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Estudo realizado em animais conseguiu demonstrar, pela primeira vez, como a interação gene-ambiente durante o desenvolvimento craniofacial do embrião pode dar origem à fissura labiopalatina. 

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com a University College London, do Reino Unido, conseguiram comprovar em modelo animal que a fenda lábio palatina, também conhecida como lábio leporino, ocorre como resultado da associação de dois eventos: um genético e outro provocado por inflamações durante a gravidez, no período de formação e desenvolvimento do embrião.

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No Brasil, estima-se que essa malformação afeta uma criança em cada 650 nascimentos. Neste sábado,  24 de junho, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, data marcada para informar sobre o problema e contribuir para a redução do preconceito.

Os pesquisadores acompanham famílias com casos de lábio leporino há anos e havia a suspeita de que para que ocorresse a malformação seria necessário um componente ambiental, além do genético, explica a pesquisadora do CEGH-CEL, Maria Rita Passos-Bueno, que coordenou a pesquisa publicada na Nature Communications.

“Ao fazer o sequenciamento genético dessas pessoas, vimos que, apesar de muitas delas terem a mutação no gene CDH1, uma parcela importante não apresentava a malformação. Faltava uma peça que explicasse por completo o que levava à ocorrência do lábio leporino”.

O gene CDH1 (que codifica a proteína E-caderina) é um dos exemplos em que uma mutação em um de seus alelos pode levar a ocorrência de lábio leporino e também a um tipo de câncer gástrico. 

“Vários estudos sugerem um padrão de herança multifatorial, que depende da interação de fatores ambientais e genéticos. Além disso, temos o conhecimento da interação/exposição a bactéria/inflamação e um determinado tipo de câncer gástrico associado a variante em CDH1. Por isso, resolvemos investir em busca de fatores ambientais. Escolhemos inflamação em função dos dados da literatura já associados às fissuras”.       

Mutação

A mutação interfere no processo de migração de células das cristas neurais, aquelas que são presentes no desenvolvimento do embrião e que se diferenciam para a formação de ossos, cartilagem, tecido conectivo da face, entre outros tipos celulares. Com o comprometimento da migração das cristas neurais durante o desenvolvimento embrionário, o processo de diferenciação é prejudicado, podendo causar o lábio leporino.

No entanto, como ressalta Passos-Bueno, essa variante sozinha não conseguia explicar completamente a questão hereditária do lábio leporino. "Quando há falta nos dois alelos de CDH1, o embrião morre. Já quando um alelo é normal e o outro mutável, é compatível com a vida e na maioria dos casos não há malformação", afirma Passos-Bueno.

Os pesquisadores passaram a investigar algum fator ambiental que pudesse contribuir com o processo. "Dados da população de pessoas com lábio leporino mostram que obesidade, diabetes e outras situações que são pró inflamatórias, como infecção materna (episódios de febre durante a gestação) são fatores de risco para a criança nascer com fissuras. Os resultados do estudo mostraram que moléculas inflamatórias, denominadas citocinas, induzem uma hipermetilação do gene CDH1", diz Passos-Bueno.

No caso da fissura labiopalatina, ocorreu a epigenética, ou seja, modificações bioquímicas nas células ocasionadas por estímulos ambientais (no caso a inflamação) que promovem a ativação ou o silenciamento de genes, sem provocar mudanças no genoma do indivíduo.

A metilação é uma modificação bioquímica que consiste na adição de um grupo metil à molécula do DNA por meio da ação de enzimas. Trata-se de um processo natural e necessário para o funcionamento do organismo, pelo qual a expressão dos genes é modulada. No entanto, quando desregulado, como no caso da hipermetilação do CDH1, pode provocar disfunções nas células e contribuir para o desenvolvimento de doenças e malformações.

No entanto, a pesquisa não pode mostrar quais tipos de inflamação, associadas à mutação, podem levar à malformação. “Não temos ainda claro quais são essas inflamações. Mas é importante ficar claro que um fator de risco ambiental sozinho não vai levar a fissura labial”, esclarece a pesquisadora.    

Experimento

No estudo, além dos testes in vitro realizados em células humanas, os pesquisadores fizeram experimentos em camundongo e rãs para provar que a inflamação estava provocando hipermetilação no gene CDH1. As células e os embriões de camundongos e rãs foram expostas a fatores ambientais, por meio de partículas de bactérias que produzem a inflamação. 

Depois, as fêmeas com cópias normais do gene também foram expostas à inflamação. Quando fêmeas com uma cópia mutada do gene foram expostas à inflamação, os pesquisadores observaram que a prole tinha defeitos na migração da crista neural, o que pode explicar o aparecimento da fissura. 

