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Google, Microsoft, Anthropic e OpenAI, quatro das empresas americanas que lideram o cenário da Inteligência Artificial (IA) de última geração, anunciaram nesta quarta-feira (26) a criação de um novo órgão profissional para combater os riscos associados a esta tecnologia.

O "Frontier Model Forum" terá a responsabilidade de promover o "desenvolvimento responsável" dos modelos de IA mais sofisticados e "minimizar os potenciais riscos", de acordo com um comunicado à imprensa.

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Assim, os membros se comprometem a compartilhar boas práticas entre si e com legisladores, pesquisadores e associações, para que esses sistemas sejam menos perigosos.

A rápida implantação da IA generativa, por meio de plataformas como ChatGPT (OpenAI), Bing (Microsoft) ou Bard (Google), está gerando preocupação entre autoridades e a sociedade civil.

A União Europeia (UE) está finalizando um projeto de regulação desta tecnologia que deve impor obrigações às empresas do setor, como transparência com os usuários ou controle humano sobre as máquinas.

Já nos Estados Unidos, as tensões políticas com o Congresso impedem qualquer esforço neste campo.

Esta é uma das razões pelas quais a Casa Branca pede que as partes interessadas garantam a segurança de seus produtos, em nome de seu "dever moral", afirmou a vice-presidente americana, Kamala Harris, no início de maio.

Na semana passada, o governo de Joe Biden garantiu os "compromissos" da Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI para defender "três princípios" no desenvolvimento de IA: segurança, proteção e confiança.

Supõe-se que estas empresas devem testar seus programas antecipadamente, combater ataques cibernéticos e fraudes e encontrar maneiras de sinalizar que o conteúdo foi gerado por IA, para que seja claramente autenticado como tal.

Os dirigentes destas companhias também não negam os riscos.

Em junho, Sam Altman, diretor da OpenAI, e Demis Hassabis, presidente da DeepMind (Google), exortaram a luta contra "os riscos de extinção" da humanidade "ligada à IA".

Durante uma audiência no Congresso, Altman endossou a ideia cada vez mais popular de criar uma agência internacional encarregada da regulação da inteligência artificial, como as que existem em outros campos.

Enquanto isso, a OpenAI está trabalhando em uma IA chamada "geral", com habilidades cognitivas semelhantes às dos humanos.

Em uma publicação de 6 de julho, a empresa abordou que tem como foco os "modelos de fronteira" da IA, "modelos fundamentais altamente sofisticados que poderiam adquirir capacidades perigosas suficientes para oferecer sérios riscos à segurança pública".

A gigante americana ainda alerta que esses recursos perigosos podem "surgir inesperadamente" e que "é realmente difícil impedir que um modelo implantado seja mal utilizado".

A batalha para impor seus próprios modelos de inteligência artificial (IA) se lançou entre os gigantes buscadores da Internet, entre eles, a Microsoft, que aposta no programa ChatGPT, o Google, que acaba de lançar o Bard e o site de buscas chinês Baidu, que anuncia seu próprio serviço de chatbot.

Uma inteligência artificial aplicada à busca no universo infinito da Internet pode revolucionar a rede e o mundo do trabalho.

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O objetivo é fazer uma pergunta ao buscador e obter uma resposta em linguagem natural, não uma lista exaustiva de documentos.

A IA também pode propor uma cartografia, uma reunião de trabalho, contatos relacionados ao tema ou uma análise de imagem.

- Bilhões de dólares de investimento -

Em novembro de 2022, a start-up californiana OpenAI, com o auxílio da Microsoft, lançou seu robô de conversas ChatGPT, capaz de responder a qualquer pergunta com mais ou menos precisão. Atualmente o serviço é gratuito e o sucesso tem sido estrondoso: 100 milhões de usuários em dois meses.

No final de janeiro, a Microsoft anunciou que está disposta a investir "bilhões de dólares" no OpenAI. Segundo a imprensa americana, o grupo já investiu US$ 3 bilhões e planeja injetar mais US$ 10 bilhões.

As consequências práticas já estão aparecendo. A Microsoft lançou na última segunda-feira (6) uma versão mais cara de seu programa de comunicação Teams, equipado com funcionalidades de ChatGPT, por exemplo, para gerar resumos de reuniões.

A multinacional ainda garantiu há duas semanas que planeja "acrescentar um toque" de ChatGPT a todos os seus produtos, entre eles, o buscador Bing, que ainda não consegue competir com o Google.

Em pouco menos de um mês, o principal site de buscas já anunciou sua réplica.

Seu projeto Bard "procura combinar a amplitude do conhecimento global com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem", explicou o diretor-geral da empresa, Sundar Pichai, na segunda-feira.

"Ele se baseia em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", acrescentou.

O Google controla cerca de 90% do número de buscas na internet, o que significa uma enorme receita de publicidade.

E agora é a vez do Baidu. Várias empresas chinesas começaram a desenvolver aplicativos rivais, mas o Baidu é o maior a entrar na briga para recriar o sucesso do ChatGPT, embora a empresa não tenha anunciado uma data de lançamento para o serviço, que será chamado de "Ernie Bot".

Um porta-voz da empresa chinesa disse à AFP que "os testes internos podem ser concluídos em março, antes que o chatbot seja disponibilizado ao público".

Contudo, alguns projetos iniciais enfrentaram problemas. É o caso da Meta (Facebook). Pouco antes do surgimento do ChatGPT, no dia 15 de novembro, o grupo anunciou o Galactica, um modelo de linguagem que resume artigos científicos e até ajuda a escrevê-los.

