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A Procuradoria-geral da República (PGR) exonerou Antônio Rios Palhares, funcionário citado em relatório da Polícia Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por disseminar notícias falsas e mensagens com conteúdos golpistas pelo WhatsApp. A informação é do site Uol.

O ex-funcionário foi procurado pelo Estadão para comentar a decisão, mas não respondeu até o fechamento da matéria.

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A demissão foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira, 3. Palhares chegou à PGR em 2020, ocupando o cargo comissionado com ensino médio como nível de ensino. Conhecido como Niko Palhares, ele é um ex-automobilista brasileiro, que nos anos 80 e 90 disputou a Fórmula Ford e a Fórmula 3 da Itália.

Em relatórios produzidos na investigação das milícias digitais, a PF teria detectado que Palhares mantinha um grupo em apoio ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), no WhatsApp, em que ele pedia a empresários para a divulgarem notícias falsas, segundo o jornal.

O funcionário comissionado exercia funções de assessor na Secretaria de Segurança Institucional e teria sido indicado pelo antecessor de Paulo Gonet, Augusto Aras, por ser seu aliado e um bolsonarista de carteirinha.

Palhares teria afirmado ao jornalista do Uol que, após a publicação da exoneração, recebeu diversos convites de parlamentares bolsonaristas para trabalhar em seus gabinetes no Congresso Nacional. O ex-funcionário da PGR teria respondido que decidirá em fevereiro onde vai trabalhar, porque quer tirar o mês de janeiro de férias.

Na manhã desta sexta-feira (15), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Eros e prendeu um homem, de 42 anos, em cumprimento a mandado de prisão preventiva. Ele era investigado pela prática de dezenas de crimes de estelionato sentimental.

Assim que se iniciaram as diligências investigatórias, foi possível verificar a existência de diversas ocorrências nas quais o investigado figurava como autor do crime de estelionato sentimental, podendo extrair de todas elas semelhança em sua conduta: a busca por vítimas que tinham condições de lhe oferecer algum benefício econômico.

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Perfil

Na maioria dos casos, o investigado procurava mães solteiras, entre 30 a 45 anos de idade, com estabilidade financeira e oriundas de outros estados da federação, ou seja, que tinha chegado recentemente no Distrito Federal.

Modus operandi

Para conseguir êxito em sua intenção criminosa, o autor criava perfis diversos em redes sociais e aplicativos de paquera/encontros. Em seguida, identificava perfis “alvos” e, após estabelecer o diálogo, solicitava o número do WhatsApp das vítimas, continuando através desse aplicativo a sua farsa. Apoiando-se no relacionamento iniciado e na confiança depositada pelas vítimas, o investigado acabava por enganá-las, com promessas de amor, levando-as a realizar algum ato que pudesse lhe garantir o objetivo almejado, isto é, o benefício econômico.

Logo nos primeiros encontros, o autor começava a pedir benefícios financeiros (empréstimos em valores) ou se apropriava de bens das vítimas, sempre sob a promessa de que restituiria, em valores, nos próximos dias. A narrativa era a de que ele teria valor a receber, em suposto acerto trabalhista, ou da venda de algum imóvel, ou de lucro auferido com a suposta empresa/loja que ele iria abrir em breve.

Após ser cobrado pela quitação da dívida, ou até mesmo sem nenhuma cobrança por parte das vítimas, o homem se tornava agressivo, ameaçando-as e ofendendo-as moralmente, como forma de intimidá-las para que não registrassem ocorrência policial ou prosseguissem na persecução penal. Em seguida, ele criava novos perfis nas redes sociais para alcançar novas vítimas.

Meio milhão

Foram identificadas 26 mulheres vítimas do indivíduo que registraram ocorrência policial. Elas sofreram, no total, um prejuízo material superior a R$ 500 mil. Entretanto, há suspeitas de que existam outras vítimas no Distrito Federal e também em outros Estados, especialmente em Goiás.

Crimes

Pelos fatos apurados, o indivíduo responderá pelos crimes de estelionato em continuidade delitiva, apropriação indébita, coação no curso do processo e furto, podendo a pena chegar a 18 anos de prisão. A prisão e o mandado de busca e apreensão ocorreram em Águas Claras.

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, 9, em Engenheiro Beltrão (Paraná), um investigado por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi identificado após suas impressões digitais serem localizadas nas vidraças do Supremo Tribunal Federal.

Ao longo das investigações, a PF encontrou vídeos que mostram o alvo invadindo o prédio da Corte máxima. As gravações registraram o momento em que ele senta na cadeira de um dos ministros. O nome do preso não foi divulgado.

