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Como você acompanhou, em 2020, Gilberto Barros foi acusado de cometer crime de homofobia. Na ocasião, o apresentador comentou, durante seu programa no YouTube chamado Amigos do Leão, que não aceita ver dois homens se beijando. Ele ainda contou que bateria nos indivíduos, caso o beijo fosse na sua frente.

Em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo então condenou Gilberto a dois anos de prisão em regime aberto, dez dias de multa no valor de um quinto de um salário mínimo e prestação de serviços à comunidade.

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Segundo a 13ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo, o apresentador teria entrado com recurso após a decisão da 4ª Vara Criminal do Foro Central da Barra Funda mas a condenação foi mantida pela Justiça de São Paulo e decretada na última quinta-feira, dia 25.

O apresentador Gilberto Barros, conhecido por comandar programas na Record e Band, foi condenado pela Justiça por causa de falas homofóbicas. Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o comunicador foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a dois anos de prisão.

De acordo com a decisão, Gilberto deverá cumprir a pena com trabalhos comunitários, já que ele é réu primário. Gilberto Barros também terá que fazer o pagamento de cinco salários mínimos. Em 2020, o jornalista deu bastante o que falar ao dizer que bateria em dois homens se presenciasse beijos em sua frente.

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"Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz", disse, na ocasião. A defesa de Gilberto Barros assegurou que o cliente não teve a intenção de estimular violência. Até o momento, o apresentador não se manifestou sobre o assunto.

Segundo informações da Folha de São Paulo, a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo condenou o apresentador Gilberto Barros, também conhecido como Leão, pelo crime de homofobia e fixou uma multa de 32 mil reais. O jornal noticia que o apresentador apresentou defesa e ainda pode entrar com recurso, mas não se pronunciou sobre o caso.

Para quem não lembra, o jornalista fez comentários preconceituosos em que mencionava agredir homens gays durante o programa Amigos do Leão, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. O jornalista e militante da causa LGBTQIA+, William De Lucca, denunciou Leão com base na lei estadual 10.948, promulgada em 2001, que prevê punição administrativa em casos de homofobia e transfobia.

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A condenação foi aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, afirmando que as falas do apresentador incitavam o ódio e a violência contra a população LGBTQIA+.

Os comentários proferidos pelo denunciado, inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana.

Segundo o documento que o jornal teve acesso, o órgão refutou a defesa de Gilberto, que alegou que ele possui amigos LBGTQIA+ e não teve a intenção de discriminar.

É irrelevante o fato de o denunciado conviver diariamente e ter laços de amizade com pessoas das mais diversas orientações sexuais.

Também foi rejeitado o argumento de que Leão estava se referindo a fatos do passado, que remontam à década de 1980.

Verificamos que, mesmo assim, seus comentários vieram permeados de preconceito.

Para a comissão, a pena de advertência, que seria mais branda e excluiria multa, não atenderia à finalidade pedagógica da lei, tendo em vista a gravidade da conduta e sua ampla repercussão.

William de Lucca se pronunciou afirmando que a decisão cumpre um papel didático.

Espero que Gilberto Barros aprenda com a decisão e que ela sirva de lição para outras figuras que insistem em tratar a intolerância contra a comunidade LGBT como liberdade de expressão.

Gilberto Barros protagonizou uma polêmica e tanto. Durante uma edição do Amigos do Leão, o seu programa no YouTube, o jornalista conversava com Sônia Abrão quando fez um comentário sobre agredir homens gays. Junto com a amiga, ele estava lembrando da época em que chegou em São Paulo e acordava de madrugada para trabalhar.

"Você lembra a hora que eu acordava na Rádio Globo quando eu cheguei em São Paulo em 1984. Eu tinha que acordar às duas e meia e ainda presenciar, onde eu guardava o carro, na garagem, beijo de língua de dois bigodes, porque tinha uma boate gay ali na frente. Não tenho nada contra, mas eu sou gente! Naquela época ainda, você imagina, chegando do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz, apanha os dois, mas faz", disse.

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Por conta disso, William de Lucca, candidato a vereador em São Paulo, denunciou Gilberto ao Ministério Público e o acusou de incentivar agressões contra homossexuais: "Esta é a fala de @GilbertoBarros que me motivou a denunciá-lo ao Ministério Público e também pela lei 10.948/01 por crime de homofobia. Não é admissível que um comunicador use um espaço para incentivar a agressão contra homossexuais. É crime e ele responderá por isso!", escreveu no Twitter.

O apresentador Gilberto Barros, o Leão, em entrevista ao canal de youtubers 'Não ouvo', disse que a falta de nacionalismos da população brasileira está relacionada a temas como orientação sexual. A declaração foi feita nesta quinta-feira (28) e foi alvo de críticas.

Recentemente, o apresentador apresentou um projeto de lei para que emissoras de rádio e de televisão reproduzissem o hino nacional diariamente sempre às 19 h. A ideia não foi aceita.

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"Temos que cultivar o verde e o amarelo, e ensinar nosso alunos isso. Hoje em dia, com essa desculpa de liberdade, a minoria está vencendo a maioria brasileira, o que é uma hecatombe. O poste faz xixi no cachorro. A banana come o macaco. A gente está achando que é natural ser veado ou sapato. O respeito a homossexualidade deve ser absoluta. Agora, não venham me dizer que tenho que pensar diferente, pois a liberdade que tenho é de pensamento e expressão", disse.

Leão continuou: "Tenho grandes amigos homossexuais, mas eles sabem que não acho normal ser homossexual. Temos que perder a hipocrisia! A homofobia tem que ser combatida, mas tem que se prestar atenção no que, de fato, é isso. Homofobia não é o que estou dizendo aqui. Pelo contrário, estou defendendo os homossexuais aqui. Minhas amigas lésbicas sabem que as defenderei até debaixo da água! Mas não me obriguem a achar que é normal. Homem é homem. Mulher é mulher".

Leão, que está fora da televisão desde 2015, disse que voltará quando sentir vontade e que está em um momento no qual ele pode escolher o que fazer.

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