A pesquisa pretende, futuramente, identificar quais as inflamações, combinadas com a variante CDH1, podem levar à malformação. “Pretendemos investigar essa questão. A identificação de fatores que ativam a inflamação materna será importante para o estabelecimento de medidas preventivas para a fissura labio-palatina”, concluiu Passos-Bueno. 

O estudo foi realizado no Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - e o artigo Neural crest E-cadherin loss drives cleft lip/palate by epigenetic modulation via pro-inflammatory gene–environment interaction  foi publicado na revista Nature Communications

Em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, o produtor Aflânio Tomikawa apostou em mudanças genéticas e no cruzamento de outras espécies, conseguindo como resultado um morango branco, albino por dentro e por fora. 

Foi do Japão, onde Tomikawa viveu por 20 anos, que ele trouxe a referência da fruta branca. À TV Vanguarda, o produtor contou que se dedica desde 2018 à pesquisa sobre os morangos e durante os seus trabalhos descobriu a possibilidade dos cruzamentos genéticos entre espécies variadas.

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“É feito um processo de modificação genética com o cruzamento de espécies selecionando a qualidade que a gente quer, como sabor, doçura. Nesse caso, cruzamos com espécies de frutos que têm baixo nível de antocianina, a substância responsável pela cor vermelha do morango tradicional. E é por isso que eles ficam brancos”, explicou Aflânio.

Ele garante que a fruta é mais doce do que o comum e, além disso, o morango branco é mais macio e de baixa acidez. O fruto ainda não foi registrado junto ao Ministério da Agricultura para a venda. O produtor aponta que acionou o órgão no início do ano e está na espera pela autorização da venda de sua "raridade". Outras versões com tons alaranjado e até vinho estão sendo testados por Tomikawa.

Eles são jovens, com boa saúde e ainda assim morrem ou precisam ser hospitalizados por causa da Covid-19. São casos de predisposição genética, raros, mas que os especialistas estudam intensamente.

"Como acontece com qualquer outra doença genética, nem todo mundo é o mesmo quando confrontado com Covid", explica o imunologista francês Seiamak Bahram à AFP.

A grande maioria das pessoas que morrem de Covid são idosos. E aqueles que também são gravemente afetados e são mais jovens sofrem de outros problemas, como obesidade ou diabetes.

Mas os pesquisadores também examinam aqueles que a priori não apresentam nenhum quadro de risco.

Sob a direção do Dr. Bahram, um grupo de pesquisadores identificou uma série de genes associados ao aparecimento de formas graves do coronavírus.

São pacientes jovens sem problemas de saúde. A equipe acaba de publicar um estudo no qual eles apontam para o provável papel de um gene, ADAM9. É uma pista entre muitas outras.

“As pesquisas conseguiram reunir com uma velocidade impressionante uma mina de informações sobre o papel dos fatores genéticos no Covid-19”, destacou em outubro outro estudo que sintetiza os principais trabalhos sobre o assunto, na revista EBioMedicine.

Dois tipos de pesquisa 

As principais pesquisas são de dois tipos.

A primeira categoria compara os genomas de milhares de indivíduos, classificados em várias categorias: pessoas gravemente doentes, moderadamente doentes e saudáveis.

Um cruzamento aleatório dos dados revela elementos repetitivos entre as formas graves de Covid-19.

No final de 2020, descobriu-se, por exemplo, que havia pacientes graves com covid-19 que apresentavam um determinado pedaço de DNA, em uma região do cromossomo 3.

Esse pedaço de DNA aparece em particular em algumas populações no sul da Ásia, o que explicaria as mortes mais frequentes por Covid-19 naquela região.

Não há fórmula mágica

Mas, no momento, esses tipos de cruzamento de dados são muito vastos. Não foi possível entender por que um gene precisou atuar sobre a doença. Além disso, essas análises detectam apenas mutações genéticas muito comuns.

É aí que entra a segunda categoria de estudos. Em vez de começar aleatoriamente, esses estudos escolhem e partem de uma mutação genética específica.

Essa faixa deu um dos resultados mais importantes sobre o assunto. É o gene TLR7, cujas mutações afetam a resposta imune inicial à infecção.

"Escolhemos genes cuja mutação sabíamos que causava gripe severa ou doenças como a encefalite viral", disse à AFP o geneticista francês Laurent Abel, co-diretor do estudo publicado em agosto.

A descoberta é importante porque as mutações TLR7 aparecem com frequência em pacientes do sexo masculino que adoeceram gravemente com o coronavírus, em comparação com o resto da população.

Mas qual interesse específico tudo isso tem no combate à doença?