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A ordem de prisão cumprida contra o investigado tem caráter preventivo - não há data para a detenção terminar. Ele ainda foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Os investigadores buscam provas da extensão de sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

O preso é investigado por supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

No final de setembro, na 17ª etapa da Lesa Pátria, a PF prendeu Aildo Lima, investigado por fazer uma transmissão ao vivo do levante antidemocrático a partir da cadeira do ministro Alexandre de Moraes.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou, em suas redes sociais, imagens do que seria o casamento de uma das mulheres presas nos atos golpistas de 8 de janeiro e atualmente sob liberdade provisória deliberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na espera pelo julgamento. Ao publicar o registro, a parlamentar exaltou dois detalhes sobre os trajes da noiva: a presença da tornozeleira eletrônica e o véu customizado com a bandeira do Brasil. 

“Casamento de uma das mulheres presas em Brasília, usando tornozeleira. Como véu, a bandeira do Brasil. Impossível não se emocionar”, escreveu Bia Kicis ao compartilhar o vídeo no X, antigo Twitter. A deputada não informou o nome da noiva ou a data da celebração. 

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As imagens do "casamento patriota" viralizaram na rede social e chegaram a mais de três milhões de visualizações, 24 mil curtidas e três mil republicações comentadas. As opiniões foram divididas entre o público geral, além dos nichos de esquerda na internet. "Que coisa cafona", comentou um dos usuários. "A virada de “bandido bom é bandido morto” pra “que emoção casamento de bandido” é sensacional", disse um outro internauta. Muitos usuários apontaram hipocrisia no discurso de Bia Kicis, que defende o lema da extrema-direita citado no comentário. 

Confira a repercussão 

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é citado 21 vezes na denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra sete oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal por omissão e incitação aos atos golpistas do dia 8 de Janeiro.

Bolsonaro não está entre os denunciados da Operação Incúria, que prendeu os coronéis da cúpula da PM em Brasília, mas é uma clara sinalização de que a investigação se aproxima do ex-presidente. A denúncia tem 200 páginas e é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos.

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A denúncia afirma que a PM do DF foi "contaminada ideologicamente" e que o comando da corporação conversou sobre "possíveis meios ilegais", inclusive um golpe militar, para depor o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas eleições.

"As desinformações que circulavam entre o alto oficialato da PMDF demonstravam expectativa de mobilização popular para garantir Bolsonaro no poder, em desrespeito ao resultado das eleições presidenciais", diz um trecho da denúncia.

A PGR investiga se o ex-presidente incitou a reação golpista de seus apoiadores, que teve início com os bloqueios em rodovias federais após o segundo turno e chegou ao ápice com a invasão aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, pediu um relatório das principais redes sociais com todas as publicações de Bolsonaro com fake news sobre as Forças Armadas e a Justiça Eleitoral. As plataformas também devem informar se extremistas denunciados por envolvimento nos protestos violentos seguem ou seguiam ou ex-presidente nas redes sociais e se compartilharam publicações de Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral.

Bolsonaro também é investigado no inquérito das milícias digitais, que mira a atuação de grupos mobilizados na internet para atacar as instituições.

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, e o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, reuniram-se na segunda (10) para debater sobre a punição aos militares envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Os julgamentos que avaliam a participação dos militares ainda não foram concluídos. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a competência para julgar os militares envolvidos na manifestação violenta no Distrito Federal é da Corte e não da Justiça Militar. O Ministério da Defesa e as Forças Armadas preservam o direito de trânsito em julgado dos suspeitos e aguardam as sentenças para que sejam cumpridas as punições administrativas. 

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A segurança presidencial também entrou na pauta do encontro. Em junho, Lula (PT) dividiu sua segurança entre civis e militares, sob ordens do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A Polícia Federal (PF) considera que o formato híbrido é um retrocesso, pois acaba submetendo os civis aos militares. 

Outro ponto da reunião foi o decreto de regulamentação das armas de fogo de Flávio Dino. O texto sugere passar o controle dos registros dos CACs (caçadores, atiradores esportivos e colecionadores) para a PF. Atualmente, esse cadastro é feito pelo Exército. 

Neste sábado (29), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) demitiu a professora Sandra de Moraes Gimenes Bosco, acusada de envolvimento nos atos antidemocráticos contra os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Sandra foi detida em um ônibus que saía de Brasília no dia 8 de janeiro, motivo pelo qual estava suspensa de suas atividades docentes.