No entanto, a ferramenta de IA também gerou respostas absurdas ou racistas. A Meta retirou do ar esse modelo beta três dias após seu lançamento.

O Parlamento Europeu ratificou por ampla maioria, nesta terça-feira (5), uma nova legislação sobre mercados e serviços digitais, com a qual a União Europeia (UE) pretende pôr fim aos abusos de poder por parte dos gigantes digitais e ordenar esse segmento.

O pacote é composto por uma Lei de Mercados Digitais, para regular a atividade e evitar práticas anticoncorrência, e outra sobre Serviços Digitais, uma ferramenta para reprimir conteúdos ilegais on-line.

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A nova lei dos Mercados Digitais foi aprovada por 588 votos a favor (com apenas 11 contra e 31 abstenções), enquanto a normativa dos Serviços Digitais teve o apoio de 539 legisladores (com 54 contra e 30 abstenções).

O projeto havia sido apresentado oficialmente em dezembro de 2020 com o objetivo declarado de colocar "ordem no caos" dos serviços e mercados digitais.

Este pacote legal visa, portanto, regular um segmento da economia para impor obrigações, direitos e proibições aos gigantes tecnológicos.

A intenção da UE é regular a atividade do grupo de gigantes conhecido como GAFAM (Google, Apple, Meta - ex-Facebook -, Amazon e Microsoft), embora também inclua também empresas como Booking, de reservas on-line, ou a rede social TikTok.

Também afeta a companhia de comércio online Alibaba e o aplicativo de mensagens Snapchat.

O ponto crítico da proposta é a definição de critérios para classificar uma plataforma como "sistêmica", ou "guardiã", empresas de tal porte que eliminam a concorrência e atuam basicamente à margem das regulamentações vigentes.

O parâmetro para classificar uma empresa como "sistêmica" é a existência de "mais de 45 milhões de usuários ativos" na União Europeia.

As empresas que se enquadram nesta definição serão auditadas anualmente por órgãos independentes e permanecerão sob a supervisão da Comissão Europeia.

Após vários anos de tentativas sem sucesso de combater as infrações cometidas por essas gigantescas empresas, a UE decidiu enquandrar as atividades do setor, dando à Comissão Europeia o poder de decidir e agir.

A nova normativa vai instaurar a possibilidade de escolher entre várias lojas de aplicativos, o que permitirá evitar a App Store, da Apple, um dos pontos criticados pelos eurodeputados.

A legislação estabelece ainda um controle sobre todas as operações de compra desses gigantes para limitar o acúmulo de inovação de "startups" e evitar as aquisições com o único objetivo de acabar com a concorrência.

Também inclui cerca de 20 regras para conter os abusos constatados nos últimos anos e, em caso de infração, prevê multas que podem chegar a 10% das vendas mundiais do grupo, ou até a 20%, em caso de reincidência.

As grandes plataformas estarão proibidas de promover qualquer favoritismo em relação a seus próprios serviços nos resultados dos motores de busca, algo de que o Google foi acusado de fazer com seu site de vendas on-line Google Shopping.

Executivos do setor de tecnologia tiveram de encarar perguntas do Congresso americano mais uma vez. Os presidentes executivos do Facebook, do Google e do Twitter participaram nessa quinta-feira de uma audiência realizada pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA.

O tema da sessão, que aconteceu por videoconferência, foi a desinformação nas plataformas digitais, com foco em acontecimentos recentes, como o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro e também assuntos relacionados à pandemia.

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Primeira audiência com executivos de tecnologia após a invasão do Parlamento dos EUA, as influências e ações das redes sociais em relação ao episódio foram um tema muito discutido. Mark Zuckerberg, do Facebook, Sundar Pichai, do Google, e Jack Dorsey, do Twitter, foram incisivamente cobrados a responder com "sim ou não" se suas plataformas contribuíram com a disseminação de desinformação e o planejamento do ataque. Dorsey disse que sim, ressaltando que o problema não é apenas dos sistemas tecnológicos. Zuckerberg e Pichai se recusaram a dar uma resposta direta.

"Acho que a responsabilidade é das pessoas que agiram para infringir a lei", disse o presidente do Facebook. A exigência da resposta com "sim ou não", que se repetiu em outros momentos da sessão, pareceu irritar os executivos. Durante a audiência, Dorsey publicou uma enquete em sua conta no Twitter com as opções "yes" e "no".

Entre os questionamentos, foram recorrentes também assuntos relacionados à pandemia. Além disso, os deputados fizeram perguntas sobre o uso de plataformas digitais por crianças, bullying e discursos de ódio direcionados a grupos específicos.

Debate

Um dos pontos centrais sobre moderação de conteúdo na internet é a Seção 230, lei americana que protege empresas de internet de responsabilização por conteúdos de usuários. Pichai disse que algumas propostas para a legislação podem a desvirtuar.

Zuckerberg definiu etapas para reforma da lei, dizendo que as empresas devem ter imunidade de responsabilidade se seguirem as melhores práticas para remoção de conteúdo. Além disso, sugeriu que o Congresso traga mais transparência e supervisão sobre como as empresas devem agir em relação ao tema.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os CEOs do Facebook, Google, Amazon e Apple se defenderam nesta quarta-feira (29) durante uma audiência inédita com os quatro gigantes de tecnologia na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

Mark Zuckerberg, do Facebook; Sundar Pichai, do Google; Tim Cook, da Apple e Jeff Bezos, da Amazon, enfrentam uma série de questionamentos dos membros do Comitê do Judiciário da Câmera de Representantes sobre possíveis práticas de monopólio por partes da companhias.

