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A cantora Bruna Caram está de volta ao Recife. No dia 14 de maio, a artista vai apresentar no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, um show dedicado ao cantor e compositor Gonzaguinha. Previsto para começar às 20h, o espetáculo da paulista tem roteiro assinado por Jean Wyllys.

"Tive a oportunidade de cantar Gonzaguinha e percebi o quão pertinentes são as canções dele até hoje e como é importante que o artista se coloque, dê suas opiniões, e tente transformar o mundo com a sua arte. Acho que foi isso que me trouxe", disse Bruna.

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O público que for ao show vai se divertir ao som dos clássicos eternizados por Gonzaguinha como Sangrando, Grito de Alerta e O Que É, o Que É?. Os ingressos para o show Afeto e Luta: Bruna Caram canta Gonzaguinha estão disponíveis no site Sympla.

Serviço

Afeto e Luta: Bruna Caram canta Gonzaguinha

14 de maio | 20h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, 81, Boa Vista

Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada) - sujeito à taxa

Estreia nesta segunda-feira (25), na Globo, a novela Amor de Mãe. A trama protagonizada por Regina Casé, Adriana Esteves e Tais Araújo será embalada na abertura pela voz do cantor Gonzaguinha. Foi escolhida pela direção a canção É.

Abordando histórias fortes, o folhetim das 21h reunirá canções que prometem agitar os telespectadores. A trilha sonora nacional será composta por Ludmilla, Silva, Duda Beat, Fábio Jr., Iza, Djavan, Gal Costa, Maria Bethânia, Jão, Caetano Veloso e filhos (Moreno, Zeca e Tom Veloso), Pitty, entre outros artistas, segundo informações do site NaTelinha.

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Já no cenário internacional, as cantoras Beyoncé, Christina Aguilera, Lana Del Rey, Nina Simone, Camila Cabello e Miley Cyrus terão os seus sucessos conduzindo os personagens. O folhetim é escrito por Manuela Dias e dirigido por José Luiz Villamarim.

Formatado como musical, “Gonzaguinha: O Eterno Aprendiz” passa pelo palco do Teatro Guararapes nesta sexta-feira (23), às 21h. Com músicas ao vivo e histórias, o espetáculo retrata desde o nascimento do artista nos anos 1960, a vida durante a ditadura, os conflitos com o pai, Luiz Gonzaga, seus amores e seus anseios.

Protagonizado por Rogério Silvestre e dirigido por Breno Carvalho, o espetáculo mistura vida e obra de uma das principais vozes da música popular brasileira. A montagem conta com direção musical de Rafael Toledo e produção local de Alexandre Venâncio e Helvécio Nascimento.

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No roteiro, 16 canções assinadas pelo próprio Gonzaguinha que misturam xote, samba, baião e música romântica que foram gravadas pelos maiores nomes da nossa MPB, como Maria Bethânia, Simone, Joanna, Zizi Possi, Raimundo Fagner, Ângela Maria, Cauby Peixoto e por Wagner Tiso, que já participou algumas vezes do espetáculo. 

Os ingressos variam entre R$ 41 (meia entrada) a R$ 122, e estão à venda pelo site da Bilheteria Digital.

Serviço

Musical “Gonzaguinha: O Eterno Aprendiz”

Setxa-feira (23) | 20h

Teatro Guararapes (Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)

R$ 122 (Plateia Especial Central); R$ 102 (Plateia Alta Central); R$ 112 (Plateia Especial Lateral); R$ 92 (Plateia Alta Lateral); R$ 82 (Balcão)

Classificação 14 anos

No dia 23 de agosto, às 21h, no Teatro Guararapes, em Olinda, será realizado o musical "Gonzaguinha - O Eterno Aprendiz". Protagonizado por Rogério Silvestre e dirigido por Kleber Lincoln e Amaury Vieira, o espetáculo promete emocionar o público ao revisitar os clássicos de Gonzaguinha, morto em um acidente de trânsito em 1991.

A montagem vai passear pela história do artista, desde os problemas que teve com o pai, Luiz Gonzaga, até a consolidação no universo da música popular brasileira. No repertório, canções assinadas por Gonzaguinha e gravadas por Maria Bethânia, Zizi Possi e Simone, entre outros artistas, irão embalar a peça.