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Ônibus em que a professora foi detida foi apreendido em Onda Verde, no interior de São Paulo. (Divulgação/PRF)

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no coletivo, a professora estava com outros 44 bolsonaristas radicais. A corporação informou que os passageiros possuíam marcas de bala de borracha nas pernas e que confessaram ter participado da invasão ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato da instituição de ensino foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A professora estava afastada desde o dia 9 de janeiro, quando se tornou alvo de um processo administrativo movido pela universidade. 

Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pressionaram Augusto Aras, atual procurador-geral da República (PGR), a investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por incitar seus apoiadores após as eleições. O documento foi assinado por mais de 80 integrantes do órgão de todo o país.  

Aras foi indicado em 2019 pelo próprio Bolsonaro, que descumpriu a tradicional lista tríplice do MPF. A representação enviada ao PGR aponta que Bolsonaro se "engajou na disseminação de informações falsas" após perder a Presidência para Lula (PT). 

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Esse comportamento fragilizou o processo eleitoral e poderia ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no bojo dos episódios de vandalismo causados por seus apoiadores no último domingo (8), no Distrito Federal. 

Os procuradores também pedem que Bolsonaro seja interrogado e que a Meta, plataforma dona do Facebook, disponibilize informações de um vídeo que foi apagado da sua conta. As declarações do ex-presidente "mostraram-se ocupar uma posição de destaque na câmara de eco desinformativo do país, e contribuíram para que a confiança de boa parte da população na integridade cívica brasileira fosse minada", considera o documento. 

O grupo ainda sugere que devam ser ouvidos especialistas em comunicação política e especialistas que monitoram os grupos bolsonaristas nas redes sociais para mensurar os efeitos das postagens de Jair Bolsonaro. 

A postura silenciosa e reclusa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de não aceitar o resultado da derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fervilhou os ânimos dos seus apoiadores, que também não aceitaram o pleito, em manifestações antidemocráticas espalhadas por todo o Brasil. Enquanto o então presidente mantinha-se em silêncio, bolsonaristas acampavam em frente aos quartéis pedindo intervenção militar. 

Esse movimento foi trabalhado por Bolsonaro desde quando foi eleito, em 2018, e ainda assim questionou a veracidade das urnas eletrônicas. Ele investiu, durante todo o governo, em discursos contrários ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de ataques com ofensas a ministros. Não seria diferente com a derrota nas urnas.

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Depois de passar 37 dias sem manifestar-se publicamente no ano passado, o ex-presidente rompeu o silêncio e fez declarações dúbias a apoiadores no Palácio da Alvorada. “Estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada. Um destino que o povo tem que tomar (...). Nunca é tarde para acordarmos e sabermos da verdade (...). Vamos acreditar. Vamos nos unir. Buscar alternativas e cada um ver o que pode de fato fazer pela sua pátria. Vamos vencer”, disse. Ele também chegou a exaltar a “essencialidade” das Forças Armadas como “o último obstáculo para o socialismo”. 

Não demorou muito para que os apoiadores bolsonaristas invadissem a Praça dos Três Poderes, em Brasília e, em um ato terrorista, destruíssem as sedes das instituições, em resposta à não aceitação da não reeleição do ex-presidente, como aconteceu no último domingo (8).

O Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional foram destruídos por terroristas bolsonaristas no início da tarde do domingo. Bolsonaro, por sua vez, só apareceu nas redes sociais à noite, por volta das 21h, e afirmou que “depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”. 

O mestre em ciência política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Fernandes, comentou que a estratégia de Bolsonaro “sempre foi contestar os resultados eleitorais”, e que o silêncio fez parte desse processo. “Inclusive, a não aceitação do resultado fez parte dessa estratégia.

Assim como a ideia do voto impresso e exigir sua aprovação para que a eleição acontecesse, as denúncias totalmente sem embasamento das propagandas eleitorais no rádio que supostamente não foram veiculadas, e tantas outras denúncias sem pé nem cabeça além das notícias falsas, que foram alimentando essas narrativas mais extremadas”, disse. 

Fernandes ressaltou que, do ponto de vista político, “não há dúvidas” da relação dos atos terroristas com Bolsonaro. “As investigações continuam e então saberemos se existe uma conexão direta, do ponto de vista jurídico, entre o que aconteceu domingo e o ex-presidente Bolsonaro. Entretanto, do ponto de vista político não há dúvidas dessa conexão. São seus apoiadores mais radicais”. 

De acordo com o especialista, ainda sobre o ponto de vista político, Bolsonaro foi um incentivador dos atos, e que a falsa equivalência levantada por ele sobre os atos de 2013 e 2017 “fazem parte do arsenal de tentar colocar a discussão em seu favor, como se o ocorrido no domingo fosse apenas ‘mais um protesto que descambou para violência’”.