É impossível identificar pessoas com risco genético antes de adoecerem. “Você não pode controlar todos do ponto de vista genético”, diz Abel. "Não é possível nem razoável."

O que essas pesquisas permitem é "enfatizar os circuitos e vias da resposta imune que são realmente importantes", explicou o geneticista.

A mutação do gene TLR7 é conhecida por impedir o corpo de reagir adequadamente a certas proteínas, os interferons, que são cruciais na resposta imunológica.

Por esse motivo, o estudo sugere um tratamento anticovid à base de interferon, mesmo que os ensaios clínicos não tenham sido favoráveis até o momento.

Em qualquer caso, não deve haver ilusões sobre a existência de um único gene que predispõe ao Covid-19.

“Seria muito fácil se houvesse um mecanismo que explica tudo, que não existe na medicina”, conclui Bahram.

Nesta quinta-feira (30), o programa de pós-graduação em genética do Centro de Biociências (CB), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), divulgou o edital de seleção para o curso de doutorado com entrada no segundo semestre. Interessados poderão realizar as candidaturas entre os dias 3 e 10 de agosto, através do site do programa.

Para participar, o candidato deverá possuir a titulação de mestre em genética ou em áreas semelhantes, em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Ao total, são oferecidas sete vagas para o curso de doutorado. Dessas, duas vagas são destinadas as linhas de pesquisas relacionadas ao macroprojeto “Produção heteróloga de proteínas do SARS-CoV-2, ensaio de neutralização por pseudovírus e teste pré-clínico de vacina candidata desenvolvidas contra a Covid-19”.

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O programa também oferece vaga adicional aos servidores da UFPE, desde que o mesmo preencha todos os requisitos exigidos. De acordo com o cronograma, o resultado com os estudantes selecionados sairá no dia 24 de agosto. Outras informações podem ser consultadas através do edital do processo seletivo.

Por que pacientes jovens sem patologias anteriores estão em terapia intensiva por causa da Covid-19? Diante de um dos mistérios deste vírus, os cientistas investigam a predisposição genética.

A grande maioria dos pacientes gravemente doentes com Covid-19 é composta de idosos com outras patologias. Mas o geneticista Jean-Laurent Casanova estuda os 4% a 5% dos casos, ou seja, "aqueles com menos de 50 anos, com boa saúde" e que são vítimas de formas graves do coronavírus.

Por exemplo, "alguém que podia correr uma maratona em outubro de 2019 e que, em abril de 2020, está em terapia intensiva, intubado e com um respirador mecânico", disse Casanova à AFP.

"A hipótese é que esses pacientes tenham variações genéticas que permanecem silenciosas até encontrar o vírus", continua o codiretor do Laboratório de Genética Humana de Doenças Infecciosas, baseado no Instituto Imagine, em Paris, e na Universidade Rockefeller, em Nova York.

Para isso, o consórcio "Covid Human Genetic Effort" começou a recrutar pacientes principalmente da China, Irã, Japão, Europa e América do Norte.

Uma amostra de sangue é coletada desses pacientes, suas sequências de DNA são analisadas, e "variações genéticas candidatas são selecionadas para serem incriminadas, ou perdoadas", relata o dr. Casanova.

"Anos atrás", a existência de pacientes graves com Covid-19 sem motivo aparente "teria sido atribuída ao acaso, mas não é apenas uma questão de sorte", explica Jacques Fellay, pesquisador do Hospital Universitário Vaudois e da Escola Politécnica Federal de Lausanne.

"Hoje, temos a capacidade de dissecar o genoma dessas pessoas e ver se elas têm, ou não, uma mutação rara que pode torná-las especialmente suscetíveis ao SARS-CoV-2", explica à AFP esse especialista em genômica e doenças infecciosas.

Nos últimos anos, a ciência identificou as variações genéticas responsáveis pelas predisposições a várias doenças infecciosas, da tuberculose às formas graves de influenza, passando por encefalites virais.

Mas a chave para a Covid-19 não está necessariamente relacionada a uma única mutação genética, de acordo com especialistas.

"Nossas defesas imunológicas funcionam um pouco como o mecanismo de um relógio", cujos elementos devem trabalhar juntos, diz Fellay.

"Pode haver grãos de areia em vários locais da engrenagem e cada um desses grãos pode ser diferente no mesmo grupo de pacientes, mas o resultado pode ser o mesmo", ou seja, uma forma grave de Covid-19, de acordo com esse médico suíço.

- Terapia? -

É por isso que "precisamos ter uma amostra muito grande e uma colaboração" entre pesquisadores de todo mundo, afirma Mark Daly, diretor do Instituto de Medicina Molecular, de Helsinque.

