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Com as redes sociais se tornando cada vez mais ferramentas relevantes no meio político, o postulante ao cargo de governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a tuitar depois de dois anos. A postagem deste sábado (16) fez menção a uma visita à Santa Casa de Santos. 

Tentando uma linguagem mais ‘apropriada’, o post começou com um “O Geraldo tá ON” e seguiu falando sobre a visita e também a respeito de uma homenagem aos médicos da linha de frente de combate à Covid-19. A última vez que o perfil oficial de Geraldo Alckmin tuitou foi no dia 13 de março de 2019. 

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Geraldo que está prestes a deixar o PSDB visto que sequer participou do processo de prévias para o governo de São Paulo, mas lidera as pesquisas de intenção de votos. De acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada em setembro, ele tem atualmente 26% das intenções contra 17 % do petista Fernando Haddad. Alckmin ainda não confirmou seu novo partido. O pré-candidato já governou São Paulo entre 2001 e 2006 e 2011 e 2018. 

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Possível candidato à Presidência da República pelo PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou sobre algumas de suas propostas para a área de segurança pública no Brasil. O tucano afirmou que pretende criar uma Guarda Nacional de combate ao tráfico de drogas.

Segundo Alckmin, o tráfico de drogas é a principal causa da violência no país e para evitar a entrada de boa parte das drogas consumidas no Brasil, as fronteiras brasileiras precisam ser trabalhadas de forma inovadora. “Eu vou me empenhar na questão das fronteiras. Tecnologia, inteligência, informação, e diplomacia, defendo uma agência nacional. Nós temos 17 mil quilômetros de fronteiras secas, com os maiores produtores de drogas do mundo, então é preciso ter uma ação diplomática juntos aos países vizinhos, o crime não tem fronteiras”, enfatizou.

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Entre as suas propostas está a criação de uma Guarda Nacional de combate ao tráfico. O tucano lembrou feitos de seu mandato à frente do governo de São Paulo em relação aos índices de homicídios e violência. “Pretendo criar uma Guarda Nacional para essa questão e com os estados e municípios, estabelecer metas como nós fizemos em São Paulo, saímos de 35 homicídios por cem mil habitantes por ano, para 7,56, é o menor índice hoje do Brasil”, pontuou.

Por Fabio Filho

Provável candidato do PSDB ao Planalto em 2018, tomando o lugar de Aécio Neves, que já está em campanha, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu agir e também mobilizar aliados contra o movimento que defende a redução da maioridade penal no País. Para isso, ele se coloca à disposição para iniciar um diálogo com o PT e outros partidos de esquerda, como o PC do B, que também são contrários à medida.

A proposta de Alckmin consiste em alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), gerando punições maiores para menores que cometerem crimes hediondos. "Em resumo, você tem uma proposta de mudança constitucional e uma de mudança de uma lei, que é o ECA. Eu entendo que a nossa proposta é mais objetiva, rápida e pode ter convergência maior na sociedade", justifica. 

Os pontos concretos da proposta de Alckmin são a mudança, no tempo de internação, de três para oito anos, no caso de menores envolvidos com crimes hediondos, e a criação de unidades especiais para os maiores de 18 anos que continuarem internados – assim, eles estariam segregados dos menores.

Alckmin, num gesto de aproximação com setores do PT, critica a proposta de dois senadores tucanos, o seu concorrente Aécio Neves (PSDB-MG) e o paulista Aloysio Nunes, que se posicionam a favor da redução da maioridade penal. "Isso envolve mudar uma cláusula pétrea da Constituição e, com certeza, vai acabar no Supremo Tribunal Federal. Pode não dar em nada", afirma.

Para avançar com sua proposta, Alckmin propõe a abertura de canais de diálogo com o PT – cuja presidente Dilma Rousseff é frontalmente contra a redução da maioridade – e com outros partidos, como o PSB e o PC do B. "Eu não sou contra esse debate da redução da maioridade penal", diz Alckmin. "Eu acredito que, se o jovem pode votar aos 16 anos, ele também pode responder por seus atos. Mas não acho razoável colocá-lo em uma unidade prisional".

Ao adotar uma postura mais branda do que outras lideranças do PSDB, Alckmin se posiciona como um político de perfil mais moderado e construtivo em tempos de grande radicalização política, podendo com isso sinalizar que está de fato numa posição de confronto com Aécio. 

ARROCHO– Do governador Paulo Câmara ao comentar, ontem, o resultado do PIB no primeiro trimestre deste ano, cujo crescimento foi de 0,6%, bem tímido em razão da crise nacional: “As ações para conter as despesas foram apresentadas desde o início do ano. Nós fizemos o contingenciamento de R$ 320 milhões nas despesas de custeio e limitamos o investimento a R$ 1 bilhão para este ano”. Na prática, tem feito o dever de casa. 

O traidor e a boquinha– Do vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, ao comentar a nomeação do ex-presidente do partido, Roberto Amaral, para o Conselho da Itaipu Binacional, com salário de R$ 21 mil para trabalhar apenas uma vez por mês: “Ele estava perseguindo uma boquinha no Governo desde quando traiu Eduardo na campanha presidencial”. 