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Os ingressos para "Gonzaguinha - O Eterno Aprendiz" estão à venda no site Bilheteria Digital. O espetáculo tem produção local de Alexandre Venânvio e Helvécio Nascimento. 

Serviço

Musical "Gonzaguinha - O Eterno Aprendiz"

23 de agosto | 21h

Teatro Guararapes - Avenida Professor Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho - Olinda

Ingressos: A partir de R$ 41

Na próxima sexta-feira (9), a cantora pernambucana Felicidade Cordel, filha do cantor e compositor Nando Cordel, apresenta o show “Felicidade Cordel canta Gonzaguinha”. O espetáculo está marcado para começar às 20h30, no Teatro Barreto Júnior, localizado na rua Est. Jeremias Bastos, Pina, zona sul do Recife.

Durante a apresentação, a cantora interpretará canções como Grito de Alerta, Sangrando, Espere por mim Morena, entre outros sucessos. Gonzaguinha foi um dos parceiros de estrada do cantor Nando Cordel, de quem Felicidade diz ter recebido influências particulares para prestar a homenagem ao grande compositor.

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Felicidade Cordel, dividirá o palco, algumas vezes com o duo Luamarte e com a cantora Bia Medeiros.

Serviço

Felicidade Cordel Canta Gonzaguinha

9 de novembro, 20h30

Teatro Barreto Júnior (Pina)

Ingressos: R$ 50 + 1kg de alimento não perecível (ingresso solidário), R$100 (inteira) e R$ 50 (meia) à venda no site Eventbrite

Informações:3361.5363

Por Adnan Morais 

 

Um recente estudo realizado na Universidade de Ohio concluiu que ouvir música muda a química do cérebro ajudando o indivíduo a superar a dor. Isso acontece porque ao escutar determinadas melodias, um hormônio chamado prolactina - responsável por reduzir as dores - é produzido com mais intensidade gerando, assim, uma sensação de bem estar. Portanto, está comprovado, pelo professor responsável pela pesquisa, David Huron: ouvir música triste pode ajudar em momentos de fossa. Então, criamos esta playlist especial para te ajudar a roer com estilo e ficar melhor mais rapidamente. Pegue um lencinho e aperte o play.

Benito di Paula - Retalhos de Cetim

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Esta canção descreve uma grande desilusão em um dos momentos em que a alegria e a felicidade estão mais latentes, ainda que haja tristeza no mundo, o Carnaval. Um brincante que se preparou durante todo o ano para ver sua passista desfilando ficou a ver navios pois a moça não apareceu. Resultado, o samba aquele ano foi mesmo regado de lágrimas.


Los Hermanos - Dois Barcos

Nesta canção, Marcelo Camelo canta um misto de resignação e desilusão. Ao longo da música o poeta até acredita que irá se acostumar com a dor e o abandono mas, ao chegar ao fim, ele já não tem mais certeza de muita coisa e se pergunta: "E agora, o amanhã, cadê?". Muita desesperança mesmo.


Legião Urbana - Mil Pedaços

Os últimos discos da Legião Urbana foram recheados de músicas tristes. Não é de se espantar, o líder da banda, Renato Russo, não teve momentos fáceis antes de sua morte, no ano de 1996. Em Mil Pedaços, ele lamenta o abandono de alguém muito próximo garantindo que vai se acostumar com aquela dor e, inclusive, pede para que este alguém não volte mais porque está, realmente, quebrado em mil pedaços.


Arnaldo Antunes - Quarto de dormir

Aqui, o letrista narra uma noite de profunda solidão. Nem tão profunda, talvez, pois as lembranças da pessoa amada o acompanham a todo instante. A música é escrita e cantada por Arnaldo Antunes mas também tem uma versão bastante comovida interpretada pelo cantor Marcelo Jeneci.


Sandy - Me espera

Aqui temos uma canção de esperança em um amor que ainda pode vir a ser. Mas a melodia e interpretações de Sandy, acompanhada pelo cantor Tiago Iorc, tornam a música bastante comovente. Para aqueles momentos em que a esperança teima em permanecer.


Marisa Monte - O que me importa

A tristeza desta canção é tamanha que em seu último verso decreta o próprio fim da vida. Mais uma de desilusão amorosa, porém, uma tão intensa que nada mais no planeta parece ser capaz de curar tamanha dor.