Assim, a iniciativa "Covid-19 Host Genetic" visa a recrutar pelo menos 10.000 pacientes e compartilhar os resultados entre cerca de 150 centros de pesquisa, com a esperança de obter "informações úteis durante o verão boreal [hemisfério norte]".

O tempo necessário para identificar as variantes genéticas envolvidas dependerá, no entanto, "daquilo que a Mãe Natureza reserva para nós", prevê Fellay.

"Às vezes, encontramos alvos fáceis de identificar, mas também podemos passar meses, revisando pacientemente, como monges copistas, nossos enormes arquivos e fazendo longas análises".

Se esse trabalho der frutos, pode levar a pistas terapêuticas. "Se encontrarmos pistas que nos apontem para um gene para o qual um medicamento já existe, poderíamos simplesmente reconverter" o fármaco, de acordo com Daly. Mas não há garantia.

"Se não conseguirmos encontrar nada" contra a deficiência genética, "poderá levar cinco anos para desenvolver novas moléculas", insiste Fellay.

Ele também aponta outros dois cenários ruins neste caso: se nada puder ser feito contra a mutação, ou ainda, se os efeitos colaterais de um tratamento forem importantes demais.

A pesquisa genética sobre o novo coronavírus também lida com a diversidade de sintomas e resistência de algumas pessoas.

Por exemplo, "enfermeiros, médicos, casais de pacientes que não desenvolvem a doença e nem a pegam", enumera Casanova.

Para esses casos, é a hipótese oposta: esses indivíduos podem "ter variações genéticas que os tornam resistentes" ao vírus, acrescenta.

Este é o caso de outros vírus, como uma mutação do gene CCR5 que confere imunidade natural ao HIV.

Esse achado permitiu o desenvolvimento de estratégias terapêuticas: dois pacientes foram declarados curados em 2011 e 2020 do vírus da aids após um transplante de células-tronco de doadores portadores dessa mutação. Uma droga também foi desenvolvida nessa base, o maraviroc.

Grande parte dos estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe que genética é um dos assuntos de importante incidência na prova. Para auxiliar quem pretende ter bons resultados na avaliação, o Vai Cair no Enem vai promover, nesta sexta-feira (7), às 20h, uma live sobre o assunto, pertencente ao caderno de Ciências da Natureza da prova. Os estudantes podem conferir a aula nas contas oficiais do Instagram e YouTube da plataforma.

A live contará com participação dos professores de biologia Luiz Phillipe Simões, Tayrine Rocha e André Luiz Vitorino. Durante a transmissão, haverá a resolução de questões de biologia, além de dicussão sobre o tema com os docentes. Os estudantes poderão participar enviando perguntas pelas redes sociais na hora da transmissão da live. 

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Assista:

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, utilizou seu recém-criado perfil no Twitter para comentar o trabalho de coleta de perfis genéticos de condenados por crimes violentos. Essa atividade vem sendo realizada em estados do Brasil.

 Nesta sexta-feira (17), o ministro parabenizou o estado do Rio de Janeiro, que iniciou o trabalho. “Parabéns ao Governo e às forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro por iniciarem a coleta dos perfis genéticos dos condenados por crimes violentos”, escreveu.

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 Moro destacou as outras localizações que também aderiram a atividade. “Outros Estados, como Mato Grosso e Acre, começaram também a realizar essa coleta. Outros Estados já estavam fazendo antes”, pontuou.

 Além disso, o ministro lembrou da participação do governo nesse processo. “Todos com o incentivo do Governo Federal. Juntos vamos completar o nosso banco nacional de perfis genéticos até 2022, com estimativa de 400.000 perfis de condenados até lá colhidos. Mais ainda se for aprovado o projeto de lei anticrime”, prospectou.

 Por fim, Sergio Moro explicou a relevância dessa coleta dos perfis. “O potencial do banco para resolução de crimes graves é muito amplo. É a moderna impressão digital. O criminoso que deixa um fio de cabelo no local do crime passa a ser passível de identificação. Vai preso. Simples assim. Criminoso perigoso na rua significa mais crimes”, finalizou.

 

Após saber aos 27 anos que não era filha biológica do homem que a criou, Shauna Harrison também descobriu que tem mais 29 irmãos. A revelação veio após ela buscar informações sobre seu histórico de saúde para ver se era suscetível a doenças genéticas. Hoje, a nova família mantém contato através do Facebook.

De acordo com informações do The Sun, através da clínica de genética californiana "23andMe", ela encontrou o doador de esperma e foi surpreendentemente procurada por um dos irmãos. "Boom! No dia seguinte eu recebo um e-mail de um dos irmãos. 'Parece que estamos relacionados. Não tenho certeza se isso é uma surpresa para você", contou Shauna.