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O interrogatório é realizado por videoconferência em decorrência da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2. "Eles têm muito poder", afirmou o democrata David Cicilline, presidente do comitê antitruste, na abertura da sessão.

Segundo ele, "embora essas empresas dominantes ainda possam produzir novos produtos inovadores, seu domínio está matando os pequenos negócios, a manufatura e o dinamismo geral que são os motores da economia americana".

Todos os executivos tentam defender suas empresas, já que, desde junho, a subcomissão realiza audiências. O Facebook, por sua vez, é acusado pela concorrência de ter o monopólio nas redes sociais, depois de comprar o WhatsApp e o Instagram.

Já a Apple presta esclarecimento sobre o uso de sua loja de aplicativo para prejudicar rivais, enquanto a Alphabet, do Google, fala sobre o domínio do buscador em publicidades online. A Amazon, por sua vez, se defende por obter vantagem de sua função como varejista.

Juntas, as empresas representam US$5 trilhões da economia dos Estados Unidos.

Bezos -

Em suas observações iniciais, Bezos se concentrou no histórico de sua empresa em inovação, criação de empregos e clientes. No entanto, Cicilline pressionou o executivo por alegações de que sua empresa tem um conflito de interesses inerente com vendedores que usam seu mercado. Ele disse que uma empresa de roupas comparou o recebimento de um cheque da loja on-line a uma dose de "heroína da Amazon" - a ideia é que ser pago parecia bom a curto prazo, mas, no final das contas, a Amazon causaria a queda do vendedor ao lançar produtos rivais próprios.

"Não concordo totalmente com essa caracterização. Acho importante entender que temos uma política contra o uso de dados de vendedores individuais para competir com nossos produtos de marca própria", respondeu Bezos.

Zuckerberg -

No início do interrogatório, o CEO do Facebook alertou que a China está construindo sua "própria versão da internet focada em ideias muito diferentes e que está exportando sua visão para outros países".

Para ele, a indústria de tecnologia americana é uma maneira da nação compartilhar sua cultura com o restante do mundo.

Zuckerberg também ressaltou os valores fundamentais da companhia, mas disse que não há garantias de que eles vencerão à medida que a concorrência global aumenta.

"O Facebook representa um conjunto de princípios básicos, dando voz às pessoas e oportunidades econômicas, mantendo as pessoas seguras, sustentando tradições democráticas, como liberdade de expressão e voto e possibilitando um mercado aberto e competitivo", disse.

Além disso, ele respondeu perguntas sobre o boicote de anunciantes renomados, que realizaram protestos contra o tratamento de discursos de ódio e desinformação, além de rebater uma congressista que disse que o Facebook não estava preocupado em saber como foi impactado.

"É claro que nos importamos", disse ele. "Mas também não vamos definir nossas políticas de conteúdo por causa dos anunciantes. Acho que isso seria errado".

Por fim, Zuckerberg afirmou que "está bem documentado que o governo chinês rouba tecnologia de empresas americanas".

Pichai -

O presidente do comitê, David Cicilline, iniciou o interrogatório de Pichai, do Google, acusando a empresa de ter um "conflito de interesses" entre servir as informações públicas e seu próprio modelo de negócios, que vende anúncios e procura manter os usuários em seus próprios sites.

O executivo, por sua vez, respondeu que o Google precisa que seus usuários confiem na empresa e acrescentou que, para a grande maioria das consultas de pesquisa, não exibe nenhum anúncio.

Cook -

O CEO da Apple defendeu a comissão da empresa sobre os aplicativos dizendo que espera receber críticas dos 30% de redução de software vendidos por meio da App Store, principalmente porque não permitirá que aplicativos comerciais sejam instalados por outros meios em iPhones e iPads.

"Para a grande maioria dos aplicativos na App Store, os desenvolvedores mantêm 100% do dinheiro que ganham", disse Cook.

Segundo ele, "os únicos aplicativos sujeitos a comissão são aqueles em que o desenvolvedor adquire um cliente em um dispositivo Apple e onde os recursos ou serviços seriam experimentados e consumidos em um dispositivo Apple".

"Nos mais de 10 anos de história da App Store, nunca aumentamos a comissão ou adicionamos uma taxa única. Na verdade, a reduzimos para assinaturas e isentamos categorias adicionais de aplicativos".

Da Ansa

A Nintendo lançou um trailer nesta quarta-feira (16), apresentando versões gigantes de seus monstrinhos. Chamados de Gigantamax, os “monstrões” são apresentados na arena e ganham poderes especiais de acordo com suas habilidades e tamanhos. Entre os personagens que ganharam uma versão esticada estão Meowth, Charizard, Eevee e Pikachu.

Não são todos os pokémons que, durante os games Sword e Shield, podem se tornar cópias maiores de si mesmo. Também não é uma questão de capturá-los durante uma batalha comum. As versões família dos monstrinhos são dadas aos jogadores em ocasiões especiais. Para ganhar o Meowth esticado, por exemplo, é preciso comprar antecipadamente alguma das versões de Pokémon Sword e Pokémon Shield e ir na opção Mystery Gift entre sexta-feira, 15 de novembro de 2019 e quarta-feira, 15 de janeiro de 2020.