>> Golpistas tentam 'terceirizar' culpas, avaliam cientistas

“Mas o que presenciamos domingo foram atos que vêm sendo gestados há tempo, com redes de financiamento e organização com o intuito de derrubar o Estado Democrático de Direito, inclusive com suspeitas de participação de agentes públicos. O final das investigações elucidará toda essa cadeia de ação”, observou. 

Ele também lembrou da forte conexão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) com a extrema-direita americana, que atentou contra o Capitólio americano há dois anos, após a derrota de Donald Trump para Joe Biden.

 

“Tolerância ao golpismo”

A deputada estadual diplomada Dani Portela (PSOL), afirmou que deve-se parar “de ter tolerância com o golpismo e fascismo” proclamados por Bolsonaro há muito tempo. “Ele fala absurdos e dizem que é o jeito dele. Só que esses absurdos foram incentivando atos como esse, desde o momento que ele questiona a credibilidade das eleições, das urnas eletrônicas. Ele vai atacando as instituições, tribunais superiores de várias formas e minando essa democracia por dentro”, apontou. 

Para Portela, o ex-presidente estimulou o caos e “fugiu covardemente” ao deixar o Brasil no dia 31 de dezembro de 2022. “Mas deixa o exército, o gado com esse berrante tocando bem de longe. Mas ele não teve a responsabilidade porque ele não tem a coragem. Bolsonaro tem medo de ser preso. Ele, como seus filhos, precisam ser responsabilizados. As falas escorregadias, dúbias, que não se posicionam corretamente, mas fala para o seu cercadinho entender. Ontem [domingo] foi um golpe de morte de Bolsonaro e do bolsonarismo no Brasil. Não podemos tolerar, dentro de uma democracia, a construção de movimentos totalitários fascistas reacionários e golpistas”, declarou. 

O deputado estadual Doriel Barros (PT) declarou que Bolsonaro foi “o grande incentivador dessa situação”, e relembrou que o ato foi incentivado durante todo o mandato do ex-presidente. “Foi resultado do acúmulo que foi se tendo nos últimos anos, patrocinado e alimentado por ele. A demora dele se posicionar é porque havia um interesse dele de que isso viesse a acontecer”, disse. 

Já a vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) também coadunou com a incitação feita por Bolsonaro e que ele precisa ser punido por isso. “A gente precisa ter um País que puna seus criminosos. O que estamos vivendo hoje é fruto do apagamento histórico do golpe militar. A gente não pode deixar por baixo do tapete os crimes cometidos por Bolsonaro”. 

 

Parlamentares bolsonaristas 

Além disso, parlamentares eleitos em Pernambuco declararam, nas redes sociais, apoio ao movimento golpista que aconteceu em Brasília no domingo, como a deputada federal diplomada Clarissa Tércio (PP), e o seu marido, o deputado estadual diplomado Júnior Tércio (PP) que publicaram um vídeo em apoio à invasão

A atitude foi veementemente criticada por parlamentares do Estado. “Eles coadunam com os atos que atentam a democracia brasileira. O que aconteceu foi uma tentativa de golpe fracassada e apoiar isso dentro de um parlamento deve ser cobrado a responsabilidade dessas pessoas eleitas pelo voto popular. Assim como esse presidente que eles defendem, são covardes. Recuaram, retrocederam da posição e apagaram as postagens”, afirmou Dani Portela. 

Cida Pedrosa afirmou que “tem que rechaçar qualquer parlamentar que tenha dado apoio a isso”. De acordo com ela, é incoerente estar numa instituição democrática e apoiar ato terrorista. “O que é conduta criminosa. É papel de qualquer parlamentar apoiar manifestações pacíficas, que é livre no Brasil e direito da cidadania. Mas o que aconteceu em Brasília foi um ato criminoso, e quem apoia esse tipo de atitude está apoiando ações criminosas”. 

Por sua vez, Doriel Barros repudiou o apoio dos parlamentares bolsonaristas. “A gente não aceita de forma alguma. Pernambuco é um Estado que tem uma história de defesa da democracia, de luta libertária. Isso não pode acontecer”. Ele disse, ainda, que estará vigilante na próxima legislatura para que os parlamentares possam ser punidos a partir de uma comissão de ética na Alepe. 

Verão, janeiro e férias é um período de maior movimento no aluguel de imóveis para temporada, sobretudo se o imóvel for localizado nas principais praias, no Litoral. Infelizmente, a grande procura e a ânsia de não conseguir o imóvel no local e preço esperados faz com que pessoas, por vezes desatentas, caiam em golpes. 

