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Derek Chauvin, o policial condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, foi esfaqueado 22 vezes na prisão, segundo documentos judiciais divulgados nesta sexta-feira (1º).

O ataque ocorreu em 24 de novembro na biblioteca da prisão federal de Tucson, Arizona, onde Chauvin cumpre mais de duas décadas de pena pela morte de Floyd. O policial se ajoelhou sobre seu pescoço por nove minutos em Minneapolis em 2020.

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John Turscak, que agora enfrenta acusações de tentativa de homicídio, entre outras, atacou Chauvin com uma "faca improvisada, aproximadamente 22 vezes, causando ferimentos corporais graves", de acordo com a queixa criminal apresentada.

Embora o documento se refira à vítima por suas iniciais por motivos legais, uma fonte oficial confirmou à AFP que se trata de Chauvin.

"Turscak disse aos guardas da prisão que teria matado D.C. se não tivessem reagido rapidamente", acrescentam os promotores do caso. "Turscak disse que havia pensado em atacar D.C. por cerca de um mês, por ele ser um réu de alto perfil."

O ataque ocorreu na "Black Friday", tradicional dia de descontos nos Estados Unidos após o feriado de Ação de Graças. "Turscak disse que o ataque a D.C. durante a Black Friday era simbólico do movimento Black Lives Matter ["Vidas negras importam", em tradução do inglês]."

Chauvin recebeu atendimento imediato e foi levado a um hospital local. Embora tenha sobrevivido, não há mais informações sobre sua condição.

O policial foi considerado culpado de assassinato em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo em segundo grau em 2021, e foi condenado a 22 anos e meio de prisão.

A morte de Floyd, registrada em vídeo, contribuiu para impulsionar uma significativa discussão sobre racismo e a atuação policial nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Uma investigação posterior do Departamento de Justiça sobre a Polícia de Minneapolis, cujas conclusões foram divulgadas em junho de 2023, indicou que seus agentes recorriam habitualmente a práticas violentas e racistas, "incluindo o uso injustificado de força letal".

Chauvin apelou de sua condenação por assassinato em segundo grau, mas seu recurso foi rejeitado pela Suprema Corte no início de novembro.

O policial Derek Chauvin, condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd em 2020, foi esfaqueado na prisão na sexta-feira (24), noticiou o The New York Times, citando duas fontes anônimas.

Chauvin, que é branco, ajoelhou-se no pescoço de Floyd durante mais de nove minutos em uma rua de Minneapolis, apesar das suas súplicas antes de morrer.

O caso gerou protestos massivos por justiça social naquele ano, nos quais os gritos de Floyd de "Não consigo respirar" se tornaram um grito de guerra para os manifestantes que saíram às ruas.

A Agência Federal de Prisões confirmou a agressão à AFP, sem revelar o nome do ferido.

“Uma pessoa encarcerada foi agredida na Instituição Correcional Federal (FCI) em Tucson”, no estado do Arizona, disse em comunicado.

“Os funcionários que responderam iniciaram medidas para salvar a vida de um indivíduo encarcerado”, que foi enviado para “um hospital local para tratamento e avaliação”, explica o boletim.

Chauvin sobreviveu ao ataque, segundo uma fonte do New York Times.

Chauvin foi condenado por assassinato de segundo grau, assassinato de terceiro grau e homicídio de segundo grau em 2021, e sentenciado a 22 anos e meio de prisão.

A morte de Floyd, capturada em vídeo, também ajudou a alimentar uma importante discussão sobre racismo e policiamento nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Uma investigação posterior do Departamento de Justiça sobre a Polícia de Minneapolis, cujas conclusões foram divulgadas em junho de 2023, afirmou que os seus agentes recorriam rotineiramente a práticas violentas e racistas, "incluindo força letal injustificada".

Minneapolis, no estado de Minnesota, também resolveu uma ação por homicídio movida pela família Floyd e concordou em pagar US$ 27 milhões.

- Debate sobre racismo -

Chauvin recorreu da condenação por assassinato de segundo grau, mas seu recurso foi rejeitado pela Suprema Corte no início deste mês.

“No final das contas, todo o julgamento, incluindo a sentença, foi uma farsa”, declarou ele na prisão em um documentário recente.

Mas na audiência de sentença ele disse pouco, “devido a algumas questões legais adicionais em questão”.

“Quero oferecer minhas condolências à família Floyd”, acrescentou.

Fora isso, ele permaneceu inexpressivo, como fez durante o julgamento, mesmo quando testemunhas prestaram depoimento contra ele.

O advogado de Chauvin, Eric Nelson, disse que seu cliente “exalava uma atitude calma e profissional” em suas interações com Floyd, e tentou convencer o júri de que o ex-policial aplicou uma contenção autorizada consistente com seu treinamento.

Mas os promotores argumentaram que Chauvin usou força excessiva, não apenas contra Floyd, mas contra outras pessoas que deteve durante seus 19 anos de carreira.

