Tópicos | Gartner

De acordo com um levantamento feito pela consultoria Gartner, a empresa multinacional chinesa Xiaomi vendeu 44,4 milhões de aparelhos celulares em 2020, e ultrapassou a Apple, que conseguiu vender 40,9 milhões de iPhones. A Samsung continua na liderança com 80,8 milhões de vendas. Por conta das restrições do isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), a Huawei caiu de 65,8 milhões referentes a 2019 para 51,8 milhões.

A Gartner também aponta que as condições de quase normalidade da China e as possibilidades de recuperação de mercado da América Latina e Ásia-Pacífico colaboraram para melhorar as vendas de smartphones, que tiveram queda de 20% no primeiro e segundo trimestre do ano. Agora apresentam 5,7% de declínio.

##RECOMENDA##

Tabela divulgada pela Gartner

Em relação o crescimento da Xiaomi, os dados apontam que a empresa se favoreceu da baixa de sua concorrente Huawei e do adiamento do iPhone 12, cujo lançamento estava programado para setembro, mas ocorreu em outubro.

Um estudo publicado pela consultoria Gartner mostra que o mercado brasileiro de smartphones registrou queda de 16% em 2016. No total, 43,4 milhões de unidades foram vendidas. Em 2015, este número foi superior a 50 milhões. A principal explicação para o fraco desempenho está na crise econômica e na desvalorização do real frente ao dólar.

Segundo a Gartner, esses dois fatores fizeram as fabricantes apostarem em aparelhos mais avançados, com margens de lucro maiores. Com isso, o segmento que concentra aparelhos de valores mais baixos foi deixado de lado. A demanda dos consumidores brasileiros, no entanto, se concentrou justamente nesses produtos. Houve também a tendência de postergar a troca do aparelho.

##RECOMENDA##

Segundo a Gartner, a Samsung liderou mais uma vez as vendas de smartphones no Brasil, mantendo sua fatia de mercado em 38,2%. Bem distante da primeira colocada, a chinesa Lenovo ficou com o segundo lugar, com 19,8% de participação. A sul-coreana LG ficou completa o ranking, com participação de 10,4%.

LeiaJá também

--> Novos smartphones da LG prometem ótimo custo-benefício

--> BlackBerry agora representa 0% das vendas de smartphones

--> Casas Bahia e Pontofrio iniciam compra de celulares usados

--> Confira os cinco smartphones mais esperados de 2017

Chegamos ao fim de uma era. Segundo dados divulgados pela consultoria Gartner nesta quarta-feira (15), a BlackBerry agora possui 0% de representatividade da quota global de smartphones. No quarto trimestre de 2016, mais de 432 milhões de aparelhos foram vendidos, e desses, apenas 207.900 eram dispositivos da marca canadense que executavam o próprio sistema operacional.

Isso dá à empresa de smartphones uma parcela de menos de um ponto percentual do mercado global de telefonia. A BlackBerry também comercializa aparelhos que executam o Android, que não estão incluídos nos 207.900 telefones computados pela Gartner.

##RECOMENDA##

Em contraste, 352,7 milhões de telefones que executam o sistema operacional Android, do Google, foram vendidos no quarto trimestre de 2016, representando 81,7% do setor, de acordo com o Gartner. Em segundo lugar parece o iOS, da Apple, que vendeu 77 milhões de unidades no trimestre, com 17,9% da quota de mercado global.

LeiaJá também

--> Clássico, Nokia 3310 deve retornar às lojas

--> Confira os cinco smartphones mais esperados de 2017

Com os smartphones oferecendo cada vez mais utilidades, o PC tradicional tem gradativamente tido menos espaço para crescer no mercado. De acordo com dados recentes da empresa de pesquisa Gartner, as vendas anuais de computadores totalizaram 269,7 milhões em 2016. Isso é um declínio de 6% ante o mesmo período do ano passado, e representa o menor número de remessas desde 2006.