Sendo assim, a reportagem do LeiaJá conversou com um advogado especialista na área para dar dicas de como não cair em golpe ao alugar um imóvel por temporada e também em qualquer outro período do ano. 

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De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário e contratual, sócio da ABM Advocacia Marcelo Barros, se você tiver a oportunidade e morar próximo, o indicado é ir até o local antes de fechar o contrato para conhecer o imóvel, já que existem na internet anúncios avulsos de imóveis que sequer existem ou estão em outra localidade. “Às vezes o golpista coloca um anúncio de um imóvel que supostamente estaria em Porto de Galinhas, mas é até fora do País, em uma outra praia. A pessoa faz o pagamento e quando chega no local, não tem imóvel nenhum”, disse. 

Uma outra dica dada por Marcelo Barros é procurar sites e plataformas confiáveis para locações de curta temporada, como o Airbnb e o Booking. “Essas plataformas já fazem uma certa verificação das pessoas que se cadastrem para fazer esses anúncios. O pagamento é feito primeiramente à plataforma e só depois liberado ao locador. Então, você tem uma segurança muito maior de conseguir reaver o seu dinheiro, caso haja algum problema com relação a esse imóvel. A plataforma já faz todo um trabalho melhor de apuração da veracidade das informações. As plataformas podem até ter um preço maior porque cobram a taxa pela intermediação, mas ela te dá a segurança”, detalhou. 

Caso você queira fazer uma contratação avulsa de um anúncio que viu nas redes sociais ou em outras plataformas de anúncio, o especialista reafirma que a melhor opção é tentar conhecer o local antes e/ou fazer um contrato com o locador. “Você tenta buscar mais informações sobre o imóvel. Se você não faz nenhum pagamento à pessoa sem garantir que de fato o imóvel existe, você tenta se municiar de informações. Faz uma pesquisa para saber se outras pessoas já alugaram, se existem comentários, e aí você só faz o pagamento depois que tiver a plena certeza de que o anúncio é verdadeiro e não se trata de um golpe”. A condição física do imóvel diferente da anunciada também é uma das formas de golpe aplicadas na internet, explicou Marcelo. 

Para tentar reaver o dinheiro de alguma forma e também deixar a polícia ciente do ocorrido, caso você caia em algum golpe, é necessário fazer um boletim de ocorrência com todos os detalhes dos trâmites possíveis. “Para que a polícia possa tentar localizar os criminosos que estão por trás desses golpes. Mas muitas vezes eles são aplicados em nome de laranjas. As pessoas usam identidade falsa e fica muito difícil de rastrear mas, de toda forma, é importante que você procure a polícia e registre um boletim de ocorrência, pois é um ato criminoso e ajuda a polícia a, juntando informações de vários casos similares, identificar os responsáveis por isso”, orientou. 

Em nota nesta terça-feira (10), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) reiterou o posicionamento de enfrentar, identificar e responsabilizar os participantes de atos terroristas em Brasília, capital federal, no último domingo (8). O documento, assinado pelo ministro Silvio Almeida, é enfático ao determinar que o tratamento prestado ao grande número de detidos é padrão e rigoroso por cumprir os “termos da lei da Constituição Federal”. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que, nas últimas 24 horas, foram realizadas cerca de 1,5 mil prisões pelos atos golpistas. Apenas no domingo (8), foram feitas 209 detenções em flagrante, número que se multiplicou com a desocupação do acampamento em frente ao Quartel General do Exército. 

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Nas redes sociais, bolsonaristas têm se queixado do tratamento dado pela Polícia Federal. Desconforto, falta de comodidade e comida ruim são algumas das principais reclamações, que tomaram um tom de busca por direitos humanos. Os grupos chegaram a forjar notícias de mortes no que chamam de “campos de concentração”, embora essas versões tenham sido desmentidas pela própria PF. 

O ministro Silvio Almeida disse que irá monitorar as prisões junto ao Ministério da Justiça e garantir que os presos tenham seus direitos garantidos. “As prisões em flagrante estão sendo lavradas e as pastas irão atuar conjuntamente para que a legalidade sempre seja observada. Por oportuno, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania gostaria de expressar sua preocupação com todas as pessoas deste país que se encontram em situação de cárcere - sem exceção - e que em sua grande maioria, são pessoas pobres e desamparadas”, escreveu.  