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Para o Eevee ou o Pikachu gigantes vai depender se o usuário possui Let's Go, Eevee! ou Let's Go, Pikachu! instalado em seu Nintendo Switch. Apesar dos dois serem os favoritos lá fora, usuários do Twitter no Brasil parecem mais empolgados com a nova forma do Pokémon da primeira geração, Charizard. O dragão de fogo era um dos favoritos na época que o anime foi lançado. Confira todos:

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Deputados republicanos e democratas sugeriram ontem que pode ser necessário alterar a legislação atual para a indústria de notícia dos EUA à medida que os congressistas iniciaram uma investigação bipartidária sobre o domínio do mercado das empresas do Vale do Silício. Em uma audiência do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, associações de mídia acusaram as empresas gigantes de tecnologia de colocar em risco a sobrevivência econômica da indústria de notícias, colocando conteúdo noticioso em suas plataformas sem compensação financeira.

"Esta é a primeira investigação antitruste significativa realizada pelo Congresso em décadas", disse o deputado democrata David Cicilline, que comanda a comissão, no início da audiência. Ele falou sobre as grandes demissões no setor de notícias nos últimos anos e disse que a posição dominante das plataformas online no mercado publicitário "criou uma catástrofe econômica para os editores de notícias, forçando-os a reduzir seus investimentos em jornalismo de qualidade".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os gigantes da Internet lançaram nesta segunda-feira (6) uma ofensiva contra o teórico da conspiração americano Alex Jones, com teve acesso negado aos sites Facebook, YouTube, Apple e Spotify, depois de anos de impunidade.

As medidas acontecem depois de meses de críticas ao canal de vídeos online YouTube e às redes sociais Facebook e Twitter, acusadas de não fazerem o suficiente para combater a desinformação e o discurso de ódio.

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Nesta segunda, Jones considerou a iniciativa uma "repressão coordenada ao estilo comunista".

Fundador do site InfoWars, Alex Jones é uma personalidade ligada à extrema direita, que virou uma celebridade graças às suas teorias conspiratórias sobre o massacre na escola fundamental Sandy Hook, em 2012.

Desde aquele ataque a tiros, praticado pelo jovem Adam Lanza, de 20 anos, naquela escola de Connecticut, que deixou 26 mortos - entre eles 20 crianças -, Alex Jones afirmou várias vezes que o ataque foi uma encenação.

Jones afirma que os pais das crianças vítimas da tragédia na verdade eram atores pagos para desempenhar um papel.

Várias famílias das vítimas levaram Jones à Justiça, acusando-o de propagar teorias falsas para aumentar sua audiência e sua receita.

Texano, de 44 anos, Jones evocou várias outras teorias conspiratórias, segundo as quais o governo americano teria ordenado vários ataques terroristas, como os do 11 de setembro de 2001.

Há alguns dias, o Facebook retirou quatro vídeos de páginas de Alex Jones, que violavam suas políticas de redes sociais sobre o discurso de ódio e assédio, informou nesta segunda-feira a plataforma em uma mensagem.

Desde então, Jones publicou conteúdo suplementar no Facebook, o que levou o grupo a suspender suas quatro principais páginas de extrema direita.

Estas páginas são acusadas de "enaltecer a violência" e "utilizar uma linguagem desumanizada para descrever pessoas transgênero, muçulmanos e imigrantes".

Segundo a rede social, foi a linguagem usada e não as teorias da conspiração transmitidas por Alex Jones o que a levou a suprimir as páginas.

- Jones denuncia o 'establishment' -

A Apple retirou de sua plataforma a maior parte dos podcasts de Alex Jones, constatou a AFP, que não obteve resposta da empresa a seus pedidos de comentários.

No entanto, um porta-voz da empresa declarou ao site BuzzFeed que a "Apple não tolera o discurso de ódio e temos pautas claras que os criadores e os desenvolvedores devem seguir para garantir que proporcionemos um entorno seguro para nossos usuários".

Ao meio-dia desta segunda, o YouTube suspendeu o canal de Alex Jones, que tinha 2,4 milhões de assinantes.

No fim de julho, Jones foi impedido de usar a plataforma para transmitir ao vivo, após violar as regras da filial da Google sobre o discurso de ódio e a colocação em risco de crianças, destacou o YouTube à AFP.

O homem de voz áspera e rosto redondo tentou eludir esta suspensão, transmitindo ao vivo de outros canais do YouTube, que decidiu suspender todos os canais afiliados a Alex Jones.

Também na segunda-feira, o serviço de música online Spotify anunciou ter eliminado de sua plataforma todas as gravações do The Alex Jones Show e privou o programa de acesso no futuro, também mencionando descumprimento de regras sobre discursos de ódio.

Pouco depois, informou-se também que a rede Pinterest tinha decidido eliminar a conta da InfoWars.

"Fomos completamente excluídos de Facebook, Apple e Spotify", declarou Alex Jones em sua conta no Twitter, rede social na qual até agora não sofreu qualquer restrição. Consultado pela AFP a esse respeito, o Twitter não respondeu.

"Qual será o próximo meio conservador proibido?", brincou.

"O expurgo de ontem à noite foi um esforço coordenado e não teve nada a ver com fazer cumprir a regra do discurso de ódio", disse Jones em seu programa de entrevistas.

No fim de 2015, o então candidato Donald Trump participou do programa de Alex Jones. "Sua reputação é incrível", disse durante a entrevista aquele que seria o presidente dos Estados Unidos.