A consultoria IDC chegou a um resultado final de 260 milhões de unidades vendidas no mesmo período, o que representa um delício de 5,7% nas remessas. Os números da Gartner e IDC diferem ligeiramente, mas ambas as empresas acreditam que o mercado está perdendo consumidores por causa da evolução dos smartphones.

##RECOMENDA##

A principal analista da Gartner, Mikako Kitagawa, disse que a venda lenta de computadores deve-se justamente à mudança no comportamento de compra entre os consumidores, que preferem a mobilidade dos smartphones. "O mercado de PCs está estagnado, já que as melhorias tecnológicas não foram suficientes para impulsionar o crescimento real do mercado", explica.

LeiaJá também

--> Internet da TIM segue como a mais rápida do Brasil

As vendas globais de smartphones para usuários finais totalizaram 349 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2016, um aumento de 4% sobre o mesmo período em 2015, segundo a consultoria Gartner. A Samsung continua liderando a quota de vendas, com 23% do total, seguida da Apple, mas estas duas empresas estão sob constante ameaça de fabricantes chinesas, como a Huawei, Oppo e Xiaomi.

LeiaJá também:

##RECOMENDA##

Vendas de Windows Phone caem para menos de 1%

Segundo o diretor de pesquisa da Gartner, Anshul Gupta, as empresas chinesas estão surgindo como as novas melhores marcas globais. Três delas - Huawei, Oppo e Xiaomi - estão classificadas entre as cinco principais fornecedoras de smartphones em todo o mundo e representam 17,2% do mercado total.  

"Em um mercado de smartphones consolidado, onde grandes fornecedores estão experimentando a saturação em seu crescimento, as marcas emergentes estão interrompendo modelos de negócios de longa data para aumentar a sua quota", disse Anshul Gupta. A Oppo teve o melhor desempenho no trimestre, com o crescimento das vendas unitárias de 145%.

Apple x Samsung

Enquanto isso, a Samsung ampliou sua liderança sobre a Apple com uma quota de 23% do mercado. "Os telefones da linha Galaxy S7 e renovado portfólio posicionaram a Samsung como uma forte concorrente no mercado de smartphones, e mais ainda nos mercados emergentes, onde a empresa está enfrentando uma forte concorrência dos fabricantes locais", disse Gupta.

A Apple, por outro lado, teve o seu primeiro declínio de dois dígitos no ano, com as vendas do iPhone caindo para 14% da quota total. A Lenovo também amarga declínio de 33%, ante o mesmo período do ano passado. A fabricante chinesa desapareceu do ranking das dez maiores fornecedoras no primeiro trimestre de 2016.

Entre os sistemas operacionais para smartphones, o Android alcançou 84% de participação, enquanto o iOS abocanhou 14,8% do mercado. "Apesar dos avanços da plataforma Android e da sua quota de mercado dominante, os desafios de rentabilidade permanecem. Isto terá um impacto sobre o cenário, onde os modelos novos ou mais inovadores de negócios serão cada vez mais fundamentais", analisa a diretor de pesquisas da Gartner, Roberta Cozza. 

O Windows Phone está com seus dias contatos, é o que mostra um relatório divulgado pela a consultoria Gartner. Enquanto as vendas de smartphones em todo mundo aumentaram cerca de 4% no último trimestre, o Windows Phone, da Microsoft, não conseguiu capitalizar nem mesmo 1% desta cota. A Gartner estima que cerca de 2,4 milhões de aparelhos com este sistema foram vendidos no último trimestre, cerca de 0,7% do somatório total.

O The Verge diz que a queda nas vendas é impulsionada principalmente pela ausência de novos dispositivos Lumia no mercado. A Microsoft revelou seus planos para vender seu negócio de telefonia a uma subsidiária da Foxconn por US$ 350 milhões na semana passada, o que trará a marca Nokia de volta ao jogo. A empresa americana do Windows, no entanto, diz que continuará produzindo seus smartphones sob a chancela da marca Lumia.

