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O Dia Nacional do Chef de Cozinha, celebrado em 13 de maio, foi instituído em 1999 pela Associação Brasileira da Alta Gastronomia (ABAGA) e visa homenagear o amor pela arte de cozinhar, além de motivar diversos profissionais da área a criarem novas receitas e a  enriquecerem a culinária brasileira.

O Chef de cozinha Pedro Lisboa, 31 anos, de São Paulo (SP), adquiriu interesse por cozinhar na infância, quando observava a produção de bolos e salgados feitas pela sua avó. Após estudar e se dedicar à gastronomia, o profissional se tornou especialista em massas e frutos do mar.

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Para os que possuem interesse em seguir na área, Lisboa recomenda ter muita determinação e persistência. “Cozinha profissional está longe de ser o glamour que passa na TV. É um trabalho árduo, exaustivo e sempre precisamos estar nos atualizando, tudo muda o tempo todo, e na cozinha não é diferente”, afirma.

De maneira semelhante a Lisboa, o chef de cozinha Felipe Claro, 34 anos, também adquiriu amor pela gastronomia ao ver sua avó cozinhar para a família. “Era lindo vê-la reunir a família para celebrar almoços e jantares. Sem contar as delícias que ela fazia em datas comemorativas”, recorda Claro. Além disso, o jovem cozinheiro começou a auxiliar seu pai, Carlos Gonçalves, na produção da feijoada do Carlinhos, para amigos e colegas, o que o fez tomar gosto pela profissão.

Aos 19 anos, Claro trabalhava como mensageiro no hotel Caesar Park, na Vila Olímpia (SP), e nas horas vagas, admirava o trabalho dos cozinheiros do prédio. “Com isso, percebi que realmente gostava e queria fazer parte do mundo gastronômico. Estudei, fiz estágios, viajei boa parte da América Latina para estudar e me aprofundar. Me formei e após alguns anos, consegui meu primeiro trabalho como Chef de cozinha”, lembra.

Atualmente, Claro é dono do restaurante Dom Felipe Gastronomia, situado no bairro Tatuapé (SP), onde serve seus estilos de pratos favoritos, voltados para a culinária brasileira e italiana. “É uma fusão excelente de aromas e texturas, do clássico ao contemporâneo; da polenta ao baião de dois”, descreve.

Para atuar na profissão, o chef de cozinha orienta a não pensar no glamour, pois mesmo os que alcançaram a fama, tiveram que trabalhar duro para isso. Além disso, é preciso muita dedicação, estudo, leitura e testes. “Para fazer parte de uma cozinha profissional é preciso certas coisas, dentre elas, amor pela profissão, ter ciência que enquanto outros se divertem, você estará trabalhando de forma árdua. E nossa família, torna-se a brigada e nossos equipamentos de trabalho”, realça.

Chocolate como ingrediente

O amor e apreço pelos chocolates foi a principal motivação que levou a chef, Mirian Rocha, 40 anos, do Rio de Janeiro, para as cozinhas. A princípio, ela atuava como publicitária, mas após alguns chefs franceses perceberem o seu talento, Mirian decidiu seguir a área gastronômica. “A minha primeira criação foi uma receita de suflê de chocolate. Chocolate para mim é um ingrediente e não um doce. Gosto de explorar novas experiências sensoriais com ele”, explica.

Miriam gosta de trabalhar em receitas com chocolates, inclusive, misturar pratos salgados com chocolate. Diante de suas experiências, a chef recomenda aos iniciantes na área, muita dedicação e técnica. “Especialmente, dedicação ao estudo da cultura gastronômica. Só com bagagem se consegue evoluir e inovar”, finaliza.

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