Tim Maia - Eu amo você

 Tim Maia era mesmo um especialista em músicas de fossa. Em Eu amo você, ele lamenta um amor impossível. A interpretação sofrida do cantor é um ponto a mais nesta canção.


Caetano Veloso - Pra te lembrar

Aqui temos o sofrimento de alguém desesperado em esquecer um amor que não deu certo. A dificuldade é sempre esbarrar na pessoa em questão. Recentemente, uma regravação na voz de luiza Possi conseguiu deixar a canção ainda mais triste.


Gram - Você pode ir na janela

É fato. As desilusões amorosas sempre rendem as melhores músicas, e mais tristes, também. O Gram fez muito sucesso com Você pode ir na janela, que conta a triste história de um gatinho que esgotou seis vidas para viver apenas uma ao lado da gatinha amada. Porém, o apaixonado foi surpreendido por um pato! O final de histórias como esta pode ser bem trágico.


Cartola - O mundo é um moinho

Uma bela e triste lição de vida. O poeta canta a desventura de alguém que mal começou a viver e já pensa em desistir. Um clássico da música brasileira; já foi cantada por nomes como Cazuza, Ney Matogrosso e Beth Carvalho.


Gonzaguinha - Sangrando

Mais uma lição de vida de um poeta que não cabe mais em si. Gonzaguinha, nesta canção, quer extravasar todo o peso guardado dentro de si. "QUando eu abrir minha garganta, essa força tanta, tudo que você ouvir, esteja certa estarei vivendo". Uma bela canção triste.


MPB4 - Amigo é pra essas coisas

O encontro de dois amigos em um bar, eternizado na versão do grupo MPB4, é um clássico da lamentação. O diálogo da canção composta por Aldir Blanc e Silvio da Silva é tão triste que tem versos como "-Deus é bom / -Mas não foi bom pra mim".


Tom Jobim - Insensatez

Mais uma de desilusão e, pior, arrependimento. “Ah, insensatez, que você fez? Coração mais sem cuidado”. Porém, aqui temos um sofrimento inverso, aquele que causou a dor é quem sofre. Tem belas versões nas vozes de Nara Leão e Fernanda Takai.


Com o fim do ano chegam também promessas, balanços, e aquela velha reflexão sobre o que foi realizado no ano que passou. Quanto a isso, algumas pessoas terminam satisfeitas, outras arrependidas, mas todas vêem o novo ano que está por vir como uma chance de recomeçar e fazer tudo melhor. Para inspirar ainda mais a energia positiva e começar 2018 com o pé direito, o LeiaJá preparou uma lista com músicas brasileiras alegres e motivadoras:

1.       Celebrar – Jammil

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A letra busca incentivar as pessoas a verem o lado bom da vida, e curti-la como se não houvesse amanhã:

“Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar

Cante bem alto embaixo do chuveiro

Se olhe no espelho, se ache legal

Quer saber? A vida é carnaval!”

2.       Tempos Modernos – Jota Quest  

Os versos da canção originalmente cantada por Lulu Santos fala das expectativas positivas para o futuro, e, assim como ‘Celebrar’, também incentiva a viver ao máximo e se permitir:

“Hoje o tempo voa, amor

Escorre pelas mãos

Mesmo sem se sentir

Não há tempo que volte, amor

Vamos viver tudo que há pra viver

Vamos nos permitir”

3.        Tempo De Alegria – Ivete Sangalo

Ninguém melhor do que a baiana para cantar sobre alegria e os sentimentos bons que devem sempre estar presente nessa época do ano:

“É amor

Felicidade transbordando em mim

Tem tanto tempo nossa união

Chegou o dia que o meu coração

Tá daquele jeito”

4.       Anjos (Pra Quem Tem Fé) – O Rappa

Na música é ressaltado que nem sempre tudo são flores, mas devemos ter fé e aproveitar a vida:

“Te mostro um trecho, uma passagem de um livro antigo

Pra te provar e mostrar que a vida é linda

Dura, sofrida, carente em qualquer continente

Mas boa de se viver em qualquer lugar, é”

5.       Dias de Luta, Dias de Glória – Charlie Brown Jr.

A canção ressalta que apesar da luta diária, a glória também chega, mesmo que nas pequenas conquistas:

“A vida me ensinou a nunca desistir

Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir

Podem me tirar tudo que tenho

Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo”

6.       O que é, o que é (Viver e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz) – Gonzaguinha

É verdade que a vida poderia ser melhor, mas ela não deixa de ser bela, como cantou Gonzaguinha nesta canção de 1982:

“Viver

E não ter a vergonha

De ser feliz

Cantar e cantar e cantar

A beleza de ser

Um eterno aprendiz”

7.       Descobridor dos Sete Mares – Tim Maia

A canção de Tim Maia exala alto astral e fala também sobre explorar novos ares (ou, nesse caso, mares) e se entregar a novas aventuras:

“Pois bem, cheguei

Quero ficar bem à vontade

Na verdade eu sou assim

Descobridor dos sete mares

Navegar eu quero”

8.       País Tropical – Jorge Ben Jor

A música é quase um hino não-oficial do país, e enfatiza a alegria que é ser brasileiro e poder ficar feliz até com as coisas mais banais do dia a dia:

“Sou um menino de mentalidade mediana

(Pois é) mas assim mesmo sou feliz da vida

Pois eu não devo nada a ninguém

(Pois é) pois eu sou feliz

Muito feliz comigo mesmo”

9.       Vou Deixar – Skank

A letra fala em viver a vida sem um roteiro e sobre se deixar levar, sem muitas preocupações ou neuras, apenas vivendo:

“Vou deixar a vida me levar

Pra onde ela quiser

Seguir a direção

De uma estrela qualquer

É, não quero hora pra voltar, não

Conheço bem a solidão, me solta

E deixa a sorte me buscar”

10.   Pra que chorar – Mart’nália

Mart’nália canta o lado bom das coisas, e lembra que, apesar de tudo, não há pra que chorar, pois há sempre algo de positivo ao redor:

“Pra que chorar

Se o sol já vai raiar

E o dia vai amanhecer

Pra que sofrer

Se a lua vai nascer

É só o sol se pôr”

11.   Amanhã – Guilherme Arantes

Com a virada de ano e um novo amanhã, há sempre a oportunidade de recomeço e tudo pode melhorar, como lembra Guilherme Arantes:

“Amanhã!

Está toda a esperança

Por menor que pareça

Existe e é pra vicejar”

A genialidade do cantor e compositor Gonzaguinha serão exaltadas na capital de Pernambuco. O artista, que foi consagrado pelas suas letras densas e canções dramáticas e envolventes, será homenageado no espetáculo 'Gonzaguinha, tudo outra vez', que será apresentado em temporada de três dias, na Caixa Cultural Recife.

Quem vai comandar o espetáculo é o multi-instrumentista Fábio Luna, que promete apresentar parte expressiva da obra deixada por Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, falecido em 1991, em um acidente de carro. Acompanhado pelo pianista e sanfoneiro Marcelo Caldi, o cantor Neil Carlos e o baterista Fabiano Salek, Fábio vai contar também com a participação de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.

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Para Fábio Luna, a homenagem vai além de uma exaltação a Gonzaguinha. O artista, que conheceu as músicas de Luiz Gonzaga Júnior através das rádios, confidenciou, em conversa por telefone com o LeiaJá, que a admiração pelo cantor e compositor vem de longe: “Lembro que tive o prazer de conhecer Gonzaguinha dentro de casa e nas rádios quando eu ia buscar meus irmãos no colégio com minha mãe, dentro do carro”.

Foi a partir desse primeiro contato que começou a admiração de Fábio pelo artista, que posteriormente se tornaria uma de suas referências musicais, principalmente após o musicista assistir um espetáculo sobre Gonzaguinha. “Depois que conheci um pouco de história, comecei a estudar sobre ele e não parei mais. Tenho a convicção que Gonzaguinha é um artista que foi completo e que conseguiu representar com plenitude a Música Popular Brasileira”, considera.

Trazer o espetáculo para a capital pernambucana tem um significado especial para Fábio. O multiartista, que já atuou com Sivuca e Dominguinhos, conta que se apresentar na terra de grandes referências é uma honra e responsabilidade grandiosa. “Aprendi muito com todos eles. Gonzaguinha pela grandiosidade das obras, composições e arranjos geniais, Sivuca e Dominguinhos pela simplicidade de compartilhar histórias e conhecimento únicos. E trazer uma homenagem para o Nordeste, que é um local que me apresentou pessoas incríveis, é muito especial”, conta.