"O establishment está atacando a liberdade de expressão aqui nos Estados Unidos", afirmou Jones no último vídeo postado no YouTube há uma semana.

Vários sites ultraconservadores apoiaram publicamente a afirmação de Jones de que foi vítima de um complô das empresas de Internet. "Os gigantes tecnológicos trabalham juntos para censurar os conservadores?" - perguntou Gateway Pundit.

Um titular do site informativo e de opinião conservador Breitbart indicou: "A CNN e os democratas pressionam com êxito o grande lobby da tecnologia para que censure seus críticos".

Com mais de 60 mil participantes e 1200 palestrantes de mais de 170 países, começa nesta segunda-feira (6) o Websummit, uma das maiores conferências de tecnologia do mundo.

Durante quatro dias, Lisboa será palco de conferências nas áreas de inovação e criatividade, Robótica, Realidade Virtual, Inteligência Artificial, Sociedade do Futuro entre outras, que serão apresentadas por grandes nomes das principais empresas de tecnologia do momento.

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Para John Dillon, vice-presidente de Marketing da Akamai, em entrevista ao site do evento, a Websummit já se consolidou e “estar presente é estar no meio de tudo de mais influente que há no mundo da tecnologia e dos negócios”.

E não parece ser exagero, uma vez que nomes como o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, vencedor do Nobel da Paz em 2007, e o ex-presidente da França François Hollande estarão presentes como palestrantes e dividirão suas experiências com o público. Além das conferências, sessões de Perguntas e Respostas permitirão uma maior aproximação entre os participantes e alguns dos principais nomes da indústria de tecnologia, representando empresas como Intel, Oracle e Facebook.

Brad Smith, o presidente da Microsoft, também estará presente, assim como o criador do aplicativo Tinder, o iraniano Sean Rad. Sophia the Robot, o 'primeiro robô cidadão' da história, é outra atração do Websummit. 

LISBOA – Depois de passar por uma grave crise, Portugal voltou aos holofotes e Lisboa “virou moda”. Atualmente, a cidade tem atraído turistas de todos os lugares do mundo que aproveitam os preços mais acessíveis e os encantos da cidade, e do povo português, para movimentar a economia da cidade.

E no momento de recuperação, um destaque é para a força da economia criativa que tem sido muito bem trabalhada, e estimulada, em Portugal e será um dos destaques da Websummit 2017.

*Por Eduardo Cavalcanti

O Recife será invadido pelos imponentes e gigantes cuspidores de fogo, que voam em alta velocidade e esbanjam coragem. Pelo menos no mundo da ficção dos dragões representam toda essa força, mas os grandões também serão peças de exposição em um evento que chega á capital pernambucana no dia 19 deste mês, e inaugura a mostra em Pernambuco.

Dez dragões robotizados, montados em um espaço gourmet, ficarão expostos no Shopping Rio Mar, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. As peças são capazes de emitir sons, fazem movimentos, simulam respiração e a maior delas atinge cinco metros de altura e nove de comprimento. As caudas também se movem, assim como as asas, e obviamente soltam fumaça pela boca. “Um dos símbolos mais multifacetados representado ao longo de toda a história da humanidade, e o animal mais completo criado pela imaginação humana, os dragões são seres fantásticos, que possuem algo de misterioso e exaltam a nossa fantasia”, comenta o produtor da exposição, Leonardo Guelman, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Ao todo, 30 pessoas se envolvem no transporte e montagem dos dragões. Eles foram criados a partir de um estudo mitológico realizado por pesquisadores brasileiros, resultando em um projeto 3D que foi enviado para fabricantes chineses. De acordo com a organização do evento, a construção das peças durou dois meses e o resultado são corpos formados por “esqueletos” de aço revestido por espuma, borracha e silicone pintados.

Para dar os comandos eletrônicos aos robôs, um computador envia informações que fazem os gigantes se movimentarem e emitirem os sonhos. A empresa responsável pela mostra dos grandões tem 40 anos de mercado e possui no currículo eventos como “O Corpo Humano”, “Mundo Jurássico” e “Xperience”. Veja a seguir detalhes do evento, como dias de visita e ingressos:

Serviço - Exposição ‘Dragões’

Diariamente, a partir de 19 de Maio – curta temporada

RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251, Pina, Recife – no Piso L3 (perto da praça de alimentação)

Classificação: Livre

Informações: www.riomarrecife.com.br e www.facebook.com/exposicaodragoes  

Telefone: (81) 4141-1476

HORÁRIOS:

De segunda a sábado, das 14h às 21h 

Domingos e feriados, das 12h às 19h

INGRESSOS:

De segunda a sexta: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) 

Sábado, domingo e feriado: R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira)

*Meia-entrada válida para estudantes, professores, doadores de sangue, assinantes do Diário de Pernambuco e maiores de 60 anos.

PROMOÇÕES:

Ingresso especial para grupos de 3 a 5 pessoas (é preciso ingressar juntos na exposição)

De segunda a sexta:

3 pessoas: R$ 60

4 pessoas: R$ 80

5 pessoas: R$ 100

Sábado, domingo e feriado:

3 pessoas: R$ 75

4 pessoas: R$ 100

5 pessoas: R$ 125

Projeto Escola: R$15

Venda de ingressos especiais para grupos de no mínimo 30 pessoas. Visitas em horários diferenciados. Vendas pelo e-mail projetoescola@lojadoshow.com.br e pelos telefones (81) 4042-9959 e 4141-1476.