##RECOMENDA##

A Microsoft vendeu apenas 2,3 milhões de dispositivos Lumia no último trimestre, ante os 8,6 milhões do mesmo período do ano passado - uma queda acentuada de 73%. Como resultado, a receita da Microsoft a partir de telefones diminuiu 46%. E este cenário não tem prazo para mudar.

A Microsoft não tem planos de lançar novos dispositivos com a marca Lumia este ano, o que significa que a queda nas vendas deverá continuar nos próximos semestres. Rumores, no entanto, indicam que a empresa americana está considerando lançar um smartphone com a marca Surface em 2017.

Dois em cada três dos 456 milhões de telefones celulares que foram vendidos no terceiro trimestre de 2014 são smartphones segundo a Gartner, companhia de pesquisas em tecnologia. As vendas de feature phones, aparelhos mais simples e sem os diferenciais dos smarts, apresentaram queda de 25%. Segundo a companhia, o declínio nas vendas dos celulares menos sofisticados pode ser explicado pelo preço acessível dos dispositivos com processador Android e da baixa diferença de custo entre esses smartphones e celulares mais simples. 

Apesar do alto número de vendas, a Samsung, maior representante desse segmento de mercado, apresentou queda de 19,7% nas vendas de aparelhos. O levantamento da Gartner ainda apontou que a queda na venda dos smartphones da marca foi mais acentuada em países na Ásia e na Europa Ocidental. A baixa nas vendas também foi registrada pela Nokia, em segundo lugar nas vendas de aparelhos celulares em todo o mundo. A empresa sofreu uma queda de 30% na comercialização de smartphones em comparação ao ano anterior. 

##RECOMENDA##

Já a Apple, em terceiro lugar no ranking, apresentou crescimento no terceiro trimestre. Ainda segundo a Gartner, a venda de smartphones da empresa subiu cerca de 25,9 pontos percentuais somente no terceiro trimestre do ano. Para os analistas da companhia, o crescimento da Apple pode, num futuro próximo, levar a empresa à liderança nas vendas unitárias de aparelhos. Segundo análise da companhia de pesquisas, o sucesso da marca norte-americana pode ser associado ao lançamento simultâneo de dois aparelhos large screen, o Iphone 6 e o Iphone 6 Plus, neutralizando a vantagem dos concorrentes Android. 

Segundo dados divulgados pela Gartner na última quarta-feira (9) a venda de computadores registrou uma baixa de 8,6% entre julho e setembro de 2013 quando comparada ao mesmo período do ano passado.

80,3 milhões de unidades foram vendidas no último trimestre ao redor do mundo, marcando a sexta queda trimestral consecutiva de vendas. De acordo com Mikako Kitagawa, analista da empresa, os números levantados são os mais baixos desde 2008.

##RECOMENDA##

O ranking demonstra que apenas três fabricantes conseguiram manter um saldo positivo de vendas. A Lenovo aparece em primeiro lugar com 17,6% do mercado e 14,1 milhões de unidades vendidas, seguida pela HP, em segundo, com 17,1% de participação e 13,7 milhões de aparelhos vendidos, à frente da Dell, em terceiro, com 11,6% de participação e 9,3 milhões de dispositivos comercializadas mundialmente.

Os números, quando vistos em comparação ao ano anterior, apresentam uma margem bem pequena de crescimento anual de 2,8%, 1,5% e 1% para a Lenovo, HP e Dell, respectivamente. As demais empresas do ranking, porém, sofreram declínio anual significativos, como a Acer (-22,6%) e a Asus (-22,5%).

Segundo dado divulgado pela consultoria Gartner, usuários de plataformas móveis farão o download de aproximadamente 102 bilhões de apps até o final deste ano. As expectativas estão consideravelmente mais altas do que o registrado em 2012, quando o número final fechou em 64 bilhões.