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"Você sabe o que é saber que seu pai não é seu pai ou para acordar e ter um novo irmão. É bom ter pessoas para passar por este processo. Não é normal", revelou. Mais irmãos foram aparecendo e dois anos e meio depois da revelação, a família ainda cresce, contabilizando 30 descendentes, que variam entre 24 e 41 anos. "É uma coisa muito estranha - é a única palavra que posso apresentar - quando você se encontra, porque você sabe que você compartilha o DNA com eles. Nós nos relacionamos de uma forma muito diferente", disse à CNN.

Um pesquisador chinês revelou nesta segunda-feira (26) que ajudou a criar bebês resistentes ao vírus do HIV. Os gêmeos teriam nascido no mês passado, com o DNA modificado graças a uma nova técnica de engenharia genética chamada Crispr, um "potente instrumento" que reescreve o código genético.

Um cientista americano, que alega ter colaborado com o trabalho do pesquisador He Jiuankui, contou que foi utilizada uma técnica de edição genética vetada nos Estados Unidos. As mudanças genéticas são o temor do mundo científico, porque arriscam causar danos a outros genes.

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Caso essa descoberta seja comprovada, trata-se de um salto do ponto de vista científico. He Jiuankui disse que alterou os embriões de sete casais durante o tratamento de fertilidade, com somente uma gravidez resultada até o momento. O seu objetivo era atribuir a capacidade de resistir a possíveis infecções por HIV, vírus causador da Aids.

A pesquisa não foi publicada em periódicos independentes da área, e alguns cientistas denunciaram o experimento. Os resultados não foram confirmados por pesquisadores, mas somente declarados em uma conferência internacional sobre edição de genes pelo próprio He Jiuankui.

O experimento, que vem descrito em um documento da Universidade de Ciência e Tecnologia, da cidade chinesa de Shenzen, intervém no principal receptor no qual se liga o vírus HIV, o CCR5. A pesquisa foi noticiada pela revista do Instituto americano de Massachusetts, o MIT, onde se lê que fora conduzida com o consenso do Comitê Ético. He Jiuankui disse que os pais envolvidos não quiseram ser identificados ou entrevistados, por isso, não se sabe onde eles moram ou onde o trabalho foi feito. O cientista informou apenas que os bebês gêmeos são duas meninas, batizadas de Lulu e Nana.

Chá, ou café? O gosto parece estar determinado parcialmente pela genética, como aponta um estudo feito com britânicos e publicado na revista científica "Nature". "O estudo usou uma amostra muito ampla", para demonstrar que "a percepção do amargo influi no consumo de chá e de café", disse à AFP o coautor do estudo Daniel Liang-Dar Hwang, da Universidade australiana de Brisbane.

Paradoxalmente, as pessoas com uma maior sensibilidade ao gosto amargo do café eram as que bebiam mais. Isso "sugere que os consumidores de café desenvolvem um gosto, ou uma capacidade para detectar a cafeína", afirmou a professora de Medicina Preventiva Marilyn Cornelis, também coautora do estudo.

"A genética desempenha um papel ligeiramente mais importante na percepção do amargor do que do doce", explicou Liang-Dar Hwang. A percepção dos gostos também está influenciada por nossos comportamentos.

"Mesmo que, de forma natural, os humanos não apreciem o amargor, podemos aprender a apreciar os alimentos amargos", afirmou o pesquisador. "Os bebedores de café são, geralmente, menos sensíveis do que os bebedores de chá ao amargor e têm, além disso, mais possibilidades de apreciar esse gosto em outros alimentos, como as verduras verdes", completou.

Baseado nos dados genéticos de cerca de 438.000 participantes britânicos, o estudo por enquanto "não é generalizável para outros países e culturas", advertem os autores.

As questões de Biologia na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias estavam boas para os estudantes que se prepararam. Essa é a opinião de dois professores de da disciplina, após análise da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicada neste domingo (11).

Foram tratados assuntos como ecologia, citologia, fisiologia, genética e parasitoses. Não houve o tema esperado de ciclos biogeoquímicos, mas houve, por exemplo, meio ambiente, fazendo com que o Enem permaneça tratando de temas como poluição e verde.

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“De uma maneira geral, a prova vem com assuntos principais bem desenvolvidos, bem claros para o aluno. Foi uma prova bem tranquila, mas com um bom nível de conteúdo, que é uma característica crescente do Enem”, explica o professor André Luiz.

Segundo a professora Tayrine Rocha, Biologia continua falando de temas já presentes em edições anteriores. “A prova foi extremamente conteudista, mas dentro de assuntos que são mais trabalhados nos últimos Enem. Eu considero o nível médio porque requeria do aluno saber o assunto, acabou contemplando melhor esses alunos que estavam estudando”,  avaliou.