Classificação: Livre

O sorteio dos confrontos das oitavas de final da Liga dos Campeões foi realizado nesta segunda-feira, em Nyon, na Suíça, e proporcionou pelo menos dois grandes duelos. Logo de cara, as bolinhas tiradas dos potes definiram que o Paris Saint-Germain terá pela frente o Chelsea, enquanto o Barcelona pegará o Manchester City.

Batido pelo Barça por 3 a 1, na semana passada, em jogo que lhe custou a perda da liderança do seu grupo na competição continental, o PSG por isso irá fazer a partida de volta diante do gigante inglês em Londres, depois de abrir o mata-mata na capital francesa contra o rival.

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Este duelo marcará o reencontro do brasileiro David Luiz, hoje no time francês, com o Chelsea, clube pelo qual se sagrou campeão europeu em 2012. Já o Barça irá encarar o City pelo segundo ano consecutivo nas oitavas de final do principal torneio de clubes do futebol do Velho Continente. Na temporada passada, o time espanhol atropelou o rival ao ganhar por 2 a 0, no duelo de ida, na Inglaterra, e por 2 a 1 na volta, no Camp Nou. E, assim como naquela ocasião, a equipe catalã voltará a ter a vantagem de decidir classificação atuando em seus domínios.

REAL MADRID - Curiosamente, o sorteio desta segunda-feira também proporcionou ao Real Madrid, atual campeão europeu, o encontro com o mesmo adversário que encarou nas oitavas de final da edição passada do torneio. Dono do grande time do momento, o clube espanhol pegará mais uma vez o Schalke 04, que na temporada passada foi arrasado pelo rival. Após levar um humilhante 6 a 1 na Alemanha, caiu por 3 a 1 no duelo de volta. E o Real, time de melhor campanha desta Liga dos Campeões, também voltará a jogar em casa no confronto de volta para confirmar o seu favoritismo.

Já o Atlético de Madrid, que caiu diante do Real na final da Liga dos Campeões 2013/2014, terá pela frente o Bayer Leverkusen nas oitavas de final, também podendo decidir a sua sorte atuando na capital espanhola, após jogar a ida na Alemanha.

O Borussia Dortmund, por sua vez, soube nesta segunda-feira que terá de encarar a Juventus nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Embora realize péssima campanha do Campeonato Alemão, a equipe liderou seu grupo na competição continental e assim fará o segundo jogo do mata-mata jogando em casa diante do adversário italiano.

Diferentemente do Borussia, a quem derrotou na edição 2012/2013 da final da Liga dos Campeões, o Bayern de Munique é o líder disparado do Campeonato Alemão e não pode reclamar do sorteio desta segunda. Também com a vantagem de fazer a partida de volta na Alemanha, a equipe comandada por Pep Guardiola terá pela frente o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

Arsenal x Monaco e Basel x Porto foram os outros dois confrontos sorteados nesta segunda em Nyon, sendo que o time inglês e a equipe suíça farão os duelos de ida jogando em casa, antes de decidirem seus destinos respectivamente na França e em Portugal.

Os duelos de ida das oitavas de final estão marcados para acontecer nos dias 17, 18, 24 e 25 de fevereiro, enquanto os de volta ocorrerão apenas em 10, 11, 17 e 18 de março. A Uefa fará posteriormente o desmembramento com as datas de cada partida.

 

Confira os confrontos das oitavas de final:

Jogos de ida

Paris Saint-Germain x Chelsea

Manchester City x Barcelona

Bayer Leverkusen x Atlético de Madrid

Juventus x Borussia Dortmund

Schalke 04 x Real Madrid

Shakhtar Donetsk x Bayern de Munique

Arsenal x Monaco

Basel x Porto

Jogos de volta

Chelsea x Paris Saint-Germain

Barcelona x Manchester City

Atlético de Madrid x Bayer Leverkusen

Borussia Dortmund x Juventus

Real Madrid x Schalke 04

Bayern de Munique x Shakhtar Donetsk

Monaco x Arsenal

Porto x Basel

Mesmo depois de ser adquirida por US$ 12,5 bilhões pelo Google, em 2012, a americana Motorola era considerada uma carta fora do baralho do mercado de smartphones. A empresa, que havia sido referência ao criar em 1996 o compacto Startac quando o mercado era dominado por um mar de tijolões, nem aparecia mais entre as 20 maiores fabricantes mundiais de smartphones. No fim de 2013, o cenário começou a mudar com a chegada da família Moto. Em 2014, a empresa voltou ao "top 10" do mercado, segundo a consultoria IDC. E boa parte dessa ascensão se deve ao mercado brasileiro.

O Brasil é o quarto maior mercado de smartphones do mundo, atrás somente de China, Estados Unidos e Índia. E as vendas do produto parecem "blindadas" às dificuldades da economia neste ano, que deve crescer cerca de 0,3%, segundo a mais recente pesquisa Focus, do Banco Central, que reflete a média das perspectivas dos economistas para o crescimento do País.

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A consultoria alemã GfK, que também acompanha o mercado de tecnologia, aponta que as vendas de smartphones saltaram 75% de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período de 2013. "As vendas bateram recordes no segundo e no terceiro trimestre e devem ter novo recorde neste fim de ano, graças à Black Friday (data de descontos no varejo, em novembro) e às vendas de Natal", afirma o analista de mercado da IDC Brasil, Leonardo Munin.