Os números são expressivos, porém espera-se que pelo menos 91% destes aplicativos sejam baixados de graça. Ainda assim, o setor irá faturar cerca de US$ 26 bilhões, US$ 8 bilhões a mais do que ano passado. Atualmente, os apps gratuitos correspondem 60% a 80% do mercado total disponibilizado pela App Store e Google Play Store. No entanto, uma das grandes fontes de ganhos têm sido as compras realizadas dentro dos aplicativos, encontrados, por exemplo, dentro de games populares como o Candy Crush.

##RECOMENDA##

De acordo com o estudo, este número de aplicativos sem custo deve crescer ainda mais, passando de 91% para 92%, 93% e 94%, nos próximos anos respectivos.

Segundo um levantamento publicado pela consultoria Gartner, nesta quarta-feira (13), a venda mundial de celulares caiu em 2012. De acordo com a pesquisa, em todo o mundo foram vendidos 1,75 bilhão de celulares no ano passado, contra 1,77 bilhão em 2011. Para a Gartner, as difíceis condições econômicas, as mudanças na preferência do consumidor e a grande concorrência enfraqueceram o mercado.

Em 2012, o mercado foi liderado pela sul-coreana Samsung, tendo 22% das vendas. Em segundo vem a Nokia (19,1%), seguida por Apple (7,5%), ZTE (3,9%), LG (3,3%) e Huawei (2,7%).

##RECOMENDA##

A venda dos feature phones, que são os modelos mais simples, teve uma queda de 19,3% só nos últimos três meses de 2012, período em que foram vendidos 264,4 milhões de aparelhos. A pesquisa também identificou o crescimento do interesse dos consumidores por smartphones, o que indica que em 2013 os aparelhos mais sofisticados, que são dominados por Apple e Samsung, devem representar quase metade das vendas de celulares.

As organizações brasileiras vão investir 133,9 bilhões de dólares em TI em 2013, um aumento de 6% em comparação com os gastos de 126,3 bilhões de dólares, estimados para 2012. A previsão faz parte de um estudo divulgado pelo Gartner na manhã desta segunda-feira (29/10).

Os dados foram apresentados durante o Gartner Symposium/ITxpo, evento de TI, que abril hoje em São Paulo e se estende até quarta-feira (31/10).

##RECOMENDA##

Peter Sondergaard, vice-presidente do Gartner, que foi o keynote speaker da conferência nesta manhã, destacou que o Brasil será o segundo mercado entre os países emergentes a investir mais em TI em 2013. Segundo ele, o Brasil vai ocupar posição de destaca globalmente pela sua inovação em TI.

Sondergaard afirma que quatro forças estão obrigando as companhias a investirem mais em TI: são cloud computing rede social, mobilidade e Big Data.

Do total de gastos previstos para o Brasil em 2013, telecom representará, 85,7 bilhões de dólares dos investimentos; dispositivos (PCs, tablets, telefones etc) 24,3 bilhões de dólares; serviços contribuirão com 15,6 bilhões de dólares.

Já as compras com software vão representar 5,3 bilhões de dólares e data center 3,1 bilhões de dólares.   

 

O mercado de servidores está maduro e concentrado nas marcas tradicionais do setor. O Gartner avalia que o segmento continuará crescendo e oferecendo oportunidades de negócios para indústria. Data centers e as pequenas e médias empresas (PMEs) estão entre os principais compradores, mas fornecedores têm desafios a vencer.

"O mercado de servidores vendeu 52,8 milhões de unidades no mundo em 2011 e, embora seja maduro, irá proporcionar oportunidades significativas de crescimento nos próximos anos", diz o analista do Gartner Kiyomi Yamada. A demanda por maior capacidade de processamento, virtualização e soluções para eficiência energética são alguns dos fatores que vão gerar novos negócios para essa indústia.

##RECOMENDA##

Jeffrey Hewitt, vice-presidente de pesquisa do Gartner, observa que, apesar de o mercado de servidores ser atualmente muito competitivo, oferece uma margem de lucro pequena. A prevalência de plataformas padrão (x86) também torna a vida dos fornecedores mais difícil na hora de diferenciar seus produtos.