Antes do julgamento, os promotores encontraram vários exemplos de seu “modus operandi”, incluindo o caso de Zoya Code, uma jovem negra detida por Chauvin em 2017.

“Mesmo que a mulher não estivesse resistindo fisicamente de forma alguma, Chauvin se ajoelhou sobre o corpo dela, usando o peso de seu corpo para prendê-la ao chão”, disseram os promotores.

O policial que matou George Floyd irá pedir a anulação da condenação por assassinato em um julgamento de apelação a partir desta quarta-feira (18).

Derek Chauvin, de 46 anos, foi declarado culpado de assassinato por um tribunal estadual de Minnesota em um julgamento realizado em 2021, e condenado a 22,5 anos de prisão.

Na petição, seus advogados lembram “as ameaças” contra os membros do júri, o medo de uma nova onda de protestos caso ele fosse absolvido e a cobertura diária da imprensa local, que "idealizavam George Floyd e demonizavam Derek Chauvin”.

Eles argumentam que, pelo menos o julgamento, deveria ter sido realizado em outro local, onde os potenciais membros do júri não estivessem tão expostos à publicidade em torno do caso quanto estavam os de Minneapolis. Também pedem ao tribunal que anule a condenação ou, pelo menos, a sentença.

Os advogados também afirmam que um membro do júri escondeu sua participação nas manifestações posteriores à morte de George Floyd.

Os promotores argumentam que o julgamento foi "um dos mais precisos e transparentes" da História, que a seleção do júri durou duas semanas e que o veredito deve ser confirmado.

Mesmo que ganhe o julgamento de apelação, Derek Chauvin seguiria preso, porque se declarou culpado de "violações dos direitos civis" de George Floyd perante um juiz federal e recebeu uma sentença final de 21 anos de prisão em 2022.

Luciano Huck embarcou em uma tremenda polêmica. No último dia 4, dentro do Domingão com Huck, o apresentador comandou mais uma edição do Quem Quer Ser Um Milionário. Durante um momento do quadro, Luciano fez a seguinte pergunta: "Qual destas frases foi dita por George Floyd antes de ser assassinado em 2020 e virou grito de protesto contra o racismo?". Após a questão gerar repercussão, com muitas críticas, o comunicador resolveu se pronunciar.

Questionado pelo advogado Thiago Amparo sobre a pergunta, o marido de Angélica declarou: "Você tem toda razão sobre a pergunta formulada. Estou cada vez mais consciente do quanto devo evoluir no letramento antirracista além da intenção. Não tenho acesso prévio às perguntas e desta vez não tive a presença de espírito para reagir de imediato. Errei. Peço desculpas. E vamos conversar".

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Em 2020, George Floyd, homem negro, morreu asfixiado por um policial branco. O caso aconteceu em Minneapolis, Estados Unidos, revoltando pessoas mundo afora.

Dois ex-policiais da cidade americana de Minneapolis foram condenados à prisão nesta quarta-feira (27) por sua participação no assassinato de George Floyd em maio de 2020, que provocou uma onda de protestos contra a injustiça racial nos Estados Unidos.

O juiz Paul Magnuson condenou J. Alexander Kueng a três anos de prisão e Tou Thao a três anos e meio, por acusações federais.

Em fevereiro, eles foram declarados culpados de violar os direitos civis de Floyd, demonstrando “indiferença deliberada” a suas necessidades médicas e deixando de intervir para deter o uso de “força irrazoável” por parte do agente Derek Chauvin.

Kueng, Thao e Chauvin estavam entre os quatro policiais brancos que participaram da prisão de Floyd, um homem negro, por supostamente utilizar uma nota falsa de 20 dólares para comprar um pacote de cigarros.

O quarto agente, Thomas Lane, foi declarado culpado em fevereiro de violar os direitos civis de Floyd e condenado a dois anos e meio de prisão.

Chauvin se ajoelhou sobre o pescoço de Floyd até ele desmaiar e então morrer. Ele foi condenado por assassinato a mais de 20 anos de prisão. Kueng e Lane ajudaram a imobilizar Floyd enquanto Thao mantinha os transeuntes afastados.

Os advogados de Lane pediram a redução de sua pena por ele ter sugerido colocar Floyd de lado e reanimá-lo. Em outro processo em maio, o agente se declarou culpado em acusações de cumplicidade no homicídio qualificado e, por um acordo, passará três anos na prisão.

Kueng e Thao serão julgados no final de outubro por acusações de homicídio culposo.

Um dos três ex-oficiais de polícia de Minneapolis que estão sendo julgados pela morte de George Floyd se declarou culpado nesta quarta-feira (18) das acusações de homicídio culposo e cumplicidade em assassinato em segundo grau.