Boa parte dessa bonança no mercado de celulares, segundo Munin, pode ser creditada à própria Motorola. A empresa saiu na frente e inaugurou uma tendência no mercado brasileiro: melhorar a experiência do consumidor em celulares com preço abaixo de R$ 1.000.

Foi com essa proposta, afirma o vice-presidente corporativo da Motorola para a América Latina, Sergio Buniac, que a empresa chegou ao segundo lugar do mercado brasileiro de smartphones, atrás apenas da líder Samsung. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que tanto GfK quanto IDC consideram a empresa a vice-líder no segmento, embora a Motorola não revele dados específicos.

Além disso, a GfK aponta ainda que o Moto G - modelo intermediário da Motorola - tornou-se o smartphone mais vendido no País. "E tudo isso aconteceu de novembro do ano passado até agosto de 2014", diz Buniac.

O executivo conta que, como vice-líder mundial em vendas na empresa, atrás dos Estados Unidos, o Brasil ganhou importância para a Motorola. O País já foi até usado como mercado-teste da empresa como ocorreu no mês passado, quando os novos Moto G e Moto X chegaram primeiro ao País.

'Virada'

Buniac, que está há 18 anos na Motorola, admite que o "renascimento" da companhia no mercado brasileiro - e também no global, já que a empresa galgou posições nos Estados Unidos, na Índia e no México - exigiu uma mudança completa de estratégia. Uma das ordens do Google, diz o executivo, foi que a empresa deixasse de pensar como indústria e passasse a focar sua atenção no consumidor. Isso exigiu um corte radical da linha de produtos, para que a proposta da empresa ficasse clara para o cliente.

E assim foi. Desde a chegada do Google, a Motorola eliminou dezenas de modelos para concentrar-se apenas na família Moto. Hoje, são cinco aparelhos, contando as diferentes versões de Moto X, Moto G e Moto E - respectivamente topo de linha, produto intermediário e celular de entrada.

A Moto foi desenvolvida na "era" Google. Esse ciclo não se fechou, mas está próximo do fim. Analistas projetam que, nos próximos meses, a venda da fabricante para a Lenovo, acertada em fevereiro, seja concluída. O Google repassou a Motorola à fabricante chinesa de PCs por US$ 2,1 bilhões (bem menos do que pagou), mas reteve a maior parte das patentes da companhia.

A dúvida agora é se, sob a gestão Lenovo, a Motorola conseguirá manter o pique atual - até porque ainda há trabalho a fazer para a empresa retomar o antigo status de potência global. "A marca Motorola é relevante em vários mercados, mas é mais fraca do que no passado", afirma Tuong Nguyen, analista sênior da Gartner. "A Lenovo pode usar a experiência com PCs, mas é preciso lembrar que os modelos de distribuição de são bem diferentes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um relatório divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Greenpeace, as grandes companhias de tecnologia foram analisadas pelo seu uso de energia renovável. Entre as que ganharam destaque estão a Apple, Google e Facebook. Segundo a organização, estas três empresas estão criando uma “internet limpa”.

“Não é nenhum segredo que estamos consumindo coisas sujas online. Muitos dos nossos cliques e as ações ainda estão sendo alimentadas por energia suja. Então, como você pode ficar clicando com a consciência limpa? Algumas das maiores e mais inovadoras empresas da internet estão capacitando seus centros de dados com energia limpa e sustentável. Juntos, podemos incentivar o resto de nossas plataformas preferidas para fazer o mesmo”, explica o Greenpeace.

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Segundo o relatório, a Google foi pioneira no uso de acordos de compra de energia eólica para fornecer eletricidade para os serviços como Gmail e YouTube. O Facebook, por sua vez, se esforçou para alimentar o seu centro de dados também com energia limpa – com um investimento de US $ 1,9 bilhão. Já a Apple tornou-se a 1ª companhia a usar 100% de energias renováveis ​​para alimentar servidores de armazenamento, no caso o iCloud.

Em contraponto, empresas como a Netflix, Linkedin, Pinterest, Twitter, Tumblr e a Amazon Web Services foram apontadas com cotação negativa no relatório. Além disso, a Microsoft e a Yahoo foram citadas no levantamento como companhias que ainda estão no caminho para se tornarem verdes. Ao todo, o Greenpeace investigou 300 gigantes da tecnologia.

O relatório completo (em inglês) pode ser acessado através deste link.

Ansiosos para recuperar a confiança de seus usuários, os gigantes da Internet divulgaram nessa segunda-feira (3), pela primeira vez, informações detalhadas sobre o número de pedidos secretos dos dados de usuários feitos pelo governo dos Estados Unidos.

As revelações de Google, Facebook e outras empresas do setor vieram à tona uma semana depois que as autoridades americanas concordaram em autorizar essas companhias a publicar mais informações sobre como os dados de seus clientes foram obtidos pelas agências de espionagem dos Estados Unidos em nome da luta contra o terrorismo.

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Esse acordo foi fechado em meio a ações judiciais apresentadas por gigantes como Facebook, Google, LinkedIn, Microsoft e Yahoo, frente às atividades de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) reveladas pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden.

Pela primeira vez, o Google divulgou hoje um resumo dos números referentes a esses pedidos. Em um ano, foram mais de 20 mil.

Segundo a empresa, altos funcionários do governo americano recorreram à autoridade concedida pela Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa, na sigla em inglês) para solicitar dados sobre algo entre nove mil e dez mil contas nos primeiros seis meses de 2013, e entre 12 mil e 13 mil no semestre anterior - informa a empresa no blog institucional.