Para mudar esse quadro, as empresas têm feito esforços significativos, criando linhas para equipar infraestrutura convergente, baseadas em sistemas integrados. Porém, Hewitt afirma que as fabricantes de servidores têm o desafio de inovar e responder rapidamente às demandas dos clientes.

Três fatores de crescimento

O Gartner destaca três motores que vão puxar esse mercado. O primeiro é a demanda pelos data centers de máquinas escaláves. Empresas como Google, Amazon e Facebook têm grandes centros de dados para atender seus clientes externos e precisam de um grande número de servidores hyperscale.

A procura por essa máquinas já representam 11% das vendas de servidores, de acordo com a Gartner. As projeções da consultoria são de que esse índice subirá para 17% em 2015.

O segundo fator que impulsionará esse mecado é o aumento crescente de virtualização de servidores. O Gartner estima que os servidores físicos virtualizados representarão em três anos 17% das vendas do setor. A consultoria aponta que esses equipamentos serão procurados especialmente por empresas públicas. As pequenas e médias empresas (PMEs) também devem apostar nesta tecnologia, estimulando este mercado.

A preocupação dos data centers por implantar tecnologias que melhorem a eficiência e gastos energéticos é o terceiro driver desse mercado.

Em pesquisa realizada pela Gartner, a venda de celulares sofreu uma queda de 2% em relação a 2011, contando o último trimestre até março. Isso equivale a 419,9 aparelhos consumidos em todo o mundo, um declínio atingido em 2009.

A queda pode ter relação com o baixo consumo de aparelhos no extremo oriente médio, onde os consumidores esperaram mais um tempo antes de comprar um novo telefone a fim de aguardarem um equipamento mais moderno.

##RECOMENDA##

Acredita-se que as grandes fabricantes deverão vender os aparelhos que ficaram em estoque nos próximos seis meses e com valores mais amenos para queimar o estoque.

A Gartner espera que para o setor se recuperar da queda, as marcas locais e regionais da China façam mais lançamentos de telefones com tecnologia 3G, além da introdução de aparelhos com Android e Windows no Ocidente, sem contar a introdução antecipada do novo iPhone.

Mais do que simplesmente permitir o acesso a sites como Facebook e Twitter ou mapear a marca nesses locais, mídias sociais devem ser parte da estratégia corporativa. “Pesquisas mostram que a adoção de ferramentas sociais no Brasil não estão no topo de prioridade dos CEOs ou CIOs. Isso tem de mudar, o poder dessas tecnologias é enorme para os negócios“, observa Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner.

Ele diz que não basta apenas adotar uma estratégia, mas que é preciso ir além e gerenciá-la, desenhando processos nos quais as ferramentas sociais serão protagonistas. "Estamos vendo um movimento interessante que as empresas começam a usar ferramentas sociais em nuvem privada para aprender a lidar e a se familiarizar com esse universo, e, depois, ampliam a presença nesse setor", relata.

##RECOMENDA##

De acordo com ele, esse universo ganha aditivo ao integrá-lo com Business Intelligence (BI) e plataformas de colaboração. Ele lembra, no entanto, que TI sempre tem de andar alinhada aos negócios. “TI é instrumento para aumentar competitividade e agregar valor.”

Redes sociais, mobilidade, cloud computing e gestão da informação são considerados pelo Gartner focos de atuação das empresas nos próximos meses, prática que o instituto de pesquisas batizou de Nexus. “Elas vão impactar e transformar os negócios”, sentencia Dreyfuss.

Sobre mobilidade, o analisa aponta que as organizações já se renderam ao movimento do Bring Your Own Device (BYOD), que permite que funcionários utilizem dispositivos pessoais no ambiente de trabalho. “TI precisa trabalhar com as diversas áreas para transformar essa onda em oportunidade”, aconselha.