Houve também interdisciplinaridade entre os assuntos. Em uma questão, houve uma combinação entre assuntos de biologia e física. Em outra, termos de biologia foram utilizados em uma questão de química.

 

Na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), genética é um dos assuntos mais importantes de biologia. Atendendo aos pedidos dos candidatos da prova, o programa Vai Cair No Enem traz nesta semana uma revisão sobre o assunto.

Recebemos o professor André Luiz, que soma mais de 30 anos de experiência em sala de aula. Lembramos ainda que os feras podem nos acompanhar no Instagram - @vaicairnoenem -, onde há questões, desafios, notícias e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é bastante discutida pelos professores em sala de aula. Assuntos que costumam ser recorrentes no Exame também podem trazer aspectos relacionados a outras disciplinas. Na parte de ciências da natureza e matemática do “Aulão do Vai Cair No Enem”, professores trataram de temas como ecologia, genética e fisiologia, que estão sempre presentes na parte de biologia da prova. Durante a ocasião, os educadores explicaram assuntos e desenvolveram questões com a participação dos alunos.

O professor André Luiz alertou aos estudantes sobre as questões de Ecologia. Segundo o biólogo, o assunto é o mais recorrente da matéria dentro do Exame. “É importante aprofundar os estudos em questões que envolvem toda parte de ecologia, como por exemplo, as relações ecológicas. No aulão, trabalhamos também a parte de genética, enfatizando a primeira lei de Mendel. Também foi exposta uma questão de fisiologia e sistema digestório. Todos esses tópicos que foram trabalhados no aulão do Vai Cair No Enem, são bastante recorrentes na parte de biologia”, ressaltou.

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A professora Thayrine Rocha relacionou a parte de genética com questões de probabilidade matemática. A educadora também abordou a parte de bacterioses e antibióticos. “Abordamos a genética mendeliana relacionando tópicos que integram a probabilidade em matemática, além disso, focamos também em cadeias alimentares, ciclos biogeoquímicos e toda parte de bacterioses, estudando meios de ação e prevenção. Temas como fisiologia humana e sistema digestório também foram exemplificados”, pontuou.

Confira aula completa de biologia: 

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Aplicativos de namoro como o Tinder e o Happn estão entre os mais populares do mercado. Mas um novo serviço quer ganhar destaque ao prometer encontrar o par perfeito com base no DNA do usuário.

Chamado Pheramor, o aplicativo exige que todos os usuários coletem uma amostra de saliva em casa usando um kit especial fornecido pela própria empresa. O material é, então, enviado para uma equipe de cientistas internos.

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A partir do material genético, os especialistas podem sequenciar os genes específicos associados à atração e identificar quais usuários podem ser sexualmente compatíveis.

O processo funciona isolando os 11 genes que se ligam aos feromônios, os sinais químicos desencadeiam a atração sexual. A combinação desses dados com as informações pessoais informadas nos perfis dos usuários permite que o aplicativo faça correspondências muito específicas.

O serviço tem versões para Android e iPhone e pode ser baixado gratuitamente, por enquanto apenas nos EUA. O kit para coletar o material genético do usuário, porém, precisa ser comprado no aplicativo por cerca de US$ 20.

Os aplicativos de namoro se tornaram um grande negócio. Estima-se que o mercado valha cerca de US$ 2 bilhões e mais de 40 milhões de americanos confiam nestes serviços e sites para ajudá-los a encontrar o par perfeito. Mas, de acordo com um relatório da eHarmony.com, 53% das pessoas mentem em seus perfis.

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O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, na Espanha, confirmou nessa quarta-feira (19) que a exumação do corpo de Salvador Dalí para extrair amostras de DNA será realizada nessa quinta-feira (20). O objetivo da exumação é comparar o código genético de Salvador Dalí com o de Pilar Abel, mulher que se declara filha do pintor. A espanhola de 61 anos reivindica na justiça o reconhecimento do artista como seu pai desde 2007.

Dali foi enterrado em 1989 em sua cidade natal,  Figueres, a 737 km da capital espanhola Madri. O trabalho de exumação começará amanhã às 20h (horário local, 15h, horário de Brasília) no Teatro-Museu Dalí, local do sepultamento e que recebe visitação pública. A exumação acontece  após o encerramento do horário de visitação do público.

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A diretora do museu e os diretores da Fundação Gala-Dalí, darão uma entrevista na manhã de sexta-feira (21).