A liberação dos dados do Google ficou sujeita a um atraso de seis meses, em virtude de um acordo com o Departamento de Justiça para permitir que as companhias de Internet se mostrassem mais transparentes com seus usuários sobre o quanto de informação era fornecido em relação aos pedidos judiciais obtidos sob o guarda-chuva da Fisa.

"A divulgação desses números é um passo na direção correta e tem a ver com os princípios de reforma que anunciamos em dezembro passado junto com outras empresas", escreveu em um blog o diretor de Informação Jurídica e de Segurança em Informática do Google, Richard Salgado.

"Ainda acreditamos, porém, que é preciso mais transparência para que todo o mundo possa entender melhor como as leis de vigilância trabalham e decidam se servem, ou não, ao interesse público", completou.

Também nesta segunda, o Facebook revelou que recebeu solicitações no âmbito da Fisa de informação sobre algo entre cinco mil e seis mil contas de seu mais de 1 bilhão de membros nos primeiros seis meses do ano passado, e entre quatro mil e seis mil contas nos últimos seis meses.

Em um blog corporativo, o advogado geral da Microsoft, Brad Smith, afirmou que houve pedido de informações de 15 mil a 16 mil contas dos usuários nos primeiros seis meses do ano passado.

No caso do Yahoo, para o mesmo período, a Inteligência americana exigiu informação de 30 mil a 31 mil contas, o que corresponde a 0,01% de seus assinantes.

Na semana passada, a Apple já havia informado ter recebido pedidos de pelo menos 249 usuários no primeiro semestre de 2013. Em blog da empresa, a Apple explicou que as informações solicitadas pela NSA se concentraram no catálogo de endereços, e não no conteúdo das mensagens eletrônicas.

Oito gigantes americanos da internet, incluindo Twitter, Facebook e Apple, pediram ao presidente Barack Obama uma "reforma das práticas de vigilância" nos Estados Unidos após as revelações do ex-consultor da NSA Edward Snowden.

"As revelações deste verão (hemisfério norte) demonstram a necessidade urgente de reformar as práticas de vigilância dos governos em escala mundial", afirma em uma carta aberta conjunta, publicada em um site da internet 'ad hoc'. Entre os signatários estão AOL, Apple, Facebook, Google, LinkedIn, Microsoft, Yahoo! e Twitter.

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"O equilíbrio em muitos países oscila de forma excessiva a favor do Estado em detrimento dos direitos individuais, direitos que estão inscritos em nossa Constituição. Isto afeta as liberdades que tanto queremos. É hora de mudar".

Os oito signatários "estimulam os Estados Unidos a tomar a iniciativa e a comprometer-se a realizar as reformas para que os esforços de vigilância da parte do governo estejam claramente dentro da lei, sejam proporcionais aos riscos, transparentes e objeto de uma vigilância independente".

"As revelações recentes sobre as atividades de vigilância dos governos afetaram a confiança dos internautas", explica a presidente do Yahoo!, Marissa Mayer. "Chegou o momento do governo dos Estados Unidos restaurar a confiança dos usuários, é o momento do governo atuar para restaurar a confiança dos cidadãos do mundo", completou.

Várias reportagens publicadas por jornais desde junho, incluindo Washington Post e The Guardian, com base nas revelações de Edward Snowden, destacaram a magnitude do sistema de vigilância, especialmente nos Estados Unidos e Reino Unido.

Briga de gigantes. A Microsoft e a Google estão trocando farpas declaradas na internet. Tudo começou dia 20 de novembro, quando a Microsoft abriu em sua store uma prateleira virtual com objetos provocativos à Google. Como não quisesse ficar por menos, a gigante das buscas respondeu à altura nesta sexta-feira (22). 

Alguns produtos disponíveis na Microsoft Store trazem o termo "Scroogled", para alertar aos usuários o fato de que o Google coleta dados pessoais. Pegando esse mote, a gigante de buscas respondeu de forma irônica. ”O último empreendimento da Microsoft não é nenhuma surpresa; a competição no setor de wearable (gadgets para vestir) está realmente esquentando”, disse um porta-voz da empresa ao Los Angeles Times.

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O trocadilho está no fato de que, enquanto o Google está trabalhando no Glass, um gadget em forma de óculos que serve como acessório de vestuário, a Microsoft está investindo em camisetas com frases provocativas. 

Há 26 anos, alguns personagens do imaginário popular da cultura pernambucana e brasileira desfilam pelas ruas da Cidade Alta de Olinda. Nesta terça-feira (12) Gorda não foi diferente: 130 bonecos gigantes ocuparam as ladeiras da cidade. O cortejo, que saiu do Largo do Guadalupe por volta das 11h, passou pela Rua do Amparo e seguiu até a Prefeitura.

Neste ano, o desfile prestou homenagem ao personagem Veio Mangaba, criado pelo ator Pernambucano Walmir Chagas. O artista Plástico Silvio Botelho fez o boneco gigante e ressaltou que, por Walmir ser uma pessoa integrada com a cultura popular, mereceu receber a homenagem nesse carnaval.

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Alguns personagens como Capiba, Zé do Rádio, Osama Bin Laden, a ex-prefeita de Olinda Luciana Santos, entre muitos outros chamaram a atenção dos brincantes que presenciaram o cortejo. Segundo o Silvio Botelho, no próximo ano o formato do desfile dos bonecos Gigantes vai mudar, mas ele não quis entrar em detalhes.

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