miami, antes de atingir a península, ou seguindo para o norte no rumo do litoral da Geórgia.

"Agora ela está parecendo um verdadeiro monstro", disse Trump, em um vídeo publicado no Twitter, acrescentando que alimento e água estão sendo enviados à Flórida.

"A ação do presidente (de declarar emergência) autoriza o Departamento de Segurança Interna, a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA), a coordenar todos os esforços de alívio a desastres, que visam aliviar as dificuldades e o sofrimento causados pela emergência para a população local e de fornecer assistência adequada ", diz a nota da Casa Branca.

Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira deve começar a chegar aos EUA neste domingo e segunda-feira para competir em dois jogos amistosos no país, com a Colômbia e com o Peru, nos dias 6 e 10 de setembro, respectivamente. O primeiro jogo, na sexta-feira, será em Miami. A segunda partida será em Los Angeles (Califórnia). (Com agências internacionais)

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