Fábio promete emocionar o público. “Quem conheceu e até quem não teve acesso a todas as obras de Gonzaguinha vai se emocionar com a apresentação, que traz várias canções dele. Vamos fazer de tudo para ser o mais fiel possível aos seus sucessos”, diz Luna, que ainda acrescenta que um dos pontos mais altos do show será a participação especial de Daniel Gonzaga.

“Meu grande amigo e parceiro, Daniel vai entrar no segundo momento do espetáculo, com relatos emocionantes sobre a construção das músicas feitas pelo pai. Além é claro de interpretar algumas melodias”, conclui. Em entrevista ao LeiaJá, Daniel Gonzaga adiantou poucas informações sobre a apresentação, para preservar a surpresa, mas reforçou que o show será marcado por recordações e revelações sobre a criação e a historia de algumas composições.

“Eu entro mais no final da homenagem. Será um show muito delicado e está nas mãos de um grande musicista, que passa pelo erudito e detém um conhecimento musical incrível. O encontro vai ser um grande momento com os amigos que tenho há tanto tempo e estou há anos sem ver”, conta Daniel, que é também cantor.

A tunrnê no Recife será realizada de 23 a 25 de março, na Caixa Cultural. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e estarão à venda a partir das 10h do dia 22 de março, exclusivamente na bilheteria do espaço.

Serviço

'Gonzaguinha, tudo outra vez'

23 a 25 de março de 2017

CAIXA Cultural Recife - av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE

(81) 3425-1915 

O Brasil lembra no dia 2 de agosto um dos maiores músicos das história dos país. Luiz Gonzaga foi muito mais do que um artista. Ele é o maior expoente da cultura nordestina durante o século XX.

Vítima de uma parada cardiorrespiratória, Seu Lua faleceu no dia 2 de agosto de 1989. Enterrado em Exu a pedidos de Gonzaguinha, seu filho, Luiz Gonzaga deixou um legado com mais de quinhentas faixas gravadas e até hoje, vinte e quatro anos depois de sua morte, figura como um dos principais nomes da música brasileira.

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Natural de Exu, município do Sertão pernambucano, Luiz Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912 na Fazenda Caiçara. Filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, o garoto herdou o talento musical do pai e, aos oito anos, já subia - contra a vontade da mãe - ao palco pela primeira vez. O primeiro cachê foi de vinte mil réis e já amoleceu o coração da mãe, que mudou de ideia e passou a apoiar a vida artista do rebento.

Confira o especial O Inventor do Nordeste, produzido pelo Portal LeiaJá em homenagem ao Rei do Baião.

Aos 16 anos o jovem já era conhecido como Luiz de Januário por toda a região do sertão do Araripe. Em 1926 ele passou a se apresentar profissionalmente, até que, depois de uma desilusão amorosa, se muda para o Ceará e ingressa no exército. Após sua experiência militar, ele decidiu seguir o seu sonho e partiu para São Paulo, onde começou a se apresentar em programas de calouros do rádio, já nos anos 1940.

Sua primeira gravação profissional aconteceu em 5 de março de 1941, pela gravadora Victor. Poucos dias depois, ele já assina contrato com o label para lançar dois discos de 78 rotações. Só em 1947 o cantor gravaria um de seus maiores hinos, a canção Asa Branca. Terceira parceria de Gonzaga com Humberto Teixeira, a faixa logo se tornou um sucesso de execuções e alçou seu intérprete ao estrelato.

Durante a década de 1960 ele passou por um período de ostracismo, voltando à mídia graças a um boato gerado pelo apresentador Carlos Imperial, que afirmou que os Beatles desejavam gravar uma versão de Asa Branca. Bem humorado, Gonzaga passou anos afirmando que os cabeludos de Liverpool ficaram encantados com a canção.

Já na década de 1980, cantou para o Papa João Paulo II depois de ser assediado por uma multidão de fãs que esperavam vê-lo junto ao sumo pontífice. Fãs que sempre foram atendidos pelo primeiro astro pop brasileiro. 

Ainda em cartaz em algumas cidades brasileiras, o longa Gonzaga – De Pai para Filho estreian nesta terça (15) na TV Globo, às 23h30, e vai até sexta (18). Seguindo os passos de Xingu, o filme será dividido em quatro partes com intercaladas de passagens feitas especialmente para a TV.

O longa retrata a relação do pain Luiz Gonzagan com o seu filho, Gonzaguinha, em meio a turbulência da carreira dos dois.

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