Nota do MDHC na íntegra 

“Inicialmente, cumpre esclarecer que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania se alinha totalmente à postura adotada pelo Presidente da e pelos Chefes dos demais poderes no sentido de dar aos atos golpistas e à frustrada tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito o mais rigoroso tratamento, nos termos da lei e da Constituição Federal. Como a história tem mostrado, golpistas são, invariavelmente, violadores de direitos humanos e detratores da cidadania. 

A verdadeira defesa dos direitos humanos, portanto, exige o repúdio ao golpismo e à violência promovida por grupos antidemocráticos e orientados pelo fascismo. Dito isto, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania informa que mantém contato com o Ministério da Justiça a fim de monitorar a situação das pessoas detidas após as arruaças que se deram em Brasília no último domingo (8). 

As prisões em flagrante estão sendo lavradas e as pastas irão atuar conjuntamente para que a legalidade sempre seja observada. Por oportuno, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania gostaria de expressar sua preocupação com todas as pessoas deste país que se encontram em situação de cárcere - sem exceção - e que em sua grande maioria, são pessoas pobres e desamparadas.” 

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A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, nessa quarta-feira (26), um homem que se passava por oficial de justiça para extorquir suas vítimas.

No momento da prisão, o golpista pedia dinheiro para liberar o carro de uma vítima, sob a falsa afirmação de que havia um mandado de busca e apreensão do veículo, por alienação fiduciária.

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A polícia ainda investiga o caso, mas a informação é que existem mais vítimas.

Em menos de um mês para a celebração do Dia da Independência, a circulação de mensagens golpistas para os atos de 7 de setembro aumentaram em 290% nos grupos de WhatsApp monitorados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além do apelo no 'chamado' contra uma suposta ameaça comunista, os grupos organizam caravanas para atrair às mobilizações. 

De acordo com o Monitor de WhatsApp da UFMG, as mensagens mais compartilhadas citam as convocações do presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim como o mandatário, a maior parte dos conteúdos incitam um novo golpe, repassam mentiras sobre as urnas eletrônicas e cobram a destituição do Supremo Tribunal Federal (STF). 

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No sábado (6), Bolsonaro confirmou a participação do ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, mas não pontuou sobre a presença das Forças Armadas. A mensagem foi compartilhada 175 vezes em 117 grupos. 

"Dia 7 de setembro será o último aviso, a última oportunidade de colocar o país no eixo. Então, presidente, quero te falar, será o último mesmo, se não mudar no dia 7 de setembro e não vier uma resposta do líder que elegemos com quase 70 milhões de votos, EU DESISTO. Eu te elegi para você ficar contra o sistema, te dei autorização para meter o pé na porta do STF, do Congresso e de mais onde for preciso. Estou ratificando esta autorização no dia 7 de setembro", diz um dos textos a que a Folha de S. Paulo obteve acesso. 

Dos mil grupos monitorados pelo projeto, 496 enviaram mensagens relacionadas ao 7 de setembro entre o início de junho até o início de agosto. Ao todo, foram 4.184 mensagens, das quais 69% circularam em grupos de direita, 5,9% em grupos sem temática política definida e 5,1% em grupos de esquerda, aponta. 

Como você viu, um jogador de vôlei chamado Roberto Cazzaniga caiu em um golpe e passou anos pensando que namorava Alessandra Ambrósio, e a história foi tão inusitada que ganhou destaque em todos os lugares.

De acordo com informações publicadas no jornal La Nuova Sardegna, a italiana Valeria Satta foi quem "se deu bem" nesta história. Segundo a publicação, ela conseguiu até reformar a sua casa com o dinheiro extorquido da vítima.

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As fontes revelaram que Valeria, mesmo desempregada e com dois filhos, teria restaurado sua casa inteira em meados de 2017 graças ao atleta. Roberto teve um prejuízo de cerca de 400 mil euros - que dá cerca de 2 milhões de 500 mil reais.

O profissional declarou, em uma entrevista para o jornal Corriere Della Serra, que chegou a fazer empréstimos para ajudar a falsa Alessandra Ambrósio e só foi salvo por sua família que decidiu ir até a televisão para arranjar provas da golpista.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), virou um dos assuntos mais falados na internet, nesta quarta (8). Após os discursos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro, na última terça (7), durante atos que celebraram o Dia da Independência do Brasil, em Brasília e em São Paulo, pessoas de todo o país foram às redes sociais cobrar Lira por um posicionamento. 

Diversos partidos políticos se manifestaram, em virtude do tom golpista usado por Bolsonaro no último 7 de setembro, sinalizando a possibilidade de formalização de um processo de impeachment. Lira, no entanto, limitou-se a fazer um pronunciamento, nesta quarta (8), contemporizando a situação, sem citar diretamente o presidente, e dizendo estar disposto a entrar em negociações para acalmar os ânimos.