Maria Pilar Abel Martinez, que nasceu na cidade de Girona, a 699 km de Madri, em 1956, entrou com uma ação em 2007 para ser reconhecida como filha do artista. Segundo Pilar, Salvador Dalí manteve uma relação secreta com sua mãe na cidade de Port Lligat, a 770 km de Madri. 

A decisão da justiça alega que os estudos do DNA do cadáver do pintor são necessários para comprovação da suposta paternidade, já que não existem outros restos biológicos adequados para o teste. A exumação do corpo de Dalí foi ordenada no fim de junho desde ano.

Estudo, publicado na terça-feira (27) pela revista cientifica americana Nature Communications, revelou a classificação da macrauquênia (Macrauchenia patachonica) que significa “lhama de pescoço comprido”. O animal pré-histórico foi descoberto por Charles Darwin, na Argentina, em 1834.

Segundo Michael Hofreiter, autor sênior do estudo, o animal era geneticamente próximo dos cavalos, rinocerontes e antas da atualidade, portanto a macrauquênia agora é considerado um perissodáctilo (mamíferos com cascos em números ímpares).

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A conclusão sobre a árvore genética da macrauquênia só foi possível graças aos pesquisadores da Universidade de Potsdam e do Museu Americano de História Natural, nos Estados Unidos que realizaram uma análise do DNA mitocondrial extraído de um fóssil achado no Sul do Chile, em combinação com uma nova metodologia mais confiável para completar os segmentos genéticos danificados pelo passar do tempo. O DNA mitocondrial é menor e tem mais cópias na célula do que o DNA do genoma nuclear. A equipe reuniu quase 80% do genoma total, possibilitando situar a macrauquênia em uma linha do tempo evolutiva.

Na época, Darwin considerou a macrauquênia como o “animal mais estranho já descoberto”. Desde então os cientistas discutiam sobre a linhagem da criatura.

A macruquênia era uma animal herbívoro que pesava entre 400 e 500 quilos e viveu na região em que hoje se encontra a América do Sul durante o Pleistoceno superior, entre 20.000 e 11.000 anos antes de Cristo.     

Pesquisadores internacionais disseram na terça-feira que encontraram uma maneira de avaliar o risco genético de uma pessoa de desenvolver o Mal de Alzheimer em uma determinada idade, uma ferramenta que poderá levar a um melhor diagnóstico e tratamento.

Um estudo publicado na revista PLOS Medicine se baseou em dados genéticos de mais de 70.000 pacientes com Alzheimer e de idosos sem a doença que participaram de vários grandes estudos globais sobre demência.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando cerca de 47 milhões de pessoas em todo o mundo, e não tem cura nem nenhum tratamento eficaz.

A maioria das pessoas com a doença começa a mostrar sintomas a partir dos 60 anos, mas casos mais raros de início precoce podem aparecer a partir dos 30 anos.

"Para um dado indivíduo, uma dada idade e informação genética, podemos calcular o seu risco anual 'personalizado' para o desenvolvimento do Mal de Alzheimer", disse o coautor Rahul Desikan, instrutor clínico na Universidade da Califórnia.

"Ou seja, se você ainda não tem demência, qual é o seu risco anual para o início do Mal de Alzheimer, com base na sua idade e informações genéticas", explica.

Mais pesquisas são necessárias antes de que o teste possa ser disponibilizado ao público.

Além disso, os pesquisadores observaram que suas bases de dados incluíam principalmente pessoas de ascendência europeia e, portanto, não puderam prever com precisão o risco de Alzheimer em outras etnias, incluindo afro-americanos ou latinos.

"Essa limitação é um produto lamentável dos estudos genéticos disponíveis", disse o coautor Chun Chieh Fan, médico do departamento de ciência cognitiva da Universidade da Califórnia, em San Diego.

"Para ter um bom desempenho preditivo, a escala de risco genético requer uma grande quantidade de dados (...), mas atualmente apenas as coortes europeias atingiram essa massa crítica", acrescenta.

Parece truque ou edição de imagem, mas é real. Uma espécie de cobra branca com manchas amarelas teve o resultado inusitado em um dos seus cruzamentos: ela nasceu com smiles em sua pele. Esta serpente se deu após oito anos de cruzamento da espécie até obter o resultado. 

A Píton-real (Python regius) é uma serpente selvagem comum na África equatorial como Camarões e Nigéria. No entanto, apesar venenosa, é considerada dócil e de fácil domesticação. Essas características chamaram a atenção do norte-americano da Georgia, Justin Kobylka, e o motivou a fazer a experiência. Durante oito anos, ele realizou cruzamentos com estudo de genes recessivos específicos até obter o resultado dos smiles na pele da cobra. Além desse emoji, uma carinha de alienígena foi obtida.