Thomas Lane foi condenado em fevereiro após ser acusado na Justiça federal de violar os direitos civis de Floyd, um afro-americano cujo assassinato, em maio de 2020, desencadeou protestos nacionais nos Estados Unidos.

No âmbito estadual, Lane, um policial branco, tinha o seu julgamento programado no próximo mês em Minnesota, por acusações de ajuda e cumplicidade em assassinato em segundo grau.

Ao invés disso, ele se declarou culpado nesta quarta dos dois crimes, disse o porta-voz da corte.

Os outros dois oficiais, Tou Thao e J. Alexander Kueng, foram condenados em fevereiro por acusações federais e vão a julgamento em 13 de junho por acusações estaduais.

Derek Chauvin, o oficial de maior categoria na cena do crime e que ajoelhou no pescoço de Floyd durante 10 minutos até provocar sua morte, foi condenado a 22 anos de prisão no ano passado.

Com base no acordo de culpabilidade, Lane passará três anos em uma prisão federal, disse o porta-voz da corte.

A pena será cumprida simultaneamente com as acusações federais que ele receber em outra sentença, cuja data ainda não foi marcada.

Um tribunal federal dos Estados Unidos declarou culpados nesta quinta-feira (24) três ex-policiais de Minneapolis que presenciaram, em 2020, o assassinato de George Floyd por outro policial e não intervieram para ajudar o cidadão negro.

Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar "indiferença deliberada" às necessidades de Floyd, cuja morte provocou protestos contra o racismo e a violência policial em diversas cidades dos Estados Unidos.

Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedirem o uso de "força irracional" contra Floyd por parte do oficial Derek Chauvin, que foi declarado culpado de assassinato no ano passado.

A prisão e morte de Floyd provocou meses de protestos contra a injustiça racial e a brutalidade policial nos Estados Unidos. O júri deliberou por 13 horas, durante dois dias, antes de considerar os três ex-policiais culpados de todas as acusações.

A partir de junho, os três também serão julgados no estado de Minnesota por "cumplicidade em assassinato".

O policial branco Derek Chauvin já foi condenado a 22 anos de prisão por matar o afroamericano George Floyd. Agora é a vez de três de seus colegas, que serão julgados pelas suas ações, ou pela falta delas, no dia do assassinato.

A Justiça federal começa nesta quinta-feira (20) a seleção dos doze jurados que deverão decidir sobre a culpabilidade de Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, acusados de terem violado as leis americanas sobre os "direitos civis" de Floyd.

São acusados não terem fornecido ajuda enquanto Floyd morria sufocado pelo joelho de seu colega Chauvin em 25 de maio de 2020 en Minneapolis, no norte dos Estados Unidos.

Naquele dia, os quatro policiais participaram da operação de prisão do afroamericano de 46 anos, suspeito de ter comprado um pacote de cigarros com uma nota falsa de 20 dólares.

Para controlar este homem de estatura imponente, os policiais o derrubaram no chão, algemaram e cada um tomou sua posição.

Chauvin, um homem branco com 19 anos de experiência policial, se ajoelhou sobre seu pescoço; Alexander Kueng, um agente negro novato, se posicionou sobre suas costas; Thomas Lane, branco de 30 anos e recém-contratado, prendeu as pernas; e Tou Thao, americano de origem asiática com oito anos na força policial, manteve os transeuntes afastados, horrorizados pelas súplicas e gemidos de Floyd.

Permaneceram assim por quase dez minutos. A cena, filmada e divulgada online, provocou enormes protestos contra o racismo e a violência policial em todo Estados Unidos e fora dele, e continua alimentando a reflexão sobre o passado racista desse país.

"Indiferença deliberada"

A Justiça de Minnesota iniciou então um processo por assassinato contra Derek Chauvin e por cumplicidade no assassinato contra seus colegas.

Chauvin, que para muitos americanos se transformou na encarnação da violência policial, foi julgado neste contexto e condenado a 22 anos e meio de prisão.

O julgamento dos outros três nos tribunais locais foi adiado várias vezes e deve começar finalmente em 13 de junho.

Ao mesmo tempo, os promotores federais acusaram em maio os quatro agentes de "violar os direitos civis" de Floyd, incluindo a liberdade e a segurança.

Em dezembro, Chauvin se declarou culpado na acusação federal, admitindo pela primeira vez sua responsabilidade parcial na tragédia.

Portanto, seus três colegas comparecerão sem ele a partir de quinta-feira em um tribunal federal de Saint-Paul, a cidade gêmea de Minneapolis, onde a segurança foi reforçada.

São acusados de não terem fornecido a assistência necessária a Floyd, apesar dos sinais de risco médico.

"Viram George Floyd jogado no chão, claramente em sofrimento médico, e conscientemente não lhe forneceram assistência, agindo com deliberada indiferença", segundo a acusação.

Os três homens se declaram inocentes. Espera-se que os dois mais novatos insistam durante o julgamento na autoridade exercida por Derek Chauvin, um policial experiente.