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Nas redes sociais, no entanto, a discussão ficou acalorada e brasileiros de todas as partes cobraram uma postura mais firme do presidente da Câmara. “Alguém esperava que Arthur Lira não fosse passar pano para os crimes cometidos por Bolsonaro nas manifestações de ontem?”; “O Presidente da Câmara é o avatar perfeito do Centrão: Um parasita”; “Esse semiletrado é o pior presidente da câmara dos deputados da história”; “O  presidente da Câmara,  @ArthurLira_  não tem compromisso com o Brasil, ele age conforme os interesses pessoais e financeiros dos orçamentos secretos q o Executivo distribui.

É um covarde,  um fraco”.  

Um suspeito de estelionato foi preso em flagrante pela Polícia Militar na Avenida Dantas Barreto, em Chã da Peroba, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele foi capturado na noite dessa terça-feira (4), quando se passava por um funcionário do Banco Itaú e tentava recolher o cartão de uma cliente.

Sem repassar muitos detalhes, o golpista ligou para a vítima e apenas informou que seu cartão de crédito havia sido cancelado. Para resolver o falso problema do cartão, um motoboy do banco seria enviado para recolhê-lo.

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A vítima desconfiou da ligação e entrou em contato com o banco, que a orientou a acionar as autoridades. Ela seguiu o conselho e os policiais foram até o local onde o cartão seria entregue.

Diante do efetivo, o suspeito tentou fugir, mas foi alcançado em posse de três máquinas de cartão de crédito, uma pequena quantidade de cocaína e duas declarações com dados pessoais de outras possíveis vítimas. Os documentos apontavam que elas não efetuaram comprar nas segunda (3) e terça (4), e a denunciante admitiu que também entregaria uma declaração igual, junto com seu cartão.

Ele foi autuado e encaminhado para a Delegacia de Camaragibe, onde ficou à disposição da Justiça.

Com a expectativa pelo início oficial do Plano de Imunização da Covid-19 no Brasil, a Polícia Federal (PF) alerta para o golpe em que criminosos se passam por representantes do Ministério da Saúde (MS). Com a desculpa de um falso agendamento da vacina, eles clonam o WhatsApp da vítima e tentam tirar dinheiro dos contatos.

As autoridades descrevem que os estelionatários telefonam para a vítima com a promessa do agendamento do imunizante e usam o número para solicitar ao suporte do aplicativo de mensagens o código de ativação. Este é repassado via SMS, mas a vítima pensa que o número é apenas para confirmar o dia da vacina e o repassa para os criminosos. Com acesso ao código, eles clonam o aplicativo e começam a pedir dinheiro aos contatos da agenda.

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De acordo com a empresa de cibersegurança PSafe, 23 pessoas sofrem com a clonagem de suas contas de WhatsApp diariamente no Brasil. Os golpes financeiros provenientes da invasão do aplicativo atingiram, pelo menos, 8,5 milhões de brasileiros.

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A PF reforça que o Ministério da Saúde (MS) não tem a obrigação de realizar cadastro prévio, tanto no aplicativo Conecte-SUS Cidadão, quanto nos postos de saúde. A ferramenta digital apenas facilita a identificação e agiliza a aplicação do imunizante. O cadastro com CPF e Cartão do SUS pode ser realizado na hora da aplicação.

Para não cair no golpe dos falsos integrantes do Ministério da Saúde, a PF reforça que:

 A) O MS sempre liga para as pessoas do número 136 ou 00136. Se receber ligação de qualquer outro número, desligue porque é golpe;

B) O MS não está realizando nenhum agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina;

C) O MS Não pede o código para confirmação da pesquisa;

D) O MS não solicita dados pessoais ou doação em dinheiro;

Para evitar a clonagem do WhatsApp, a PF sugere:

A) Faça a ativação de confirmação em duas etapas, criando um código (PIN) com seis dígitos. No sistema IOS (Iphone) vá em Ajustes/Conta/Confirmação em duas etapas. No sistema Android (Samsung) vá em *Configurações/Conta/Confirmação em duas etapas.

B) Nunca forneça o código de ativação a ninguém sob nenhuma hipótese. Ele é um dispositivo de segurança que diz respeito apenas ao WhatsApp e só podem ser acessados pelo dono da conta e por ninguém mais;

Caso você já tenha sido vítima da clonagem:

A) Informe imediatamente as pessoas dos seus contatos, através de redes sociais que sua conta do WhatsApp foi clonada e que elas podem ser vítimas de crimes financeiros utilizando o seu nome.