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O pesquisador já recebeu até avaliação de preço para sua criação. Foi estimado que a cobra smile vale 4,5 mil dólares, porém, apesar da oferta lucrativa, Kobylka informou que não venderá a experiência e irá criar.

Veja o animal:

 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo vagas para cursos de mestrado e doutorado em genética. Quatro oportunidades estão disponíveis para cada qualificação, conforme informações divulgadas pela instituição de ensino.

De acordo com a UFPE, os candidatos ao mestrado devem ser graduados em ciências biológicas ou áreas afins, enquanto o doutorado exige título de mestre em genética ou em segmento relacionado ao tema. Os títulos devem ser comprovados através de diplomas emitidos por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

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Os interessados em participar da seleção do Programa de Pós-Graduação em Genética devem se inscrever até o dia 6 deste mês, no primeiro andar do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (CCS). A taxa de participação custa R$ 50 e as inscrições ocorrem no horário das 8h às 12h.

Outros detalhes informativos sobre o mestrado e doutorado devem ser obtidos através do edital das seleções. As aulas serão realizadas no Campus Recife da UFPE, cujo endereço é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. 

A pesquisa genética está prestes a revolucionar as técnicas ancestrais do cultivo de arroz e tornar mais resistente e nutritivo o cereal que alimenta metade do planeta, dizem os especialistas.

A partir de um gigantesco banco de variedades conservadas nas Filipinas, uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu determinar, usando uma tecnologia chinesa, a sequência do genoma de mais de 3.000 tipos de arroz e realizar uma espécie de inventário de seus genes.

Com estes dados, os agricultores poderão potencializar algumas características do cereal para obter variedades de maior rendimento, mais resistentes ou mais nutritivas, informaram à AFP os pesquisadores que participam do projeto.

"Isso contribuirá para reforçar a segurança alimentar", afirma Kenneth McNally, um bioquímico norte-americano do Instituto Internacional de Pesquisa sobre o Arroz (IRRI), com sede em Los Baños, no sul de Manila.

Com o passar dos séculos, os agricultores melhoraram as variedades fazendo cruzamentos ou isolando algumas de suas características.

Mas, segundo McNally, trabalhavam tateando, desconhecendo quais genes controlavam quais propriedades.

O sequenciamento do genoma permitirá acelerar o processo e obter variedades melhoradas em menos de três anos, em vez dos 12 que levava sem contar com as informações genéticas.

- Revolução alimentar -

O IRRI, uma ONG criada em 1960 que trabalha com vários governos, colaborou neste projeto com a BGI, uma empresa de alta tecnologia chinesa especializada em genômica.

A equipe de McNally coletou amostras de folhas extraídas em sua maioria das 127.000 variedades armazenadas no banco de dados do IRRI e os enviou à China.

Os pesquisadores destacam por outro lado que seu trabalho não tem nada a ver com a produção de organismos geneticamente modificados (OGM).

E ressaltam que estas técnicas serão mais úteis considerando a degradação das condições do cultivo de arroz e a explosão demográfica mundial.

Na verdade, o desenvolvimento urbano, o aumento do nível do mar e a proliferação de tempestades e secas causadas pelas alterações climáticas são prejudiciais às terras agrícolas em todo o mundo.

Há também o fato de que os patógenos estão se tornando cada vez mais resistentes aos pesticidas ou de que a água doce, essencial para o cultivo de arroz, está rareando em muitas partes do mundo.

Os investigadores esperam que as novas variedades resistirão a esses problemas. "Poderemos obter as propriedades que queremos, em termos de resistência à seca e a doenças, e de desempenho", garante Nikolai Alexandrov, bioanalista russo do IRRI.

Os cientistas ainda falam de uma segunda "revolução verde".

A primeira, nos anos 1960, veio das mãos do agrônomo americano e prêmio Nobel da Paz, Norman Borlaug, cuja investigação sobre uma resistente variedade do trigo permitiu disparar o rendimento dos cultivos nos países em desenvolvimento, tirando milhões de pessoas da miséria.

Os pesquisadores também esperam poder produzir mais variedades ricas em nutrientes suscetíveis ao combate de algumas doenças humanas.

"Estudamos o enriquecimento em micronutrientes", afirma Nese Sreenivasulu, pesquisador indiano do IRRI.

Assim, a prevalência de diabetes do tipo 2, que afeta centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, poderia ser limitada com variedades de arroz que liberarão o açúcar mais lentamente no sangue.

O IRRI espera desenvolver além disso um cereal mais rico em zinco, que permitiria lutar contra os atrasos de crescimento e as mortes ligadas a diarreia no sudeste asiático.

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