Tou Thao argumentará possivelmente que estava concentrado nos pedestres e não percebeu o sofrimento de George Floyd.

O juiz encarregado do julgamento prevê dois dias para selecionar o júri e espera começar esse processo na segunda-feira, o qual poderia durar duas semanas.

Novela das 18h da Globo, ‘Nos Tempos do Imperador’ prepara mais uma crítica atual a sociedade, dessa vez inspirada no caso George Floyd. Segundo o portal Notícias da TV, Guebo (Maicon Rodrigues) será asfixiado com o joelho no pescoço pelo policial Borges (Danilo Dal Farra) após protestar contra a ida de negros livres para a Guerra do Paraguai.

‘Nos Tempos do Imperador’ é uma sequência da novela ‘Novo Mundo’ e retrata um período da vida de Dom Pedro II durante o século 19, entre o período da Independência do Brasil e a Guerra do Paraguai, mas mesmo assim já fez referências críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns outros temas.

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Na cena gravada da novela, Guebo invade a Câmara com um grupo para protestar contra a ida forçada de negros libertos para a Guerra do Paraguai, mas o delegado e os policiais irão reagir com violência. Acuado, o personagem interpretado por Maicon Rodrigues irá fugir, mas acabará sendo pego e passará por tortura semelhante a sofrida por George Floyd.  Enquanto asfixiado, irá pedir socorro e implorar pela vida tentando dizer que não está conseguindo respirar.

A cena chocante ainda não tem data para ser passada, segundo o site Notícias da TV, mas fará referência ao caso Floyd que aconteceu nos Estados Unidos em maio de 2020, quando o homem negro acabou falecendo após ser torturado e asfixiado por um policial branco chamado Derek Chauvin que ajoelhou em seu pescoço por nove minutos sem o deixar respirar por conta de um suposto uso de dinheiro falsificado em uma loja.

Derek Chauvin, o ex-policial branco condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, se declarou culpado nesta quarta-feira (15) das acusações de violação dos direitos civis da vítima, de acordo com a imprensa local.

É a primeira vez que Chauvin, que recorre de sua condenação em um tribunal estadual de Minnesota, admite sua culpa pelos atos de 25 de maio de 2020. Na ocasião, manteve o joelho no pescoço de Floyd por cerca de 10 minutos até o homem morrer sufocado, um caso que gerou protestos em todo o país contra os abusos da polícia nos Estados Unidos contra a população negra.

Chauvin se declarou culpado da acusação federal de uso excessivo da força contra a vítima, violando seus direitos constitucionais, de acordo com a imprensa local de Minnesota, presente em um tribunal federal em Minneapolis.

Também se declarou culpado de uma acusação semelhante contra um menor em 2017.

Chauvin, condenado em junho por um juiz federal a 22 anos e meio de prisão pela morte de Floyd, agora enfrenta uma sentença de 20 a 25 anos no caso de violação de direitos federais.

Essa pena poderia ser paga simultaneamente com a sentença que ele já cumpre por homicídio.

Sua declaração de culpa garante que o homem de 45 anos, que serviu na polícia de Minneapolis, passará vários anos na prisão, independentemente do resultado de sua apelação sobre as acusações de homicídio.

Chauvin inicialmente se declarou inocente das acusações federais, mas o juiz o advertiu que, se ele não se declarasse culpado, poderia ser condenado à prisão perpétua, de acordo com a televisão local WCCO-TV.

O ex-policial de Minneapolis condenado pelo assassinato de George Floyd estará de volta ao tribunal via chamada de vídeo, nesta terça-feira (14), junto com três outros policiais envolvidos no assassinato que desencadeou as maiores manifestações por justiça racial em décadas.

Derek Chauvin, de 45 anos, poderia usar a oportunidade para se declarar culpado e reconhecer - pela primeira vez - a responsabilidade pela morte do homem negro em cujo pescoço ele se ajoelhou por quase 10 minutos em maio de 2020.

Chauvin foi condenado em junho a 22 anos e meio de prisão, pena que ele cumpre atualmente, no final de um julgamento extraordinário em um tribunal estadual de Minnesota.

Os três ex-colegas de Chauvin, Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, serão julgados em março de 2022 sob a acusação de cumplicidade em homicídio. Todos os quatro também enfrentam acusações federais de violação dos direitos constitucionais de Floyd.

As duplas acusações são permitidas nos Estados Unidos, mas são relativamente raras. Os procedimentos refletem a importância do caso, centro de uma onda de protestos em todo o país contra a brutalidade policial e o racismo sistêmico.

Os quatro réus vão aparecer nesta terça-feira por vídeo perante um juiz federal, que lerá a acusação contra eles. Espera-se que os homens se declarem culpados ou não.

De acordo com a mídia local, Chauvin negocia, há várias semanas, um acordo judicial que o pouparia de outro julgamento.

Durante seu primeiro julgamento, seu advogado disse que Chauvin seguiu os procedimentos policiais e que a morte de Floyd foi devido a problemas de saúde agravados pelo uso de drogas.

No final dos procedimentos, Chauvin ofereceu suas condolências à família Floyd e disse: "Haverá outras informações no futuro que seriam de interesse e espero que as coisas lhe deem um pouco de paz de espírito", sugerindo um possível acordo judicial.

Os jurados demoraram menos de 10 horas para condenar Chauvin. Sua decisão foi saudada com alívio em todo o país.

Muitos temiam que uma absolvição levasse a uma agitação pior, enquanto outros temiam que, mais uma vez, um policial branco escapasse impune do que consideraram um assassinato.

O advogado da família Floyd considerou a sentença um passo "histórico" em direção à reconciliação racial nos Estados Unidos.

O nome de um pequeno grupo de extrema direita foi pichado na quinta-feira (24) em uma estátua em homenagem ao afro-americano George Floyd, inaugurada dias atrás em Nova York - informou a polícia.

A estátua, um busto de Floyd, amanheceu ontem coberta de tinta preta com a inscrição "Patriot Front" (Frente Patriota), um grupo neonazista dos EUA, disse a polícia de Nova York, que está investigando um possível crime racista.

Morto por um policial branco em maio de 2020, ao ser detido em uma rua de Minneapolis, George Floyd se tornou o símbolo da luta contra a violência policial e a discriminação nos Estados Unidos.

O agora ex-policial Derek Chauvin, de 45 anos, conhecerá nesta sexta sua sentença pelo assassinato de Floyd, dois meses após ser declarado culpado.

Ontem, as autoridades divulgaram um vídeo mostrando quatro indivíduos, um deles pintando com tinta spray, andando ao redor do monumento no bairro Flatbush do Brooklyn.

Feita em madeira pelo artista Chris Carnabuci, a estátua foi inaugurada no sábado na presença de Terrence Floyd, irmão de George que mora em Nova York. Em alguns meses, será transferida para a Union Square, em Manhattan.

"Vou ser absolutamente claro com o grupo neonazista que fez isso: saia do nosso estado!", tuitou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, que anunciou a mobilização de agentes especializados para a investigação.

"Vamos levar esses covardes à Justiça", prometeu o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, na mesma rede social.

Horas antes, outra estátua de George Floyd, localizada em frente à prefeitura de Newark (Nova Jersey), também apareceu coberta de tinta com a mesma inscrição, "Patriot Front", segundo o portal de notícias NJ.com.

O ex-policial Derek Chauvin ouvirá sua sentença nesta sexta-feira (25) pelo assassinato de George Floyd, um homem negro cuja morte gerou as maiores manifestações em décadas nos EUA contra a brutalidade policial e reivindicando justiça racial.

A lei do estado de Minnesota estabelece uma sentença mínima de 12 anos e meio de prisão para o ex-policial branco de 45 anos, detido desde que foi condenado por assassinato há dois meses.

Mas o juiz Peter Cahill, que definirá a sentença em um tribunal de Minneapolis, identificou circunstâncias agravantes que podem indicar uma sentença muito mais severa.

O magistrado considerou que Chauvin "abusou da sua posição de confiança e autoridade", que tratou Floyd com "especial crueldade" frente a menores e que "cometeu o crime como grupo com a participação ativa de pelo menos outros três" policiais.

Em 25 de maio de 2020, Chauvin e três colegas prenderam Floyd, de 46 anos, sob suspeita de que ele havia usado uma nota falsa de US$ 20 em uma loja em Minneapolis, uma cidade ao norte dos Estados Unidos. Ele foi algemado e imobilizado na calçada no meio da rua.

Então Chauvin se ajoelhou no pescoço de Floyd por quase dez minutos, indiferente às reclamações de Floyd e dos transeuntes angustiados com a situação.

A cena, filmada com um telefone celular e colocada nas redes por uma jovem, rapidamente se tornou viral. Depois de semanas de confinamento domiciliar por causa da pandemia da covid-19, centenas de milhares de pessoas foram às ruas em todo o país e também em outros países, para exigir o fim do racismo e da brutalidade policial nos Estados Unidos.

As grandes manifestações foram acompanhadas pelo debate em torno dos problemas sociais urgentes que afetam os Estados Unidos, onde o presidente Joe Biden tenta realizar as reformas policiais que prometeu durante sua campanha.

- "Boa fé" -

Nesse contexto, o julgamento de Chauvin foi acompanhado de perto por milhões em todo o país.

O ex-policial se recusou a testemunhar. Seu advogado declarou que ele seguiu os procedimentos policiais em vigor na época e que a morte de Floyd aconteceu por causa de problemas de saúde agravados pelo consumo de drogas.

O júri não ficou convencido e demorou menos de dez horas para considerá-lo culpado. Sua decisão foi observada com alívio em todo o país, pois muitos temiam que uma absolvição levasse a manifestações piores com a liberação, mais uma vez, de um policial branco.

O advogado de Chauvin, Eric Nelson, disse que seu cliente cometeu "um erro de boa fé" e pediu uma sentença reduzida ao tempo já cumprido, o que permitiria que seu cliente fosse imediatamente libertado.

Por sua vez, o Ministério Público citou a conduta "particularmente cruel" do condenado e pediu a pena máxima de 30 anos de prisão.

Qualquer que seja a decisão do tribunal, a defesa entrará com recurso. Nelson antecipou sua intenção de pedir a anulação do veredicto, citando dúvidas sobre a imparcialidade de alguns jurados.

Mas o caso não termina com Chauvin: seus três ex-colegas serão julgados em março de 2022 sob a acusação de cumplicidade em assassinato.

Ao mesmo tempo, os quatro homens também enfrentam acusações federais por violar os direitos constitucionais do Floyd. Ainda não foi marcada uma data para esse julgamento.

A cidade de Minneapolis iniciou nesta quinta-feira (3) a reabertura do cruzamento onde um ano atrás morreu George Floyd e desde então se tornou um memorial para o afro-americano, cuja morte gerou uma onda de violentos protestos contra o racismo e contra a violência policial nos Estados Unidos.

Antes do amanhecer, funcionários da cidade começaram a retirar as barreiras de concreto que bloqueavam o acesso a esse lugar onde Floyd morreu asfixiado pelo joelho de um policial branco em 25 de maio de 2020.

Os operários instalaram painéis para criar uma rotunda em torno da estátua de um punho erguido que foi colocada no centro da renomeada "Praça George Floyd".

Durante mais de um ano, ativistas ocuparam o local com a exigência de que só fosse reaberto quando a polícia reformar seus procedimentos. Na manhã desta quinta-feira, membros de uma associação local de moradores estavam lá para apaziguar a tensão.

O local se tornou um símbolo das fraturas causadas pelo racismo e a opressão dos cidadãos negros nos Estados Unidos, e conta com vários murais, um jardim e outras instalações. Mas também é um lugar perigoso onde a polícia não é bem-vinda.

Os tiroteios são frequentes, especialmente de noite, e causaram doze mortes e feridos na região, segundo as autoridades.

A polícia não está envolvida na operação de reabertura do cruzamento.

A cidade "está ocupada em preservar as obras de arte e objetos" do lugar, disse a vereadora Sarah McKenzie.

As autoridades queriam reabrir o trânsito no local, mas esperaram até o final do julgamento do agora ex-policial Derek Chauvin, que foi condenado em abril pela morte de Floyd.

Para colaborar na recuperação da região, a família de Floyd prometeu fornecer 500.000 dólares dos 27 milhões que receberá da cidade como indenização.

O policial branco Derek Chauvin, condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, pediu ao tribunal nesta quarta-feira (2) uma sentença leve, alegando que cometeu "um erro honesto".

Em documentos enviados antes da audiência de condenação em 25 de junho, o agente de 45 anos sugeriu uma pena de prisão reduzida ao tempo já cumprido, com período de liberdade condicional.

“Em alternativa, o Sr. Chauvin pede respeitosamente que o tribunal conceda-lhe circunstâncias atenuantes” e mantenha uma sentença abaixo do padrão de Minnesota de cerca de 12 anos de prisão, escreveu o seu advogado Eric Nelson.

“A sua condenação por atos cometidos no exercício das suas funções como policial aumenta consideravelmente o risco de se tornar alvo na cadeia”, afirmou o advogado, referindo a falta de registo criminal do seu cliente e o seu “respeito pelo processo judicial apesar do estigma".

Quanto ao crime em si, afirma que Derek Chauvin "não sabia que o havia cometido: em sua mente, ele estava cumprindo sua missão e ajudando outros policiais a prender George Floyd", em cujo pescoço se ajoelhou por quase dez minutos no dia 25 de maio de 2020, indiferente as suas reclamações.

“O crime do Sr. Chauvin foi mais um erro cometido de boa fé com base em sua experiência como policial e seu treinamento do que um ato ilícito intencional”, argumentou Nelson.

É improvável que sua declaração convença o juiz Peter Cahill, que no mês passado encontrou quatro circunstâncias agravantes contra o oficial, abrindo caminho para uma sentença pesada.

A morte de George Floyd, que foi filmada e compartilhada na Internet, gerou protestos massivos em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.

Após várias semanas de um julgamento acompanhado de perto, em 20 de abril o policial foi considerado culpado de assassinato e imediatamente preso.

Familiares de George Floyd e cidadãos de Minneapolis organizaram uma passeata no domingo para marcar o primeiro aniversário da morte do afro-americano por um policial branco, um fato que desencadeou protestos históricos contra a injustiça racial nos Estados Unidos.

Quase 1.500 manifestantes ouviram discursos e se uniram aos integrantes da família Floyd e de outras pessoas que morreram em ações da polícia.

Floyd, 46 anos, foi assassinado em 25 de maio 2020 pelo agente Derek Chauvin, que se ajoelhou sobre o pescoço da vítima por mais de nove minutos. O agora ex-policial, condenado por um júri por assassinato e homicídio culposo, receberá a sentença em 25 de junho.

A passeata começou com discursos nas proximidades do Hannepin County Government Center, no centro de Minneapolis, onde Chauvin foi julgado.

"Foi um longo ano, um ano doloroso. Tem sido muito frustrante para mim e para minha família", disse a irmã de George, Bridgett Floyd.

Ela disse que sua vida mudou "em um piscar de olhos" com a morte do irmão. "Permanecerei de pé e serei a voz dele", disse. "Vou permanecer firme e mudarei para ele".

A morte de Floyd provocou protestos contra a injustiça racial nos Estados Unidos e em todo o mundo.

O reverendo Al Sharpton, um veterano ativista, afirmou à multidão que o assassinato de Floyd foi "uma das maiores desgraças na história dos Estados Unidos".

"O que aconteceu a George Floyd, assim como a muitos outros, está provocando a mudança, não apenas nos Estados Unidos, e sim no mundo", afirmou.

"Eles pensaram que poderiam se safar, e vocês saíram às ruas, negros e brancos, jovens e velhos, em meio à pandemia, para exigir justiça", disse Sharpton.

A frustração aumentou em Minneapolis com a crescente violência. A revolta com o aumento da taxa de homicídios e outros atos de violência com armas de fogo (em um período recente de três semanas, três crianças foram atingidas por balas perdidas) resultaram na formação de patrulhas de cidadãos.

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, planeja adicionar 200 agentes às escassas unidades de polícia da cidade e pediu mais ajuda de agências de segurança externa. Frey apoia os esforços da comunidade, incluindo as patrulhas de cidadãos.

Esta semana estreia "The Underground Railroad", do diretor ganhador do Oscar Barry Jenkins, a série mais ambiciosa a abordar a escravidão nos Estados Unidos desde "Raízes", na década de 1970.

Os dez episódios chegam à Amazon na sexta-feira (14), o ponto culminante de um projeto que demorou 116 dias para ser filmado, alguns dos quais custaram 1,5 milhão de dólares cada, segundo o jornal The New York Times.

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A série, financiada pelo braço de entretenimento da gigante do comércio on-line, chega depois dos protestos provocados pelo assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco, no ano passado em Minneapolis, renovaram o debate sobre a necessidade de uma compensação para os descendentes dos negros escravizados.

A aclamada "Raízes", que estreou em 1977, foi o primeiro programa da TV americana a falar em detalhes sobre a escravidão. Desde então, vários filmes abordaram o tema, entre eles "Amistad" (1997) e "12 anos de escravidão" (2013).

Jenkins, que ganhou o Oscar de melhor filme com "Moonlight: sob a luz do luar" de 2016, mostra os horrores da escravidão através de Cora, uma jovem que foge de uma plantação na Geórgia mas se vê sob a ameaça constante de ser capturada por um "caçador de escravos" chamado Ridgeway.

A atriz sul-africana Thuso Mbedu interpreta Cora.

A série é uma adaptação do romance homônimo de Colson Whitehead, ganhadora do Prêmio Pulitzer em 2017, que em "The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade" narra a história de uma rede de pessoas que ajudavam os escravos fugitivos a escapar para a liberdade como uma ferrovia subterrânea real.

"Tinha esse elemento tão romântico e fantástico que me pareceu a mistura perfeita entre a minha estética e o tema", disse Jenkins nas notas da produção da série. A violência está presente como pano de fundo implacável, mas o diretor de 41 anos não deixa que ela domine toda a narrativa.

O ritmo dos episódios, com uma hora de duração, é lento. Predominam os planos longos e os momentos de silêncio, nos quais brilha o poder do que não é falado.

"Este ato de equilíbrio, a tensão entre imagens duras e suaves, a necessidade de contar a verdade sem ser devorado pela barbárie dessa verdade é, sem dúvida, a empresa mais difícil que tentei fazer na minha vida criativa", disse Jenkins, que é negro.

Um juiz estabeleceu nesta quarta-feira (12) várias circunstâncias agravantes contra o policial Derek Chauvin, condenado pela morte do cidadão negro George Floyd, abrindo caminho para uma sentença severa neste caso que chocou os Estados Unidos e cruzou as fronteiras.

Em resolução divulgada no mesmo dia, o magistrado Peter Cahill, que deve proferir sentença no dia 25 de junho, enumera quatro fatores.

Para o magistrado, o policial envolvido "abusou de sua posição de confiança e autoridade"; "tratou George Floyd com grande crueldade"; agiu violentamente na presença de quatro "crianças" e "cometeu seu crime no meio de uma multidão" de pessoas. Isso abre a porta para uma sentença mais dura contra o agente Chauvin.

Cahill, no entanto, rejeitou um argumento final levantado pelos promotores, argumentando que a vítima "não era particularmente vulnerável", apesar do uso de drogas e dos pulsos algemados, já que havia conseguido resistir à prisão.

Em 25 de maio, na cidade de Minneapolis, quatro policiais tentaram prender Floyd, suspeito de ter usado uma nota de 20 dólares falsificada em um supermercado. Para imobilizá-lo, algemaram-no e colocaram-no de bruços no chão. Chauvin se ajoelhou em seu pescoço e pressionou por quase dez minutos, apesar dos apelos do suspeito e dos transeuntes.

Imagens do momento foram disseminadas nas redes sociais, o que gerou protestos massivos no país e em várias outras partes do mundo, em um movimento contra o racismo e a brutalidade policial.

Chauvin está preso desde 20 de abril e três outros colegas seus serão julgados em agosto por cumplicidade.

Um júri da Justiça Federal dos Estados Unidos indiciou nesta sexta-feira (7) os quatro policiais que participaram da abordagem que terminou com a morte de George Floyd, em maio do ano passado. Todos precisarão responder por violação dos direitos constitucionais e por não dar assistência médica.

Derek Chauvin, já condenado em abril pela Justiça Estadual de Minnesota pelo assassinato, Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao foram indiciados formalmente. Os três últimos serão julgados em Minnesota no mês de agosto por ajudar e favorecer um homicídio em segundo grau (assassinato intencional, mas não premeditado).

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Chauvin, Kueng e Thao ainda vão responder, em esfera federal, por uso de força excessiva e por terem provocado uma convulsão em Floyd durante a abordagem, pouco antes dele morrer.

Os quatro agentes se envolveram, de maneira ativa ou passiva, na morte de Floyd em uma rua de Minneapolis em 25 de maio de 2020.

Toda a ação foi filmada por diversas testemunhas e mostram que Chauvin ficou por mais de oito minutos com seu joelho no pescoço da vítima.

Os policiais haviam sido chamados porque Floyd tentou passar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros. Uma das testemunhas, que atendeu o homem na loja, disse acreditar que ele não sabia que a nota não era original e que Floyd foi cordial todo o tempo.

No entanto, a ação dos agentes contra o homem negro causou uma série de grandes protestos por todo o país e levantou o debate sobre o racismo na sociedade e, especialmente, de agentes públicos contra a população negra.

Chauvin está preso desde a condenação do júri, mas a pena total pelos três crimes a que foi condenado podem somar 75 anos de detenção.

Da Ansa

Uma professora do Ensino Médio no Alasca, nos Estados Unidos, foi afastada após dizer aos estudantes que George Floyd ainda estaria vivo se tivesse seguido as ordens da polícia. George Floyd foi estrangulado e morto por um policial branco em maio de 2020, o que culminou em uma série de manifestações nos Estados Unidos contra a violência direcionada à população negra do país. Em abril, o agora ex-policial Derek Chauvin foi condenado pelo assassinato de Floyd.

O vídeo com a declaração foi publicado no YouTube na última semana. Ela comenta que Derek Chauvin abusou de sua autoridade e foi cúmplice na morte de George Floyd.

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Em seguida, ela afirma: "Mas se George Floyd tivesse, no começo quando eles o tiraram do carro e foram colocá-lo no carro da polícia, se ele apenas tivesse entrado no carro e os deixado colocar suas pernas para dentro, ele ainda estaria vivo hoje e vocês sabem que é verdade."

A educadora continua: "Se os policiais vêm e dizem 'eu estou te levando preso', então você coloca suas mãos para trás, entra no carro da polícia e você vai e liga para seus pais quando eles derem teu telefonema. Isso é o que você faz para ficar vivo. Todo mundo, branco, preto, marrom. Eu não me importo com qual é a sua cor. Nada disso faz diferença. Você obedece, você faz o que eles dizem."

Mais à frente, a professora fala como se vestir para evitar atrair a atenção dos policiais. "Observem como vocês se vestem. Vocês se vestem bem. Vocês não se parecem com bandidos, não estão com as calças na altura dos joelhos".

A mulher é confrontada por uma pessoa que diz estar um pouco desconfortável com a insinuação de que a forma como as pessoas se vestem influencia na postura da polícia. "A polícia deveria ser treinada para não julgar pessoas baseadas nesses fatores e se alguém tem as calças na altura do joelho não significa que ela é criminosa", rebateu. A educadora, então, responde que "se as pessoas obedecerem a polícia, elas vão ter muito menos chance de ser morta pela polícia."

A diretora da escola classificou as declarações da professora como "racialmente insensíveis".  A professora foi colocada em licença administrativa após o ocorrido.

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