Crescimento– A arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Pernambuco cresceu apenas 6,1% nos primeiros quatro meses do ano, abaixo da expectativa inicial de 13%. O secretário da Fazenda, Márcio Stefanni diz que o Estado ainda possui margem de manobras suficiente para crescer. A capacidade de endividamento é de 51% da Receita Corrente Líquida (RCL) e, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, o endividamento pode chegar a até 200% da RCL, que é de R$ 19 bilhões”, observa. 

Novas concessões – A presidente Dilma deverá se reunir, amanhã, com ministros da equipe econômica, da área de infraestrutura e da coordenação política para definir os últimos detalhes do Plano de Concessões em Infraestrutura e Logística. O pacote de concessões à iniciativa privada será lançado na próxima terça (9), durante cerimônia no Palácio do Planalto. Visa aumentar os investimentos em infraestrutura e logística, com concessões em aeroportos, portos e rodovias.

Pernambuco no pacote– O secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, está confiante de que, na próxima terça-feira, a presidente Dilma inclua a BR-232 e a BR-101, as duas vias de acesso federal mais importantes do Estado, no plano de concessões, que passa pela entrega da gestão e operação das estradas à iniciativa privada. Com isso, ambas podem ganhar pedágio. No caso da BR-232, que está um caco, pode até ser duplicada de São Caetano a Arcoverde. 

CURTAS 

EDUCAÇÃO– A prefeita de Arcoverde, Débora Almeida (PSB), sancionou a lei municipal que regulamenta o Plano de Educação com vigência 2015-2024 depois de ter sido apreciado na Câmara, aprovado por unanimidade, e objeto até de uma conferência do vice-governador Raul Henry (PMDB). 

PALESTRA – O ex-governador João Lyra Neto marcou para o próximo sábado o seu tradicional forró pé de serra em sua fazenda Macambira, entre os municípios de Caruaru e Agrestina. A do ano passado, quando estava com a caneta na mão, foi a mais concorrida. Resta saber agora, de volta à planície, se atrairá os cardeais da cena política estadual. 

Perguntar não ofende: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está fazendo tour por Israel com mais 20 deputados? 

Ao som de um funk, a campanha do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, procurou associar seu principal adversário, Paulo Skaf (PMDB), à imagem do representante "dos patrões" na disputa ao governo do Estado. Na abertura da propaganda tucana no horário eleitoral do rádio na manhã desta quarta-feira, 10, a música diz ainda que Skaf "quer distância" de pobre.

"Pagando de bacana, ele só gosta da fama. De pobre quer distância, ele não gosta não. Sempre foi servido, sempre foi mandão. Nunca serviu ninguém, só paga de patrão", diz um dos trecho do funk, que, segundo o locutor do programa, faz "sucesso na casa dos patrões". A imagem de que Skaf é o "candidato das elites e dos patrões" também é explorada com frequência pelo ex-ministro Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo.

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Skaf é empresário e desde a década de 1990 se reveza em cargos de comando de entidades empresariais. A propaganda ironizou a trajetória do adversário e sua ligação com o Sesi, ligado à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da qual o candidato é presidente licenciado. "Ele nasceu em berço de ouro, sempre teve vida boa, vida de barão. Skaf fica só na pose, o seu negócio é ostentação."

Nas duas últimas semanas, a campanha de Alckmin tem focado os ataques ao candidato do PMDB, segundo colocado nas pesquisas eleitorais. Após registrar alta nos últimos levantamentos, o peemedebista caiu cinco pontos porcentuais e tem 18% das intenções de voto, de acordo com levantamento Ibope divulgado nessa terça-feira, 9. Alckmin manteve a liderança, com 48%, e venceria a eleição no primeiro turno. Alexandre Padilha oscilou de 7% para 8%.

Na semana passada, a propaganda tucana usou parte do horário eleitoral para fazer críticas a aliados da chapa de Skaf e para explorar a aliança nacional entre seu partido, o PMDB, e o PT, ligação que o candidato tenta evitar na disputa paulista em razão da tradicional rejeição do eleitorado ao partido.

Já as propagandas eleitorais de Skaf e Padilha desta quarta direcionaram os ataques ao governo tucano. O candidato do PMDB, aliás, disse estar claro que o eleitorado paulista "cansou do PT e do PMDB". Com abordagem parecida, as campanhas dos dois candidatos enumeraram obras e projetos ainda não executados e exploraram o jargão "prometeu e não fez".

"Ele tem tanta promessa que começa a se perder. Já não sabe o que faz para se manter no poder", diz a propaganda peemedebista, ao som de um forró. "[Alckmin] Tá falando mal do Skaf só pra confundir você", complementa a música.

Já Padilha usou um samba para dizer que o governador não entregou obras do Metrô dentro do prazo anunciado. A propaganda petista apresentou reclamações de eleitores sobre o transporte público e voltou a mostrar a proposta de criação do Bilhete Único Metropolitano.

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