B) Entre em contato com a operadora do celular e solicite a suspensão temporária da linha telefônica. Em seguida, vá até uma loja autorizada da empresa de telefonia, apresente os documentos legais do titular da conta e peça para transferirem o número da linha telefônica para um novo chip. O procedimento é feito na hora.

C) Envie um e-mail para support@whatsapp.com informando seu número no formato internacional (+55 9 0000 0000), solicitando bloquear o WhatsApp clonado; ou vá em ajustes/ajuda/fale conosco e informe o problema caso seu celular seja sistema IOS (iphone) ou configurações/ajuda/faleconosco, caso seu celular seja sistema Android (Samsung). O perfil permanecerá suspenso por 30 dias para que você consiga reativá-lo. Depois que a linha estiver ativa outra vez, reinstale o aplicativo do WhatsApp e configure a conta. *Se a sua conta não for reativada dentro de 30 dias, ela será completamente apagada dos servidores do WhatsApp e será necessário cadastrar outro número.

D) Vá até uma Delegacia de Polícia Civil mais próxima e preste um Boletim de Ocorrência a fim de que possa iniciar uma investigação policial. Os crimes para quem se apropria da conta de WhatsApp de terceiros pode ser configurado como falsidade ideológica, estelionato e furto, com penas que variam de 3 a 15 anos, além de multa.

No Reino Unido, uma mulher que alegava ter câncer no ovário conseguiu arrecadar 45 mil libras (cerca de R$ 320 mil) na internet para dar sequência ao tratamento da doença. No entanto, o que era para ser uma ação solidária de diversas pessoas de boa fé, não passou de um golpe. A Justiça conseguiu provar que a britânica Nicole Elkabbas, 42 anos, não estava doente e a condenou por fraude.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, Nicole pediu ajuda para custear uma cirurgia que teria feito nos ovários no começo de 2018 e para pagar o tratamento quimioterápico, que teria duração de seis meses a um ano. Nos tribunais, ficou comprovado que a mulher fez uma intervenção cirúrgica que não tinha relação com o dito problema de saúde e usou o dinheiro arrecadado na "vaquinha" para viajar por Barcelona, na Catalunha, e Roma, capital da Itália. De acordo com a publicação, a Promotoria afirmou que o dinheiro foi usado para "jogar, pagar dívidas antigas e financiar o modo de vida caro" da inglesa. A mulher, por sua vez, insistia que tinha câncer, mas passou a se contradizer quando citou o vício e as pendências em jogos de azar.

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Embora tenha sido condenada pelo júri, a sentença da golpista só deve ser publicada em fevereiro de 2021. No entanto, o juiz Mark Weekes confirmou que a mulher deve pegar alguns anos de cadeia.

Um homem de 47 anos, suspeito de agir como estelionatário, foi preso na cidade de Itanhaém (113 km da capital paulista). De acordo com a Polícia Civil, ele é acusado de falsificar documentos de terrenos e vender mais de 50 lotes no litoral.

A investigação dos agentes começou quando uma mulher, vítima do suposto golpista, procurou um Distrito Policial (DP) para fazer a denúncia. De acordo com a polícia, a compradora repassou R$ 24,5 mil ao suposto proprietário, mas ao consultar a Prefeitura Municipal de Itanhaém, descobriu que o lote não era do homem. Os documentos apresentados por ele eram falsos.

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Além do suspeito dos golpes, a polícia apreendeu vários documentos pertinentes a terrenos, que seriam vendidos a outros compradores. O acusado foi preso em flagrante e responderá pelo crime de estelionato.

Um gesseiro de 42 anos foi detido em flagrante pela Polícia Militar (PM), acusado de praticar golpes em uma agência bancária da cidade de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo.

De acordo com os agentes, o homem realizou saques irregulares de diversas contas destinadas ao pagamento do benefício Auxílio Emergencial. Segundo a PM, o gerente da agência percebeu a movimentação do homem nos caixas eletrônicos da agência enquanto monitorava os caixas eletrônicos e avisou o efetivo policial.

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Durante a abordagem realizada em um veículo que dirigia após sair do banco, os militares encontraram nove cartões bancários suspeitos de serem clonados, dois comprovantes de saques e a quantia de R$ 9.592 em dinheiro. O gesseiro então confessou que efetuou a retirada de maneira ilegal.

Com o flagrante, a quantia foi apreendida e devolvida ao banco. O veículo conduzido pelo acusado também foi recolhido pela polícia. O gesseiro foi indiciado e deve responder pelo crime de furto qualificado.

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