Para ele, a migração para cloud é necessária. “Poucas empresas precisarão saltar 100% para as nuvens, mas todas deverão mover-se nessa direção”, afirma. Cassius cita um ponto intrigante gerado por duas pesquisas realizadas pelo Gartner com CIOs no Brasil. Uma delas, no final de 2010, mostrou o grande interesse desses profissionais pelo conceito de cloud computing. No entanto, no final de 2011, um outro estudo constatou que, apesar do forte interesse pela computação em nuvem, a sua adoção aconteceu bem abaixo das expectativas do Gartner.

Cassius foi buscar em campo as respostas. "Precisava saber o que estava acontecendo e descobri que, na verdade, os CIOs  brasileirostemiam a nuvem. Achavam que o modelo poderia ofuscar suas funções, assim como aconteceu há 20 anos, quando temiam perder importância na empresa por causa do outsourcing. Sendo assim, houve retração na adoção", diz o analista, para quem essa preocupação não tem o menor fundamento.

Ainda assim, cloud computing, prossegue, ganha espaço na medida em que os gestores de TI reorientam o foco das ações da área e aplica a tecnologia nos negócios. “Já vi esforços da TI para educar os negócios sobre as possibilidades de TI, mas nunca vi o inverso e acredito que os profissionais de TI têm de empunhar essa bandeira”, afirma.

E o executivo alerta: "Esqueça tudo o que você aprendeu sobre gestão da informação!". Segundo ele, porque dados estruturados não são mais a única fonte de uma empresa e é preciso mudar a forma de ter acesso a eles e aos que são gerados de redes sociais, câmeras de vigilância etc.

Para que companhias tenham sucesso, Dreyfuss aconselha que elas busquem inovar. “As organizações precisam disso para avançar e ganhar competitividade. Inovação precisa ser impulsionada pelos negócios. Mais uma vez, TI torna isso possível.”

Ferramentas de TI que ajudam a colocar a case em ordem também são importantes nesse quadro, observa. “Muitas vezes, TI é o setor mais mal arrumado da companhia. Ele atende a solicitações diversas e esquece de olhar para si. Se a área não for não for moderna, equipada e com tecnologias recentes, o valor que TI poderá entregar para os negócios é reduzido”, finaliza.

Os gastos com TI na América Latina deverão chegar a 300 bilhões de reais em 2011, com crescimento de aproximadamente 4% sobre os 290 bilhões de dólares gerados no ano passado, segundo projeções do instituto Gartner. A consultoria estima que até 2015 as companhias da região vão investir 384 bilhões nessa e que o Brasil responderá por mais de 40% dos negócios.

Os dados fazem parte do estudo “Latin American Scenario” que a consultoria de pesquisas vai apresentar durante o Gartner Symposium ITxpo 2011, que acontece de 25 a 27/10 em São Paulo. A pesquisa é global e entrevistou 2014 CIOS de 44 países, sendo que 145 são da América Latina.

##RECOMENDA##

Parte do estudo foi divulgado pelo vice-presidente de infraestrutura do Gartner, Donald Feinberg, nesta sexta-feira (30), que comentou que os gastos com TI na AL entre 2008 e 2015 vão registrar uma taxa de crescimento anual de 54%.

Uma das áreas que deverão receber forte investimento das companhias é a de serviços em TI, que responderá por 33 bilhões de dólares do bolo total da receita do setor em 2011. Para 2014, os negócios nessa área vão gerar na região um faturamento de 45 bilhões de dólares.

Feinberg destaca que o mercado de serviços de TI na AL vai registrar uma taxa de expansão de 10,8% até 2014, mais que o dobro da média mundial, projetada em 4,3% para os próximos quatro anos.

O estudo do Gartner também mostrar quais são as 10 tecnologias que estão nas prioridades do orçamento de TI dos CIOs na região em 2011. Veja a seguir:

1 - Gerenciamento em TI
2 - Cloud computing
3 - Tecnologias para mobilidade
4 - Virtualização
5 - Business Intelligence
6 - Infraestrutura
7 - Business Process Management (BPM)
8 - Aplicações Orientadas a Objetos (SOA)
9 - Sistemas de Gestão Empresarial
10 - Telecomunicações

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando